Sabe aquela menina…

Sabe aquela menina…

Sabe aquela menina que você dormiu uma noite, prometeu ligar e nunca ligou? Ela tá por ai. Se formou na faculdade, tirou 10 na monografia, foi contratada por uma multinacional e agora fica nesse vai e vem de aeroportos para dar conta dos compromissos profissionais. Dizem que continua solteira e a espera de um grande amor. Ela pensou em você algumas vezes antes de pegar no sono. Ela esperou sua ligação por meses. Ela seguiu em frente mas nunca conseguiu responder para si mesma o que fez de errado para que você sumisse. A noite, entre uma conexão e outra, às vezes lembra de você.

Sabe aquela menina da escola, aquela nerd que você zuava mas que, em segredo, foi para quem você mandou um coração de pelúcia pelo correio no natal do terceiro colegial? Aquela menina sabe que foi você quem mandou. Ela nunca disse nada, mas te segue nas redes sociais e curte suas fotos às vezes. Ela não ligou pras piadas que você fez dela, mas guardou no coração a pelúcia que recebeu. Ela sempre soube que você emanava luz apesar das atitudes infantis.

Ela ta por ai, parece que mora em outro bairro e que virou feminista empoderada. A noite, quando cai na cama e vê a pelúcia que ganhou na adolescência, pensa em você, faz uma oração e deseja que você seja feliz e que esteja bem onde estiver.

Sabe aquela menina que você levou ao cinema duas ou três vezes e que você adorava conversar sobre tudo? Aquela que ficava até o sol nascer com você na conveniência do posto tomando café com pão de queijo e ouvindo seus problemas? Aquela que atravessava a cidade para ir comer um temaki contigo? Ela ta por ai. Dizem que foi embora da cidade, se mudou pra uma praia e virou garçonete de bar. Ela tinha tanto potencial, lembra? O mundo era dela e você sabia, e você viu, e você a abandonou na noite de natal. Ela já tava arrumada: blusa vermelha, um shorts branco, uma sandália Havaianas novinha, cabelo molhado e maquiagem nude simples. Ela tava pronta e achou que ia ser uma noite especial, mas você desligou o celular e não foi buscá-la em casa como tinha combinado.

Tudo mudou pra ela depois daquela noite.

Sabe aquela menina que aparecia sorrindo no balcão da sua hamburgueria toda terça? Era gente fina né? Era só cliente, mas ficava até fechar, te ajudava a limpar tudo, ia pra cozinha com seu time ajudar a preparar a carne pro dia seguinte. Entre uma preparação e outra, te contava dos sonhos de conhecer o mundo. Os olhos dela brilhavam mais que a lua quando ela começava a contar seus planos. Lembra do sorriso dela quando você perguntava se queria ir pra sua casa tomar um vinho depois? Ela sempre sorria e ela sempre ia. Se demorava no banho quente, pegava uma toalha emprestada no armário que ela já conhecia bem e depois ficava vendo seriados de churrasqueiros com você. Os sonhos dela se tornaram realidade e ela voou, mas os seus sonhos também vingaram. Ela torceu fervorosamente por ti quando descobriu que ia participar do reality show dos churrasqueiros, chamou a família inteira pro sofá. Quando perguntaram quem você era, com aquele mesmo sorrisão de praxe ela respondeu “um grande amigo”. É, grande amigo, ela foi embora e você foi embora mas, de alguma forma, um sempre ficou guardadinho dentro do outro. Nas terças, quando você volta na sua hamburgueria para checar como andam as coisas, às vezes você olha pro balcão e pode jurar que ela tá ali, de roupa de ginástica, com os cotovelos encostados, curiosa olhando cada processo e atenta a sua barba que muda de cor toda vez que você se aproxima do fogo alto.

Sabe aquela menina que te apoiou quando seu filho nasceu? Você achava ela grudenta demais, mas ficava feliz e grato quando ela te emprestava o carro pra você resolver seus problemas, ou quando a solidão batia na porta e você mandava uma mensagem pra ela ir tomar um tererê com limão sem compromisso. O porteiro já a conhecia e a placa do carro tava na lista de autorizados. Ela te buscava no trabalho de surpresa e você não tinha que pegar chuva e 3 conduções para finalmente chegar em casa. Ela te ensinava inglês, te apoiava quando você sonhava alto e comemorou com você o dia em que a melhor agência de modelos te convidou para integrar a equipe. Ela era linda e foi rapidamente substituída por uma colega sua do mundo da moda. Disseram pra ela que a nova namorada não era grudenta que nem ela. Ela abaixou a cabeça e, pensativa, saiu pra caminhar. Quando viu, estava passando na porta do seu prédio, e de lá de baixo pode escutar os gritos da sua nova parceira brigando com você por causa de uma mensagem no celular. Ela nunca mais falou contigo, mas ela viu seu namoro desmoronar, e ficou grata. Você não queria uma parceira grudenta, mas também não merecia uma namorada doentia. Essa semana ela te achou no instagram. Viu você mais maduro de malas prontas pra Inglaterra e lembrou das primeiras aulas. Curtiu uma foto ou duas e depois mudou o foco, já consciente de que o que você chamou de “grude” ela chamou de dedicação e carinho, e que a sementinha do mundo desconhecido que ela plantou na sua mente tinha finalmente desabrochado e virado flor.

Sabe aquela menina? Aquela que você não quis, a que você não correspondeu, a que você destratou, a que você abandonou, a que você substituiu? Ela tá por ai, ela tá super bem.

Talvez tenha encontrado o amor que procurava, talvez não. Continua intensa, continua grudenta, continua verdadeira, continua com sorrisão. Aquela menina que você deixou escapar era tão imensa em seus sentimentos e verdade, que ela te mudou pra sempre e você nem percebeu. Fica tranquilo, você vai entender quando for a hora. Aquela menina tava pronta pro amor, mas você não. Então, consciente de sua resistência, ela bateu asas e voou. Abre a janela, olha aquele passarinho passeando livre. Sabe o que ele tem que você não tem? A liberdade de ser quem ele é e amar com intensidade a cada pouso. Quem esse passarinho te lembra?

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Photo by Lucas Pezeta from Pexels

Quando nada der certo, abra um livro

Quando nada der certo, abra um livro

Tem dia que a gente quer aquietar o mundo e ser só da gente. Existem tantas maneiras de nos roubarem a atenção nos dias de hoje. É uma distração e a gente já está na conversa do outro. Já está seguindo algum caminho para longe de nós.

Às vezes, eu tenho saudade de me namorar. De marcar um encontro comigo em algum canto. E uma forma bonita de voltar para gente é lendo um bom livro.

Escolha uma leitura como quem escolhe um par para dançar.

Leitura é dança. Aquela dança juntinha, sabe? Corpo com corpo. Respiração com respiração.
Converse com a história que o livro propõe. Tire suas próprias conclusões, mesmo que sejam bem diferentes das conclusões dos outros.

Leitura é calma e amor. Amor é livro. Sexo é resenha. E a gente tem dia que precisa de amor em sua pureza. Precisa de um tempo longe desse mundo louco que adora assaltar nossa paz.

Eu gosto de ler o que ninguém lê. De assistir o que ninguém assiste. Gosto de inverter o cronograma do tempo e estar longe dos modismos. Gosto de me encontrar completa. De ser só minha. De rir quando o enredo do mundo pede choro. E de chorar quando o enredo do mundo pede riso. Gosto de ouvir meus pensamentos correndo sozinhos em outra direção.

Pouco importa o que acham ou digam. O que pensam ou esperam. Quando lemos somos apenas nós e as palavras de um outro que nos habita feito pensamento.

Quando nada der certo, abra um livro. Mergulhe em si. Enxergue a ilha sem, aparentemente, sair da ilha.

Acompanhe a autora Vanelli Doratioto em Alcova Moderna

Separação não é tragédia, viver infeliz num relacionamento é tragédia

Separação não é tragédia, viver infeliz num relacionamento é tragédia

Não é fácil ignorar o que deve ser ignorado e dar atenção apenas ao que nos acrescenta. Temos uma tendência inexplicável a focar no que é ruim, como se o que não dá certo acabasse apagando tudo o que foi bom em nossas vidas. Uma palavra desagradável parece ser mais durável do que os elogios. Se quisermos viver melhor, temos que mudar, pois, quando a gente muda, o mundo muda lá fora.

É muito comum, por exemplo, as pessoas opinarem sobre as vidas umas das outras, muitas vezes de forma desagradável e invasiva. Palpitam na criação do seu filho, na sua roupa, no seu emprego, na reforma de sua casa, na sua construção. Palpitam na sua saúde, nas suas amizades, no seu namoro, seu casamento, na sua dor. Mesmo que nunca tenham oferecido ajuda alguma, mesmo que só apareçam para diminuir a sua vida. Gente que devemos urgentemente ignorar, mas às vezes não conseguimos.

E, quando se trata do fim de um relacionamento, os olhares alheios são ainda mais carregados de julgamentos. Em pleno século XXI, ainda existe quem acha que é preciso fazer sacrifícios dos mais indignos para manter um casamento, em favor dos filhos, ou de qualquer outra coisa que não seja o marido ou a esposa. Como se fosse uma falha irreversível não dar certo na vida a dois. Como se fôssemos obrigados a manter um relacionamento falido porque a sociedade assim o quer.

Logicamente, um casamento envolve muitas pessoas e todas elas sofrerão com o fim dele. Porém, isso não quer dizer que todo mundo deve ser poupado, menos quem sofre e não consegue mais sustentar um amor que nem existe. Filho não segura casamento, dinheiro não segura casamento, nada segura um casamento, a não ser a vontade de amar todos os dias a mesma pessoa. Se passou essa vontade, o casamento já acabou.

Não é egoísmo pensar em você, quando se trata de sobreviver, de querer amar e ser amado de volta, de querer ser feliz. Não é tragédia se separar, tragédia é manter um relacionamento vazio e infeliz. Tragédia é deixar de viver o que se é, para agradar pessoas que não vivem sua história de dentro. Ignore e siga. Vai ser feliz.
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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “História de um casamento”
Texto originalmente publicado em Prof Marcel Camargo

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Josie Conti Psicóloga.

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Coisas que toda pessoa com ansiedade gostaria que você soubesse:

Coisas que toda pessoa com ansiedade gostaria que você soubesse:

. Não é falta de confiança em Deus. O medo do futuro, ou das coisas não darem certo como o planejado pode ser visto como falta de confiança em Deus. Mas é algo que ultrapassa os limites da fé. E, muitas vezes, traz culpa, o que de nada ajuda, mas sim piora.

. Às vezes não tenho um motivo claro pelo que me preocupo: Nem sempre terá um evento, uma resposta, algo que seja gatilho para a ansiedade perpetuar. Muitas vezes desconheço os motivos de tanta ansiedade o que me deixa ainda mais angustiado.

. Os sintomas físicos não são teatrais, é real e eu adoraria que você não banalizasse isso: Taquicardia, dor de cabeça, náuseas, dor de barriga, entre tantos outros. Há dias em que a ansiedade parece tomar conta. Desde o momento em que abrimos os olhos pela manhã, sentimos aquele friozinho na barriga e aquela sensação de que algo está prestes a acontecer. Ficamos o dia todo aflitos, angustiados, agitados e ao mesmo tempo paralisados: o trabalho, os estudos, os compromissos: tudo parece não render.

. Não diga que irá contar algo, ou que precisa conversar depois: Isso nos mata por dentro. Ficamos arquitetando coisas em pensamento, tentando adivinhar o que pode ser. Repensamos sobre nós mesmos e nossas atitudes quinhentas vezes se preciso e isso tudo é desgastante.

. É uma luta todos os dias. Há dias em que tudo está calmo dentro de nós, outros há tempestades que não conseguimos cessar.

. Não me compare com ninguém: “Ah, mas porque fulano passa pela mesma situação, espera a mesma resposta e não fica assim” . Falas como essa em nada acrescentam. É só isso mesmo, obrigada.

. Antes de dormir nossa cabeça às vezes borbulha de ideias, pensamentos, medos: E de repente, como num passe de mágica, o fato de encostar a cabeça no travesseiro para dormir se torna palco para tudo: desde ideias mirabolantes, como repensar em mil coisas que aconteceram no dia.

. A angustia é tanta que chega a doer o peito. Sufoca. Faz mal. Tira a nossa concentração de tudo. Só sabemos olhar para ela, tentando entender onde tudo isso quer nos levar. E embora as nossas preocupações ou medos não sejam reais, tudo acontece aqui dentro, como se fosse.

. E por último me chamar de ansioso (a) não é um apelido ou sobrenome. Caso queira ajudar, seja abrigo. Tem muita gente sendo tempestade.

Imagem reprodução: Gabriela Sánchez/VivaBem

Pessoas que frequentam museus e shows tendem a viver mais, segundo pesquisa.

Pessoas que frequentam museus e shows tendem a viver mais, segundo pesquisa.

A pesquisa foi publicada e oficializada em dezembro de 2019 e confirma que as pessoas que visitam museus, galerias de arte, teatros e concertos costumam viver mais. O trabalho foi conduzido por cientistas da University College London.

O estudo teve como base informações dadas por mais de 6 mil adultos ingleses, todos com 50 anos ou mais. A frequência da prática de atividades artísticas entre os participantes foi medida entre os anos de 2004 e 2005. Posteriormente, cada um deles foi acompanhado por uma média de 12 anos, durante os quais sua mortalidade foi registrada pelos pesquisadores.

Por meio da análise dos dados colhidos, os cientistas concluíram que os indivíduos que participavam de programas relacionados à arte uma ou duas vezes por ano apresentavam 14% menos chances de morrer durante o período de acompanhamento, do que aqueles que nunca o faziam. Em comparação com pessoas que praticam atividades artísticas mais do que três vezes por ano (uma vez a cada dois ou três meses, por exemplo) tiveram um índice de mortalidade 31% menor.

Segundo o artigo, uma hipótese é de que os resultados encontrados se devam principalmente pelos diferentes níveis de cognição, saúde mental e exercício físico praticado por aqueles que não se envolvem com a arte. Ainda assim, as mesmas conclusões foram encontradas quando se tirou da conta fatores como problemas de mobilidade e riqueza.

O estudo é do tipo observacional, ou seja, não procura estabelecer causas para os resultados encontrados. Por isso, os cientistas admitem, na pesquisa, as limitações do levantamento. Ainda assim, dado o grande tamanho da amostra usada na pesquisa, trata-se de um trabalho muito importante, afirmam.

 

 

Com informações de VEJA

Não se martirize à toa, mas cuide de sua saúde mental!

Não se martirize à toa, mas cuide de sua saúde mental!

O nosso grande desafio é construir uma cultura permanente de valorização da saúde mental, que não é apenas a ausência de transtornos mentais. É, sobretudo, proporcionar às pessoas as condições subjetivas e objetivas de uma vida saudável e feliz.

A saúde mental é determinada por uma série de condições socioeconômicas, biológicas e ambientais. Porém, esses fatores estão sob ataques, que colocam a existência dos moradores das periferias e das comunidades rurais em situações precárias de trabalho, de degradação do seu meio ambiente, de exclusão social e de violação dos direitos humanos.

Há muita pressão para que os trabalhadores sejam cada vez mais produtivos. Somente em 2016, mais de 75 mil funcionários foram afastados de suas funções por conta de quadros depressivos, segundo os dados do Instituto Nacional de Previdência Social – INSS.

Os números da Organização Mundial de Saúde – OMS, mostram que 86% dos brasileiros sofrem com algum transtorno mental, como ansiedade e depressão. Aliás, a depressão consome os indivíduos pela tristeza profunda, a falta de ânimo, pessimismo e baixa autoestima, e a ansiedade traz preocupações ou medos exagerados, dando a sensação constante de que algo de ruim irá acontecer.

Ademais quando esses sofrimentos se tornam prolongados as pessoas têm as suas vidas destruídas. Um exemplo, são os atingidos pela barragem de Mariana que continuam até hoje pagando um alto custo dos adoecimentos mentais, sem o direito de regressar às suas casas, sem o convívio com seus vizinhos e amigos, sem suas plantações, sem suas escolas e igrejas locais.

Entretanto, o serviço de Saúde Mental de Brumadinho conseguiu responder prontamente às necessidades de familiares e amigos dos 272 mortos pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão. Apesar das dificuldades, o Sistema Único de Saúde – SUS com sua emergência de atenção psicossocial atende as comunidades atingidas pelo luto e desamparo, que tem a possibilidade de reconstruir as suas vidas, os seus afetos, às suas relações sociais e de trabalho.

Mas não podemos achar que é normal esse tipo de sofrimento. É como disse o filósofo indiano Jiddu Krishnamurti: “Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente”, ou seja, é dificílimo viver num mundo que melhora a vida de poucos e piora a de muitos, que mesmo assim a angústia e a depressão afligem todas as classes sociais.

Portanto, é um dever da sociedade e dos governos garantir o cuidado com a saúde mental da população. Mas enquanto isso não se transforma em realidade, precisamos ficar alertas às pressões do cotidiano e as mudanças no mundo, que direta ou indiretamente atingem a nossa saúde mental.

Afinal, a vida não pode ser boa para poucos e ruim para muitos, contudo, devemos manter o nosso equilíbrio emocional, a fim de não sermos engolidos pelas loucuras do mundo. Então, não se martirize à toa, mas “antes de diagnosticar a si mesmo com depressão ou baixa autoestima, primeiro tenha certeza de que você não está, de fato, cercado por idiotas”, como alertou Freud, pois são eles que ajudam a gerar uma sociedade doente.

Moça, o amor te ama demais.

Moça, o amor te ama demais.

Moça, não importa o que aconteça, você está sendo inteira. O seu coração fica acima das nuvens porque é muito pouco para o seu corpo manter os pés constantemente no chão. Você gosta de sonhar, de viajar, de se perder nós momentos, de se encontrar nos cantos estreitos e aparentemente impossíveis da vida. Você é repleta de ternura, sensualidade e frieza na mesma proporção. Depende do dia, do amor, das escolhas que o outro insiste em te fazer demonstrar.

Moça, você não tem segredos. Você é só verdades, mas cadê o coração que repara e sintoniza na sua frequência? Talvez você tenha sonhado com ele na noite passada ou cruzou o caminho dele por alguma rua qualquer. É complexo estarmos emocionalmente disponíveis o tempo todo. Tem dia que não dá vontade de ser felicidades aos montes. Mas moça, se você pensar bem e seguir adiante, vai notar que as coisas acontecem naturalmente e as pessoas também.

Não tenha urgência. Não sinta culpa. Não se abandone. Moça, o amor te ama demais. Ele sempre amou. Você só ainda não conheceu o pacote certo pra te acompanhar nos sentimentos da vida. Mas calma. Fiquei sabendo que ele está a caminho. Enquanto isso, vai vivendo, vai se descobrindo mais e mais. É nessa pegada que o amor investe, soma e se admira para um longo tempo ficar.

Photo by Anastasiya Lobanovskaya from Pexels

 Máquina fantástica de fazer calçadas (muito curioso)

 Máquina fantástica de fazer calçadas (muito curioso)

Depois de divulgarmos o revestimento luminuso para calçadas, uma nova tecnologia vem agradando o público europeu. É nada mais, nada menos do que uma máquina de fazer calçadas.

Depois de estar preparada a base, a máquina automaticamente distribui os blocos organizadamente. A calçada vai se formando quase como se fosse “desenrolada”.

Abaixo um vídeo e depois o link de uma das marcas para quem quiser pesquisar mais sobre o assunto.

 

A ponte de Dublin amanhece cheia de casacos doados para aqueles que precisam

A ponte de Dublin amanhece cheia de casacos doados para aqueles que precisam

Solidariedade é um valor indispensável que geralmente aprendemos desde nossa infância. Compreendemos que o bem nos faz pessoas melhores e que ter empatia com o próximo é o básico de uma relação saudável.

Um incrível exemplo de solidariedade foi o ocorrido em Dublin. Uma das principais pontes da cidade amanheceu cheia de casacos para pessoas sem-teto. “Para ajudar, deixe um casaco, por favor”, diziam os pôsteres que ficavam ao lado dos casacos.

A capacidade de se colocar no lugar do outro é uma virtude que em Dublin não está perdida. Durante o inverno, que ataca fortemente a Irlanda, muitas pessoas sofrem com o frio, principalmente as pessoas sem-teto. E foi a partir disso que nasceu essa bela iniciativa.

Tudo aconteceu na véspera de Natal, na ponte Ha’ppeny, que atravessa o rio Liffey, na cidade de Dublin. Naquela manhã, a estrutura amanheceu com muitos casacos pendurados.

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A ideia foi tão bem recebida que muitas outras pessoas fizeram o mesmo, tiraram do armário o que não usavam mais e levaram para a ponte, para que fossem utilizadas por quem realmente precisa.

Horas se passaram e centenas de casacos se acumulavam na ponte, todas colaborando com a campanha “Warm For Winter”. O lema chegou até a se espalhar por outras partes da cidade, não apenas na ponte.

Em controvérsia, apesar da boa intenção e do grande gesto de amor, o Conselho da Cidade decidiu retirá-los, gerando grande revolta dos cidadãos.

A ideia era que os mais necessitados passassem um lindo Natal, quente e sem o frio insuportável do inverno, mas as autoridades não entendiam dessa maneira. O argumento apresentado pelo Conselho da Cidade de Dublin era que a ação poderia interromper a “segurança” da ponte e reduzir o tráfego, causando grande congestionamento.

Desafiando qualquer autoridade, a organização responsável recolocou cerca de 40 casacos. Os cidadãos, também indignadas com a situação, alegaram que a ação do Conselho era “contra o espírito do Natal” e então organizaram e penduraram roupas em todos os cantos da cidade.

contioutra.com - A ponte de Dublin amanhece cheia de casacos doados para aqueles que precisam

Foi assim que eles conseguiram finalmente ajudar aqueles que precisam, os moradores de rua puderam receber seus agasalhos e passar uma noite de Natal protegidos do frio. É sempre bom pensar que algo que pode ser descartado da sua vida talvez seja indispensável para outra. Ter empatia é vital para um bom desenvolvimento humano.

 

Com informações de UPSCL

Esse cara aí não vai matar sua fome de amor

Esse cara aí não vai matar sua fome de amor

Você já percebeu que ao chegar no caixa de algum estabelecimento você comumente se depara com inúmeras guloseimas? São brigadeiros, bombons, trufas e tudo de mais gostoso e calórico que existe na face da Terra. Então sem pensar muito você, antes de pagar, pega uma dessas delícias e come.

O preço estava tão alto quanto o valor calórico, mas você nem pensou direito nisso porque comprou o doce movida pelo desejo. Não estava em seus planos comprar e comer aquilo, mas você mudou de ideia rápido e sem pensar muito colocou aquilo na sua vida.

Sabe qual o problema disso? No fim das contas você foi seduzida e mudou seus planos para encaixar um docinho inoportuno onde não existia espaço pra ele. Aquilo te custou caro e vai custar ainda mais se você repetir esse hábito até ficar viciada em doces.

Parece loucura, mas a gente age na vida muitas vezes da mesma forma com relação aos nossos relacionamentos. O desejo, aquele impulso imediatista que não dá tempo pra gente calcular os prós e contras das nossas ações, pode mudar o rumo da nossa vida amorosa de forma desastrosa.

Chocolate algum vai substituir uma refeição. Coloque isso na sua cabeça! Por mais gostoso que esse chocolate seja, ele vai te saciar momentaneamente, mas ele é muito pouco. Sinto lhe informar que a pessoa certa é comida saborosa e saudável. Ela vai ajustar as vontades dela as suas necessidades até a dieta dos dois ficar equilibrada. A pessoa certa vai te saciar. Ela vai ser suficiente. A pessoa certa é aquela que vai te fazer melhor (e vice-versa), sem culpas e desconfortos, depois de um encontro.

Por que você está então saindo com esse cara? Só para saciar um desejo instintivo sem saber onde isso vai dar? E para piorar você está ignorando os indícios claros de que esse chocolate gostosinho aí vai te dar uma imensa dor de cabeça, ou melhor de barriga, mais cedo ou mais tarde.

Não dá para desejar um lanche nutritivo e se entregar aos doces assim. Mantenha a dieta do amor saudável. Amor tóxico e que vem com uma data de validade duvidosa só serve para causar mal estar. É hora de se amar e de se cuidar. Não aceite menos do que você realmente merece.

Acompanhe a autora Vanelli Doratioto em Alcova Moderna

Que me desculpem os acomodados, mas eu me tornei seletiva.

Que me desculpem os acomodados, mas eu me tornei seletiva.

Não sou mais a mesma. Aliás, não somos mais os mesmos de alguns anos e até dias atrás. Mudamos. O tempo todo. E eu, particularmente, acho isso fantástico. Acontece que de uns tempos para cá percebi um certo estranhamento, de mim para mim, entende? Percebi que muita coisa havia mudado. Gostos. Rotina. Prioridades. Amigos. E sim eu percebi que estava me tornando seletiva. Não era todo lugar que estava disposta a ir e nossa, “será que estou ficando velha?” Perguntava eu. Depois percebia que não me sentia bem, no sentido de me sentir à vontade, com todas as pessoas. O que antes acontecia. Agora não mais. Fui ficando “chata”. Não era qualquer lugar, qualquer pessoa, qualquer tempo…. Eu era exigente. Eu me tornei seletiva. No começo eu me culpei bastante.

Achei que estava sendo chata, mas depois comecei a perceber que na verdade eu estava me priorizando. Sim. Primeiro, porque não são com todas as pessoas que nos sentimos bem. E ESTÁ TUDO BEM. Segundo porque não preciso sempre estar disposta a sair, às vezes a gente só quer a calmaria do nosso lar, uma boa série (já deixo a deixa para minha série favorita The Handmaid’s Tale) rsrsrs e uma boa noite de sono. Terceiro que a gente precisa parar de se cobrar tanto socialmente. E por último e não menos importante (e aí vem o ponto que talvez muitos não entendam, ainda).

Depois de um tempo, você percebe que o tempo é realmente algo valioso. Com tantas coisas para fazer, dar conta, tantos compromissos. Rotina. Acorda cedo. Volta tarde. Trabalha muito. Estuda. Você começa a priorizar o tempo que sobra com o que realmente importa. Com quem realmente te faz bem e aí meu querido leitor, não é qualquer lugar que cabe. Não é qualquer pessoa que serve e sim, a gente se torna seletivo. Que bom. Uma pena que demoramos tanto tempo para priorizar o que importa. Ninguém consegue focar em inúmeras relações. Se queremos nos aprofundar precisamos dedicar tempo. Precisamos saber quem nos faz bem. Quem não faz. Quem acrescenta e quem nos diminui. Isso é se priorizar também. Aprendi isso. Dói muito, mas a gente aprende que só se ama os outros, amando a si mesmo.

Photo by Samantha Garrote from Pexels

Cachorrinha é atropelada ao tentar seguir carro do homem que a abandonou

Cachorrinha é atropelada ao tentar seguir carro do homem que a abandonou

Os cães são seres extremamente leais àqueles a quem escolhem amar e proteger, mas nem sempre o alvo de toda essa devoção faz por merecer tanta dedicação. Quem descobriu isso da pior maneira foi a cachorrinha Markella, que foi cruelmente expulsa do carro de seu dono quando ele simplesmente decidiu que não a queria mais. De cortar o coração!

Markella é como a maioria dos cães, leal e verdadeira. E foram justamente essas características que a fizeram cometer o mais inocente dos atos: seguir o carro do seu dono o mais longe que pôde, mesmo depois de ter sido abandonada. Era como se ela pensasse: “Deve ter havido algum engano! Meu dono não me jogaria para fora do carro sem motivo algum! Se eu o alcançar, vamos esclarecer esse mal entendido.”

Se essa história já te deixou de coração partido, se prepare para o pior. Perseguindo o carro de seu dono, Markella acabou atropelada por um carro. A cadelinha ainda tentou andar, como se lhe restasse um fio de esperança de ser resgatada, mas não conseguiu ir muito longe. Ela desabou devido aos seus ferimentos e ficou lá por mais de 12 horas sem ajuda. Você pode imaginar como ela deve ter se sentido?

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Por 12 horas as pessoas passaram por ela sem se comover com o seu sofrimento. Absolutamente ninguém ‘estendeu a mão’ para ajudá-la, até que uma alma bondosa que passou por ali teve a decência de informar o resgate de animais. E eles vieram o mais rápido possível.

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Os socorristas não se importaram com o tamanho dela, o que muitos levaram em conta na hora de decidir se a ajudariam ou não. Ela estava fraca demais para se mover, então um deles a carregou para dentro do carro e depois ao veterinário. Markella foi uma verdadeira guerreira!

Após um exame completo, o veterinário constatou que, surpreendentemente, a cadelinha só tinha um pata machucada, mas iria ficar bem depois de se recuperar do impacto.
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O resgate levou-a para um abrigo de animais, mas era evidente que Markella estava muito deprimida. Eles podiam ver que ela sentia falta de sua família, embora a tivessem traído.

“Foi muito doloroso”, comentou um dos voluntários. “Ver um cão tão amoroso e leal ser tratado dessa maneira é desprezível.”

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Apesar de seu tamanho ser um grande empecilho para ser adotada, os integrantes do abrigo estavam determinados a acharem um lar para Markella, então assim que ela se recuperou do ferimento, eles a levaram para dar sua primeira caminhada ao ar livre. E foi justamente nesta ocasião que Markella mais uma vez deu provas de que a sua lealdade não tem fim. Ao se ver do lado de fora do abrigo, a cachorrinha deu um jeito de escapar e foi procurar seu antigo dono. Que menina fiel!

“Ela olhou ao redor tentando entender onde seus familiares haviam ido.” explicou um dos voluntários. “Apesar de tudo, Markella ainda é leal, totalmente inconsciente do por que a deixaram para trás.”

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Seus novos cuidadores trabalharam para ganhar sua confiança e seu amor. Se ela fosse bem-sucedida em um novo lar, eles precisariam testar como ela reagiria a outros animais. E, claro, como a boa garota que ela é, ela se saiu muito bem!

Notícias maravilhosas chegaram alguns meses depois: Markella encontrou um lar para sempre! Ela se mudou para o Reino Unido, onde tem muitos amigos no parque local e irmãozinhos para brincar em casa. Sua nova família a valoriza. Eles nunca a decepcionarão como sua última família.
contioutra.com - Cachorrinha é atropelada ao tentar seguir carro do homem que a abandonou

Basta olhar para aquele sorriso! Que bom que Markella está feliz agora! E dessa vez para sempre!

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Redação CONTI outra. Com informações de Portal do Animal

Homem volta para casa após falecimento de seu filho e seu camelo o conforta com um grande abraço

Homem volta para casa após falecimento de seu filho e seu camelo o conforta com um grande abraço

Muitos querem nos fazer acreditar que os animais são incapazes de sentir por seus amigos humanos o mesmo tipo de empatia que nós experimentamos entre os nossos semelhantes e pra com os nossos animais de estimação. Mas, vez ou outra, uma história surge para contestar essa ideia e explicitar algo que a maioria de nós já sabe: os animais são sim seres extremamente empáticos e capazes de gestos nobres e comoventes.

Um bom exemplo disso ocorreu na Arábia Saudita. De acordo com o portal local UC News, o proprietário de um camelo sentiu o amor de seu amigo camelo em um fraterno abraço de consolo depois de perder seu filho.

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O homem deixou seu rebanho por três dias, enquanto lamentava o falecimento de seu menino. Ao retornar, um de seus camelos foi direto para ele e “o abraçou”. Foi uma saudação cheia de amor.

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As imagens são realmente emocionantes. O camelo está determinado a não deixar o dono sozinho na tristeza. Ele não quer liberá-lo do seu afago.

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Os animais parecem saber exatamente quando mais precisamos de um carinho. É uma conexão mágica, que não se explica. Quem tem um amigo desses, tem tudo na vida!

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Redação COnti outra. Com informações de upsocl

Repreendido por desenhar durante a aula, menino consegue emprego decorando restaurante

Repreendido por desenhar durante a aula, menino consegue emprego decorando restaurante

Devemos sempre apoiar nossos filhos, amigos ou pessoas próximas a darem vazão a um talento natural; porque muitas vezes um pequeno empurrãozinho já é o suficiente para que alguém encontre motivação e siga brilhando fazendo aquilo que mais ama.

Foi exatamente isso que os pais de Joe Whale, 9 anos, fizeram quando incentivaram o filho a continuar desenhando, mesmo que isso tenha causado problemas quando ele começou a rabiscar durante as aulas.

contioutra.com - Repreendido por desenhar durante a aula, menino consegue emprego decorando restaurante

Eles enviaram Joe para uma aula de arte depois da escola e suas habilidades artísticas foram rapidamente notadas pelos que o cercavam. Com isso, Joe foi convidado a decorar a sala de jantar do restaurante ” Número 4 ”, em Shrewsbury, na Inglaterra. Agora Joe é conhecido como o Doodle Boy e tem seu próprio site, bem como páginas de mídia social onde sua arte fantástica é exposta.

De acordo com Greg (pai de Joe), seu filho sempre amou o desenhar e foi adicionado ao Registro de Superdotados na escola primária aos 4 anos de idade.

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Greg também revelou quanto tempo Joe levou para terminar seus desenhos nas paredes da sala de jantar do restaurante. “Joe passou cerca de 12 horas ilustrando a parede”.

Além disso, Greg tem alguns conselhos para os pais que desejam incentivar seus filhos a desenvolver seus talentos: “Eu aconselho os pais que incentivem seus filhos a sempre seguirem suas paixões e sonhos: instigue-os a participarem oficinas ou grupos locais na sua comunidade”.

Quando seus filhos se metem em problemas por algo na escola, alguns pais tendem a reprimir esse comportamento. No entanto, outros sabem reconhecer um talento que precisa de um espaço criativo para florescer, e assim lhes dão o que precisam.

O professor de Joe reconheceu seu talento e publicou seu trabalho no Instagram. Seus desenhos chamaram a atenção do restaurante ‘Número 4’, que pediu para que ele decorasse as paredes do estabelecimento com seus desenhos. Agora, seu pai o leva lá para que ele possa entender o que acontece em seu coração. Quem iria imaginar que os seus rabiscos na parede da escola levariam Joe a conseguir seu primeiro emprego aos 9 anos de idade?

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“Eles queriam levar Joe ao seu restaurante para completar uma obra de arte em sua parede, que estava em sua sala de jantar principal. Ficamos na lua com a proposta”, disse Greg à imprensa . “Perguntei a Joe e ele, é claro, aproveitou a oportunidade, por isso fomos para lá depois da escola, onde por algumas horas toda noite ele colocou sua criatividade na parede”.

É extremamente importante abraçar os talentos, ambições, objetivos, sonhos e desejos que seus filhos podem ter. Mesmo que o que se destaca não corresponda à sua visão do seu futuro.

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation

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