Você já sentiu falta de si mesmo, de sua própria energia?

Você já sentiu falta de si mesmo, de sua própria energia?

Talvez não exista quem, em algum momento de sua vida, não se perca de si mesmo. Perder-se em qualquer sentido, não precisa estar relacionado a se desviar por caminhos perigosos, mas simplesmente não mais se reconhecer diante do espelho. Como se ali estivesse uma outra pessoa, alguém que parece ter se afastado da própria essência.

Os tombos costumam tentar fazer isso com a gente. Após decepções doídas, perdas irreparáveis e doenças assustadoras, voltamos diferentes. Para que possamos nos reerguer e seguir, muitas vezes necessitamos nos esvaziar de tudo o que temos, para que nos reconstruamos renovados e distantes da dor de ontem. E então a gente muda. Tudo muda, ao redor e bem dentro da gente.

Somos motivados por sonhos, por desejos e por vontade de vencer, de dar certo na vida. Infelizmente, nem sempre as coisas acabam caminhando como queríamos. Muitas vezes, inclusive, tudo dá errado, nada parece vir mais ao nosso encontro. E a gente cai, e a gente se ferra. E a gente não consegue mais ver sentido em nada. A tristeza vem, as certezas se vão e, com elas, nossa segurança desaparece.

Do mesmo jeito que uma pessoa pode nos levantar, ela também pode ferrar com tudo. Da mesma forma que um emprego pode nos motivar, ele pode acabar com nossas forças. Relacionamentos, da mesma forma, ou nos deixam felizes, ou nos levam para o abismo. Nada é certeza, a vida é imprevisível e muita coisa acaba desmoronando, bem ali na nossa frente. Ah, o sentimento de impotência, que mal ele nos faz.

Acredite, é normal ter a impressão de que você é outra pessoa, de que sua energia não é mais a mesma. E isso nem sempre quer dizer que você está mal. Às vezes, você avança de um tanto, que nem dá tempo de se reconhecer direito. Você cresce por dentro e se livra de pesos inúteis, fica mais leve. Nessa hora, você tem que voltar a se ver como alguém que tem muito amor a oferecer e também merece assim receber.

Quando a gente se reergue, ninguém mais consegue nos enrolar. Quem tenta, a gente expulsa. E segue. Acredite: a gente segue.

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Artigo publicado originalmente em Prof Marcel Camargo

Photo by Engin Akyurt from Pexels

Edir Macedo diz que Coronavírus é inofensivo e sua proliferação é culpa de “Satanás” e da mídia

Edir Macedo diz que Coronavírus é inofensivo e sua proliferação é culpa de “Satanás” e da mídia

Circula nas redes sociais desde domingo, 15, um vídeo que mostra o bispo Edir Macedo, líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, dizendo aos fiéis que “não há motivo para as pessoas estarem preocupadas com a pandemia de Covid-19 e atribui sua proliferação à mídia e a “Satanás”.

Na filmagem, que ainda mostra Macedo citando um depoimento em que um suposto médico subestima a letalidade da doença, o religioso diz: “As pessoas estão apavoradas por algo que verdadeiramente não condiz com a realidade que a mídia tem jogado no ar, com o pavor que a mídia tem usado para levar as populações, as nações [a ficarem] apavoradas com respeito a esse vírus, o coronavírus. Por trás dessa campanha toda do coronavírus existe um interesse econômico, e onde há interesse econômico, aí tem”, afirmou o bispo.

O líder da Igreja Universal também culpabiliza “Satanás” pelo medo que a pandemia tem despertando nas populações de todo o mundo: “é a tática de Satanás”. “Satanás trabalha com medo, com o pavor, com a dúvida. Satanás apavora as pessoas. E quando as pessoas ficam apavoradas, ficam com medo ou com dúvida, as pessoas ficam fracas, débeis e suscetíveis. Qualquer ventinho que tiver é uma pneumonia para elas”, declarou.

Atualmente, o novo coronavírus já fez mais de 5.000 vítimas fatais. No Brasil O Ministério da Saúde informou neste domingo que o Brasil são 200 casos já confirmados, sendo que em um deles, registrado no Rio de Janeiro, o paciente se encontra em estado grave. A recomendação é para que sejam evitadas aglomerações em espaços públicos e privados.

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Imagem de capa: O bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo Ricardo Stuckert/Divulgação
Redação CONTI outra. Com informações de Veja

Cursos da USP na internet são opção para estudar em casa durante isolamento

Cursos da USP na internet são opção para estudar em casa durante isolamento

Com o agravamento da epidemia de coronavírus, a determinação do governo para o cancelamento de eventos sociais, fechamento de escolas públicas e privadas e a orientação para evitar a circulação nas ruas, ficar em casa será a rotina de boa parte das pessoas. A tecnologia surge como uma boa aliada nesse período de isolamento, com várias opções para quem pretende estudar.

A Universidade de São Paulo (USP) oferece, por meio de diversos portais na internet, aulas gratuitas e conteúdos variados com professores e pesquisadores da instituição. Os cursos possuem textos, vídeos, áudios e apresentações que podem ser consultados a qualquer horário, já que estão on-line. É possível, em alguns cursos, até obter certificado de conclusão após o término das aulas. Confira abaixo as quatro principais plataformas que disponibilizam aulas e cursos da USP e aproveite:

E-AULAS

O portal é um serviço web que dá acesso a conteúdos educacionais em mídia digital produzidos ou apoiados pela USP. Por meio desse serviço, a Universidade busca ampliar a disseminação pública do conhecimento, incentivando e apoiando seus professores na criação e disponibilização de áudios, vídeos, textos e apresentações ligados a disciplinas de diferentes cursos de graduação e pós-graduação da USP.

O conteúdo de mais de 180 disciplinas está disponível para o público em geral. Também há conteúdos destinados a estudantes do ensino médio, muitos produzidos por meio de uma parceria entre a Pró-Reitoria de Graduação da USP e o Cursinho Pré-Vestibular da Poli, visando aos concursos vestibulares. Para participar, basta que os interessados se inscrevam no site.

CANAL USP​​

A USP mantém um canal no YouTube com conteúdo diversificado e totalmente gratuito. São mais de 4 mil vídeos para quem quer acompanhar a produção científica, acadêmica e cultural da Universidade. Toda semana há novidade: desde reportagens, aulas, palestras com professores da USP, até concertos das três orquestras da instituição.

Há mais de 30 disciplinas de graduação e de pós-graduação em praticamente todas as áreas do conhecimento. São aulas gravadas, ou seja, as mesmas assistidas pelos universitários, assim, o público pode se informar mesmo não sendo estudante da USP. Cálculo, Matemática Financeira, Astronomia e História do Brasil são exemplos de disciplinas disponíveis.

Por meio da playlist “Aulas USP | Ciências exatas, humanas e biológicas” você encontra essas e diversas outras videoaulas.

UNIVESP​

A Univesp é a primeira universidade pública gratuita de educação a distância (EAD) de São Paulo. Ela é mantida pelo governo estadual e no vestibular do 2º semestre de 2019 oferecerá 5.120 vagas em cursos de graduação.

Os cursos são realizados em ambiente virtual: videoaulas, material didático, bibliografia das disciplinas e tira-dúvidas do conteúdo com tutores. Parte dos professores é da USP: 39.

Há ainda 180 polos espalhados pelo Estado. São espaços físicos onde os alunos contam com infraestrutura (computadores, impressoras e acesso à internet) e realizam atividades como provas, discussões em grupo e trabalhos orientados por tutores. Os tutores são bolsistas, 257 deles fazem pós-graduação na USP.

Para quem não está fazendo os cursos de graduação da Univesp, há material no canal da Univesp no YouTube, inclusive aulas dos professores da USP.

COURSERA

O Coursera é uma organização de tecnologia educacional que realiza parcerias com as melhores universidades e instituições de ensino em todo o mundo para oferecer cursos on-line gratuitos e acessíveis através de sua plataforma de ensino para qualquer pessoa.

Criada em 2012, pelas universidades norte-americanas de Standford, Princeton, Michigan e Pennsylvania, a plataforma é parceira de 190 centros de ensino superior do mundo e 40 milhões de usuários.

Os cursos possuem três componentes principais: aulas em vídeo, avaliações e interações entre os estudantes, monitores e professores. Desde 2014, a Pró-Reitoria de Pesquisa da USP mantém parceria com o Coursera para o oferecimento de cursos.

Com textos de Crisley Santana, Jornal da Usp

QUARENTENA VOLUNTÁRIA: CONSIDERE ESSA ATITUDE E SALVE VIDAS

QUARENTENA VOLUNTÁRIA: CONSIDERE ESSA ATITUDE E SALVE VIDAS

SENSATEZ, de acordo com a definição do dicionário, significa: característica ou particularidade daquele que é sensato; ser humano equilibrado; aquele que age com bom-senso.

Verdade seja dita, sensatez faz parte do conjunto de elementos que anda em falta neste mundo; poderia, por exemplo, entrar na mesma lista do álcool gel e das máscaras descartáveis, tão procuradas nestes tempos estranhos em que, de repente, estamos às voltas com um quase desconhecido chamado coronavírus, ou para usar um termo mais técnico o COVID – 19.

Voltando ao significado das palavras, observemos o efeito de uma outra, uma que anda bem na moda, quando aparece escrita em textos ou ditas em discursos; mas que, na prática mesmo, é tão ou mais difícil de se colocar em prática do que a “sensatez”. A palavrinha famosa atende pelo nome de “EMPATIA”: capacidade de se colocar no lugar do outro.

Em poucas semanas, a comunidade científica ao redor de todo o planeta, vem se debruçando em busca de respostas acerca do COVID-19. As perguntas são incontáveis, e as respostas dependem de recursos, humanos e financeiros; aplicação de conhecimento; compartilhamento desse conhecimento entre médicos, cientistas e todos os profissionais de saúde envolvidos.

Enquanto isso, tivemos um aumento de 121 para 176 casos de coronavírus no Brasil, segundo novo balanço do Ministério da Saúde divulgado na tarde deste domingo, 15 de março, e ainda há 1.961 pacientes com suspeita da doença.

Medidas de prevenção seguem sendo divulgadas, na mídia, nas redes sociais, em cartazes no elevador, nas escolas, em todos os lugares por onde passamos há material de alerta disponível. Lavar as mãos várias vezes ao dia, com água corrente e sabão, por no mínimo 30 segundos; usar álcool gel para higienizá-las, se não houver água e sabão; ao tossir ou espirrar, abrigar o rosto no antebraço; usar lenços descartáveis; evitar contato físico, dar a mão, abraçar e beijar, na hora de cumprimentar o outro; caso esteja resfriado, não entrar em contato com outras pessoas; não buscar atendimento nos hospitais desnecessariamente. Todas essas medidas são bem-vindas e indiscutivelmente necessárias.

Entrando no assunto urgente, importante e grave que nos interessa, falemos de qual é a nossa parte na contenção deste vírus que, rapidamente, tornou-se o assunto mais recorrente em qualquer reunião de seres humanos.

O que podemos efetivamente fazer?

Como devemos nos comportar para proteger as pessoas mais vulneráveis: os idosos (pessoas acima de 60 anos); aqueles que tenham rebaixados seus recursos imunológicos (pacientes submetidos à quimioterapia, radioterapia, pessoas com doenças respiratórias, pessoas que necessitam fazer uso de imunossupressores); gestantes? Qual é a nossa responsabilidade, o nosso nível de sensatez, a nossa capacidade de sermos empáticos?

A maior arma que temos agora em mãos é EVITAR O CONTATO SOCIAL! Shows, peças teatrais e eventos estão sendo cancelados. Festas e reuniões familiares estão sendo adiadas. Viagens, ainda que não dependam de transportes coletivos (aviões, trens, ônibus), estão sendo postergadas.

Paremos, um instantinho. Coloquemos a mão na consciência e encontraremos a resposta. A resposta é FICARMOS EM CASA! Se todas as pessoas tiverem consciência do impacto desse gesto na contenção do COVID-19, quanto antes superaremos essa situação, com o menor número possível de vítimas.

Mas, alguns dirão “E a economia? Vai parar?”; “E os prejuízos?”. A economia certamente será impactada; não há alternativa. Não é uma hipótese. O vírus chegou aqui na nossa porta. Na porta do mundo, é uma PANDEMIA. O que estamos falando é sobre preservar VIDAS! A quarentena voluntária é uma arma poderosa para salvar vidas.

Há questões que são inegociáveis! Nada de boteco ou restaurante! Nada de ir à academia! Nada de clube! Nada de reunião de amigos! Nada de festinha! Nada de cinema! Agora, finalmente é um ótimo momento para darmos uma função positiva à nossa dependência dos telefones celulares! Façamos home office, atendimentos e reuniões por skipe, facetime, e todos os recursos que acabamos usando, mesmo quando estamos na mesa de casa na hora da refeição com a nossa família! Agora sim, estará certo substituir o encontro ao vivo pelo encontro virtual!

As escolas, pelo menos as mais conscientes de seu papel de “organização com fins educativos”, suspenderão as aulas a partir de amanhã (16 de março de 2020). Mas outros alguns dirão “Ué! Mas as crianças não fazem parte do grupo de risco! Pra quê suspender aula!”. Acontece que a criança não volta da escola dentro de uma cápsula, né? Ou volta?! Crianças, inclusive, podem ser portadoras do vírus e não ter nenhum sintoma; assim como muitos adultos. Uma pessoa assintomática, contamina outras pessoas do mesmo jeito, no elevador, no hall do prédio, ao colocar a mão no corrimão, na maçaneta.

O único jeito de reduzir danos e evitar a propagação é reduzir o contato social. Estamos num país de proporções continentais, onde pouquíssimas pessoas têm acesso a planos de saúde, medicamentos vendidos em farmácia e hospitais particulares de elite. A maior parte dos brasileiros depende do SUS para se tratar. E sem contenção de propagação do vírus, não haverá leito para todos que precisarem; não haverá respiradores; não haverá máscaras; não haverá luvas; não haverá médicos, nem enfermeiros!

Não é alarmismo! É bom senso! É responsabilidade, empatia e sensatez! Fazer a nossa parte é muito simples: FIQUEMOS EM CASA TANTO QUANTO NOS SEJA POSSÍVEL! Essa atitude é a nossa arma para salvar vidas.

 

VÍDEO RECOMENDADO:

Para saber mais: Coronavírus- Ministério da Saúde

 

Jovens se oferecem para ajudar idosos nas compras e os protegem contra coronavírus

Jovens se oferecem para ajudar idosos nas compras e os protegem contra coronavírus

O número de mortes em decorrência do coronavírus não para de crescer. Ontem, na ìtália, foram mais de 350 vidas ceifadas.

Para minimizar os danos, em Portugal, jovens tem demonstrando gentileza, empatia e solidariedade ao oferecer ajuda prática às pessoas mais velhas, uma vez que elas são as que mais correm risco de vida com a doença.

Para evitar que os idosos saiam de casa sem necessidade e se contaminem, eles mesmos estão se oferecendo para fazer compras e outros pequenos serviços nas rua (ir a farmácia, açougue, etc). Para que isso se efetive, eles estão distribuindo bilhetes pelas cidades e colocando-se em prontidão.

Veja alguns exemplos:

“O meu nome é Naíde Müller, aparentemente estou saudável, vivo nas Mercês – Mem Martins e estou disposta a ajudar os mais velhos e ir comprar o que for necessário e entregar à porta das suas casas nesta zona”, afirmou.

 “Disponibilizo-me a ir ao supermercado ou farmácia, caso necessitem. O vosso vizinho do 2º E, Bruno Freitas”.

“Vizinhos, se precisarem de ajuda com alguma coisa, ou se precisarem de algo (urgente) da rua, contem conosco. Estamos na cave esquerda”, diz o bilhete de Marta Cerqueira, com o número do telefone dela.

E essa rede de ajuda tende a aumentar, pois novos seguidores e voluntários estão sendo convidados:

“Vamos todos fazer a nossa parte. Caso se sintam à vontade, recomendo que façam o mesmo e que partilhem a ideia. Vamos minimizar os danos. Vamos salvaguardar os nossos”, convidou.

Que tal tomarmos como exemplo essa linda atitude portuguesas e multiplicarmos essa ação aqui no Brasil? Eu topo! <3

 

Com informações de Notícias ao Minuto e SNB

Para eles, a separação foi o “Final feliz”.

Para eles, a separação foi o “Final feliz”.

Quando eles se separaram, já tinham internalizado a crença de que tudo se encerraria ali. Ele, ao sair de casa, levou, dentro da mala, uma desilusão aguda de que jamais seria feliz junto a uma mulher, num misto de amargura, dor e frustração, ele chorou ao volante. Um choro que se misturava ao som da sua play list.

Ela ficou naquela casa, chorando em posição fetal na cama que foi testemunha das noites sem amor, sem toque, sem borboletas no estômago, sem olhares que devoram. Era um choro que trazia à tona tantos sentimentos que ela nem conseguia ter clareza, possivelmente tenha sido uma catarse.

Juntos, eles não se entendiam, isso era fato; e, falar sobre culpa nessa altura do campeonato, já não faz sentido. Traição, não houve; mas também nunca houve cumplicidade, sintonia, entrega. Talvez nunca tenha existido amor entre eles. Considere a possibilidade de ter sido um casamento “arranjado” aquela coisa mais insossa do mundo.

Separados de corpos, visto que as almas nunca foram casadas, cada um foi cuidar de si, da forma como puderam. E, veja que surpreendente: tempos depois, ele se ajeitou com uma mulher “sossegada” que não fazia questão de borboletas no estômago, ela só queria uma companhia mesmo.

Ela, por sua vez, acabou se esbarrando num moço um pouco mais jovem que ela. Eles se devoraram com os olhos antes mesmo do primeiro beijo. Ela, que andava desnutrida física e afetivamente há anos, se esbaldou naqueles braços. A culpa por ser intensa virou cinzas naquele entrelaçamento de corpos e de alma. Ele venera, nela, tudo o que o outro hostilizava. Ela se sente uma adolescente.

A separação foi a melhor coisa que aconteceu na vida daquele casal. Ambos estão bem, cada um com o parceiro que merece. Ela liberou as gargalhadas que andavam emudecidas; ele continua com o riso contido, sua marca registrada, mas tudo bem, cada um está tendo a liberdade de ser quem é. A isso eu chamo de final feliz.

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Não seja o “de vez em quando” da vida de alguém

Não seja o “de vez em quando” da vida de alguém

Eu sei que esse conselho não deveria ser dado, já que você sabe muito bem o que deve e o que não deve fazer em um relacionamento. O problema é que nem todos aplicam o bom senso nas relações e o que deveria ser leve e recíproco torna-se abusivo, frio e desgastante.

Já faz muito tempo que tenho notado mudança nos meus conceitos, nas minhas atitudes e nas minhas verdades. As experiências vivenciadas, a idade e a falta de paciência para sofrer por amor me fizeram mais forte e mais centrada aos valores que realmente importam.

O problema é que tenho notado que nem todas as pessoas utilizam-se das experiências vivenciadas e da idade cronológica para amadurecer e, na ânsia de viverem um grande amor (sim, para elas esse é o ápice da vida), aceitam qualquer relacionamento, com qualquer pessoa e de qualquer forma.

Por algum motivo estranho, o amor está deixando de ser o sentimento mais puro e forte e se tornando objetivo de vida. As pessoas querem a todo custo encontrarem a alma gêmea, pois acreditam que, sem ela, nunca serão felizes e se tornam o que a sociedade moderna chama de “mendigo afetivo”. (Sim, eu sei que o termo é forte e pode gerar estranheza a quem o lê. Mas, infelizmente é nesse patamar que algumas pessoas aceitam viver).

Vamos aos fatos que comprovem isso: o outro não liga, não responde as mensagens que você enviou, não demonstra qualquer interesse e, mesmo assim, você acredita que com o tempo ele irá te amar. Afinal, seu coração instável grita aos quatro ventos que “não responder uma mensagem”, “não comparecer ao encontro” e “não demonstrar interesse” são traumas de relacionamentos anteriores que você facilmente irá curar.

Volta para realidade e foca aqui: mesmo que você seja a referência da psicologia mundial, esse não deveria ser seu papel no relacionamento. Relacionamentos foram criados para nos melhorar como seres humanos e agregar felicidade e paz à vida e não uma desordem generalizada de sentimentos. Em outras palavras:o fato de sermos seres sociáveis e querermos um companheiro de vida não nos obriga a aceitar qualquer relacionamento para ser feliz.

Quer um conselho? Não estrague o que nasceu para dar certo. Não menospreze o amor e não dê uma “ajudinha” ao destino. A vida não precisa de você para seguir seu fluxo natural.

Entenda que é maravilhoso ter alguém para dividir a vida, a cama, o controle da TV, os projetos… mas, isso não quer dizer que sozinho você não será feliz. Entenda que momentos a sós não significam solidão eterna. São apenas momentos necessários para seu crescimento pessoal e espiritual.

Você sabe que quem quer faz acontecer, não é? Então, se o outro não demonstrar interesse respeite e recue. Entenda que um encontro de sábado a noite não tem obrigação de virar namoro. Que um namoro não tem obrigação de virar casamento e que beijos não são contratos de relacionamento vitalício. Relaxe a deixe as coisas acontecerem naturalmente.

Lembre-se que se você aceitar viver como segunda opção, você jamais será colocada como primeira.

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‘Será que enlouqueci de vez?’, diz Giselle Itié

‘Será que enlouqueci de vez?’, diz Giselle Itié

Segundo O Portal R7, Giselle Itié continua sofrendo os efeitos do pós-parto. A atriz, que deu à luz Pedro, no dia 2 de março, transformou seu instagram em um diário de lamentações, principalmente por causa das noites sem dormir. Com aparência cansada, a atriz postou uma foto e compartilhou uma poesia para relatar mais uma madrugada de cuidados como bebê. Ao final, ela pergunta: “Será que enlouqueci?” A atriz Samara Felippe aproveitou para responder: “Enlouqueceu não, mi amor. Está vivendo o puerpério”

A CONTI outra já postou matérias que falam da Maternidade Real, Puerpério e até Depressão Pós Parto. Confiram os links e saibam mais:

As mulheres precisam de um ano para se recuperar após o parto

Maternidade real: mãe compartilha foto do pós-parto e viraliza na internet

Por que tanta tristeza se você acabou de ter um filho lindo e perfeito?

Depressão Pós-Parto: Precisamos falar sobre isso.

Foto de capa: Reprodução/Instagram

Anti-inflamatórios podem agravar quadros de covid-19

Anti-inflamatórios podem agravar quadros de covid-19

“Em caso de febre, tome paracetamol. Se você já está tomando medicamentos anti-inflamatórios ou em caso de dúvida, pergunte ao seu médico”, escreveu Olivier Véran, ministro da Saúde da França, no Twitter.

Verán, que é médico, afirmou no sábado (14) que remédios como ibuprofeno e corticoides podem agravar infecções no organismo e até piorar o quadro de saúde, em casos de pneumonia, por exemplo.

No Brasil, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, pediu que as pessoas não se automediquem e que  procurarem a emergência do hospital apenas pacientes que estiverem com falta de ar. Casos leves, com febre baixa e sintomas gripais podem ir a unidades básicas de saúde, de acordo com o ministério.

Por que não devemos tomar antiinflamatórios como o Ibuprofeno?

“Há muito tempo que temos esta recomendação de evitar o ibuprofeno e todos os AINE em viroses. Não se trata de uma recomendação específica para a Covid-19”, nota a pediatra Margarida Ejarque Albuquerque, que trabalha num hospital público em Tours, França. No caso de infeções cutâneas ou varicela, está mesmo proibido prescrever estas substâncias, usadas por vezes para fazer baixar a febre e diminuir a dor.

A questão é que estes anti-inflamatórios, tal como acontece com a cortisona, afetam a capacidade de reação do sistema imunitário, a quem cabe a tarefa de eliminar os vírus do organismo. Por essa razão, sempre que se supeitar de uma infeção viral, para o alívio dos sintomas deve-se optar pelo paracetamol, informou a publicação na revista SAPO

O R7 deixou um infográfico com dicas para diferenciar a gripe do coronavírus. Confira:

contioutra.com - Anti-inflamatórios podem agravar quadros de covid-19

Com informações de R7 e SAPO

Foto de Anna Shvets no Pexels

Governo vai antecipar 13º de aposentados e suspende prova de vida do INSS

Governo vai antecipar 13º de aposentados e suspende prova de vida do INSS

Em nota, o Ministério da Economia anunciou na última quinta-feira (12) cinco medidas que visam reduzir o impacto da epidemia do novo coronavírus no Brasil. São elas: antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS, suspensão por 120 dias da prova de vida dos beneficiários do INSS, redução de juros do consignado do INSS, e preferência tarifária e desembaraço aduaneiro em produtos médico-hospitalares.
Saiba, a seguir, todos os detalhes à respeito das cinco medidas adotadas pelo Ministério da Economia:

Antecipação do 13º a aposentados e pensionistas

A primeira metade do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS, que costuma ser paga em julho, será paga no mês de abril. Ao todo, serão desembolsados R$ 23 bilhões.
A prova de vida dos beneficiários do INSS.

Suspensão da Prova de vida

Foi suspensa por 120 dias a prova de vida dos beneficiários do INSS. A medida pode valer até meados de setembro.
Está previsto em lei que, todos os anos, beneficiários do INSS devem comprovar ao governo que estão vivos. A medida tem o objetivo de evitar fraudes e pagamento indevido dos benefícios. Essa comprovação é sempre presencial e pode ser feita em uma agência do INSS, em embaixadas e consulados ou na casa de aposentados e pensionistas com dificuldade de locomoção.

Redução de juros do consignado do INSS

Será proposto pelo governo ao Conselho Nacional de Previdência Social que sejam reduzidos os juros máximos do empréstimo consignado de beneficiários do INSS. O prazo máximo para as operações também será ampliado.
Além disso, o Ministério da Economia também irá enviar uma proposta para que a margem consignável – ou seja, o valor máximo do empréstimo com base no benefício recebido – seja ampliada.

Preferência tarifária

Em conjunto com o Ministério da Saúde, o Ministério da Economia deve definir a lista de produtos médico-hospitalares que terão preferência tarifária.Desta forma, o Brasil poderá definir impostos de importação mais baixos para esses produtos, de modo a garantir o abastecimento nacional.

Desembaraço aduaneiro

O ministério definiu a priorização do desembaraço aduaneiro de produtos médico-hospitalares. Ou seja, as cargas desses produtos que chegarem ao Brasil serão processadas mais rapidamente na alfândega, para evitar que fiquem retidas e isso prejudique o atendimento.

Redaçãpo CONTI outra. Com informações de G1

Museu de Arte de Toledo expõe obra que cria arco-íris artificial

Museu de Arte de Toledo expõe obra que cria arco-íris artificial

O artista mexicano Gabriel Dawe é conhecido por suas instalações multicoloridas e no ano de 2016 ele se superou ao fazer uma arte inovadora e inesquecível. No Museu de Arte de Toledo, na Espanha, ele criou uma obra que gerava, através de linhas um arco-íris artificial que era refletido dentro do museu. Composto de linhas de bordar coloridas, elementos arquitetônicos e fontes de luz, o arco-íris é um privilégio a ser visto.

À medida que a luz fluía através do teto de vidro do museu, ela criava um efeito nas linhas coloridas, o que dava uma aparência holográfica à obra. Fazendo uma justaposição ousada entre o antigo e o novo. A instalação que recebeu o nome Plexus nasceu de seu amor por bordados, mas também da frustração vinda do grande tempo que levava para criar qualquer coisa.

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Além disto, o artista também afirma que o uso de têxteis é uma maneira de olhar para as noções de identidade de gênero. “As instalações do Plexus começaram como um grande experimento, usando o material principal do meu trabalho com bordados. Por causa do material, há um subtexto da política de gênero neles, ainda que sutilmente”.

contioutra.com - Museu de Arte de Toledo expõe obra que cria arco-íris artificial

Ao utilizar todo o espectro de cores do arco-íris como ponto de partida de sua obra, ele abre espaço para incontáveis formas de interpretação. Em um ponto onde todas as perspectivas ficam expostas, podemos afirmar que existe um ponto em comum entre todas elas: a apreciação da beleza. Mais uma vez, é a arte tentando imitar a natureza!

contioutra.com - Museu de Arte de Toledo expõe obra que cria arco-íris artificial contioutra.com - Museu de Arte de Toledo expõe obra que cria arco-íris artificial

 

Com informações de Hypeness

A receita para a frustração: insistir quando não há reciprocidade

A receita para a frustração: insistir quando não há reciprocidade

Há pessoas que acreditam que mudando a aparência do corpo, despertarão a atração e o amor do outro. Há também os que apostam em abrir mão dos próprios hobbies e passam a se interessar pelos hobbies do outro. Por exemplo, uma pessoa descobre que a pessoa por quem se interessou gosta muito de rock, então, ela passa a se interessar por esse gênero musical para sentir-se inserida no mundo do outro; além disso, é capaz de renunciar ao estilo musical de que gosta, caso descubra que não agrada ao alvo da conquista.

É saudável um certo interesse pela vida de quem nos atrai. Contudo, anular-se na tentativa de atrair alguém é dar um tiro no próprio pé. Não faz sentido essa história de fingir ser o que não é para tentar ser aceito. Outra coisa: ainda que essa pessoa obtenha êxito de atrair o outro e venha a se relacionar com ele, até quando ela vai viver essa personagem? Ela vai se sentir confortável em abrir mão de tantas coisas que gosta para impressionar o parceiro? Onde fica a liberdade e a satisfação de ser amado(a) por ser, quem é?

Isso é como usar uma máscara. É muito comum, para algumas pessoas, a crença de que quanto mais elas fizerem pelo outro, mais elas serão reconhecidas e amadas. E, sabemos que isso não funciona dessa forma. Pelo contrário, o amor é dado à espontaneidade e à autenticidade. É frustração garantida essa história de tentar forçar um relacionamento. Quando tem que ser, as coisas fluem.

Se você está interessado(a) em alguém e passa boa parte do seu dia conjecturando possibilidades de chamar a atenção dele, isso é desanimador. É desgastante esse malabarismo de ter que ser interessante para quem não enxerga.

Quando um relacionamento começa sem interesse recíproco, ele já tem meio caminho andado para fracassar, pois sempre haverá um se desdobrando para agradar e outro liberando migalhas, num pedestal.

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Photo by Fezbot2000 on Unsplash

Onde está a minha felicidade?

Onde está a minha felicidade?

Suponha que eu esteja apaixonado por uma cadeira amarela que eu vi na internet. Ela possui o assento de couro e os pés estilo Eames Eifeel. Que cadeira maravilhosa! E ela combina exatamente com a minha mesa e com a cor cinza da parede. Eu já me vejo lá sentado e desfrutando um belo café. Eu a compro pela internet e aguardo ansiosamente por 15 dias para que ela possa chegar aqui em casa. Isso tudo me traz uma sensação muito boa. Sinto-me completo e sem limites. De alguma forma essa cadeira deve ter um ingrediente da felicidade.

A cadeira chega e eu nem acredito. Monto-a e finalmente tomo meu café sentado nela. Parece que esse momento é eterno. Eu sinto uma alegria e liberdade por ter o que desejei.

No dia seguinte, essa experiência foi menos intensa. Meu corpo já reconhecia a cadeira, não tinha mais novidade; mas ainda assim, eu apreciava a sua beleza, entretanto com menos força.

Dois meses passaram e eu resolvo pintar a parede de amarelo, só que acabou que a cor amarela da cadeira já não caiu mais bem. Alguns botões dela também já estavam soltando e o couro parece não ser tão resistente assim. Agora aquela cadeira não combina nem um pouco com a minha sala. Está tudo muito amarelo e eu acho melhor anuncia-la na internet.

Anuncio e pronto. No dia que consigo vendê-la me sinto livre. Vem aquela felicidade e quando o comprador vem buscar, eu me sinto feliz por ter me livrado da terrível cadeira amarela.

Agora vamos analisar: um objeto tem a característica de me fazer feliz. Pode ser a cor, o tamanho, o uso, o design, o valor, etc… mas pelo visto essa característica muda; pois assim que me acostumo, o interesse por aquilo já diminui.

Bem, se com o meu contato, o nível de felicidade diminui, então a felicidade não pode ser uma característica dela, pois senão não mudaria. Se a felicidade fosse a cor amarela, a cor da cadeira não mudou. Se fosse o couro, este não mudou. Será o design das pernas? Bem, este também não mudou.

Percebo que passa um tempo e aquilo que me fazia feliz, agora me faz infeliz. E eu decido me livrar da cadeira. Agora, além de não ter minha felicidade na sua característica, a mesma me causa infelicidade. A mesma cadeira! Como pode? Só porque mudei a cor da parede e porque a cadeira não está tão nova? É possível concluir que a felicidade nunca esteve nesse objeto, nessa cadeira, nessa característica. E também não está na parede e na sua cor.

Cadê a felicidade que eu senti?

Mas eu me senti feliz, como resolvo isso? Se o meu estado mudou e eu não posso encontrar a característica da felicidade na cadeira, então a felicidade deve em outro lugar, o mais provável: em mim. A felicidade deve ora estar aparente, quando recebo a cadeira e quando me livro depois de enjoar; e ora estar escondida.

A felicidade só pode estar em mim. Eu que faço essa confusão de achar que está em algum objeto, sendo que ela sempre é sentida por mim e eu nunca descobri uma característica no objeto que garanta essa felicidade. Nenhuma característica pode me garantir a felicidade.

E essa foi a nossa conversa sobre onde está a felicidade: em mim. No próximo texto abordaremos mais perguntas sobre a felicidade.

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Troco relacionamentos líquidos por dias oceânicos: a diferença é a profundidade

Troco relacionamentos líquidos por dias oceânicos: a diferença é a profundidade

Que vivemos em tempos de relacionamentos líquidos, sabemos faz tempo. Mas o que eu gostaria do universo hoje é que, sendo possível, pediria que todo e qualquer relacionamento feito para não durar, fosse trocado por uma experiência, um viver oceânico. Faz bem ao coração essa profundidade.

Eu não serei utópico ao te dizer que todos os amores verdadeiros duram. Às vezes o ciclo deles têm fim e ponto. Sem reticências, sem pontos de interrogação, sem lamentos. Seja um relacionamento amoroso, familiar ou de amizade, já sabemos que as relações se tornaram líquidas. É o tempo, é a velocidade, é a quantidade de escolha e demanda. Vários fatores e sentimentos influenciam esse desapego sem querer – mas querendo, entre todos nós. Porém, o vazio, a sensação de faltar o preenchimento em nossas vidas e a carência de não possuirmos vínculos afetivos duradouros desanima. Mas e se eu, você e algumas pessoas mudássemos o nosso jeito de encarar essa complexidade de entrelaces?

Sei lá, talvez a falta de um relacionamento possa ser substituída por dias oceânicos. Porque a profundidade é totalmente diferente. Numa relação você espera e cobra do outro, mas quando é você com você, o cenário muda de emoção e condição. De repente está na hora de encaixar aquela viagem atrasada de anos, ou, quem sabe, de ir ali naquele bar que você sempre passa depois do trabalho e sentar para tomar alguma coisa e ver as pessoas passarem. Ou ir ao museu, ao cinema, ao teatro, ao show favorito. Melhor ainda: pegar o fim de semana de tempo aberto e conhecer o lugar onde mora. Sentir o sol de perto, procurar um gramado para deitar, pesquisar um passeio, trilha, cachoeira e etc.

Quase sempre o nosso coração é cheio de opções saudáveis, mas como somos teimosos, queremos justamente as escolhas que não são responsabilidade dele. É incrível como insistimos em relacionamentos que já claramente não fazem questão alguma de ocupar espaço e encantamento em nossos dias. Então, por que bater na mesma tecla?

O coração também pode ser pragmático sem ser raso: se não te faz feliz, adeus. Molhar os pés e mergulhar apenas onde cabe a construção, a falta de pressa, o cuidado em trocar e se comprometer. Fora isso, acabou o atraso. Troco com o universo qualquer relação discutível por um dia indiscutível. Este é o tal amor que precisa durar, que é sólido e que nunca fica escasso dentro de mim.

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