PATINHO LOUCO: AS ETAPAS DO BULLYING, por Fabrício Carpinejar

PATINHO LOUCO: AS ETAPAS DO BULLYING, por Fabrício Carpinejar

O que mais me perturba no bullying é o seu processo cruel de isolamento.

Qualquer um tem o direito de não gostar de alguém, desde que guarde a opinião para si. Mas não é o que acontece: há a intenção de convencer que um colega não merece estar ali, para diminuir a concorrência.

Como se fosse um enviado do inferno, a liderança do mal condena o desafeto ao exílio da roda de conversas.

A estratégia é sempre a mesma: desmontar a reputação, apagar a razoabilidade dos posicionamentos, tirar o respeito, não deixar ninguém ajudar.

Começa uma campanha lenta de difamação, com o objetivo de anular o poder de argumentação e de defesa do outro, para que ninguém mais acredite em suas palavras.
A sequência dos fatos nunca muda. É uma evolução sutil do defeito ao preconceito.

Primeiro, o agressor psicológico diz que a pessoa não fala nada com nada, é inoportuna e insistente, retirando o contexto de seus depoimentos, fazendo piadas, debochando do jeito de falar, de se vestir e de se comportar. Em seguida, alega que a pessoa é muito esquisita, estabelecendo uma diferença duvidosa no grupo. Depois, insinua que o caso é mais grave do que parecia, que ela é louca, que tem algum transtorno, já formando uma opinião coletiva de que se trata de uma ameaça para o bem-estar da rotina.

Os estágios das ofensas são esses:

1. chata
2. esquisita,
3. louca.

O golpe fatal vem ao mudar o discurso da aversão para a pena – a compaixão é a última fase: ela precisa de amparo médico, mantenha-se longe de suas crises para não se machucar.

Se a pessoa é reconhecida como doida, não pode nem mais ser julgada. Ela se torna imputável e morta socialmente para os demais.

A violência psicológica é tão danosa quanto a violência física, com a diferença de induzir que a própria vítima tome a iniciativa de se machucar. Apresenta-se uma desmoralização da sanidade, para calar a divergência ou oposição. Tudo é erro, tudo é falha pessoal. Ela nem pode mais se expressar livremente, vive pedindo desculpas para tentar reaver a sua importância.

A imolação chega a doer: ela não cometeu nada de grave para gerar tamanha súplica. Mas, como a turma tem idêntica visão dela, passa até se considerar desequilibrada.

Se eu adaptasse o conto “Patinho Feio” do dinamarquês Hans Christian Andersen para os tempos atuais de BBB, chamaria a fábula de “Patinho Louco”. É aquele ser carinhoso e preocupado com que os seus amigos pensam, que é taxado de “sem noção”, para que ele caia fora e sobre mais espaço no lago.

No fim da história, descobre-se que todos os patinhos eram abusadores, menos o patinho feio, um cisne da verdade.

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Imagem: reprodução.
Abaixo, segue a publicação original:

PATINHO LOUCO: AS ETAPAS DO BULLYING
Fabrício Carpinejar

O que mais me perturba no bullying é o seu processo cruel de…

Publicado por Fabrício Carpinejar em Quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Confira também o nosso podcast sobre o BBB21.

“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.”

“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.”

“No Big Brother Brasil, as atitudes da participante Karol Conka tem sido um dos assuntos mais comentados no Twitter. Nos últimos dias, ela tem agido para isolar seu principal desafeto, o Lucas Penteado. Esse post não é um julgamento, mas sim um convite a reflexão. Também não é um ataque contra os pais que já agiram assim com os filhos, mas sim uma oportunidade de rever conceitos.

No vídeo, Karol diz que, na infância, sua mãe a “ensinava” com o isolamento: “É bom para o Lucas a gente ignorar ele. Minha mãe me ignorava por horas, passava um dia sem falar comigo”.

Essa é uma oportunidade para mostrar, na prática, como a violência emocional é passada de geração em geração, e como acabamos perpetuando atitudes abusivas na educação.
A criança errou? Então precisa ser castigada, ignorada e pagar pelo que fez para aprender?
A questão é que nenhuma criança erra para atacar os pais. Esse é, na verdade, o caminho natural do aprendizado humano. Antes de aprender a andar, você caiu várias vezes.

Os erros são grandes oportunidades de aprendizado, e não motivos para castigos. Tem coisa pior que ser desprezado? Imagine como se sente uma criança desprezada?

O desprezo gera medo, desconforto, sensação de abandono e desamor. E mais tarde quando crescemos, reproduzimos a mesma dinâmica com as pessoas que nos relacionamos. É o conhecido: “Não fez o que eu queria? Não me obedeceu cegamente? Então vou te castigar com o meu desprezo!”

Somos uma geração que pouco aprendeu sobre equilíbrio e educação emocional. Pessoas feridas, magoadas, ressentidas que ferem, magoam e ressentem outras pessoas. Só sabe amar quem foi amado. Quem foi maltratado, não aprendeu a amar, aprendeu a se defender.

Para bem educar precisamos primeiro aprender a analisar e amadurecer nossas atitudes, e assim não perpetuarmos nossos traumas, principalmente nas pessoas que mais amamos.
E como dizia Paulo Freire ‘Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.’”

Publicado originalmente em Pais que evoluem, por Telma Abrahão

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Abaixo, segue a publicação original:

No Big Brother Brasil, as atitudes da participante Karol Conka tem sido um dos assuntos mais comentados no Twitter. Nos…

Publicado por Pais que Evoluem por Telma Abrahão em Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Mulher indígena que luta pela conservação de seu território é eleita uma das mais influentes do mundo

Mulher indígena que luta pela conservação de seu território é eleita uma das mais influentes do mundo

Nemonte Nenquimo é uma equatoriana de 35 anos que faz parte do grupo indígena Waorani, que conquistou reconhecimento internacional por sua luta contra o Estado equatoriano para proteger sua comunidade e a natureza da extração de petróleo na Amazônia equatoriana.

O ímpeto da jovem a levou a liderar o processo judicial para suspender a exploração de petróleo que ameaçava sua comunidade e os direitos das nacionalidades indígenas em seu país.

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Com a vitória da ação, milhares de pessoas de grupos ambientalistas e pró-indígenas comemoraram essa importante conquista que marca um antes e um depois na extração de petróleo na Amazônia.

O esforço de Nemonte a levou a ser reconhecida pela revista TIME como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo e pela BBC em sua lista de 2020 que comemora as 100 mulheres mais inspiradoras e influentes do mundo.

Além disso, Nemonte foi um dos vencedores do prêmio Goldman 2020, que é considerado o maior reconhecimento ambiental do mundo.

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Diante disso, em entrevista ao Mongabay, Nemonte comentou “Representei milhões de indígenas que lutam pela natureza. Se eles me reconhecem, estão nos reconhecendo a todos”.

A luta incansável de Nemonte faz jus ao seu nome, que em sua língua nativa significa ‘estrela’ já que, como ela comentou na entrevista, seu nome foi dado a ela pela tia de seu pai que, ao vê-la ainda bebê, disse que ela era “Como uma estrela e que iria levar para o mundi a sua sabedoria e sua cultura”.

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Isso é precisamente o que Nemonte conseguiu e continua com sua luta fervorosa para ter um futuro melhor para sua comunidade e para inspirar outras pessoas a cuidar e defender a natureza e os povos indígenas.

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Redação Conti Outra, com informações de Nation.
Fotos: Reprodução.

Jovem sai de um coma de 11 meses sem ter vivido a pandemia. “Acordei em outro mundo”

Jovem sai de um coma de 11 meses sem ter vivido a pandemia. “Acordei em outro mundo”

Muitos filmes e séries de televisão retrataram histórias de personagens que, de certa forma, vivem uma experiência de “viajam no tempo” depois de terem estado em coma, ou até mesmo congelados. A questão é, na vida real, existem casos de pessoas que passaram anos em coma e encontraram um outro mundo bastante diferente daquele que conheciam. Joseph Flavill, é um jovem que pode dizer que viveu algo semelhante, depois de ficar por inconsciente por 11 meses, ele se assutou com a nova realidade.

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Flavill, de 19 anos, estava saindo de sua casa, localizada na cidade de Tutbury, Inglaterra, em 1º de março de 2020. O jovem atravessou a rua quando um carro imprudente não o viu e o atropelou, deixando-o em coma instantaneamente. O motorista ligou para o 911 e ele foi transferido para o Hospital Geral de Leicester, onde esteve até agora.

Joseph demorou 11 meses para acordar. Quando ele deu os primeiros sinais de que podia falar, pediu para ver os pais, foi então que os médicos tiveram que explicar tudo para ele.

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Como Joseph entrou em coma antes da pandemia, ele não se lembra de ter ouvido falar do COVID-19. Quando os médicos começaram a falar com ele sobre um vírus, parecia que ele havia acordado em um filme de terror. Já fazia muito mais sentido ver por que absolutamente todo mundo no hospital estava usando máscaras. O mais incrível seria se lhe contassem que ele também havia contraído o vírus.

Sim, ele teve Covid-19 por duas vezes! O jovem foi infectado no mesmo hospital uma vez em coma e depois de acordar. Contar para ele que ele tinha COVID-19 foi complicado, pois ele não fazia ideia da gravidade do vírus. Felizmente, o rapaz encarou tudo com maturidade e até aprendeu a conversar com a sua família por videochamadas.

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Aos poucos, Joseph, carinhosamente chamado de Joe, recuperou os movimentos dos braços e das mãos, da cabeça e das pernas. Os médicos esperam que ele possa levar uma vida normal daqui a algum tempo.

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Joe sempre foi fanático por esportes. Um de seus sonhos antes de entrar em coma era poder viajar pelo mundo e fazer diversas atividades nos países que visitar. Para encorajá-lo, sua família criou uma página no Facebook chamada “Joe’s Journey” onde cerca de 100 pessoas vão de bicicleta a diferentes lugares em homenagem ao jovem. Até agora, eles têm quase 13.000 km em apenas 20 dias.

Embora Joseph ainda não tenha enfrentado o mundo e as ruas de uma sociedade em uma pandemia, ele já conseguiu ter uma ideia do que se passa. Ele tem fé em sua recuperação e acredita que seus sonhos foram apenas adiados, mas não cancelados.

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Redação Conti Outra, com informações de UPSOCL.
Fotos: Média BPM.

Afastar-se de certas pessoas também é um ato de amor

Afastar-se de certas pessoas também é um ato de amor

A convivência é uma arte. Relacionar-se é uma arte e tanto. Uma diversidade gigantesca de pensamentos, ideias, comportamentos, histórias, tendo que frequentar espaços em comum. Cada um sente o mundo, as coisas, a vida, de uma forma única, e ficar ao lado de divergências torna-se uma tarefa hercúlea.

O choque entre uma pessoa e a outra vem exatamente de dentro de cada um. Vem do enfrentamento do que não tem a ver com a gente, vem da necessidade de olhar e enxergar além do próprio umbigo. Vem do medo do desconhecido, do que não é seguro, do que se nega a entender. E o choque se potencializa de acordo com o grau de aceitação de ambas as partes.

Fala-se muito da necessidade da empatia, nesse mundo cada vez mais violento e egoísta, em que valores morais sucumbem ao poder material, em que as aparências são cartão de visita, em que tudo parece importante, menos o que se é e se carrega no coração. E, embora essa tecla da tolerância e do entendimento seja batida por todos os meios midiáticos, a sociedade, em sua maioria, aparenta caminhar mais fundo pelas estradas da jornada egocêntrica e isenta de empatia.

Na verdade, devemos tentar entender as pessoas, tolerar as diferenças e aparar as arestas em nossos relacionamentos, dialogando e ouvindo ao mesmo tempo. Ninguém é o senhor da razão, ninguém é dono absoluto da verdade, somos todos humanos em constante evolução – se assim nos permitirmos. Porém, existem pessoas que se negam a tentar entender, conhecer, aprender um ponto de vista divergente. Não saem da bolha, não se deslocam um centímetro de sua zona de conforto. Impossível conviver em harmonia com gente assim.

E isso ocorre inclusive com quem amamos, com quem temos alguma história. Nesse caso, para que o amor se sustente, é necessário distância. Afastar-se também é um ato de amor, de amor pelo outro e de amor próprio. Não adianta insistir em certas pessoas. Não fique batendo na mesma tecla. Há tantas teclas, há tantas pessoas, há tantos lugares. Se for para bater, bata um papo com gente positiva, bata um bolo de chocolate, um suco, um drinque, mas, por favor, não faça papel de trouxa.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: Lucas e Karol Conká no ‘BBB21’ — Foto: Reprodução/Globo
Texto publicado originalmente em Prof Marcel Camargo

O egoísmo une os covardes, por Fabrício Carpinejar

O egoísmo une os covardes, por Fabrício Carpinejar

Algo que absorvi desde cedo: esteja ao lado do mais fraco. Esteja ao lado do mais vulnerável. Esteja ao lado de quem não vem sendo entendido.

O único jeito de ganhar alguém para sempre é não deixá-lo perdendo sozinho.

Amizade é resgate, é socorro, é trazer alguém de volta dos seus pensamentos solitários e mórbidos. É quando a paciência combate o preconceito, é quando o ouvido estende a mão imaginária contra a desistência e o desespero.

É se aproximar e dizer: “eu sei o que você vem sofrendo, conte comigo”. Só se tira alguém do sofrimento dando atenção, respeitando as suas palavras.

Não seguir o rebanho indica personalidade: aguentar ser diferente no momento em que todos se copiam.

Juntar-se a quem tem poder e fama, por sua vez, é interesse, oportunismo, afinidades do autoritarismo. Busca-se o privilégio da imunidade. Você não quer se sentir ameaçado e agride em grupo para não estar no lugar de quem é debochado.

É a pior escolha da vida. Não obedece à voz da consciência por aquilo que é mais cômodo. Foge de se expor, foge da luta, foge de defender o que é justo e certo. Para não sofrer represálias, para também não ser boicotado, para não ser encaminhado ao paredão.

Sabe que está errado, mas prefere não correr o risco de se tornar a próxima vítima. Aceita rir de quem não merece a ser zombado. O egoísmo une os covardes.

Na escola, os meus melhores amigos não eram os mais populares, os mais bonitos, mas os que ficavam excluídos e escanteados pela turma. O bullying foi o cupido de grandes cumplicidades.

São meus amigos até hoje, porque nos escolhemos pela verdade, não pela aparência. Ao nos aceitarmos, acabávamos com a rejeição. As adversidades em comum fortaleciam nossas conversas pelo recreio.

A dor partilhada é o elo mais indestrutível da confiança. Mais do que a alegria. Mais do que a festa. Mais do que a aventura.

Os afetos humilhados serão exaltados pelo tempo.

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Abaixo, a publicação original

O EGOÍSMO UNE OS COVARDES

Fabrício Carpinejar

Algo que absorvi desde cedo: esteja ao lado do mais fraco. Esteja ao…

Publicado por Fabrício Carpinejar em Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Imagem de capa: reprodução

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Idoso recebe sua cachorrinha no hospital antes de falecer de COVID-19. Partiu em paz!

Idoso recebe sua cachorrinha no hospital antes de falecer de COVID-19. Partiu em paz!

Os animais de estimação podem se tornar nossos companheiros mais fiéis. O amor que eles podem nos oferecer é incrível porque ultrapassa as palavras. Eles são capazes de nos acompanhar em nossos piores momentos, e um exemplo disso é Lilica, uma cadela que esteve com seu dono até nos últimos minutos de vida dele após contrair COVID-19.

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Frederico Minatto, de 92 anos, foi internado em um hospital em Santa Catarina após ser infectado pelo COVID-19. Suas defesas estavam baixas e ele piorou com o passar dos dias. Depois de semanas na maca, houve algumas coisas que ele sentia falta: suas filhas e sua cadela Lilica.

A filha Ferndanda Minatto havia conversado com a irmã para saber como colocar o cachorro no quarto, mesmo que dentro de uma bolsa, mas depois de conversar com a equipe médica, eles encontraram o melhor caminho.

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Eles fizeram questão de limpar Lilica com cuidado e transportá-la para o hospital respeitando todas as medidas sanitárias. O plano foi uma grande surpresa para Frederico, que nunca imaginou que sua melhor am iga de quatro patas estaria com ele no quarto. O rosto do idoso se iluminou em um segundo e fez o ventilador que ele estava conectado saturar com oxigênio por um segundo.

Lilica imediatamente subiu na maca assim que entrou pela porta. Mestre e animal de estimação se abraçaram como nunca antes, deixando as filhas e a equipe médica em choque. A família conseguiu falar com os médicos e estes, sabendo do estado em que se encontrava Frederico, deram-lhe autorização para ficar com a cachorrinha.

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Dois dias depois de Frederico se reencontrar com Lilica, ele faleceu de COVID-19. Sua cachorrinha foi a última a vê-lo com vida.

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Apesar do destino de Frederico, dizem que ele se despediu de todos muito feliz, pois junto com sua cachorra, nada o preocupava. A história desse homem de 92 anos e de Lilica permanece para a posteridade como a mais sincera demonstração de afeto que pode haver entre um dono e seu animal de estimação.

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Redação Conti Outra, com informações de UPSOCL.
Fotos: Fernanda Minatto.

Estudo revela que grávidas podem transferir anticorpos contra covid-19 para os bebês

Estudo revela que grávidas podem transferir anticorpos contra covid-19 para os bebês

Um estudo publicado na última sexta-feira (29) pela revista médica JAMA Pediatrics traz ótimas perspectivas para quem aguarda a chegada de um bebê nestes tempos tão conturbados e incertos. Segundo o estudo, mulheres que contraíram covid-19 durante a gravidez podem transmitir anticorpos para os seus bebês, que já nascem “protegidos” contra o vírus.

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Pexels.

Para realizarem o estudo, os cientistas americanos acompanharam 83 gestantes que testaram positivo para Covid-19 antes de dar à luz. Após rfealizar os testes de sorologia, eles notaram que 72 delas transmitiram o chamado IgG (anticorpo de longa duração) para os bebês.

O estudo defende que os anticorpos tenham sido transmitidos via placenta. Vsale destacar que esse padrão foi observado tanto para mães assintomáticas, quanto para as que apresentaram manifestações leves, moderadas e graves da Covid-19 Quanto mais tempo havia se passado entre a contaminação e o dia do parto, mais anticorpos eram detectados nos bebês.

Outro tipo de anticorpo também foi analisado: o IgM, que aparece alguns dias depois da contaminação, quando o corpo começa a se defender. Ainda que as participantes da pesquisa tenham repassado o IgM aos filhos, a transmissão foi menor.

Segundo os pesquisadores, essas evidências são um indício de que as mães transmitem anticorpos capazes de proteger contra a doença, mas dificilmente irão infectar o bebê com o vírus, caso ele seja contraído durante a gestação. “Nossos resultados se alinham com as evidências atuais que sugerem que, embora a transmissão neonatal e placentária de Sars-CoV-2 possa ocorrer, tais eventos não são comuns”, escrevem.

O estudo ainda apresenta dados que podem ajudar a pensar os futuros esquemas de vacinação contra a covid-19 em gestantes.

“[Entre as assintomáticas] todos os soros de cordão umbilical eram soropositivos se o teste PCR da mãe se tivesse ocorrido 17 dias ou mais antes do parto”, explicam os pesquisadores. Os autores do estudo acreditam que esse período seja uma pista sobre quanto tempo leva até que o corpo da mulher produza anticorpos contra a doença e os repasse para o bebê.

“Embora as taxas de transferência transplacentária possam variar, é reconfortante que a infecção materna, seja sintomática ou assintomática, resulta na produção de anticorpos suficiente para uma transferência transplacentária eficiente de anticorpos para recém-nascidos de mães infectadas, porque a vacinação materna poderia fazer o mesmo”, escreveu a pesquisadora Flor Munoz, no editoral da revista.

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Imagem meramente ilustrativa: Whindersson Nunes e Maria Lina Deggan (Foto: Reprodução/Instagram)

“Mau-caráter”, diz ex-empresária sobre Carol Conká

“Mau-caráter”, diz ex-empresária sobre Carol Conká

A participação da rapper Carol Conká no BBB21 têm gerado imensa repercussão nos últimos dias, principalmente por conta das suas atitudes no programa, lidas pelo público como preconceituosas e até desumanas. Mas a polêmica não se resume aos acontecimentos do reality, porque muitas pessoas que já trabalharam com a cantora resolveram revelar histórias sobre ela que antecedem a sua entrada na ‘casa mais vigiada do Brasil’.

Uma das mais recentes críticas veio de Drica Lara, ex-empresária de Carol Conká. Ela usou as redes sociais para fazer um desabafo expondo a rapper.

Em suas postagens, Drica Lara, que trabalhou com a artista por pelo menos cinco anos e rompeu o contrato em 2018, conta que não entende a surpresa de quem é próximo à Karol, e diz que talento não se sobrepõe a caráter.

“Hoje acordei com um número significativo de pessoas entrando em contato! Somente por isso vou escrever sobre! Entendo totalmente o público em choque! Não entendo a ‘surpresa’ de quem era/é próximo! Como assim não imaginava, não sabia? Sabia, sim!”, começa.

“Estou verdadeiramente dispensando texto de alívio de consciência sobre o ser! Se não esteve comigo ou não acreditou lá atrás, não faz sentido vir retomar agora. E já que resolvi falar, lá vai, e a quem não gostar, a porta da rua é serventia da casa: o ‘talento’, o gênero ou a cor não justifica o mau caráter”, desabafa.

Segundo Drica, a cantora teria inventado histórias para prejudicar sua carreira. “Foram anos de perseguição, nesse tom que vocês estão vendo! Fui aniquilada profissionalmente, difamada e chamada em rede nacional de incompetente e racista! Pensa, na minha área, música, no gênero rap, a maior representante falando para todos que oportunidade as histórias distorcidas que ela mesma criava”, relembra.

Ela também deu detalhes sobre os desgastes psicológicos que diz ter enfrentado por conta da artista. “Passou! Sobrevivi a uma depressão que me tomou um ano. Me reergui com apoio do meu marido, família e poucos amigos que sobraram à devastação! No rap, quem me salvou foram três mulheres que são grandes amigas até hoje: Flora Matos, Carla Arakaki e Deborah”, cita.

A empresária afirma ainda que não se sente bem vendo a forma com que Karol trata os participantes, e que se lembra de como era tratada por ela. “Imaginei que um dia isso poderia acontecer. Muito mesmo! Mas para a minha surpresa, não está sendo prazeroso, não estou de alma lavada, e só resgatou alguns sentimentos que eu não sentia há muito tempo. Então se você não trocou palavras comigo há mais de três anos, não vem de texto para sua consciência ficar mais tranquila, ok?”, conclui Drica.

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Redação Conti Outra, com informações de Isto É.
Foto destacada: Reprodução.

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Com as próprias mãos, Padre Júlio Lancellotti quebra pedras colocadas sob viaduto para afastar população de rua

Com as próprias mãos, Padre Júlio Lancellotti quebra pedras colocadas sob viaduto para afastar população de rua

Conhecido por liderar ações sociais em prol das populações de rua, o Padre Júlio Lancellotti mais uma vez demonstrou a sua preocupação com os mais vulnetráveis. Na manhã desta terça-feira (02), ele foi até o viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida, na Zona Leste de São Paulo, e pôs-se a derrubar com as próprias mãos, usando uma marreta, as pedras que a prefeitura da cidade colocou ali para afastar as pessoas em situação de rua.

“Foi um gesto de indignação”, disse ele à Veja São Paulo. De acordo com o padre, há no local duas escavadeiras, cinco caminhões, duas vans com técnicos e mais de trinta trabalhadores retirando os pedregulhos. “Eu vejo isso como uma improbidade administrativa, porque há um custo para colocar o concreto e para retirar”, afirmou o pároco.

Ao jornal Folha de S. Paulo, um dos trabalhadores da empresa contratada pela prefeitura para fixar as pedras no chão do viaduto, disse o seguinte: “A gente faz porque é obrigado, mas até aperta o coração tirar o teto de quem já mora na rua”.

A administração municipal disse que foi pega de surpresa e afirmou não ter conhecimento da obra para fixar as pedras pontiagudas no local. De acordo com ela, uma sindicância foi aberta para apurar os fatos e o servidor responsável pela ação foi exonerado do cargo. Ele não teve o nome nem o cargo divulgados. O concreto começou a ser retirado.

Padre Júlio Lancellotti diz que passou toda a manhã no viaduto. “Eles [a prefeitura] estão incomodados porque há gente capturando imagens da ação, então mandaram tirar as escavadeiras rapidamente”, relata o pároco.

“Uma cidade que tem tanta demanda, áreas de risco, córregos abertos, falta de moradia, uma série de coisas, gastar tempo e dinheiro nisso? Fazer uma obra higienista, desumana e hostil? É cruel”, criticou.

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Redação Conti Outra, com informações de Veja SP.
Fotos: Reprodução/Instagram.

Cancelar é pouco, por Fabrício Carpinejar

Cancelar é pouco, por Fabrício Carpinejar

Se uma novela, que é fictícia, influencia a vida de milhões de brasileiros, a ponto de grande parte não diferenciar o ator do personagem na rua, o programa Big Brother Brasil, que é real, torna-se duplamente perigoso.

Os abusos e a violência que Lucas vem tolerando podem passar a ideia distorcida de normalidade e incentivar exemplos de segregação.

Não é normal alguém ser isolado. Não é normal alguém ser proibido de almoçar com o grupo. Não é normal alguém ser chamado de tudo o que é desaforo. Não é normal alguém ser atacado em qualquer canto da casa que se encontre. Não é normal alguém ser espantado quando tenta conversar.

São manifestações de terrorismo psicológico e perseguição que devem ser interrompidas na hora.

Ainda mais que toda casa é cúmplice e não intervém nas maldades da cantora Karol Conká.

A depender dos participantes, a tortura continuará. Na avaliação deles, a vítima é que está errada.

Lucas Penteado não está interpretando um papel, sua dor é de carne e osso.

Poeta, ator, trabalhador, deveria ser igual a todo mundo e também dono temporário daquele espaço e daquela audiência.

Mas tem sido tratado como um cachorro doente e sarnento com a atenção negada na porta do mercado das ilusões, esmolando afeto, e sempre escorraçado e chutado para longe pelos clientes.

Ninguém aguentaria ser humilhado e constrangido por horas consecutivas sem ter para onde ir, longe da família e dos amigos para poderem defendê-lo.

Cabe entender que o sofrimento dele é pay-per-view, não dura somente um programa. Portanto, insuportável e inadmissível.

O que estamos testemunhando é uma surra pública, uma agressão sem precedentes na televisão brasileira, um massacre de gangue feita por uma elite indiferente, egoísta e ambiciosa por R$ 1,5 milhão do prêmio.

Já é motivo para gerar crise de pânico ou ansiedade, que se agrava no confinamento com a sua algoz. Não há como calcular as sequelas emocionais da cruel experiência.

Se ele falhou ou não, nada justifica a maneira sistemática e covarde de insultos. Ultrapassou a esfera do bullying, é vítima de assédio social, da soberba truculenta, da injúria e difamação de seus colegas.

Karol Conká não tem que ir ao paredão, não tem que conhecer a maior rejeição da história. Pode demorar muito levando em conta a complacência de seus aliados. E todo dia é um inferno para o Lucas.

Cancelar também é pouco. Precisa ser sumariamente expulsa pela emissora devido ao mau comportamento. Seu desligamento nem é para evitar que o pior aconteça, o pior já aconteceu.

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Imagens: reprodução

Abaixo, segue a publicação original

CANCELAR É POUCO

Fabrício Carpinejar

Se uma novela, que é fictícia, influencia a vida de milhões de brasileiros, a…

Publicado por Fabrício Carpinejar em Terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

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Patinho com problema nas pernas ganha uma linda boia para poder nadar com seus amigos

Patinho com problema nas pernas ganha uma linda boia para poder nadar com seus amigos

A pequena pata chamada “Keeper” nasceu com uma condição estranha que a impedia de nadar bem, suas penas não eram impermeáveis (condição extremamente necessária para pássaros entrarem na água) e absorviam toda a água. Felizmente, seus cuidadores encontraram uma solução um tanto rústica, mas que provou ser extremamente eficaz.

Tudo aconteceu na Flórida, nos EUA, onde uma mulher passeando perto da cidade de Naples encontrou uma cena um tanto estranha e perturbadora.

Acontece que no estacionamento de um supermercado local ela encontrou um pato, que rondava em muita confusão e solidão. Como não havia água por perto, a mulher pensou que o pato havia sido deixado por conta própria ali. Felizmente, ela sabia a quem ligar para ajudar o animal.

Alyssa Barry, da organização Alyssa’s Animal Sanctuary, comentou que o pássaro – uma fêmea – é um pato pequinês, portanto não pode voar; isso tornava ainda mais estranho que o animal não estivesse perto da água.

contioutra.com - Patinho com problema nas pernas ganha uma linda boia para poder nadar com seus amigos
Alyssa’s Animal Sanctuary

“A mulher viu que a pata estava parada perto da porta [do supermercado], perto das pessoas, como se quisesse alguém para ajudá-la. E quando percebeu que o pato tinha dificuldade para andar e mancava feio, resolveu nos chamar.”, conta Alyssa Barry, fundadora do santuário.

Depois que a pata – batizada de Keeper – foi levada a um centro médico para exame, os veterinários descobriram que a pequena tinha uma ‘perna de pombo’, uma condição que a faz andar com as pernas voltadas para dentro. Certamente esse foi o motivo pelo qual a abandonaram.

Mas esse não era o único problema de Keeper, os veterinários e tratadores logo perceberiam: ela também tinha problemas para nadar.

“Quando suas penas ficaram molhadas, a água não escorreu de sua plumagem como deveria, mas absorveu a água e ficou completamente encharcada, então sua capacidade de flutuar e ficar em cima da água tornou-se difícil para ela. Ela mexia as pernas e uma colidia com a outra, o que a fez dar sinais de estresse, por isso a tiramos da água. Ela rapidamente aprendeu que não poderia usar nossa grande piscina.”, completa Alyssa ao The Dodo.

Acontece que Keeper nasceu sem sua glândula uropígea, que todas as aves possuem e que é responsável por secretar óleos para impermeabilizar sua plumagem. Ela não sabia nadar com seus colegas e isso a deixava triste, mas o pessoal do santuário não iria desistir tão cedo.

contioutra.com - Patinho com problema nas pernas ganha uma linda boia para poder nadar com seus amigos
Alyssa’s Animal Sanctuary

Alyssa foi ao supermercado e encontrou uma enorme boia alegórica, é claro, em forma de pato. Ela o comprou e, depois de algumas aulas e um pouco de tentativa e erro, ensinou Keeper a como usá-lo e logo ela se tornou uma nadadora profissional.

contioutra.com - Patinho com problema nas pernas ganha uma linda boia para poder nadar com seus amigos

“Ela aprendeu muito rapidamente que pode se equilibrar perfeitamente na boia e queria usá-la. Demorou apenas alguns minutos para ela perceber que agora ela podia estar na piscina com sua família, então ela estava muito feliz e ficou lá o dia todo (…). Acho que ela finalmente pôde sentir que fazia parte de uma família de patos de novo”, conta Barry emocionada.

contioutra.com - Patinho com problema nas pernas ganha uma linda boia para poder nadar com seus amigos
Alyssa’s Animal Sanctuary

Keeper pode ser um pouco diferente dos outros patos, mas graças à sua linda boia, ela pode fazer tudo o que eles fazem… só que com muito mais estilo!

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Alyssa’s Animal Sanctuary

Com informações de UPSOCL

Seu corpo, seu templo

Seu corpo, seu templo

Na infância a TV e desfiles de moda nos fizeram odiar nossos corpos. Achar sempre que faltava algo, que tinha algo a mais, que podia mudar isso ou aquilo. Para muitos de nós a adolescência foi um inferno.

Lembro muito bem de me olhar no espelho e pensar em tudo que deveria fazer para me aproximar do ideal…

Atribuímos o fato de não nos parecemos com essa ou aquela pessoa os fracassos emocionais. Mas isso vai muito mais além…

Nosso corpo é a nossa casa. Ele comporta nosso eu verdadeiro e, antes mesmo de nascermos, o escolhemos para viver esta experiência . E, como nossa casa, este templo deve ser amado, cuidado e respeitado como tal.

Devemos ser gratos a ele até quando não funciona “perfeitamente” porque está nos alertando de que algo precisa da nossa atenção.
Como cuidar do seu templo?

Beber bastante água, comer nos horários certos e sem exageros, tomar sol, olhar-se no espelho, diariamente, e dizer o quando ama este corpo e a pessoa que reside dentro dele. Aprender a enfatizar seus pontos fortes, as coisas que você mais gosta, também são essenciais neste processo.

Pare de se comparar. Você é única, perfeita e exatamente como deveria ser!

Acredite: tudo começa pelo autoconhecimento e amor próprio. Se você se ama, se trata bem, se respeita, vai atrair pessoas para se relacionar que te tratem com o mesmo amor e respeito que você merece!

Como você tem se tratado?

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@kassialuanaescritora
www.kassialuana.com

Imagem de Mihail Mihaylov por Pixabay

Patrimonialismo: os fura-filas e o leite condensado.

Patrimonialismo: os fura-filas e o leite condensado.

Desde o início da vacinação contra o coronavírus surgiram muitas pessoas que estão furando as filas de casos prioritários. Para o Ministério Público quem fura a fila comete crime contra a saúde pública e quem aplica a vacina também, que podem ser presos em flagrante.

Outro escândalo foram os gastos do governo federal com alimentação. Mas, o que explodiu nas redes sociais foram os R$ 15 milhões em leite condensado.

Enquanto o País tem mais de 224 mil mortes por Covid-19 (na data em que escrevo esse texto) e milhões de brasileiros estão sem auxílio emergencial, passando por privações, temos que assistir – as cenas repulsivas – dos fura-filas e os gastos supérfluos do governo federal.

Esses são dois exemplos de práticas patrimonialistas, como tantas outras, que estão presentes de forma alarmante no País, fazendo parte da gestão pública municipal, estadual e federal. O patrimonialismo é a falta de distinção por parte dos líderes políticos entre o patrimônio público e o privado.

O sociólogo Max Weber fez uma analogia entre as ideias do patrimonialismo e do patriarcalismo, que são fenômenos comuns no Brasil, onde a concentração de poder está nas mãos dos patriarcas, ou seja, de líderes políticos e seus agregados. Aliás, são confusões absurdas e danosas aos cofres públicos, que devem ser combatidas como crimes contra administração pública.

É por isso, que os servidores concursados, vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e o presidente da República e seus cargos de confiança devem cumprir as normas constitucionais de desempenho do setor público, sendo as principais: a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e economicidade.

Porém, a corrupção e o desperdício do dinheiro público acontece pela violação dessas normas. Isso afeta o bem-estar de todos os cidadãos, porque diminui os investimentos públicos na saúde, na educação, na segurança, na habitação, na geração de empregos entre outros direitos essenciais à vida, o que amplia a desigualdade social e econômica.

Portanto, o conhecimento dos princípios norteadores da administração pública é de fundamental importância, uma vez que coloca a gestão pública sob controle e fiscalização da sociedade.

Hoje, as mídias sociais e a imprensa cumprem o papel de monitorar os recursos públicos, utilizando os canais de denúncias do ministério público, dos tribunais de contas, dos poderes legislativo, do judiciário e executivo, a fim de barrar os crimes contra o erário.

Enfim, é um modo de dar um basta ao “jeitinho brasileiro”, pois não se pode mais tolerar qualquer tipo de corrupção, seja por furar a fila de vacinação ou o superfaturamento do leite condensado.

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Jackson Buonocore
Sociólogo e psicanalista
[email protected]
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Foto de Gustavo Fring no Pexels

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