A psicologia budista nos ajuda a lidar com as emoções

A psicologia budista nos ajuda a lidar com as emoções

Há 15 anos eu era um workaholic, ou seja, um administrador estressado, que em consequência disso tive a síndrome de burnout. Essa experiência me transformou em um simpatizante da psicologia budista, que me ajudou a lidar com as minhas emoções e me levou a concluir a minha formação em psicanálise humanista.

A palavra inglesa “emotion” deriva da raiz latina “emovere”, uma força que coloca a mente em movimentação tanto para atividades danosas, neutras ou positivas. Nessa perspectiva a psicologia budista nos ajuda a lidar com os níveis das emoções na sua dimensão mental e corporal.

O budismo é uma das religiões mais antigas, atualmente, praticada por 200 milhões de pessoas em todo mundo. Ela chegou ao Ocidente na forma de psicologia, pois a maior parte das religiões asiáticas tem em seu cerne uma visão psicológica, que apresenta métodos práticos para ajudar os monges e leigos a buscar a governar a mente para atingir um estado ideal.

Essas práticas ocorrem desde os tempos de Siddhartha Gautama, que tem sido fundamental aos seus discípulos e simpatizantes, onde a psicologia budista distingue as emoções entre as construtivas e as destrutivas. As emoções destrutivas é algo que impede a mente de comprovar a realidade como ela é, desencadeando pensamentos que nos condicionam a pensar, falar e agir de maneira intolerante.

Quando vivenciamos uma emoção negativa é no sentido de menos felicidade, menos bem-estar e menos lucidez, tendo como as principais emoções: ódio, desejo, confusão, orgulho e inveja. O monge budista Thich Nhat Hanh nos ensina que quando produzimos esses pensamentos, eles têm um efeito imediato em nossa saúde e na saúde do mundo.

O nosso desejo de ter sempre mais, tanto no plano material e no emocional, é a principal fonte de todas as nossas preocupações e desesperanças. A psicologia budista se baseia em aprender a viver com pouco e aceitar tudo aquilo que a vida nos dá no momento, entender esse processo nos proporcionará uma vida equilibrada, reduzindo as tensões internas.

Para a psicologia budista, a ignorância nos bloqueia em alcançar a felicidade e evitar o sofrimento. E a ignorância não é considerada uma emoção na cultura Ocidental, mas é um fator mental que impede a lúcida compreensão da realidade. O orgulho é outro aspecto que nos faz sentir-se superior aos outros e no conduz a fazer avaliações errôneas das próprias qualidades e não reconhecer as qualidades de outrem.

A psicologia budista também nos ensina a não machucar os outros, oferecendo a máxima parecida com a expressão: “Não faça com os demais os que não gostariam que fizessem com você”. O que consiste em um profundo conhecimento de nós mesmos e numa grande empatia como seres humanos e seres sencientes.

Assim a psicologia budista nos apresenta o caminho das emoções construtivas, como o desapego, amor, altruísmo, amizade, entre outras, uma vez que a nossa mente e corpo adquirem novas experiências a cada instante, porque estamos em fluxo de transformação constante. É como disse Buda: Ninguém nos salva a não ser nós mesmos. Ninguém pode e ninguém consegue. Nós mesmos devemos percorrer o caminho. ”

Imagem de capa: Vitalii Matokha

Liberte-se dos cafajestes de plantão

Liberte-se dos cafajestes de plantão

Todos conhecemos alguém que sempre se relaciona com pessoas que nada têm a oferecer, além de sofrimento e decepção. Fazem de tudo para tentar manter um relacionamento que já iniciou com solidão, para tão logo adentrarem em relacionamentos sucessivamente desastrosos. Esquecem-se de um preceito básico quando se trata de amor: a entrega é uma via de mão dupla, nunca uma jornada solitária e aviltante.

É fato que a paixão chega de repente, sem marcar hora, e nos arrebata os sentidos, de forma célere e avassaladora. De início, costumamos enxergar tão somente características positivas no amado, pois o torpor ainda cega nossa lucidez demoradamente. Mas o tempo – o dono da verdade – acaba desnudando as aparências e nos mostrando o outro em tudo o que ele verdadeiramente é. Ninguém engana e se engana por muito tempo, a menos que se queira.

Com o tempo, todos nos mostramos como realmente somos, em tudo de bom e ruim que preenche nossa essência, e assim é que vamos permanecendo na vida de uns e saindo da vida de outros. No entanto, há quem teime em lutar por manter um relacionamento sufocante, enganoso, ou mesmo violento, como que cronicamente tolhido de visão e de lucidez. Por mais que aconselhemos, essas pessoas não ouvem a ninguém mais, apenas agarrando-se a esperanças vãs, afundando-se na utopia de uma paixão que já morreu e de um amor em nada recíproco.

Essa dependência sentimental ao que faz mal talvez esteja relacionada ao fato de ser difícil deixarmos de lado certas coisas com as quais estamos habituados. De certa forma, o conformismo exagerado diante dos acontecimentos acaba tornando-nos seres passivos, isentos de vontade e de amor próprio. Resignar-se frente ao que não pode mudar ajuda-nos na aceitação necessária frente a certos aspectos da vida, no entanto, aceitar passivamente a miséria emocional a que o parceiro nos isola implica deixar de existir por conta própria, um não-existir que nos anula a capacidade de agir em nosso favor.

Ir ao encontro da construção do amor deve sempre ser algo prazeroso, terno, surpreendente, uma viagem repleta de descobrimentos e partilhas. Caso contrário, estaremos nos lançando perigosamente a uma jornada de entrega solitária, de perdas somente, diminuindo nossa capacidade de sonhar, de ter esperança, de sermos felizes a cada dia. Vale estarmos seguros quanto aos nossos desejos e ao que desejamos para nossas vidas juntos a outro alguém, pois abrir mão de nossa essência em favor de caminhar com alguém sufocadamente e anulados em nossa dignidade significa a não valorização de nós mesmos, imprescindível a que não nos percamos em meio às escuridões alheias.

Atraímos energias que se assemelham ao que estamos sentindo. Caso estejamos incertos quanto à qualidade do amor que devemos – e merecemos – receber, estaremos vulneráveis a nos entregar ao que não nos completa nem acrescenta, pois não nos mostraremos prontos e seguros para sermos felizes junto a alguém. Dessa forma, acabaremos colocando para dentro de nossas vidas os cafajestes de plantão. Afinal, quem não se ama, não será capaz de amar e de ser amado com verdade, pois ninguém pode trazer felicidade para alguém que não se permite ser feliz. Não se deixe transformar em um para-raio de tranqueiras; você não merece isso.

É preciso, portanto, cultivar as certezas quanto ao que almejamos, ao que podemos oferecer e merecemos receber em troca. A vida a dois exige renúncias e aceitações, mas isso não significa, de forma alguma, renunciar à própria dignidade, tampouco aceitar meias verdades. O amor requer trocas inteiras, pois preenche-se de amplidão, da soma de inteirezas honestas e de almas cúmplices.

Somente a coragem de percebermos quando o relacionamento chegou ao fim nos oportunizará o fortalecimento das convicções que nos alimentarão em nossas entregas, a quem mereça tudo o que tivermos para dar e assim nos retribua com tudo o que temos por direito receber. Não aceitemos, enfim, menos do que a completude alheia, ou estaremos fadados a sofrer por amor injustamente, bem como permaneceremos, ainda que acompanhados, imersos em solidão.

Imagem de capa: Antonio Guillem/shutterstock

Ignorar as fofocas é uma das melhores formas de ser feliz.

Ignorar as fofocas é uma das melhores formas de ser feliz.

“Lembremos que a verdade sempre aparece, a despeito de toda fofoca e toda maldade que nos cerca, pois o bem há de ser mais poderoso do que o mal na trama de nossas vidas, assim como também o é na ficção.”

É normal e esperado que pais, familiares e amigos íntimos preocupem-se conosco e perguntem sobre nossas vidas. Nesses casos, trata-se de afeto e consideração, pois quem nos ama nos dá atenção com intenções sinceras. Porém, há quem pareça saber tudo sobre nossas vidas, até mais do que nós mesmos sabemos, e pior, indivíduos que mal conhecemos, pois não fazem parte de nossas vidas.

Existem pessoas que têm mania de falar da vida alheia para quem quiser ouvir e onde estiver. De longe, controlam a hora em que chegamos e saímos, o que almoçamos e com quem, se repetimos ou não a roupa, se trabalhamos direito, com quem estamos nos relacionando, enfim, são os biógrafos de plantão. Temos a sensação de que estamos sendo observados por câmeras escondidas, tamanha é a convicção com que essas pessoas fazem afirmações sobre nossas vidas.

Se os biógrafos de vidas alheias se limitassem a nos pesquisar para si só, seria menos irritante. Mas não, eles fazem questão de falar sobre nós para os outros, na maioria das vezes denegrindo nossa imagem, destacando em nós aquilo que eles julgam inadequado. Têm a necessidade de apagar qualquer brilho que possa vir a ofuscar a sua suposta superioridade, no trabalho e na vida lá fora, fazendo de tudo, de forma perigosamente velada, para que chefes e colegas vejam em nós alguém não confiável.

Alguns relacionamentos amorosos em que embarcamos também são marcados por um controle excessivo sobre nossas vidas, mas, nesses casos, o controle é explícito, pois somos questionados a todo instante sobre aonde fomos, com quem fomos, por que fomos, como fomos. Temos vontade de jogar o celular no rio, de tantas mensagens que o parceiro nos envia, ao longo do dia, desde um bom dia meloso até as inúmeras inquisições persecutórias. Será que a pessoa é incapaz de perceber que escolhemos estar com ela porque quisemos; ninguém nos obrigou a nada?

Tentar controlar a vida do outro é tão inútil quanto varrer as folhas enquanto venta. As pessoas são o que são e não mudarão para simplesmente atender aos caprichos de outrem. Mudamos nossos comportamentos quando nos conscientizamos verdadeiramente de que estejam nos prejudicando, e somente se quisermos. Controlar o parceiro excessivamente não vai impedi-lo de trair. Controlar o trabalho do colega não o fará deixar de entrar atrasado ou de enrolar o dia todo. Ninguém tem poder sobre a vida alheia, felizmente ou infelizmente que seja. Ser pressionado e acuado muitas vezes nos incita à revolta e à tentação de agirmos exatamente de forma contrária às expectativas do outro. Nossa natureza é rebelde e reage negativamente ao controle externo – a vida, libertadora em sua essência, odeia amarras de quaisquer tipos.

Pessoas que se comprazem em querer saber tudo da vida do outro parecem ser indivíduos vazios e infelizes, pois não conseguem achar nada de bom em si mesmos, ou seja, não enxergam nada que valha a pena dentro de si e necessitam se preencher com algo de fora. Tentar diminuir o outro com maledicências, além de ser uma atitude covarde, denota fraqueza emocional e de caráter. O vazio interior e o desprezo de si mesmo devem ser tão insuportáveis, que passam então a ser combatidos com a exposição venenosa da vida alheia. Quem é infeliz consigo mesmo não suporta ver ninguém esboçando sorrisos e tenta atrair tudo à sua volta para sua escuridão miserável – inutilmente, na maioria das vezes, pois quem brilha por si só não se abala com miudezas como essas.

Quanto aos casais, o senso comum diz que aquele que sufoca o parceiro geralmente se sente inseguro e incapaz de ser alguém minimamente atraente. Possui uma visão tão negativa de si próprio, que não concebe a possibilidade de o outro querer estar com ele, porque não se vê como uma pessoa digna de ser amada. Também pode ser que seja ele o infiel e queira evitar que o outro também o seja, pois, egoísta ironia, não aceitaria que o parceiro lhe fizesse exatamente o que ele mesmo faz. Trata-se, aqui, de alguém que engana, mente e trai com facilidade, mas jamais suportaria que mentissem para ele, que o enganassem ou que o traíssem. Mas o ciúme amoroso excessivo envolve questões muito mais complexas do que isso; importa, aqui, fugir a relacionamentos controladores.

A preocupação dos pais com as andanças dos filhos, dos amigos com nossa saúde física e emocional, do chefe com nossas tarefas, do professor com nosso aprendizado são bem vindas e necessárias, pois servem como motivação e ordenação de aspectos importantes de nossas vidas. No entanto, sermos observados e comentados negativamente por pessoas que não nos dizem respeito, que não se importam minimamente com o nosso bem, é perturbador e desagradável. Podemos até tentar deixar claro, aos enxeridos de plantão, que estamos incomodados e que procurem algo mais proveitoso para si próprios com o que se ocupar, mas dificilmente nos ouvirão, pois seu caráter é surdo.

Ignoremos simplesmente, pois não suportam desprezo de ninguém, além de serem indignos de que percamos um segundo de nossas vidas com eles. Lembremos que a verdade sempre aparece, a despeito de toda fofoca e toda maldade que nos cerca, pois o bem há de ser mais poderoso do que o mal na trama de nossas vidas, assim como também o é na ficção. Porque não somos novelas, não somos celebridades, então não somos obrigados.

Imagem de capa: Syda Productions/shutterstock

Quem tem esperança levanta e busca. Quem não tem, senta e espera cair do céu

Quem tem esperança levanta e busca. Quem não tem, senta e espera cair do céu

Reconheçamos, pois. Nós estamos perdidos! Não sabemos mais a que ponto chegamos, como viemos parar aqui ou para onde iremos agora. Sequer desconfiamos a quem devemos perguntar, muito menos que perguntas devemos fazer. “Onde estamos?”, “como chegamos?”, “por onde sair daqui?” nada valem. São questões simplórias demais e nós enfim nos afeiçoamos a complicar tudo, porque só as coisas muito complexas passaram a valer alguma coisa na lama onde atolamos.

Aqui, de tanto complicar e perpetuar questões primárias, não se questiona mais nada que mergulhe para além da profundidade das poças d´água. Desaprendemos o exercício bom de fazer perguntas e pensar sobre elas. Preferimos adotar respostas prontas para tudo, soluções por encomenda, conclusões fáceis importadas de juízos alheios.

Como motoristas desnorteados e inconfessos, perdemos os mapas, as bússolas, os sinalizadores e outros recursos que nos orientem. Ainda assim nos mostramos seguros. Impávidos! E continuamos perdidos. Somos como velhos condutores desvairados que, em vez de parar e perguntar enquanto podiam, preferiram seguir às cegas até o nada de uma estrada de terra sem sinal de vida ao redor. Até o combustível acabar, a noite cair, a escuridão se instalar e o desalento bater. Perdidos. Nós estamos perdidos.

E assim, de não saber o que fazer, não saber para onde ir ou por onde voltar, decidimos atacar uns aos outros. Como ratos loucos sobrevivendo num laboratório abandonado, presos em uma redoma de vidro, castigados por choques elétricos a cada quarto de hora, aprendemos que a única defesa possível é passar o sofrimento adiante. Jogar a batata ao próximo. E dane-se quem estiver perto. Que também padeça nossa dor, nossa angústia, nosso desespero.

Estamos entrincheirados, atirando uns contra os outros, “bandidos” versus “mocinhos” , “pobres” enfrentando “ricos”, “direita” contra “esquerda”, “conservadores” e “progressistas”, “estourados” e “pacientes”, “flexíveis” e “intolerantes, “generosos” e “mesquinhos”, “eles” contra “nós”. Todos engalfinhados num inútil, eterno e retrasado bate-boca. Dizer que somos “egoístas” simplesmente, egocêntricos apenas, é só mais uma mentira fácil. Não, nós não estamos interessados no próprio umbigo somente. Andamos pra lá de ocupados com a vida alheia, descendo a lenha, acusando, julgando, condenando no outro as falhas, faltas e excessos que quase sempre também são nossos.

É assim que nós estamos. Perdidos. Perdemos a hora, o caminho, a noção do ridículo, a vergonha na cara e o pudor de nos odiarmos sem assumir. A “sorte”, se é que ainda existe sorte por aqui, é que restam aqueles que sofrem de esperança. São os que caem, levantam e vão em frente, partem em busca. Essa gente faz milagre.

Agorinha ainda, num hospital público imundo e distante, alguém vai receber uma graça. Em algum corredor abafado por uma multidão de doentes desassistidos, bem ali, contrariando todas as possibilidades, uma mãe sozinha e triste vai dar à luz seu primeiro filho, e ele será saudável, belo, amado e feliz.

Virá à vida aqui fora pelo empenho de uma só enfermeira, sob o auxílio e a boa vontade de quem estiver perto. “Água! Alguém aí me traga água morna e uma toalha e uma bacia!”. Chegará exibindo no peito miúdo o segredo grandioso da vida, revelando com a boquinha aberta e os olhinhos perplexos sua vocação luminosa num riso de espanto e pureza, enquanto aspira voraz sua primeira dose de ar dessa terra.

E assim tudo resiste. No empenho de quem tem esperança e vai adiante. Apesar da modorra de quem senta, reclama e espera cair do céu.

Na graça das crianças que sobrevivem persiste o fato de que o melhor e o pior estão por vir e virão de nós e de mais ninguém. Gente próspera ou gente emperrada, não importa. É tudo gente. Imperfeita e inacabada que só. Gente que no fundo só quer da vida um lugar para onde ir e um outro para onde voltar. A gente sabe, sempre soube, mas esqueceu. É que esse barulho todo, essa corrida insana, essa briga de faca, tudo isso nos fez parar e esquecer o óbvio: do céu não vai cair. E quem só espera não alcança nada.

Imagem de capa: lassedesignen/shutterstock

7 Costumes que empobrecem nossa mente

7 Costumes que empobrecem nossa mente

Nossos costumes influenciam nosso estado físico e emocional, além de que programam a forma como o nosso comportamento irá definir quem somos. Sendo assim, é muito importante parar com alguns hábitos, entre eles:

1. O costume da autocompaixão

As raízes da pobreza começam a crescer quando a autocompaixão faz brotar queixas sobre como a nossa vida é miserável. Você começa a pensar que não tem o salário que queria, a educação que você recebeu não é aquela de que precisava, sua casa não é igual à da revista, o clima de hoje não é bom, o vendedor não te escutou como deveria, e tudo, absolutamente tudo ao seu lado, pode ser um motivo para sentir pena de você mesmo e reclamar do azar.

Não obstante, as pessoas que têm o costume da autocompaixão perdem o respeito daqueles que as cercam. É claro que ninguém aguenta uma pessoa assim por muito tempo, sempre com más notícias. Por exemplo, ninguém espera nada de um hipocondríaco crônico e é muito pouco comum que ele seja convidado ou considerado para algum evento. Para alguém assim, é muito difícil manter relações pessoais, estas que são muito importantes para a carreira profissional (o networking) e para conseguir um novo e interessante trabalho. A autocompaixão é a melhor forma de conseguir um salário medíocre e ter uma vida sem graça.

2. Costume de economizar em tudo

Se você sempre vai na seção de ofertas, se pensa que o salário dos seus colegas é sempre maior do que o seu, ainda que eles trabalhem menos. Se você nunca empresta nada a ninguém, ou se não deixa nada de gorjeta aos garçons, isso significa que o costume da pobreza já fez um ninho ao redor de você.

Os especialistas dizem que economizar em tudo, compulsivamente, está longe de ser um sinal de precaução. Muito pelo contrário, é um sintoma que reflete uma incapacidade de compensar ganhos e perdas.

3. Costume de medir tudo em dinheiro

Pensar que a única forma de ser feliz é ter um salário cheio de zeros é um sinal de pobreza de espírito. Você está errado se acha que a alegria está numa roupa cara, numa casa própria ou num carro novo. Sociólogos afirmam que, se a resposta para a pergunta ‘do que você precisa para ser feliz?’ começa com uma lista de bens materiais, trata-se de pobreza de espírito. As pessoas com um ponto de vista mais equilibrado mencionam sempre o amor e a amizade em primeiro lugar. O interessante é que este último tipo de pessoa quase nunca fala em conta bancária porque pensa que a riqueza se mede na capacidade de gerar valor e ter visão. Uma pessoa realmente de sucesso não depende do tamanho do seu saco de moedas.

4. Costume de entrar em pânico quando o dinheiro acaba

Se você fica ansioso quando pensa que pode ser o próximo na lista de demitidos da empresa, isso pode ser um sintoma de uma mente programada para a pobreza. A verdade é que o dinheiro é um recurso que vai e volta.

5. Costume de gastar mais do que ganha

Se você trabalha em dois lugares e ainda assim não consegue pagar as contas, talvez tenha chegado a hora de mudar alguma coisa na vida. Se uma pessoa não consegue entender a sua situação financeira talvez nunca possa conhecer o que é a estabilidade econômica.

6. Costume de fazer coisas que você não gosta

Se eu não fizer, quem vai fazer? Os psicólogos afirmam que as pessoas cujos empregos não as satisfazem estão potencialmente programadas para a pobreza e para o que se pode chamar de ‘azar’. A razão está nos sentimentos que são despertados na pessoa ao ter que tratar de temas dos quais ela não gosta. Para sair desse ciclo, o necessário é fazer não o que alguém mais precisa, mas o que gere em nós mesmos mais satisfação. Apenas assim é possível ver resultados ‘milagrosos’. Dizem por aí que, se você for ao sapateiro, ele deve ser o melhor. E com razão: de repente você pode acabar abrindo uma sapataria.

7. Costume de não ter uma boa relação com as pessoas da família

Ainda que possa parecer não tão grave, ter uma má relação com a sua família pode gerar uma espécie de ‘tabu’ mental e um mal-estar que pode se transformar em ódio. O ódio se transforma em amargura e a amargura em pobreza mental. Esta última não permite mudança nem perdão.

Material de: ocheninteresno
Tradução e Adaptação do site que super indicamos!!! Incrível.club

                                                                          Imagem de capa: fizkes/shutterstock

Melhor do que ser bonzinho, é ser verdadeiro

Melhor do que ser bonzinho, é ser verdadeiro

“Não podemos cuidar adequadamente dos outros sendo incapazes de fazer isso por nós mesmos; não podemos estar atentos às necessidades dos outros sem escutar e compreender as nossas; não podemos ter respeito e complacência pelo outro em sua diversidade, e até em suas contradições, sem conseguir fazer o mesmo por nós. Volto a repetir: no caminho rumo ao outro não podemos dispensar o caminho rumo ao nosso próprio eu.”  Thomas D’Ansembourg 

Com o novo ano que se aproxima, chega também aquele momento de fazer um balanço geral do ano, revisar aprendizados e desafios vividos e, inevitavelmente, pensar em resoluções e mudanças para o futuro. Já dizia Einstein: “Insanidade é continuar sempre fazendo a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Se há algo para melhorar (e sempre há), esse é um bom tempo para traçar caminhos novos, repaginar comportamentos, remodelar antigas crenças, aprender a olhar o mundo de outros ângulos e, ainda, desapegar de tudo aquilo que precisa ficar para trás.

E nesse processo de crescimento e mudanças, é possível criar um olhar diferente sobre o que é cuidar. Thomas D´Ansembourg, um estudioso das relações interpessoais, escreveu: “Se eu cuido do outro negligenciando a mim mesmo, eu cultivo a negligência e não o cuidado”. E a impressão que dá é essa mesmo, que sabemos cuidar do outro, enquanto desaprendemos a cuidar de nós mesmos. Sim, estamos praticando muito mais a negligencia do que o cuidado. Pudera, vivemos na era do altruísmo, nunca ouviu-se, leu-se, prezou-se tanto o cuidado para com o outro. Na era do marketing e da promoção pessoal, ninguém nos parabeniza por cuidar bem de nós mesmos. Dessa forma, cuidar do outro parece tão mais fácil, engrandecedor e reconhecido pelos outros do que praticar o auto-cuidado.

Enquanto somos crianças, temos pais e mães nos orientando o tempo todo sobre o que devemos fazer, com quem andar, aonde ir. E nos acostumamos com isso. Mas, em algum período nessa transição entre ser criança e virar “gente grande”, proclamamos nossa independência. Adquirimos o direito de ir e vir, de ter autonomia sobre nossas escolhas e fazer o que bem entendermos, esse tal livre-arbítrio que tanto escutamos falar, mas que nem sempre temos sabedoria para usar. Os pais um dia, para os que têm sorte, viram conselheiros, mas todos nós, adultos, deveríamos praticar o autocuidado e exercer o papel de pais e mães de nós mesmos. Sim, deveríamos, mas nem sempre é o que fazemos.

A liberdade sobre nossas escolhas não significa exatamente que devemos fazer tudo que queremos, significa que podemos escolher o que nos serve e deixar o que não nos faz bem. Não se trata mais de certo e errado,  mas sim de escolhas mais emocionalmente e fisicamente saudáveis para nós e para os outros. Mas, na correria dos dias, nós esquecemos de cuidar de nós mesmos e é comum colocarmos o desejo do outro diante do que desejamos, é fácil esquecer que temos direito de negar ajuda ou de aprender a dar apenas o que podemos dar. Vivemos ocupados da vida alheia, porque a vida é mesmo assim, sempre tem e terá alguém que precisa de nós e, pode ser difícil admitir, mas isso de certa forma também nos preenche.

Vivendo no modo “piloto automático”, com a forte necessidade de pertencimento, de sermos amados, de não desagradar aqueles ao nosso redor, muitas vezes nem nos damos conta dos vários sapos que engolimos, de quão custoso é fazer o papel do bom, de quanta carga extra vamos adicionando à nossa bagagem, e de quantos “sim” dizemos, quando no fundo queríamos dizer “não”. Evitamos o desconforto social e os conflitos e perdemos batalhas importantes, sem nem sequer lutarmos. É assim, nessa correria e cheios de afazeres que os dias passam voando, que nem vemos mais um ano passar e que vamos cada vez mais nos tornando negligentes ao olhar de D´Ansembourg,  mas bons diante do olhar dos outros.

Além disso, existe ainda um olhar distorcido sobre achar que ser bom é cuidar do outro que nós nem sempre conseguimos perceber: todas as vezes que eu faço alguma coisa com o intuito de proteger, absorver o impacto da queda ou poupar alguém de algo que considero doloroso para ele, estou dizendo: você não tem força para dar conta disso, eu não acredito que você é capaz de viver as consequências de suas próprias escolhas.

Brené Brown, uma pesquisadora americana, também sugeriu um novo olhar sobre o autocuidado, ela diz: “prefira o desconforto no lugar do ressentimento”. Prefira o desconforto ao arrependimento. Aprenda a dizer não para o que não te faz bem, para quem não te faz bem, para  evitar os tantos “tenho que´s” que vamos incorporando em nossa rotina, para tudo aquilo que dizemos “sim” apenas para não desagradar ao olhar do outro. Aprenda a ser a mãe que não te deixava andar em más companhias, o pai que te proibia de chegar tarde em casa, lembre-se de levar o casaco para se proteger do frio e saiba dizer não para tudo que não te faz bem, mesmo que isso cause desconforto entre os demais. Porque, na maioria das vezes, dizer não para o outro, é dizer sim para si mesmo.

 

Portanto, que nesse novo ano, aproveitemos todos os dias para criar novos sentidos, para aprender a dizer não para o outro e sim para nós mesmos, para escolher o desconforto no lugar do ressentimento, para saber identificar e expressar o que sentimos, para deixar de sermos bonzinhos, e nos tornarmos algo muito mais valioso para nós e para os outros: verdadeiros.

contioutra.com - Melhor do que ser bonzinho, é ser verdadeiro

Em tempo, uma boa citação sobre o que é “cuidar”:

“Cuidar, é ajudar o outro a viver o que ele tem de viver. Não é impedi-lo disso, nem tentar poupá-lo a um sofrimento que está no seu caminho, minimizando-o (Não é assim tão mau, não penses nisso, vem distrair-te) ou carregando com o seu peso (A culpa é minha, não devia ter feito isso, vou fazer isto ou aquilo por ele), é sim ajudá-lo a enfrentar a sua dificuldade, a mergulhar no seu sofrimento, para dele se poder libertar, com a consciência de que esse caminho só ao outro pertence e que ninguém o poderá percorrer no seu lugar. Cuidar é dar toda a nossa atenção à faculdade, existente no outro, de curar o seu próprio sofrimento ou de resolver a sua própria dificuldade, bem mais do que lhe levar uma cura. É confiar que o outro dispõe de todos os recursos necessários para resolver a situação se for capaz de se escutar ou de ser escutado no sítio certo.”

(Em Seja Verdadeiro, de Thomas d’Ansembourg, ed. Ésquilo, p.161)

Imagem de capa: Kryvenok Anastasiia/shutterstock

15 sinais claros de relacionamentos abusivos, mas que as pessoas custam a enxergar

15 sinais claros de relacionamentos abusivos, mas que as pessoas custam a enxergar

Elegemos 15 situações que podem te mostrar claramente que você pode estar vivendo em uma relacionamento abusivo e que, talvez, só você não tenha visto isso com clareza.

Também lembramos que relacionamento abusivo não tem sexo, logo o abuso pode acontecer tanto vindo de um homem quanto de uma mulher.

Abaixo, 15 sinais para ajudá-los a identificar se é hora de procurar ajuda.

  1. Dizer que você sempre está errado;

Por mais que você queira ajudar, tudo o que você diz parece ser errado e o momento que você diz também, existe humilhação e desvalorização frequentes como falar que  e dizendo que você é burro/a, ou não entende nada. Tome cuidado!

  1. Dizer que você faz drama demais

Sempre que o abusador faz algo errado e você vai questionar, a resposta taxa de louca a pessoa que questionou. A pessoa que abusa inverte a situação e diz que você está fazendo drama, isso apenas para te leva a pensar que você não está entendendo a realidade onde vive.

  1. Manipular e controlar a sua vida

A pessoa abusiva não deixa você escolha a própria roupa, não deixa que você gaste o seu dinheiro como queira, não quer que você vá a lugares que você gosta e nem coma a comida que prefere. Te coloca para baixo e diz que você precisa emagrecer, ou precisa ser mais isso ou aquilo… Sai fora!

  1. Não respeita o seu “não”

Isso é muito comum, sempre que você diz não, até na hora da intimidade, a pessoa força e se faz de desentendida até conseguir o que quer.

  1. Faz você pensar que você não é uma pessoa digna de amor

“Se você não fizer o que eu quero eu vou embora” Abusadores ameaçam o tempo todo de ir embora… E dizem que você não conseguirá ninguém melhor que eles.

  1. Não fica feliz com o seu sucesso

Quando acontece algo bom na sua vida a pessoa que realiza o abuso sempre dá um jeito de estragar o dia, ou cria uma discussão, ou some sem dar satisfação, ou reclama de algo corriqueiro para fazer com que você e sinta menos importante.

  1. Não gosta que você de ouvidos para outras pessoas

Uma pessoa que abusa da relação te afasta da família de amigos, diz que ninguém é bom o bastante e só a opinião dela é que vale a pena.

  1. Abusadores te levam a acreditar que sempre a culpa de tudo é sua

Muitas vezes a pessoa se torna agressiva por motivos bobos e faz você acreditar que a culpa é sua.

  1. Tem reações estranhas

A pessoa te manda calar a boca, levanta a voz em uma conversa cotidiana e corriqueira, faz comentários ofensivos e te trata mal na frente dos outros… Pense bem… Sai dessa!

  1. Não deixa você comentar as coisas da vida de casal com outras pessoas

A pessoa não deixa você falar justamente porque ela tem consciência de que está errada e que será julgada e condenada.

  1. Não chega a ser agressivo ou violento diretamente com você, mas desconta em móveis e paredes.

A pessoa quer te intimidar, não deixe!

  1. Tudo tem que ser no grito…ou no silêncio.

A pessoa quer mandar na situação e te colocar quieta e passiva, grita com você e te faz ficar em silêncio. Outra maneira de agressão é o silêncio, quando a pessoa não responde às suas perguntas e finge que você não existe.

  1. Bate em você

Embora a violência física aconteça só em uma pequena parcela dos casos de abuso, se a pessoa bate em você, depois ela diz que foi sua culpa, que você a tirou do sério.

  1. Promete que não fará mais isso

Psicólogos apontam para esse tipo de desvio de comportamento, pois a pessoa não se arrependeu, ela apenas sabe bem que precisa transformar esse momento em um momento de aparente lua de mel para que a relação possa voltar a ser manipulada e passiva. Por isso promete que não fará mais.

Não aceite isso, saia da relação, esfrie a cabeça e se abra para uma relação que tenha mais amor e respeito.

Converse com amigos, se houver violência procure a justiça. As mulheres devem ligar para o 180, a Central de Atendimento à Mulher que funciona sete dias por semana e 24 horas por dia, ou procurar uma Delegacia da Mulher.

Tanto homens quanto mulheres devem entender que podem precisar de ajuda profissional para se fortalecer e tomar as decisões necessárias pois, muitas vezes, a relação de abuso se arrasta há anos e já afetou a maneira como a pessoa se vê e sua força para lutar por mudanças. Nesse caso, não hesite em procurar um psicólogo.

Editorial CONTI outra. Imagem de capa: Lorelyn Medina/shutterstock

Conheça o peso que uma criança boazinha e exemplar pode carregar para vida.

Conheça o peso que uma criança boazinha e exemplar pode carregar para vida.

UMA CRIANÇA QUE SÓ QUER AGRADAR AOS PAIS E A TODOS PODE GUARDAR TRISTEZAS SECRETAS

Segundo o The School of Life, organização que trabalha com Inteligência Emocional, uma criança muito boazinha, que faz tudo certo, mantém seu quarto arrumado, é obediente, ajuda os pais em casa, é o primeiro da sala na escola, pode estar sofrendo secretamente e esse é precisamente o problema.

Laura Gutman escreveu “O Poder do Discurso Materno“, onde explica que essas tristezas secretas serão reveladas no futuro em forma de dificuldades diversas –Devido a uma roupagem que usam que as forçam a serem boazinhas e a cumprirem tudo que lhes é pedido sem questionar.

Ao pequenos que obedecem a tudo e são considerados exemplares e bonzinhos acabam apenas realizando um papel que lhes foi dado e que acabaram por aceitar por não terem outra opção.

Elas são muitas vezes, o reflexo de pais infelizes ou deprimidos e entendem que não podem dar mais decepções e frustrações aos seus entes queridos.

Elas não querem ser um problema e principalmente se esses pais tiverem um histórico de violência e não acatarem opiniões, se eles não tiverem tempo e não puderem dar atenção a elas.

Tem estudos que comprovam que pais relaxados tem filhos mais certinhos e ultra responsáveis antes da hora (link de um deles, em língua inglesa, aqui).

Existem muitos adultos que sofrem por terem ido esse tipo de criação, eles são pouco comunicativos, não conseguem extravasar as emoções e nem sequer dar notícias ruins aos outros, por isso se mantem fechados em seu mundo interno sem saberem como solucionar esses problemas existenciais. Acabam querendo solucionar os problemas dos outros e sempre buscam padrões muito elevados de felicidade querendo satisfazer as expectativas dos outros.

Não conseguem conviver bem com características comuns, e não aceitam bagunça, ou qualidades inerentes do ser humano como a cobiça, a inveja e a ganancia, além de possuírem um medo extremo de não serem amadas ou aceitas.

O The Book Of Life, ainda afirma que elas podem desenvolver um problema sexual, assumindo que esses sentimentos são perversos e até nojentos. Mesmo sendo bonzinhos acabam sendo profissionais medíocres por não darem suas opiniões contrárias para não serem motivo de discórdia dentro do ambiente profissional.

Em nenhum momento estamos dizendo que as crianças devem ser ruins, mas que elas precisam sim aprender a demonstrar as suas emoções e serem respeitadas em suas opiniões, o castramento dessa liberdade poderá acarretar em um adulto sem iniciativa e pouco sociável.

Editorial CONTI outra. Com informações de Mãe Plugada.

Imagem de capa: Suzanne Tucker/shutterstock

5 frases que são indicativas de traumas da infância não superados

5 frases que são indicativas de traumas da infância não superados

Não fique espantado se você se enquadrar nesse contexto, pois você não está sozinho. Estudos realizados por psicólogos da Duke University Medical School demonstram que 78% das crianças já passaram por alguma experiência traumática antes dos 5 anos de idade. Das crianças estudadas com mais de 6 anos, 20% relataram desde abuso sexual até negligência emocional, além de violência doméstica e perda repentina de ente querido.

Essas experiências ruins acarretam em grandes danos psicológicos como dificuldades nas relações interpessoais e somatização, que são características do transtorno de estresse pós-traumático que levam também a dificuldades na regulação emocional, percepções distorcidas de abuso e da realidade.

Mas o fato é que muitas pessoas sofrem em silêncio por não admitirem esses traumas de infância, elas acham mesmo que superaram, mas na verdade, não conseguiram superar.

O trauma na infância e a perda de identidade

É um mal do século, e a maioria das pessoas possuem essa dificuldade de aliar emoção e razão, não se sentem suficientemente bons, fator que leva a baixa autoestima e falta de consciência do seu estado emocional.

A necessidade de segurança e a total certeza de que não está seguro, o medo de ficar sozinho, ou o oposto, a necessidade de se isolar…. Já está confirmado que um trauma poderá mudar o desenvolvimento do cérebro.

Essa mudança cerebral leva o indivíduo a se sentir menos que os outros, ou tentar aparentar ser o que não é de fato, pois existe uma grande dificuldade em saber quem se é de verdade. Ele acaba vivenciando situações e relacionamentos degradantes e repedindo padrões inconscientemente.

Eles não vivem, sobrevivem, e nesse interim, tentam fugir da realidade, as vezes com drogas, álcool e psicotrópicos, ou até mesmo buscando um excesso de adrenalina, ou fuga de responsabilidades.

Para elencar as 5  frases de adultos que podem carregar traumas, separamos:

1. “Eu não lembro da minha infância”

É mais normal do que imaginamos isso acontecer. A maioria das pessoas com quem já conversei que não teve uma infância feliz acabou por esquecer grande parte dela até por uma questão de sobrevivência, para continuar seguindo em frente e ter forças para isso.
Algumas coisas desconectadas aparecem de relâmpago, mas não fazem muito sentido para eles, e acabam sem saber quais eram as coisas que realmente davam valor, o que gostavam de fazer, quem eram seus amiguinhos preferidos e como passam o tempo…. Isso pode se estender até as primeiras fases da vida adulta.

No sentido autobiográfico, eles não têm o que é chamado de “narrativa coerente”, não conseguem falar sobre a sua história de vida seguindo um fio lógico. Na verdade, muitas pessoas até afirmam que sentem que sua infância foi roubada. E sem esse fundamento, a identidade do adulto está seriamente comprometida.

2. “Estou feliz, mas sinto que falta algo”

Para driblar os problemas emocionais, a criança cria um muro de lamentações que esconde todas as tristezas e acaba se dedicando a parte prática da vida, com o passar dos anos ela começa a se sentir mal, mesmo tendo uma posição satisfatória no âmbito profissional. Chega uma sensação de vazio que está diretamente relacionada a falta de conhecimento de si e a negligencia das emoções.

3. “Não gosto da minha companhia”

Quem não gosta de estar consigo mesmo geralmente possui uma dificuldade tremenda em lidar com os próprios pensamentos e com as emoções que surgem desse contato íntimo, preferem, portanto, estar sempre acompanhado e falar mais dos outros do que de si, mas isso geralmente os leva a comportamentos autodestrutivos, a uma problematização constante da vida porque eles realmente não sabem o que querem ou não conseguem construir um projeto de vida.

4. “Eu tenho um ímã para pessoas que me machucam”.

Quando a relação traumatizante vem diretamente do pai, da mãe ou de um cuidador, a possibilidade dessa criança se tornar um adulto que se relacione com pessoas que não são adequadas e não a trata adequadamente, é muito grande.

É uma repetição do passado que se dá para que aja um aprendizado, que esse aprendizado seja assimilado, mas geralmente não se aprende nada, apenas retém mais sofrimento e mágoa, porque acaba lidando com o problema da mesma forma como lidou no passado, de maneira displicente.

Isso acontece porque eles sentem que precisam cuidar desse abusador, ou dessa pessoa que tem um perfil psicológico instável, acreditam que poderão salvá-lo, e sentem uma atração muito grande por esse tipo. Quando cansam de se machucar, preferem ficar sozinhos, pois acabam acreditando que todas as pessoas são assim.

5. “Sentimento é uma bobagem!”

Essas pessoas possivelmente cresceram em famílias que reprimiam suas emoções, pais machistas e mães manipuladoras, também machistas, fazem esse trabalho sujo com as crianças, as fazem pensar que não podem chorar, que não devem expressar o que pensam e muito menos argumentar sobre assuntos que dizem respeito aos adultos.

Essa criação e esse cadeado emocional não possuem chaves reservas, a chave original foi jogada fora na infância e para despertar o coração e o sentimento de uma pessoa que sofreu tamanho tolhimento na infância é preciso muito, mas muito, cuidado. Porque por mais que elas pensem que não possuem emoções, as emoções tão ali, afloradas e causando muito incomodo e descontrole, isso acontece de uma maneira muito presente e se dá por não conseguirem gerenciar esses sentimentos, já que aprenderam que deveriam esconder e reprimir.

O maior problema de uma pessoa que reprime as emoções é o fato de ela estar totalmente desvinculada da sua intuição, isso a leva a tomar decisões impulsivas e tomar atitudes inconsequentes, o que atrapalha a sua relação afetiva.

Isso leva a um estado totalmente insatisfatório, não se sentem satisfeitos com nada, nem ninguém e não conseguem pertencer a nenhum lugar, desfrutam apenas os sentimentos de tédio e reprovação da própria figura e assume uma postura crítica em relação ao outro.

O fato é que para superar essa situação deverão buscar ajuda, em todos os casos citados nesse artigo. Uma terapia deve ser colocada em prática, devem buscar auxilio dos mais variados possíveis e nunca deixar de acreditar que a cura é possível. Precisa de ajuda? Fale com uma profissional especializada em trauma.

***

Editorial CONTI outra. Imagem de capa: ambrozinio/shutterstock

Toda menina se apaixona. Mas só as mulheres são capazes de amar!

Toda menina se apaixona. Mas só as mulheres são capazes de amar!

Estar apaixonada é uma das melhores formas de sentir-se viva. A paixão é uma capa invisível de poder. Sentimos todo o resto se relativizar à nossa volta. Rimos do tempo que passa, zombamos das responsabilidades, ignoramos o medo. Estar apaixonada é ter um riso frouxo e espontâneo nos lábios, e uma alegria que formiga a pele, faz a cabeça se confundir com as nuvens e a barriga ser invadida por uma revoada de borboletas no cio.

A paixão é um orgasmo em fluxo. As dores que antes eram o nosso foco, de tão negligenciadas, partem para um lugar distante e desconhecido. O interesse pelos dramas ao redor, nos escapa. O estado de contentamento é inebriante e quente. O frio da angústia passa ao largo, sem ter coragem ao menos de acenar. O mundo parece recolher-se num stand by voluntário; fica em suspenso, em respeito ao nosso êxtase emocional.

Toda menina sabe o que é apaixonar-se. Algumas vezes, o objeto da paixão nem ao menos sabe que essa paixão existe; e tudo bem… porque a fantasia é irmã gêmea da paixão; e, dentro do relacionamento delas, cabe até o enlevo unilateral, cabe o sonho de ser correspondido, cabe a crença no desejo de que se é possível tocar o outro com a nossa paixão, qual uma magia soprada no vento, capaz de fazer com que o outro se apaixone também.

Há paixões, que de tão devastadoras, não resistem ao primeiro incêndio. Queimam com a fúria de uma explosão nuclear, reverberam por todos os nossos sentidos, até reste apenas o silêncio do pós-gozo. Os nossos corpos exaustos mal podem respirar outra vez. Querem a paz de um descanso bem-vindo depois da tormenta. Querem recolhimento. Querem voltar a olhar para si mesmos, numa necessidade mútua de refazimento individual.

Quem nunca experimentou estar apaixonado, é como alguém sem capacidade de sentir o sabor de um grão de sal na língua. Primeiro a invasão pungente, depois o esparramar por toda boca e para dentro da garganta, até que num átimo de segundo, o cérebro reconheça o estímulo prazeroso e se coloque em alerta, ereto, vivo. Depois, o eco das ondas sensoriais reconhecidas que deixam a gente com lembranças vívidas e orgânicas. Estar apaixonado é ser invadido pelo mar, sem se afogar.

E é bom. É delicioso. É catártico. É explosivo. É colorido. É transformador! E absolutamente exaustivo. Ninguém sobreviveria a uma paixão eterna. O corpo entraria em colapso, a mente explodiria pela sobrecarga sensorial.
E é por isso, que a paixão passa. Passa a ser outra coisa. E, com alguma sorte e a disposição de dar um passo adiante, a paixão pode fazer essa menina amadurecer, florescer e desabrochar para o encontro com a verdadeira experiência do amor.

Se a paixão é um orgasmo em fluxo, o amor é a descoberta das preliminares partilhadas, do gozo de mãos dadas, do prazer que além de vida, traz também, a paz. O amor é a paixão que aprendeu a conversar com os olhos. O amor é a paixão que nos torna mais sensível para todo o resto. O amor nos ensina que é possível rir, chorar e rir de novo, tudo num mesmo encontro. O amor nos faz melhores, mais disponíveis para o afeto universal.

O amor tira o mundo do stand by e nos faz aptos a conviver com ele – o mundo -, dentro de nós. O amor não conhece parceiros desconhecidos. Ele pede intimidade, companheirismo, identidade, compromisso e intenção. O amor pacifica.

Quem nunca experimentou o amor, além de não ser capaz de sentir o sal da vida. Não é capaz de reconhecê-lo. Vive toda uma existência, conformado, fingindo acreditar que não vale a pena sair da caverna do isolamento pós paixão, porque ficou viciado na invasão do mar.

E… se estar apaixonado é bom, amar é o nirvana. Se a paixão é deliciosa, amar é uma experiência gastronômica na Tailândia. Se a paixão é explosiva, o amor é ser invadido por um exército de anjos de luz. Se a paixão é transformadora, o amor é a revelação da nossa versão mais essencial e intensa. O amor não exaure. O amor restaura.

E… “por ser amor, invade e fim!”.

Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme Como eu era antes de você.

Irmãos mais velhos têm Q.I mais elevado, diz estudo

Irmãos mais velhos têm Q.I mais elevado, diz estudo

Não se queixe irmão mais velho, só porque o seu caçula recebe presentes e atenção e você já está crescido e precisa ser mais responsável. Esse estudo que mostraremos a seguir confirma que você, sim você, é mais inteligente que ele.

O estudo realizado pela Universidade de Leipzig, Alemanha, saiu no jornal Daily Mail, e revelou que a diferença de Q.I. (quociente de inteligência) entre o irmão mais velho e o mais novo é de 1,5 ponto.

contioutra.com - Irmãos mais velhos têm Q.I mais elevado, diz estudo
Por Photomaxx/shutterstock

A pesquisa foi realizada com mais de 20 mil pessoas de famílias de até 5 pessoas e a explicação para a inteligência ser superior nos mais velhos, pode vir da atenção total e irrestrita que receberam por alguns anos, e também apontam que a responsabilidade que se é imposta ao mais velho, tanto em dar exemplos e ensinar o mais novo, faz com que ele desenvolva uma inteligência.

Eu sou a caçula e confesso que a nossa sorte é que estatística não é regra absoluta, né.

E você, será que foge as probabilidades e é mais esperto (ou esperta) que o primogênito da família? Conte-nos nos comentários. Queremos saber a sua história.

Editorial CONTI outra. Imagem de capa: iordani/shutterstock

Eu te amava e não sabia: o amor inesperado em 10 filmes inesquecíveis

Eu te amava e não sabia: o amor inesperado em 10 filmes inesquecíveis

Dizem por aí que o amor é distraído e eu concordo com isso. Muitas vezes enquanto olhamos para um lado ele nos surpreende vindo de outro. Nessa lista estão selecionados 10 filmes cujo amor nasceu sem querer. Duas pessoas, com concepções de vida diferentes, se encontram e se amam sem perceber. Arriscam o amor com outras pessoas para finalmente perceberem que o que sentiam uma pela outra é a definição perfeita de amor. Lista para quem gosta de romances delicados e surpreendentes. Preparem os lenços.

1. Harry & Sally, feitos um para o outro, 1989

contioutra.com - Eu te amava e não sabia: o amor inesperado em 10 filmes inesquecíveisNo fim de sua formatura na Universidade de Chicago, Harry Burns (Billy Crystal) dá a Sally Albright (Meg Ryan), formanda amiga de sua namorada, uma carona até Nova Iorque. Os anos passam e eles continuam a se encontrar esporadicamente, mas a grande amizade que desenvolveram é abalada ao perceberem que na verdade estão apaixonados um pelo outro. Filme que marcou época, impossível não se deixar encantar pela trama cujo companheirismo é o destaque principal.

2. Caminhando nas Nuvens, 1995

contioutra.com - Eu te amava e não sabia: o amor inesperado em 10 filmes inesquecíveisDepois de anos nos campos de batalha da 2ª Guerra Mundial, Paul Sutton (Keanu Reeves) ao retornar para casa quer se estabelecer, mas Betty (Debra Messing), sua esposa, com quem impulsivamente se casou, quer que ele venda chocolates. Enquanto faz uma viagem de negócios, ele ajuda uma hispano-americana se passando por seu noivo. Durante a trama os dois se tornam amigos e se apaixonam. Filme lindíssimo e apaixonante com cenários lindos, história envolvente, e belas atuações.

3. Apenas uma vez, 2006

contioutra.com - Eu te amava e não sabia: o amor inesperado em 10 filmes inesquecíveisEm Dublin na Irlanda, um músico de rua (Glen Hansard) sente-se inseguro para apresentar suas próprias canções. Um dia ele encontra uma jovem mãe (Markéta Inglová), que tenta ainda se encontrar na cidade. Logo eles se aproximam e, ao reconhecer o talento um do outro, começam a ajudar-se mutuamente para que seus sonhos se tornem realidade. Um filme lindo demais com uma trilha sonora real e esplêndida. Impossível não entender que a amizade entre os dois guarda muita admiração e amor. Densidade, sentimentalismo e muita musicalidade estão garantidos nesse filme.

4. O segredo dos seus olhos, 2010

contioutra.com - Eu te amava e não sabia: o amor inesperado em 10 filmes inesquecíveisBenjamin Esposito (Ricardo Darín) se aposentou recentemente do cargo de oficial de justiça de um tribunal penal. Com bastante tempo livre, ele se dedica a escrever um livro. Benjamin usa sua experiência para contar uma história trágica, a qual foi testemunha em 1974. Na época foi designado para investigar o assassinato de uma bela jovem. É desta forma que Benjamin conhece Ricardo Morales (Pablo Rago), o marido dessa jovem. E conta com a ajuda de um grande amigo e de Irene Menéndez Hastings (Soledad Villamil), sua chefe, por quem é apaixonado. Baseada no livro “La pregunta de sus ojos” de Eduardo Sacheri, a produção é um desses poucos casos em que uma obra escrita é superada pela adaptação.

5. Um dia, 2011

contioutra.com - Eu te amava e não sabia: o amor inesperado em 10 filmes inesquecíveisEmma (Anne Hathaway) e Dexter (Jim Sturgess) se conheceram na faculdade, em 15 de julho. Esta data serve de base para acompanhar a vida deles ao longo de 20 anos. Neste período Emma enfrenta dificuldades para ser bem sucedida na carreira, enquanto Dexter consegue sucesso fácil, tanto no trabalho quanto com as mulheres. A vida de ambos passa por várias outras pessoas, mas sempre está, de alguma forma, interligada. Um filme inesquecível que com certeza irá emocionar quem gosta de filmes repletos de verdades e de muito amor.

6. Amizade Colorida, 2011

contioutra.com - Eu te amava e não sabia: o amor inesperado em 10 filmes inesquecíveisJamie é uma recrutadora em Nova York que convence Dylan, um diretor de arte de Los Angeles, a aceitar um emprego na revista GQ, em Manhattan. Os dois descobrem que têm muito em comum e se tornam amigos. Traumatizados por vários romances com finais infelizes, Dylan e Jamie decidem parar de procurar o amor verdadeiro e cair na diversão. Mas as coisas se complicam quando os melhores amigos acrescentam sexo ao relacionamento. Filme leve e divertido.

7. A 100 passos de um sonho, 2014

contioutra.com - Eu te amava e não sabia: o amor inesperado em 10 filmes inesquecíveisNo sul da França, Madame Mallory (Helen Mirren) é uma respeitada dona de um restaurante estrelado que está muito preocupada com um estabelecimento indiano que está bem próximo ao seu. Com o tempo Mallory passa a admirar o filho do seu adversário, Hassan Kadam (Manish Dayal), um jovem com verdadeiro talento para a culinária. A trama é muito delicada e, dentre outras coisas, Hassan conhece uma jovem chef cuja admiração mútua pode ser abalada pela possibilidade de disputarem uma mesma vaga para o restaurante da Madame Mallory.

8. Simplesmente acontece, 2015

contioutra.com - Eu te amava e não sabia: o amor inesperado em 10 filmes inesquecíveisOs jovens britânicos Rosie (Lily Collins) e Alex (Sam Claflin) são amigos inseparáveis desde a infância, experimentando juntos as dificuldades amorosas, familiares e escolares. Embora exista uma atração entre eles, os dois mantêm a amizade acima de tudo. Um dia, Alex decide aceitar um convite para estudar medicina em Harvard, nos Estados Unidos. A distância entre eles faz com que nasçam entre eles os primeiros segredos, enquanto cada um passa a viver as próprias desventuras. Mas, apesar de tudo, o destino continua atraindo Rosie e Alex um para outro. Esse filme lindo segue uma narrativa sincera e apaixonada que conta que quase sempre nossos planos para a vida não são os mesmos que os planos dela para nós e que isso não é necessariamente ruim, pois o que é verdadeiro sempre permanece.

9. O farol das orcas, 2015

contioutra.com - Eu te amava e não sabia: o amor inesperado em 10 filmes inesquecíveisBeto (Joaquín Furriel) mora na Argentina e é um homem solitário que trabalha como guarda florestal em um Parque Nacional. Lola (Maribel Verdú) é espanhola e é mãe de Tristán (Joaquín Rapalini), um menino autista. Depois de ver Beto num documentário, desesperada, Lola vai com o filho para Argentina em busca de ajuda. Um pouco relutante no início, Beto concorda em ajudar Tristán. Com o passar dos dias Beto e Lola passam a se gostar e se amam dentro daquilo que lhes é permitido. Filme baseado em fatos reais. Disponível na Netflix.

10. Como eu era antes de você, 2016

contioutra.com - Eu te amava e não sabia: o amor inesperado em 10 filmes inesquecíveisRico e bem sucedido, Will (Sam Claflin) leva uma vida repleta de conquistas, viagens e esportes radicais até ser atingido por uma moto. O acidente obriga-o a permanecer em uma cadeira de rodas. Com a situação ele fica depressivo. E é neste contexto que Louisa Clark (Emilia Clarke) é contratada para cuidar de Will. De origem modesta, com dificuldades financeiras e sem grandes aspirações na vida, ela faz o possível para melhorar o estado de espírito de Will. Aos poucos eles se tornam amigos e se apaixonam. Um filme encantador e sensível capaz de arrancar lágrimas de corações de pedra.

Acompanhe a autora no Facebook pela sua comunidade Vanelli Doratioto – Alcova Moderna.

Atribuição da imagem de capa: Filme Um Dia 

Não espere demais de quem oferece de menos

Não espere demais de quem oferece de menos

Não há quase um dia sequer em que não nos decepcionamos com palavras ou atitudes de alguém. Costumamos criar expectativas em relação ao mundo à nossa volta, porque sempre estaremos esperando o melhor acontecer em nossas vidas, aguardando o retorno do tanto que nos dispomos a oferecer. No entanto, nem tudo o que vai acaba voltando da forma que queríamos, simplesmente porque, sem percebermos, acabamos jogando fora, no vazio, muito do que temos.

Cada pessoa é um ser único, cada um sente o mundo de uma maneira própria, carregando valores que, não raro, chocam-se com as nossas verdades. Nem todo mundo possui o tanto que queremos, nem sempre encontraremos reciprocidade, quase ninguém pensa exatamente como nós. Por isso é que nos deparamos com tantas palavras perdidas, com compromissos quebrados, promessas esquecidas, com tanto retorno menor ou inexistente.

Quem nunca ficou triste por ter se deparado com a ingratidão de quem sempre ajudou? Quem nunca ofereceu amor inteiro e acabou sendo deixado para trás? Quem nunca teve a confiança traída por quem parecia tão digno de confiança? Pois é, isso ocorre com muita gente, exatamente porque o ser humano possui a tendência a esperar o melhor da vida, dos momentos, das pessoas. A esperança no que é bom ajuda-nos a acordar todos os dias e partir para a luta.

No entanto, sempre estaremos sujeitos a encarar o pior retornando, mesmo que tenhamos lançado o nosso melhor. Como dizem, cada um dá o que tem, inclusive tem gente que não dá nem o pouco que tem, porque nem todo mundo terá o mesmo coração que o nosso, nem todo mundo será capaz de se colocar em nosso lugar, nem todo mundo estará disposto a se doar, caso não lhe convenha. E é assim que as decepções acabam se tronando parte da vida de todo mundo.

Não tem outro jeito, a não ser se preparar para os nãos que a vida tem para dar. Portanto, não espere amor de quem tem o coração fechado. Não espere gratidão de quem só pensa em si mesmo. Não espere comprometimento de quem foge a qualquer responsabilidade. Não espere lealdade de quem não amadurece. Não espere luz de quem for escuridão.

Imagem de capa: altafulla/shutterstock

Saiba identificar narcisistas com essas 5 frases utilizadas por eles

Saiba identificar narcisistas com essas 5 frases utilizadas por eles

Essas frases também são usadas por sociopatas convictos. Mas você sabe diferenciar um sociopata de um narcisista? Parecem características iguais, mas possuem alguma diferença, por exemplo, o sociopata quer ter controle sobre você, enquanto o narcisista quer que você se dedique exclusivamente a ele. O que ambos possuem em comum é que querem que você acredite estar louco.

Ah, e outra informação importante é que eles podem ser tanto homens quanto mulheres!

Abaixo, algumas frases frequentemente utilizadas por esse perfil.

1. “Eu não suporto pessoa dramática”

Eles batem nessa tecla do drama, e você começa a acreditar que é dramático ou dramática mesmo, mas depois de um tempo você percebe que nunca conheceu alguém que faça mais drama do que ele. Ele é carinhoso, amoroso, te elogia, mas isso tudo se mantém apenas até ele perceber que você já está apaixonado (a).

Na verdade, eles não estão nem um pouco preocupados com você e você perceberá que eles são muito egoístas, quando você começar a falar de algum problema seu ele logo dirá para você parar de drama e demonstrará não estar interessado em saber dos seus problemas.

2. “Você faz tudo errado”

Eles são muito críticos e fazem você acreditar que tudo o que você diz ou faz está errado, eles manipulam e viram o jogo, dizem que você é louco, lunático, que viu coisas, que tem atitudes nojentas e fazem você se sentir um lixo.

A arma deles é te deixar inseguro, e fazem isso com maestria, colocando as pessoas do seu convívio contra você e fazendo comparações com outras pessoas para que você se sinta humilhado.

3. “Não suporto essa sua sensibilidade excessiva”

Ele parece bipolar, mas é apenas esperto e manipulador, ele faz você ficar totalmente perdido dentro da relação, em um dia te elogia e te mima e no outro some e te deixa sem saber o que aconteceu, quando você o procura ele diz que você é muito sensível e carente e que precisa se tratar. Assim ele consegue te ter aos pés dele e te transformar em uma pessoa insegura.

4. “Não foi isso que eu disse”

Eles dizem uma coisa bem claramente e depois dizem que não foi isso que eles disseram e que você entendeu errado, e você acaba acreditando, porque ele sempre diz que você sempre entende tudo errado… E você fica sem saber.

5. “Ninguém fará por você o que eu faço”

Eles fazem você pensar que não existirá outra pessoa na sua vida e que nenhum outro gostará de você e muito menos fará as coisas que ele faz para você. Ele diz isso sempre e te faz pensar que realmente não conseguirá mais ninguém e você acaba ficando dependente da presença dele com medo da solidão.

Mas não se deixe levar por essa conversa fiada, com certeza você encontrará uma pessoa mais fácil do que imagina, basta você se dar valor e começar a interagir e sair sem ele.

Olhar par ao lado e abrir os olhos vai fazer tanta diferença para você que te deixará mais forte. Uma dose de amor próprio e uma boa olhada no espelho também te fará bem!
Se ame, e largue esse manipulador barato. Se não conseguir sozinha, procure ajuda!

Editorial CONTI outra. Imagem de capa fizkes/shutterstock

***

PRECISA DE AJUDA?

Você chegou até o final do texto e se identificou com alguma dessas situações?

Um processo psicoterápico pode fazer a diferença na sua vida nesse momento.

Indicamos: Josie Conti- psicóloga. Saiba mais aqui.

INDICADOS