“Às vezes, tomar um café com uma amiga é a única terapia que você precisa”

“Às vezes, tomar um café com uma amiga é a única terapia que você precisa”

O aniversário de minha mãe chega amanhã, e com ela tenho aprendido um dos grandes ensinamentos da vida, algo que ainda preciso praticar mais, mas que ela exaustivamente exercita e me inspira dia a dia. O ensinamento é: cuide de suas amigas.

Minha mãe nunca descuidou de suas amigas. Mesmo em seus momentos de intensa atividade profissional, filhos pequenos e afazeres domésticos, ela ainda conseguia encontrar brechas na agenda para reunir-se com sua turma de confidentes, parceiras de risadas e afinidades, cúmplices de erros e acertos, irmãs escolhidas a dedo.

Fiz anos de terapia. Foi um período de intensas mudanças, amadurecimento e autoconhecimento, e acredito que nada substitui uma boa sessão no divã. Porém, se tem algo que pode facilmente restabelecer nosso equilíbrio, bem-estar e juízo, é tomar um café demorado com uma amiga.

Você pode ter um bom marido, filhos que lhe querem bem, pais amorosos e colegas de trabalho bacanas. Mas se não tiver uma grande amiga _ com quem possa dividir um café e colocar em dia as experiências vividas, as alegrias e angústias sentidas, dicas preciosas e toques certeiros, desabafos e comemorações, conquistas e decepções _  você estará em falta consigo mesma.

É importante ter uma amiga com quem dividir aquilo que você não divide com seu marido, com seus filhos, com seus pais ou com qualquer estranho no ponto de ônibus. É importante ter uma amiga que não se sinta intimidada, atingida ou insegura diante de suas confissões mais cabeludas ou decisões mais absurdas. É importante ter uma amiga que ouça seus segredos com empatia e retribua o gesto com a mesma confiança e parceria. É importante ter uma amiga que possa rir de suas histórias bobas; chorar com você durante seus dramas intensos; se emocionar com sua narração do último filme interpretado pelo Jacob Tremblay; entender suas oscilações hormonais; ser solidária às suas queixas do trabalho, dos grupos cansativos de whatsapp ou do preço abusivo do combustível.

Tem horas que só uma grande amiga pode lhe aconselhar, resgatar, amparar. Só uma grande amiga, sentada num charmoso café, pode lhe ajudar a colocar o peso da vida em seu devido lugar, diminuindo a gravidade das suas tempestades e acrescentando fermento à sua felicidade. Só uma grande amiga, pegando no seu pé porque você coloca açúcar demais no café, pode entender suas inconstâncias, contradições e inquietações. Só uma grande amiga pode te dar um “presta atenção” dos bons, colocando você de volta ao seu lugar e cuidando para que jamais se sinta fracassar.

Na liquidez das relações, priorize suas amizades; pois somente uma grande amiga conhece sua verdadeira força por trás da aparente fragilidade. Só uma grande amiga sabe que embaixo dos inúmeros disfarces que você usa rindo de si mesma e fazendo autobullying, está uma pessoa que quer ser aceita e amada, respeitada e valorizada. Ela conhece suas fraquezas e autoriza suas saudades, mas dá um chacoalhão quando percebe seu olhar adocicado demais para o passado. Somente uma grande amiga conhece seus sonhos, os novos e antigos, e não deixa você abandoná-los tão fácil. Somente uma grande amiga lhe ajuda a não terceirizar a responsabilidade pela sua vida, e assumir todos os seus erros e acertos de cabeça erguida, sem se culpar, martirizar ou vitimizar por aquilo que não pode controlar.

“Às vezes, tomar um café com uma amiga é a única terapia que você precisa”. Não espere que os filhos cresçam, que a aposentaria chegue, que o ritmo de vida desacelere. Não deixe para depois, pra quando tudo se acalmar, na hora que Deus mandar. Reserve brechas na agenda e assuma compromissos sérios, dando prioridade à amizade. Desista de inventar desculpas e de acreditar que ter centenas de amigos no Facebook é o mesmo que ter uma amizade sólida e profunda, baseada naquilo que foi vivido e compartilhado dia a dia, cara a cara. Descubra que ter amigos verdadeiros é um investimento. Investimento de felicidade, saúde e vida. Que o café seja pretexto para boas risadas, confidencias, recordações, partilha e planos. E, antes que a conta ou a sobremesa chegue, vocês perceberão que o encontro valeu cada minuto investido; pois, para bem viver, é preciso insistir nos encontros felizes e nunca, jamais lamentar aquilo que por alguns instantes fez você perder a noção da hora e esquecer a fragilidade das coisas e do tempo…

*A frase título desse texto não é minha. Encontrei em vários posts sem autoria na web. Se alguém souber a autoria ou for o autor da frase, por favor me informe.

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Amor que não traz paz, não há razão para existir

Amor que não traz paz, não há razão para existir

João ama Maria, que ama Frederico, que ama churrasco. Luiza ama Pedro, que ama Suzana, que não ama ninguém. Essa logística complicada dos amores modernos tem mudado os moldes dos relacionamentos e tornado os envolvidos carentes, egoístas e medrosos.

Sou “acusada” de destruir o esteriótipo de “amor açucarado” desde 2012 quando comecei a escrever e, confesso, que isso nunca me incomodou, já que acredito que amar é muito mais simples do que julgam os apaixonados de plantão.

Cada um de nós tem um jeito de amar, mas, nenhum delas é viver em um conto de fadas com príncipes e princesas encantadas. Amor bom é amor real! Desses que discutem a relação, que são provados na rotina e que superam desafios diários. Se não for assim, não é amor. Simples!

Gikovate afirmava que “amor é paz e é interpessoal” e o psiquiatra estava certíssimo. Amor é uma oportunidade de relação entre pessoas dispostas a fazerem dar certo e não uma luta de egos fúteis e instáveis.

Amor tem que trazer paz, despertar saudade, desenvolver cumplicidade. Essa história de “é o jeito dele amar”, “ele me maltrata, mas me ama” ou “ela é ciumenta, mas cuida de mim” é desculpa de quem não tem coragem de terminar uma relação abusiva.

Deveria ser lei: amor que não traz paz não deveria existir. Mas, infelizmente, não é assim que acontece. As pessoas acostumaram-se com as desculpas esfarrapadas, com os cancelamentos nos finais de semana e com os turbilhões de sentimentos que está quase impossível distinguir um verdadeiro amor de um sentimento descartável.

Amor não é paixão. Paixão não garante relacionamento e carência não comprova sentimento. Precisamos entender que há uma imensa diferença entre relacionamentos abusivos de relacionamentos sadios e, não saber diferenciá-los, custa um alto preço emocional.

Geralmente, depois de uma grande desilusão amorosa o medo em relacionar-se torna-se comum. As pessoas procuram desculpas, inventam histórias e até encenam situações apenas para não darem uma nova chance ao amor. Nesses casos, os medos emocionais são escondidos pelas desculpas  “não consigo confiar”, “ninguém ama ninguém” ou “não estou pronto para me relacionar”. Além de anular toda a possibilidade de felicidade com desculpas como a falta de tempo, falta de interesse e falta de disposição.

A verdade é que somos incoerentes e extremos. Se por um lado temos medo de amar, por outro temos medo de ficarmos sozinhos. É como diz aquele famoso ditado “um boi para entrar numa briga e uma boiada para não sair dela”. Em outras palavras: temos um estoque de desculpas para não começar uma relação e uma tonelada delas para não sair.

Queremos que o outro se encaixe nos nossos moldes egoístas de perfeição, mas não estamos dispostos a ceder em prol do relacionamento. Queremos que alguém quebre nossas barreiras, mas não damos condições para isso. Queremos um companheiro de vida, mas não criamos laços fortes para que isso se efetive. A verdade é que queremos amar, mas temos medo de sofrer.

Sabe de uma coisa? Permita-se! Nem todo relacionamento sadio irá durar. Nem todo fim de semana divertido virará namoro. Nem toda saudade será recíproca. E tudo bem! O que não dá é condenar toda relação ao fracasso porque uma não deu certo.

Permita-se amar novamente, a encerrar relações abusivas e a recomeçar sempre que for necessário.  Entenda que amor bom é amor calmo e, até que me provem o contrário, amor que não traz paz, não há razão para existir.

Nunca deixes de ouvir o amor que tens dentro de ti

Nunca deixes de ouvir o amor que tens dentro de ti

Dar uma passeada pelos canais de TV e pelas redes sociais vem se tornando um ato de coragem. Coragem, porque o estômago revira, a gente não acredita no que vê, no que lê, no que ouve, tamanha é a violência que subjaz a muito do que se tem por ali. Parece que quase ninguém mais consegue discordar ou opinar sem ser agressivo, irônico, sarcástico, babaca.

As pessoas deixam de olhar para si mesmas e passam a enxergar o pior de tudo e de todos. O que marca cada passo, cada palavra, cada digitação é um ódio que escorre por todos os poros. Há um tipo de loucura generalizada, em que os limites se dissipam, os direitos se extinguem e os sentimentos se neutralizam sob uma saraivada de ataques verbais que não levam em consideração mais nada, nem ninguém.

Tem-se uma geração de mimados, que coloca o ego acima de tudo, que quer os seus desejos atendidos a todo e a qualquer custo. Querem que seu ponto de vista seja aceito, que suas ideias sejam aplaudidas, que sua comida esteja pronta agora. Exigem que a sua música toque, que seu político seja eleito, que seu amor seja correspondido. Sentem-se unanimidades. Que se danem os outros, ninguém tampouco os enxerga.

Infelizmente, essa falta de empatia é destruidora, pois quem não se coloca no lugar do outro torna-se incapaz de exercitar o amor, de nutrir o bem, de sonhar coletivamente, de perceber que o mundo vai muito além do próprio umbigo. Colocar-se prioritariamente acima de qualquer um, sem refletir sobre as consequências dos próprios atos nas vidas alheias é egoísmo, é destrutivo, é desumano. Amor próprio sem se perceber parte de um todo é egocentrismo puro.

Todo mundo tem suas escuridões. O problema é fundamentarmos nossos comportamentos por meio de ódio, tão somente ódio, porque a gente se esquece de que pessoas possuem sentimentos e então ferra com tudo. É assim que a vida desanda: quando tu não ouves mais o amor que tens dentro de ti.

Quando a dificuldade bate à nossa porta

Quando a dificuldade bate à nossa porta

Confesso que já sonhei com a premonição dos problemas, ter a capacidade de antever os obstáculos, prever as ciladas e controlar o tempo e o futuro. Confesso que já questionei meu destino, acreditando não merecer a situação difícil a que a vida me submetera. Confesso que já rompi com Deus e fiz as pazes, logo em seguida, para romper de novo, logo mais. Confesso que a dor me pareceu injusta, que desejei ser outra pessoa, acreditando que as histórias alheias sempre têm enredos mais felizes do que aqueles a mim oferecidos.

E, ao confessar tudo isso, tiro um fardo enorme e incômodo dos meus ombros. Liberto-me das teias da ilusão e me dispo da arrogância daqueles que se acham no direito de serem apenas felizes, sempre, todos os dias.

E, ao me despir da ilusão, entendo que há surpresas boas e ruins ao longo da jornada. Que os momentos felizes nos tornam mais leves e os momentos de sofrimento e dor, nos fazem mais fortes, mais empáticos e mais humildes.

Olhando para trás, para o meu percurso agora vencido, leio nas entrelinhas da minha história lições inestimáveis de coragem e perseverança, as quais ignorei no momento vivido, porque a dor me cegara os olhos ao aprendizado.

Enquanto sofremos, somos sugados para o redemoinho dos acontecimentos dolorosos. Ficamos envolvidos pela dor e não somos capazes de olhar com outros olhos, de ver claramente, de enxergar uma saída e vislumbrar uma solução.

Somos engolidos pela névoa da inconformidade. E, muitas vezes, com os joelhos no chão, perguntamos: Por que eu? Por que comigo?

A dor nos impede de compreender que não somos nós os únicos atingidos pela tragédia. Em nosso “micromundo” há inúmeras outras pessoas que também sofrem pelo mesmo infortúnio; se choramos pela perda da saúde em nosso corpo, há quem sofra junto conosco pela impotência e falta de instrumentos para nos confortar adequadamente; se é a perda de um emprego que nos aflige, há dezenas de outras pessoas que serão impactadas por nossa momentânea incompetência financeira; se choramos a perda de um irmão, há mães que choram a perda de seus filhos.

Somos tão vulneráveis e nossos sofrimentos são tão semelhantes. Haverá sempre ao nosso redor um irmão que sofre, que sente estar num beco sem saída, que se vê perdido e sem perspectiva de solução. Acontece que como ficamos cegos pela nossa dor particular, não vemos nem solução para nós, nem o quanto a nossa mão é preciosa para alguém logo ali, tão perto de nós.

Parece incrível, mas quando nos dispomos a acolher o outro que também sofre em nosso abraço, é a nossa própria dor que ganha alívio. O sofrimento é inevitável. O despreparo para ele, também. A gente aprende a passar por ele a cada experiência vivida e vencida. A solução com resultados garantidos não existe. O que existe é conquistar a compreensão de que tudo, absolutamente tudo nessa vida é transitório e que nos cabe absorver as lições que só o sofrimento é capaz de ensinar, para que, ao nos depararmos com os momentos felizes, a felicidade nos encontre mais humanos, menos inflexíveis e egoístas.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “A Culpa é das Estrelas”.

Antes de ajudar o seu filho, espere 17 segundos

Antes de ajudar o seu filho, espere 17 segundos

Para crianças por volta dos seis anos, problemas como não conseguir criar um castelo da Lego tal como está na caixa, atar os sapatos ou fazer um exercício de matemática, são encarados como algo importante.

O seu instinto- como pai, mãe, educador ou responsável- seráo de rápida e facilmente ajudá-lo. Contudo, por menores que sejam os obstáculos que desafiam o seu filho, é necessário que permitamos que ele tente resolver.

A paciência não é a melhor qualidade das crianças,mas elas logo buscarão novas soluções para resolver aquele ‘difícil’ problema. É importante que as crianças sintam que existe o apoio de quem as observa, mas também é muito importante que elas cresçam com a confiança de que são capazes de encontrar suas próprias saídas em vez de pedirem ajuda face a qualquer situação.

Mas por que 17 segundos?

Este curto e específico período foi apontado por Alissa Marquess, mãe de três e autora do blog ‘bounceback parenting’, onde partilha dicas de parentalidade.

Por ter o defeito de sempre interromper os outros, ela percebeu que a média de tempo até que alguém fosse interrompido por outros era de 17 segundos, intervalo que começou a aplicar a si sempre que queria demonstrar os seus pensamentos numa conversa. Como a experiência teve sucesso, Alissa aplicou-a também ao caso dos seus filhos: Sempre que lhe pediam ajuda, esperava 17 segundos antes de o fazer.

Deste modo, ela oferecia o tempo necessário para que a criança lidasse com o problema e, na maioria das vezes, o problema era resolvido sem que o adulto interferisse.

Com informações de Notícias ao Minuto.

Nunca tivemos crianças tão maravilhosamente tiranas quanto hoje

Nunca tivemos crianças tão maravilhosamente tiranas quanto hoje

Em uma de minhas palestras, uma senhora me perguntou o que fazer com uma criança que não a obedecia, fazia somente o queria, bagunçava a casa e a colocava louca, desvairada. Então, lhe perguntei quantos anos a criança tinha. “Dois”, respondeu-me rapidamente e, em seguida, sorriu.

Ela, uma mulher bem apessoada, culta e dinâmica, deve ter caído em si sobre o absurdo da situação que estava vivendo. Para não privatizar, perguntei ao público: “quem já passou por uma situação parecida com essa?”. Muitas mulheres se manifestaram.

Narrei então, esta cena: Estava eu numa fila para pagar o estacionamento num shopping e. na minha frente, uma jovem segurava no colo uma criança que vazava pelos seus braços, em direção ao piso. O “vazava” significa: um braço, uma perna ou a cabeça sempre escapava do abraço de contenção. Era a cena de uma mãe que prendia no colo uma criança queria ir ao solo.

Estava no guiché somente uma pessoa que não conseguia vencer o grande afluxo, e a fila ia aumentando rapidamente. De repente, a criança, que devia ter uns dois ou três anos conseguiu escapar e começou a correr, dando gargalhadas, em direção à rua. A mãe entrou em pânico. Queria correr atrás, mas não podia perder o lugar na fila. Pediu que eu lhe guardasse o lugar. Concordei na hora, pois estava interessadíssimo em saber como iria acabar essa situação.

A mãe, a grande passos, corria falando forte com a filha: “Pára! Pára! Você vai ver quando eu lhe pegar!” E a menina olhava para trás e corria para frente com aquela corrida de criança, divertindo-se. A mãe demonstrava estar furiosa, como se fosse pegá-la aos sopapos.

Perguntei ao público o que cada mãe faria naquela situação. Ouvi desde apertões, beliscões, castigos, tapão e conselhos até pô-la sentada num banquinho em casa para refletir. E todos queriam saber o que aquela mãe fez…

Continuei: Quando ela alcançou a criança, pegou-a pela cintura e a levantou, fazendo-lhe festa, dizendo: Eu te peguei! te peguei!, como se estivesse brincando de pega-pega.

Brincando de desobedecer

Cheguei à conclusão que essa mãe não cumpriu o que prometeu. Ela mesma se desautorizou perante a criança. Não foi a criança que a desobedeceu. A própria mãe não obedeceu às suas ameaças. A criança estava simplesmente se divertindo, brincando de pega-pega com ela. Porque ela sabia que sua mãe faria aquela festa que fez quando a pegasse. Não deve ter sido a primeira vez que isso aconteceu.

Quem dá ordens tem que exigir que se cumpra e não transformar a ordem em uma brincadeira. Um policial se lança ferozmente a uma perseguição ao ladrão. Quando o alcança, diz que estava brincando de pega-pega? Quando é que o ladrão vai respeitar esse policial? Com certeza, nunca!

Falei para aquela senhora da pergunta inicial: “Com certeza a sua filha de dois anos já entendeu que a fala, ameaça, bronca e tudo o que vem da mãe não deve ser respeitado, pois tudo vira brincadeira, vira zona total e nada acontece a ela”.

As crianças de hoje são mais espertas que de épocas passadas devido à quantidade e qualidade de estímulos que recebem. Não deixam de perceber que suas mães passam duas mensagens contraditórias ao mesmo tempo – estão lhes dando bronca, mas gostariam mesmo é de ficar brincando com elas – ou mesmo que qualquer birra já faz com que desista da bronca. Assim, as maravilhosas crianças acabam sendo transformadas em tiranas…

Fonte indicada: Içami Tiba

O equívoco do “você tem que fazer o que gosta”- por Içami Tiba

O equívoco do “você tem que fazer o que gosta”- por Içami Tiba

Escolha da profissão: como pais e professores podem ajudar?

Está cada vez mais difícil para os jovens fazerem a escolha da futura profissão. São várias as dificuldades a serem superadas:

– É muito precoce a idade em que têm que optar pela faculdade a cursar;
existência de muitas profissões que estão nascendo e muitas morrendo pela obsolescência;
– profissões que estão deixando de ser boas pela saturação do mercado;
– profissões que ainda não existem;
– sem preferência nítida do que fazer, pois gostou de tudo – ou nada – do que estudou até o final do colegial;
– abandono da faculdade por não suportar cursar as cadeiras básicas – “não agüento estudar o que não tem nada a ver”;

– frequentar a faculdade para realizar o sonho dos pais para depois “realizar seu próprio sonho”;
universitários que ainda funcionam como colegiais;
– usufruir dos status de universitário – liberdade, independência, noitadas etc. – mas não os compromissos acadêmicos – estudar sem ser cobrado por ninguém, organizar sua própria vida etc.;
– preferir um emprego qualquer e ganhar rapidamente o seu dinheiro para não ter que prestar contas aos pais;
perda de esperança de conseguir um bom emprego assim que se formar; e tantas mais que os que as vive tem suas próprias justificativas.

Minha experiência clínica mostra que nesta década aumentou o número de formados em cursos superiores que trabalham em áreas que não estudaram, e aumentou também o número de filhos trabalhando com os próprios pais.

Vou destacar uma atitude educacional que passa despercebida pela maioria dos pais e educadores nestas escolhas profissionais. É a educação do “você tem que fazer o que gosta”; ou “se faz o que gosta, você nem percebe que está trabalhando”; ou “gosto tanto do que faço, que isto para mim não é trabalho, é prazer”; ou ainda: “para que tirar férias se me realizo e sou feliz no trabalho?”; e, finalmente: “prefiro sair para trabalhar, porque ficar em casa sem ter o que fazer me deixa de mau humor”.

Com estas atitudes, os pais podem criar filhos hedonistas – têm o prazer como bem supremo. No entanto, não existe o trem da alegria, onde tudo é só festa. Neste trem tem gente trabalhando, alguém pagando a conta… Trabalhando nem sempre por gostar, mas porque necessita do dinheiro que aquele trabalho gera. Seu bem estar e quiçá dos seus filhos é pago com este dinheiro. Muita gente se divertindo, curtindo a festa, mas quem paga a conta? Hoje é comum ouvirmos o provedor dizer em um conformismo bem humorado “alguém tem que trabalhar nesta família”…

Ou seja, até chegar ao prazer, muito trabalho foi realizado, mesmo sem gostar. Estudar as matérias importantes, gostando ou não, sob o risco de ser reprovado. Treinar com afinco para chegar às melhores marcas pessoais. Disciplina sobre o talento para se atingir o sucesso. Preparar a festa e pôr a casa em ordem depois. Muito empenho e noites sem dormir para vencer acirradas concorrências.

Conquistar um título pode ser uma meta de alguém, mas o difícil é manter este título para se ter o prazer de ser reconhecido como detentor do sucesso. Manter dar muito mais trabalho que conquistar. Muitos conquistam. Poucos mantêm. Para manter enfrenta-se um clima muito perverso, nada prazeroso que é a obrigação de ter que ser o melhor.

Para uma boa escolha profissional é preciso uma boa base de preparo para o sucesso, que pode não ser prazeroso, mesmo gostando da atividade. Se o estudante for guiado somente pelo prazer, jamais chegará ao ponto de desfrutar os resultados de suas conquistas, pois as abandonará na primeira obrigação que encontrar.

Fonte indicada: Içami Tiba

Ame sua própria companhia, todas as outras são temporárias

Ame sua própria companhia, todas as outras são temporárias

Existe uma linha, por vezes tênue, que separa o sentimento de solidão da situação de estar sozinho. O que nos torna solitários pode ser nossa própria vontade, nossa necessidade de nos retirarmos do burburinho que pode incomodar. Já a solidão é um sentimento melancólico e que incomoda quem não quer ficar sozinho de jeito nenhum.

Nem todo mundo que está sozinho sente solidão e nem todo mundo que está acompanhado foge dela, simplesmente porque se trata de algo íntimo, subjetivo, dependendo do que cada um sente dentro de si. Podemos, por exemplo, estar nos sentindo vazios e afastados do mundo, mesmo quando temos um companheiro ou nos encontramos em meio a muitas pessoas. A solidão vem lá de dentro.

Da mesma forma, apreciar a companhia de si mesmo, gostar de estar sozinho, apreciando tudo o que somos e temos por nós mesmos, sem dramas ou tristezas, é o que chamamos de solitude, que ocorre quando somos a nossa própria companhia, uma companhia gostosa e que basta. Solitude tem a ver com amor-próprio, com aceitação de si mesmo, com entendimento de toda luz e de toda escuridão que há dentro de si, lidando com isso sem se machucar nem machucar ninguém.

Fato é que muitas pessoas acabarão indo embora de nossas vidas, uma ou outra hora, por vontade própria, pelas distâncias que a vida traz, por causas diversas. Inevitavelmente, todos nos veremos sozinhos e solitários, em alguns momentos de nossas vidas, mesmo quando menos esperarmos, ainda que contra os nossos desejos. Nessas horas, teremos somente a nós próprios para atravessarmos a escuridão avassaladora dos caminhos tortuosos que se descortinarão à nossa frente.

Por isso, é preciso que aprendamos a apreciar a nossa própria companhia, a escutar o nosso coração, a entender os sentimentos que preenchem a nossa alma, pois lidar com as repetidas ausências alheias sempre será uma luta individual, íntima e pessoal. Se estivermos de bem com o que temos dentro de nós, será mais fácil conseguir superar os vazios afetivos que vêm ao nosso encontro quando em vez. É assim que a gente se sente bem, com alguém ou sem ninguém além de nosso eu verdadeiro e feliz, apesar de tudo.

Este teste de 3 perguntas revela muito sobre a sua verdadeira natureza

Este teste de 3 perguntas revela muito sobre a sua verdadeira natureza

Seu subconsciente é incrível. Ele abandona toda a lógica e pensa simbolicamente. É o portão que o liga ao mundo do intangível. Hoje, te desafiamos a mergulhar nesse mundo incrível. Para quê? Um teste de personalidade diferente de qualquer outro que você já fez! Acredita-se que esse teste, chamado de “Teste de Personalidade Tibetano” foi criado em conjunto pelo Dalai Lama. Para completá-lo corretamente, você precisa pensar abstratamente. Não gaste muito tempo focando em cada exercício; basta ir com o fluxo e escolher as respostas que surgem em sua cabeça…Pegue um bloco de notas e uma caneta e prepare-se para aprender muito sobre si mesmo! Pronto? Vamos começar!

1 – Imagine que há cinco animais a sua frente

Uma vaca, uma ovelha, um tigre, um cavalo e um porco. Coloque os animais na ordem que faz você se sentir feliz. Lembre-se, não pense muito profundamente; basta escrever os nomes dos animais em uma ordem que você gosta.

2 – Dê um adjetivo a cada substantivo nessa lista

O cão é _______.
O gato é _______.
O rato é _______.
O café é _______.
O mar é _______.
Use apenas um adjetivo por substantivo.

3 – Pense em 5 pessoas que são importantes em sua vida

Para cada uma das cinco pessoas, escolha uma cor na lista a seguir:

Amarelo
Laranja
Vermelho
Branco
Verde
Você só pode escolher uma cor por pessoa. Lembre-se, não escolha sabiamente – escolha intuitivamente. Então o que tudo isso significa?

Pergunta 1 – Suas prioridades

Vaca: Sua carreira
Tigre: Sua autoestima
Ovelha: Amor
Cavalo: Família
Porco: Dinheiro
A maneira como você ordenou estas coisas é, evidentemente, um indicativo das suas prioridades na vida.

Pergunta 2 – Sua atitude perante a vida

Cachorro: Sua personalidade
Gato: Personalidade do seu parceiro
Rato: Personalidade dos seus inimigos
Café: Opinião sobre sexo
Mar: Sua vida em geral
O adjetivo que você escolheu para descrever cada substantivo diz respeito a sua visão subconsciente do que aquele substantivo representa.

Pergunta 3 – Sua atitude para com as pessoas

Amarelo: Alguém que teve um grande impacto em sua vida.
Laranja: Alguém que considera ser um verdadeiro amigo.
Vermelho: Alguém que você ama incondicionalmente.
Branco: A alma gêmea.
Verde: Alguém que você nunca vai esquecer.

Qual precisão você daria a seus resultados? Se você aprendeu algo sobre si mesmo através do Teste de Personalidade Tibetano, não deixe de passar esta mensagem aos seus amigos!

Fonte: David Wolfe

Nota da página: conteúdo publicado com o objetivo de entretenimento.

Exaustão emocional, a consequência de tentar ser forte a todo momento

Exaustão emocional, a consequência de tentar ser forte a todo momento

A exaustão emocional é um estado atingido pela sobrecarga de esforço. Neste caso, não falamos apenas de excessos de trabalho, mas também de assumir conflitos, responsabilidades ou estímulos emocionais ou cognitivos.

A exaustão emocional não vem de um momento para outro. Trata-se de um processo que ocorre lentamente, até que haja um ponto em que a pessoa entra em colapso. Essa quebra a submerge em paralisia, depressão profunda ou doença crônica. Ocorre um colapso na vida da pessoa, porque ela literalmente já não aguenta mais.

“Nada pesa tanto quanto o coração quando está cansado”.
-José de San Martín-

Embora a exaustão emocional seja sentida como cansaço mental, geralmente está acompanhada de uma grande fadiga física. Quando isso acontece, há uma sensação de peso, de incapacidade de seguir em frente. Caímos, então, em uma inércia da qual é difícil sair.

As causas do esgotamento emocional

O esgotamento emocional se origina porque há um desequilíbrio entre o que damos e o que recebemos. Aqueles que são vítimas disso dão tudo o que podem de si mesmos, seja no trabalho, em casa, no relacionamento ou em qualquer área.

Em geral, isso ocorre em áreas onde há uma grande exigência, que por sua vez, aparentemente, exige grandes sacrifícios. Por exemplo, em um trabalho onde há um alto risco de demissão. Ou em uma casa cujos membros estão cheios de problemas e exigem atenção. Também quando temos um relacionamento conflituoso ou com sérias dificuldades.

O comum é que a pessoa exausta não tenha tempo para si mesma. Tampouco recebe reconhecimento, carinho ou consideração suficiente. Espera-se que ela se “renda” o tempo todo. Como se não tivesse necessidades, ou como se fosse mais forte que o resto e pudesse aguentar tudo.

Os primeiros sintomas de exaustão

Antes que apareça a exaustão emocional propriamente dita, há algumas indicações que a anunciam. São sinais aos quais, em geral, não são dados muita importância. Se os notarmos, as medidas podem ser tomadas a tempo.

Os sintomas iniciais da exaustão emocional são:

Cansaço físico. A pessoa se sente cansada com frequência. A partir do momento em que abre os olhos, sente como se fosse extremamente árduo o que a espera no dia.

Insônia. Por mais contraditório que pareça, uma pessoa com exaustão emocional apresenta dificuldade para dormir. Sempre tem problemas aos quais dedica tempo demais e que fazem com que seja difícil pegar no sono.

Irritabilidade. Há desconforto e perda de autocontrole com certa frequência. A pessoa exausta parece mal-humorada e é muito sensível a qualquer crítica ou gesto de desaprovação.

Falta de motivação. Quem sofre de exaustão emocional começa a agir mecanicamente. Como se fosse obrigado a fazer o que faz o tempo todo. Não tem entusiasmo ou interesse em suas atividades.

Distanciamento afetivo. As emoções começam a ficar cada vez mais planas. É como se, na verdade, a pessoa não sentisse praticamente nada.

Esquecimentos frequentes. A saturação de informações e/ou estímulos leva a falhas na memória. Esquecem com facilidade as pequenas coisas.

Dificuldades para pensar. A pessoa se sente confusa com facilidade. Cada atividade implica um gasto maior de tempo do que antes. Raciocina lentamente.

As saídas para a exaustão emocional

A melhor maneira de superar a exaustão emocional é, naturalmente, descansando. Você tem que encontrar tempo livre para relaxar e ficar calmo. As pessoas que se exigem muito passam anos sem, por exemplo, tirar férias. Isso não pode acontecer. Mais cedo ou mais tarde, só leva à fadiga. Então, uma boa ideia é tirar alguns dias para dedicar ao descanso.

Outra solução é trabalhar para construir uma atitude diferente diante das obrigações diárias. Cada dia deve incluir horários para dedicar aos compromissos e também momentos para descansar e realizar atividades que sejam gratificantes. Devemos deixar de lado as obsessões de perfeição ou realização.

Finalmente, é muito importante nos sensibilizarmos com nós mesmos. Para isso, nada melhor do que dedicar um momento a cada dia para ficarmos sozinhos. Respirar, nos reconectar com o que somos e com o que desejamos. É fundamental desenvolver uma atitude de compreensão e bondade com nós mesmos. Caso contrário, mais cedo ou mais tarde, será impossível seguir adiante.

Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

Sobre o trajeto

Sobre o trajeto

Mentiria se dissesse que antecipo a espessura dos meus calos e os segundos que antecedem os abismos;
que prevejo as tempestades e sei me ser abrigo antes que elas desaguem pelos olhos;
que confio nas direções que apontam meus mapas rasurados pelo desencanto.

Eu me atrapalharei ao distribuir corretamente o fôlego;
correrei maratonas num dia,
e, noutro, estarei ocupada dando colo à melancolia.

Carregarei, por vezes, bagagens
que nem são minhas,
resistentes que são meus ombros em aprender a descartá-las.

Mas sei que nunca faltará poesia nos meus pulmões,
que minhas retinas serão sempre fiéis fabricantes de milagres,
e minhas mãos se entrelaçarão por inteiro àquelas dos que escolheram caminhar ao meu lado.

Depois que um dos seus gatos morreu, dono recebeu uma mensagem pela coleira do outro

Depois que um dos seus gatos morreu, dono recebeu uma mensagem pela coleira do outro

Os Ewels, um casal britânico, tinha dois gatos, Bear e Teddy, que eram companheiros inseparáveis. Porém, Bear morreu.

Duas semanas depois de Bear morrer, o dono, Scott Ewels, descobriu na coleira de Teddy um papel com uma mensagem escrita à mão.

“Querido dono. Sou sua vizinha, vivo no 4º piso. Também sou amiga dos seus gatos porque eles costumam vir ao meu quarto todos os dias. Mas um deles, o maior, desapareceu há duas semanas. Ele está bem? Estou preocupada”, lia-se na nota, colocada estrategicamente na coleira de Teddy e partilhada na rede social Reddit.

contioutra.com - Depois que um dos seus gatos morreu, dono recebeu uma mensagem pela coleira do outro

Emocionado, Scott escreveu uma carta em resposta. Contou que Bear, infelizmente, tinha morrido. E, no final da carta, colocou seu email.
Após algum tempo sua mensagem foi respondida e aí ele soube quem era a “dona adotiva” dos seus gatos.
Ela era uma estudante de Taiwan que estava fazendo um intercâmbio. Em sua resposta ela disse que seus gatos haviam sido sua companhia quando chegou ao país. “Ambos sentavam na cama dela e ficavam ouvindo-a. A estudante não tinha mais ninguém com quem conversar e praticar e Bear e Teddy a ajudaram muito. Ela até reuniu algumas fotos que havia tirado dos gatos e isso me emocionou muito”, disse Scott ao diário britânico Mirror.
Posteriormente a estudante até fez uma visita ao Ewels e deixou flores no local onde Bear foi enterrado.
Com informações de Cats e Notícias ao Minuto.

10 fotos impressionantes e SEM PHOTOSHOP que irão enganar seus olhos.

10 fotos impressionantes e SEM PHOTOSHOP que irão enganar seus olhos.

O site Creatives publicou uma matéria incrível com fotos inusitadas e que enganam a nossa percepção. O que existe de comum entre elas é o fato de parecerem de mentira.

Nós separamos algumas delas e o resultado você vê abaixo.

Confira as imagens.

01. O braço deste homem após polir madeira

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02. O interior de uma folha

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03. Um rio coberto por pétalas

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04. Essas pedras parecem mais a pele de um dragão

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05. Uma lagartixa em 2D

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06. Uma caverna de gelo, na Islândia

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07. O pó da madeira fez esse braço parecer estar coberto por pele seca

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08. “Tirei uma foto de exposição prolongada, de um incenso sendo queimado. Este é o resultado”

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09. Partículas de metal atraídas em uma faca

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10. Como os pássaros enxergam os trens

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A polêmica sobre Osho e a orientação dos signos através do Tarot Zen, inspirado nas suas mensagens e na sabedoria oriental.

A polêmica sobre Osho e a orientação dos signos através do Tarot Zen, inspirado nas suas mensagens e na sabedoria oriental.

Atualmente, devido ao documentário exibido pela Netflix, denominado Wild Wild Country, muitas pessoas têm se voltado contra a figura de Osho, devido a todo enredo apresentado pela série, que mostra o embate entre a comunidade criada por Osho, denominada Rajneshpuram e os cidadãos da cidade vizinha, Antelope, no Estado do Oregon, nos Estados Unidos da América.

Às luzes do documentário, pessoas começaram a demonizar a figura de Osho e suas atitudes, quando dos fatos retratados pela série acima referida.

Sem querer defender a figura de Osho e seu comportamento, naquele episódio em particular, gostaria de dividir com vocês algo do meu sutil conhecimento sobre sua figura e sobre seus ensinamentos. Há que se dizer, primeiramente, que Osho nunca escreveu um livro sobre sua “filosofia” e todos os que conhecemos, assim como o Tarot Zen (inspirado em muitas de suas palavras, mas também na sabedoria oriental). foram escritos por estudiosos e discípulos desse, então, denominado Mestre.

Conta sua biografia, que Osho teria apenas 23 anos quando iluminou-se, ou seja, alcançou sabedoria e conhecimento além de sua jovem idade e de sua parca experiência de vida.

A partir de tal fato, temos que dividir dois momentos na vida de um “iluminado”: o conhecimento que ele alcança e o que vai fazer com ele de modo amplo e de modo pessoal.

De modo geral, Osho deixou várias mensagens de cunho humanístico, que, com certeza, ajudaram muitas pessoas que tiveram contato com elas, na busca pelo autoconhecimento. É inegável, que muitas de suas histórias, exemplos e lições tenham âmbito bastante altruísta e toquem de modo positivo nossa alma.

O Tarot Zen, de Osho, foi criado inspirado nessas mensagens positivas e que buscam elevar nosso ser espiritual. Quem o conhece, sabe da beleza de seus arcanos e da profundidade de suas mensagens. Assim, por ser um Tarot voltado ao lado espiritual e emocional dos seres, o elegi, ao lado do Tarot de Marselha e o Tarot Egípcio, também conhecido como Tarot Adivinhatório, um dos meus instrumentos de estudo dos seres humanos e sua intensa ligação com o mundo espiritual ou esotérico.

Quanto ao homem Osho, não cabe a mim julgar o que fez de sua iluminação para sua vida pessoal, mas sim valorizar ensinamentos, que com meu discernimento e sentimentos anímicos, percebo como bons e proveitosos.

Muitas pessoas entendem que a iluminação, a mediunidade, entre outros atributos espirituais, sejam um talento, uma bênção. Quando estudamos estas questões, com afinco e com a correta orientação, descobrimos que tais dons são, na verdade, provas a serem vencidas. O iluminado também continua sendo um homem, e como tal, na vigente constituição terrena, está exposto à dualidade, ao bem e ao mal. Por isso, mesmo diante de um poder e de conhecimentos profundos, tende a falhar ou não, pois tais escolhas são pessoais e não tem aspecto divino. Um iluminado não é um predestinado à santidade. É alguém que erra e acerta, de acordo com seu próprio livre arbítrio.

Nós vivemos isso em nosso cotidiano, pois, como seres imperfeitos, agimos de uma ou outra forma, dependo das situações que se nos apresentam. E também buscamos melhorar ou não, dependendo de nossas tendências pessoais e de sermos, de maneira mais ou menos intensa, suscetíveis às paixões humanas.

Em suma, pela qualidade de seus ensinamentos e pela capacidade de reflexão que me inspira, continuarei a realizar orientações para os signos do Zodíaco, segundo a astrologia, conjugada ao Tarot Zen (conhecido como o Jogo Transcendental do Zen), desejando poder levar a todos, um mínimo de conhecimento interior, uma gota de alento, um bom direcionamento e, por último, uma capacidade enorme de percepção e ponderação.

Deste modo, vamos a essas orientações, com o intuito de revelar o que há de melhor no Zen, na perspectiva da tarologia.

ÁRIES (21/03 a 20/04)

Arcano: Preguiça: Mesmo estando esgotadas suas forças, você deve ter a certeza que ainda não tentou tudo. O tentar é o valor primordial a se perseguir e essa perseguição nunca termina. Não entenda uma determinada situação, em sua vida, como finda. A nossa existência é feita de ciclos, que se repetem, portanto é sua obrigação dar continuidade e finais diferentes a cada ciclo. Atente para o pulsar do Universo e o poder transformador da ação.

TOURO (21/04 A 21/05)

Arcano: Participação: Todos trazemos participações únicas para a criação. Ao mesmo tempo que usufruímos do que foi criado, devemos canalizar nossa energia criativa para transformar cotidianamente o nosso ambiente interno e externo. A vida está lhe solicitando que transfira o que consome, pois sua energia imaterial não deve ficar armazenada. Armazenar energia traz doença física e insanidade mental. Doe na mesma medida que recebe.

GÊMEOS (21/05 A 20/06)

Arcano: Possibilidades: Para que você enxergue o que vem lhe sendo oferecido, deve desprender-se de suas amarras e das coisas que lhe prendem ao chão. Rotina e destino são criações de nossa mente. Portanto, podem e devem ser mudadas, segundo nossos desejos mais profundos. Não tenha medo de se arriscar a voar. É nas alturas que enxergamos novos horizontes e perspectivas.

CÂNCER (21/06 a 21/07)

Arcano: Nova Visão: Não tema a escuridão que pode apoderar-se de você, neste momento. É necessário que ocorra o ocaso, para que o dia possa suceder a noite. Assim, o que se esconde neste momento virá à tona na hora certa. Deste modo, sua visão se aclarará e você entenderá o porquê é tão importante a luz suceder as trevas. O futuro promissor deve ser cultivado com tolerância e comiseração.

LEÃO (22/07 A 22/08)

Arcano: Ruptura: Padrões existem para serem rompidos. Se o momento presente sufoca seus ideais, tenha energia suficiente para dizer não ao que lhe desagrada. Mudança sem dor e sacrifício é ilusão. É preciso romper com o passado para criar um novo hoje. Esse é o momento. Respire e avance.

VIRGEM (23/08 A 22/09)

Arcano: Coragem: O sentido da existência está em não evitar ou negar os desafios. A oportunidade de transformação se apresenta no agora. Mas o agora é muito tênue. Por isso agarre suas chances, sem retroceder. A ousadia está ao seu lado e pede que você a utilize com sabedoria.

LIBRA (23/09 a 22/10)

Arcano: Mudança: Compreender o padrão é primordial neste momento. Você entende que o amor sucede o ódio, o bem sucede o mal, a alegria sucede à tristeza. Mas, se você se conforma com isso, não está preparado para quebrar paradigmas. Esta é a oportunidade de fazê-lo. Por que esperar que o fracasso suceda o sucesso? Perceba o padrão e rompa com ele e toda positividade sucederá o que já é positivo.

ESCORPIÃO: (23/10 a 20/11)

Arcano: Sofrimento: Tempos de grande sofrimento levam a tempos de grande transformação. Ninguém deseja ser infeliz para sempre. Deste modo, deixe rancores no passado. Para que rememorá-los e se submeter novamente à dor? Devolver ao ofensor a ofensa não é fazer-lhe o mal e sim fazer-se o bem e tornar-se melhor e mais feliz por isso.

SAGITÁRIO: (21/11 a 20/12)

Arcano: Relâmpago: O inesperado ocorre. Não há como evitar. Por isso, nunca devemos acostumarmo-nos à rotina. Já que nossos planos podem ser quebrados a qualquer momento, por qualquer motivo, devemos agir com desprendimento e muitas vezes, sermos apenas observadores das circunstâncias. Não adianta lutar na hora de retroceder. Melhor será despender sua energia em novas conquistas.

CAPRICÓRNIO: (22/12 a 20/01)

Arcano: Amistosidade: O nascimento de um amor verdadeiro se delineia em seu horizonte. Não um amor carnal e sensual, mas algo com características incondicionais. Você está prestes a encontrar um querer diferente em sua vida, a que possa dedicar-se e ter plena satisfação. Olhe para todos os lados e saiba avaliar onde estará esse amor. Para isso conte com a energia da compaixão e com um olhar profundamente emocional sobre o que se aproximar.

AQUÁRIO: (21/01 a 19/02)

Arcano: Concessão: Compreenda que existem pontos de vista diferentes dos seus. Mais do que exigir um comportamento digno do outro, o momento é de conceder à ele a oportunidade de acertar ou errar por si mesmo. A sua paz depende do quanto você interfere na vida dos que o cercam. Deixe que o outro viva por si e alcance seu próprio destino. Volte-se para seu caminho pessoal e invista nos seus ideais, sem querer levar o outro por atalhos que servem somente a si.

PEIXES: (20/02 a 20/03)

Arcano: Repressão: Estar prestes a explodir não é uma escolha sensata. Você reprimiu medos e desejos por um longo período e agora sente-se no seu limite. Mas entenda que dissipar tamanha energia negativa ao redor de si, fará com que ela se volte contra você novamente. Encontre um modo suave de desatar esses liames. Inspire, respire, desabafe e faça coisas relaxantes a fim de desobstruir seu peito de sentimentos de ódio e vingança. A ponderação é o caminho do equilíbrio. Se afaste do mal e recupere sua paz antes do próximo passo.

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