Não é a sorte que abre portas. É a gratidão!

Não é a sorte que abre portas. É a gratidão!

Gratidão é um substantivo feminino que tem seu significado definido mais por ações do que por palavras. Shakespeare dizia que “a gratidão é o único tesouro dos humildes” e, convenhamos, o escritor estava certo.

Ser grato é diferente de ser agradecido. Pessoas gratas reconhecem a beleza e a importância dos detalhes. São doces, guerreiras, simples e fazem de cada conquista um motivo especial de comemoração. Já as pessoas agradecidas apenas reconhecem um bem recebido e não veem nos detalhes a beleza da vida.

Diferente do que as pessoas pensam, a gratidão é um exercício diário que deve ser realizado com muita disciplina. Não é fácil ser grato na dor, no término de um relacionamento, nem na perda de quem se ama, mas, acredite, é possível. O filósofo André Comte-Sponville dizia que “a gratidão é a mais agradável das virtudes; não é, no entanto, a mais fácil” .

Por não ter uma prática fácil, muitas vezes, muitos preferem deixar de lado a gratidão e fazer da própria vida uma rotina de pequenas reclamações. A chuva que caiu na hora errada, a balança que insiste no peso exagerado e o relacionamento que “nunca” dá certo são alguns dos motivos que viciem pessoas inteligentes em ingratidão eterna.

O viciado em infelicidade coloca-se como vítima de todas as situações. Não enxerga beleza na rotina, alegria na saúde, nem felicidade no relacionamento. Além de se julgar autossuficiente e capaz de decidir o destino de todos. Em outras palavras: pessoas ingratas são chatas demais!

Exercitar a gratidão não é clichê. Ser grato é ser capaz de ver além das aparências, de ter fé quando tudo diz não e ser feliz com o que a vida nos dá. Ser grato, meu caro, é a forma mais pura de oração.

Pouco importa se você vive na igreja, mas reclama de tudo. Se tem o salário dos sonhos, mas não sabe administrá-lo. Se tem uma saúde de ferro, mas reclamar de ir à padaria a pé. A gratidão é mais sobre as atitudes que você toma do que sobre as orações que faz.

A gratidão é a mole que impulsiona a vida. É através dela que os milagres acontecem, que o amor prevalece e que os sonhos se realizam. Portanto, é preciso aprender a agradecer mais do que pedir. É preciso agradecer pela vida, pela família, pela prosperidade, pelas amizades perdidas, pelos foras recebidos e, até, pelas traições. Afinal, a gente precisa desses tapas na cara para dar valor ao que realmente importa.

Imagem de capa: Purino/shutterstock

Teste: Saiba o que o seu corte de cabelo diz sobre você!

Teste: Saiba o que o seu corte de cabelo diz sobre você!

Como andam seus pensamentos mais íntimos?
Por que quando terminamos um relacionamento pensamos em mudar o visual?
O que o seu corte atual pode dizer sobre você?

Estudos indicam que as mulheres possuem uma personalidade determinante em cada fase da vida e que corresponde exatamente ao corte de cabelo que estão usando.

Conheçam aqui alguns deles e vejam se concordam!

Cabelo curto

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Por margo_black/shutterstock

As mulheres com esse visual não têm interesse e nem tempo a perder. Secadores ou muita arrumação não são seus grandes amigos. Elas gostam da praticidade, de coisas rápidas e adequadas para o seu dia a dia. Elas gostam do estilo e de serem esportivas. São muito extrovertidas e gostam de relacionamentos sociais. São muito autoconfiantes. Elas dão muito valor ao seu emprego, sempre tentam manter a calma e tentam encontrar uma solução para tudo. Mas, às vezes, agem intempestivamente, sem pensar bem nas consequências.

Bob

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Por staras/shutterstock

É impossível classificar exatamente as mulheres com esse tipo de cabelo. Por um lado, elas são muito pé no chão e confiáveis, por outro, elas também são espontâneas e muito abertas a novas experiências. Além disso, elas são honestas e não têm medo de dar sua opinião, sem hesitar.

Mulheres com esse estilo de cabelo conseguem alcançar um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, onde dão a mesma atenção à sua vida privada e seu emprego. Como as mulheres de cabelo curto, essas mulheres encontram problemas, pois frequentemente agem por impulso, sem pensar.

Cabelo na altura dos ombros

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Por goodluz/shutterstock

Indecisas, as de comprimento mediano não conseguem tomar uma decisão com facilidade e gostam de ficar “em cima do muro”. Elas frequentemente adiam decisões importantes e possuem uma tendência a sonharem acordadas. Às vezes, elas precisam de uma outra pessoa para motivá-las a sair do seu mundo imaginário.

Normalmente são vistas como elegantes e femininas. Elas frequentemente estão no centro de uma rodinha de homens e sua beleza natural sempre atrai olhares de admiradores. Mas não é só a aparência que as tornam atraentes, elas também são muito comunicativas. Uma mulher com o cabelo na altura dos ombros sabe que pode rapidamente encontrar amigos e também manter essas amizades. Em sua vida profissional, ela aprecia novos desafios e gosta da variedade de novas responsabilidades.

Cabelo longo

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Por SunKids/shutterstock

Como seus cabelos longos, elas preferem um relacionamento longo, e são fiéis aos seus parceiros. Quando se trata de escolher alguém para se relacionar, elas são muito seletivas e tem expectativas altas. Mas elas se doam por inteiro quando encontram a pessoa certa.

Se o cabelo de uma mulher é longo, mas com comprimento desigual, ela está preparada para se comprometer com sua escolha de parceiro em seus relacionamentos. Se seu cabelo é longo, porém todo por igual, ela acredita no tradicionalismo de uma relação e deseja ser tratada dentro desses moldes. Isso significa, entre outras coisas, que seus parceiros devem investir em encontros românticos inesquecíveis e fazer pequenas demonstrações de amor.

O cabelo longo precisa de muitos cuidados para que não fique com pontas duplas e quebradiço. Esse cuidado, às vezes faz com que elas pareçam um pouco arrogantes e vaidosas, mas essa impressão é falsa. Na realidade, elas são compreensivas, pacientes e sonham alto. Elas sabem exatamente o que querem da vida e farão o possível para tornar o seu sonho realidade. Sua persistência e perseverança ao perseguir suas metas normalmente dão resultado.

Não é incrível? Deu muito certo para mim. E para você? Se conheceu mais ainda?

Nota da página: conteúdo de entretenimento sem comprovação científica.

A ciência revela os 2 principais fatores que levam a traição. Saiba mais.

A ciência revela os 2 principais fatores que levam a traição. Saiba mais.

Por que as pessoas traem? Pesquisadores da Universidade de Harvard olharam essa questão com cuidado e realizaram um estudo que identificou dois fatores principais que podem indicar uma tendência a infidelidade conjugal e que podem levar a separação: ser ou sentir-se atraente e estar insatisfeito com a relação atual.

A pesquisa:

As conclusões foram levantadas quando a psicóloga social Christine Ma-Kellams e sua equipe separaram dois grupos de pessoas e perceberam a conexão entre atratividade física e a duração do relacionamento amoroso.

Os pesquisadores afirmaram às pessoas do primeiro grupo que elas eram particularmente bonitas. Já, para o outro grupo, eles disseram o oposto. Depois, eles mostraram aos dois grupos fotos de pessoas fisicamente pouco atraentes e que tinham aproximadamente a mesma idade que eles. Os participantes tinham que dar uma nota para essas pessoas, de acordo com sua atratividade.

Os resultados mostraram que pessoas do “grupo bonito” deram notas maiores para as pessoas das fotos. Esse efeito aumentava em casos nos quais os estudados estavam infelizes em seu relacionamento atual. Em contraste, o grupo não atraente tendia a dar notas menores de atratividade para as pessoas nas fotos.

A pesquisa revelou que as pessoas ditas mais atraentes possuem mais tendência a traição.  Também mostrou que pessoas consideradas fisicamente atraentes, especialmente na época que se formaram na escola, tinham passado por mais términos e divórcios nos 10 a 20 anos seguintes do que os não atraentes. E concluíram que ser atraente era um dos fatores-chave para a infidelidade.

O segundo fator que levava a traição era a insatisfação com o relacionamento atual, ou seja, pessoas em relações infelizes tendem a trair mais.

A maioria vai dizer que já sabia disso, pois uma pessoa fisicamente atraente provavelmente tem mais oportunidades de ser infiel. E quando essas mesmas pessoas não estão felizes em seu relacionamento atual, não é surpresa que elas se aproveitem dessas oportunidades. Mas a questão agora é, se você tem um namorado ou namorada que é um arraso, ou que pelo menos se acha muito atraente, precisa ter um diálogo sempre aberto e nunca deixar o relacionamento cair na mesmice, e na insatisfação… senão, já sabe, né!

Editorial CONTI outra. Imagem de capa: sakkmesterke/shutterstock

O amor filtrado

O amor filtrado

Talvez seja verdade que a gente não possa escolher por quem transbordamos amor, mas isso não quer dizer que precisamos aceitar qualquer um e qualquer coisa, tudo em nome dele. O amor pode ser filtrado antes de servido.

Quando alguém diz que já sabe o que não quer passar em um relacionamento, essa pessoa não está sendo fria, calculista e muito menos descrente dos desdobramentos do amor. Pelo contrário, ela está demonstrando amadurecimento e um profundo entendimento das características do próprio. Porque ela sabe, por dentro e por fora, que o amor real não é um jogo de privações e sentimentos descabidos.

E falar do amor filtrado, também não é necessariamente falar sobre gostos pessoais. Sobre uma música, um filme ou um livro que o outro deveria gostar. Um relacionamento encaixado assim é daquelas sortes que não ninguém consegue planejar. O objetivo de filtrar o amor é não deixá-lo passar do ponto. Dos ciúmes até os toques mais sutis e agressivos – tanto emocionalmente quanto fisicamente. Mas você também pode acrescentar outras questões no filtro.

Reciprocidades ensaiadas e sem tesão, dispense. Saudades cobradas ou impostas, passe longe. Ausência de paciência, admiração de um lado só e meias verdades, desista. Aguentar certas situações na expectativa de que o amor melhore é postergar o inevitável. Tem relacionamento que se torna base pra gente não suportar ou ferrar com tudo. Aprenda com ele.

Quando você se encontra após tantos amores falidos, você aprende a identificar quem veio para ser causa ou consequência do amor. Se veio para somar, para trazer leveza e o novo, maravilha. Quer dizer que o filtro funcionou. Mas se chegou através de um carinho capenga, desinteressado e, principalmente, fingindo ser algo que não é, talvez seja o momento de rever o próprio amor.

Ficar ou não com quem amamos é uma escolha. Está ao alcance de todos olhar para o lado e sentir se é pra valer. Se o nosso sentimento está sendo bem recebido e cuidado. Encantos têm prazo de validade. Mas o amor filtrado, esse dura se preparado corretamente.

Imagem de capa: Dima Voinalovich, Shutterstock

Deus, acalma a minha pressa

Deus, acalma a minha pressa

Durante muito tempo tive pressa. Hoje, mais amadurecida e na casa dos quarenta, pareço a dona da letra que diz “ando devagar, porque já tive pressa…” e respiro aliviada por perceber que consegui vencer algumas corridas da juventude. A maior delas, para mim, era a do relógio biológico. Sei que nem todo mundo nasce com o desejo ardente de ser mãe, mas eu nasci. E me senti pressionada pelo tempo, ainda que eu tenha sido mãe relativamente jovem para os padrões de hoje, aos trinta e um. Porém, além das pressões que o próprio tempo traz, há outras, igualmente massacrantes, que nos atormentam e nos sequestram.

Atualmente, as corridas são maiores e mais constantes. São mensagens chegando toda hora pelo WhatsApp; comentários pipocando na última foto do Instagram; o Messenger exigindo uma resposta. Para um ansioso e perfeccionista, está formado o cenário do caos. Porque ele se sente pressionado a responder tudo, a dar conta de tudo, a não frustrar ninguém. Por outro lado, também tem pressa de ser atendido instantaneamente, de que suas mensagens não sejam ignoradas, de que do outro lado as pessoas sejam tão apressadas quanto ele é.

O imediatismo tomou conta de nossos dias. O que antes se resolvia com uma carta que levava semanas para chegar, hoje se define com um clique. Uma foto que demorava meses para ser revelada, hoje é captada, aprovada ou deletada em segundos. Uma massa que era fabricada amassando farinha e ovos, hoje é preparada apenas acrescentando água quente. Assim, é de se esperar que tenhamos ficado mais apressados também. Sem perceber, exigimos que tudo funcione na velocidade de nossa ansiedade, de nossa expectativa, de nossa pressa.

Porém, a pressa nos rouba do momento presente. É excesso de futuro, de medo e de expectativa.

É preciso aprender a ignorar certas coisas. Aprender a separar o que é imediato do que é dispensável. Aprender a priorizar o que é necessário e não se afobar para dar conta do que é supérfluo. Aprender a esquecer um pouco o celular, a ignorar por algumas horas o telefone fixo, a conseguir respirar. De vez em quando é preciso aprender a sumir. Aprender que se você não for encontrado, o mundo não irá acabar. Suportar o desconforto de estar “ausente” por algum tempo e entender que a pessoa que mais o pressiona é você mesmo.

Tem gente que acha que está preso a uma manivela, e que se deixar de girar a manivela, o mundo irá parar. Porém, não é assim que funciona. Experimente soltar o eixo que gira o mundo. Experimente dar chance de outras pessoas assumirem o controle. Experimente a paz dos que não têm necessidade de provar nada para ninguém. Você verá que o mundo continuará a girar, que outras pessoas também têm dons e capacidades, que seu ego pode descansar um pouquinho também.

Peço a Deus que acalme a minha pressa. Que eu faça morada no presente e não me afobe com excesso de futuro. Que eu possa aproveitar a companhia dos que estão perto de mim, e não me torture com a falta de notícias dos que estão longe. Que cada espera tenha seu peso e sua medida, e que eu não me desgaste aguardando por aquilo que não merece ser aguardado. Que eu não tenha pressa de me curar nem de mostrar aos outros que superei, mas que eu seja carinhosa com meu tempo e minhas dores. Que a pressa de ser feliz não me faça acelerar a felicidade a ponto de perde-la, e que quando eu peneirar minhas vivências, não deixe as alegrias escoarem pelos vãos nem as mágoas serem retidas na trama. Que a leveza me alcance, e com ela a capacidade de perdoar a corrida dos ponteiros do relógio e o entendimento de que nada é tão urgente quanto o momento presente.

Imagem de capa:   Yuliya Evstratenko/Shutterstock

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A psicologia budista nos ajuda a lidar com as emoções

A psicologia budista nos ajuda a lidar com as emoções

Há 15 anos eu era um workaholic, ou seja, um administrador estressado, que em consequência disso tive a síndrome de burnout. Essa experiência me transformou em um simpatizante da psicologia budista, que me ajudou a lidar com as minhas emoções e me levou a concluir a minha formação em psicanálise humanista.

A palavra inglesa “emotion” deriva da raiz latina “emovere”, uma força que coloca a mente em movimentação tanto para atividades danosas, neutras ou positivas. Nessa perspectiva a psicologia budista nos ajuda a lidar com os níveis das emoções na sua dimensão mental e corporal.

O budismo é uma das religiões mais antigas, atualmente, praticada por 200 milhões de pessoas em todo mundo. Ela chegou ao Ocidente na forma de psicologia, pois a maior parte das religiões asiáticas tem em seu cerne uma visão psicológica, que apresenta métodos práticos para ajudar os monges e leigos a buscar a governar a mente para atingir um estado ideal.

Essas práticas ocorrem desde os tempos de Siddhartha Gautama, que tem sido fundamental aos seus discípulos e simpatizantes, onde a psicologia budista distingue as emoções entre as construtivas e as destrutivas. As emoções destrutivas é algo que impede a mente de comprovar a realidade como ela é, desencadeando pensamentos que nos condicionam a pensar, falar e agir de maneira intolerante.

Quando vivenciamos uma emoção negativa é no sentido de menos felicidade, menos bem-estar e menos lucidez, tendo como as principais emoções: ódio, desejo, confusão, orgulho e inveja. O monge budista Thich Nhat Hanh nos ensina que quando produzimos esses pensamentos, eles têm um efeito imediato em nossa saúde e na saúde do mundo.

O nosso desejo de ter sempre mais, tanto no plano material e no emocional, é a principal fonte de todas as nossas preocupações e desesperanças. A psicologia budista se baseia em aprender a viver com pouco e aceitar tudo aquilo que a vida nos dá no momento, entender esse processo nos proporcionará uma vida equilibrada, reduzindo as tensões internas.

Para a psicologia budista, a ignorância nos bloqueia em alcançar a felicidade e evitar o sofrimento. E a ignorância não é considerada uma emoção na cultura Ocidental, mas é um fator mental que impede a lúcida compreensão da realidade. O orgulho é outro aspecto que nos faz sentir-se superior aos outros e no conduz a fazer avaliações errôneas das próprias qualidades e não reconhecer as qualidades de outrem.

A psicologia budista também nos ensina a não machucar os outros, oferecendo a máxima parecida com a expressão: “Não faça com os demais os que não gostariam que fizessem com você”. O que consiste em um profundo conhecimento de nós mesmos e numa grande empatia como seres humanos e seres sencientes.

Assim a psicologia budista nos apresenta o caminho das emoções construtivas, como o desapego, amor, altruísmo, amizade, entre outras, uma vez que a nossa mente e corpo adquirem novas experiências a cada instante, porque estamos em fluxo de transformação constante. É como disse Buda: Ninguém nos salva a não ser nós mesmos. Ninguém pode e ninguém consegue. Nós mesmos devemos percorrer o caminho. ”

Imagem de capa: Vitalii Matokha

Liberte-se dos cafajestes de plantão

Liberte-se dos cafajestes de plantão

Todos conhecemos alguém que sempre se relaciona com pessoas que nada têm a oferecer, além de sofrimento e decepção. Fazem de tudo para tentar manter um relacionamento que já iniciou com solidão, para tão logo adentrarem em relacionamentos sucessivamente desastrosos. Esquecem-se de um preceito básico quando se trata de amor: a entrega é uma via de mão dupla, nunca uma jornada solitária e aviltante.

É fato que a paixão chega de repente, sem marcar hora, e nos arrebata os sentidos, de forma célere e avassaladora. De início, costumamos enxergar tão somente características positivas no amado, pois o torpor ainda cega nossa lucidez demoradamente. Mas o tempo – o dono da verdade – acaba desnudando as aparências e nos mostrando o outro em tudo o que ele verdadeiramente é. Ninguém engana e se engana por muito tempo, a menos que se queira.

Com o tempo, todos nos mostramos como realmente somos, em tudo de bom e ruim que preenche nossa essência, e assim é que vamos permanecendo na vida de uns e saindo da vida de outros. No entanto, há quem teime em lutar por manter um relacionamento sufocante, enganoso, ou mesmo violento, como que cronicamente tolhido de visão e de lucidez. Por mais que aconselhemos, essas pessoas não ouvem a ninguém mais, apenas agarrando-se a esperanças vãs, afundando-se na utopia de uma paixão que já morreu e de um amor em nada recíproco.

Essa dependência sentimental ao que faz mal talvez esteja relacionada ao fato de ser difícil deixarmos de lado certas coisas com as quais estamos habituados. De certa forma, o conformismo exagerado diante dos acontecimentos acaba tornando-nos seres passivos, isentos de vontade e de amor próprio. Resignar-se frente ao que não pode mudar ajuda-nos na aceitação necessária frente a certos aspectos da vida, no entanto, aceitar passivamente a miséria emocional a que o parceiro nos isola implica deixar de existir por conta própria, um não-existir que nos anula a capacidade de agir em nosso favor.

Ir ao encontro da construção do amor deve sempre ser algo prazeroso, terno, surpreendente, uma viagem repleta de descobrimentos e partilhas. Caso contrário, estaremos nos lançando perigosamente a uma jornada de entrega solitária, de perdas somente, diminuindo nossa capacidade de sonhar, de ter esperança, de sermos felizes a cada dia. Vale estarmos seguros quanto aos nossos desejos e ao que desejamos para nossas vidas juntos a outro alguém, pois abrir mão de nossa essência em favor de caminhar com alguém sufocadamente e anulados em nossa dignidade significa a não valorização de nós mesmos, imprescindível a que não nos percamos em meio às escuridões alheias.

Atraímos energias que se assemelham ao que estamos sentindo. Caso estejamos incertos quanto à qualidade do amor que devemos – e merecemos – receber, estaremos vulneráveis a nos entregar ao que não nos completa nem acrescenta, pois não nos mostraremos prontos e seguros para sermos felizes junto a alguém. Dessa forma, acabaremos colocando para dentro de nossas vidas os cafajestes de plantão. Afinal, quem não se ama, não será capaz de amar e de ser amado com verdade, pois ninguém pode trazer felicidade para alguém que não se permite ser feliz. Não se deixe transformar em um para-raio de tranqueiras; você não merece isso.

É preciso, portanto, cultivar as certezas quanto ao que almejamos, ao que podemos oferecer e merecemos receber em troca. A vida a dois exige renúncias e aceitações, mas isso não significa, de forma alguma, renunciar à própria dignidade, tampouco aceitar meias verdades. O amor requer trocas inteiras, pois preenche-se de amplidão, da soma de inteirezas honestas e de almas cúmplices.

Somente a coragem de percebermos quando o relacionamento chegou ao fim nos oportunizará o fortalecimento das convicções que nos alimentarão em nossas entregas, a quem mereça tudo o que tivermos para dar e assim nos retribua com tudo o que temos por direito receber. Não aceitemos, enfim, menos do que a completude alheia, ou estaremos fadados a sofrer por amor injustamente, bem como permaneceremos, ainda que acompanhados, imersos em solidão.

Imagem de capa: Antonio Guillem/shutterstock

Ignorar as fofocas é uma das melhores formas de ser feliz.

Ignorar as fofocas é uma das melhores formas de ser feliz.

“Lembremos que a verdade sempre aparece, a despeito de toda fofoca e toda maldade que nos cerca, pois o bem há de ser mais poderoso do que o mal na trama de nossas vidas, assim como também o é na ficção.”

É normal e esperado que pais, familiares e amigos íntimos preocupem-se conosco e perguntem sobre nossas vidas. Nesses casos, trata-se de afeto e consideração, pois quem nos ama nos dá atenção com intenções sinceras. Porém, há quem pareça saber tudo sobre nossas vidas, até mais do que nós mesmos sabemos, e pior, indivíduos que mal conhecemos, pois não fazem parte de nossas vidas.

Existem pessoas que têm mania de falar da vida alheia para quem quiser ouvir e onde estiver. De longe, controlam a hora em que chegamos e saímos, o que almoçamos e com quem, se repetimos ou não a roupa, se trabalhamos direito, com quem estamos nos relacionando, enfim, são os biógrafos de plantão. Temos a sensação de que estamos sendo observados por câmeras escondidas, tamanha é a convicção com que essas pessoas fazem afirmações sobre nossas vidas.

Se os biógrafos de vidas alheias se limitassem a nos pesquisar para si só, seria menos irritante. Mas não, eles fazem questão de falar sobre nós para os outros, na maioria das vezes denegrindo nossa imagem, destacando em nós aquilo que eles julgam inadequado. Têm a necessidade de apagar qualquer brilho que possa vir a ofuscar a sua suposta superioridade, no trabalho e na vida lá fora, fazendo de tudo, de forma perigosamente velada, para que chefes e colegas vejam em nós alguém não confiável.

Alguns relacionamentos amorosos em que embarcamos também são marcados por um controle excessivo sobre nossas vidas, mas, nesses casos, o controle é explícito, pois somos questionados a todo instante sobre aonde fomos, com quem fomos, por que fomos, como fomos. Temos vontade de jogar o celular no rio, de tantas mensagens que o parceiro nos envia, ao longo do dia, desde um bom dia meloso até as inúmeras inquisições persecutórias. Será que a pessoa é incapaz de perceber que escolhemos estar com ela porque quisemos; ninguém nos obrigou a nada?

Tentar controlar a vida do outro é tão inútil quanto varrer as folhas enquanto venta. As pessoas são o que são e não mudarão para simplesmente atender aos caprichos de outrem. Mudamos nossos comportamentos quando nos conscientizamos verdadeiramente de que estejam nos prejudicando, e somente se quisermos. Controlar o parceiro excessivamente não vai impedi-lo de trair. Controlar o trabalho do colega não o fará deixar de entrar atrasado ou de enrolar o dia todo. Ninguém tem poder sobre a vida alheia, felizmente ou infelizmente que seja. Ser pressionado e acuado muitas vezes nos incita à revolta e à tentação de agirmos exatamente de forma contrária às expectativas do outro. Nossa natureza é rebelde e reage negativamente ao controle externo – a vida, libertadora em sua essência, odeia amarras de quaisquer tipos.

Pessoas que se comprazem em querer saber tudo da vida do outro parecem ser indivíduos vazios e infelizes, pois não conseguem achar nada de bom em si mesmos, ou seja, não enxergam nada que valha a pena dentro de si e necessitam se preencher com algo de fora. Tentar diminuir o outro com maledicências, além de ser uma atitude covarde, denota fraqueza emocional e de caráter. O vazio interior e o desprezo de si mesmo devem ser tão insuportáveis, que passam então a ser combatidos com a exposição venenosa da vida alheia. Quem é infeliz consigo mesmo não suporta ver ninguém esboçando sorrisos e tenta atrair tudo à sua volta para sua escuridão miserável – inutilmente, na maioria das vezes, pois quem brilha por si só não se abala com miudezas como essas.

Quanto aos casais, o senso comum diz que aquele que sufoca o parceiro geralmente se sente inseguro e incapaz de ser alguém minimamente atraente. Possui uma visão tão negativa de si próprio, que não concebe a possibilidade de o outro querer estar com ele, porque não se vê como uma pessoa digna de ser amada. Também pode ser que seja ele o infiel e queira evitar que o outro também o seja, pois, egoísta ironia, não aceitaria que o parceiro lhe fizesse exatamente o que ele mesmo faz. Trata-se, aqui, de alguém que engana, mente e trai com facilidade, mas jamais suportaria que mentissem para ele, que o enganassem ou que o traíssem. Mas o ciúme amoroso excessivo envolve questões muito mais complexas do que isso; importa, aqui, fugir a relacionamentos controladores.

A preocupação dos pais com as andanças dos filhos, dos amigos com nossa saúde física e emocional, do chefe com nossas tarefas, do professor com nosso aprendizado são bem vindas e necessárias, pois servem como motivação e ordenação de aspectos importantes de nossas vidas. No entanto, sermos observados e comentados negativamente por pessoas que não nos dizem respeito, que não se importam minimamente com o nosso bem, é perturbador e desagradável. Podemos até tentar deixar claro, aos enxeridos de plantão, que estamos incomodados e que procurem algo mais proveitoso para si próprios com o que se ocupar, mas dificilmente nos ouvirão, pois seu caráter é surdo.

Ignoremos simplesmente, pois não suportam desprezo de ninguém, além de serem indignos de que percamos um segundo de nossas vidas com eles. Lembremos que a verdade sempre aparece, a despeito de toda fofoca e toda maldade que nos cerca, pois o bem há de ser mais poderoso do que o mal na trama de nossas vidas, assim como também o é na ficção. Porque não somos novelas, não somos celebridades, então não somos obrigados.

Imagem de capa: Syda Productions/shutterstock

Quem tem esperança levanta e busca. Quem não tem, senta e espera cair do céu

Quem tem esperança levanta e busca. Quem não tem, senta e espera cair do céu

Reconheçamos, pois. Nós estamos perdidos! Não sabemos mais a que ponto chegamos, como viemos parar aqui ou para onde iremos agora. Sequer desconfiamos a quem devemos perguntar, muito menos que perguntas devemos fazer. “Onde estamos?”, “como chegamos?”, “por onde sair daqui?” nada valem. São questões simplórias demais e nós enfim nos afeiçoamos a complicar tudo, porque só as coisas muito complexas passaram a valer alguma coisa na lama onde atolamos.

Aqui, de tanto complicar e perpetuar questões primárias, não se questiona mais nada que mergulhe para além da profundidade das poças d´água. Desaprendemos o exercício bom de fazer perguntas e pensar sobre elas. Preferimos adotar respostas prontas para tudo, soluções por encomenda, conclusões fáceis importadas de juízos alheios.

Como motoristas desnorteados e inconfessos, perdemos os mapas, as bússolas, os sinalizadores e outros recursos que nos orientem. Ainda assim nos mostramos seguros. Impávidos! E continuamos perdidos. Somos como velhos condutores desvairados que, em vez de parar e perguntar enquanto podiam, preferiram seguir às cegas até o nada de uma estrada de terra sem sinal de vida ao redor. Até o combustível acabar, a noite cair, a escuridão se instalar e o desalento bater. Perdidos. Nós estamos perdidos.

E assim, de não saber o que fazer, não saber para onde ir ou por onde voltar, decidimos atacar uns aos outros. Como ratos loucos sobrevivendo num laboratório abandonado, presos em uma redoma de vidro, castigados por choques elétricos a cada quarto de hora, aprendemos que a única defesa possível é passar o sofrimento adiante. Jogar a batata ao próximo. E dane-se quem estiver perto. Que também padeça nossa dor, nossa angústia, nosso desespero.

Estamos entrincheirados, atirando uns contra os outros, “bandidos” versus “mocinhos” , “pobres” enfrentando “ricos”, “direita” contra “esquerda”, “conservadores” e “progressistas”, “estourados” e “pacientes”, “flexíveis” e “intolerantes, “generosos” e “mesquinhos”, “eles” contra “nós”. Todos engalfinhados num inútil, eterno e retrasado bate-boca. Dizer que somos “egoístas” simplesmente, egocêntricos apenas, é só mais uma mentira fácil. Não, nós não estamos interessados no próprio umbigo somente. Andamos pra lá de ocupados com a vida alheia, descendo a lenha, acusando, julgando, condenando no outro as falhas, faltas e excessos que quase sempre também são nossos.

É assim que nós estamos. Perdidos. Perdemos a hora, o caminho, a noção do ridículo, a vergonha na cara e o pudor de nos odiarmos sem assumir. A “sorte”, se é que ainda existe sorte por aqui, é que restam aqueles que sofrem de esperança. São os que caem, levantam e vão em frente, partem em busca. Essa gente faz milagre.

Agorinha ainda, num hospital público imundo e distante, alguém vai receber uma graça. Em algum corredor abafado por uma multidão de doentes desassistidos, bem ali, contrariando todas as possibilidades, uma mãe sozinha e triste vai dar à luz seu primeiro filho, e ele será saudável, belo, amado e feliz.

Virá à vida aqui fora pelo empenho de uma só enfermeira, sob o auxílio e a boa vontade de quem estiver perto. “Água! Alguém aí me traga água morna e uma toalha e uma bacia!”. Chegará exibindo no peito miúdo o segredo grandioso da vida, revelando com a boquinha aberta e os olhinhos perplexos sua vocação luminosa num riso de espanto e pureza, enquanto aspira voraz sua primeira dose de ar dessa terra.

E assim tudo resiste. No empenho de quem tem esperança e vai adiante. Apesar da modorra de quem senta, reclama e espera cair do céu.

Na graça das crianças que sobrevivem persiste o fato de que o melhor e o pior estão por vir e virão de nós e de mais ninguém. Gente próspera ou gente emperrada, não importa. É tudo gente. Imperfeita e inacabada que só. Gente que no fundo só quer da vida um lugar para onde ir e um outro para onde voltar. A gente sabe, sempre soube, mas esqueceu. É que esse barulho todo, essa corrida insana, essa briga de faca, tudo isso nos fez parar e esquecer o óbvio: do céu não vai cair. E quem só espera não alcança nada.

Imagem de capa: lassedesignen/shutterstock

7 Costumes que empobrecem nossa mente

7 Costumes que empobrecem nossa mente

Nossos costumes influenciam nosso estado físico e emocional, além de que programam a forma como o nosso comportamento irá definir quem somos. Sendo assim, é muito importante parar com alguns hábitos, entre eles:

1. O costume da autocompaixão

As raízes da pobreza começam a crescer quando a autocompaixão faz brotar queixas sobre como a nossa vida é miserável. Você começa a pensar que não tem o salário que queria, a educação que você recebeu não é aquela de que precisava, sua casa não é igual à da revista, o clima de hoje não é bom, o vendedor não te escutou como deveria, e tudo, absolutamente tudo ao seu lado, pode ser um motivo para sentir pena de você mesmo e reclamar do azar.

Não obstante, as pessoas que têm o costume da autocompaixão perdem o respeito daqueles que as cercam. É claro que ninguém aguenta uma pessoa assim por muito tempo, sempre com más notícias. Por exemplo, ninguém espera nada de um hipocondríaco crônico e é muito pouco comum que ele seja convidado ou considerado para algum evento. Para alguém assim, é muito difícil manter relações pessoais, estas que são muito importantes para a carreira profissional (o networking) e para conseguir um novo e interessante trabalho. A autocompaixão é a melhor forma de conseguir um salário medíocre e ter uma vida sem graça.

2. Costume de economizar em tudo

Se você sempre vai na seção de ofertas, se pensa que o salário dos seus colegas é sempre maior do que o seu, ainda que eles trabalhem menos. Se você nunca empresta nada a ninguém, ou se não deixa nada de gorjeta aos garçons, isso significa que o costume da pobreza já fez um ninho ao redor de você.

Os especialistas dizem que economizar em tudo, compulsivamente, está longe de ser um sinal de precaução. Muito pelo contrário, é um sintoma que reflete uma incapacidade de compensar ganhos e perdas.

3. Costume de medir tudo em dinheiro

Pensar que a única forma de ser feliz é ter um salário cheio de zeros é um sinal de pobreza de espírito. Você está errado se acha que a alegria está numa roupa cara, numa casa própria ou num carro novo. Sociólogos afirmam que, se a resposta para a pergunta ‘do que você precisa para ser feliz?’ começa com uma lista de bens materiais, trata-se de pobreza de espírito. As pessoas com um ponto de vista mais equilibrado mencionam sempre o amor e a amizade em primeiro lugar. O interessante é que este último tipo de pessoa quase nunca fala em conta bancária porque pensa que a riqueza se mede na capacidade de gerar valor e ter visão. Uma pessoa realmente de sucesso não depende do tamanho do seu saco de moedas.

4. Costume de entrar em pânico quando o dinheiro acaba

Se você fica ansioso quando pensa que pode ser o próximo na lista de demitidos da empresa, isso pode ser um sintoma de uma mente programada para a pobreza. A verdade é que o dinheiro é um recurso que vai e volta.

5. Costume de gastar mais do que ganha

Se você trabalha em dois lugares e ainda assim não consegue pagar as contas, talvez tenha chegado a hora de mudar alguma coisa na vida. Se uma pessoa não consegue entender a sua situação financeira talvez nunca possa conhecer o que é a estabilidade econômica.

6. Costume de fazer coisas que você não gosta

Se eu não fizer, quem vai fazer? Os psicólogos afirmam que as pessoas cujos empregos não as satisfazem estão potencialmente programadas para a pobreza e para o que se pode chamar de ‘azar’. A razão está nos sentimentos que são despertados na pessoa ao ter que tratar de temas dos quais ela não gosta. Para sair desse ciclo, o necessário é fazer não o que alguém mais precisa, mas o que gere em nós mesmos mais satisfação. Apenas assim é possível ver resultados ‘milagrosos’. Dizem por aí que, se você for ao sapateiro, ele deve ser o melhor. E com razão: de repente você pode acabar abrindo uma sapataria.

7. Costume de não ter uma boa relação com as pessoas da família

Ainda que possa parecer não tão grave, ter uma má relação com a sua família pode gerar uma espécie de ‘tabu’ mental e um mal-estar que pode se transformar em ódio. O ódio se transforma em amargura e a amargura em pobreza mental. Esta última não permite mudança nem perdão.

Material de: ocheninteresno
Tradução e Adaptação do site que super indicamos!!! Incrível.club

                                                                          Imagem de capa: fizkes/shutterstock

Melhor do que ser bonzinho, é ser verdadeiro

Melhor do que ser bonzinho, é ser verdadeiro

“Não podemos cuidar adequadamente dos outros sendo incapazes de fazer isso por nós mesmos; não podemos estar atentos às necessidades dos outros sem escutar e compreender as nossas; não podemos ter respeito e complacência pelo outro em sua diversidade, e até em suas contradições, sem conseguir fazer o mesmo por nós. Volto a repetir: no caminho rumo ao outro não podemos dispensar o caminho rumo ao nosso próprio eu.”  Thomas D’Ansembourg 

Com o novo ano que se aproxima, chega também aquele momento de fazer um balanço geral do ano, revisar aprendizados e desafios vividos e, inevitavelmente, pensar em resoluções e mudanças para o futuro. Já dizia Einstein: “Insanidade é continuar sempre fazendo a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Se há algo para melhorar (e sempre há), esse é um bom tempo para traçar caminhos novos, repaginar comportamentos, remodelar antigas crenças, aprender a olhar o mundo de outros ângulos e, ainda, desapegar de tudo aquilo que precisa ficar para trás.

E nesse processo de crescimento e mudanças, é possível criar um olhar diferente sobre o que é cuidar. Thomas D´Ansembourg, um estudioso das relações interpessoais, escreveu: “Se eu cuido do outro negligenciando a mim mesmo, eu cultivo a negligência e não o cuidado”. E a impressão que dá é essa mesmo, que sabemos cuidar do outro, enquanto desaprendemos a cuidar de nós mesmos. Sim, estamos praticando muito mais a negligencia do que o cuidado. Pudera, vivemos na era do altruísmo, nunca ouviu-se, leu-se, prezou-se tanto o cuidado para com o outro. Na era do marketing e da promoção pessoal, ninguém nos parabeniza por cuidar bem de nós mesmos. Dessa forma, cuidar do outro parece tão mais fácil, engrandecedor e reconhecido pelos outros do que praticar o auto-cuidado.

Enquanto somos crianças, temos pais e mães nos orientando o tempo todo sobre o que devemos fazer, com quem andar, aonde ir. E nos acostumamos com isso. Mas, em algum período nessa transição entre ser criança e virar “gente grande”, proclamamos nossa independência. Adquirimos o direito de ir e vir, de ter autonomia sobre nossas escolhas e fazer o que bem entendermos, esse tal livre-arbítrio que tanto escutamos falar, mas que nem sempre temos sabedoria para usar. Os pais um dia, para os que têm sorte, viram conselheiros, mas todos nós, adultos, deveríamos praticar o autocuidado e exercer o papel de pais e mães de nós mesmos. Sim, deveríamos, mas nem sempre é o que fazemos.

A liberdade sobre nossas escolhas não significa exatamente que devemos fazer tudo que queremos, significa que podemos escolher o que nos serve e deixar o que não nos faz bem. Não se trata mais de certo e errado,  mas sim de escolhas mais emocionalmente e fisicamente saudáveis para nós e para os outros. Mas, na correria dos dias, nós esquecemos de cuidar de nós mesmos e é comum colocarmos o desejo do outro diante do que desejamos, é fácil esquecer que temos direito de negar ajuda ou de aprender a dar apenas o que podemos dar. Vivemos ocupados da vida alheia, porque a vida é mesmo assim, sempre tem e terá alguém que precisa de nós e, pode ser difícil admitir, mas isso de certa forma também nos preenche.

Vivendo no modo “piloto automático”, com a forte necessidade de pertencimento, de sermos amados, de não desagradar aqueles ao nosso redor, muitas vezes nem nos damos conta dos vários sapos que engolimos, de quão custoso é fazer o papel do bom, de quanta carga extra vamos adicionando à nossa bagagem, e de quantos “sim” dizemos, quando no fundo queríamos dizer “não”. Evitamos o desconforto social e os conflitos e perdemos batalhas importantes, sem nem sequer lutarmos. É assim, nessa correria e cheios de afazeres que os dias passam voando, que nem vemos mais um ano passar e que vamos cada vez mais nos tornando negligentes ao olhar de D´Ansembourg,  mas bons diante do olhar dos outros.

Além disso, existe ainda um olhar distorcido sobre achar que ser bom é cuidar do outro que nós nem sempre conseguimos perceber: todas as vezes que eu faço alguma coisa com o intuito de proteger, absorver o impacto da queda ou poupar alguém de algo que considero doloroso para ele, estou dizendo: você não tem força para dar conta disso, eu não acredito que você é capaz de viver as consequências de suas próprias escolhas.

Brené Brown, uma pesquisadora americana, também sugeriu um novo olhar sobre o autocuidado, ela diz: “prefira o desconforto no lugar do ressentimento”. Prefira o desconforto ao arrependimento. Aprenda a dizer não para o que não te faz bem, para quem não te faz bem, para  evitar os tantos “tenho que´s” que vamos incorporando em nossa rotina, para tudo aquilo que dizemos “sim” apenas para não desagradar ao olhar do outro. Aprenda a ser a mãe que não te deixava andar em más companhias, o pai que te proibia de chegar tarde em casa, lembre-se de levar o casaco para se proteger do frio e saiba dizer não para tudo que não te faz bem, mesmo que isso cause desconforto entre os demais. Porque, na maioria das vezes, dizer não para o outro, é dizer sim para si mesmo.

 

Portanto, que nesse novo ano, aproveitemos todos os dias para criar novos sentidos, para aprender a dizer não para o outro e sim para nós mesmos, para escolher o desconforto no lugar do ressentimento, para saber identificar e expressar o que sentimos, para deixar de sermos bonzinhos, e nos tornarmos algo muito mais valioso para nós e para os outros: verdadeiros.

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Em tempo, uma boa citação sobre o que é “cuidar”:

“Cuidar, é ajudar o outro a viver o que ele tem de viver. Não é impedi-lo disso, nem tentar poupá-lo a um sofrimento que está no seu caminho, minimizando-o (Não é assim tão mau, não penses nisso, vem distrair-te) ou carregando com o seu peso (A culpa é minha, não devia ter feito isso, vou fazer isto ou aquilo por ele), é sim ajudá-lo a enfrentar a sua dificuldade, a mergulhar no seu sofrimento, para dele se poder libertar, com a consciência de que esse caminho só ao outro pertence e que ninguém o poderá percorrer no seu lugar. Cuidar é dar toda a nossa atenção à faculdade, existente no outro, de curar o seu próprio sofrimento ou de resolver a sua própria dificuldade, bem mais do que lhe levar uma cura. É confiar que o outro dispõe de todos os recursos necessários para resolver a situação se for capaz de se escutar ou de ser escutado no sítio certo.”

(Em Seja Verdadeiro, de Thomas d’Ansembourg, ed. Ésquilo, p.161)

Imagem de capa: Kryvenok Anastasiia/shutterstock

15 sinais claros de relacionamentos abusivos, mas que as pessoas custam a enxergar

15 sinais claros de relacionamentos abusivos, mas que as pessoas custam a enxergar

Elegemos 15 situações que podem te mostrar claramente que você pode estar vivendo em uma relacionamento abusivo e que, talvez, só você não tenha visto isso com clareza.

Também lembramos que relacionamento abusivo não tem sexo, logo o abuso pode acontecer tanto vindo de um homem quanto de uma mulher.

Abaixo, 15 sinais para ajudá-los a identificar se é hora de procurar ajuda.

  1. Dizer que você sempre está errado;

Por mais que você queira ajudar, tudo o que você diz parece ser errado e o momento que você diz também, existe humilhação e desvalorização frequentes como falar que  e dizendo que você é burro/a, ou não entende nada. Tome cuidado!

  1. Dizer que você faz drama demais

Sempre que o abusador faz algo errado e você vai questionar, a resposta taxa de louca a pessoa que questionou. A pessoa que abusa inverte a situação e diz que você está fazendo drama, isso apenas para te leva a pensar que você não está entendendo a realidade onde vive.

  1. Manipular e controlar a sua vida

A pessoa abusiva não deixa você escolha a própria roupa, não deixa que você gaste o seu dinheiro como queira, não quer que você vá a lugares que você gosta e nem coma a comida que prefere. Te coloca para baixo e diz que você precisa emagrecer, ou precisa ser mais isso ou aquilo… Sai fora!

  1. Não respeita o seu “não”

Isso é muito comum, sempre que você diz não, até na hora da intimidade, a pessoa força e se faz de desentendida até conseguir o que quer.

  1. Faz você pensar que você não é uma pessoa digna de amor

“Se você não fizer o que eu quero eu vou embora” Abusadores ameaçam o tempo todo de ir embora… E dizem que você não conseguirá ninguém melhor que eles.

  1. Não fica feliz com o seu sucesso

Quando acontece algo bom na sua vida a pessoa que realiza o abuso sempre dá um jeito de estragar o dia, ou cria uma discussão, ou some sem dar satisfação, ou reclama de algo corriqueiro para fazer com que você e sinta menos importante.

  1. Não gosta que você de ouvidos para outras pessoas

Uma pessoa que abusa da relação te afasta da família de amigos, diz que ninguém é bom o bastante e só a opinião dela é que vale a pena.

  1. Abusadores te levam a acreditar que sempre a culpa de tudo é sua

Muitas vezes a pessoa se torna agressiva por motivos bobos e faz você acreditar que a culpa é sua.

  1. Tem reações estranhas

A pessoa te manda calar a boca, levanta a voz em uma conversa cotidiana e corriqueira, faz comentários ofensivos e te trata mal na frente dos outros… Pense bem… Sai dessa!

  1. Não deixa você comentar as coisas da vida de casal com outras pessoas

A pessoa não deixa você falar justamente porque ela tem consciência de que está errada e que será julgada e condenada.

  1. Não chega a ser agressivo ou violento diretamente com você, mas desconta em móveis e paredes.

A pessoa quer te intimidar, não deixe!

  1. Tudo tem que ser no grito…ou no silêncio.

A pessoa quer mandar na situação e te colocar quieta e passiva, grita com você e te faz ficar em silêncio. Outra maneira de agressão é o silêncio, quando a pessoa não responde às suas perguntas e finge que você não existe.

  1. Bate em você

Embora a violência física aconteça só em uma pequena parcela dos casos de abuso, se a pessoa bate em você, depois ela diz que foi sua culpa, que você a tirou do sério.

  1. Promete que não fará mais isso

Psicólogos apontam para esse tipo de desvio de comportamento, pois a pessoa não se arrependeu, ela apenas sabe bem que precisa transformar esse momento em um momento de aparente lua de mel para que a relação possa voltar a ser manipulada e passiva. Por isso promete que não fará mais.

Não aceite isso, saia da relação, esfrie a cabeça e se abra para uma relação que tenha mais amor e respeito.

Converse com amigos, se houver violência procure a justiça. As mulheres devem ligar para o 180, a Central de Atendimento à Mulher que funciona sete dias por semana e 24 horas por dia, ou procurar uma Delegacia da Mulher.

Tanto homens quanto mulheres devem entender que podem precisar de ajuda profissional para se fortalecer e tomar as decisões necessárias pois, muitas vezes, a relação de abuso se arrasta há anos e já afetou a maneira como a pessoa se vê e sua força para lutar por mudanças. Nesse caso, não hesite em procurar um psicólogo.

Editorial CONTI outra. Imagem de capa: Lorelyn Medina/shutterstock

Conheça o peso que uma criança boazinha e exemplar pode carregar para vida.

Conheça o peso que uma criança boazinha e exemplar pode carregar para vida.

UMA CRIANÇA QUE SÓ QUER AGRADAR AOS PAIS E A TODOS PODE GUARDAR TRISTEZAS SECRETAS

Segundo o The School of Life, organização que trabalha com Inteligência Emocional, uma criança muito boazinha, que faz tudo certo, mantém seu quarto arrumado, é obediente, ajuda os pais em casa, é o primeiro da sala na escola, pode estar sofrendo secretamente e esse é precisamente o problema.

Laura Gutman escreveu “O Poder do Discurso Materno“, onde explica que essas tristezas secretas serão reveladas no futuro em forma de dificuldades diversas –Devido a uma roupagem que usam que as forçam a serem boazinhas e a cumprirem tudo que lhes é pedido sem questionar.

Ao pequenos que obedecem a tudo e são considerados exemplares e bonzinhos acabam apenas realizando um papel que lhes foi dado e que acabaram por aceitar por não terem outra opção.

Elas são muitas vezes, o reflexo de pais infelizes ou deprimidos e entendem que não podem dar mais decepções e frustrações aos seus entes queridos.

Elas não querem ser um problema e principalmente se esses pais tiverem um histórico de violência e não acatarem opiniões, se eles não tiverem tempo e não puderem dar atenção a elas.

Tem estudos que comprovam que pais relaxados tem filhos mais certinhos e ultra responsáveis antes da hora (link de um deles, em língua inglesa, aqui).

Existem muitos adultos que sofrem por terem ido esse tipo de criação, eles são pouco comunicativos, não conseguem extravasar as emoções e nem sequer dar notícias ruins aos outros, por isso se mantem fechados em seu mundo interno sem saberem como solucionar esses problemas existenciais. Acabam querendo solucionar os problemas dos outros e sempre buscam padrões muito elevados de felicidade querendo satisfazer as expectativas dos outros.

Não conseguem conviver bem com características comuns, e não aceitam bagunça, ou qualidades inerentes do ser humano como a cobiça, a inveja e a ganancia, além de possuírem um medo extremo de não serem amadas ou aceitas.

O The Book Of Life, ainda afirma que elas podem desenvolver um problema sexual, assumindo que esses sentimentos são perversos e até nojentos. Mesmo sendo bonzinhos acabam sendo profissionais medíocres por não darem suas opiniões contrárias para não serem motivo de discórdia dentro do ambiente profissional.

Em nenhum momento estamos dizendo que as crianças devem ser ruins, mas que elas precisam sim aprender a demonstrar as suas emoções e serem respeitadas em suas opiniões, o castramento dessa liberdade poderá acarretar em um adulto sem iniciativa e pouco sociável.

Editorial CONTI outra. Com informações de Mãe Plugada.

Imagem de capa: Suzanne Tucker/shutterstock

5 frases que são indicativas de traumas da infância não superados

5 frases que são indicativas de traumas da infância não superados

Não fique espantado se você se enquadrar nesse contexto, pois você não está sozinho. Estudos realizados por psicólogos da Duke University Medical School demonstram que 78% das crianças já passaram por alguma experiência traumática antes dos 5 anos de idade. Das crianças estudadas com mais de 6 anos, 20% relataram desde abuso sexual até negligência emocional, além de violência doméstica e perda repentina de ente querido.

Essas experiências ruins acarretam em grandes danos psicológicos como dificuldades nas relações interpessoais e somatização, que são características do transtorno de estresse pós-traumático que levam também a dificuldades na regulação emocional, percepções distorcidas de abuso e da realidade.

Mas o fato é que muitas pessoas sofrem em silêncio por não admitirem esses traumas de infância, elas acham mesmo que superaram, mas na verdade, não conseguiram superar.

O trauma na infância e a perda de identidade

É um mal do século, e a maioria das pessoas possuem essa dificuldade de aliar emoção e razão, não se sentem suficientemente bons, fator que leva a baixa autoestima e falta de consciência do seu estado emocional.

A necessidade de segurança e a total certeza de que não está seguro, o medo de ficar sozinho, ou o oposto, a necessidade de se isolar…. Já está confirmado que um trauma poderá mudar o desenvolvimento do cérebro.

Essa mudança cerebral leva o indivíduo a se sentir menos que os outros, ou tentar aparentar ser o que não é de fato, pois existe uma grande dificuldade em saber quem se é de verdade. Ele acaba vivenciando situações e relacionamentos degradantes e repedindo padrões inconscientemente.

Eles não vivem, sobrevivem, e nesse interim, tentam fugir da realidade, as vezes com drogas, álcool e psicotrópicos, ou até mesmo buscando um excesso de adrenalina, ou fuga de responsabilidades.

Para elencar as 5  frases de adultos que podem carregar traumas, separamos:

1. “Eu não lembro da minha infância”

É mais normal do que imaginamos isso acontecer. A maioria das pessoas com quem já conversei que não teve uma infância feliz acabou por esquecer grande parte dela até por uma questão de sobrevivência, para continuar seguindo em frente e ter forças para isso.
Algumas coisas desconectadas aparecem de relâmpago, mas não fazem muito sentido para eles, e acabam sem saber quais eram as coisas que realmente davam valor, o que gostavam de fazer, quem eram seus amiguinhos preferidos e como passam o tempo…. Isso pode se estender até as primeiras fases da vida adulta.

No sentido autobiográfico, eles não têm o que é chamado de “narrativa coerente”, não conseguem falar sobre a sua história de vida seguindo um fio lógico. Na verdade, muitas pessoas até afirmam que sentem que sua infância foi roubada. E sem esse fundamento, a identidade do adulto está seriamente comprometida.

2. “Estou feliz, mas sinto que falta algo”

Para driblar os problemas emocionais, a criança cria um muro de lamentações que esconde todas as tristezas e acaba se dedicando a parte prática da vida, com o passar dos anos ela começa a se sentir mal, mesmo tendo uma posição satisfatória no âmbito profissional. Chega uma sensação de vazio que está diretamente relacionada a falta de conhecimento de si e a negligencia das emoções.

3. “Não gosto da minha companhia”

Quem não gosta de estar consigo mesmo geralmente possui uma dificuldade tremenda em lidar com os próprios pensamentos e com as emoções que surgem desse contato íntimo, preferem, portanto, estar sempre acompanhado e falar mais dos outros do que de si, mas isso geralmente os leva a comportamentos autodestrutivos, a uma problematização constante da vida porque eles realmente não sabem o que querem ou não conseguem construir um projeto de vida.

4. “Eu tenho um ímã para pessoas que me machucam”.

Quando a relação traumatizante vem diretamente do pai, da mãe ou de um cuidador, a possibilidade dessa criança se tornar um adulto que se relacione com pessoas que não são adequadas e não a trata adequadamente, é muito grande.

É uma repetição do passado que se dá para que aja um aprendizado, que esse aprendizado seja assimilado, mas geralmente não se aprende nada, apenas retém mais sofrimento e mágoa, porque acaba lidando com o problema da mesma forma como lidou no passado, de maneira displicente.

Isso acontece porque eles sentem que precisam cuidar desse abusador, ou dessa pessoa que tem um perfil psicológico instável, acreditam que poderão salvá-lo, e sentem uma atração muito grande por esse tipo. Quando cansam de se machucar, preferem ficar sozinhos, pois acabam acreditando que todas as pessoas são assim.

5. “Sentimento é uma bobagem!”

Essas pessoas possivelmente cresceram em famílias que reprimiam suas emoções, pais machistas e mães manipuladoras, também machistas, fazem esse trabalho sujo com as crianças, as fazem pensar que não podem chorar, que não devem expressar o que pensam e muito menos argumentar sobre assuntos que dizem respeito aos adultos.

Essa criação e esse cadeado emocional não possuem chaves reservas, a chave original foi jogada fora na infância e para despertar o coração e o sentimento de uma pessoa que sofreu tamanho tolhimento na infância é preciso muito, mas muito, cuidado. Porque por mais que elas pensem que não possuem emoções, as emoções tão ali, afloradas e causando muito incomodo e descontrole, isso acontece de uma maneira muito presente e se dá por não conseguirem gerenciar esses sentimentos, já que aprenderam que deveriam esconder e reprimir.

O maior problema de uma pessoa que reprime as emoções é o fato de ela estar totalmente desvinculada da sua intuição, isso a leva a tomar decisões impulsivas e tomar atitudes inconsequentes, o que atrapalha a sua relação afetiva.

Isso leva a um estado totalmente insatisfatório, não se sentem satisfeitos com nada, nem ninguém e não conseguem pertencer a nenhum lugar, desfrutam apenas os sentimentos de tédio e reprovação da própria figura e assume uma postura crítica em relação ao outro.

O fato é que para superar essa situação deverão buscar ajuda, em todos os casos citados nesse artigo. Uma terapia deve ser colocada em prática, devem buscar auxilio dos mais variados possíveis e nunca deixar de acreditar que a cura é possível. Precisa de ajuda? Fale com uma profissional especializada em trauma.

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Editorial CONTI outra. Imagem de capa: ambrozinio/shutterstock

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