Esteja sempre atento!

Esteja sempre atento!

A nossa vida é permeada o tempo todo pela impermanência, nada permanece imutável. Tanto o sucesso quanto o fracasso são temporários, alegrias e tristezas, dias e noites, estações do ano, nosso corpo, nossa mente, nossos desejos. Não há nada imutável.

Há uma frase genial do grande escritor José Saramago que fala sobre tudo isso:

“A vitória tem algo negativo: nunca é definitiva”
José Saramago

Essa frase é muito profunda, ela vem nos lembrar que não podemos nos acomodar onde estamos e no que fazemos. Tudo muda e devemos estar sempre atentos a essas mudanças que são tão naturais ao longo da nossa trajetória.

Uma ideia brilhante contida nessa frase é sobre o valor da HUMILDADE. Precisamos nutrir a humildade para nos mantermos sempre atentos! Hoje podemos estar tranquilos financeiramente, bem nos relacionamentos com a família, com o namorado(a), com a esposa ou marido, com a profissão, mas amanhã tudo pode mudar, nunca há garantias totais em nada.

O que garante que serei sempre um destaque no meu emprego? O que garante que a pessoa que eu amo vai estar comigo pra sempre? Ou meus amigos? O que garante que minha condição financeira será sempre pomposa? NADA, e o nome disso é impermanência.

Agora o que fazer para que essa impermanência não nos derrube? Simples! Precisamos nutrir bons pensamentos, a atenção plena está nos nossos pensamentos e como o gerimos.

Para entender melhor, compartilho uma frase incrível do filósofo britânico James Allen:

“As vitórias obtidas por pensamentos corretos só podem ser mantidas pela vigilância. Muitos negligenciam quando o sucesso está garantido e tornam a fracassar rapidamente.”
James Allen

 

Muitas pessoas fracassam na vida por não manterem seus pensamentos elevados, se acomodam, têm a falsa impressão de que já conquistaram tudo que podia ser conquistado e que podem dormir sossegados. Nessa hora a própria vida se encarrega de dar uma rasteira para que a pessoa entenda que não é por aí.

Um exemplo perfeito é a parábola bíblica do fazendeiro rico, que havia acumulado muitos bens e pensou em construir celeiros maiores para guardá-los e usufrui-los de forma egóica, então vem Jesus dizer que este homem é insensato e que na mesma noite pediriam a sua alma e tudo o que deixou ficaria para ninguém. O fazendeiro acumulou tesouros apenas para ele mesmo e construiu sua ruína.

Eu penso desta forma, a vitória sempre deve ser recebida como apenas mais um passo na nossa trajetória e uma preparação para novos desafios, novas oportunidades, novas conquistas, sempre maiores do que as anteriores.

Precisamos entender que estamos neste mundo para evoluir, para crescer em consciência, para servir aos outros e não a nós mesmos, para amarmos e recebermos amor, para sermos felizes realizando a missão da nossa alma etc.

Não é simples ter o equilíbrio para viver nossa missão sempre atentos às curvas, aos conflitos, às mudanças que certamente acontecem. Mas digo e repito, o caminho para vivermos mais plenamente e minimizando os sofrimentos é cuidando da nossa mente, dos nossos pensamentos, cultivando a humildade e sabendo que a impermanência pode ser uma dádiva quando acolhida com pacificação e serenidade. Pense sobre isso…

Imagem de capa:soft_light/shutterstock

Às vezes, a gente só aprende mesmo depois de quebrar a cara

Às vezes, a gente só aprende mesmo depois de quebrar a cara

 

Nossos pais e professores bem que tentam nos ensinar, alertando-nos sobre as consequências daquilo que fazemos ou dizemos, para que moldemos o nosso caráter e possamos ser mais felizes. Infelizmente, a gente costuma não dar muita importância a certas coisas, até que soframos na pele a dor que aquilo possa acarretar.

É fato que não poderemos dar demasiada importância a tudo o que vierem nos aconselhar ou alertar, uma vez que o medo não pode ser a única tônica a mover a nossa vida. Precisaremos ousar e passar por cima de muitos temores, caso queiramos ir além, caso tenhamos ambições maiores do que o nosso limitado horizonte nos apresenta, pois, como dizem, o medo costuma roubar sonhos, tolhendo-nos, muitas vezes, do tanto que se encontra à nossa frente.

 

Além dos alertas de terceiros, nosso próprio coração também costuma nos mandar sinais de que algo não vai bem, de que é melhor dar um tempo, baixar a bola. Mas a gente, às vezes, não quer ouvir ninguém, tampouco a nós mesmos, e seguimos adiante, acreditando na mudança que o outro nunca demonstrou, nas palavras ditas somente da boca para fora, na possibilidade de uma promoção que nunca sequer passou por perto. Porque a gente quer dar certo e quer que as coisas deem certo.

Não raro, a gente acaba se decepcionando com alguém que já tinha mostrado não ser confiável. A gente se vê traído por alguém que já teve de ser perdoado. A gente é deixado de lado por um amigo que nuca soube o que é amizade de fato. Às vezes, a gente só aprende depois de quebrar a cara. A gente só percebe que nunca teve quando perde de vez.

Na maioria das vezes, a gente só vai aprender o porquê do que aconteceu depois de ter chorado e sofrido muito. É assim com todo mundo. E, quando a gente aprende, tudo fica melhor: conseguimos agradecer pelos ensinamentos que as pessoas maldosas e falsas nos transmitem. Conseguimos até agradecer ao ex, por ter nos ensinado o que não é amor. Seja por amor, que seja pela dor, pelo menos a gente tem que aprender. Depois disso tudo, só não aprende quem não quiser.

Imagem de capa: Pavel Ryabushkin/shutterstock

Ter contato com a natureza melhora a saúde mental

Ter contato com a natureza melhora a saúde mental

Um estudo publicado no mês passado evidencia mais uma vez o poder da natureza para a saúde humana. Os efeitos benéficos da natureza sobre a saúde mental estão na pesquisa intitulada como “Mente urbana: usando tecnologias de smartphone para investigar o impacto da natureza no bem-estar mental em tempo real”.

Hoje mais da metade da população do mundo vive em áreas urbanas e este fato tem tido diversas consequências. Dentre as ruins podemos citar as implicações para a saúde mental, como depressão, transtornos de ansiedade, psicose e distúrbios viciosos. Foi partindo deste pressuposto que pesquisadores criaram o aplicativo Urban Mind. Eles avaliaram a influência das áreas verdes para quem vive em espaços urbanos. A análise principal baseou-se em 2094 avaliações de 64 participantes, que completaram um mínimo de 25 avaliações cada.

Método

Para analisar o chamado bem estar momentâneo, os participantes tiveram que responder todos os dias, em intervalos do dia, a perguntas como: Você está dentro ou fora? (em relação a ambiente interno ou externo) Você pode ver as árvores? Você pode ver o céu? Você consegue ouvir os pássaros cantando? Você pode ver ou ouvir a água? Você se sente em contato com a natureza? As respostas possíveis a cada pergunta eram: sim, não e não estou seguro.

Quando as pessoas recebiam um aviso para completar uma avaliação ecológica momentânea, elas tinham até 30 minutos para concluir as respostas. E cada vez que completava uma avaliação, ele era convidado a enviar uma fotografia do solo e/ou uma gravação de áudio do ambiente.

Conclusão

A investigação sugere que os benefícios da natureza no bem-estar mental são duradouros e interagem com a vulnerabilidade de um indivíduo à doença mental. “Descobrimos que estar ao ar livre, ver árvores, ouvir pássaros cantando, ver o céu e se sentir em contato com a natureza foram associados a níveis mais elevados de bem-estar mental momentâneo”, diz o estudo. “Além disso, descobrimos que esses efeitos benéficos ainda podem ser observados, mesmo que o participante não estivesse mais ao ar livre e não tivesse mais acesso à natureza”. Este efeito indica o impacto duradouro da natureza na qualidade mental do indivíduos.

Outro dado interessante é que todos esse benefícios foram ainda mais evidentes em pessoas que tem como característica serem mais impulsivas. O estudo remete a outras pesquisas que relacionam impulsividade com distúrbios. A questão aí é afirmar que os efeitos da natureza podem ser ainda maiores em pessoas que têm maior vulnerabilidade a problemas de saúde mental.

O grupo salienta que tais descobertas têm implicações potenciais no planejamento e design urbano. O estudo é do King’s College London e foi publicado na edição de janeiro da BioScience.

Imagem de capa:  szefei/Shutterstock

TEXTO ORIGINAL DO EXCELENTE SITE CICLO VIVO

Sujeira acumulada faz mal para a alma. Limpe seus cômodos!

Sujeira acumulada faz mal para a alma. Limpe seus cômodos!

Acredito que, assim como eu, você já se pegou em uma fase onde sentiu a necessidade de fazer uma limpeza interna. Passei por isso recentemente.

Acabei de completar mais um ano de vida. Com a chegada do meu aniversário, senti que precisava limpar algumas sujeiras que estavam acumuladas dentro de mim. Limpei os cômodos de minha casa. Agora estão limpos e arejados. Contudo, enquanto os limpava, procurei entender o que causava tanto pó.

Conforme fui refletindo, entendi que grande parte da sujeira acumulada havia entrado em minha casa porque simplesmente permiti. Havia parado de limpar, e deixei que entrasse entulhos onde deveria ser limpo.
Após a limpeza, sinto-me renovada.

Com o coração aberto, entendi que sou a única responsável pela carga emocional que havia dentro de mim. Passei por algumas provas, e no momento da aflição, me deixei abater. Não queria aceitar os obstáculos que a vida estava me impondo, e eu, que sempre fui tão otimista, por um momento, não conseguia enxergar o lado positivos das coisas. Só enxergava negatividade. Meus pensamentos ruins estavam me afastando de minha verdadeira essência.

Hoje, olho para trás, e vejo que ainda tenho algumas barreiras para serem ultrapassadas, mas aprendi a aceitar a realidade, encontrando motivação para seguir adiante.

Todos nós passamos por enfermidades, mas elas não chegam por acaso. O intuito delas é apenas nos mostrar o quão valentes podemos ser.

É normal nos sentirmos fracos, entretanto, temos que ser fortes para não desistimos no meio da batalha.

Eu pensei em desistir, mas fiz o que meu coração pediu. Passei pelo processo de aceitação dos fatos, limpei os cômodos, mudei meus pensamentos, e passei a confiar em dias melhores. Entendi que não tenho o controle de absolutamente nada. Deixei que o universo se encarregasse de cuidar do que não posso cuidar.

Imagem de capa: Olena Brodetska/shutterstock

Descubra a sua pedra do nascimento e saiba como ela influencia a sua vida.

Descubra a sua pedra do nascimento e saiba como ela influencia a sua vida.

O dia do seu nascimento define de forma muito especial a sua pedra da sorte.

Desde tempos remotos, o homem vem usando pedras preciosas em várias funções. Seja para curar dores de cabeça, dar sorte no amor ou trazer a felicidade. Dependendo do mês do seu nascimento, você também recebeu a sua pedra muito especial.

Muitas pedras preciosas têm uma beleza de tirar o fôlego. Por possuírem o poder de influenciar-nos positivamente, as pedras preciosas têm essa combinação fantástica de beleza e utilidade.

Cada pedra preciosa tem um significado particular e uma energia especial, com diversos efeitos sobre nós. Assim, também o zodíaco têm 12 tipos diferentes de pedras da sorte, que trazem a sorte para a criança, dependo da constelação durante o parto e a acompanha por toda a sua vida. Mas não é só o zodíaco que nos ajuda a encontrar a pedra certa, também nosso mês de nascimento possui uma pedra com os efeitos positivos sobre a nossa saúde e futuro.

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Por bellena/shutterstock

Preparamos uma lista com todas as 12 pedras do nascimento, que correspondem a cada mês de nascimento. Para que vocês possam ler sobre o efeito que essas pedras podem ter sobre nós:

Janeiro: Granada
A Granada simboliza a força e determinação. Ela dá energia positiva e autoconfiança. Além disso, a granada pode atuar também à noite, garantindo um sono tranquilo.

Fevereiro: Ametista
A Ametista representa a riqueza e força. Ela protege o portador e lhe dá coragem. Ela traz a paz e atua suavemente nas relações interpessoais e em situações tensas.

Março: Água-marinha
Água-marinha está associada ao efeito positivo que possuem sobre o sistema imunológico humano. O nome é de origem latina, pois vem de “aqua”, que significa água. Em combinação com água, o efeito desta pedra preciosa se desenvolve ainda mais. Se for colocada em um copo ou uma garrafa com água por um tempo, pode ajudar pessoas com problemas no coração, fígado ou estômago. Água-marinha garante uma cabeça tranquila e dá estabilidade e alegria à pessoa portadora .

Abril: Diamante
Assim duro, indomável e forte como o diamante, são também as qualidades de quem o possui. O Diamante oferece proteção contra más influências, toxinas e sobrecarga. A pessoa que o têm, recebe ainda grande força.

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Por Luibov Luganskaia/shutterstock

Maio: Esmeralda
A Esmeralda é famosa por trazer progresso e produtividade na vida de quem a tem. Ela é ótima em assuntos amorosos, no processo de cura e nos bons conselhos. As pessoas buscam a cura através da esmeralda, quando estão com problemas na mama, nos músculos ou na coluna.

Junho: Pérola
A pérola é associada à inocência, elegância e ao bom senso. No portador, a pérola tem um efeito calmante e promove as relações sociais. Ela também ajuda a prevenir momentos de raiva, canalizando corretamente a força momentânea. Artistas usam pérolas para ajudar no processo criativo.

Julho: Rubi
O Rubi possui um efeito refrescante. Eles refletem a paixão, vitalidade e estimula o organismo humano. Além disso o Rubi protege contra más influências e traz soluções felizes acurto prazo, apoia ainda a amizade, o amor e ainda garante o sucesso de quem o possui.

Agosto: Peridoto
O Peridoto ajuda contra energias negativas, má influência e noites agitadas. Ele ajuda ainda na estabilização do humor e do sistema imunológico do portador.

Setembro: Safira
A Safira ajuda o portador a ter uma maior estabilidade e força espiritual. Na parte física, ela é usado para promover a circulação sanguínea. O Safira significa honestidade, carisma e experiência de vida.

Outubro: Turmalina ou Opala
Em outubro, há duas possíveis pedras de nascimento e as fontes não são totalmente claras. No entanto, a Opala é a mais citada para este mês.

A Opala pode ajudar o portador na criatividade, dá coragem e traz harmonia. Ela traz proteção contra a energia negativa e contra pessoas que querem fazer o mal. À memória, a Opala pode dar força e garantir uma visão clara, ajudando o corpo na purificação.

A Turmalina é obtida em diferentes formas e cores. Elas ajudam no fluxo de energia do corpo e tem um efeito positivo sobre a mente e a alma. Com a Turmalina, a clareza na vida está garantida.

Novembro: Topázio ou Citrino
Em Novembro existem duas pedras do nascimento.

Tão brilhante como o Citrino, assim também é a sua força doadora de vitalidade, inspiração e euforia. pedra correspondente superar as turbulências de um novembro sombrio. O Citrino ajuda a mente e alma do portador a forças para perdoar e encontrar a paz.

O Topázio ajuda o corpo humano, assim como ele ajuda a pessoa que o possui a lidar com a natureza e proporciona satisfação. Ele traz à pessoa portadora um pouco mais de abertura e incentiva melhor o reconhecimento pessoal. Se a pessoa está nervosa, ele doa força para os nervos.

Dezembro: Zircônio, Turquesa, Tanzanita, Topázio azul
Para dezembro, há quatro possíveis pedras da sorte.

O Zircônio ajuda a despedir-se de algo passado. Seja isso pessoas ou coisas, situações ou outras peculiaridades. Ele doa uma visão realista da vida e permite que a pessoa veja outras pessoas ou situações de uma forma livre de preconceito.

O Topázio azul fornece felicidade, riqueza e traz sorte no amor. Ele ainda pode defender-nos contra energias maléficas e combate o nervosismo.

A Turquesa traz paciência, persistência, segurança, e dá o sucesso a quem a usa. Ela ajuda nas conversas difíceis ou em palestras e apoia a o orador nas suas expressões e na compreensão.

A Tanzanita ajuda a pessoa a agir corajosamente e também no raciocínio lógico. Esta pedra também pode ajudar nos momentos que exigem concentração.

Se você encontrar a pedra preciosa que combina particularmente com você, então poderá usar esta pedra. A pedra ajudará sobretudo no seu mês especial da sorte. Mas ela também irá dar forças, nos momentos em que você achar que precisa de mais energias. Escolha a sua pedra especial!

Imagem de capa: Anna Soelberg/shutterstock – Fonte indicada: Apost

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5 comportamentos que pessoas tóxicas apresentam antes de se revelarem.

5 comportamentos que pessoas tóxicas apresentam antes de se revelarem.

Uma pessoa pode se tornado tóxica por diversos motivos. A vida pode fazer da gente diversas coisas que não gostaríamos de ser. Inconscientemente, vamos pouco a pouco nos transformando em pessoas que constroem relações complicadas, pouco agradáveis.

O Site Power Of Positivity traz uma lista de 5 comportamentos de pessoas que não sabem que são tóxicas podem ter.

1. Eles pedem desculpas… Para ninguém.

Esperar que uma pessoa em estado tóxico se desculpe é como pedir para Coreia do Norte que abrace a diplomacia: completamente fora do reino da possibilidade. Eles vão construir uma mentira, antes de admitir qualquer falha, por mais óbvia que seja. O legal é que não é preciso gastar energia para seguirmos em frente. Podemos optar por aceitar e perceber a tentativa de manipulação tóxica – esta ação possibilita avançar sem arrependimentos.

2. Elas vão pedir provas insuportáveis de lealdade.

Pessoas que estão tóxicas se assemelham com narcisistas. Por não conseguirem ceder o mínimo de espaço para o outro, elas pedem coisas impossíveis de serem conciliadas. Querem que você escolha entre algo que vai te beneficiar ou a presença delas. Sem perceberem que não são duas coisas necessariamente ligadas. É melhor, nessas situações, você optar pelo que é bom para sua vida. Sem o peso de provar algo para alguém.

3. Elas projetam características delas em você, sem qualquer auto-reflexão.

Essa projeção acontece como uma manipulação psicológica. Ao invés de olharem para os sentimentos que estão carregando, colocam em você toda a causa. Isso pode ser tão simples como “Você ficou de mau humor o dia todo”, “Suas atitudes estão me deixando mal.” Lembre-se de, também fazendo a sua auto-reflexão, não se responsabilizar demais por tudo que o outro sente. 

4. O seu verdadeiro “Verdadeiro EU” fica escondido.

Em algum dia, a pessoa que está tóxica é amorosa, logo mais é abusiva. É esse o mecanismo que nos prende.  Tentamos entendê-la a todo custo, porém entender alguém dessa forma pode gerar danos a nós mesmos.

5. Pessoas que estão tóxicas buscam o lado negativo das coisas positivas.

Quando você falar que recebeu um aumento, ela diz que as contas também aumentaram. Se fala que vai sair de férias, ela te lembra das pessoas que são demitidas ao voltar das férias. Em tudo, há uma coisa pesada a declarar.

Tendo conhecimento que esta pessoa é tóxica, você não precisa participar da negatividade irracional dela.

É preciso diferenciar pessoas que estão tóxicas de pessoas ruins!

Não poucas vezes, uma pessoa ansiosa ou deprimida pode desenvolver formas pouco saudáveis de se relacionar com os outros. Também alguém que está passando por uma fase de intensa transformação pode ter suas inseguranças despertadas e acabar perdendo a sensibilidade do diálogo. Avalie cada situação e cada pessoa individualmente. Estabeleça critérios que te protejam, mas também não se torne uma pessoa tóxica para uma outra pessoa tóxica.

Lembre-se. Sempre a psicoterapia pode ajudar a melhorar a saúde das suas relações, não descarte jamais o acompanhamento de um profissional capacitado.

Imagem de capa: Shutterstock/Zivica Kerkez

Texto traduzido e adaptado de Power of Positivity

Em luta contra depressão, Jim Carrey resume perfeitamente o que doença faz no paciente

Em luta contra depressão, Jim Carrey resume perfeitamente o que doença faz no paciente

Por LIGIA LOTÉRIO

Famoso por sua versatilidade, o ator e comediante Jim Carrey falou sobre sua depressão e a luta constante contra a doença, que atinge cerca de 350 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Jim Carrey tem depressão

O ator revelou o diagnóstico em 2004, durante uma entrevista à rede norte-americana CBS News, e chegou a dizer que a doença tem fases mais amenas e outras difíceis: “Há picos e vales, mas eles são sempre cavados e suavizados para que você sinta um permanente desespero e fique sem respostas, mesmo que viva bem”, disse na época.

O ator ainda chegou a abordar a capacidade de mascarar a condição: “Você consegue sorrir quando está no trabalho, mas continua em um baixo nível de aflição.”

Como o paciente se sente: ator descreve

Após anos sem falar sobre o assunto, Jim o retomou em uma entrevista ao site britânico I News. Nela, o ator diz que “às vezes, é feliz” e explica que a depressão vai e volta, mas agora ele aprendeu a conviver e enfrentá-la.

“Neste momento, eu não tenho depressão. Não há uma experiência de depressão. Eu tive isso por anos, mas, agora, quando a chuva vem, chove, mas passa. Ela não fica mais o suficiente para me deixar imerso e me afogar”, descreveu.

A declaração do ator resume de maneira exata como a depressão se apresenta e ainda ressalta aspectos importantes da doença:

Depressão não é constante

Diferente do senso comum, ter depressão não é se sentir desanimado e desesperançoso o tempo todo, visto que a presença e intensidade dos sintomas variam. Todavia, o que diferencia a tristeza comum da depressão é a duração dos sinais.

“O problema começa quando o sentimento debilita a qualidade de vida do doente, se manifestando durante a maior parte do dia, quase diariamente, por um período de duas semanas, no mínimo”, explica o psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, superintendente técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Aflição permanente

Em alguns casos, mesmo nos momentos em que os sintomas estão amenos, há uma constante sensação de que algo não está como deveria, a qual pode ser comparada a sentimentos como aflição, agonia e até angústia.

Comportamento “normal” para outras pessoas

Ainda existe o esteriótipo de que ter depressão é passar o dia na cama, sendo que grande parte das pessoas que convivem com a doença podem trabalhar e estudar “normalmente”, até mesmo aparentarem felicidade. Jim Carrey é um exemplo disso, já que continuou a trabalhar e até a manter o característico senso de humor em público, mesmo com depressão.

Apesar disso, existem, sim, pacientes que interrompem integralmente suas atividades diárias, já que o problema pode ser manifestado de diferentes formas.

A busca por informações é a principal tarefa para identificar sinais de depressão menos óbvios e buscar ajuda para si ou outras pessoas.

É controlável

A depressão do ator Jim Carrey mostra que o tratamento adequado pode controlar a doença, recuperar a qualidade de vida e evitar recidivas, uma vez que o paciente aprende a identificar e lidar com os sinais.

O primeiro passo é buscar auxílio médico. Se o quadro for confirmado, podem ser adotados medicamentos antidepressivos. A terapia com psicólogo e a prática de atividades físicas também são indicados.

Fonte indicada: Wix

Imagem de capa: Reprodução

Baixe material pedagógico da Série Mulheres na História da África, produzido pela Unesco

Baixe material pedagógico da Série Mulheres na História da África, produzido pela Unesco

Está disponível em português, para download gratuito, a obra ‘Njinga Mbande: Rainha do Ndongo e do Matamba’, uma publicação digital sobre uma das lideranças mais expressivas que Angola já teve, um marco de governança feminina fora do comum, que se revelou como negociadora e diplomata ímpar, além de apresentar táticas de guerra e espionagem importantes para resistir aos projetos de colonização portuguesa.

contioutra.com - Baixe material pedagógico da Série Mulheres na História da África, produzido pela Unesco

Você pode baixar a edição gratuita, CLICANDO AQUI. Entretanto, também é possível comprar a edição impressa através da internet, no site da Editora Cereja, que também traz os outros títulos da série. Infelizmente, o portal Universo Educom não encontrou outras edições da Série Mulheres na História da África, em língua portuguesa. Entretanto, listamos as edições disponíveis em Inglês e Francês.

O artigo completo você encontra no site Universo Edu, espaço que indicamos!

Isso não começou com você: como traumas familiares moldam quem você é

Isso não começou com você: como traumas familiares moldam quem você é

Este artigo é um trecho do livro de Mark Wolynn, Mark Wolynn’s book, It Didn’t Start With You: How Inherited Family Trauma Shapes Who We Are and How to End the Cycle.

Uma característica bem documentada sobre trauma familiar para muitos, é a nossa incapacidade de articular o que nos acontece. Nós não só não sabemos como falar, mas algo também se perde em nossa memória. Durante um incidente traumático, nossos processos de pensamentos tornam-se dispersos e desorganizados de tal forma que já não reconhecemos as memórias como pertencentes ao evento original. Em vez disso, fragmentos de memória, dispersos como imagens, sensações corporais e palavras, são armazenados em nosso inconsciente e podem ser ativados posteriormente por qualquer coisa, mesmo que remotamente, que relembre a experiência original. Uma vez que eles são acionados. É como se um botão de rebobinação invisível tivesse sido pressionado, fazendo-nos reencontrar aspectos do trauma original em nossas vidas no dia-a-dia. Inconscientemente, podemos nos encontrar reagindo a certas pessoas, eventos ou situações de maneiras antigas e familiares que ecoam do passado.

Sigmund Freud identificou esse padrão há mais de cem anos. A reconstituição traumática, ou a “compulsão de repetição”, como Freud nomeou, é uma tentativa do inconsciente de reproduzir o que não está resolvido, para que possamos “entender”. Essa unidade inconsciente para reviver eventos passados ​​poderia ser um dos mecanismos que trabalha quando as famílias repetem traumas não resolvidos nas gerações passadas.

O contemporâneo de Freud, Carl Jung, também acreditava que o que permanece inconsciente não se dissolve, mas ressurge em nossas vidas como destino ou fortuna. “Tudo o que não surge como consciência”, disse ele, “retorna como destino”. Em outras palavras, é provável que continuemos repetindo nossos padrões inconscientes até trazê-los à luz da consciência. Jung e Freud observaram que tudo o que é muito difícil de processar não desaparece por conta própria, mas sim é armazenado em nosso inconsciente.

Freud e Jung observaram cada vez que fragmentos de experiências de vida previamente bloqueadas, suprimidas ou reprimidas apareciam nas palavras, gestos e comportamentos de seus pacientes. Durante décadas, terapeutas viram pistas, como lapsos de linguagem, padrões de acidentes, ou imagens oníricas como mensageiros que brilham uma luz para as regiões indizíveis e impensáveis de vida de seus clientes.

Os avanços recentes na tecnologia de imagem permitiram que os pesquisadores desvendassem o cérebro e as funções corporais que “falharam” ou “quebraram” durante episódios devastadores. Bessel van der Kolk é um psiquiatra holandês conhecido por sua pesquisa sobre o estresse pós-traumático. Ele explica que durante um trauma, o centro de fala encerra, assim como o córtex pré-frontal medial, a parte do cérebro responsável por experimentar o momento presente. Ele descreve o “terror sem fala” do trauma como a experiência de estar em uma “perda de palavras”, uma ocorrência comum quando os caminhos cerebrais de lembrança são dificultados durante períodos de ameaça ou perigo. “Quando as pessoas revivem suas experiências traumáticas”, diz ele, “os lobos frontais ficam prejudicados e, como resultado, eles têm dificuldade para pensar e falar”.

Ainda assim, tudo não é silencioso: palavras, imagens e impulsos que se fragmentam após um evento traumático emergem para formar uma linguagem secreta de nosso sofrimento que carregamos conosco. Nada está perdido. As peças acabaram de ser reencaminhadas.

As tendências emergentes em psicoterapia estão agora começando a apontar além dos traumas individuais também incluem eventos traumáticos na história familiar e social como parte do quadro inteiro. As tragédias que variam em tipo e intensidade — como o abandono, o suicídio e a guerra, ou a morte precoce de uma criança, pai ou irmão — podem enviar ondas de choque de angústia em cascata de uma geração para a próxima. Desenvolvimentos recentes nos campos da biologia celular, neurobiologia, epigenética e psicologia do desenvolvimento sublinham a importância de explorar pelo menos três gerações de história familiar para entender o mecanismo por trás dos padrões de trauma e sofrimento que se repetem.

A seguinte história oferece um exemplo vívido

Quando conheci Jesse, ele não teve uma noite inteira de sono por mais de um ano. Sua insônia era evidente nas sombras escuras ao redor de seus olhos, mas o vazio de seu olhar sugeria uma história mais profunda. Ele afundou no meu sofá como se suas pernas já não o aguentassem. Apesar de apenas vinte anos, Jesse ficou com preso em seus 10 anos de idade.

Jesse explicou que ele tinha sido um atleta-estrela e um aluno com ótimas notas, mas que sua persistente insônia havia iniciado uma espiral descendente de depressão e desespero. Como resultado, ele abandonou a faculdade e teve que perder a bolsa de beisebol que ele tinha batalhado tão duro para conseguir. Ele procurou desesperadamente ajuda para recuperar sua vida e colocar ela no caminho certo. Ao longo do último ano, ele tinha estado em três médicos, dois psicólogos, uma clínica de sono e um médico naturopata. Nenhum deles foi capaz de oferecer qualquer ideia do que fosse ou ajuda real. Jesse, olhava principalmente para o chão enquanto compartilhava sua história, me disse que estava no fundo do poço.

Quando perguntei se ele tinha alguma ideia sobre o que poderia ter desencadeado sua insônia, ele balançou a cabeça. O sono sempre veio facilmente para Jesse. Então, uma noite, logo após o décimo nono aniversário, ele acordou de repente às 3:30 da manhã. Ele estava gelado, tremendo, incapaz de se aquecer, não importava o que tentasse. Três horas e vários cobertores mais tarde, Jesse ainda estava bem acordado. Não só ele estava frio e cansado, como ele foi agarrado por um estranho medo que ele nunca experimentou antes, um medo de que algo horrível pudesse acontecer se ele se deixasse caísse no sono. Se eu for dormir, nunca vou acordar. Toda vez que ele sentia-se sonolento, o medo o trazia de volta à vigília. O padrão repetiu-se na noite seguinte, e a noite depois disso. Logo a insônia tornou-se uma provação noturna. Jesse sabia que seu medo era irracional, mas ele se sentia indefeso para acabar com isso.

Escutei atentamente enquanto Jesse falava. O que se destacou para mim era um detalhe incomum — ele estava extremamente frio, “congelando”, ele disse, antes do primeiro episódio. Comecei a explorar isso com Jesse e perguntei se alguém de ambos os lados da família sofria de um trauma que envolvesse “frio”, ou estar “adormecido” ou algo com uma idade similar a sua.

Jesse revelou que sua mãe tinha recentemente informado sobre a trágica morte do irmão mais velho de seu pai — um tio que ele nunca soube que ele tinha. O tio Colin tinha apenas dezenove anos quando congelou até a morte controlando as linhas de energia em uma tempestade ao norte de Yellowknife, nos Territórios do Noroeste do Canadá. Trilhas na neve revelaram que ele tinha se esforçado para não cair. Eventualmente, ele foi encontrado à beira de uma nevasca, tendo perdido consciência por conta da hipotermia. Sua morte foi uma perda tão trágica que a família nunca falou seu nome novamente. Agora, três décadas depois, Jesse estava inconscientemente revivendo aspectos da morte de Colin — especificamente, o terror inconsciente de adormecer. Para Colin, cair significava morte. Para Jesse, adormecer deve ter sentido o mesmo.

Fazer a conexão foi um ponto de virada para Jesse. Uma vez que ele percebeu que sua insônia tinha sua origem em um evento que ocorreu trinta anos antes, ele finalmente teve uma explicação para o medo de adormecer. O processo de cura agora poderia começar.

Com ferramentas que Jesse aprendeu em nosso trabalho em conjunto, que será detalhado mais adiante neste livro, ele conseguiu se libertar do trauma sofrido por um tio que ele nunca conheceu, mas cujo terror ele inconscientemente assumiu como seu. Não só Jesse se sentiu livre da neblina pesada da insônia, ele ganhou uma sensação mais profunda de conexão com sua família, com seu presente e seu passado.

Na tentativa de explicar histórias como a de Jesse, os cientistas agora são capazes de identificar marcadores biológicos — evidências de que os traumas podem e passam de uma geração para a outra. Rachel Yehuda, professora de psiquiatria e neurociência na Mount Sinai School of Medicine em Nova York, é um dos principais especialistas mundiais em estresse pós-traumático, uma verdadeira pioneira neste campo. Em numerosos estudos, Yehuda examinou a neurobiologia do TEPT em sobreviventes do Holocausto e seus filhos. Sua pesquisa sobre o cortisol em particular (o hormônio do estresse que ajuda nosso corpo a voltar ao normal depois de experimentar um trauma) e seus efeitos sobre a função cerebral revolucionaram a compreensão e o tratamento do TEPT em todo o mundo. (Pessoas com TEPT revivem sentimentos e sensações associadas a um trauma apesar do fato de que o trauma ocorreu no passado.)

Yehuda e sua equipe descobriram que os filhos de sobreviventes do Holocausto que tinham TEPT nasceram com níveis baixos de cortisol semelhantes aos seus pais, predispondo-os a reviver os sintomas de TEPT da geração anterior. Sua descoberta de níveis baixos de cortisol em pessoas que experimentaram um evento traumático agudo tem sido controversa, indo contra a noção de longa data de que o estresse está associado a altos níveis de cortisol. Especificamente, nos casos de TEPT crônica, a produção de cortisol pode ser suprimida, contribuindo para os baixos níveis medidos em ambos os sobreviventes e seus filhos.

Yehuda descobriu níveis baixos de cortisol em veteranos de guerra, bem como em mães grávidas que desenvolveram TEPT depois de serem expostas aos ataques do World Trade Center e em seus filhos. Não só ela descobriu que os sobreviventes em seu estudo produziram menos cortisol, uma característica que eles podem transmitir aos seus filhos, ela observa que vários distúrbios psiquiátricos relacionados ao estresse, incluindo TEPT, síndrome da dor crônica e síndrome da fadiga crônica, estão associados a baixos níveis sanguíneos de cortisol. Curiosamente, 50 a 70% dos pacientes com TEPT também atendem os critérios diagnósticos para depressão maior ou outra disposição ou transtorno de ansiedade.

A pesquisa de Yehuda demonstra que você e eu somos três vezes mais propensos a experimentar sintomas de TEPT se um dos nossos pais tiveram TEPT e, como resultado, é provável que soframos de depressão ou ansiedade. Ela acredita que este tipo de TEPT geracional é herdado, em vez de ocorrer de nossa exposição às histórias de nossos pais sobre suas provações. Yehuda foi uma dos primeiros pesquisadores a mostrar como descendentes de sobreviventes de trauma carregam sintomas físicos e emocionais de traumas que eles não experimentam diretamente.

Esse foi o caso com Gretchen.

Depois de anos tomando antidepressivos, participando de sessões de conversação e terapia grupal e tentar várias abordagens cognitivas para mitigar os efeitos do estresse, seus sintomas de depressão e ansiedade permaneceram inalterados.

Gretchen me disse que não queria mais viver. Enquanto ela se lembrava, ela lutava com emoções tão intensas que mal podiam conter os surtos em seu corpo. Gretchen foi admitida várias vezes em um hospital psiquiátrico onde foi diagnosticada como bipolar com transtorno de ansiedade grave. A medicação trouxe um ligeiro alívio, mas nunca tocou nos poderosos impulsos suicidas que viviam dentro dela. Quando adolescente, ela se machucou ao queimar-se com uma bituca ainda acesa de um cigarro. Agora, aos trinta e nove anos, Gretchen tinha tido o suficiente. Sua depressão e ansiedade, disse ela, impediram que ela se casasse e tivesse filhos. Num tom de voz surpreendentemente importante, ela me disse que estava planejando suicidar-se antes do próximo aniversário.

Ouvindo Gretchen, tive o forte senso de que deve haver um trauma significativo na história da família. Em tais casos, considero essencial prestar muita atenção às palavras que estão sendo faladas por indícios do evento traumático subjacente aos sintomas de um cliente.

Quando perguntei como ela planejava se matar, Gretchen disse que ia se vaporizar. Por mais incompreensível que possa parecer para a maioria de nós, seu plano era, literalmente, pular em um tonel de aço fundido na fábrica onde seu irmão trabalhava. “Meu corpo irá incinerar em segundos”, disse ela, olhando diretamente nos meus olhos, “mesmo antes de chegar ao fundo”.

Fiquei impressionado com a falta de emoção enquanto ela falava. Qualquer coisa que estivesse presa parecia ter sido abandonada por dentro. Ao mesmo tempo, as palavras “vaporizavam” e “incineravam” palpitaram dentro de mim. Tendo trabalhado com muitos filhos e netos cujas famílias foram afetadas pelo Holocausto, aprendi, a deixar suas palavras me levarem. Eu queria que Gretchen me contasse mais.

Perguntei se alguém em sua família era judeu ou estava envolvido no Holocausto. Gretchen começou a dizer que não, mas depois se deteve e lembrou uma história sobre sua avó. Ela nasceu em uma família judaica na Polônia, mas se converteu ao catolicismo quando veio para aos Estados Unidos em 1946 e casou-se com o avô de Gretchen. Dois anos antes, a família inteira de sua avó havia morrido nos fornos de Auschwitz. Eles tinham sido literalmente vaporizados — envoltos em vapores venenosos — e incinerados. Ninguém na família imediata de Gretchen nunca falou com sua avó sobre a guerra, nem sobre o destino de seus irmãos ou seus pais. Em vez disso, como é frequentemente o caso de trauma extremo, eles evitam o assunto por completo.

Gretchen conhecia os fatos básicos de sua história familiar, mas nunca a havia conectado isso à sua própria ansiedade e depressão. Ficou claro para mim que as palavras que ela usava e os sentimentos que ela descreveu não se originaram com ela, mas de fato se originaram com sua avó e os membros da família que perderam a vida.

Quando expliquei a conexão, Gretchen ouviu atentamente. Seus olhos se arregalaram e a cor subiu nas bochechas. Eu poderia dizer que o que eu disse estava ressoando. Pela primeira vez, Gretchen teve uma explicação para o sofrimento que fazia sentido para ela.

Para ajudá-la a aprofundar seu novo entendimento, convidei-a a imaginar em pé nos sapatos da sua avó, representada por um par de pegadas de borracha de espuma que coloquei no tapete no centro do meu escritório. Pedi-lhe que imaginasse sentir o que a avó poderia ter sentido depois de ter perdido todos os seus entes queridos. Levando-o mesmo a um passo adiante, perguntei-lhe se ela poderia literalmente ficar de pé nas pegadas como sua avó e sentir os sentimentos de sua avó em seu próprio corpo. Gretchen relatou sensações de perda e sofrimento muito fortes, solidão e isolamento. Ela também experimentou o profundo sentimento de culpa que muitos sobreviventes sentem e a sensação de permanecer vivo enquanto os entes queridos foram mortos.

Chegar a um acordo com trauma

Para processar trauma, muitas vezes é útil para os clientes ter uma experiência direta dos sentimentos e sensações que foram submersos no seu corpo. Quando Gretchen conseguiu acessar essas sensações, ela percebeu que seu desejo de se aniquilar estava profundamente entrelaçado com seus familiares perdidos. Ela também percebeu que adotara algum elemento do desejo de sua avó de morrer. Quando Gretchen absorveu esse entendimento, vendo a história da família em uma nova luz, seu corpo começou a suavizar, como se algo dentro dela tivesse sido enrolado até agora e então ela poderia relaxar.

Tal como acontece com Jesse, o reconhecimento de Gretchen de que seu trauma estava enterrado na história não pronuncia da sua família era apenas o primeiro passo em seu processo de cura. Uma compreensão intelectual por si só raramente é suficiente para uma mudança duradoura para ocorrer. Muitas vezes, a consciência precisa ser acompanhada por uma experiência visceral profundamente sentida.

Uma herança familiar inesperada

Um menino pode ter as pernas longas de seu avô e uma garota pode ter o nariz de sua mãe, mas Jesse havia herdado o medo de seu tio de nunca acordar, e Gretchen carregou a história do Holocausto da família em sua depressão. Adormecido dentro de cada um deles estavam fragmentos de traumas demais para serem resolvidos em uma geração.

Quando aqueles em nossa família experimentaram traumas insuportáveis ​​ou sofrem com imensa culpa ou sofrimento, os sentimentos podem ser esmagadores e podem escalar além do que eles podem gerenciar ou resolver. É a natureza humana; Quando a dor é muito grande, as pessoas tendem a evitá-la. No entanto, quando bloqueamos os sentimentos, inconscientemente entravamos o processo de cura necessário que pode nos levar a uma libertação natural.

Às vezes, a dor submerge até encontrar um caminho para expressão ou resolução. Essa expressão é frequentemente encontrada nas gerações que se seguem e pode ressurgir como sintomas que são difíceis de explicar. Para Jesse, o frio e o tremor implacáveis ​​não apareceram até atingir a idade que seu tio Colin estava quando congelou até a morte. Para Gretchen, a ansiedade e desespero e os impulsos suicidas de sua avó estiveram com ela durante o tempo que ela conseguiu lembrar. Esses sentimentos se tornaram uma parte de sua vida que ninguém jamais pensou em considerar que os sentimentos não se originavam com ela.

Atualmente, nossa sociedade não oferece muitas opções para ajudar pessoas como Jesse e Gretchen que carregam remanescentes de trauma familiar herdado. Normalmente, eles podem consultar um médico, psicólogo ou psiquiatra e receber medicamentos, terapia ou alguma combinação de ambos. Mas, embora essas caminhos possam trazer algum alívio, geralmente não fornecem uma solução completa.

Nem todos nós temos traumas tão dramáticos quanto os de Gretchen ou Jesse na nossa história familiar. No entanto, eventos como a morte de um bebê, uma criança dada para adoção, a perda da casa ou mesmo a falta da atenção de uma mãe ou pai podem ter o efeito de colapsar os muros de apoio e restringir o fluxo de amor em nossa família . Com a origem desses traumas à vista, os padrões familiares de longa data podem finalmente ser postos para descansar. É importante notar que nem todos os efeitos do trauma são negativos.

De acordo com Rachel Yehuda, o propósito de uma mudança epigenética é expandir o leque de maneiras de responder em situações estressantes, o que ela diz é positivo. “Quem você preferiria que estivesse em uma zona de guerra?”, Ela pergunta. “Alguém que teve adversidade prévia [e] sabe como se defender? Ou alguém que nunca teve que lutar por nada? “Uma vez que entendemos o que as mudanças biológicas do estresse e do trauma devem fazer, ela diz:” Nós podemos desenvolver uma maneira melhor de nos explicar quais são nossas verdadeiras capacidades e potenciais”.

Visto desta maneira, os traumas que herdamos ou experimentamos em primeira mão não só podem criar um legado de angústia, mas também podem forjar um legado de força e resiliência que podem ser sentidas pelas gerações vindouras.

Texto em inglês aqui. Tradução livre por Yatahaze.

Lembranças de um espanador

Lembranças de um espanador

Ao ler, Regina Machado, encontrei esta pergunta: “Você acha que seria capaz de conversar com um espanador”?
Imediatamente respondi que sim, pois, afinal, conheci e convivi com ele quase em toda a minha infância.

Ele era um assíduo frequentador de minha casa, ou melhor, residia no quarto de despejo e todos os dias vasculhava tudo o que tínhamos.

Lembro-me de agarrar nas pernas de minha mãe e implorar para que ela me deixasse espanar nossos móveis.

Naquela época, o espanador era muito solicitado, como é hoje o Bombril.

Somente não tomou o lugar da vassoura e do rodinho por achar – quem sabe – a limpeza do chão algo de menor valor.

Aparentava ser altivo e vaidoso com aquelas cerdas de fio de naylon e, confesso, sentia uma “invejinha”, porque sonhava em ter cabelos lisos como suas cerdas.

Nas mãos das funcionárias, virava um furacão! Espanava tudo, levantando rapidamente toda poeira que desejasse permanecer escondida. No fim de semana, davam-lhe um banho e o colocavam para secar ao sol, e quando começava a ficar careca era trocado por um novo.

Sempre achei isso uma maldade dos adultos!

Agora, confiante, faço uma confissão: sentia um intenso medo de ser trocada por outra filha, caso ficasse careca. Desta forma, chorava baixinho, quando minha mãe queria me pentear.

Para agradá-la e evitar essa possível catástrofe, elaborava um plano que me parecia infalível: iria cortar o rabo do peru que vivia no quintal da casa de minha avó, o qual seria saboreado com farofa na “Ceia de Natal” e…

Todavia como o tempo não para, fui crescendo, o mundo transformando-se e o infeliz espanador foi perdendo sua majestade!

Um belo dia, meu pai chegou do trabalho com uma caixa enorme dizendo que era um presente para minha mãe.Todo orgulhoso abriu o pacote e a mamãe deslumbrada apaixonou-se por um potente aspirador de pó.

O velho espanador foi, definitivamente, aposentado transformando-se em brinquedo. Às vezes, era um cavalo alazão, outras um belo príncipe encantado e, assim, tínhamos longas conversas…

Mas sobre o quê conversávamos? Ah! Não me lembro mais!

Imagem de capa: Solomiya Malovana/shutterstock

Eu posso, sim, cortar pessoas da minha vida para sempre

Eu posso, sim, cortar pessoas da minha vida para sempre

Há uma ideia geral de que não podemos simplesmente tirar de nossas vidas as pessoas que já fazem parte dela. No entanto, quem há de negar que manter alguém que azucrina e não agrega nadica de nada só traz decepção? Logicamente, ninguém é perfeito e teremos, em muitos momentos, que tentar entender o outro, analisando se o erro não estará justamente em nós. Ainda assim, existem pessoas que não deverão continuar junto, simplesmente porque nunca estiveram junto de fato.

Cortar quem nunca sabe elogiar, apenas criticar e ridicularizar sutilmente. Existem pessoas que não sabem fazer outra coisa a não ser falar o que temos de negativo, como se somente enxergassem o nosso pior. Precisamos de alguém que nos alerte para nossos comportamentos indesejáveis, mas não é somente o indesejável que faz parte de nós. Se nada tivermos de bom para o outro, então que nos deixe em paz.

Cortar quem nos usa como segunda opção. Se nunca somos lembrados para as horas de lazer e de descontração, se nunca recebemos uma mensagem, que seja um “oi”. Se nunca somos a primeira opção, mas sempre o amigo estepe, é hora de repensar o relacionamento. Ninguém poderá estar disponível nas vinte e quatro horas do dia, porém, quem nunca dá o ar da graça não sente nossa falta. Fato.

Cortar quem é maldoso. Gente ruim não deve ter espaço perto de quem não prejudica ninguém, de quem tem a história limpa, de quem erra querendo acertar, querendo o melhor, sem pisar ninguém nesse percurso. Existem pessoas que fazem do veneno seu meio de vida, espalhando boatos, puxando tapetes, traindo a lealdade de quem quer que seja. Nossa energia não deve ser maculada por quem não sabe ser feliz e trama todo dia pela queda do outro. Cortemos.

Cortar quem regula amor. Uma das piores coisas que existem é a mendicância afetiva. Ter que implorar por carinho, por atenção, por ser visto, escutado, percebido, isso é humilhante demais. Jamais o medo da dor do rompimento poderá ser maior do que a dignidade de exigir reciprocidade afetiva. Alguns só conseguirão distribuir esmolas sentimentais; outros, nem isso. Passe longe.

Poucos serão os momentos em que poderemos desfrutar daquilo que realmente nos faz bem, de lazer, de convívio sincero. Não dá para gastar tempos preciosos com gente à toa, que não muda, que não quer ser ajudada, que só quer mesmo é ferrar com tudo e com todos. Quando lhe disserem que você não pode cortar as pessoas da sua vida, apenas responda: “ah, tá”.

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Imagem de capa: Shutterstock, Cookie Studio

É importante desabafar com a pessoa certa!

É importante desabafar com a pessoa certa!

Compartilhar a vida inclui poder falar com alguém sobre uma situação delicada, que incomoda ou nos deprime, mas quando não podemos partilhar a nossa história ficamos apreensivos e chateados.

Contudo, alguns assuntos não é prudente expor nas redes sociais, contar nas mesas de bares, nos encontros com amigos e nas casas de parentes, sobretudo, aqueles problemas que envolvem conflitos na família, no trabalho, nas relaçãoes amorosas ou aquelas situações melindrosas que vivenciamos.

Esse sentimentos ainda envolvem segredos que não podem ser partilhados em qualquer momento e com qualquer pessoa, pois as consequências podem ser constrangedoras, até porque têm pessoas que se aproveitam disso – para expor as nossas vulnerabilidades –, ou procuram extrair alguma vantagem.

Sabemos que alguns indivíduos que buscam desabafar ainda não aprenderam a exercitar o seu mecanismo de defesa. Em razão disso, desabafam com qualquer pessoa, desde que ela demonstre o mínimo de boa vontade em ouvir, mesmo que não se tenha nenhum vínculo de confiança, podendo gerar uma situação de estranhamento.

É nos momentos de crises que ficamos muitos frágeis. Por isso, que é importante desabafar no momento adequado e com a pessoa certa, o que pode acalmar a nossa mente, ajudando a diminuir os níveis de stress. O desabafo é uma necessidade da vida humana, de colocar para fora aquelas emoções que machucam ou ameaçam a nossa saúde.

Além disso, o desabafo é uma catarse que pode provocar alívio nas nossas tensões e angústias. Conforme uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), quase, 121 milhões de pessoas apresentam sinais de depressão no Brasil. Portanto, o cuidado com a nossa saúde mental pode ser feito de diversos modos, entre eles o ato de desabafar.

É inegável, a importância de um bom amigo, de um padre ou pastor, que são pessoas de nossa confiança, que estão preparadas para guardar para si os medos e os anseios relatados. Aliás, são gente com experiência em escutar e dar aconselhamento pessoal ou espiritual.

Também podemos desabar com Deus por intermédio das nossas orações ou meditações, onde cada um pode expor as suas necessidades mais profundas, pedindo-lhe que nos dê serenidade para enfrentar os problemas, que a vida nos impõe. Porém, a cronologia de Deus não funciona no tempo dos nossos bel-prazeres e da afobação do mundo.

Outra alternativa, não menos importante, é procurar um ou uma psicoterapeuta que tenha um método que não seja constituído de julgamentos, mas de uma escuta empática e interpretativa, que conduz os seus pacientes a entender as origens e os motivos dos seus desabafos.

Enfim, desabar sobre as dores vividas é essencial para superar os nossos traumas, que o antagonismo da vida estabelece. Assim será possível reorganizar e compreender os nossos sentimentos. Como diz um provérbio popular: “Alegria compartilhada é alegria aumentada, dor repartida é dor diminuída”.

Imagem de capa: Martin Novak/shutterstock

Esqueça as mensagens, fale ao pé do ouvido

Esqueça as mensagens, fale ao pé do ouvido

Não sei ao certo se essa é uma percepção equivocada da minha parte ou se faz sentido também para você, caro(a) leitor(a). Tenho percebido que o excesso de tecnologia não tem favorecido o campo dos relacionamentos. Há uma ideia de que esse leque de opções disponíveis para as pessoas interagirem favorece bastante para quem deseja, por exemplo, iniciar uma paquera.

Contudo, na prática, a situação destoa bastante do que as pessoas idealizam. Vou contextualizar o que penso para melhorar a sua compreensão. Tenho uma colega que conheceu um rapaz por um aplicativo de relacionamentos há mais ou menos três meses. Eles trocaram telefones e, desde então, têm se falado diariamente por mensagens. Aparentemente, eles têm tudo para formar um casal bacana, as afinidades, ao que parece, saltam aos olhos. Vi a foto do rapaz e, pude constatar que eles formariam um casal perfeito do ponto de vista estético.

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Ocorre que a colega está extremamente interessada no rapaz, e parece existir uma reciprocidade considerando os conteúdos da mensagens trocadas e a frequência dos contatos que eles fazem. Entretanto, tudo fica no plano virtual, eles ainda não se conhecem, apesar de morarem na mesma cidade. Ela diz que sempre que sugere um encontro real, ele acaba demonstrando uma resistência. Diz que tem uma carga horária de trabalho muito extensa, que trabalha no final de semana e etc.

Essa situação tem causado desconforto na moça, afinal, ela entende que eles já poderiam ter mudado de fase, esse troca–troca de mensagens já está ficando desinteressante na visão dela. Ela disse que o acha sem atitude e que isso está afetando o interesse dela em relação a ele.

Ouvindo o desabafo da colega, me pus a pensar a respeito disso. Puxa vida, onde andam aquelas pessoas com “sangue na veia”? Ao que parece, as pessoas estão com a lista de contatos cada vez mais abarrotada, e, na prática, sem nenhuma história para viver. Há uma tendência cada vez mais crescente de as pessoas deixarem as outras no “stand by”. Como funciona isso? A pessoa conhece um monte de pessoas nos sites de relacionamento ou redes sociais, não se relaciona com nenhuma, fica embromando e não são capazes de serem transparentes o suficiente para deixar claro que não há um interesse real da parte dela para um envolvimento.

Ao que parece, esses colecionadores de contatos pensam assim: vou manter esse contato aqui porque posso precisar no caso de me faltar opção. Mas, na prática, nada acontece, ninguém se relaciona de verdade.

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Cá pra nós, nada substitui um contato real, né? Muitas pessoas ainda querem beijo na boca, querem toque, querem abraço, querem namorar de verdade. O que falta para que algumas pessoas entendam que mensagens virtuais são até bacaninhas, mas, que, enchem o saco se não houver o corpo a corpo? Do que adianta ficar enviando fotos e mais fotos se nada acontece de verdade?

Eu me lembro de um tempo na adolescência em que um rapaz corria sérios riscos ao me encontrar. Meu pai e meus seis irmãos não queriam o nosso namoro, mas ele não se intimidava e sempre dava um jeito de nos encontrarmos. Eu o encontrava mesmo sabendo que uma surra estava me esperando ao entrar em casa. Vivíamos, inclusive, a magia da troca de cartas, pois morávamos em estados diferentes. Aquele sujeito tinha sangue na veia, hoje eu percebo isso com muita clareza. Ele sabia o que queria, bem diferente dessa geração que mora a duzentos metros da casa de uma suposta pretendente e nunca se dispõe a materializar nada. Tudo fica no plano virtual, que saco, haja paciência, né gente?

Vou torcer para que minha colega consiga esse encontro com esse ser tão ocupado e que vivam algo bacana. Embora minha intuição diga que é puro fogo de palha. Acredito que quem quer acha tempo, acha jeito acha lugar. Como li num texto: “quem quer, acha um jeito, quem não quer, acha uma desculpa”. Atitude, minha gente! Larguem os celulares de lado e se embaracem nos braços de alguém, existe muita gente interessante por aí, basta tirar os olhos da tela para percebê-las.

Imagem de capa: View Apart/shutterstock

Garota que fez o comercial “meu primeiro sutiã” reaparece e continua linda!

Garota que fez o comercial “meu primeiro sutiã” reaparece e continua linda!

A turminha da década de 80 se lembra de muita coisa. Dentre elas, uma publicidade marcante e altamente premiada foi a realizada, em 1987, pelo publicitário Washington Olivetto para Valisisère. Nela, uma jovem garota de 11 anos, a atriz Patrícia Lucchesi, recebia de presente seu primeiro sutiã e toda uma mágica de se perceber como mulher a envolvia e cativava o espectador. Era então que a atriz dizia: “O primeiro Valisère a gente nunca esquece.”. Quem é que, mesmo hoje depois de tantos anos, não ouviu essa frase?

No último dia 11 de abril, durante o lançamento do livro do consagrado publicitário, eis que ela surge! E continua linda!

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Instagram da atriz- reprodução

Para quem não sabe, a atriz se afastou da tv e da mídia 2005, após vários papeis em novelas, filmes e miniséries. Até na capa da Playboy a bela Patrícia esteve.

O principal motivo do afastamento teria sido a dedicação exclusiva ao filho Mateus, portador de autismo. Hoje ela é formada em Psicologia e é engajada em movimentos de divulgação e informação sobre o Autismo. Já o Mateus está com 25 anos e se tornou um belo rapaz!

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Obrigada, Patrícia, por fazer parte da nossa história. Até porque “o primeiro sutiã a gente nunca esquece!”

Editorial CONTI outra.

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