As imagens dúbias, que possuem vários objetos diferentes simultaneamente, podem te ajudar a entender melhor a si mesmo e sua postura perante a vida.
Por incrível que pareça, identificar uma coisa- e não outra- mostra como você está.
Abaixo, num teste de entretenimento que trouxemos de El librero de Gutemberg, veja a imagem completa e preste atenção no que lhe chama a atenção antes de qualquer outra coisa.
Lembre-se de ser honesto quando se trata de dizer sua resposta!
Vamos aos resultados:
Uma mulher sentada
Se a primeira coisa que você viu foi uma mulher sentada, é porque você se caracteriza como alguém que é muito atencioso. Mas não só isso,pois você é uma pessoa muito atenta e com ampla capacidade analítica. Isso significa que você gosta de estudar as coisas antes de agir. Você também entende que as decisões precipitadas são os maiores inimigos das coisas bem feitas.
Não há dúvida de que você é um trabalhador muito esforçado e, quando você começa algo, você sempre termina da melhor maneira possível. Você não gosta de deixar as coisas pelo meio e nem de mediocridade. Às vezes, você se exige demais, mas sempre obtém ótimos resultados.
Nos relacionamentos, aqueles que tiverem a sorte de serem apreciados por você, encontrarão a pessoa mais leal. Você dá tudo quando você realmente quer, e não mede o amor que você dá.
Uma caveira grande no centro da imagem
Se você faz parte do grupo das pessoas que viram uma caveira no centro da imagem, não há dúvida de que você é alguém alegre e criativo. Você tende a ser uma pessoa que leva as coisas com humor, mas isso não significa que você não dê importância às coisas.
Você é uma pessoa muito sonhadora e é por isso que sempre encontra soluções criativas para os problemas. No entanto, a realidade do mundo às vezes pode fazer você se sentir desolado. Às vezes, você prefere se trancar em seus próprios mundos do que encarar a realidade.
Você gosta de conhecer novas pessoas, porque você aprende muito com elas. No entanto, o seu núcleo de entes queridos é pequeno, porque são muito poucos que conseguem conhecê-lo e realmente entender você.
Pequenas caveiras
Se a primeira coisa que você fez foi olhar para os pequenos crânios no fundo, então você está completamente fora da norma, pois isso significa que você é capaz de fixar os olhos nos detalhes em vez de se concentrar no que todo mundo vê.
Você faz parte da minoria que é capaz de estar atenta a tudo, pois absolutamente nada lhe escapa. Você também é o colega de trabalho que todos querem ter, uma vez que a sua capacidade de encontrar pequenos erros torna sempre melhor todos os trabalhos propostos.
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E você, o que viu primeiro? Conte-nos nos comentários.
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Nota da página: conteúdo sem valor científico. Publicado com objetivo único de entretenimento.
O Feng Shui é uma crença chinesa antiga, que busca a harmonia de espaços para promover a energia positiva em pessoas que habitam-los. De acordo com essa crença, existem objetos que você deve manter fora de sua casa para que ela seja espaçosa e cheia de energia boa.
Leia com muita atenção a lista de objetos que você deve eliminar.
Papéis, pacotes, e-mails
Use pastas e armazene os papéis que você sabe que são importantes, os papéis restantes, como itens promocionais, panfletos e outros documentos que você recebe na rua, bem como correspondências e recibos antigos, remova-os. Comece a fazer isso semanalmente com artigos que são antigos, as revistas podem distribuí-los ou doá-los: a poeira faz com que as energias se estancem. Leve-o para um centro de reciclagem de papel.
Os papéis acumulados estagnam as energias da sua casa.
A embalagem de produtos de beleza, como perfumes e cremes, deve ser removida de sua casa e levada para reciclagem. Outros, como maionese ou geléia, podem ser encontrados em outro uso.
Flores murchas
É bom manter flores no quarto e em outras dimensões da casa, no entanto, uma vez que estejam murchas, você deve jogá-las fora. Eles não parecem bons e atraem energias negativas.
Roupa velha
As camisas descoloridas, as meias com buracos ou sem par, toalhas manchadas. Tudo isso leva espaço e não permite que você armazene a boa energia que entra em sua casa. Dê-lhe se estiver tudo bem ou use-o como esfregão e jogue-o fora.
Eles parecem ruins e atraem energias negativas.
Cosméticos e joias de fantasia quebradas
Se você deve dar uma segunda chance para produtos de beleza que foram quebrados ou faltando alguma peça. O mesmo acontece com acessórios quebrados que não possuem um par. Procure por eles agora. Mas se você não encontrar, jogue fora.
Objetos duplicados
É normal ter duas ou mais cópias de um único tipo de item, mas você deve se livrar dos itens duplicados que estão em sua casa.
Mensagens nas redes sociais
É importante verificar suas notificações por e-mail e mídias sociais toda semana para remover todo o conteúdo de spam que você armazenou lá. Você também deve fazê-lo com as fotografias, documentos e arquivos que estão no computador e você não precisa deles.
Não se esqueça de compartilhar este post, você também pode nos apoiar com um Like e deixar seu comentário. Obrigado!
Li um texto certa vez que afirmava que os pais atualmente trabalham muito, e por isso não tem tempo de educar corretamente as crianças, mimando-as com presentes e sendo permissivos.
E a sugestão dos profissionais consultados para a matéria era de que os pais se tornassem mais rigorosos, com as crianças, claro.
Sugeriam que os pais fossem capazes de impor limites a qualquer custo, que quando as crianças estivessem chamando a atenção, não tivessem dúvidas de que castigar era a única medida aceitável.
Aconselhavam que os pais não sentissem culpa em punir, caso as crianças se comportassem de forma inadequada.
E que aproveitassem todo o tempo que tivessem com as crianças para impor limites, pois isso sim é educar os filhos.
A mensagem deixada é que crianças, que já recebem pouca atenção e pouco carinho, que não desfrutam da companhia dos pais, devem ser punidas sempre que os pais tiverem a oportunidade.
Não foi dada nenhuma sugestão para que os pais parassem com os presentes e tentassem oferecer mais presença.
Nenhuma sugestão para que os pais não se sentissem culpados por precisarem, ou gostarem, de trabalhar, e para que investissem em tempo de qualidade com as crianças, sempre que possível.
Nenhuma sugestão para que os pais, quando presentes, se mostrassem interessados pelas brincadeiras, pelas curiosidades, pelo mundo e pela vida dos filhos.
Nenhuma sugestão para que os pais compreendessem que o mau comportamento DEVE SER CORRIGIDO, mas com tolerância, empatia, respeito, e sobretudo, com a presença atenta e tão necessária.
Os profissionais aconselhavam que os pais usassem a privação da sua presença como forma de castigar!!
É mais ou menos assim: a criança sente saudades dos pais, e quando está com eles se comporta de forma impulsiva e extremamente carente, e a recomendação sobre como lidar com este tipo de comportamento é para que os pais se afastem, neguem passeios e brincadeiras juntos, neguem presença na hora do banho, na hora de comer, na hora de ir dormir.
A ferramenta para os pais que se sentem ausentes é ficar (ainda) mais ausentes.
O castigo para a criança que se sente só é ficar (ainda) mais sozinha.
O conselho sobre a educação de crianças, que já passam longos períodos longe do convívio familiar, é que os pais usem a própria ausência como forma de punição…
Desta forma, eu acredito que, tanto as crianças quanto os pais, já estão sendo punidos.
São punidos por viverem num mundo de ritmo acelerado e incompatível com relações humanas profundas, seguras e confiáveis.
Textos e matérias nesta linha são bem comuns.
Profissionais procurados pelos pais para aconselhamento e auxílio, de forma recorrente, orientam no sentido da privação de afeto.
Eu me pergunto até quando alguns profissionais, que aconselham sobre educação, continuarão se apropriando da culpa que os pais sentem, para recomendar ainda mais privação afetiva em forma de castigos e punições?
Até quando?
Precisamos refletir e despertar agora.
Vamos nos empenhar em conhecer as crianças, suas reais necessidades e desejos.
Provavelmente ficaremos surpresos ao descobrir como crianças trocam, facilmente, um novo brinquedo, por um passeio divertido com seus pais.
Existem outras orientações, outras maneiras, outros caminhos…
É mais útil ajudar que os pais se estruturem emocionalmente, organizem suas rotinas, reavaliem suas prioridades, diminuam suas expectativas, e encontrem equilíbrio e leveza, mesmo no dia a dia estressante.
Acredito que deveríamos refletir juntos para tentarmos encontrar meios para trabalhar e lidar com a culpa, de modo a não permitir que seja ela, a culpa, a principal conselheira na hora de educar e na hora de conviver com os filhos.
Lidar com a culpa, e não despeja-la em forma de coisas e presentes.
Sempre que tentamos compensar quem amamos, por causa da nossa ausência, com coisas e presentes, nós falhamos.
Falhamos porque a compensação vai em forma de presentes que não falam sobre nosso Amor.
Falhamos porque presentes dados ou cedidos no intuito de compensar quem amamos, carregam consigo a nossa própria frustração, e é sobre nossa frustração que tais presentes falam.
Precisamos começar a compreender que os efeitos da ausência não podem ser compensados com presentes e nem remediados com castigos.
A única maneira eficaz de compensarmos a nossa ausência (quando necessária), é através da nossa presença (quando possível).
Vamos descobrir maneiras de educar sem agredir, sem humilhar, sem ameaçar usando a distância e a solidão.
Não temos mais tempo para aumentar as distâncias e afastar quem amamos, nosso tempo já está escasso, gasto com tantas outras responsabilidades.
Vivemos tempos em que a maior necessidade é diminuir as distâncias, construir pontes, desfrutarmos da companhia uns dos outros.
Precisamos nos dedicar em estar junto da família, para que a vida não escape por entre os dedos enquanto tentamos, inutilmente, compensar o que jamais poderá ser compensado…
***
Abaixo, a publicação original da página da autora.
Julia Roberts as "Elizabeth Gilbert" in Columbia Pictures' EAT, PRAY, LOVE.
Todos nós deveríamos, pelo menos uma vez na vida ao longo da nossa jornada, parar e fazer uma análise- uma autoanálise por conta própria, como um mergulho em nós mesmas para repensar nossos valores, papel, caminhos, relações, entregas e dessa forma, acessar o caminho do autoconhecimento .
Quando tomamos posse do autoconhecimento, conseguimos interpretar nossos sentimentos, compreender mais nossas escolhas trazer mais clareza aos questionamentos, ter questionamentos, e assim coragem para a tomada de decisões.
Nos tomamos de atitudes mais coerentes e autônomas, pois estamos montadas em nosso próprio cavalo com mais esperteza. Sentimos o galope, seguramos nossas rédeas e aprendemos que autorresponsabilidade é parte da cavalgada – meu cavalo vai para onde eu guio, no trote que eu preciso – e autorresponsabilidade significa muito mais – capacidade racional e emocional de ressignificar a própria vida!
E esta é mesmo uma ideia poderosa.
Uma das coisas que mais abalam a vida de uma mulher, em todos os campos é a autoestima!
Uma mulher não nasce desempoderada nem de autoestima baixa. Ela nasce corajosa, ativa, próspera… são as experiências, processos pessoais e circunstâncias sociais que ativam gatilhos que a adormecem.
Uma mulher de baixa autoestima não faz escolhas positivas, pois ela não se ama, ela tem dificuldade de tomar decisões, de ficar sozinha, de traçar e alcançar metas e pode ter tendência a vícios e depressão.
Ao contrário, uma mulher de autoestima trabalhada é também autoconfiante! É mais criativa, proativa, decidida, tem ambição e tem melhor saúde física e mental.
Autoconfiança é habilidade. É a sua crença sobre você. Autoestima é a sua opinião sobre você;
Como está a sua?
O processo de REDESCOBERTA nos traz a identificação destas habilidades e clareia aquilo que precisa ser iluminado para as devidas correções.
Conectar com o nosso Eu Superior e ter uma relação íntima consigo mesma traz um maior entendimento, o que para mim, também significa processo de cura.
O momento agora é de acessar nosso Eu Divino encoberto pelo Ego – por aquilo que acreditamos ser baseado em fatores externos. Não somos o Ego, somos a centelha que nos habita. Por isso, acredito na espiritualidade como um caminho de resgate. Ela te dá as ferramentas necessárias para que você possa acessar o seu centro de forma natural, amorosa, sem imposições e condicionamentos.
Questionar faz parte do processo e além disso, tomada de atitudes que requerem coragem e disposição para novos caminhos.
Não basta decidir mudar, é preciso se tomar de uma SuperAção.
Se abra para as oportunidades, novos entendimentos e conexões. Veja o que de fato ressoa com o seu ser. Use da força da natureza para se reerguer e se conectar com a sua natureza interna. Somos seres orgânicos e biológico e fazemos parte de tudo o que existe. A natureza não está aí só para embelezar, esta também a favor da nossa cura pessoal.
Antes que eu me esqueça, preciso te lembrar umas coisas. É porque eu não acho justo você sair desse relacionamento carregando culpas que não são suas e duvidando do seu próprio valor. Me proponho a fazer isso porque sei que o seu discernimento está comprometido, como uma água turva que não permite mostrar aquele ouro reluzente que está lá no fundo. Sei que você está exausto(a) e, provavelmente, percebe as suas chances de ser feliz no amor se afunilando, ou, quem sabe, já abraçou a crença de que não é digno de ser feliz com alguém.
Por favor, preste atenção em minhas palavras. Entenda uma coisa: esse relacionamento que acabou não define a pessoa que você é. Nem esse, nem os anteriores que te machucaram. Não deu certo porque não era a pessoa certa para você, e isso não te diminui em nada. Vocês são diferentes demais, você ama carinho e atenção e a pessoa não foi capaz de ser recíproco da forma que você merece. Você ofereceu parceria sincera, você se doou, você se entregou com toda a sua inteireza, contudo, a pessoa não tinha nada disso para te devolver.
Pare de se culpar por essa ruptura, afinal, como você iria permanecer num relacionamento totalmente desnutrido de afeto e atenção? Você se lembra do quanto você chorou naquele relacionamento? Já parou para pensar nas incontáveis vezes em que se sentiu violentado(a) emocionalmente e, ainda assim, persistiu acreditando que pudesse mudar a pessoa? Hei, entenda uma coisa, você não tem o poder de fazer milagre na vida de ninguém, não.
Eu entendo a sua descrença, afinal, o seu histórico de relacionamentos é bem traumático. Foram sucessivas frustrações e desacertos e, em decorrência disso, você vem acumulando esse sentimento de inadequação no território amoroso. Sei também que você já está cansado(a) de tentar e de acreditar na possibilidade de encontrar alguém que valorize e retribua esse imensidão de afeto estocados nessa alma linda. Entretanto, não concordo com o fato de você carregar esse fardo de culpa, injustamente. Imagino que, a cada ruptura, você se crucificou e pegou para si toda a responsabilidade pelo que deu errado, como se fosse uma relação unilateral, uma via de mão única.
Por favor, esqueça os rótulos, abandone essa crença de que todos os homens ou todas as mulheres são iguais. Isso não faz sentido, não é real. Basta você pensar em si mesmo(a), na sua intenção genuína de ser e fazer alguém feliz. Pensou? Então, você não é o(a) único(a), existem milhares de pessoas compatíveis com o que você sente e, qualquer hora dessas, você vai se esbarrar numa delas e vai se lembrar desse texto. Mas, para isso acontecer, faça a sua parte, deixe de lado essa culpa e essa ideia de que não merece ser feliz. Dessa forma, você deixa as janelas abertas para o Universo te enviar o presente que você tanto merece.
Quantos de nós não reclamamos quando não achamos uma vaga para estacionar que seja próxima ao lugar onde queremos ir? Pois a realidade sempre se faz presente e nos mostra que a vida vai muito além dos nossos umbigos.
Uma demonstração de como a vida realmente é aconteceu nos EUA com Walter Carr. Com 20 anos, e após um período de muitas dificuldades para encontrar um novo emprego, um dia antes do início de seu novo trabalho, ele descobriu que seu carro estava quebrado.
Carr, que morava nos subúrbios de Birmingham, no Alabama (EUA), decidiu que nada faria com que perdesse essa oportunidade e decidiu caminhar até o seu novo emprego em uma empresa de mudanças.
Um policial, que talvez tenha achado suspeita a passagem do rapaz pela madrugada, o interceptou para esclarecimentos e ouviu sua história. Comovido, levou Carr para tomar um café.
A história chegou ao público divulgada por Jenny Lamey um cliente da empresa que publicou no Facebook o que testemunhou:
Jenny contou que estava esperando os funcionários da empresa de mudança às 8h na última sexta-feira para empacotar suas coisas. Às 6h30, ouviu a campainha. Era Carr, acompanhado do policial.
Abaixo, leia alguns trechos dos relatos publicados:
“Ele (o policial) contou que tinha pegado aquele bom rapaz em Pelham, logo cedo pela manhã”, disse Lamey. “Walter disse que estava ali para me ajudar na mudança.”
“Ele andou a noite toda para sair de Homewood e chegar a Pelham. Porque ele precisava trabalhar. Para os que estão lendo isso e não são da região, são 20 milhas”, escreveu Lamey.
Ela ainda contou que o policial lhe disse que, ao encontrar Carr, o levou para tomar café e, depois de conferir a história, o levaram à casa dela.
Enquanto estava ajudando com as coisas na cozinha, Carr contou que passou a infância em Nova Orleans, mas que a família se mudou para Houston, Texas, depois que a casa foi destruída pelo furacão Katrina.
“Eu não posso descrever o quão emocionada fiquei com Walter e a história dele”, escreveu Lamey.
“Mal consigo imaginar essa caminhada solitária…no meio da noite. Quantas vezes ele deve ter pensado em desistir e voltar pra casa.”
O diretor da empresa de mudanças Bellhops, Luke Marklin, para quem Carr começou a trabalhar, foi do Tennesse até o Alabama para encontrar o novo funcionário, conhecê-lo, tomar um café com ele e entregar-lhe as chaves do próprio carro: um Ford Escape, ano 2014.
“Estou sinceramente impressionado com ele”, disse Marklin. “Tudo o que ele fez naquele dia é exatamente quem somos – coração e coragem.”
Ao receber as chaves do carro, Carr emocionado, chorou.
Carr tem muitos sonhos almeja se formar em dezembro, em um curso na área da saúde. Também tem planos de se juntar aos fuzileiros navais dos EUA e de estudar fisioterapia. Quem será louco de duvidar de que ele é capaz, né?
Em entrevista, ele disse aos jornalistas que estava grato por ter tido a oportunidade de trabalho.
“Esta foi minha primeira oportunidade de trabalho há um bom tempo”, disse ao site AL.com.
“Eu queria mostrar a eles que sou dedicado. Eu disse que iria chegar ao trabalho de uma forma ou de outra.”
Depois que Carr recebeu o carro, Jenny Lamey disse: “Walter, você não tem ideia de quantas vidas você mudou e inspirou. Você é um jovem muito especial e vai fazer grandes coisas”.
“Saímos para passear, na volta encontramos duas vizinhas na calçada, Francisco e eu paramos para dar “oi”.
Elas puxam conversa, blá blá blá para lá, blá blá blá para cá, e um pedido de abraço para cá, um pedido de beijo para lá, ambos negados, e uma delas solta o primeiro rótulo:
– Ele é tímido né?
– Quando entrar na escola melhora! – Completa a outra como se a postura do Francisco fosse algo ruim.
Respondo:
– A sua netinha tem a idade dele e vai para a escolinha desde bebê não é? E também não gosta de se aproximar muito de estranhos! De modo geral crianças não gostam de intimidade com pessoas estranhas, e isso na verdade é muito bom.
– Ahhh, mas nós não somos estranhas!
– Dona Fulana, a senhora já entrou na minha casa?
– Não.
– O Francisco e eu já entramos na sua casa?
– Não.
– Então a senhora é um estranha para ele! Na verdade, para mim também, mas eu já sou adulta, entendo melhor essas carências e imposições sociais, e se a senhora quiser um abraço meu eu dou! Se não acha que somos íntimas o bastante para me pedir um abraço, então também não é íntima o bastante para pedir um abraço para ele.”
Este tipo de situação é bastante comum, acontece sempre, certa vez, em uma lanchonete, Renato (marido) se ofereceu para beijar a atendente que insistia em pedir beijo para o Francisco, dissemos, ainda bem humorados, que se ela estava assim tão carente de um beijo, que o Renato poderia beijá-la…
Impressionante como as pessoas abusam das crianças!
ABUSO SIM!
Quando forçamos uma criança a beijar, abraçar, ser tocada por outro, CONTRA A VONTADE DELA, isso é abuso, desrespeito, agressão.
Vale, inclusive, se for por outra criança!
Vale se for por alguém da família, até mesmo se for alguém que tenha “intimidade” com a família!
Vale se a situação for a de forçar um bebê a ir no colo de outras pessoas.
A questão é que se foi forçado, foi negativo.
Na verdade, até quando a criança age assim de forma espontânea precisamos estar atentos.
Devemos tratar as crianças com respeito, com empatia, devemos ensinar que o corpo delas deve ser respeitado, que há limites que devem ser ditados PELA CRIANÇA!
Quando forçamos uma criança a beijar, abraçar ou permitir que a beijem ou abracem contra sua vontade, sob pena de ser considerada mal criada, “tímida” ou mal educada, estamos agredindo um pequeno ser que precisa ser protegido.
Quando expomos uma criança a isto, estamos passando a perigosa mensagem que criança boazinha é aquela que se permite ser tocada, que criança “boazinha” é aquela que expressa isso através do contato corporal, que a criança “boazinha”, e portanto, a aceita pelos outros, é aquela que não coloca limite sobre seu próprio corpo.
E, infelizmente, não vivemos dias em que podemos passar este tipo de mensagem para nossas crianças!
Elas não tem discernimento para saber quando o toque é aceitável e quando é criminoso.
Em um momento de nossa ausência, ela não saberá se deve impedir a investida, já que foi condicionada a permitir que lhe toquem, pois é assim que agem as crianças “boazinhas”.
Elas precisam aprender a se proteger de todo tipo de abuso, e mais do que gastarmos palavras vazias explicando para crianças pequenas sobre o mundo terrível em que vivemos atualmente, devemos apenas deixar que o instinto natural que elas possuem as proteja!
Devemos explicar conforme a idade, conforme a necessidade, e em uma linguagem adequada como as crianças podem se proteger.
Mas a proteção mais efetiva que podemos oferecer para nossas crianças é através do RESPEITO que começa dentro de casa, começa através do pai, da mãe, dos tios, dos familiares próximos.
E respeitá-las, inclusive, deste tipo de agressão aparentemente inocente e inócua, mas que não é.
E por favor, poupe-nos da compreensão deturpada, pois não estou dizendo que não devemos ensinar as regras sociais para as crianças, não estou dizendo que não devemos mostrar como podem ser cordiais e educadas.
Ensinar bons modos para as crianças é ensinar a cumprimentar, a se despedir, e isso NÃO precisa ser feito obrigando a criança a ser tocada, abraçada, beijada.
Não se trata de não ensinar bons modos ou gentileza.
Se pretendemos realmente proteger nossas crianças, nós adultos precisamos, antes de tudo, aprender a diferenciar gentileza de imposição.
Ensinar gentileza e cordialidade é DIFERENTE de forçar a criança a permitir que lhe beijem, abracem ou toquem contra a sua vontade.
Dê você os abraços e beijos que a sociedade carente e abusiva tanto necessita!
Reflita sobre quais mensagens a SUA postura está transmitindo para seus filhos!
Reflita se você está ensinando sobre respeito próprio.
Se você não os respeita, se você não os protege, como eles poderão se defender sozinhos?
Pois no fim, precisamos entender que abuso é sempre abuso, não há diferenças…
Reflita.
***
Artigo publicado originalmente em Visão Clara. Acompanhe a autora também no Facebook.
Falar de amor é sempre mais fácil quando se está apaixonado. As palavras fluem, todo mundo vira poeta, as músicas fazem sempre mais sentido, até o gosto musical muda… As palavras sempre encontram o caminho para se expressarem contagiadas pela sensação do estar apaixonado.
Mas quando não há isso, esta referência externa para sentir o tal do amor romântico, falar sobre amor fica mais profundo.
Será mesmo o amor uma questão de sorte?
Algumas pessoas chegam até mim em respostas aos textos escritos na minha fase apaixonada e confessam achar lindo o que o texto traz, que gostariam de sentir isso com alguém, e descartam esta possibilidade por desilusão ou por lá no fundinho, achar mesmo que isso não existe.
Não as condeno por isso! Entendo que a busca do amor fora parte da natureza de quem somos a partir do ego. É assim que ele se alimenta para a sua existência. De aprovações e aceitações. De ser amado. E muitas vezes, para ser amado, ele cria máscaras, aceita situações, pessoas que no fundo não lhe agradam, mas da mesma forma aceita as condições para não se sentir inferior, rejeitado ou sozinho.
O amor em estado de paixão é sempre poesia!
O amor em estado solo é sempre mais profundo.
É uma outra conexão sobre ele. Um outro lugar. Ele é mais seu que nunca.
Compreendo que sentir amor não depende do outro, (e nem deveria) mas exclusivamente de mim.
Posso ser amor a qualquer momento, pois EU SOU o Amor.
Amar é minha potencialidade como humana, é minha essência! Não dá pra perder, apenas redescobrir!
As desilusões nos fazem desacreditar que o amor de fato existe, ou que ele é um mal, mas, na verdade, não é o amor, são as pessoas que não sabem amar.
Tem medo do que o amor pode trazer. Amor é luz, é entrega, é intenção. Amor é expansão! E nem todos estão a fim de se expandir.
Eu acredito no amor, eu acredito em relações amorosas; O mundo precisa de mais referências de amor!
É por meio das relações amorosas que vamos desconstruindo aquela casca criada pelo Ego que necessita de aprovações externas, de ser amado, e vamos acessando o ser divino que somos. Os nossos parceiros nos auxiliam nessa empreitada, espelhando exatamente aquilo que precisa ser olhado e sentido. Eles podem ser um resgate, ou alguém que nós mesmos magnetizamos para aprender algumas lições.
Podemos trazer nossos pais, mães para nossas relações!
Podemos mostrar nosso lado sombra e sombrio por meio deles. E se houver consciência de ambos deste processo, é possível encurtar esta jornada de autodescoberta, por meio do apoio mútuo, sendo amor e suporte, espelho e enfrentamento.
Nenhuma relação é perfeita. Na verdade, perfeição está fora de cogitação na 3D. Estamos aqui para aprender, curar, evoluir e seguir nossas jornada rumo a iluminação – voltar à origem.
Então, amor é algo natural. viver o amor é lindo. Ele pode acontecer numa relação de 1 ano, 5 anos, 10 anos e até mesmo durar mais de 60 anos… O tempo que ele dura não interessa, mas sim o que ele te trouxe de aprendizado, experiência, sensação e profundidade.
“Mas se é amor tem que ser pra sempre”! – que mania de enclausurar corações! O amor muda assim como nós! Ele não pertence, ele é! Ele vive, ele sabe (o) bem (o) que faz.
Já se disse que manter por perto as pessoas que nos tornam melhores será uma das melhores atitudes que poderemos tomar nesta vida. Isso porque essa é uma forma certa de nos cercarmos de boas energias, de sentimentos verdadeiros, de sorrisos sinceros. Quem torce verdadeiramente por nós raramente irá nos decepcionar.
Por outro lado, se prestarmos atenção, sempre existirá alguém que parece torcer contra os nossos sonhos, como se desejasse que nunca saíssemos do lugar. Trata-se daquela pessoa que joga baldes diários de água fria sobre nossas cabeças, sempre que sonhamos alto ou conquistamos algo. Em vez de parabenizar, já listam tudo o que pode vir a dar errado dali em diante.
Infelizmente, existe muita maldade por aí, dentro de pessoas que jamais imaginávamos poder agir de uma forma cruel. Sim, há pessoas cruéis disfarçadas de bondade e companheirismo, mas que se mostram o oposto do que eram, a partir do momento em que avançamos na vida, ou mesmo traçamos sonhos maiores para nós. Não conseguem animar, motivar, muito pelo contrário.
Talvez sejam pessoas infelizes demais e desejam jogar para fora de si aquele sentimento ruim, pois não conseguem respirar direito, não se aguentam. Não aceitam, com isso, que o outro consiga sorrir, sonhar, avançar e conquistar, uma vez que elas próprias não conseguem sair do lugar, de tanto que prestam atenção na vida alheia, deixando suas vidas passarem em branco.
Pensar somente em si mesmo nunca será saudável para ninguém, porém, o excesso oposto também não. Quem se esquece de si mesmo, focando somente as vidas ao lado, fatalmente acabará se achando pior do que todo mundo. E, como esse tipo de gente nunca aprendeu a correr atrás dos seus desejos, somente poderá tentar atrapalhar o sucesso do outro, muitas vezes de maneira desumana, plantando fofoca e maldade.
Sendo assim, o tipo de pessoa com quem convivermos de perto determinará o tanto de momentos felizes que pontuarão nossa jornada. Sempre será providencial nos afastarmos de gente invejosa, pois é assim que sobrará espaço para aconchegarmos aqueles que torcem pela nossa felicidade com verdade e amor. É isso que nos move, afinal.
Deixa eu te confessar uma coisa, às vezes eu também fico perdido. Às vezes eu também não sei pra onde a vida vai me levar e tampouco se vou conseguir realizar todas as coisas que planejo. Às vezes eu também acordo desacreditado das pessoas e dos sentimentos. Às vezes eu até duvido se vale ou não a pena continuar nessa gangorra por dias melhores. Eu te entendo, de verdade. Mas isso passa.
Então, para que você não pense que esse é apenas mais um texto que diz sobre o que deve ou não fazer da sua vida, não se preocupe… não é esse tipo de texto. Aqui, deixo palavras para você guardar com carinho. Para que você leia uma, duas, três, quantas vezes for preciso. Não porque você precisa memorizá-lo, mas porque é importante que você o sinta, todos os dias, e em todos os momentos difíceis, principalmente.
Eu sei que quando a gente se sente perdido, a gente se esquece de olhar e cuidar da gente. De reparar nas nossas camadas, de perceber quais são as nossas prioridades, de cultivar quais são os entrelaces que temos interesse. A gente também se esquece de admirar as coisas boas que já conquistamos, de agradecer pelas experiências vividas e, por que não, também por instantes ainda não experimentados? Faz parte da nossa essência imaginar. E não tem nada mais saboroso do que imaginar algo bom, algo real pra gente.
Ainda assim, mesmo sem querer, pensamentos ruins te invadem vez ou outra. Pensamentos que te colocam para baixo e que te tiram o fôlego e a vontade de construir laços melhores. Acontece que você não pode desistir, não de você. Você pode parar de insistir naquilo que quiser, mas nunca do seu brilho. Você não tem a obrigação de superar ninguém, mas você pode se transformar em mais amor para si. Você pode evoluir, você pode se desconstruir e recomeçar como e quando quiser.
Como eu disse, esse não é mais um texto para te dizer a verdade sobre o mundo ou para te revelar grandes segredos. Tudo isso é para dizer ao seu coração que você é o seu próprio acolhimento. E é o suficiente por agora. Um despertar de cada vez e alguma coisa pode mudar. Ame-se na sua solidão antes de querer somar na companhia de alguém.
É aos poucos que a gente vai aprendendo quem vale a pena ter por perto e quem é melhor ficar bem longe.
É verdade quem nem sempre dá pra aplicar a lei da distância.
Eu conheço gente que padece com pessoas de caráter duvidoso debaixo do mesmo teto, às vezes são irmãos, irmãs, cônjuges e até pais ou filhos.
E, acredite, ter alguém do mesmo sangue em quem não se pode confiar é doloroso e difícil demais.
Nestes casos, vale insistir um pouco, dar mais uma chance, tentar ouvir os argumentos… mas, uma vez comprovada a má intenção é melhor manter-se longe.
Tem gente que vai criticar, julgar, reparar…
Ignore.
Só a gente é que sabe onde apertam nossos calos.
E é melhor um bom espaço de separação do que viver às turras com aqueles cujos pensamentos não harmonizam com os nossos.
Tem gente que pede mãos dadas, corações interligados e almas conectadas.
Fique com estes.
Os que trazem desconforto emocional, tensão e apreensão ponha num barquinho imaginário e entregue pras ondas do mar.
Ninguém sabe exatamente o que se passa na vida do outro. Por trás de uma aparência de sucesso e glamour podem existir lutas e sofrimento. Foi o que vimos claramente através do ex jogador Casagrande que aceitou o desafio de permanecer sóbrio para realizar o trabalho de comentarista na Copa da Rússia.
Abaixo, leia as palavras que amocionaram seucolega Galvão Bueno e todo o Brasil:
“Esta foi a Copa mais importante da minha vida, tive uma proposta que era chegar pela primeira vez em uma Copa do Mundo sóbrio, permanecer sóbrio e voltar para casa sóbrio. Então, eu estou muito feliz.” Casagrande
Daqui, nosso respeito e desejo que o ex jogador permaneça firme em sua luta contra a dependência química. Sua fala mostrou humildade e vontade de vencer!
Girl standing in doorway of kitchen, arms folded, woman standing behind, arms extended.
Por Luzinete R. C. Carvalho (Psicanalista)
Na verdade crianças não “tiram os adultos do sério”.
Adultos já estão “fora do sério”.
Adultos vivem “fora do sério” por questões pessoais!
Por suas próprias frustrações, preocupações, medos, mágoas, receios, pressa, pressões externas e internas.
Os adultos estão constantemente fora de si, desarmonizados, encolerizados, contidos, como bombas prestes a explodir.
O que acontece é que mais facilmente se deixam explodir quando precisam lidar com quem é menor, mais frágil, indefeso, quando lidam com quem não precisam temer uma retaliação…
Por isso, antes de se permitir “sair do sério” com uma criança, reflita se você já não está “fora do sério” por outras razões em sua vida, razões que só você pode (e deve) tentar mudar!
Talvez seja a vida apressada, cheia de horários controlados por segundos preciosos, que não podem ser “perdidos” por causa de uma criança, que precisa andar mais devagar para olhar pedrinhas na calçada.
Talvez sejam as contas para pagar e os prazos para cumprir, que consomem, além de energia física, uma preciosa tranquilidade mental, tão necessária para desfrutar da companhia dos filhos.
Talvez sejam as expectativas pessoais, que visam sempre um futuro melhor, mas fazem esvair por entre os dedos qualquer possibilidade de viver o agora, e tal impossibilidade grita através do choro dos filhos, que imploram neste momento a atenção de hoje.
Adultos estão constantemente “fora do sério” por causa das mágoas do passado, da pressa no presente e das angústias do futuro!
E as crianças, na verdade, precisam de muito pouco.
Porém, o pouco que elas precisam é algo que se tornou muito difícil para nós, adultos!
Elas precisam de tempo de qualidade, de olhar demorado, de presença verdadeira, sem TV ligada, sem atender o celular no meio da brincadeira, precisam de uma volta na pracinha sem um “anda logo”.
As crianças não nos tiram do sério, não nos cobram nada, é que nós, preocupados, ansiosos e infelizes, nos sentimos cobrados internamente, e quando uma criança nos pede algo simples, lá no fundo sentimos vergonha, pois descobrirmos que somos, ou estamos, incapazes de realizar mesmo as coisas mais simples.
São as coisas simples que carregam em si as maiores alegrias.
Nossas escolhas, conscientes ou não, determinam muitas coisas em nossas vidas, e as crianças chegam depois que muitas dessas escolhas já estão solidificadas; e chegam em meio a um turbilhão de preocupações, prazos, horários, dívidas e metas, chegam silenciosas em meio a mil vozes que nos dizem que são elas, as crianças, que precisam se adaptar e se encaixar.
As crianças chegam nos pedindo um pouco mais de tempo, passos mais lentos, olhares mais atentos, abraços sem pressa, sorrisos sem limites…
Chegam nos mostrando que nem nós deveríamos aceitar nos encaixar na vida atribulada e vazia, que nos consome na mesma medida que consumimos cada dia sem sentir, sem perceber.
As crianças não nos cobram, elas nos mostram que estamos incapazes de desacelerar, de sorrir, de contemplar, de cantar ou dançar, de respirar e suspirar, de sentir alívio ou paz.
E em vez de refletirmos sobre nossas escolhas, que podem não ter sido as melhores até então, mas que podem melhorar, ou até mesmo serem diferentes a partir de agora, a gente “prefere” brigar com as crianças, bater nas crianças, sair do sério com as crianças!
Os filhos nos lembram constantemente sobre o que realmente importa, especialmente quando nem queremos que nos lembrem dessas coisas.
Os filhos querem apenas um pouco mais da gente mesmo! Mas isso se tornou quase impossível, pois perdidos entre as experiências do passado, a pressa no presente e o medo do que virá amanhã, nem conseguimos nos lembrar quem somos, ou quem queríamos ser…
Não lembramos mais quem somos em meio a tantas preocupações e angústias!
Precisamos refletir não sobre os adultos que nos tornamos, mas sobre as crianças que nós mesmos um dia fomos!
Tentar lembrar o que sentíamos, o que desejávamos, o que era importante para nós quando éramos pequenos!
Não existe criança que precisa apanhar para aprender, o que existe, infelizmente, é adulto que precisa bater, e que batendo, acredita que está ensinando algo bom.
Bater, agredir, gritar, deixar chorar, apressar, negar, brigar, culpar, ignorar…
E isso tudo por causa de suas próprias questões pessoais.
É difícil e trabalhoso enxergar que o problema no comportamento da criança pode ser a escola que ela é obrigada a frequentar, é muito difícil e trabalhoso enxergar que o problema pode ser o ritmo acelerado da vida que nós escolhemos.
Pode ser trabalhoso perceber que o problema pode ser as pessoas que rodeiam as crianças.
Pode ser difícil e doloroso enxergar que o problema pode ser a gente mesmo.
Por isso, e por muitas outras coisas, decidimos que o problema é a criança, e por não conseguirmos mudar o contexto que nós vivemos, tentamos mudar a criança.
Romper com o passado, mudar o presente e temer menos o futuro, pode dar muito trabalho!
Então, decretamos que são as crianças que nos tiram do sério.
Quando cuidar e educar se limita a fazer dos filhos aquilo que a gente quer, quando se limita a enquadrá-los à força dentro de uma rotina alucinada, perdemos toda a leveza, a liberdade e a alegria.
Tudo se torna extenuante, e até o que é natural é percebido como se fosse um problema.
Existem métodos, dicas de disciplina positiva que podem indicar o caminho, mas não há soluções prontas, especialmente se o que os pais procuram é um método milagroso que elimine todo e qualquer conflito.
As situações tensas, os embates, as crises, sempre vão existir, e são parecidas em todas as famílias, o que difere é a capacidade que algumas pessoas tem de lidar com elas de uma forma mais leve e produtiva.
Não adianta querer ser imediatista. E atualmente todos sofremos deste mal, queremos ser atendidos imediatamente, queremos que as encomendas cheguem o quanto antes, queremos que a fila ande o mais rápido possível, nós, os adultos, queremos que o link abra em um segundo, queremos o resultado já, agora, neste instante.
E no que diz respeito a relações humanas, o tempo de resposta não está na velocidade de um clique, a resposta está na confiança que se planta a cada dia, mas se colhe num tempo que não podemos controlar.
Criar e educar é uma construção diária, lenta, trabalhosa, que se prolonga por todo o tempo que durar a relação, ou seja: provavelmente a vida inteira.
O diálogo, a confiança e o respeito se constroem dia a dia, nas coisas simples, através dos detalhes.
Algo que aparentemente não deu certo em uma determinada situação pode ter sido uma semente a germinar e gerar frutos benéficos em um futuro próximo ou distante.
Nada se perde no que diz respeito aos cuidados com os filhos!
A maioria das situações de conflito que surgem, especialmente as rotineiras, as que se repetem, podem ser evitadas e contornadas.
Os momentos de crise, de embate entre pais e filhos, podem ser superados de forma harmônica e construtiva, isso se houver um pouco mais de paciência, boa vontade, autoconhecimento e tempo, coisas que dependem dos adultos e não das crianças.
Carl Gustav Jung já dizia que se você encontrar algo que gostaria de mudar em uma criança, deveria antes se perguntar se não há algo que você deveria mudar em você mesmo.
Antes de erguer a voz para uma criança, reflita sobre o quanto está ouvindo a sua própria voz interior, e se está sendo capaz de compreender o que esta voz lhe diz.
Antes de erguer a mão para uma criança, reflita sobre o quanto está erguendo a mão para mudar o que não está bom, dentro e fora de você…
Que nos sirva apenas de alerta, ou como um convite para refletirmos, que sempre há muito a ser mudado em nós mesmos, quando temos o ímpeto de mudar algo em uma criança!
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Abaixo, a publicação original da página Visão Clara, espaço que recomendamos.
“Os gatos são os seres mais lindos, inteligentes e independentes do mundo. Essa é a razão por que os homens tem tanta dificuldade de se relacionar com eles e os perseguem indiscriminadamente desde o início dos tempos.” Nise da Silveira
Os gastos costumam causar polêmica, pois dividem opiniões. De um lado temos pessoas que sentem receio, medo e até repulsa. Do outro, entretanto, encontramos almas abertas e apaixonadas para tudo o que os felinos podem nos oferecer numa relação de troca justa e honesta.
As imagens abaixo foram selecionadas para inspiração e são provenientes de artistas de todo mundo.