Analfabetismo emocional: a negligência com as emoções e a falta de empatia

Analfabetismo emocional: a negligência com as emoções e a falta de empatia

A palavra emoção tem a sua origem no verbo “mover”, que significa tudo que nos movimenta e que nos motiva a fazer algo ou tomar alguma atitude. Os seres humanos são entes emotivos, ou seja, são mais do que um sistema de competência linguística, produtiva, matemática e tecnológica.

Mas, as nossas dimensões emocionais ainda são negligenciadas, porque mostrar emoções é visto como sinal de fraqueza. Aliás, não há como negar que as emoções atuam de maneira ativa no campo da memória, da atenção e do raciocínio.

Além disso, as nossas emoções estão conectadas com o nosso sistema cognitivo, todavia quando reprimidas vão tensionar o coração e enfraquecer o sistema imunológico. As pesquisas neurológicas indicam que partes do cérebro são responsáveis por funções fisiológicas, que intervêm em nossas emoções.

Então, precisamos ser mais atentos com os indicadores de saúde emocional, pois eles apontam a nossa capacidade de administrar a vida e nos ensinam a mudar o nosso humor. Apesar disso, o analfabetismo emocional é uma realidade, visto que existem pessoas competentes e diplomadas, contudo, possuem uma gestão emocional desastrosa.

Nesse sentido, o analfabetismo emocional é uma tragédia, que contribui para produzir: distorções do pensamento, narcisismo e obsessão por ter razão, que revela ausência de recursos psicossociais para gerir a tristeza, a ansiedade, o medo, a raiva, etc., tornando os sujeitos mais vulneráveis às psicopatologias.

Assim, o analfabetismo emocional também contribui para o surgimento de outras doenças. Porém, o modo de lidar com as emoções dependem de cada indivíduo, alguns buscam terapia, outros canalizam em atividades físicas e têm os que conversam com os seus amigos, a fim de aliviar as emoções negativas.

A verdade é que as nossas emoções são poderosas, já que quando estamos de bom humor as coisas fluem com leveza e sempre que eclode o mau humor ficamos azedos. Em outras palavras, as emoções negativas aborrecem a vida e as positivas, entre elas: ânimo, afeto, alegria, entusiasmo, esperança e gratidão nos tornam gentis conosco e com os demais.

No entanto, a falta de empatia evidência a nossa indiferença com as pessoas, que não pertencem ao nosso círculo de relacionamentos. Não é por acaso que determinados líderes de diversos setores explicitam antipatia com seus colaboradores, mostrando dificuldades de entender as emoções dos outros e de que existem perspectivas diferentes das suas.

Para o professor Marc Brackett, doutor em Psicologia da Universidade Yale, a inteligência emocional “significa reconhecer emoções em outras pessoas e em si mesmo; compreender as causas e etiquetar essas emoções; ter uma linguagem para expressar e descrever emoções e, por último, regular esses sentimentos”.

Portanto, é fundamental tratar as crianças com empatia em todos os ambientes, principalmente, na família e na escola para que elas aprendam a desenvolver a inteligência emocional, dessa forma se tornarão adultos e líderes capazes de entender que as emoções têm o seu tempo e o seu lugar, e que não há como fugir delas.

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Foto Pexels

“Sou médico, não juiz”, diz Drauzio Varella após divulgação de crimes da detenta trans

“Sou médico, não juiz”, diz Drauzio Varella após divulgação de crimes da detenta trans

Nas últimas horas o Dr Drauzio Varella, segundo a opinião de muitos internautas, passou da posição de anjo para demônio e, mais uma vez, levantou os ânimos tanto dos hatters de plantão quando do público médio que insiste e transformar a internet em uma arena e em julgar pessoas como se seus atos sempre fossem dicotômicos: só bons ou só maus. Aliás, essa maneira de ver o mundo dividindo-o apenas em “preto e branco” e sem considerar as nuances e peculiaridades de cada caso apenas demonstra que, mesmo adultas, grande parte das pessoas mantém uma visão da realidade baseada em suas primeiras referências infantis do “bem contra o mau”.

Tudo começou quando o Dr Drauzio Varella, em reportagem produzida para o Fantástico, visitou detentos e demonstrou, como sempre faz, uma atitude de extrema humanidade e carinho com os presos. Dentre os presos que apareceram, destacou-se a imagem de Suzy, detenta trans que revelou que não recebia visitas há 8 anos e que ganhou um abraço do médico, imagem que rapidamente viralizou.

A polêmica que se seguiu dias depois aconteceu por causa da divulgação do crime incrivelmente violento contra uma criança que teria sido cometido pela detenta e que teria justificado a prisão.

O médico Drauzio Varella se manifestou, neste domingo (8/3), sobre o caso de disse que, no momento da entrevista com Suzy, ele não perguntou e nem sabia qual teria sido o seu crime.

Se pensarmos juntos saberemos que isso faz todo sentido, uma vez que quem se prontifica a trabalhar como médico na prisão está lá para cuidar de sua saúde e não para saber de seus crimes, afinal, os crimes anteriores já foram julgados e por isso existe a sentença. Ninguém vai preso por ter feito coisas bonitas, diga-se de passagem.

O que a reportagem tentava mostrar, entretanto, era o preconceito, abandono e a solidão de presas transexuais.

“Muita solidão, não é minha filha”, foi uma das frases do médico a detenta que, depois da reportagem, teria recebido mais de 300 cartas e presentes até que foi divulgado na internet o motivo da detenção que gerou toda a polêmica.

“Há mais de 30 anos, frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico a medicina, seja no meio consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado. Sigo essa conduta para que meu julgamento pessoal não me impeça de cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico”, afirmou.

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ASSUNTOS DE HOJE, 09-03-2020, NO TWITTER.

A pergunta que fica para reflexão é:

_ É justo julgar e condenar o Dr Drauzio Varella por realizar, há mais de 3 décadas, um trabalho humanitário independente dos crimes realizados pelos detentos?

Daqui só fica a impressão de que “hatters” de plantão e o público em geral ainda não foi capaz de avançar da condição dicotômica infantil (bem x mal) ao só conseguir classificar pessoas como anjos e demônios (É essa condição que os políticos sabiamente utilizam para rivalizar as pessoas e fomentar o ódio, é bom lembrar). Afinal, o Dr Drauzio, assim como todos nós, não é anjo e nem demônio. Ele acerta e erra. Ele faz escolhas, mas, ao contrário da maioria de nós, ele escolheu uma forma de trabalho onde foi foi capaz de olhar além de tudo de mais horrível que alguém poderia fazer e ainda perceber um ser humano que precisa ser cuidado. E, se agir assim não faz dele alguém digno de respeito, o que poderia fazer?

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Texto de opinião com informações técnicas do Correio Brasiliense.

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Jovens distribuem absorventes para mulheres em situação de rua

Jovens distribuem absorventes para mulheres em situação de rua

O período menstrual acontece com a grande maioria das mulheres, mas não são todas que possuem condições de comprar itens de higiene pessoal. Para as mulheres em situação de rua é resolvido, muitas vezes, com roupas sujas, sacolas plásticas ou até mesmo miolos de pão. Com essa situação degradante, três estudantes de 16 a 17 anos do colégio estadual Culto à Ciência decidiram criar um projeto para ajudar e dar visibilidade à essas mulheres.

Desde o fim do ano passado, Larissa Silva Oliveira, de 17 anos, Yandra Ribeiro dos Santos, de 16, e Luana Barbosa Moreira, também de 16, criaram o projeto em uma das disciplinas eletivas da escola, de iniciação científica.

A princípio, a ideia era criar um absorvente biodegradável para fornecer ao grupo de mulheres que passam os dias nas ruas. Porém, esbarraram em um projeto semelhante de uma universidade do Paraná. Foi então que resolveram criar o “Mulheres Invisíveis”.

Com página no Instagram e no Twitter, o projeto arrecada principalmente absorventes diários, mas também aceita outros itens de higiene, como desodorantes, pastas e escovas de dente.

“Foi bem chocante a experiência, porque sempre vivi ao lado do viaduto Cury (no Centro) e via essas pessoas. Quando começamos a pesquisa, vimos qual era a cidadania delas. Na teoria, todos têm, mas algumas pessoas têm a cidadania tirada”, contou Larissa. A estudante do 3º ano contou ainda que a higiene é quase miníma para as mulheres em situação de rua.

Yandra contou também da relação que elas criaram com uma liderança entre as mulheres que moram nas ruas. Foi por meio dela que as jovens tiveram mais contato com o mundo delas e de como elas lidam com diversas questões, não só da menstruação.

“O que mais me choca é o fato de que elas têm que se submeter a várias coisas como forma de subsistência. Muitas se prostituem para comprar comida, ou escolher entre comer ou comprar absorvente na farmácia”, disse.

Já para Luana, o que mais a chocou foi ter o conhecimento das formas que as mulheres passam pelo período menstrual e das formas de abuso. Além das sacolas plásticas ou miolo de pão, algumas ficam sentadas no chão enquanto aguardam o ciclo menstrual terminar.

“São histórias de abuso físico e sexual, e você vê que o maior motivo das mulheres estarem nas ruas é por abuso do companheiro. Muitas não têm família, amigos, falta apoio”.

A primeira entrega do projeto já foi feita e agora as meninas têm trabalhado para arrecadar mais itens e pensar nos próximos passos, entre eles a conscientização da situação passada pelas mulheres em situação de rua e, indo mais além, criando um PL (Projeto de Lei) para tornar obrigatória a distribuição de absorventes em centros de saúde.

A professora que orientou o projeto das meninas, Aloísia Laura Moretto, conta que o fato do projeto ter se tornado uma ação social acabou envolvendo toda a comunidade escolar, influenciando também alunos, pais e professores. “Elas conversaram com pessoas que fazem atendimento, com a líder do projeto. E a ideia agora é o contato com outras moradoras de rua”, disse.

Para ajudar, as meninas disseram que o Culto à Ciência recebe os itens de higiene. Quem quiser, também pode seguir a página e compartilhar a ideia.

 

Com informações de A Cidade ON

O resgate de brincadeiras de rua para afastar filhos de games e celulares

O resgate de brincadeiras de rua para afastar filhos de games e celulares

As brincadeiras de rua fizeram parte da infância de muitos atuais adultos mas hoje raramente são vistas nas ruas. Em tempos de modernidade e avanços tecnológicos, as conhecidas telas de celulares, computadores, tablets e televisão substituem os passatempos antigos. No entanto, são cada vez mais frequentes os exemplos de pais que incentivam os filhos a brincarem ao ar livre.

A professora Ana Beatriz Magalhães, de 27 anos, é um exemplo que motiva diferentes brincadeiras com os filhos e evita o uso da televisão. Mãe de Samuel e Ricardo, ela conta que optou por restringir a tecnologia no lar. “Nos primeiros dois anos de vida do meu segundo filho, ainda deixávamos a TV ligada enquanto brincávamos com o mais velho. Mas resolvemos cortá-la de vez. Só ligamos e acessamos eletrônicos quando as crianças estão dormindo”. Ela explica que a mudança de hábito foi dífícil e lenta. “Mas, após um tempo, percebemos o quão ruim era o tempo gasto na frente da tela”, conta.

“Busco incentivá-los a brincarem juntos, criando novos jogos. Quando um adulto não pode estar presente, ensino o respeito que devem ter um com o outro. A ausência dos pais não os deixa sem ter o que fazer, pelo contrário, inventam mais coisas para fazerem juntos”, frisa Ana Beatriz. Ela explica que o fato de morarem em apartamento não atrapalha o divertimento. “Eles descem todos os dias para brincar na quadra ou embaixo do prédio. Não há necessidade de ir para uma casa”, complementa.

Ana acrescenta que, além da relação entre os filhos, a retirada das tecnologias influenciou em seus papéis como pais. “Acho que a tela nos tira a obrigação de sermos pais. Ao retomar a nossa vocação, notamos o quão importante é cuidar, de fato, dos bens concedidos por Deus para nós. Pede esforço, dedicação, atenção e amor. Ao final do dia, estamos exaustos, porém, felizes. Uma felicidade que só quem ama de verdade consegue vivenciar”, acredita.

Outro exemplo de pai nostálgico é o gerente de projetos sociais Bruno Lopes, de 34 anos, pai da Sofia e Ulisses, ele conta que promove atividades diversas com os filhos. As brincadeiras mais frequentes entre eles chegam a ser clássicos dos anos 90: carrinho de rolimã, jogo da velha, balanço e bambolê. “O ar livre e materiais reaproveitados sempre fazem parte de nosso brincar. Em tempos de chuva, o jogo simbólico, ou o crianças, através dos jogos, maneiras de lidar com problemas. “Não é na força faz de conta, e a contação de histórias são nossas brincadeiras”, relata. Ele diz que ensina para as, não é na violência. Demonstro que não adianta apertar com força os encaixes do quebra-cabeças. O problema só vai ser resolvido se as cores e as linhas se encaixarem”, salienta.

Curumim Cultural

Todas as atividades realizadas pelos filhos Sofia e Ulisses são consequência do Curumim Cultural (Comum Idade Cultural), projeto de Bruno, que visa ao resgate de brinquedos populares, brincadeiras tradicionais e jogos de rua. A iniciativa começou em 2015, quando o morador de Samambaia percebeu que as crianças da região não tinham o costume de se divertir ao ar livre. “Passei a brincar na rua para influenciar meus filhos, e logo depois motivei os pequenos moradores da minha quadra”, lembra. Aos poucos, Bruno incrementou outros jogos, brinquedos e brincadeiras, até a ideia se transformar em projeto.

Além de influenciar a vida dos pequenos moradores, os pais também foram estimulados pelo projeto. “Eles amam a proposta de reviver momentos da infância deles em comunhão com suas crianças”, observa o responsável pelo Curumim Cultural. A proposta também foi levada às escolas. “Lá, gestores e professores são provocados a atuar no brincar de forma mais atenta e consubstanciada, aumentam-se as pesquisas, os estudos e a atuação no lúdico. E, em outro ponto, escolas específicas também reforçam os laços entre instituição de ensino, família e comunidade”, reforça.

Vencedor do prêmio Viva Voluntário, em 2018, o Curumim Cultural atua com diferentes organizações e ações. O perfil dos participantes é livre. “Costumo contar que Ulisses andou com seis meses de gestação, ou seja, ainda no ventre de sua mãe, e comigo em um carrinho de rolimã”, brinca Bruno. Os brinquedos e brincadeiras são para todas as idades, e, para participar, é preciso estar atento à agenda do programa nas redes sociais.
Curumim Cultural

Além de serviços como animação de festas, ruas de arte e lazer, gincanas e oficinas, o Curumim Cultural promove venda e locação de brinquedos populares e jogos.

Para mais informações:
(61) 98627-7606
[email protected]
@curumimcultural

Com informações de Correio Braziliense

Cachorrinha ganha emprego de atendente em guichê de rodoviária e conquista a web

Cachorrinha ganha emprego de atendente em guichê de rodoviária e conquista a web

Quem passar pela Rodoviária de Blumenau, em Santa Catarina, corre o sério risco de se apaixonar perdidamente pela nova “funcionária” do local. Trata-se da cachorra Chiquita, de 9 anos, que cansou da sua rotina de cachorra do lar e resolveu “trabalhar” no guichê do local. Bem empoderada essa Chiquita, hein!

Antes que você ache que nós estamos ficando loucos, vamos te explicar direitinho esta história inusitada. Acontece que os tutores de Chiquita têm uma agência de passagens. “Ela vai trabalhar comigo, às vezes, na rodoviária”, conta a tutora, que diz ainda que a cachorrinha se comporta super bem quando está no interior do guichê.

 

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Em suas passagens pelo guichê, Chiquita permanece linda e plena em uma cama estrategicamente posicionada em um lugar que a permite observar atentamente a movimentação das pessoas na rodoviária. “Ela adora ficar no balcão de atendimento prioritário. Fica só de olho na fila de passageiros”, afirma a tutora.

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Então se você estiver de passagem por Blumenau, não se esqueça de passar pela rodoviária para conhecer a funcionária de guichê mais fofa de que já se teve notícia. Fica essa dica!

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Redação CONTI outra. Com informações de SBT

IMAGENS:Chiquita “atendendo” no guichê (Reprodução/Facebook)

A fórmula definitiva para acabar com hábitos negativos

A fórmula definitiva para acabar com hábitos negativos

Tudo o que você faz com frequência, seja bom ou ruim, vira um hábito. Muitas vezes, este hábito fica tão enraizado que você começa a acreditar que aquela é a forma correta de fazer as coisas. Não questiona ou racionaliza, só faz.

Uma pessoa que mente uma vez e consegue se livrar de um problema. Então mente a segunda, terceira, quarta… começa a acreditar que somente assim pode resolver as coisas. Pra ela, aquela é a forma correta.

Alguém rouba uma ideia e recebe os méritos por ela. Então, não cria mais nada e se habitua a roubar ideias de outras pessoas e usar como suas. Constrói certo sucesso com base nesta atitude e acredita piamente que merece tudo, e que esta é a única forma de conseguir.

Isso vale para quem se safa da primeira traição, quem recebe atenção mentindo sobre doenças, quem faz chantagem emocional… Qualquer coisa.

Isso se torna tão natural que começa a fazer parte do caráter da pessoa. Em certo ponto, ela não julga mais como errada aquela ação.

Outra coisa que observo é que essas pessoas acreditam profundamente que são superiores as outras, que são muito mais inteligentes. Na mente delas, ninguém nunca vai desconfiar ou descobrir suas estratégias. Por isso elas voltam sempre, algum tempo depois, usando dos mesmos métodos com as mesmas pessoas, visando o mesmo objetivo.

Armadilhas do Ego

Aparentemente, quando você consegue enganar o outro se sente mais poderoso, inteligente, superior, forte. Mas, será que é isso tudo mesmo?

Quando alguém precisa buscar qualquer coisa fora é porque não acredita tem. Se precisa prejudicar alguém para se sentir mais esperto, não acredita que seja esperto; Se precisa buscar amor fora, não se ama; Se precisa roubar ideias é porque se acha intelectualmente inferior; se precisa mentir, enganar, para se sentir poderoso é porque se sente fraco e menor que o outro… Mas, é possível mudar de atitude e caráter.

A mudança

O primeiro passo para a mudança é a reconexão com quem realmente somos. Todos nós somos chamas de uma grande fogueira. Somos o Universo, o Todo, o Deus, o Amor… Frutos da mesma árvore. Partes do mesmo Todo. Dotados de uma capacidade infinita. Centelhas divinas.

Temos, dentro de nós, capacidade infinita. Podemos realizar qualquer coisa quando estamos conectados com o nosso Eu Verdadeiro, que é amor, sabedoria, harmonia… Então, acredite no seu potencial. Deixe a inveja de lado. Você tem a mesma capacidade de qualquer outro ser. Basta buscar dentro de você. Os dons que precisa estão aí!

O segundo passo para começar a mudar velhos hábitos é reconhecê-los. Somente tomando consciência é que a mudança se torna possível. Em seguida, estudar profundamente o que causou aquilo. Nossas atitudes são consequências. Então, tratar as raízes (causas) é mais importante que tratar os frutos (efeitos). Depois disso, programe novos hábitos. Insista em novas atitudes, crie um hábito positivo no lugar de cada negativo. O processo é lento, longo, mas vai ser de grande utilidade para você e para todos que te cercam.

Para você que já foi vítima de uma pessoa assim, se você realmente a ama e quer que ela melhore, não alimente as mentiras, chantagens, roubos ou qualquer hábito negativo que ela tenha. Ninguém vai mudar enquanto continuar conseguindo resultados positivos das ações nocivas que tem.

Posso ser uma sonhadora, mas acredito firmemente na mudança das pessoas. Porém, a vontade tem que ser genuína.

Muito obrigada!
Namastê
Kássia Luana

USP e Bike Sampa disponibilizam bicicletas compartilhadas na Cidade Universitária

USP e Bike Sampa disponibilizam bicicletas compartilhadas na Cidade Universitária

Por Erika Yamamoto, do Jornal da Usp

Os usuários do campus da USP em São Paulo contam agora com um sistema de bicicletas compartilhadas. Foram inauguradas na manhã de hoje, dia 5 de março, as 18 estações do Bike Sampa, projeto que opera desde 2018 na capital paulista. A expectativa é que o serviço atenda aproximadamente cinco mil pessoas por dia.

Também já estão em operação os pontos localizados nas estações do Metrô e da CPTM próximas à Cidade Universitária, integrando o campus a outras opções de transporte público.

“Nosso objetivo com a implantação desse serviço é melhorar tanto a mobilidade interna quanto a do entorno do campus, além de atender à crescente demanda da comunidade, especialmente nesse momento em que recebemos os novos alunos”, afirmou o prefeito do Campus USP da Capital, Hermes Fajersztajn.

O dirigente também ressaltou que “a USP incentiva cada vez mais o uso das bicicletas como transporte alternativo e, para a Prefeitura do campus, a prioridade é sempre do pedestre, depois das bicicletas e, em seguida, do transporte público”.

Na cidade de São Paulo, o Bike Sampa disponibiliza 2.600 bicicletas e possui 260 estações localizadas perto de terminais de transporte público e áreas com grande movimento. O sistema é operado pela Tembici e patrocinado pelo Itaú Unibanco.

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Projeto nasceu na USP

Presente em cinco capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Recife), além de Santiago, no Chile, e Buenos Aires, na Argentina, a Tembici é uma empresa que nasceu dentro da USP.

Um de seus fundadores, o engenheiro mecatrônico Mauricio Villar, idealizou um sistema de compartilhamento de bicicletas em seu trabalho de conclusão de curso (TCC), defendido em 2009, na Escola Politécnica (Poli).

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Maurício Villar (de camiseta rosa) foi aluno da Poli e é o fundador da empresa Tembici – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Após a conclusão do curso, o projeto foi apresentado à Prefeitura do campus, que apoiou institucional e financeiramente seu desenvolvimento e implantação na Cidade Universitária. Assim, o PedalUSP foi inaugurado em 2011 e contava apenas com duas estações – uma na estação Butantã do Metrô e outra na Portaria 1 – e 16 bicicletas que realizavam mais de 250 viagens por dia.

“O PedalUSP abriu as primeiras portas e iniciou um caminho que nos trouxe até aqui. Hoje, temos 16 mil bicicletas na América Latina e estamos transformando as cidades. Espero que a USP continue a estimular projetos assim, porque é daqui que sai a inovação do Brasil, é daqui que saem as novas coisas que mudam a vida das pessoas”, ressaltou Villar.

Villar também agradeceu o apoio de todos os professores da Poli, em especial, de Marcos Barretto, que foi seu orientador no TCC, e Antonio Marcos de Aguirra Massola, que, à época, ocupava o cargo de prefeito do campus.

Imagem de capa: Marcos Santos/USP Imagens

Exposição virtual permite visitar Palácio de Versalhes sem sair de casa

Exposição virtual permite visitar Palácio de Versalhes sem sair de casa

O Palácio de Versalhes fica localizado em um terreno de mais de 800 hectares e possui 2300 aposentos, começou a ser construído no reinado de Luís XIV e tornou-se o grande símbolo do poder dos monarcas na França absolutista.

A residência da icônica Maria Antonieta possui decoração suntuosa e jardins magníficos, o palácio já foi cenário de diversas produções audiovisuais, como por exemplo o filme ‘Maria Antonieta’ – de Sofia Coppola.

E agora visitar esse local repleto de história e beleza ficou muito mais fácil. Isto porque o Google Arts & Culture acaba de lançar a exposição virtual imersiva “Versalhes: O Palácio é Todo Seu”, que reúne imagens em alta resolução e em 3D da arquitetura do palácio.

Além poder observar e conhecer as obras de arte e objetos que fazem parte do famoso castelo, a grande vantagem é que a visita é como um guia particular, afinal a plataforma conta detalhadamente a história de tudo. A visita digital permite uma experiência diferente e os usuários podem conferir mais de 100 pinturas, esculturas e objetos de arte criados pelos maiores artistas dos séculos passados, além de conhecer lugares icônicos, como a Galeria dos Espelhos e o Quarto do Rei.

O Google Arts & Culture também utilizou a tecnologia Art Camera para digitalizar várias obras de arte penduradas nas paredes do palácio. Os bastidores do trabalho podem ser conferidos em neste vídeo no YouTube:


Os passeios em 3D proporcionam uma experiência imersiva de 360 graus com áudio (em inglês) para guiar o usuário por seis das salas mais impressionantes do palácio, incluindo a Casa de Ópera Real e a Sala de Coroação. Os visitantes também podem conferir objetos específicos, como o armário de joias Maria Antonieta e uma estátua de Louis XIV de Jean Warin.

Ficou curioso? Agora é sua vez de viajar pela história! Clique aqui para conferir.

Com informações de Hypeness

Homem todos os dias espia sala de aula do lado de fora para aprender o mesmo que as crianças

Homem todos os dias espia sala de aula do lado de fora para aprender o mesmo que as crianças

Muito além de um direito fundamental, a educação é também um mecanismo de transformação social e um meio para que um indivíduo tenha ferramentas para buscar seus sonhos e se desenvolver como pessoa, no individual e no coletivo. A escola cumpre um papel muito importante na formação de cidadãos conscientes, que realmente farão a diferença no desenvolvimento de uma nação.

Atualmente, muitos países alcançam um alto nível de alfabetização e educação escolar, mas ainda não é o suficiente. Muitas pessoas ao redor do mundo ainda não tem acesso à educação básica, permanecendo invisibilizados e sem as ferramentas necessárias para mudar a própria realidade.

Nas Filipinas, por exemplo, a pobreza, os conflitos internos e externos e a falta de políticas públicas eficientes contribuíram para os baixos índices de alfabetização da sua população.

Em 1988, o ensino médio nas Filipinas passou a ser inteiramente gratuito. Posteriormente, os gastos com educação no país foram aumentando gradativamente. Mas ainda existem aqueles que testemunham o pior período educacional do país, porque, em vez de estudar, foram forçados a trabalhar em tenra idade.

Algo assim provavelmente aconteceu a este homem, que, apesar de ser um adulto de meia idade, não desiste e encontra maneiras inusitadas de adquirir a educação que lhe foi negada.

”Eu estava na sala de aula quando senti alguém na janela. Quando olhei, ele se escondeu. Todos os dias ele aparece do lado de fora da grade pára copiar a lição que é passada no quadro-negro”, disse Jun De Los Santos em um post no Facebook.

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O homem não perde nenhuma das aulas e olha de fora da escola para aprender a mesma coisa que os alunos são ensinados na sala de aula.

Esperamos que em breve ele sinta que as portas da escola estão abertas para ele e possa aprender como todos, de uma maneira mais confortável.

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation

Quem vai embora nem sempre é o vilão da história

Quem vai embora nem sempre é o vilão da história

Sempre que ocorre um rompimento amoroso, tendemos a tomar as dores da pessoa que foi deixada pela outra, de quem foi o sujeito passivo da história. Aparentemente, na maioria das vezes, esta sofre mais, pois ainda acreditava na possibilidade de salvação do relacionamento, enquanto o outro desistiu, deixando-a só, como que sem tentar investir em tudo o que já construíram até então.

Textos, filmes, novelas, vários são os enredos que tratam da viagem dolorosa que implica a perda de um grande amor. Somos inevitavelmente levados a nos compadecer das dores de quem fica, enquanto costumamos retratar quem desistiu como alguém impiedoso, desprovido de compaixão. No entanto, trata-se de uma visão unilateral e muitas vezes injusta de um episódio em que duas pessoas estão envolvidas, sendo que, muito provavelmente, ambas sofrem.

Nem sempre quem desiste do outro deve ser visto como o vilão da história, como alguém que desiste facilmente das coisas, alguém sem sentimentos, sem gratidão pela entrega alheia, afinal, é preciso coragem para perceber que não vale mais a pena investir em um relacionamento que já morreu de vez e partir em busca de um novo rumo. Desde que a separação não seja pautada por atitudes aviltantes, indignas e desrespeitosas para com o companheiro, às vezes ela é a única saída de uma situação que já não se sustenta e que está trazendo tão somente infelicidade aos envolvidos.

É difícil acreditar em rompimentos repentinos, sem precedentes que indicassem a falência do relacionamento há tempos. A separação é o ponto culminante de um processo que já vinha sofrendo desgastes e desatenções, mesmo que o casal se negasse a enxergar isso, acomodando-se ao não respirar mais juntos. Tomar a iniciativa de querer quebrar um círculo vicioso e sufocante, nesses casos, é penoso, mas deve ser algo a ser valorizado, pois, na maioria das vezes, está se salvando as vidas que estão em jogo.

A separação é complicada exatamente porque não envolve somente o casal, mas as famílias e amizades mais próximas também. Criamos vínculos com os familiares e amigos do parceiro e o rompimento acabará fatalmente influindo na dinâmica de todas essas relações. Na maioria das vezes, teremos de nos afastar de ambientes e de pessoas de que gostamos bastante, uma vez que muitos tomarão certamente o partido do ex, obrigando-nos a nos distanciar de lugares e de convivências que nos faziam tão bem.

O que não podemos é julgar as pessoas, analisando-as confortavelmente acomodados aqui de fora do redemoinho, sem que tenhamos real conhecimento de tudo o que se passava na intimidade cotidiana do casal. Sabemos muito pouco sobre tudo o que foi feito, dito, acumulado naquelas vidas, ou apenas conhecemos a versão de um dos lados, o que nada mais é do que uma visão parcial e subjetiva. Tudo o que concluirmos, pois, nesses casos, também acabará sendo parcial e limitado.

Quem toma a iniciativa de romper mal sabe o bem que sua atitude acarretará, oportunizando ao outro a possibilidade de se livrar de um peso que o aprisionava a uma situação vazia de sentido, sem que o percebesse, oferecendo-lhe a chance de partir em busca de ser feliz junto de alguém que o amará de verdade, como todos de fato merecemos, por mais que doa e demore. O tempo então se encarregará de mostrar a quem tanto sofreu a dor de ser preterido que nem sempre o lobo é mau, mas sim faz o papel de fada-madrinha, oferecendo-nos uma nova chance de recomeçar, mais seguros, fortalecidos e prontos para receber amor verdadeiro em nossas vidas.

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Photo by Lisa Fotios from Pexels

Texto originalmente publicado em Prof Marcel Camargo

O amor deve chegar sobrando e somando

O amor deve chegar sobrando e somando

Não sou e nunca pretendo ser um especialista no amor. O amor é complexo demais para ter um único e definitivo caminho. Mas eu posso te dizer que sei de algumas coisas sobre o que não é amor, e a falta de respeito e reciprocidade estão no topo da lista.

A gente acha que pode atravessar qualquer perrengue, qualquer desconfiança e discordâncias em nome do amor. Porque temos essa ilusão de que quando ele é verdadeiro, tudo é possível. Grande mentira. É humanamente impossível o amor dar conta de tantas promessas e pormenores só por estarmos mergulhados nesse intenso sentimento, mas não funciona assim. Nunca funcionou. Quando queremos encontrar no amor as respostas para os desrespeitos e ausências de reciprocidade sempre nos damos mal.

Os erros, as escolhas ruins, os sofrimentos e expectativas quebradas, nada disso é com o amor mas com quem o subverte e muda os seus vários e honestos significados. Tem gente que não foi feita para o amor, pelo menos não para saber como transbordá-lo de uma forma que não sufoque, que não fira, que não seja individualista. Essa é a pergunta de inúmeros talvez quando o assunto é o amor. Talvez se eu isso, talvez se eu aquilo. Não, não é você.

Para quem ainda não entendeu ou tem o coração entrelaçado num tipo de nó que nem o descaso e destrato constante o fazem: o amor não é prisão. O amor é a liberdade máxima de ser vivida, experimentada. Quando alguém quer te privar disso, essa pessoa não te ama, ela não quer te proteger, ela não quer o melhor para você, ela te quer pra ela. Por falta de maturidade, por excesso de ego, por insistência de uma falsa boa companhia.

Portanto, o amor deve chegar sobrando e somando. Colocá-lo em modo avião e fingir que todos os problemas serão resolvidos com dizeres românticos após comportamentos traumáticos e acumulativos é desrespeitar e ser incapaz de reciprocidade consigo. Não vale a pena. Não vale o sorriso. Não vale o amor depositado.

Imagem de capa: Photo by Renato Abati from Pexels

Recaídas são as piores quedas que existem

Recaídas são as piores quedas que existem

As pessoas que conseguiram abandonar vícios estão sempre sujeitas a recaídas. É assim com substâncias tóxicas, é assim também com sentimentos. Ninguém está livre de voltar aos mesmos erros, simplesmente porque somos humanos e, portanto, falíveis. A dependência química é, por isso mesmo, em muitos aspectos, semelhante à dependência emocional.

Na verdade, a questão é o costume, porque a gente se acostuma a muitas coisas que não deveríamos. O ser humano tem uma incrível capacidade de se adaptar às mais variadas situações e isso inclui até mesmo a adaptação àquilo que dói. Infelizmente, nós somos capazes de nos acostumarmos ao que não é bom, ao que sufoca e machuca. E a isso teremos que olhar com mais força, para que possamos tomar a atitude certa.

Quando se trata de relacionamentos, fica ainda mais complexa a situação, uma vez que há sentimentos envolvidos e sentimentos costumam nos trair, confundindo o que sentimos, forçando-nos, muitas vezes, a relevar o que deveria ser repudiado. A gente quer dar certo na vida e no amor e isso faz com que, muitas vezes, a gente insista naquilo que não tem mais jeito, em quem nunca será capaz de tentar mudar.

Eis o que ocorre, por exemplo, nos relacionamentos abusivos, quando o parceiro persuade o outro a acreditar que merece aquilo que lhe está sendo oferecido. A pressão psicológica e as tramas que o parceiro encena acabam convencendo a vítima de que ela é amada, de que ela é errada, de que ela é louca. E ali ela fica presa, convencida de que ela provoca aquilo tudo.

Toda e qualquer dependência traz dor e perdas, traz tristeza e sofrimento. Libertar-se é muito difícil e, quando finalmente a gente se liberta, a vulnerabilidade ainda fica um pouco aqui dentro. As pessoas manipuladoras têm um poder de persuasão tão grande, que, mesmo de longe, quem se libertou ainda carrega, muitas vezes, a esperança de que o ex possa mudar um dia. E, se tenta dar uma nova chance, se há recaída, a queda será ainda mais dolorosa.

Temos que tentar não voltar ao que foi ruim e doeu. Se não soube te valorizar na primeira vez, se não soube te amar como você merecia, se não enxergava a sua dor, dificilmente conseguirá mudar. Recaídas são as piores quedas que existem.

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Photo by Daria Shevtsova from Pexels

Texto originalmente publicado em Prof Marcel Camargo

Mulher não tem que consertar homem, mulher não é oficina de embuste

Mulher não tem que consertar homem, mulher não é oficina de embuste

Em pleno século XXI, ainda perduram algumas ideias tão ultrapassadas, que é difícil, às vezes, vislumbrar avanços significativos em algumas esferas. É o caso, por exemplo, de certos papéis relegados às mulheres, os quais não condizem em nada com o que ela deve ser ou fazer. Exemplos disso são os estereótipos que há tempos ilustram essas visões ultrapassadas.

Rainha do lar, por quê? Casa não é castelo, nem reino. Não há mais obrigação nenhuma de a mulher tomar para si as tarefas domésticas, enquanto o marido assiste ao noticiário. Amor é cumplicidade, troca, ajuda mútua, ou seja, quando o parceiro ajuda nas tarefas do lar, não faz mais nada do que obrigação. Ninguém tem que se gabar de ajudar a mulher em casa, afinal, trata-se tão somente de assumir o que cabe a ambos, na mesma medida.

E quando dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher? Que cabimento tem isso? Oras, mulher fica ao lado, à frente, fica onde ela quiser. Atrás é que não fica mais, não. Hoje, principalmente, com a mulher se destacando em todos os espaços que existem, essa frase não tem mais sentido algum. Aliás, essa frase tem que mofar lá no passado, junto com o machismo.

É por essas e outras que acabam colocando sobre a mulher responsabilidades que não são dela. Se, antes, ela parecia estar relegada a um segundo plano, sacrificando-se pelos filhos, pelo casamento, pela família, hoje isso não tem mais coerência – se bem que nunca teve. A mulher também tem que pensar em si, valorizar-se, lutar por direitos, resguardar-se de todo um ideário que cheira a mofo e que ainda teimam em lançar contra ela.

E chega de ficar ouvindo que uma boa mulher coloca o homem nos eixos. A mulher não tem responsabilidade alguma sobre o homem. Esse papo de que mulher conserta parceiro coloca nela um peso que não lhe cabe. Mulher não é clínica de reabilitação, é uma das partes de um relacionamento em que um ajuda o outro, mas cada um colhe de acordo com o que plantou. Homem que quer sua mulher fazendo o papel de sua mãe precisa é de terapia. Ele que lute. E ponto.

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Photo by Andrea Piacquadio from Pexels

Texto originalmente publicado em Prof Marcel Camargo

Papagaio desaparece por 4 anos e volta para casa falando espanhol

Papagaio desaparece por 4 anos e volta para casa falando espanhol

Um papagaio cinza-africano chamado Nigel é protagonista de uma das histórias mais malucas e hilárias dos últimos tempos. Ele, que falava em inglês com acento britânico com o seu cuidador, ficou sumido por quatro anos; quando voltou para casa, no entanto, estava falando espanhol.

“Buenos días!”, disse o papagaio ao rever a família.

A incrível aventura de Nigel longe da família teve fim quando alguém o encontrou “saracoteando” por aí e o entregou à veterinária Teresa Micco. O profissional então conseguiu acessar o microchip do papagaio e rastreou seu dono, Darren Chick, da cidade de Torrance, no sul da Califórnia (EUA).

Chic, que é britânico, conta que chorou de alegria ao reencontrar seu amigo. Dias depois, no entanto, ele entregou Nigel à família que cuidou do papagaio pelos quatro anos em que ele esteve desaparecido.

De acordo com o Torrance Daily Breeze, um membro da família enviou um e-mail ao jornal depois de ouvir sobre o retorno de Nigel ao seu antigo dono e disse que ficou com o coração partido depois que o pássaro voou para longe de casa.

Liza Smith disse que seus avós compraram o papagaio que eles chamam de Morgan – depois do rum que exibe um papagaio no rótulo – em uma venda de garagem por US $ 400. Aprendeu espanhol com seu avô nascido na Guatemala.

Liza Smith relatou que seus avós compraram o papagaio, a quem batizaram de Morgan, em uma venda de garagem por US$ 400 (pouco mais de 800 reais atualmente). Ele aprendeu espanhol com o avô dela, que nasceu na Guatemala.

Ao jornal, Smith disse: “Estamos felicíssimos”. Ela ainda contou que o pássaro se tornou um amigo especial para seu avô, especialmente nos últimos dois anos, desde que ele perdeu a esposa, que costumava assoviar para o papagaio.

O papagaio “é uma das últimas lembranças para meu avô”, ela havia escrito em seu email ao Daily Breeze. “A perda de Morgan foi muito dura para ele. Eles têm uma conexão muito especial”.

Além de falar inglês e espanhol, Nigel, ou Morgan, adquiriu outros talentos: Hoje ele sabe as primeiras notas da música tema do filme “Três homens em conflito”, conhece os nomes dos três cães da família e late como eles, e também gosta de imitar o barulho feito pelo caminhão de lixo que passa pela rua todas as manhãs, disse Smith.

Quantas aventuras e nomes diferentes ainda terá o papagaio Nigel/Morgan, hein?! Estamos acompanhando.

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Imagem de capa: Ruben Hernandez se reencontra com o papagaio Nigel/Morgan em Torrance, na Califórnia (Foto: AP Foto/The Daily Breeze, Robert Casillas)

Redação CONTI. Com informações de G1.

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