A ausência de algumas pessoas dói bem menos do que a permanência delas em nossas vidas

A ausência de algumas pessoas dói bem menos do que a permanência delas em nossas vidas

Talvez poucas pessoas nessa vida consigam aprender a esperar. Na maioria das vezes, espera e desespero se tornam sinônimos. Aguardar a passagem do tempo é dificílimo, em todos os setores de nossa vida. E daí a ansiedade aumenta e acabamos por atropelar o andamento das coisas, que deveria ser natural.

Hoje, principalmente, com a rapidez que a tecnologia imprime em diversos aspectos do cotidiano, aprender a esperar é uma tarefa hercúlea. Não precisamos mais esperar fotos serem reveladas, não temos que aguardar o carteiro para receber mensagens, as notícias são transmitidas ao vivo e em cores, descongelamos as comidas em minutos, as músicas podem ser baixadas, virtualmente, assim que lançadas.

A pressa é parte da vida de todos, enquanto as tarefas se acumulam, por mais que a gente corra. É uma tarefa atrás da outra e o relógio não dá mais conta de todo o tempo de que precisamos. O ser humano já tem a tendência a querer o prazer imediato e, no contexto atual, isso só faz potencializar. Infelizmente, alguns prazeres demandam tempo e essa é uma das lições mais difíceis de se aprender.

Há um experimento com crianças, em que são colocados dois doces em frente a elas: um menor e outro bem maior. Para escolher o maior, elas teriam que esperar alguns minutos, já o menor elas poderiam comer de imediato. Pois todas elas escolhem comer o menor, para o prazer vir logo. E todos crescemos com essa ânsia pelo agora, mesmo que o prazer futuro seja bem melhor.

Por isso é que também acabamos por manter em nossas vidas muita coisa e muitas pessoas que não nos trazem benefício algum, em razão do medo de não conseguir ficar sem aquilo tudo. No fundo, a gente sabe que precisa se desvencilhar do que emperra nossas vidas, a gente sabe que o tempo vai nos acalmar e nos trazer serenidade, mas a gente não quer aguardar o tempo necessário de sofrimento, até ele cessar. Tudo passa, mas não de imediato, e isso assusta.

É preciso ter a consciência de que a ausência de certas pessoas vai machucar, mas bem menos do que a presença delas em nossas vidas. É assim com pessoas, é assim com sentimentos, com lembranças, com lugares. Desapegar-se do que faz mal parece simples, mas não é, simplesmente porque a gente se apega até ao que machuca. Discernir entre o que fica e o que sai de nossas vidas é essencial, para que possamos sofrer com hora marcada e depois ficar livre disso.

Duro é sofrer a vida toda por temer o sofrimento do recomeço. Duro é negligenciar a si mesmo as oportunidades de escrever uma nova história. Duro é paralisar no desconforto. Não seja essa pessoa.

Foto de Cleyton Ewerton no Pexels

‘Minha Mãe É uma Peça 3’ ultrapassa ‘Star Wars’ nas bilheterias

‘Minha Mãe É uma Peça 3’ ultrapassa ‘Star Wars’ nas bilheterias

O cômico longa metragem foi estreado no dia 26 de dezembro de 2019, e, até então levou mais de dois milhões de pessoas aos cinemas. Só na primeira semana em cartaz, a comédia nacional Minha Mãe É uma Peça 3 garantiu nada menos que 1,8 milhão de espectadores aos cinemas brasileiros, somando 30,7 milhões de reais em bilheteria.

A comédia, dirigida por Susana Garcia e estrelada por Paulo Gustavo foi estreada em 1.456 salas de cinema pelo Brasil. O longa ficou no topo do ranking de filmes mais vistos no país entre quinta-feira, 26, e domingo, 29, derrubando a superprodução Star Wars: A Ascensão Skywalker que foi visto no mesmo período por 493.000 espectadores, somando ao todo, em suas duas semanas em cartaz, 1,9 milhão em público.

Assim como a terceira parte dessa história contagiante, os dois primeiros filmes da franquia Minha Mãe é uma Peça também fizeram sucesso durante seus lançamentos. O primeiro filme foi lançado em 2013 e teve público de mais de 410 mil pessoas no primeiro fim de semana. Já o “Minha Mãe é uma Peça 2”, lançado em 2016, bateu o recorde de maior bilheteria entre os filmes nacionais do ano e teve a maior renda do cinema brasileiro com R$ 124.258.727.

A divertida e cativante história da franquia é baseada no espetáculo de teatro -com o mesmo nome- que foi criado e estrelado por Paulo Gustavo, o intérprete de Dona Hermínia (a mãe). Durante seu tempo em cartaz, a peça também levou muitas pessoas aos teatros e foi aí que a história passou a ser um sucesso nacional.

Inspirado por sua própria mãe, o ator Paulo Gustavo não falha em performar uma mãe preocupada e neurótica, que preza sempre pela proteção de seus filhos. No “Minha Mãe é uma Peça 3”, essa família surge com mais novidades que provavelmente vão deixar Dona Hermínia nervosa novamente.

 

Com informações de Estadão

Filhote de urso não para de abraçar o homem que o salvou de incêndio no bosque (VÍDEO)

Filhote de urso não para de abraçar o homem que o salvou de incêndio no bosque (VÍDEO)

O ano de 2019 foi especialmente difícil para o meio ambiente. Só no Brasil teve o vazamento de petróleo no mar do Nordeste, causando uma mancha de 200 quilômetros de extensão no oceano, além da Amazônia sendo atingida por graves incêndios que destruíram ecossistemas inteiros. E não foi só por aqui. Incêndios também foram um problema na Austrália, onde as chamas vitimaram centenas de animais e fizeram outros tantos perderem seu habitat. Perto de Sydney, mais de 400.000 acres de terra foram queimados, deixando uma devastação terrível.

contioutra.com - Filhote de urso não para de abraçar o homem que o salvou de incêndio no bosque (VÍDEO)

E foi justamente nesse cenário sombrio que alguns heróis se revelaram. Muitas pessoas se arriscaram para salvar os animais indefesos. E esse é o caso do homem que pôs a própria vida em risco para para libertar um filhote de urso das chamas na floresta. Após o resgate, o jovem (que ainda não foi identificado) foi literalmente perseguido e abraçado pelo pequeno animal. Alguém registrou a cena comovente em um vídeo que foi compartilhado nas redes sociais e rapidamente viralizou.


O fato foi compartilhado no Twitter por uma influencer chamada Susanta Nanda. Pouco se sabe sobre o local em que o vídeo foi gravado, mas ainda é uma cena que nos envia uma mensagem muito importante.

O empenho e os esforços para a conservação e o cuidado da vida selvagem serão sempre necessários. Pudera que nenhum outro animal sofresse por causa das ações descontroladas do homem.

image: Youtube / aymen majeed

Redação CONTI outra. Com informações de Olha que vídeo

Moça, chega de correr atrás da ovelha perdida!

Moça, chega de correr atrás da ovelha perdida!

Existe tanta gente interessante a sua volta, mas parece que você cisma com aquela pessoa que tem um luminoso PROBLEMA estampado na testa. Na sua frente você vê uma imensidão de verde por onde poderia caminhar em paz ao lado de um rebanho lindo de ovelhas bondosas, mas você cisma em correr, afoita, atrás da ovelha rebelde.

As ovelhas brancas estão ali, acenando para você com as melhores intenções, com o amor mais sincero, mas você quer o êxtase de recuperar o que parece irremediavelmente perdido.

As ovelhas brancas estão ao seu lado como anjos na Terra, mas para você a companhia delas parece monótona. Você precisa sentir a excitação de ter perto de si o que quer se distanciar com desespero.

Um bom pastor vai atrás da ovelha rebelde até certo ponto e só depois de assegurar que as outras ovelhas estão seguras. O bom pastor sabe até onde ir para não se perder de si. Ele sabe que há um limite para perseguir o que não deseja voltar.

O bom pastor não se perde atrás do que não está nem aí para ele. Mas você perde a cabeça por quem não tem noção alguma de amor e sai correndo atrás da ovelha que não quer fazer parte de algo maior.

Repara, as ovelhas brancas da sua vida foram largadas ao léu e você está agora perdida numa imensidão de incertezas, sem saber direito o que fazer.

Ei, resgata seu cajado. Apruma seu corpo. Volta para sua verdade. Um dia se a ovelha rebelde quiser ela retorna e quem sabe as coisas possam ser diferentes, mas você não vai se perder correndo atrás dela. Você vai voltar para si e ser a dona da sua história. Vai fazer seu próprio caminho com planejamento, tempo e cuidado e vai reencontrar aqueles que enxergam e aceitam você do jeito que é.

Volta para as pessoas que com a simples presença carinhosa te fazem entender o seu valor. Esquece essa alegria efêmera de quem acha moeda na rua. De quem resgata o que quer se perder. Esquece essa alegria efêmera de quem vai longe atrás do que não vale a pena e quando cai em si percebe que tem um longo caminho para voltar.

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Acompanhe a autora Vanelli Doratioto em Alcova Moderna

Morador de rua é hospitalizado e seus 4 cachorros ficam esperando na porta

Morador de rua é hospitalizado e seus 4 cachorros ficam esperando na porta

Não existe amor mais sincero e desinteressado do que aquele entre uma pessoa em situação de rua e seus cães. Ambos à margem da sociedade e expostos a todas as provações, eles se unem para uma bonita troca de afeto.

Mais uma prova de que esse amor existe é a história de César, que vive nas ruas da cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina, e adotou como parceiros quatro cães abandonados. A ligação entre eles é tão forte que quando o homem foi parar no hospital, seus leais amigos de quatro patas se puseram plantados na porta da Instituição, esperando ansiosamente pelo retorno dele. Tem amor mais lindo, gente?!

O caso aconteceu em uma madrugada de domingo, perto das 3 horas da manhã. Cesar foi ao Hospital Regional Alto Vale em Rio do Sul-SC para buscar ajuda e tratamento para uma condição de saúde que estava enfrentando. Os médicos, então, começaram a fazer perguntas para compreender melhor o histórico médico e estado atual de Cesar, antes de prosseguirem com o tratamento. Com todos os esses procedimentos, a conversa não foi rápida e ele acabou ficando no hospital por algum tempo.

Ao longo de todo esse tempo, ele não esteve sozinho. A enfermeira Cris Mamprim notou que haviam quatro cãezinhos esperando por Cesar do lado de fora do hospital, e não saíram dali até que seu amigo estivesse totalmente pronto para ir embora.

Cris ficou tão emocionada com a situação que fez uma publicação em seu perfil no Facebook, que rapidamente alcançou pessoas de todas as partes.

Cesar pode não ter muita coisa, mas tem amigos fiéis que nunca sairiam do seu lado, e isso já o torna grandemente abençoado!

Banda de rock formada por meninas muçulmanas faz sucesso na Indonésia

Banda de rock formada por meninas muçulmanas faz sucesso na Indonésia

Essas três alunas muçulmanas podem não parecer os membros típicos de uma banda de heavy metal – mas é exatamente por isso que continuam dominando os palcos por toda a Indonésia.

Firdda Kurnia, Eusi Siti Aisyah e Widi Rahmawati cresceram como filhas de agricultores pobres na zona rural de Java Ocidental, uma região conservadora do país. Antes de assistir a uma aula de música em 2014, as meninas nunca tinham ouvido falar de heavy metal.

Quando seu professor do ensino médio, Ahba Erza, tocou “Toxicity”, do System of a Down, eles imediatamente ficaram viciadas em heavy metal. “Eu me encontrei no metal”, diz Kurnia, 17 anos.

O professor Erza, que agora é agente da banda, ensinou as meninas a tocar instrumentos. As jovens então formaram uma banda no mesmo ano e se apelidaram de Voice of Baceprot, que se traduz em “barulhento” em sua língua tradicional sudanesa.

A música da banda é inspirada em lendas do metal, como Slipknot, Lamb of God e Rage Against The Machine. À medida que a popularidade da banda cresce, a Voice of Baceprot está rapidamente se tornando parte de uma próspera cena underground do metal na Indonésia, que tem entre seus fãs o presidente da Indonésia, Joko Widodo, que é conhecido por ser um metaleiro confesso.

Kurnia diz que ela e as demais integrantes da banda recebem telefonemas e mensagens o tempo todo pedindo para que elas pararem de tocar, e que eles são frequentemente intimidadas nas mídias sociais.

“Eles dizem que minha música é proibida para as pessoas da minha religião”, diz Kurnia, cujos pais a proibiram de tocar no começo. À medida que a popularidade da banda crescia, entretanto, seus pais passaram a se orgulhar e começaram a apoiá-la.

Kurnia diz que está muito orgulhosa e determinada a ser uma inspiração para outras mulheres.

“Sou uma musicista diferente porque sou mulher e toco metal, mas estou usando hijab”, diz ela. “Hijab é minha identidade, ok?”

As garotas sabem no que elas se meteram, diz Ezra. “Elas têm muitos sonhos e precisam realizá-los. Mas também precisam enfrentar as consequências”.

Felizmente, a Voice of Baceprot tem apoiadores na cena musical da Indonésia. Giring Ganesha, vocalista da banda pop indonésia Nidji, é um deles. Ele conheceu a Voice of Baceprot nos bastidores de um programa de televisão. Ganesha descreve o desempenho da banda como “de cair o queixo”.

 

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Hei bapak! Ibu pertiwi saat ini sedang kacau. Gaduh diperebutkan berbagai macam model orang. Hei bapak! Sepertinya ibu pertiwi makin sakit menyaksikan anak-anaknya saling hina menebar kebencian. Tak lagi terlihat ada kasih sayang seperti yang sering dikisahkan nenek dari moyang kami dulu. Hail bapak! Tapi maaf, kami tak tertarik ikut gaduh. Kami lebih ingin merawat ingatan. Mengingat bagaimana dulu ibu pertiwi pernah amat terluka kehilangan sebagian anak-anaknya. Mereka para pemberani yang jadi tumbal para pengecut. Mereka yang dipaksa hilang dengan dalih keamanan negara. Maaf bapak! Karena kemerdekaan juga adalah pilihan, maka kami lebih memilih menjadi bagiannya daripada kaummu yg lebih memilih perang sebagai jalan penyelesaian. • • ? : @kaphac32 @widivob @sittiivob @abaherza @peyfirddavob #vob #voiceofbaceprot #melawanlupa #lawan #merdeka #hijabermetal #musicwolrd #metalmusic #metalmusician #metallica #hijab #karyaanakbangsa

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Ganesha diz que três garotas de fora da cidade têm tanto talento e habilidade, diz Ganesha, e fica feliz em vê-las se apresentando.

 

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from Garut, for the World? @sittiivob @widivob @peyfirddavob @abaherza #Repost from @shethority with @regram.app … Hailing from Garut, a conservative village in West Java, @voiceofbaceprot three members — singer and guitarist Firdda Kurnia, 17, bassist Nidi Rahmawati, 16, and drummer Euis Siti Aisyah, 17 — had never even heard of metal music nor played any instruments before 2014. That year, while perusing their music teacher’s laptop, they serendipitously stumbled upon a trove of metal music. There was an instant connection. “We fell in love when we first heard metal music,” Kurnia said in an interview. “For us, metal is media to show our critical voices. Metal music matches with the determination in our souls.” Fixated on mastering this newfound passion, the girls began practicing every day after school for hours with guidance from their music teacher. Soon they were performing locally, playing complex riffs and rhythms on par with people with years of experience.” #SundayMotivation #DoWhatYouLove #VOB #Shethority

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“Elas estão abraçando o rock”, diz ele. “Elas mostram que ‘OK, minha religião é muçulmana, essa é a minha identidade’, mas que também podem abraçar a música, abraçar o rock e se divertir com isso”, diz Ganesha.

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Redação CONTI outra. Com informações de https://www.goodnewsnetwork.org/

Casal adota 88 crianças com deficiência abandonadas pelos pais biológicos

Casal adota 88 crianças com deficiência abandonadas pelos pais biológicos

Mike e Camille Gerardi são um casal amoroso que adotou 88 filhos. Ele é pediatra, ela é enfermeira e eles se conheceram em 1973, no Hospital Infantil de Miami, na Flórida, EUA.

Em todos esses anos, o casal viu muitos pais abandonarem no hospital filhos que nasceram com alguma doença ou com algum tipo de deficiência.

Preocupados com o destino dessas crianças, Mike e Camille decidiram adotá-las. “Quando Mike me pediu em casamento, eu disse a ele que queria criar um lar para essas crianças e ele disse: ‘Quero seguir o seu sonho'”, disse Camille à CNN.

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A primeira adoção ocorreu em 1986. A partir de então, Mike e Camille receberam 17 crianças com diagnóstico de síndrome de Down, síndrome de Zellwegger, com deformações no crânio, autismo, deficiências no desenvolvimento, lesões e outras deficiências.

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Infelizmente, muitos deles tiveram doenças terminais. “As crianças que chegaram estavam doentes ou tiveram problemas de nascimento e infelizmente faleceram. Mas muitos deles sobreviveram.

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Através de sua fundação Sonho Possível, o casal ajuda outras crianças com deficiência e suas famílias. Até 2016, Mike e Camille já haviam adotado ou se tornado guardiões de 88 crianças, das quais 31 sobreviveram. Mike faleceu no ano passado, aos 73 anos, depois de ser diagnosticado com um câncer agressivo. Camille, porém, permanece firme e forte em sua missão. Em sua casa, na Geórgia, ainda vivem 20 crianças. Os demais já são adultos, trabalham e constituíram suas famílias.

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Graças a este casal com um coração enorme, dezenas de crianças conseguiram encontrar uma casa com carinho e muito amor.

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation

Boa notícia: a coragem pode mudar o curso da vida. Má notícia: o medo também!

Boa notícia: a coragem pode mudar o curso da vida.  Má notícia: o medo também!

A vida exige coragem. Já sabemos disso. O problema é que diante de uma situação conflituosa ou de experiências ruins algumas pessoas deixam o medo prevalecer e perdem a oportunidade de serem realmente felizes.

Os términos dos relacionamentos são mestres em tirar a coragem de pessoas incríveis. Tudo porque envolve dor, saudade e insegurança e, para não sentirem os mesmos sintomas em uma nova relação, as pessoas se fecham para o mundo.

O que as pessoas não entenderam ainda é que o medo é um dos sentimentos mais perigosos que existe, pois é o gerador de atitudes extremas que aparecem na forma de violência, agressividade, controle, ciúme, frieza, rejeição e desprezo.

Quando o medo se instaura temos dois extremos: de um lado a pessoa que não quer mais amar e se coloca uma barreira em seus sentimentos e do outro a pessoa que tem como escudo o vitimismo (aquela que deixa a carência exposta e na ânsia de ser aceito pelo parceiro coloca-se em segundo plano nas relações acreditando que “qualquer relacionamento serve”).

Para que isso não aconteça precisamos perder o medo de amar só porque uma relação não deu certo. Finais de relacionamentos são doloridos, mas são normais. Não dá para entrar em um ciclo de culpa e medo e desacreditar no amor só porque o relacionamento idealizado acabou.

Claro que todo fim de relacionamento é ruim. Mesmo que não envolva sentimentos, sempre fica aquele pensamento de “e se eu fizesse isso, tentasse aquilo…”, mas a verdade é que depois que tudo passa conseguimos ver que o término era necessário e que a vida continua depois dele.

Sabe de uma coisa? Não deixe o medo prevalecer. O mundo está cheio de pessoas incríveis e dispostas a fazerem as relações darem certo. Basta apenas termos percepção e vontade para encontrá-las.

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Photo by Ana Bregantin from Pexels

Água de esgoto é usada para cultivar 500 acres de floresta no meio do deserto egípcio

Água de esgoto é usada para cultivar 500 acres de floresta no meio do deserto egípcio

A desertificação de áreas que um dia já foram verdes é um processo que causou muita preocupação na última década – e é um grande problema para o antigo Egito, onde 96% da massa terrestre é deserta.

Então como é possível encontrar, justamente no Egito, a oeste do Canal de Suez, abundantes florestas de eucalipto, teca e mogno, cercadas pela areia alaranjada e o céu azul do Saara? A resposta é: Usando água de esgoto!

A floresta de Serapium é a mais próspera das 36 áreas de terra do Egito que compõem um ambicioso programa de combate à desertificação, criando florestas comerciais gerenciadas de forma sustentável, alimentadas inteiramente por águas residuais.

A floresta de 800 quilômetros fica a uma curta distância da populosa cidade egípcia de Ismailia, habitada por 400.000 pessoas, que produzem milhões de toneladas de esgoto e água de esgoto todos os anos.

Dirigida uma dúzia de quilômetros até o local de Serapium, a água do esgoto chega em enormes cubas subterrâneas povoadas por microorganismos, onde o oxigênio é alimentado para acelerar o processo de purificação bacteriana. Um sistema de tubulações deposita as águas residuais por toda a floresta.

Como as águas residuais humanas ainda são ricas em nitrogênio e fósforo, mesmo após o tratamento, é efetivamente uma fórmula MiracleGro fornecida gratuitamente pelos cidadãos de Ismailia.

Os esforços recentes de cientistas egípcios produziram muitas pesquisas sugerindo que o potencial de águas residuais para a florestação no país poderia transformar 1,6 milhão de acres de deserto em florestas comerciais que são aráveis e economicamente viáveis.

Não seria incrível se a técnica pudesse ser copiada para devolver vida ao solo árido de algumas regiões brasileiras?

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Redação CONTI outra. Com informações de goodnewsnetwork

Imagem de capa: Pexels

Conversa franca sobre o fim do ano…

Conversa franca sobre o fim do ano…

Morre um ano, morremos nele dezenas de vezes, nesse vaivém esquisito com as coisas que vem de fora e mexem aqui dentro. Brigamos com o relógio, com a claridade da vida e com a escuridão da noite, desabamos diante do descontrole das coisas que desobedecem os caminhos traçados.

Fechados de corpo e alma, andaremos, mil lágrimas por dentro, ignorando as mãos do homem que mexe nos canteiros das ruas que nos esperam, numa insistência amorosa em manter o que nossos olhos não percebem, esperaremos mais, aguardaremos ruas com o destino que havíamos escolhido como destino.

Entraremos em uma padaria qualquer, sem percebermos que, teimosamente, pessoas amanhecem, indiferentes aos desastres que aconteceram em nossas cozinhas, teimosamente, acreditam na continuidade dos nossos cafés matinais.

Passaremos pelo quarto, ignorando o cheiro da roupa limpa, macia e confortável, ignorando quantos braços podem ter uma cama confortável em nossas noites de cansaço.

Seguiremos esperando mais e mais, porque mudaram a decoração da nossa sala interna sem autorização, nessa mistura de dor e raiva, fecharemos os olhos para o que sobra, sofreremos, também, pelo trânsito parado, pela chuva que não deu conta de cobrir nossos pés, pelas árvores que estão em seu outono e derrubam folhas em nosso quintal.

Após desabarmos centenas de vezes no silêncio do banho, com todo o direito que nos cabe, renasceremos, maiores e melhores, dando colo para quem fomos e oferecendo abraços para as passagens estreitas que fecharam nossos olhos.

Renascendo, entenderemos a reza daquela senhora, que acredita nas mudanças apesar dos pesares, sorriremos para o cara que cuida dos canteiros, sentiremos o cheiro do pão que sempre amanhece. Renascendo, acreditaremos no tempo das esperas e em nossa capacidade de seguir, aboliremos os relógios nos tempos de dor, apanharemos uma flor caída das árvores outonais, arrumaremos um copo com água que a conforte em seus desabamentos, abriremos a janela da cozinha e faremos um café, seguindo, na simplicidade de quem entende o descontrole, os desvios e atalhos, a morte que traz a vida.

Convidaremos nossas velhas conhecidas, conhecedoras dos caminhos e descaminhos da vida, falaremos sobre o frio dos dias difíceis e o calor dos recomeços, acreditaremos na morte que leva alguém de nossas vidas e na morte que nos tira da vida, acreditaremos no poder do abraço e do tempo, encontraremos, na fala, no entardecer e no silêncio, quem sempre fará parte do que somos, demoradamente e para sempre, com o sossego de quem sabe sobre o tempo das coisas…

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Imagem de capa: Danival Miranda

Sem barulho, Ano Novo Chinês é celebrado com show de luzes de 300 drones

Sem barulho, Ano Novo Chinês é celebrado com show de luzes de 300 drones

Para comemorar o ano novo chinês, a cidade de Xi’an, na província noroeste da China, promoveu um show de luz com 300 drones autônomos. Os drones sincronizados e equipados com LEDs, formaram várias formas relevantes para o feriado. De acordo com o canal de televisão Central da China (CCTV+) , o voo dos drones foi sincronizado com várias músicas de Ano Novo, o evento foi simplesmente espetacular.

O responsável pela show de luzes realizado pelos drones foi Xiong Yifang, ele projetou e desenvolveu toda a programação dos drones. “Toda a performance foi controlada por um único computador. Nós os programamos através de um software”, relata Xiong.

“A alta tecnologia dessa nova era representa uma maneira inovadora de oferecer cumprimentos de Ano Novo”, disse Yifang. “Ao colocar esse show nesta cidade de grande significado histórico, pretendemos desejar ao povo de Xi’an, bem como às pessoas em todo o país, um feliz Ano Novo Chinês de forma inovadora e favorável ao meio ambiente”, comentou.

As imagens formadas pelos Drones incluem o Deus chinês Fu (que representa boa sorte, fortuna e bênção), a Deusa Xi (alegria) e vários outros personagens e temas culturalmente notáveis foram mostrados pela sincronia dos drones. Os shows de luzes são uma nova maneira de anunciar ou celebrar certas coisas. Certamente é inspirador, para não falar impressionante, ver essa tecnologia tão sincronizada e perfeita.

 

 

Com informações de Drone Visual

Musical inspirado em “A Hora da Estrela” terá Laila Garin como protagonista.

Musical inspirado em “A Hora da Estrela” terá Laila Garin como protagonista.

A atriz baiana, Laila Garin, estará de volta aos palcos em 2020. Conhecida por produções teatrais brasileiras como ‘Elis, a Musical’ e ‘Gota D’Água [A Seco]’, ela será protagonista de uma adaptação musical do livro ‘A Hora da Estrela’, de Clarice Lispector. O novo espetáculo chega aos palcos com roteiro de André Paes Leme, que também dirigirá o espetáculo, segundo informações do jornal O Globo.

‘A Hora da Estrela’ é a obra mais conhecida de Clarice Lispector e retrata tanto a condição sociológica dos nordestinos ao chegar às metrópoles do Sudeste no século XX, quanto a psicológica em relação à passividade e falta de protagonismo na própria vida. Girando em torno de Macabéa, a narrativa conta a história de uma jovem do Nordeste que parte para o Rio de Janeiro para trabalhar como datilógrafa, mas ao chegar à capital fluminense, precisa lidar com a inadequação da nova realidade na cidade grande.

Toda a história é contada sob a perspectiva do narrador onipotente Rodrigo, que acompanha cada momento da personagem até seu fatídico destino, único momento na vida em que ganha algum destaque.O espetáculo contará com canções de Chico César, criadas especialmente para o musical que estreia no ano do centenário da escritora e jornalista homenageada.

A produção será assinada pela Sarau Agência de Cultura, de outros sucessos como ‘Suassuna – O Auto do Reino do Sol’ e ‘Musical Elza’, que repete mais uma parceria com Laila e Paes Leme. Em cena, Laila terá uma dupla jornada. Viverá o narrador da história, Rodrigo S.M., e Macabéa, protagonista da história.

 

Com informações de A Broadway é Aqui

Amazon está procurando ‘pessoas feias’ para série de O Senhor dos Anéis

Amazon está procurando ‘pessoas feias’ para série de O Senhor dos Anéis

É fã da saga “O Senhor dos Anéis”? Então pode comemorar! A Amazon, através do seu serviço de streaming, irá produzir uma série com base no universo criado por Tolkien. E as boas notícias não param por aí, afinal a produção está à procura de pessoas feias para integrarem o elenco. Já imaginou fazer uma participação em uma série baseada na sua saga preferida? Chance única!

A série da Amazon Prime Video está em fase de pré-produção, momento em que os produtores trabalham na escolha de elenco, entre outros detalhes técnicos. É bastante comum que sejam divulgados anúncios para que a escolha de atores possa ser feita. O que chama a atenção é a escolha para os personagens feitas para o cast de Lord of the Rings.

Agências incumbidas de selecionar figurantes na Nova Zelândia estão à procura de pessoas para trabalhar como os Orcs. No anúncio feito por uma das agências, chama atenção um dos pré-requisitos: “pessoas com poucos dentes”. Um outro anúncio pedia por “pessoas peludas ou muito peludas”.

O elenco perfeito procura pessoas com o tamanho de 1,60 de altura. Alguns outros anúncios falam em figurantes com habilidades de motociclistas com muito cabelo, rugas e “cara feia”.

A série do Senhor dos Anéis ainda não tem data prevista para estrear.

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Redação CONTI outra. Com informações de Nos Bastidores.

Quem já foi uma mulher invisível sabe que esse não é um superpoder

Quem já foi uma mulher invisível sabe que esse não é um superpoder

Tantas mulheres invisíveis caminham por aí. Essas mulheres engolem o riso e balançam a cabeça para coisas com as quais não concordam.

Elas tiram o batom dos lábios, trocam de calçadas para não trombarem com velhos amigos e carregam fardos pesados que não são delas.

Elas penduram quilos de roupa no varal, às vezes, bem tarde da noite. Elas se empenham em ser boas cozinheiras, não porque gostam, mas porque alguém disse que elas precisavam saber cozinhar bem. Elas se afogam em lágrimas, sem que ninguém note. Quase ninguém fala delas. É que o mundo costuma esquecer das mulheres mal casadas.

Uma mulher mal casada desaparece e fica invisível. Uma mulher mal casada é uma vela branca que queima no altar da vida. Morre a solteira e vem a mulher que tem que carregar o mundo nas costas. Morre a solteira e vem a mulher que tem que ter horário pra ir e voltar. Que tem ao lado alguém que costuma dizer coisas absurdas sobre a vida dela ou que a ignora de vez.

A mulher mal casada sangra litros silenciosamente e colhe ingratidão onde planta amor. Ela engole a vontade de jogar conversa fora pois, infelizmente, tem ao lado alguém que torce contra ou simplesmente não se importa.

Ninguém pensa em estender a mão para a mulher mal casada. Ninguém pergunta da mulher mal casada. Perguntam da casa, das finanças, do Papa. Essa é uma mulher apartada de si. Um ser que tem a agenda cheia de afazeres e que deve satisfazer exigências e vontades de outros.

Mas um dia, um belo dia, a mulher mal casada acorda. Alguma coisa muda dentro dela e ela lembra subitamente de quem era antes de ser soterrada por uma avalanche de desgostos.

Esse momento é quase divino, apesar de muito silencioso. É nele que essa mulher descobre a força que tem e decide, corajosamente, lutar por si. É nesse momento, sublime, que ela levanta diante dos olhos incrédulos daqueles que juravam que ela ficaria sentada pra sempre.

Essa mulher vai embora como a personagem do livro de Ann Tyler, Ladder of Years, que sai para caminhar na praia com míseros dólares nos bolsos e não volta mais.

Essa mulher quando acorda tem uma ânsia de se encontrar que não pode ser contida. Ela busca afoita consolo nos braços seus e se entrega de corpo e alma a si. Essa mulher tão corajosa, cura as próprias feridas e descobre em seu interior grandes poderes que nem de longe lembram a tão gélida invisibilidade.

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