O amor custa zero reais, mas o papel de trouxa custa caro

O amor custa zero reais, mas o papel de trouxa custa caro

Siga em frente. Mesmo que doa, mesmo que às vezes fique difícil de entender o desinteresse de alguém por você. Você tem uma escolha nas mãos e ela implica em se admirar, em se amar acima de todos os desencontros. Não procure quem não tem disposição para o amor.

O mundo está cheio de gente que diz entender do amor, mas são poucos os que sabem da cumplicidade que ele contempla. Quem fica enrolando os sentimentos da outra pessoa com a desculpa de testar uma real vontade, esse tipo nem é gente. Pelo menos não como eu e você. Porque nós nos entregamos se for necessário, mas, elas, elas não estão nem aí. Elas não querem nem saber dos prejuízos e cicatrizes que ficaram no coração daqueles que transbordaram sinceridade e tiveram desdém em troca.

O amor é muito mais amor quando flui com disposição. Só vale o pacote completo, sabe? Não adianta alguém chegar falando manso, dando corda para ternuras e pegadas para, depois de satisfeito, apontar um até logo ou o clássico foi muito bom te conhecer. Talvez seja pedir demais dessa geração líquida em que vivemos. Mas será que custa tanto assim um mínimo de cuidado? Para saber do terreno onde pisa, para não sair bagunçando tudo e deixando os nossos inteiros de pernas para o ar.

Quem sabe seja por essas e outras que o único mantra que sobrevive é o do amor próprio. Porque dele fica menos descomplicado pra gente entender e valorizar. Quem não tem o menor carinho consigo, nunca estará em condições de proporcionar amor para uma outra pessoa.

Então, não procure quem nunca refletiu sobre isso. Não mande mensagens, sinais de fumaça ou pistas sobre como conquistar essa liberdade que a gente demora um tempo para aprender. O amor custa zero reais, verdade. Mas, nesse caso, o papel de trouxa custa caro.

Imagem de capa: Dirima, Shutterstock

Não confunda sinceridade com grosseria

Não confunda sinceridade com grosseria

Esta confusão é clássica, mas não custa lembrar: sinceridade não é grosseria ou falta de educação.

É recorrente encontrarmos em todos os lugares e círculos pessoas que dizem-se assertivas, sinceras, positivas e verdadeiras. Consideram-se autênticas acima da média, proativas nas mais improváveis circunstâncias. São verborrágicas, têm um discurso de palmatória do mundo, são geralmente moralistas, quase sempre estão certas enquanto todos à volta estão equivocados, são exemplos de idoneidade e de comportamento.

Costumeiramente cometem equívocos pela pressa em classificar os outros. Sim, elas adoram classificações, mas quase sempre enfatizam as más características, pois para elas são raras as pessoas virtuosas no mundo. Sentem prazer em apontar dedos. Suas palavras quase sempre ferem os outros. São inconvenientes. Com o tempo, os amigos vão se afastando e os familiares vão deixando de fazer contato. Entretanto, a culpa é de todos, claro.

Conversar com elas costuma ser angustiante, pois dá a impressão de que estão sempre brigando e procurando motivos para discordar. Perdem a paciência com facilidade, xingam com a mesma tranquilidade com que dão “Boa tarde”, estão sempre exasperadas e ofendem sem perceber até aqueles que elas mais amam. Amam e odeiam no mesmo segundo. Infringem as regras sociais de acordo com a conveniência. Em casos extremos, estão a brigar e a hostilizar sem reservas de locais ou de situações, não importando se estão em lugares públicos ou inapropriados para brios tão elevados. Ah – e não raro – falam alto, aos berros mesmo.

Acham uma gracinha a facilidade com que vão do “Por gentileza” até o “Vá se danar”, pois consideram isso uma virtude exclusiva de pessoas extremamente sinceras, que não escondem os sentimentos. Estão desatentas com o que verdadeiramente acontece ao redor. Escutam cinco minutos de conversa e já tomam partido de alguém ou criam verdades inquestionáveis na cabeça. Desconfiadas, têm certa dificuldade para acreditar em boas intenções ou bondade gratuita. Ninguém é inocente até que prove-se o contrário para elas.

Têm opiniões bem formadas sobre tudo e não encaram com naturalidade os pontos de discordância. Qualquer ocasião é momento para demonstrar a impressionante inteligência que adquiriram. Despejam inúmeros assuntos diferentes na mesma frase. Atrapalham-se todas. Trocam nomes, confundem datas e estatísticas, enganam-se sobre fatos, entretanto mostrar que elas estão equivocadas, mesmo que educadamente, é péssima ideia. Embora considerem-se civilizadas, contra-argumentar logicamente e com calma não é o forte delas. Melhor mesmo é “vencer” as discussões nas ofensas e sem esses mimimis todos de reflexões ou de critérios. Pensar é um desperdício. Demorar em conversas é coisa de vagabundo, de gente desocupada. Elas, porém, são árduas trabalhadoras e sentem-se uma exceção por tal.

Rapidamente mudam de opinião em relação a alguém. Seus afetos acabam por fragilizar-se em meio a um turbilhão de rudezas que, sem querer, passou a reinar em suas personalidades. Você pode ser um amigo querido e daqui a cinco minutos ser o pior do ser humano. São passionais e por besteiras são capazes de ficar meses ou anos sem falar com amigos, pais, irmãos ou até filhos. Ninguém, absolutamente ninguém escapa da insanidade.

Bem, algumas delas não são nada do que propagam. Nada de verdadeiras demais, honestas acima da maioria, assertivas ou prenunciadoras da verdade. São só mal educadas ou grosseiras mesmo. É sempre bom ter reservas com pessoas que fazem autopromoções alardiosas. Quem busca ser uma pessoa boa quer isso na essência. A percepção exterior é límpida consequência.

É difícil refletir-se em um perfil assim, imagino, mas em caso de identificação o caminho mais sábio não é a conhecida revolta. Autoconhecimento e autocrítica sim. Primeiro perceber-se, e depois tentar mudar a rota tão sedutora e perigosa da irracionalidade. Precisamos honrar a fama de Homo Sapiens, fazer valer. O mundo agradece quando optamos pelo caminho da evolução, ainda que continuemos eternamente erráticos, humanos que somos. Buscar extrair algo de verdadeiramente benévolo na curta existência de que dispomos.

Imagem de capa: Reprodução

Aprendi a deixar as pessoas irem embora

Aprendi a deixar as pessoas irem embora

Algumas pessoas entram em nossas vidas para ficarem. Outras, apenas para serem passagens. É importante você ter isso bem claro no coração. Que tem gente que achamos que ficarão pra sempre ao nosso lado, mas, na verdade, elas estão cumprindo um propósito. Elas foram intervalos que a vida introduziu para sabermos valorizar quem já está conosco ou quem ainda vai chegar.

Porque às vezes as pessoas somam e, noutras, elas simplesmente somem. E o quanto antes você perceber que não faz sentido perder o sono, a leveza e entrega de seguir em frente por causa daquelas que escolheram partir, melhor. Não se maltrate ou deixe de assumir que é necessário mudar o rumo. Quando você aprender que as relações mais próximas que terá na vida são aquelas que não te privam da liberdade, todo o seu mundo ganhará um novo fôlego.

Quem desistiu de te acompanhar e de fazer parte dos instantes presentes, deixe ir. Deixar ir embora não é um atestado de desinteresse. Quando você entende que manter um certo desprendimento de algumas pessoas é necessário, você descobre como valorizar quem realmente está por perto. Tem gente que não vale o esforço. Tem gente que não feita para caber em nos nossos caminhos. E tudo bem. Tudo bem mesmo. A última coisa de que você precisa é de implorar presenças. E é em algumas ausências que você determina quem merece a sua cumplicidade e tempo. Talvez algumas pessoas que partiram tenham deixado algo de bom. Talvez algumas delas tenham te proporcionado memórias e saudades legítimas. Mas talvez outras tantas não tenham importado ao ponto de deixarem qualquer coisa que mereça ser mencionada. Nessas horas, os motivos não justificam os laços.

Só me promete isso, não trave os sorrisos por quem quis partir. Não se feche para novos encontros e tampouco dispense abraços. Às vezes a vida coloca notas de rodapé em nossos pensamentos para que nos lembremos dos vínculos que agregam. E ainda que eles não sejam constantes, você sabe que pode contar com eles. Você reconhece que eles combinam com a sua intensidade. É esse tipo de gente que nunca vai embora. É esse tipo de gente que está sempre em harmonia com os nossos melhores e piores dias.

Aprendi a deixar as pessoas irem embora por sentimento próprio. Não aprendi por orgulho ou descaso. Apenas entendi que soa bem mais sincero quando a gente consegue ser lar perto de quem tem a intenção de permanecer. Os que disseram adeus, carrego segundos. Os que ficaram e ainda podem chegar, carrego tudo de mim.

Imagem de capa: Alena Ozerova, Shutterstock

“7 coisas que afetam sua frequência vibracional” (fique atento!)

“7 coisas que afetam sua frequência vibracional” (fique atento!)

“O seu futuro, o seu sucesso e a sua felicidade não decorrem do acaso. Acredite que as marcas da sua existência retratam a inexorabilidade da causa e efeito. Assim, faça a lei da atração operar a seu favor, hoje, amanhã, sempre!”

Para explorar um pouco mais, com ênfase em situações reais do cotidiano que podem interferir significativamente em nossas vidas, reproduzo o texto a seguir, postado no site Física Quântica e Espiritualidade, por Gina Foganholi.

Temos aí uma leitura objetiva, agradável e uma boa oportunidade para reflexão. Confira:

“7 coisas que afetam sua frequência vibracional

1 – Os pensamentos

Todo pensamento que você possui emite uma frequência para o Universo e essa frequência retorna para origem, no caso, você! Então se você tem pensamentos negativos, de desânimo, tristeza, raiva, medo, isso tudo vai voltar para você. Por isso é tão importante que você cuide da qualidade do seus pensamentos e aprenda cultivar pensamentos positivos.

2 – As companhias

As pessoas que estão a sua volta influenciam diretamente a sua frequência vibracional, se você está ao lado de pessoas alegres, determinadas, você também entrará nessa vibração, agora, se você se cerca de pessoas reclamonas, fofoqueiras e pessimistas, tome cuidado! Pois elas podem estar diminuindo a sua frequência e como consequência te impedindo de fazer a lei da atração de funcionar a seu favor.

3 – As músicas

Músicas são poderosíssimas. Se você escutar músicas que falam de morte, traição, abandono, tristeza, isso tudo vai interferir naquilo que você vibra. Preste atenção na letra das músicas que você escuta, elas podem estar diminuindo sua frequência vibracional. E lembre-se você atrai para sua vida exatamente o que vibra.

4 – Coisas que você assiste ou lê

Quando você assiste programas que abordam desgraças, mortes, traições, etc, seu cérebro aceita aquilo como uma realidade e libera toda uma química no seu corpo, fazendo com que sua frequência vibracional seja afetada. Assista ou leia coisas que te façam bem e te ajudem a vibrar numa frequência mais elevada.

5 – O ambiente

Seja na sua casa ou seu trabalho, se você passa grande parte do tempo em um ambiente desorganizado, sujo, feio, isso também afetará a sua frequência . Melhore o que está a sua volta, organize e limpe seu ambiente. Mostre ao Universo que você está apto a receber muita mais. Cuide do que você já tem!

6 – A fala

Se você reclama ou fala mal das coisas e das pessoas, isso afeta a sua frequência vibracional. Para você manter sua frequência elevada é fundamental que elimine o hábito de reclamar e de falar mal dos outros. Então evite fazer dramas e se vitimizar. Assuma a responsabilidade por suas escolhas!

7 – A gratidão

A gratidão afeta positivamente a sua frequência vibracional, esse é um hábito que você deveria incorporar agora mesmo na sua vida. Comece a agradecer por tudo, por coisas boas e ruins, por todas as experiências que já vivenciou. A gratidão abre as portas para que coisas boas fluam positivamente na sua vida. Você já agradeceu hoje?

Fonte: O bem viver

Imagem de capa: Petrenko Andriy/shutterstock

A amizade perfeita entre um cão e um gato em imagens inacreditáveis

A amizade perfeita entre um cão e um gato em imagens inacreditáveis

O que acontece quando um casal que gosta de viajar encontra os companheiro de viagem perfeitos?

Foi o que aconteceu com o casal Cynthia e Andre, mochileiros convictos e amantes das montanhas do Colorado, nos EUA. Eles adotaram Henry, o cão, e Baloo, o gato!

Somando esse quarteto e fotografias perfeitas o sucesso era inevitável. Hoje, suas imagens no Instagram já beiram 600 mil seguidores. E isso não aconteceu por acaso.

Abaixo, selecionamos 15 de suas fotos. Preparem-se para morrer de amor!

Happy National Hug Day ?

Uma publicação compartilhada por Henry + Baloo ?? (@henrythecoloradodog) em

As pessoas que fingem ser ricas

As pessoas que fingem ser ricas

O autor Trent Hamm reflete sobre as causas e consequências do fenômeno das pessoas tentarem simular o estilo de vida dos ricos.

Tive, recentemente, uma grande troca de e-mails com um leitor – a quem chamaremos “Tim” – relativo às dificuldades financeiras dos seus sogros à medida que envelhecem.

Os seus sogros estão no início dos seus 70 anos e não têm qualquer poupança para a aposentadoria. Dentro de algum tempo serão incapazes de trabalhar e, como a mulher de Tim é filha única, os seus sogros esperam que a família de Tim os receba em casa.

Por outro lado, os pais de Tim estão no início dos seus sessenta anos, estão estabelecidos, e é quase certo que nunca precisem do auxílio financeiro de Tim, para a sua mulher e filhos. Perguntei a Tim qual seria a diferença entre ambas as situações.

Foi uma questão de salários? Planeamento do futuro? O que causou a diferença entre ambas as situações? Tim coloca-o de uma forma muito simples.

“Os meus pais não passaram a sua idade adulta a fingir serem ricos.”

Foi uma declaração tão perspicaz que me deixou a pensar durante dias.

De certa forma, os pais de Tim equiparam-se aos nossos pais (meus e da minha mulher). Os meus pais já estão aposentados – a minha mãe no início dos seus sessenta anos e o meu pai no início dos seus setenta anos.

Na verdade o meu pai aposentou-se há quase uma década. Nunca gastaram muito dinheiro nas suas vidas. Quando eu era pequeno eram bastante moderados, logo foi naturalmente fácil para eles viver com pouco rendimento.

Os pais da minha mulher têm feito as coisas de forma diferente. Têm uma idade aproximada da dos meus pais mas nenhum dos dois tem a intenção de se aposentar na totalidade nos próximos anos – embora estejam a poupar para tal. Em vez disso, viajam bastante sob a razoável presunção de que poderão não ter saúde adequada para o fazer quando forem mais velhos. Serão capazes de se aposentar por alguns anos quando forem substancialmente mais velhos, mas não o farão até precisarem por questões de saúde.

Quando você começa a encarar os fatos conclui que a principal razão pela qual muitas pessoas não poupam para o futuro passa por preferirem gastar o seu dinheiro agora.

Compram coisas que querem hoje – casas, carros, bens de consumo, viagens, roupa, eletrônicos e assim por diante – e essas coisas surgem antes de outras prioridades, como poupar para a aposentadoria.

Na verdade, uma vida financeira equilibrada que envolva viver dentro das possibilidades inclui aspectos como poupar para a aposentadoria.

Uma vida financeira normal deverá incluir a poupança de pelo menos 10% dos rendimentos para o futuro, antes de qualquer outra coisa, pois sem isso você terá de equilibrar-se sem rede de segurança durante os últimos anos da sua vida, quando se encontrar com uma saúde mais fraca. Foi essa a única forma que levou as pessoas a obterem segurança financeira no passado.

A última geração, ou as duas últimas, tem sido capaz de dar a volta a essa questão graças aos programas de pensões e à segurança social. Essas iniciativas tomaram o lugar da poupança para a reforma para muitas pessoas que se encontram reformadas neste momento. Assim, durante a sua vida de adultos, muitos nunca tiveram sequer de economizar para a aposentadoria. Essa rede de segurança não é uma realidade para a maioria daqueles que se encontram no mercado de trabalho. Não conheço ninguém que tenha uma pensão tradicional – o melhor que qualquer um dos meus amigos tem é um plano de reforma individual, para o qual contribui também o empregador. Mas essa contribuição e a segurança social representam uma aposentadoria muito pequena.

O que é que tudo isto significa?

Se as pessoas querem ser capazes de fazer qualquer coisa nos seus últimos anos, além de trabalhar até morrer, então têm de começar a viver uma vida financeira equilibrada que inclua, pelo menos, 10% de contribuição do seu rendimento para a aposentadoria.

Ponto final. Não há nenhum truque mágico especial que torne possível não fazer isto.

No entanto, a maioria das pessoas não poupa o suficiente. Por que é que as pessoas não o fazem? É simples. A maioria das pessoas coloca uma prioridade muito grande nas coisas que quer exatamente agora, a fim de viver um estilo de vida com abundância.

As pessoas têm de fazer uma escolha difícil entre os grandes excessos nos seus gastos, as coisas menos importantes nas quais escolhem gastar o seu dinheiro e na poupança para a aposentadoria – e uma e outra vez escolhem os itens menos importantes. Escolhem coisas como um o último iPhone em vez de segurança no futuro.

As pessoas vivem como se tivessem mais rendimento do que realmente têm e para o fazerem cortam na poupança (e por vezes até assumem dívidas com cartões de crédito).

Por outras palavras é exatamente como o meu leitor descreveu. Muitas pessoas passam a sua vida a fingir serem mais ricas do que realmente são.

Por que é que as pessoas o fazem? Qual a razão? Algumas pessoas fazem-no para impressionar outras mas é uma razão questionável devido ao efeito foco (ou “ser o centro das atenções”).

Na realidade, poucas pessoas reparam no carro que você conduz ou nas roupas que você veste e ainda menos pessoas se importam realmente com isso.

Existem várias técnicas para superar o efeito foco, mas todas se resumem a uma coisa:

Passe o seu tempo livre a melhorar-se a si mesmo, para que não tenha de sentir que tem de “fingir até conseguir”. Em vez disso, você tem valor real a acrescentar, logo não precisa de colocar uma frente falsa sobre si mesmo.

Algumas pessoas fazem-no pela terapia das compras – pois gastar faz com que se sintam melhor em relação à sua situação. Fazê-lo converte as compras em entretenimento, o que não só é uma forma cara de entretenimento como consome tempo a muitas outras formas de entretenimento.

Existem várias boas estratégias para superar a terapia das compras:

  • a manutenção de lembretes com os seus maiores objetivos;
  • a automatização das suas poupanças;
  • o focar-se em amizades que não se concentram na terapia das compras;
  • o tornar o acesso a ferramentas – que permitem gastos – mais difícil;
  • o procurar de soluções que não exijam gastos para os seus picos emocionais.

Muitas pessoas são fortemente influenciadas pelos meios de comunicação, de onde tiram ideias sobre como se comportarem e o que comprarem (a partir da televisão, revistas e outras fontes).

A solução para resolver este desafio passa por alterar o seu comportamento. Para mim a solução passou por ver menos televisão, algo que fiz gradualmente ao longo dos anos até hoje, em que vejo o mínimo de televisão. A maioria da leitura que faço é de livros, também, logo não vejo muitos anúncios de revista. Muitas pessoas são altamente influenciadas pelos seus amigos e vizinhos e tiram ideias dos seus hábitos de consumo.

Afinal, nas palavras de Jim Rohn, você é a média das cinco pessoas com quem passa mais tempo.

A melhor estratégia aqui passa por nunca viver num bairro onde você terá o rendimento mais baixo – você deverá estar acima da média de rendimentos do seu bairro, para que nunca tenha a necessidade de gastar para “manter as aparências”.

Você deverá reavaliar o seu círculo social e fazer um esforço por passar mais tempo com amigos que optam por não gastar tanto.

Algumas pessoas preferem “viver” enquanto são novas e saudáveis em vez de pouparem dinheiro para quando forem mais velhas e possivelmente não tão saudáveis.

Acreditam que os seus “futuros eus” irão tratar do assunto.

O problema aqui é que você simplesmente não sabe o que o futuro lhe reserva. As opções de emprego tendem a mudar à medida que fica mais velho, tal como as suas limitações físicas, e com as rápidas mudanças em termos de tecnologia é mesmo muito difícil adivinhar como será a vida dentro de 20 anos.

As poupanças para a aposentadoria não são apenas dinheiro para utilizar quando você estiver mais velho. É dinheiro para garantir que você pode sobreviver nos seus últimos anos, quando as “regras” da sua vida tiveram mudado um pouco – tanto em temos da sua própria situação como de mudanças na sociedade.

Todas estas coisas são apenas desculpas para as pessoas fingirem serem ricas agora e depois, por extensão, não pouparem adequadamente para o seu futuro. Alguma delas faz soar uma campainha?

A maioria delas fez soar para mim, no passado, mas fiz um esforço consciente para reduzir o seu impacto e não posso deixar de ver o efeito positivo que essas mudanças tiveram nos meus gastos.

Não me sinto tão compelido a gastar, como em tempos, e ao mesmo tempo não sinto que esteja a me “privar” de alguma forma.

Sinto-me em paz pois sei que estou tomando conta do meu futuro, o que é muito bom.

Não finja ser rico. Poderá fazer com que se sinta bem no momento mas esse sentimento não dura. Deixa-o stressado quando reflete sobre a sua vida e deixa-o com opções limitadas para os anos seguintes.

O melhor que pode fazer passa por começar a poupar para a aposentadoria hoje. Não dê tempo a si próprio para pensar muito no assunto. Crie um plano de aposentadoria individual e comece a contribuir de imediato para o mesmo. E depois opte por viver um pouco menos “rico” do que antes.

Você nunca se irá arrepender.

Fonte: TSD , Via Insider

Imagem de capa:AbElena/shutterstock

A vida está batendo na sua porta

A vida está batendo na sua porta

Quero nesse texto de hoje lhe instigar a encontrar a sua ESSÊNCIA. Você está conectado a ela? Será? Essa é uma pergunta bem profunda! Não é tão simples respondê-la, mas de antemão já digo a você, a sua resposta tem a ver com a FELICIDADE. Você é feliz? Você acorda de manhã vibrando de emoção por mais um dia que acaba de começar? Você trabalha sem a obrigação de ter que fazer por causa do dinheiro ou que precisa pagar as contas?

Vamos pensar um pouquinho sobre todas essas coisas?

Para embasar essa reflexão, compartilho algumas sábias e encantadoras palavras do grande místico Osho.

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“Você tem que decidir ser você mesmo. Você tem que tomar sua vida em suas próprias mãos. De outra maneira a vida vai seguir batendo em sua porta e você nunca estará lá; você estará sempre em algum outro lugar.

Se você tinha que ser um dançarino, a vida virá por aquela porta, porque ela pensa que você é um dançarino. Ela bate na porta, mas você não está lá; você é um bancário. E como a vida vai saber que você se tornou um bancário? Deus vem a você da maneira que ele quer você seja; ele conhece apenas aquele endereço. Mas você nunca é encontrado lá, você está sempre em algum outro lugar, escondendo-se atrás da máscara de alguém que não é você, com os trajes de alguém que não é você e usando o nome de alguém que não é você.”

Osho

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Eu amo a forma simples que o Osho se expressa em suas palavras. Eu ri quando li essas palavras, porque consegui me ver nelas.

Acho engraçado porque a maior parte das pessoas é infeliz e passa boa parte do seu tempo livre rezando para que Deus as ajude a sair de suas situações de tanto sofrimento. Já pensou? Deus fala com a gente o tempo todo, nós é que não conseguimos ouvi-lo, porque estamos fazendo tanto barulho que isso se torna absolutamente impossível.

Já repeti isso diversas vezes aqui, mas preciso dizer de novo. Deus se manifesta no nosso SILÊNCIO. Apenas quando silenciamos o nosso coração. Deus não gosta de barulho, sabia disso? Isso me faz até lembrar do tempo em que era religioso e buscava Deus em diversos lugares, menos dentro de mim mesmo. Nossa! Eu me frustrava demais. Ia para shows de bandas católicas e não conseguia ver Deus lá. Só depois de muito tempo e muito silêncio descobri que era porque eu estava fazendo muito barulho. Silenciei, e a partir daí comecei a me reconectar com meu EU SUPERIOR.

Quando nos conectamos com a nossa essência, sabe qual é um dos primeiros sinais? ALEGRIA. Muita alegria! Você ri até de coisas que não tem graça nenhuma. É incrível!

Mas por que estou falando tudo isso? Não é apenas para descontrair. É para mostrar para você a simplicidade de sermos nós mesmos. Escrevo para você de coração. É como se estivéssemos conversando nesse exato momento.

A porta que Deus nos chama é uma só, para cada pessoa essa porta é única. E a essa porta, nós demos o nome de VOCAÇÃO. Nome bonito, não?

Vocação significa CHAMADO, o chamado de Deus para cada um de nós.

A porta do chamado, da vocação, de Deus nos falando é uma. E no dia que descobrimos isso, no dia que tomamos consciência disso. O que acontece? Paramos de brigar tanto, paramos de tagarelar e ficar reclamando da vida. Achando que ela é injusta.

Você acha mesmo que a vida é injusta? Pense bem, viu?

A vida não é injusta coisa nenhuma! Nós é que somos injustos com ela.

Eu, por exemplo. Hoje estou feliz da vida escrevendo para você, mas nem sempre foi assim. Já disse outras vezes e no meu e-book gratuito [link aqui], que fiz Bacharelado em Física. Uma escolha que me fez sofrer muito, quase entrei em depressão enquanto estive por lá.

Por que isso aconteceu? Porque estava desconectado da minha essência mais profunda. Minha vocação nunca foi nem jamais será de pesquisador em Física. Hoje posso provar por A + B isso, mas precisei sofrer para ter essa consciência.

Deus me falava o tempo todo! Eu que não queria ouvir. Eu que não sabia ouvir.

Ainda não falei isso por aqui, mas no pouquíssimo tempo que tinha livre na época da Graduação, eu amava ler livros espiritualistas e de Psicologia, e nem entendia bem o porquê, só gostava pra caramba.

O que significava isso e não entendia? Era Deus sussurrando no meu ouvido, mas minha visão estava obscurecida.

Hoje sei que minha vocação é com as pessoas. É com a EDUCAÇÃO. Sou professor, minha alma sempre ansiou por isso. Era na porta da Educação que a vida batia o tempo todo, desde criancinha essa era a porta. E claro! Pelo menos para mim, a escrita faz parte da porta da Educação, pois uso meus textos para ensinar os leitores a partir da minha própria experiência de vida.

E você? Será que está deixando a vida bater na sua porta? Você consegue ouvir o TOC TOC TOC? Consegue?

Se não consegue, não precisa ficar triste! Vou deixar duas sugestões maravilhosas. Coloque em prática! Garanto a você que vai funcionar. Funcionou comigo e é infalível!

1) Silencie o seu coração

Deus nos fala através do silêncio. Pare de brigar! De reclamar da vida. De achar que estão sendo injustos com você. De se colocar como vítima: “Ahh! Eu não cresci porque estudei em escola pública!..”, “Não consegui um bom emprego porque tive que começar a trabalhar muito novo para colocar comida dentro de casa…”, “Não me tornei ator porque nessa profissão não dar pra ganhar dinheiro e sustentar uma família…”.

Chega! Tudo isso é desculpa esfarrapada! São formas de você se desviar da sua essência. Fecha a matraca e se volte para dentro de você mesmo.

Não tenha pressa! Pra que pressa? Não precisa.

Você vai ver que em pouco tempo começará a ouvir o TOC TOC de Deus. Acredite!

2) Lembre aquilo que você gostava e fazia muito bem quando criança

Essa dica é fantástica e infalível. Eu, por exemplo, quando era criança, dava aulas particulares para alguns amigos e era o “tira dúvidas” mais requisitado da sala! Pois é! O que eu faço hoje?…

Lembre! No que você era bom mesmo? Fazia com prazer? E ainda arrancava elogios dos amigos ou da família?

Essa é a sua essência mais profunda! É nisso que você deve colocar suas energias. Assim, você será feliz e se realizará como ser humano.

Além de tudo isso, sendo feliz e realizado, você fará muito mais e poderá beneficiar muito mais pessoas. Todos saem ganhando.

E como se não bastasse tudo o que já falei! Tem mais! Você vai ganhar dinheiro. Você não queria dinheiro? Sei que queria! Você vai ganhar, mas ele não estará mais na frente. Ele será consequência de um trabalho feito com imensa qualidade.

Percebe como é? Eu ganho dinheiro sendo professor. Me pagam pelo trabalho de qualidade que executo. Será da mesma forma com você! Faça com amor, com prazer, com vibração, com brilho nos olhos e um grande sorriso nos lábios. Agindo assim, só haverá uma coisa a sua frente. SUCESSO!

Acredite! Ponha em prática o que coloquei nesse texto e você vai se surpreender.

Grande abraço! Torço pela sua vitória…

Imagem de capa: Budimir Jevtic/shutterstock

“A gente não faz amigos, reconhece-os”

“A gente não faz amigos, reconhece-os”

Título Original: “All star azul: um hino à amizade”

Todos os anos, chegando próximo ao meu aniversário, me dou algo significativo de presente. Algo que não entra na categoria de utilidades e necessidades, mas que carrega certa poesia e algo nas entrelinhas que só as almas mais sensíveis reconhecerão. Pode ser um pingente, uma seleção de músicas ou um livro.

Esse ano me dei de presente um All star azul.

O All star azul fala de uma amizade. Uma grande amizade. E eu desejo que meu All star azul represente isso dentro de mim. Os amigos que tive e com quem construí uma história. Uma história que, mesmo que tenha ficado lá atrás, como a de Nando Reis e Cássia Eller, ainda é uma história que eu gosto de lembrar.

Tenho diversas lembranças memoráveis dos meus amigos, principalmente aqueles de uma época importante da minha vida: a faculdade.

Ao assistir ao episódio “Por trás da canção” sobre a música All Star azul, em que Nando conta a história da letra e a relação que ele tinha com Cássia, algo muito delicado e doce ressurgiu dentro de mim. A lembrança desses meus amigos, as cartas escritas à mão que trocávamos nas férias e a simplicidade de um all star azul.

Acho que é isso. As melhores amizades são aquelas marcadas pela simplicidade, e até, arrisco dizer, pelas dificuldades. São aquelas que foram construídas num tempo em que vivíamos duros, contando os trocadinhos na carteira, ao passo que tínhamos energia de sobra para varar noites em claro e contrariar o manual da saúde perfeita indo comer pastel na feira após o raiar do sol. Os melhores amigos são aqueles que compartilharam conosco suas dúvidas e sonhos, e com quem dividimos nossas primeiras fossas, ressacas e paixões. São aqueles que testemunharam nossos primeiros enganos, nossa necessidade de crescer a qualquer custo, nossa coragem de desafiar as leis da física, da vida e do tempo.

No documentário “Por trás da canção”, os convidados contam sobre a relação de Nando e Cássia, e entre os depoimentos, ouvimos frases como: “havia uma identificação total”, “era um encontro de temperamentos”, “aquilo lá era uma coisa muito acima do que a maioria das pessoas está acostumada a viver”, “aquilo lá era transcendente”, e isso nos dá a dimensão exata do que uma amizade verdadeira pode ser.

“Estranho seria se eu não me apaixonasse por você…” Essa frase pode ser muito boa de ouvir de um namorado (a), parceiro (a), marido ou esposa. Mas pode ser ainda melhor vinda de uma amiga ou amigo verdadeiro, como foi o caso de Nando e Cássia. Porque evidencia uma paixão descomprometida de pele, mas com verdadeira conexão de almas.

Muitas vezes o encantamento por um amigo surge da identificação. Nos identificamos com aquele cara que diz coisas que não conseguimos verbalizar e nos sentimos maravilhados por aquela menina que assume medos semelhantes aos nossos. Dizemos que os santos batem, e a sensação é a de que finalmente o mundo faz sentido. Nando dizia: “nossa afinidade tinha a ver com uma certa esquisitice, com nossa timidez”, e percebemos que isso é real, verdadeiro e muito perfeito, pois procuramos no outro algo que nos ajude a enfrentar nossos próprios abismos e excentricidades. Nos perdoamos quando enxergamos em nossos amigos a aceitação de nossas estranhezas.

Dizem que a amizade é uma aliança contra a adversidade, e acredito nisso também. São nossos amigos os primeiros a fazer pactos silenciosos de lealdade conosco quando o ensino médio testa os limites de nossa autoconfiança; os primeiros a compartilhar conosco experiências de superação quando somos rejeitados pelo amor platônico da adolescência; os ouvintes de nossos desabafos quando a vida é mais forte que a gente; os parceiros silenciosos de nossas dores não anunciadas, mas certamente reconhecidas por eles.

Meu all star azul tem o propósito de me lembrar os amigos por quem carrego paixões. Paixões movidas a gratidão, experiências, parcerias, risadas e lágrimas. Cada vez que sair por aí com meu calçado poético, sentirei que estou abraçando cada um dos meus amigos e carregando uma parte de nossa história em minhas andanças. No fundo imagino que eles gostariam de andar comigo, pois a lembrança de nossas afinidades me assegura nossas mãos dadas pelo caminho e, mais ainda, a certeza de que, como dizia Vinícius de Moraes: “a gente não faz amigos, reconhece-os”…

Imagem de capa: Reprodução via Google: Nando Reis e Cássia Eller

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Enquanto houver gente rasa, meu mergulho é solo, profundo e nu

Enquanto houver gente rasa, meu mergulho é solo, profundo e nu

Não é raro, o mundo está cheio de gente rasa.
Pessoas que não se jogam na oportunidade, no amor, na relação!

Não tem maturidade para viver romances, se enchem de superficialidades e coisas supérfulas numa rota de escape de si! Sim! Porque não há nada que te leve mais para dentro de si que uma relação onde há potencial de amor, onde o ser se coloca na vulnerabilidade e tem oportunidade para abrir o coração. Se envolver. Se permitir ser amado e amar de forma não arrogante e egoica.

Parece que há um esquivo do mergulho profundo de uma relação a dois que permite o expandir a consciência, o desbravar do ser.

Uma relação de dois inteiros se permite a vulnerabilidade, o contato sincero, a entrega franca e o diálogo onde as peças vão se encaixando os erros encontrando os acertos e as curvas se contornando sem desgaste emocional e dramas.

Dois seres que se amam de verdade e querem estar juntos não abrem mão de um bom diálogo, da necessidade física de querer estar sempre perto e fazer a coisa dar certo.

Quando há insistência no querer dar certo e apenas um faz o movimento é porque o tempo se esgotou, e ali já não deu mais.

É importante perceber quando a vontade de funcionar parte apenas de um. Às vezes, o outro até diz que ama, que se sente bem na companhia, mas não faz o movimento necessário para que funcione, na luz da verdade.

É que quando se tem a chance do viver de verdade, muitos fogem da responsabilidade do amor, que não é nada mais que um reencontro consigo mesmo.

É como o despertar da consciência! Sabe-se que um dia irá acontecer, uma transformação pessoal, mas se houvesse uma batida na porta e um aviso “olá, sou a luz da consciência, vim aqui para expandi-lo, sua vida irá mudar a partir de agora” ! A resposta seria “oh, oh! e agora? eu não avisei a família, nem aos meus rolos por baixo do pano, nem me preparei para deixar meus hábitos delituosos e nefastos… não posso agora !”

O amor é como esta luz! Ele abre os campos, expande o ser, ilumina cantos escuros, traz luz às sombras e permite um novo florescer. Mas há seres tão identificados com a escuridão que qualquer oportunidade de se expandir no amor parece ser uma grande ameaça!

E nesse caso, não há nada que se possa fazer…

É, tá cheio de gente rasa. Gente com medo do florescer, de viver as verdades. Estão na fuga da luz do amor, vivendo de “superfulidades” – a palavra que acabei de criar para o supérfulo com superficialidade. É assim que as coisas vão indo até que um dia acontece um amor revelador, pronto para ser despertador que vai fazer você surfar no infinito das possibilidades.

Enquanto houver gente rasa, meu mergulho é solo, profundo e nu. Não há nada mais desbravador que eu mesma em contato com meu oceano.

Imagem de capa: ValeryMinyaev/shutterstock

Um dia você vai rir disso tudo!

Um dia você vai rir disso tudo!

Certa vez, me peguei apaixonada por um moço. Como não sou de guardar sentimentos, o chamei para conversar. Disse a ele que estava gostando muito dele.

Por sua vez, o rapaz disse que era recíproco, mas que não estava aberto para um possível relacionamento porque tinha outras prioridades.

No dia seguinte, nos encontramos na empresa onde trabalhávamos juntos. Ele começou a me olhar diferente. Mal sabia que estava prestes a sofrer uma verdadeira decepção amorosa. Criei expectativas. Botei em minha cabeça que o conquistaria a ponto de repensar sobre nós.

Os dias foram passando, e como sempre fomos muito próximos, apesar de ter me declarado, ele continuava me ligando para conversamos como sempre fazíamos.

Meses depois, entrei no mesmo assunto. Mostrava a ele que continuava interessada, contudo, percebi que já estava ficando inconveniente. E apesar do sentimento genuíno, desisti.

O amei. Mas com isso, aprendi a me amar mais.

No ápice da reflexão, entendo o motivo dele não ter nos dado uma chance. Tínhamos uma enorme diferença de idade. Estava tão apaixonada, que não pensei na razão. Me deixei levar por algo que no fundo, já sabia que seria inviável.

Vai ver, ele realmente sentiu algo por mim, no entanto, pensou no futuro. Certamente, enfrentaríamos muito preconceito.

As pessoas que disseram que um dia eu riria sobre isso, tinham razão. Rio de algo que me fez chorar. Sorrio ao notar que superei.

Com isso, aprendi lições grandiosas. Uma delas é não me deixar levar só pelo sentimento. Temos que analisar os fatos sem nos esquecermos da razão.

Quando abrimos nosso coração, somos sinceros com nossos sentimentos, entretanto, quando insistimos demais em algo que deveria ser espontâneo, é hora de tirarmos nosso time de campo, e seguirmos em frente.

Imagem de capa: puhhha/shutterstock

Acorda, menina!

Acorda, menina!

Não vai à praia e recusa convites porque está acima do peso? Não usa aquele esmalte azul maravilhoso porque o namorado não gosta? Não viaja sozinha porque tem medo de que pensem que você é uma coitada abandonada? Não coloca limites porque tem pavor de ser rejeitada? Não começa aquele curso de dança porque acha que não tem talento? Não canta porque é desafinada? Foge das fotos porque se acha feia, gorda, esquisita? Não usa aquela roupa porque vão te achar ridícula?

Ahhhhh… minha linda, minha querida, minha menina… Você não está sozinha! Infelizmente. Poderíamos formar um exército de garotas, jovens e mulheres maduras maravilhosas que não são capazes de ver em si mesmas essa beleza toda.

Crescemos acreditando que nossos defeitos são tantos, que o nosso tamanho é inadequado, que a boca poderia ser mais carnuda, que as coxas poderiam ser menos roliças, que a cintura podia ser mais fina, que o bumbum podia ser mais definido, que a pele… Virgem Maria Santa! Será que já não passou da hora de dar um “CALA A BOCA” nessas vozes externas que gritam dentro da gente; e que tiram da gente a alegria de viver?!

Até quando vamos nos submeter a tanta regra ridícula de uma suposta adequação a sei lá que tipo de padrão inatingível, que nunca vamos alcançar?! Até quando vamos murchar por dentro, para conquistar a aprovação de um suposto júri que também vive atormentado e desesperado por um selo de qualidade estética, laboral, comportamental, amoroso e blá, blá, blá…?!

De minha parte, digo que estou farta de assistir a meninas adoecidas, maltratadas por disfunções alimentares, submetendo seus corpos a uma tirania sem limites, só para serem admiradas, só para não se sentirem feito lixo, num mundo cada vez mais excludente e cruel.

É assustador demais! Em vez de mulheres reais, estamos criando meninas fabricadas em série, numa linha de montagem que reproduz modelos pré-estabelecidos e nega o direito às lindas formas diferentes e únicas de cada uma.

Acorda, menina!!! Não há príncipe nenhum que tenha o poder de despertá-la deste pesadelo. Não há bruxa nenhuma, que responda pela sua falta de amor próprio. A libertação é sua! A chave da cela está exatamente naquele esconderijo que só você conhece. Tome posse da sua vida! Quebre as correntes! Dê um grito de liberdade, nem que seja diante do espelho do seu banheiro… só para começar!

Escolhe um esmalte caprichado, pinta as unhas e a alma… pisa com esses pezinhos coloridos naquela areia da praia que anda com saudades de você! Dance, cante, ouse sair dessa casquinha de falsa proteção. Cada dia de silêncio, é um dia de vida desperdiçada. E a sua vida, minha linda, vale muito mais do que um dia você se atreveu a supor!

Não se deixe queimar pelo inferno dos outros

Não se deixe queimar pelo inferno dos outros

Você está na sua quando, de repente, um terremoto de reclamações cai sobre sua cabeça. Você nem sabe direito de onde vem tudo isso, mas agora você vai ter que lidar com um mau humor repentino que tomou conta do seu amigo, parceiro, familiar, etc.

A sua bandeira de paz foi incendiada sem nenhuma cerimônia por um motivo banal. A toalha molhada que você esqueceu em cima da cama. O filme entediante que foi sugestão sua. Uma ligação que você não retornou. Motivos rasos quase sempre são o estopim de brigas e com a mesma frequência não são a razão real para elas.

Vivemos no mundo ocidental uma cultura de gentileza extrema no que se trata de “dizer o que realmente se pensa em relação às coisas”. Então seu namorado não digeriu bem seu encontro noturno com as amigas, mas fingiu que estava tudo bem. Afinal, ele é a pessoa mais segura do mundo. Seu filho pareceu entender a bronca por ter usado de forma demasiada os jogos virtuais. Seu chefe fingiu gostar da piada que você fez na hora do café, só fingiu.

Logo, a razão verdadeira que originou o incêndio infernal do outro foi guardada à sete chaves e de repente apareceu em forma de uma escova de dente trocada ou de um livro emprestado.

Isso acontece e vai sempre acontecer enquanto tentarmos tapar o sol com a peneira e dizer que está tudo bem quando na verdade não está tudo bem. Ao portador da bandeira da paz, pego de surpresa, cabe entender, com sabedoria, que a razão para essas implicâncias, comumente, está guardada bem longe das vistas.

Não seja literal ao analisar esses ímpetos repentinos de humor. Busque a verdade escondida por trás de lamentações quase infantis. Não acredite na primeira justificativa que lhe saltar aos olhos. Uma conversa sincera pode ser a chave para o entendimento correto do que está realmente acontecendo.

Acompanhe a autora no Facebook pela sua comunidade Vanelli Doratioto – Alcova Moderna.

Atribuição da imagem: pixabay.com – CC0 Public Domain

Não há nada a ganhar com as fofocas. Afaste-se delas!

Não há nada a ganhar com as fofocas. Afaste-se delas!

Por que fazer parte das fofocas? Esqueça-as: que não invente o que não se sabe; se não viu, que não comente! Se não escutou, que não fale. Ruins são as pessoas que não viram nada com os olhos, mas que inventam e muito com a boca. Infelizmente ainda existem pessoas que têm muito o que aprender.

Há quem pretenda nos enganar. Esta é a verdade, ainda que seja difícil aceitarmos. As fofocas e as histórias repassadas têm três tipos de veneno… Por quê? Porque ferem quem diz, quem ouve e a pessoa que é motivo da fofoca.

Quando você escutar uma fofoca ou história sobre outra pessoa ou até sobre você mesmo, tampe os ouvidos. Não entre no jogo nem aceite a situação, porque quem quer fazer dano só consegue se recebe dos outros seus créditos e sua atenção.

Quem dedica seu tempo ao aprimoramento de si mesmo…

…não tem tempo para criticar os outros. Escutar fofocas, contos e histórias inventadas nos desgasta intensamente. Mesmo quando nós somos os emissores, o mal que fazemos volta para nós em forma de coisas tóxicas, sentimentos ruins e inadequação vital e social.

As pessoas fofoqueiras não são queridas pois, como se costuma dizer: “o que a Marina diz de Paula, diz mais de Marina do que de Paula”. Quem gostaria de depositar sua confiança em alguém que fala um pouco de todo mundo?

Devemos procurar o que há em nossa inquietude, deixar de lado a falação e não se meter naquilo que não cabe a nós falar ou expressar nossa opinião. De fato, umas vez mais devemos nos lembrar de que antes de dizer qualquer coisa temos que filtrar nossa mensagem em pelo menos três momentos diferentes. Vejamos uma pequena história que resume essa questão perfeitamente:

“O jovem discípulo de um filósofo sábio chega em casa e diz a ele:

-Mestre, um amigo esteve falando de você com malevolência…

-Espere! – interrompe o filósofo – Passou o que você vai me contar pelos três filtros?

– Os três filtros? – pergunta o discípulo.

-Sim, o primeiro é a verdade. Está certo de que o que quer me dizer é absolutamente correto?

-Não. Ouvi o homem falando para uns vizinhos.

-Ao menos então passou pelo segundo filtro, que é o da bondade. Isso que deseja me dizer, vai ser bom para alguém?

-Na realidade não… muito pelo contrário.

-Ah, vá! O último filtro é o da necessidade. É necessário que eu fique sabendo disso que tanto o inquieta?

-Para a dizer a verdade não.

-Então – disse o sábio sorrindo – se não é verdade, nem bom, nem necessário, enterremos a história no seu ouvido?“

***

As fofocas só têm um poder: a atenção de quem as escuta

Em uma ocasião Carolina Herrera disse que se algo não nos agrada podemos tirar-lhe o único poder que tem: nossa atenção. Realmente não há nada que possa nos afetar se nós não dermos crédito e atenção.

Manter-nos longe das fofocas serve para, primeiramente, manter uma atitude saudável diante de nossas relações, nossa saúde e nossa autoestima. Porque quando damos ouvidos para o que os outros vem falando, de algum modo estamos permitindo que aquilo penetre em nossa mente.

Isso vai se sedimentando e acaba destruindo a ordem pessoal e mental que vamos ganhando através da sinceridade, do respeito, da humildade, da generosidade e da honra. Como consequência acabamos formando uma espécie de cálculo emocional e social que gera problemas e conflitos em nós e nas nossas relações.

Por isso é positivo não permitir que ninguém nos conte fofocas ou histórias que distorcem nossa realidade e pioram o modo como nos entendemos com nossos pensamentos, sentimentos, e damos respeito aos outros e a nós mesmos.

Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

Sempre que puder, seja uma pessoa boa

Sempre que puder, seja uma pessoa boa

Para ser uma boa pessoa você deve começar por você mesmo. Comece se cuidando e procurando bem-estar para poder transmiti-lo às pessoas que o rodeiam.

É difícil, às vezes, ser uma boa pessoa. Talvez porque, em nossa mente, pensamos que isso implica em que os outros nos encarem como “idiotas”.

Por isso, é conveniente recalcar que é importante que esbanje bondade sempre que possível, pois sabemos que, em ocasiões, se torna bastante difícil.

Porém, quando você é uma boa pessoa, concorda que isso faz com que se sinta bem? Você não tenta causar dano gratuito a ninguém. E mais, trabalha em prol do seu bem.

Isso, sem dúvida alguma, enche você de bem-estar e alegria.

Ser uma boa pessoa não implica em ser idiota

Confundimos o fato de ser uma boa pessoa com sermos idiotas. Isso nos leva a equívocos, como pensar que temos que atuar da mesma forma com quem nos trata bem e com quem nos trata mal.

Porém, não é a realidade. Por isso, daremos alguns conselhos para que ninguém se aproveite de você.

Trate assim como tratam você. Se alguém o maltrata, é normal que continue tratando essa pessoa bem? Às vezes, evitamos denunciar agressões ou escapar de alguém porque tendemos a ser bons com todos.

Cuidado! Fazer isso não significa que seja ruim, mas justo e correto.

Não e deixe manipular por pessoas tóxicas. Aguentar situações nas quais não está confortável só para fazer os outros se sentirem bem, não o favorece.

Pode ser que esteja sob o julgo de manipuladores que querem causar verdadeiros danos.

Não se transforme em um mártir. É possível que acredite que ser uma boa pessoa implique em sofrer e sofrer certas situações das quais você não gosta. Porém, não é um muro das lamentações, nem alguém que deva carregar com problemas dos outros.

Não deixe que as pessoas lhe causem dano por querer ser bom com todas elas. Você também merece respeito, amor e cuidados.

Seja uma boa pessoa consigo mesmo

Ser uma boa pessoa não é uma atitude orientada só para com os demais, mas você também tem que se preocupar em se tratar bem.

Sempre nos disseram que para amar a alguém, primeiro, devemos amar a nós mesmos. Pois neste caso acontece exatamente o mesmo.

Por isso é tão importante o primeiro ponto em que tocamos. Se você quiser evitar que se aproveitem de você e que o encarem como idiota, é preciso que seja bom consigo mesmo.

Isso implica em se valorizar e se respeitar acima de tudo, que o salvará primeiro antes dos demais.

Esta não é uma atitude egoísta, mas sim a que nós merecemos. Nos fizeram acreditar a vida toda que pensar em nós mesmos é algo negativo, que devemos antes nos doar aos demais

Porém, isso não é certo e nem é bom.

As boas pessoas não têm que ser corretas em tudo, pois cometem erros, assim como todas as outras. Aprenda com tudo isso e não negue e nem rejeite isso.

É o que o tornará melhor do que você crê.

Lembre-se de que ser bom não significa ser vítima e nem permitir que se aproveitem de você. Valorize-se, ame-se e aprenda com seus erros todos os dias.

As boas pessoas não são perfeitas, mas também não são idiotas.

Fonte indicada: Melhor com Saúde

Imagem de capa: Nadya Korobkova/Shutterstock

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