7 truques de beleza que a sua avó usava e que funcionavam mesmo

7 truques de beleza que a sua avó usava e que funcionavam mesmo

Hoje em dia há uma variedade enorme de produtos de beleza para resolver quase todo tipo de problema, não é mesmo?

Mas, também é verdade que é preciso ter muito dinheiro para acompanhar tanta invenção cosmética. Concorda comigo?

Por isso, resolvi compartilhar uns segredinhos MARA que aprendi com a minha mãe, que aprendeu com a mãe dela e por aí vai…

1 – Olhos inchados ao acordar?

Corte uma batata crua em rodelas finas, coloque-as no congelador por dez minutos, deite-se com os olhos fechados e coloque as rodelas de batata gelada sobre as pálpebras, quando perderem o gelo, vá trocando. O procedimento deve durar uns cinco minutos. Adeus inchaço nos olhos! Seque delicadamente com um lenço de papel e pode fazer sua maquiagem normalmente.

2 – Olheiras?

Compressas de chá de camomila neles! Antes de ir tomar seu banho de antes de dormir, faça um chá com uma caneca de água e dois saquinhos de chá de camomila. Deixe o chá esfriar, enquanto você toma banho. Lave bem o rosto e retire toda a maquiagem. Beba o chá e coloque os saquinhos usados sobre os olhos fechados, deixe agir por dez minutinhos! A camomila é um calmante e anti-inflamatório natural.

3 – Acne?

Coloque 5 colheres de sopa de vinagre de maçã em um copo de água filtrada. Misture bem. Guarde essa mistura em um vidro bem fechado na geladeira. Use a mistura na pele, passando delicadamente com um algodão. Vale fazer esse procedimento antes da maquiagem pela manhã e também antes do hidratante da noite. Pele de artista garantida!

5 – Precisando renovar a pele do corpo!

A esfoliação da vovó é assim: 1 xícara de azeite de oliva, 5 colheres de sopa de açúcar; só isso! Leve essa mistura para dentro do box. Esfregue por todo o corpo, começando pelos pés e terminando no pescoço. Faça movimentos circulares e não coloque muita força. Ao terminar enxague o corpo com água em abundância e faça uma vigorosa massagem. Tome banho com um sabonete hidratante bem cheiroso. Você vai se sentir uma deusa!

6 – É hidratação que você quer?

O abacate é um alimento riquíssimo em óleos essenciais. Além de ser ótimo para ajudar na dieta, pois estimula a produção do “bom colesterol”, o abacate é excelente para repor o colágeno que vamos perdendo por causa da idade e das agressões do meio ambiente. Bata no liquidificador um abacate com 2 colheres de mel e meio potinho de iogurte. Tome um banho caprichado e lave bem os cabelos. Depois do banho, ainda no box, espalhe essa mistura ao longo dos fios e por todo o corpo, até no rosto. Deixe agir por dez minutos. Enxague bem. Se os cabelos forem oleosos, passe xampu outra vez e use seu condicionador de costume. Cabelos e pele de Hollywood, baby!

7 – Parecer mais jovem… Quem não quer?

Essa máscara vai deixar você com pele de princesa! Misture em uma tigelinha duas colheres de gelatina em pó sem sabor com água filtrada, dissolva bem. Acrescente a clara de um ovo. Misture de novo, até incorporar tudo. Aplique na pele limpinha com as pontas dos dedos fazendo massagens circulares desde o colo até a testa. Deixe secar. Enquanto estiver com a máscara não fale ou dê risada… isso é muito importante. Quando secar, lave bem com água morna! E fique linda como a linda princesa da Inglaterra.

Eu não sei se você percebeu, mas todos os ingredientes de todas as dicas da vovó são alimentos, coisas que também são nutritivas e trazem benefícios ao organismo. E esse é um excelente critério!

O amor, segundo o seu tipo de personalidade

O amor, segundo o seu tipo de personalidade

Será que procuramos o amor e escolhemos nossos parceiros de acordo com a nossa personalidade? Convidamos você a conhecer 4 personalidades diferentes, para entender se os relacionamentos afetivos são realmente construídos com base nas características individuais de cada uma delas, e na forma como elas se relacionam entre si.

4 Tipos de personalidade

Precisamos admitir que muitas vezes nos apaixonados por pessoas de quem jamais esperaríamos gostar, aquelas que acreditamos que menos se encaixam com a nossa personalidade, mas mesmo assim, de alguma forma, nos complementam.

Em outras ocasiões nos mantemos em relações que só nos trazem tristeza e nervosismo. Por que nos prendemos a pessoas com personalidades que nos fazem tanto mal?

Um dos livros publicados a respeito do tema de porque escolhemos algumas pessoas e não outras é o “Why him? Why her?” (Por que amamos?), da antropóloga Helen Fisher. Neste livro, ela define 4 tipos de personalidades sobre as quais se estabelecem os relacionamentos.

1. Personalidade exploradora

contioutra.com - O amor, segundo o seu tipo de personalidade

Estas pessoas tratam o amor como uma aventura. São impulsivas e autônomas, muito curiosas e estão sempre focadas em aproveitar o momento, mantendo uma atitude no estilo “deixa a vida me levar”.

-Buscam sempre coisas e experiências novas
-Estão dispostas a correr riscos sem se importar com as consequências
-São pessoas muito espontâneas
-Têm muita energia
-São curiosas, criativas e otimistas
-Possuem muita flexibilidade mental

2. Personalidade diretora

Trata-se de uma personalidade analítica, de pessoas que priorizam a lógica e o bom senso acima de tudo. São pessoas muito equilibradas e práticas, que costumam usar a razão para tomar suas decisões.

-Pessoas muito decididas e seguras de si mesmas
-Sabem controlar muito bem suas emoções
-Têm facilidade para ir à luta e conquistar o que querem
-Costumam ser perfeccionistas
-Gostam que cada atividade tenha o seu motivo e seja feita da melhor forma possível

3. Personalidade construtora

Estas pessoas têm como principal valor na vida a família, os amigos e a união com as pessoas amadas. São pessoas serenas, sociáveis e muito pacíficas. Evitam ao máximo se envolver em conflitos e assumir riscos.

-Pessoas tranquilas, seguras de si mesmas, mas sem arrogância
-São persistentes e lutam até alcançar seus objetivos
-São extremamente leais e confiáveis
-Sentem-se felizes com as coisas mais tradicionais e em seguir regras já estabelecidas
-Têm facilidade para desenvolver e criar redes de amizade

4. Personalidade negociadora

As pessoas negociadoras são expressivas, empáticas e idealistas. Geralmente têm perfis muito sensíveis, mas possuem muita imaginação e a mente bem aberta. Precisam se aprofundar em seus sentimentos e gostam que as pessoas satisfaçam suas necessidades emocionais.

-São capazes de ver além das aparências, sendo pessoas intuitivas por natureza
-Criativas e sensíveis
-Possuem grande flexibilidade mental e tratam bem as pessoas
-Idealistas e altruístas
-Expressam sempre suas emoções, não as contêm nem dissimulam
-Têm facilidade para se comunicar socialmente e estabelecer relações

Quais personalidades são mais compatíveis?

Segundo o estudo de Helen Fisher, algumas combinações de personalidades têm mais chance de obter sucesso no amor.

1. Exploradores com exploradores

Pessoas que buscam emoções e relações baseadas exclusivamente na paixão se encaixam bem com outras que tenham a mesma concepção. Negociadores e construtores não veem bem a espontaneidade excessiva e esta visão de viver o momento, já que preferem estabilidade e formar uma família.

De acordo com a autora, casais de exploradores são os mais explosivos, que passam por frequentes altos e baixos, se separam e voltam, se amam de forma intensa mas parecem se entediar quando têm tudo o que desejam no relacionamento.

2. Construtores com construtores

Eles valorizam a família, as reuniões entre amigos, e passar o tempo juntos. Querem construir um futuro junto com seus filhos, onde haja estabilidade, calma e sensação de controle sobre todos os âmbitos da vida. Nada de emoções fortes ou riscos, prezam sempre pela segurança em primeiro lugar.

3. Diretores com negociadores

São muitos os casais que conseguem estabelecer relacionamentos saudáveis com estes dois perfis. Pessoas analíticas, diretas e perfeccionistas parecem ser felizes junto a outras com personalidades mais sensíveis, empáticas e emotivas. Seria um modo de ambos se complementarem. A análise e a objetividade completam a intuição e os sentimentos.

Claro que estas conclusões não são definitivas, mas a intenção da autora é nos dar um exemplo de que tipo de personalidade têm as pessoas que mantêm relações mais saudáveis e duradouras. Por isso é importante compreender bem a personalidade da pessoa que está conosco, sem nos deixar cegar pelo amor.

Algumas características simplesmente não combinam entre si. Uma pessoa que quer segurança e estabilidade nunca vai ser feliz com uma que quer explorar o mundo e viver a vida sem planejamento nenhum. Devemos entender estas diferenças para não insistirmos em relacionamentos que só irão nos causar tristeza e aborrecimento, e procurar alguém que nos faça realmente feliz.

Fonte indicada: Melhor com Saúde

A postura mental diante do sofrimento

A postura mental diante do sofrimento

Quando a tragédia ou o infortúnio cruzam o nosso caminho, pode ajudar bastante fazer uma comparação com outro acontecimento, ou relembrar uma situação semelhante ou pior que tenha ocorrido conosco ou com os outros antes de nós. Se conseguirmos realmente desviar o foco de atenção de nós mesmos para os outros, o efeito é uma sensação libertadora. Existe alguma coisa na dinâmica da preocupação excessiva consigo mesmo que tende a ampliar nosso sofrimento. Inversamente, quando o relacionamos com o sofrimento alheio, ele passa a ser mais suportável, torna-se mais fácil manter a paz de espírito do que se nos concentrarmos em nossos problemas excluindo tudo o mais.

No que diz respeito a minha própria experiência, verifico que, por exemplo, quando recebo más notícias do Tibet -, lamento dizer, isso acontece com bastante frequência-, naturalmente minha reação imediata é de grande tristeza. Entretanto, quando situo o assunto em um contexto e digo a mim mesmo que a tendência humana fundamental para a afeição, liberdade, verdade e justiça deverá acabar prevalecendo, vejo que me torno mais capaz de tolerar tudo razoavelmente bem. Mesmo depois de ouvir as piores notícias, é raro surgirem sentimentos de raiva impotente, que só servem para envenenar a mente, amargar o coração e enfraquecer a vontade.”

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Essa visão do Dalai Lama é realmente libertadora. Quando olhamos para os nossos sofrimentos sob essa perspectiva do outro, ou seja, da empatia ao sofrimento alheio, nós naturalmente minimizamos os nossos próprios sofrimentos. Tudo está relacionado ao foco da nossa mente. Quanto mais nos fechamos, mais o nosso sofrimento tende a nos causar dor, e quanto mais nos doamos aos outros, mais cresce em nós um sentimento de paz, de amor e de compaixão. Eu estou procurando por em prática esses ensinamentos, não é nada fácil, é um exercício diário, que nos leva a um crescimento constante dia após dia.

Isso que o Dalai Lama está propondo é fundamental para a conquista do equilíbrio das emoções, pois acredito que quando se alcança a paz de espírito, o nosso corpo e mente se equilibram. Preste bastante atenção nas suas palavras finais: “Mesmo depois de ouvir as piores notícias, é raro surgirem sentimentos de raiva impotente, que só servem para envenenar a mente, amargar o coração e enfraquecer a vontade.”. Envenenar a mente é um desequilíbrio das emoções, amargar o coração também, e enfraquecer a vontade é o reflexo do desequilíbrio no corpo. O que devemos fazer é desenvolver a compaixão, que nos leva a essa luta pela paz de espírito e, consequentemente, ao equilíbrio.

Faça esse exercício! Mude o foco da sua mente e perceba os resultados reais que você alcançará da vida…

Ficar irritado com o som de pessoas mastigando tem explicação científica

Ficar irritado com o som de pessoas mastigando tem explicação científica

Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos pode ter descoberto o motivo de algumas pessoas sentirem-se incomodadas – beirando ao “ódio”- ao som de mastigação de alimentos ou de respiração. A razão para o aborrecimento está na misofonia, uma condição marcada por reações intensas a alguns sons específicos, bem mais complexa do que o “não gostar” de alguns barulhos.

De acordo com os pesquisadores, o cérebro de algumas pessoas são programados para produzir uma resposta emocional excessiva nessas situações. Alguns sons comuns como respiração, mastigação e o farfalhar de folhas ou sacos de papel ou plástico podem afetar muito pessoas que sofrem com o problema.

Os cientistas examinaram o cérebro de 20 pessoas com misofonia e 22 pessoas sem o problema. Os participantes tiveram que ouvir diversos barulhos enquanto estavam ligados ao equipamento de ressonância magnética, incluindo: Sons neutros, como a chuva; Sons mais incômodos em geral, como gritos; Sons que ativavam a doença.

Os resultados, divulgados na publicação científica “Current Biology”, mostraram que a parte do cérebro que une nossas sensações com nossas emoções – o córtex insular anterior – estava excessivamente ativa em momentos de misofonia. Além disso, nos voluntários que sofrem da condição, as conexões e interações com outras partes do cérebro se davam de forma diferente.

“Eles começam a ficar extenuados quando começam a ouvir esses sons, mas a atividade era específica sobre esses sons que ativam a doença, não os outros dois. A reação é majoritariamente de raiva. Não é nojo, desgosto, a emoção dominante é raiva – parece uma resposta normal, mas de repente se torna uma resposta exagerada”, disse o cientista Sukhbinder Kumar, da Universidade de Newcastle.

Ainda não há tratamentos para o problema, mas pessoas que sofrem com a misofonia encontram formas para amenizar, como usar tampões nos ouvidos. Os pesquisadores ainda não sabem ao certo o quanto o problema é comum ou não, já que também não há uma forma clara para diagnosticar o problema.

O objetivo dos cientistas é entender melhor como funciona o cérebro de uma pessoa com misofonia e encontrar formas para o tratamento. Segundo os pesquisadores, uma ideia que pode ajudar é passar uma corrente elétrica de baixa intensidade pelo crânio, ação conhecida por ajustar funções do cérebro.

Os cientistas esperam que essa nova descoberta ajude a tranquilizar os pacientes que sofrem com a misofonia. “Nós agora temos evidências para estabelecer a base do transtorno conforme as diferenças no mecanismo do controle do cérebro em casos de misofonia”, completou Tim Griffiths, professor de neurologia cognitiva da Newcastle University e da University College London de Londres.

Imagem de capa: Shutterstock/hagut

TEXTO ORIGINAL DE MINHA VIDA

Jamais prometa o que não pode cumprir!

Jamais prometa o que não pode cumprir!

Se tem uma coisa que me deixa brava, é quando alguém me promete algo, e não cumpre. Prometer, quando não se pode cumprir, é não honrar as próprias palavras.

Assim como eu, tenho certeza que você já foi vítima de promessas que foram feitas da boca para fora.

Meu objetivo não é atingir ninguém. Quero apenas expressar minha
Indignação sobre tal fato.

Sou radialista. Quando terminei o curso, um dos professores prometeu que iria me ajudar a produzir meu piloto “demonstração de trabalho”. Pedi o contato dele para que combinássemos o dia. Quando cheguei em casa, a primeira coisa que fiz, foi o chamar via Facebook conforme o combinado. Ele visualizou minha mensagem, e não respondeu.

Alguns dias depois, o chamei novamente. Ele simplesmente não retornou nenhuma das minhas mensagens.

Ninguém faz nada sozinho. Creio que quando iniciou sua carreira, precisou de ajuda para entrar em alguma emissora. Até porque, quanto mais contatos você tiver, mais chances você tem de conseguir algo.

Hoje ele trabalha em uma das maiores emissoras de rádio de São Paulo, mas a roda gigante da vida gira, e um dia, ele precisará de ajuda.

Tive sorte de começar em rádio cedo, mas com certeza, não foi com a ajuda desse locutor. A vontade era tanta, que me virei sozinha.

Apesar do ocorrido, eu acredito na bondade alheia. Existem corações prontos para ajudar. Felizmente, a vida colocou alguém no meu caminho para produzir o que eu precisava, e a pessoa ainda me cobrou um preço acessível.

Não desejo a infelicidade daquele profissional que prometeu me ajudar, e não ajudou. Desejo que ele tenha uma longa carreira de sucesso.

Não importa o que seja. Jamais prometa ajudar alguém se não está ao seu alcance. Criar expectativas nas pessoas, só fazem elas perderem tempo esperando. Se prometer algo a alguém, honre suas palavras. Elas fazem de você a pessoa que é.

“Os filhos não podem tudo. Cabe aos pais impor limites” – Içami Tiba

“Os filhos não podem tudo. Cabe aos pais impor limites” – Içami Tiba

As crianças aprendem a comportar-se em sociedade ao conviver com outras pessoas, principalmente com os próprios pais. A maioria dos comportamentos infantis é aprendida por meio da imitação, da experimentação e da invenção. Se os pais permitem que os filhos, por menores que sejam, façam tudo o que desejam, não estão lhes ensinando noções de limites individuais e relacionais nem lhes passando noções do que podem ou não podem fazer.

Os pais usam diversos argumentos para isso: “Eles não sabem o que estão fazendo”. “São muito pequenos para aprender.” “Sabemos que não devemos deixar…, mas é tão engraçadinho.” É preciso lembrar que uma criança, quando faz algo pela primeira vez, sempre olha em volta para ver se agradou alguém. Se agradou, repete o comportamento, pois entende que agrado é aprovação – e ela ainda não tem condições de avaliar a adequação do seu gesto.

Portanto, cada vez que os pais aceitam uma contrariedade, um desrespeito, a quebra de limites, estão fazendo com que seus filhos rompam o limite natural para seu comportamento em família e em sociedade. Apesar de serem mais fortes, os pais que não reagem à quebra de limites dos filhos acabam permitindo que estes, muito mais fracos, os maltratem, invertendo a ordem natural de que o mais fraco deve respeitar o mais forte.

A força dos pais está em transmitir aos filhos a diferença entre o que é aceitável ou não, adequado ou não, entre o que é essencial e supérfluo, e assim por diante.

Pedir um brinquedo é aceitável, mas quebrar o brinquedo meia hora depois de ganhá-lo e pedir outro, é inaceitável. É importante estabelecer limites bem cedo e de maneira bastante clara, pois, mais tarde, será preciso dizer ao adolescente de quinze anos que sair para dar uma volta com o carro do pai não é permitido, e ponto final.

O estudo é essencial; portanto, os filhos têm obrigação de estudar. Caso não o façam, terão sempre que arcar com as consequências de seus atos, e estas deverão ser previamente estabelecidas pelos pais. Só poderão brincar depois de estudar, por exemplo. Naquilo que é essencial, os pais deverão dedicar mais tempo para acompanhar de perto se o combinado está sendo respeitado. Os filhos precisam entender que têm a responsabilidade de estudar e que seus pais os estão ajudando a cumprir um dever que faz parte da “brincadeira” da vida.

Livro: Disciplina – Limite na medida certa, de Içami Tiba. Editora Integrare.

Você conhece mais textos do autor em Editora Integrare e também na sua página no Facebook.com/icamitiba/

Responsabilidade afetiva

Responsabilidade afetiva

Responsabilidade afetiva é querer e se responsabilizar pelo sentimento e pela expectativa que você cria em outro coração. É saber se colocar no lugar do próximo, entender o que ele espera de você, e retribuir porque é o que você também quer.

É convidar alguém pra jantar com a intenção de ficar pro café da manhã. É ligar no meio da tarde só pra perguntar se está tudo bem, sabendo que do outro lado da linha tem um sorriso enorme pensando em você. É planejar um final de semana inteiro de surpresas para alguém que merece cada segundo da sua dedicação.

Veja também os versículos sobre amor na Bíblia!

É quando você pede alguém em namoro com a intenção de se casar. É quando você planeja um filho com alguém sabendo que esse é o começo de uma família que os dois querem construir juntos. É quando você faz planos para a próxima viagem, para a mobília da primeira casa própria, para o filme do cinema do domingo a tarde.

É quando você atravessa a rua olhando bem no fundo dos olhos de alguém e, quando chega na outra calçada, dá um sorriso e recebe outro de volta. E depois, volta e entrega seu número de telefone, com o real desejo de conhecer a dona daquele sorriso que te hipnotizou.

É quando você dá um “bom dia” diferente pra sua colega de trabalho e percebe que cada vez ela chega mais arrumada no emprego tentando chamar sua atenção. É entender que você é o motivo e convidá-la para tomar um café depois do expediente com a intenção de conhecê-la pessoal e não mais profissionalmente.

Intenção, intenção, intenção. Responsabilidade afetiva é a ação que você toma a partir da intenção que você tem, é você dar o primeiro passo pensando no que você realmente sente.

Não olhe no fundo dos olhos de alguém se não for para desvendar a sua alma. Não dê um sorriso de graça e cheio de charme para alguém que nutre por você um amor que não é capaz de retribuir. Não crie morada em um coração se você não tem a intenção de viver nele.

Seja 100% sincero sobre o que você sente e sobre o que espera do próximo. Parece fácil, mas quase todo mundo se confunde e acaba iludindo alguém em alguma etapa da vida. Tem gente que engana alguém para satisfazer suas próprias vaidades, para dizer que conquistou, para passar o tempo, por inúmeras razões. O resultado desse jogo é um placar onde o iludido perde e perde feio. Perde tempo e perde a confiança em si mesmo. Acha que o erro é com ele, se sente culpado e acha que não deu certo porque ele não se esforçou, não se encaixou, não se doou o suficiente.

Tenha muito cuidado ao plantar um sentimento em outra pessoa. Faça isso apenas se você realmente quiser se entregar. Brincar com as emoções dos outros hoje significa ser enganado amanhã. Porque a vida, amigo, é implacável.

Após derrota, japoneses limpam vestiário e deixam mensagem de agradecimento

Após derrota, japoneses limpam vestiário e deixam mensagem de agradecimento

Além do tradicional hábito da limpeza, os japoneses ainda deixaram origamis e uma mensagem de “obrigado”, escrita em russo, em forma de agradecimento ao tratamento que receberam do povo local. O cuidado em deixar o agradecimento na língua local faz toda diferença, né!

Essa atitude gerou um elogio da conta oficial francesa da Fifa em uma rede social:

“Apesar da decepção da eliminação, os torcedores japoneses aproveitam para limpar as arquibancadas do estádio. Mais uma vez: respeito!”.

Imagem de capa: Jogadores japoneses limparam o vestiário após o jogo contra a Bélgica. Foto: Reprodução/Fifa Com informações de Yahoo.

“Marido publica lista de todas as vezes que a mulher disse “não” a ele na cama e recebe resposta à altura

“Marido publica lista de todas as vezes que a mulher disse “não” a ele na cama e recebe resposta à altura

Está bombando na internet, nos últimos dias, uma história no mínimo curiosa.

Um homem casado, cansado de ser rejeitado pela própria esposa, decidiu listar no Excel todas as vezes que ela disse “não” quis manter relações com ele e a sua respectiva desculpa.

Ele então enviou o documento para ela, por email, quando ela estava no táxi rumo a uma viagem de negócios que duraria 10 dias.

Sua mensagem, basicamente, era a seguinte: “Eis por que não sentirei saudades suas.”

Segundo o relatório (que está ao final deste texto) ao longo de 6 semanas ele tentou “dormir com ela” em 28 ocasiões e só teve sucesso em 3.

As desculpas variavam de “quero assistir este reprise de Friends” à clássica “estou ficando doente”, passando também por “você está bêbado demais” e um curto “não”.

Indignada com a acusação, a mulher postou sob um pseudônimo o documento no Reddit, uma rede social popular nos EUA, queixando-se da “imaturidade” do marido.

Depois disso, o caso se espalhou pela internet, com centenas de pessoas tomando partido de ambos os lados.

Mas fica a questão: de quem é a culpa, afinal?

E a resposta mais provável é a seguinte: dele mesmo.

Vamos fazer uma lista curta de hipóteses (as reais, não as desculpas) dela ter negado manter intimidades, com base em possíveis falhas dele:

Ele foi egoísta e não a fez sentir prazer nas relações anteriores
Ele só dava atenção a ela na hora de tentar fazer sex0
Ele estava desleixado e não a estimulou como devia.
Ok, há muitas outras nesta linha, mas o espírito já deu para entender.

São situações básicas nas quais bastaria ele ser mais atencioso — e este celibato indesejado seria rapidamente resolvido.

Mas não podemos deixar de lado, também, as possibilidades de falha dela:

Ela é infiel e está ficando com outro
Ela realmente não gosta da coisa.
Ela está brava e usando a abstinência para puni-lo
Aqui nesta linha também há diversas outras opções, mas o sentido já ficou claro.

Então por que, neste segundo caso, a culpa ainda seria dele?

Simples: por se acomodar na companhia de uma mulher com essa atitude.

Se ele decidiu fazer esta lista, é porque a situação já estava assim há muito tempo.

E que cidadão de respeito esconde sua insatisfação sozinho por meses, para depois expô-la covardemente num email? Pior ainda, fazendo uma planilha do Excel?

Qualquer homem de verdade: (1) mudaria sua própria atitude para reverter a abstinência ou (2) colocaria um ponto final no relacionamento.

Por que não chamá-la para jantar e conversar do problema como um adulto?

Aceitar passivamente ser friedzoned pela própria esposa é a única coisa que não dá para fazer.

Abaixo, veja a planilha:

contioutra.com - "Marido publica lista de todas as vezes que a mulher disse "não" a ele na cama e recebe resposta à altura

Com informaçções do: Diário do Centro do Mundo

E vocês, o que acharam do posicionamento deles?

BENÇÃO NAHUATL – Uma antiga oração sobre sentimentos essenciais!

BENÇÃO NAHUATL – Uma antiga oração sobre sentimentos essenciais!

Dizem que essa antiga bênção foi criada no idioma Nahuatl, falado desde o século VII na região central do México. Ela trata de perdão, carinho, desapego e libertação.

***

Bênção Nahuatl

Eu liberto meus pais do sentimento de que já falharam comigo.

Eu liberto meus filhos da necessidade de trazerem orgulho para mim. Que possam escrever seus próprios caminhos de acordo com seus corações, que sussurram o tempo todo em seus ouvidos.

Eu liberto meu parceiro da obrigação de me completar. Não me falta nada, aprendo com todos os seres o tempo todo.

Agradeço aos meus avós e antepassados, que se reuniram para que hoje eu respire a vida. Libero-os das falhas do passado e dos desejos que não cumpriram, consciente de que fizeram o melhor que puderam para resolver suas situações dentro da consciência que tinham naquele momento. Eu os honro, os amo e os reconheço inocentes.

Eu me desnudo diante de seus olhos. Por isso, eles sabem que eu não escondo nem devo nada além de ser fiel a mim mesmo e à minha própria existência, que caminhando com a sabedoria do coração, estou ciente de que cumpro o meu projeto de vida, livre de lealdades familiares invisíveis e visíveis que possam perturbar minha Paz e Felicidade, que são minhas únicas responsabilidades.

Eu renuncio ao papel de salvador, de ser aquele que une ou cumpre as expectativas dos outros.

Aprendendo por meio e somente por meio do AMOR, eu abençoo minha essência, minha maneira de expressar, mesmo que alguém possa não me entender.

Eu entendo a mim mesmo, porque só eu vivi e experimentei minha história. Porque me conheço, sei quem sou, o que sinto, o que faço e por quê faço.

Eu me respeito e me aprovo.

Eu honro a Divindade em mim e em você.

Somos livres!

***

Conteúdo publicado no Correio Brasiliense pela psicóloga Maraci Sant’Ana. Via O Bem Viver.

Vídeo sensacional (animado) faz resumo do livro ‘O Jeito Harvard de Ser Feliz’!

Vídeo sensacional (animado) faz resumo do livro ‘O Jeito Harvard de Ser Feliz’!

O vídeo, com duração de 6:48, foi publicado no YouTube, mês passado, por Epifania Experiência. Assista e entenda o porquê primeiro vem a felicidade e depois o sucesso. O argumento utilizado, absolutamente pragmático, oferece também dicas de hábitos para o bem viver e para o sucesso.

Via: O Bem Viver

A pele não sofre de Alzheimer, ela sempre se lembra de uma carícia ou uma cicatriz

A pele não sofre de Alzheimer, ela sempre se lembra de uma carícia ou uma cicatriz

Há um tipo de equívoco generalizado: pessoas com Alzheimer ou outros tipos de demência tendem a se desconectar do mundo externo presente para entrar em seu mundo interior distante e irreal. Isso não é verdade. No entanto, quando pensamos que a pessoa que sofre da doença de Alzheimer já não é a pessoa que deveria ser, eles acabam perdendo sua identidade em face da sociedade e seus sentimentos quase automaticamente perdem seu valor.

Se nos colocarmos no lugar da pessoa com demência, perceberemos que é normal ter medo da insistência dos outros, não saber expressar o que precisa ou o que está sentindo, não entender o que os outros dizem nem reconhecer as pessoas que se aproximam, tampouco saber ou lembrar-se dos nomes das coisas.

Nós raramente nos colocamos no lugar das pessoas com Alzheimer. No entanto, se o fizéssemos, perceberíamos que isso diariamente pode parecer aterrorizante e desconcertante. Nós entenderíamos ansiedade ou outras reações emocionais que parecem desproporcionais à nossa visão “saudável” do mundo.

O método de validação, uma terapia centrada na pessoa

Na última década, os modelos de atenção e comunicação centrados no indivíduo ressurgiram. Esses modelos terapêuticos e de relacionamento consideram muito importante que as pessoas ao redor do paciente de Alzheimer sejam estimulantes e abertas.

Em outras palavras, devemos procurar ter empatia com a pessoa com demência, manter sua identidade e gerar uma atitude abrangente diante dessas ” alterações comportamentais ” que desconcertam e causam tanto mal-estar nos cuidadores e familiares.

Os autores que promovem esse modelo de atenção enfatizam a necessidade de preservar o princípio da dignidade de cada pessoa. Portanto, é necessário usar a empatia para estar em sintonia com a realidade interna das pessoas afetadas pela demência.

O objetivo é ser capaz de proporcionar segurança e força, fazendo com que a pessoa se sinta “validada” e expresse seus sentimentos. Pois somente quando uma pessoa pode se expressar novamente, sua dignidade é restaurada.

Por quê? Porque validar significa reconhecer os sentimentos da pessoa. Validar é dizer a ela que seus sentimentos estão certos. Ao negar sentimentos, negamos o indivíduo, cancelamos sua identidade e, como resultado, criamos uma enorme lacuna emocional.

Princípios básicos do método de validação

Os princípios básicos do método de validação são:
• Aceite a pessoa sem julgar (Carl Rogers)
• Trate a pessoa como um indivíduo único (Abraham Maslow)
• Os sentimentos expressos pela primeira vez e depois reconhecidos e validados por um interlocutor confiável perderão intensidade. Quando ignorados ou negados, os sentimentos se tornam mais fortes. ” Um gato ignorado se transforma em tigre” ( Carl Jung )
• Todos os seres humanos são preciosos, independentemente do estado de desorientação em que se encontram (Naomi Feil)
• Quando a memória recente falha, recupere o equilíbrio restaurando memórias antigas. Quando a visão falhar, vamos usar o olho do espírito para poder ver. Quando a audição vai embora, vamos ouvir os sons do passado (Wiler Penfield)

Pessoas com Alzheimer ou outra demência precisam de uma reconexão com o mundo
O mais recente filme da Disney-Pixar , Coco, nos mostra de uma forma muito emocional como podemos nos reconectar com as pessoas com Alzheimer, como podemos acessar sua pele, seus sentimentos mais profundos. Ele nos mostra com “Don’t forget me”, uma música que, sem dúvida, dá um sabor terno ao afeto emocional que ela causa.

O fato de a pessoa perder a capacidade de se expressar verbalmente não significa que ela não precise se expressar. É, portanto, essencial adaptar-se às necessidades das pessoas afetadas, conectar-se ao humor delas e se misturar umas com as outras.

Como Tomaino (2000) disse, “é sempre surpreendente ver uma pessoa que está completamente fora de contato com o presente por causa de uma doença como a de Alzheimer, voltar à vida quando ouvem uma música familiar . A resposta da pessoa pode variar de uma mudança de posição a um movimento saltitante: do som à resposta verbal.
Normalmente, há uma resposta, uma interação.

Muitas vezes, essas respostas aparentemente delirantes podem dizer muito sobre a preservação de uma pessoa e como as histórias pessoais ainda podem estar perfeitamente presentes na memória. “

Traduzido de Nos Pensées por Pensar Contemporâneo

A diferença entre adorar e amar explicada pelo Pequeno Príncipe

A diferença entre adorar e amar explicada pelo Pequeno Príncipe

Adorar e amar são dois sentimentos de grande significância, mas não são sinônimos.
Abaixo, você encontrará um trecho do diálogo entre o Pequeno Príncipe e a Rosa. Nele, o principezinho nos explica como devemos entender cada um deles.

– Eu te amo- disse o Pequeno Príncipe.

-Eu também o adoro – disse a Rosa.

-Mas não é a mesma coisa- respondeu o Pequeno Príncipe e continuou – Adorar é tomar posse de algo ou alguém. É esperar que os outros cumpram com as nossas próprias expectativas de afeto ou companhia. Adorar é tornar nosso o que não nos pertence, é tomar posse de algo na esperança de que isso nos preencha, porque em algum ponto, todos nós nos reconhecemos carentes.

Adorar é se apegar ao outro a partir de nossas próprias necessidades. Então, quando não houver reciprocidade acabamos sofrendo. Quando a pessoa que adoramos não nos corresponde, acabamos nos sentindo frustrados e decepcionados.

Se adoro alguém, tenho expectativas e espero alguma coisa dessa pessoa. Quando ela não corresponde da forma esperada, sofro. O problema é que a outra pessoa provavelmente tem motivações diferentes, pois somos todos muito diferentes. Cada ser humano é um universo.

Quando uma pessoa disser que sofreu por amor, na verdade, ela quis dizer que sofreu por “adorar”, não por amar. Ela sofreu por se apegar, pois se realmente tivesse amado, não teria sofrido, pois quando se ama não se espera nada em troca. Quando amamos nos entregamos pelo simples prazer de poder oferecer o nosso amor.

Só podemos amar aquilo que conhecemos. Amar implica em atirar-se em meio ao vazio, confiar a vida e a alma à outra pessoa. E a alma não espera por indenizações. Conhecer é saber aquilo que te faz feliz, aquilo que te traz paz, bem como aquilo que o deixa com raiva, é conhecer as tuas lutas, teus erros e teus medos.

Amar é ter certeza de que aconteça o que acontecer o amor irá permanecer intacto, é estar ali pela pessoa mesmo após as tempestades e os invernos da vida. Amar é achar um lugar no coração para a pessoa amada, para que ela seja a sua melhor amiga, parceira, filha, mãe e irmã ao mesmo tempo. O amor não se esgota, pelo contrário, ele aumenta com o tempo. A maneira de retribuir tanto amor é abrir o próprio coração e desejar ser amado.

-Agora eu entendo o que é o amor – respondeu ela após uma longa pausa.

– É melhor vivê-lo – aconselhou o Pequeno Príncipe.

Minha mãe me odeia

Minha mãe me odeia

– Minha mãe me odeia.

-Que isso? Que besteira! Que mãe não ama seus filhos?

É o que a gente fala, tentando botar panos quentes. Só que não. Há mães que agem como se de fato odiassem. Não se trata exatamente de um ódio.

Diria que uma inveja. Inveja pela juventude, pelas oportunidades, pela vida inteira pela frente. Um ciúme que entra, para agravar. Medo de perder o afeto da filha. De que outra pessoa tome seu papel de destaque. Medo de perder o controle. A rédea do outro.

Amor? Amor mesmo? Não há. Existe encenação. Ela joga para a plateia. E é boa atriz. O que faz com que as pessoas em volta acreditem nela. E duvidem de você. Te olhando com ar acusador. Te achando a pior das filhas. É bem triste. Mas é verdade.

Assim é a vida das filhas de mães narcisistas. Mães que não conseguem cuidar. Não se importam em ver crescer, em fazer feliz. Dividir o último pedaço de doce então? Nunca. Farinha pouca, meu pirão primeiro.

Ser filho de uma mãe narcisista é difícil. Sua história é esquisita. Diferente. Como se fosse novela mal escrita. Ninguém acredita. Te olham de forma estranha. Você se sente meio louco. É visto como se fosse também.

Você é o ingrato que não valoriza a mãe. Que despreza tudo o que recebeu. Injusto. Mau até. A sensação é difusa. Uma impressão de que você sente, mas deve estar enganada. É muita solidão.

Sua sensação é real. Você sente porque ela existe mesmo. Existe e é poderosa. Sedutora. Capaz de agradar e convencer todos em volta. Manter as aparências é sua meta. Uma pessoa maravilhosa assim, você vai escutar, como pode você ainda reclamar? Quem me dera uma mãe dessas.

A mãe narcisista é um enorme carrossel. Tudo gira em volta dela. Nada fora de seu controle. Sob pena de ameaças e punições. Você será só um cavalinho. Um boneco que ela manipula e faz girar ao seu bel prazer. Não mais que um escravo com um senhor inalcançável e sempre insatisfeito.

Os contos de fadas estão cheios de mães narcisistas. João e Maria, por exemplo. Uma história de terror para mim. Não pela bruxa. Nunca pela bruxa.

Bruxa é bruxa, gente. E eles ainda comeram pedaços da casa dela. Não faltava motivo para ela ficar furiosa. Da bruxa tudo se desculpa. Só uma bruxa sendo bruxa. A bruxa não é a pior malvada da história.

O que me assustava, eu ainda pequena e dependente, era os pais de João e Maria mandarem os filhos pequenos embora de casa porque a comida era pouca para quatro. Que mãe era essa? Mandar os filhos embora? Soltar as criaturas no meio da floresta? Que medo!

Comida pouca? Meus filhos primeiro. Nuca para a mãe narcisista. Escuto muitas histórias parecidas. Não são poucas as mães que soltam seus filhos na floresta do mundo. Crianças pequenas, no máximo adolescentes.

Vagando de lar em lar. De favor. Sem dono. Expostas a todo tipo de perigo. A abusos, maus-tratos. Crianças sem ninho. Crescendo aos sustos sem serem de ninguém.

Mesmo assim, tendo a chance de voltar, voltam para a mãe. Por que voltam? Se é tão ruim assim, por que ficam? Porque amor de mãe faz falta. Ficam na esperança de agradar. De serem amados. De terem um ninho onde pousar em paz.

Os filhos não percebem facilmente o que acontece. Acham que eles é que não são bons o suficiente. Então passam a vida tentando melhorar. Se esforçando para conquistar o amor materno.

Estão sempre prontos a tentar mais uma vez. Quem sabe na próxima vão conseguir? Assim vão ficando. Sofrendo. Tendo sua autoestima aniquilada. Esperam migalhas. Acabam acreditando que não merecem mais do que isso.

Para piorar a situação, mães narcisistas não amam e não permitem que os filhos sejam amados. Elas espalham mentiras. Contam horrores que nunca existiram. Pintam o pior quadro dos filhos.

Quem não sabe, se assusta e se afasta. Assim elas garantem o controle. Tudo continua igual. Afinal se a própria mãe está contando, imagina se não é verdade?

Mães narcisistas não suportam ver os filhos crescendo. O corpo tomando forma. A sexualidade aflorando. A beleza dos filhos dói como faca na carne. Como se a juventude deles chupasse a delas. É insuportável.

Ela não desfruta do prazer de ver o outro crescendo saudável. Ver o outro desabrochando só lhe lembra seu fim. Suas rugas, celulites, sua flacidez.

Nos dias de hoje, a madrasta da Cinderela seria amiga de Facebook da madrasta de Branca de Neve. Falariam do quanto as meninas eram desleixadas, injustas, ingratas.

Se quisessem namorar, seriam taxadas de piranha. Cheias de fogo no rabo. Promíscuas. Beijavam qualquer um. Perdia o sapatinho com o primeiro príncipe que aparecia pela frente.

A mãe de João e Maria seria do grupo de whatsapp da bruxa. Trocariam segredos. Receitas de caldeirão. É nesse nível que a coisa acontece. Então, se você ouvir essa queixa, escute. Acolha. Acredite. Ampare. Você pode ser a única esperança desa criança.

O maior problema dos filhos de mães narcisistas é a solidão. Eles não têm com quem contar. Nem o que contar, já que ninguém acredita. Os pais são coniventes com as mães. Os irmãos, manipulados também. A família, envenenada, não acredita no que escuta.

Por sorte, muitos conseguem sair fora. Começam a trabalhar, plantam boas amizades, relações sólidas, conquistam amores, constroem famílias. Aprendem com o que sofreram a fazer diferente.

O passado está vivido. A gente não muda. Mas relê. Digere. Entende que não foi culpado, nem responsável pelo amor que faltou, que não veio. Se faz de ninho para acolher quem souber lhe amar. E voa para longe da mãe, porque em casos de mães narcisistas, só a distância protege.

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Artigo de Mônica Raouf El Bayeh- carioca, professora e psicóloga clínica. Especialista em atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e famílias.

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