A inimizade e a amizade fraturadas por divergências políticas- Milan Kundera

A inimizade e a amizade fraturadas por divergências políticas- Milan Kundera

Em momentos como o que ora vivenciamos, com muito acirramento no debate político e notória radicalização nos diálogos, têm sido cada vez mais frequentes as rupturas de amizades, que se observam até mesmo entre pessoas da mesma família ou com amigos de longa data, por conta das suas “convicções pessoais”. É uma constatação que, para dizer o mínimo, não constrói e traz incômodos.

A esse respeito, vem como uma luva o mais do que pertinente – e oportuno – pensamento do escritor checo Milan Kundera, trazido no ensaio “A Inimizade e a Amizade”, que consta do seu livro UM ENCONTRO, lançado no Brasil em 2013 (pg. 112). Ele argumenta, com sabedoria, que sacrificar amizade pela política não passa de uma grande tolice!

Leia e compartilhe esta mensagem lúcida, que fará bem (a seguir):

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Fonte imagem: Pinterest, via O Bem Viver

Texto original completo

Seu filho está mentindo? Descubra com estas 6 dicas!

Seu filho está mentindo? Descubra com estas 6 dicas!

Bem que a gente podia ter uma maquininha da verdade para detectar quando os danadinhos estão tentando nos passar a perna, não é mesmo?

E, dizem, que as mães são seres impossíveis de serem enganados… Será mesmo?

O fato é que sejam crianças, adolescentes ou jovens, às vezes nossos filhos nos enganam e a gente não percebe.

É claro que a criança muito pequena tem poucos recursos para criar mentiras complexas… são mais fáceis de pegar!

Mas, à medida que crescem, parece que eles vão se especializando!

Veja aqui 6 dicas para ajudar pais e mães confusos a detectar as mentiras de seus filhos:

1 – Se eles desatarem a falar sem parar, mais rápido que o normal, ou ficarem “engasgando” nas palavras, ou repetindo muito “é…”; “aí…”; fique esperto! Essa história aí que você está ouvindo está mais para fake news do que para a realidade mesmo!

2 – Em vez de responder, eles repetem a pergunta que você fez. Você pergunta: “Você fez todas as lições de casa assim que chegou da escola, antes de ir jogar videogame?”; e ele responde “Se eu fiz as lições?” ou “Como assim?”… Chiiiiii… sinto lhe informar que você está sendo enrolado.

3 – A criaturinha parece um daqueles bonecos infláveis de porta de borracharia. Mexe no cabelo, retorce as mãos, fica saltitando no lugar, cruza e descruza os braços… Tá na cara que essa versão aí dos fatos não corresponde à cena do crime.

4 – Os olhos não param quietos ou parecem vidrados? Pode ser mentira – ou melhor… há uns 80% de chance de ser mentira. O contato visual tranquilo requer que se esteja dizendo a verdade. Ao mentir, crianças bem pequenas olham para o além; crianças um pouco maiores arregalam os olhos e adolescentes piscam mais que o normal.

5 – Os gestos entregam uma mentira: tocar o nariz enquanto fala, cutucar os lábios, coçar as orelhas, enrolar os cabelos… podem ser sinais de que você está entrando no mundo paralelo da não verdade. Observe! Aliás… observe-se! A gente faz igualzinho!

6 – A história não tem pé nem cabeça? Começa no corredor da sala de aula e acaba na viagem de férias do ano passado… Muitas vezes, as crianças e mesmo os adolescentes acreditam que quanto mais detalhes acrescentarem à narrativa, mais chance terão de serem bem-sucedidos na enganação. Só que eles acabam se enrolando. Basta uma pergunta bem objetiva para ligar uma coisa na outra e “Pronto!”, o discurso não se sustenta.

Pequenas mentiras fazem parte da natureza humana. Atire a primeira pedra quem nunca inventou uma desculpa para não comparecer a uma festa ou compromisso ao qual não queria ir, ou que não concordou com alguém só para ter paz…

A criança é igual!

No entanto, é preciso ficar atento. Se a mentira vira um hábito, pode trazer grandes prejuízos ao desenvolvimento emocional, social e moral da criança. É preciso fazê-la enxergar que quando mente rouba de si mesma a confiança de seus pais. Portanto, não seja muito rígido ou ofensivo quando estiver tentando pegar alguma molecagem. Com jeitinho, a gente consegue obter a história real e orientar quando os comportamentos não estiverem adequados.

Contra a mentira a receita infalível é: paciência com recheio de firmeza, mais cobertura de coerência!

“De repente, sessenta!”, por Silvana Duailibe

“De repente, sessenta!”, por Silvana Duailibe

Mudou o mundo e mudei eu… Muito! E tão repentinamente, apesar de terem se passado tantos anos !…

Quando completei quarenta anos, achei que a velhice estava chegando… Ela não veio.

Quando fiz cinquenta, ela, a velhice, me pareceu chegar, com força total… Como num piscar de olhos, ela foi embora e eu vivi uma década ágil, dinâmica, agitada e nada tediosa.

Agora, faço sessenta anos, idade encarada como o início da terceira parte dos três terços de uma vida, a chamada terceira idade, que rima com “idoso”, que rima com “velhice”… Olho ao redor, procuro onde ela está (a velhice) e, juro, não a encontro!
O que mudou, então?

Mudei, mudaram as circunstâncias, as ferramentas, mas, sobretudo, mudaram as prioridades. O silêncio é mais importante. O humor é mais importante. A saúde é mais importante. A aceitação é mais importante. Entretanto, apesar de retirados alguns pedaços, eu me vejo caminhando para esse prometido encontro com a velhice, inteira.

Certos limites impostos pelos desgastes do tempo não podem ter soberania sobre a minha vontade. Assim, atendendo aos apelos dos joelhos, troco, de bom grado, os saltos altíssimos e finos por plataformas médias, a tinta que maltrata os meus cabelos, deixando-os mais finos ainda, pelos naturais fios grisalhos, que, gradativamente, livres da química, podem respirar e recuperam o antigo viço e brilho. Meus olhos cansados perderam em nitidez o que meu olhar sobre as coisas ganhou em amplitude e alcance.

Faz tempo que parei de inventar razões para viver. Estamos sempre inventando justificativas para mil e uma coisas que queremos ou não queremos, mas viver não tem justificativas, ponto. Também não há meios termos. Há acordos.

Lá pelo final dos quarenta anos, eu fiz acordos com a vida e comigo mesma… Vocês sabem, acordos são tratos, são compromissos e têm que ser levados a sério.
Eu me comprometi a viver apaziguada – com o tempo, com as perdas, com as mudanças, com as diferenças, com os limites, comigo mesma – e a curtir cada pedacinho do muito que tenho – das pessoas que permaneceram, da família construída, do patrimônio que consegui juntar, da saúde que ainda me resta, do amor que chegou para mim.

Outro trato, que é também um desafio: fracionar o tempo, para poder curtir o mosaico desse todo, que é o meu viver. Tudo à sua hora. Como uma pizza enorme, muitas fatias, todas deliciosas: lamber infinitamente meus netos, num chamego que esquece o relógio, conversar e, principalmente, ouvir as pessoas, aprendendo, todo dia, mais um pouquinho, abraçar, beijar, me entregar, alimentando meus nichos de afeto… E continuar a regar minha alma com música, leitura e com a aspiração profunda dos cheiros da minha casa, das minhas crias, do meu amor e da brisa da praia, todas as manhãs.

Meus sessenta anos foram azeitados pelos inúmeros recomeços, que me brindaram com paciência e coragem.

Tenho um profundo orgulho dos meus tropeços, pois foram eles que me ensinaram e tive a sorte de reconhecer muitos erros como degraus de crescimento, ainda a tempo de acertar meu passo e de aprumar a minha coluna. Como eu teria tudo isso se não tivesse vivido tanto?

Hoje, aos sessenta anos, eu me misturo à multidão, sou cada vez mais “ninguém” e gosto muito disso. É uma sensação libertadora, quando nos percebermos fugazes e finitos, nesse vasto universo de sucessões e renovações.

Estou viva, adequando-me, rebelando-me, atenta. Sinto-me como Cora Coralina, “com mais estrada no coração do que medo na cabeça.”

Eu já me dou por presenteada e me darei muito mais se alguns poucos guardarem de mim, um dia, um pouco mais do que apenas um pálido retrato, num canto qualquer da sala.

***

Abaixo, a publicação original.

Imagem de capa- reproduções Facebook

O monge e o sorvete de chocolate, um conto budista sobre o ego

O monge e o sorvete de chocolate, um conto budista sobre o ego

Um teste para o ego com sabor a chocolate

Joel havia chegado já fazia três anos a uma das comunidades budistas mais antigas do Tibete, e ali almejava ser treinado para se transformar em um monge exemplar.

Todos os dias, na hora do jantar, perguntava ao seu mestre se no dia seguinte aconteceria a cerimônia da sua ordenação. “Você ainda não está pronto, primeiro precisa trabalhar a humildade e dominar o seu ego”, respondia o seu mentor.

Ego? O jovem não entendia por que o mestre se referia a seu ego. Achava que merecia ascender no seu caminho espiritual já que meditava sem cessar e lia diariamente os ensinamentos de Buda.

Um dia, o mestre imaginou um jeito de demonstrar aos seu discípulo que ele ainda não estava pronto. Antes de iniciar a sessão de meditação anunciou: “Quem meditar melhor terá como prêmio um sorvete”. De chocolate”, acrescentou o ancião.

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Logo após um breve alvoroço, os jovens da comunidade começaram a meditar. Joel queria ser o melhor a meditar dentre todos os seus colegas. “Dessa forma, mostrarei ao mestre que estou preparado para a cerimônia. E poderei tomar o sorvete”, concluiu o discípulo.

O jovem budista tenta meditar

Joel conseguiu se concentrar na sua respiração, mas ao mesmo tempo visualizava um grande sorvete de chocolate que ia e vinha como se estivesse em um balanço.

“Não é possível, preciso parar de pensar no sorvete ou outra pessoa vai ganhá-lo”, repetia para si mesmo.

Com muito esforço, Joel conseguia meditar por alguns minutos nos quais simplesmente seguia o compasso da sua respiração, mas logo em seguida imaginava um dos monges tomando o sorvete de chocolate. “Droga! Sou eu que preciso conseguir esse sorvete!”, pensava o jovem angustiado.

Quando a sessão acabou, o mestre explicou que todos tinham feito bem a tarefa, exceto alguém que havia pensado demais no sorvete, isto é, no futuro. Joel se recompôs antes de falar:

– Mestre, eu pensei no sorvete. Eu admito. Mas como você pode saber que fui eu quem pensou demais?

O ego se revela

– Não tenho como saber. Mas posso ver que você se sentiu tão afetado a ponto de se levantar e tentar se colocar por cima dos seus colegas. Assim, querido Joel, é que age o ego: sente-se atacado, questionado, ofendido… e quer ter sempre razão no jogo de ser superior aos outros.

Naquele dia, Joel aprendeu que ainda tinha um longo caminho a percorrer. Trabalhou a sua humildade e os impulsos do ego. Viveu no presente e procurou não ficar por cima dos outros. Também entendeu que não lhe convinha se identificar com suas conquistas.

Assim, com trabalho e paciência, chegou o grande dia. Foi aquele no qual o mestre bateu à sua porta para lhe anunciar que finalmente estava preparado para o que tanto havia almejado.

Quando chegou no templo não encontrou ninguém ali. Apenas uma pequena plataforma e sobre ela… um sorvete de chocolate. Joel pôde apreciar o sorvete agradecido, sem se sentir decepcionado. E em seguida, foi ordenado monge.

A humildade tem seu prêmio

Cada pessoa tem o seu próprio sorvete de chocolate: aquilo que almeja alcançar. O problema está em ter a mente posto nele, nos impedindo de desfrutar o presente.

*Conto original de Mar Pastor, via A Mente é Maravilhosa

“O silêncio está tão repleto de sabedoria e de espírito em potência como o mármore não talhado é rico em escultura.”

“O silêncio está tão repleto de sabedoria e de espírito em potência como o mármore não talhado é rico em escultura.”

Na vida diária estamos expostos ao barulho permanente e nos ajustamos de tal modo, que acreditamos que ficar em silêncio é uma coisa estranha. Em casa ligamos o rádio ou a televisão e no trabalho ou na rua estamos “plugados” no celular e nos ruídos em nossa volta, pois não suportamos ficar em silêncio.

Vamos a locais barulhentos porque a ausência de chiados nos entedia. A gente não se dá conta, mas fugimos do silêncio, com medo da solidão. Para alguns o silêncio relembra a tristeza e para outros é a agonia da possibilidade de estar perto de pessoas ardilosas, que se aproveitam da calmaria para dar uma “rasteira”.

Vivemos em uma época que briga contra o silêncio. Uma verborragia, que nos impulsiona a falar muito, sobretudo, pelas redes sociais e na “balbúrdia” dos entretenimentos. Assim, impera a negação do silêncio, que significa uma tensão psicológica para armazenar cada vez mais informações e sons, de qualidade duvidosa.

A origem disso encontra-se na conversação ruidosa, que eliminou as formas de diálogo. Nas cidades – já faz parte às rotinas avessas – ao silêncio, que são comandadas pelos caos no trânsito e por diversas fontes de poluição sonora.

Mas, por isso, é necessário entender o silêncio como signo de sabedoria. O silêncio é completo de significados terapêuticos e espirituais. Quando estamos imersos nele, ouvimos melhor a nós mesmos e entendemos melhor os sinais do mundo.

Além disso, o silêncio é a conexão que nos permite cultivar o nosso espaço interior, onde é possível buscar as respostas para sentido da vida. O segredo do silêncio é que ele nos permite apreciar uma refeição, degustar os sabores, inspirar o aroma dos perfumes e sentir a formosura emanada da natureza. O silêncio é a afirmação generosa e singular dos eventos indescritíveis.

A espiritualidade cristã nos indica que o caminho do silêncio é revelador da presença de Deus. O livro de Eclesiastes descreve que temos o tempo de falar e o tempo de silenciar. Segundo o Evangelho de Mateus: Jesus guardava silêncio, no seu julgamento, diante do sumo sacerdote de Israel. O chefe religioso provocava, mas Cristo ficava calado, como forma de resistência contra a opressão.

O budismo afirma que a mente humana deve ser mais temida que cobras venenosas e assaltantes vingadores. Por isso, há o caminho do silêncio, para aquietar as oscilações mentais. Nessas tradições espirituais, o silêncio é momento sagrado de nos recolher em nós mesmos, que nos leva a serenar a mente e o coração, de sentir a suavidade de nos aquietar na presença amorosa do Ser Divino, sem precisar dizer nada.

Enfim, a busca do silêncio potencializa o nosso crescimento mental e espiritual. É como disse Aldous Leonard Huxley, o notável escritor britânico: “O silêncio está tão repleto de sabedoria e de espírito em potência como o mármore não talhado é rico em escultura”.

O seu novo parceiro não tem culpa se você não foi valorizada.

O seu novo parceiro não tem culpa se você não foi valorizada.

Eu tenho certeza de que você já disse ou já ouviu alguém dizer a seguinte frase: “daqui pra frente, vou deixar de ser trouxa, não vou ser bobo(a) como fui nos meus relacionamentos anteriores”. Esse é uma espécie de mantra muito comum na boca de quem sai de um relacionamento com aquela sensação de ter dado muito mais do que recebeu. Sabe quando a ficha cai e a pessoa percebe que não foi valorizada naquele relacionamento? Então, as pessoas nessas circunstâncias, geralmente, carregam uma densa carga de ressentimento e frustração oriunda de um ou vários relacionamentos frustrados.

Até aí, tudo certo. Entretanto, a situação fica complexa quando esssa pessoa sai completamente frustrada de uma relação e já inicia outra, sem sequer dar uma pausa para respirar e olhar para próprios sentimentos. Daí, com a nova companhia, ela resolve fazer tudo diferente do que fazia anteriormente. O comportamento muda da água para o vinho, e o que é pior, ela radicaliza. Ela sai de uma posição completamente submissa e solícita para uma posição de total aspereza e resistência. Na compreensão dela, seus relacionamentos anteriores fracassaram porque ela foi boazinha demais, sendo assim, ela decide fazer tudo ao contrário com os novos vínculos.

Dessa forma, o novo parceiro amoroso vai se deparar com a pior versão dessa pessoa que, no passado, foi um verdadeiro capacho nos relacionamentos. E aqui entra um agravante, esse novo par acaba tomando conhecimento de como esse tão ríspido agia com o(a) ex. Não tem como ocultar essas informações, sempre vai ter alguém interessado em revelar tal mudança de comportamento. Imagine como essa pessoa vai se sentir? Completamente desapontada, com toda a razão. Ela vai se dar conta de que, o namorado bancava todas as despesas da ex namorada ou esposa, por exemplo, porém, com ela, o sujeito faz questão de dividir até um pastel na feira. Ou o moço vai descobrir que a namorada era um docinho e se desdobrava para agradar o ex, porém, com ele, ela nunca cede em nada. Complicado, não é mesmo?

A grande questão nesse contexto é a ausência de discernimento, ou seja, a pessoa cheia de mágoas de relações anteriores vai querer descontar todas as suas frustrações nesse novo parceiro. Ela vai se comportar sempre na defensiva, sempre armado e se preocupando em não ser o bonzinho que se deu mal no passado. Ela vai sempre dizer “não” ao novo par, entendendo que isso é se impor na relação, não percebendo o estrago que ele está fazendo no emocional e na autoestima dessa pessoa. A pessoa vai sai do 8 e vai para o 80, ela vai sair de um extremo para o outro.

Lógico que faz parte do comportamento de qualquer um essa questão de reavaliar a própria postura dentro de um relacionamento. É perfeitamente normal, a gente rever algumas atitudes, optar por não permitir mais certas atitudes etc. Contudo, no contexto em questão, a pessoa apenas decidiu que vai ser o oposto de tudo o que ela foi. E é justamente aí que mora o problema, no passado, ela foi extremamente compreensiva, disponível, mão aberta, etc, mas agora, ela não quer equilibrar, ela vai radicalizar. Aí te pergunto: essa relação vai prosperar? Tá na cara que não! De cara o novo parceiro vai se deparar com o fantasma da comparação dela com o(a) ex que conviveu com a melhor versão do seu parceiro, enquanto ela está recebendo migalhas e sendo tratada com total falta de acolhimento. Se ela tiver um pouquinho de amor próprio, ela não fica na relação, afinal, que motivação ela vai ter para se manter nela?

É necessário muita cautela para não meter os pés pelas mãos. É preciso ter cuidado com os extremos. É fundamental o equilíbrio entre o que permitir e o que aceitar numa relação. Contudo, não é sensato agir com essa imaturidade. Se o outro não valorizou o que você ofertou de melhor, o problema foi dele, não faz sentido você fingir ser uma pessoa que não é na tentativa de se proteger. Cuidado, pois você estar estragando um relacionamento que teria tudo para deslanchar por falta de equilíbrio. Fica a dica!

Pense em você

Pense em você

E quando digo para que pense em você, não quero dizer que você deva deixar de pensar em alguém. É diferente, é mais íntimo.

Pense em você sempre que o chão estiver ruindo, pense em você sempre que o seu emocional estiver precisando de tempo, de atenção. Porque é importante você se valorizar, se cuidar e se proteger, principalmente das pessoas e situações que não te trazem leveza e calmaria.

Não carregue pesos que não são seus. Não se culpe por escolhas que não foram suas. Esse é jeito mais saudável de encarar a vida e as expectativas alheias. Você não merece as ausências que andam oferecendo. Não merece o desapego, o dar para trás, o você não é suficiente.

Pense em você. Em primeiro lugar e em primeiro amor. Escolha o seu equilíbrio e respeite os seus sentimentos, as suas necessidades. Nunca se deixe de lado por alguém ou alguma coisa que tenha te diminuído ou feito você duvidar do quanto você é capaz de grandiosidades.

Se vocês se calarem, as pedras falarão

Se vocês se calarem, as pedras falarão

Tenho estudado as escrituras sagradas e as palavras do mestre Jesus com bastante profundidade e cada vez mais estou conseguindo me aproximar do que ele realmente quis transmitir para a humanidade!

Nesse texto vou fazer uma breve reflexão de uma frase dita por ele que foi extremamente distorcida ao longo dos séculos. Esta aqui:

“Se vocês se calarem, as próprias pedras falarão” – (Lc.19.38-40)contioutra.com - Se vocês se calarem, as pedras falarão

Infelizmente, as igrejas cristãs que surgiram bem depois da partida de Jesus e foram se espalhando pelo mundo, distorceram toda a riqueza metafísica relacionada à prosperidade contida em cada uma destas palavras!

O que Jesus realmente quis dizer com essa frase?

Ele quis dizer que os seus discípulos tinham de fato uma missão especial de levar o amor de Deus, a consciência, valores, virtudes, um caráter ilibado, carinho, generosidade, gratidão e tudo de bom para as pessoas! Ele esperava isso dos discípulos, já que estes passaram 3 anos sendo ensinados dia após dia pelo mestre dos mestres!

Porém, o mais importante é o que vem em seguida. As próprias pedras falarão!

Essa, como quase todas as frases ditas por ele, é cheia de simbolismos. As pedras têm a simbologia da dor, da dificuldade, do peso, do esforço, do sofrimento…

Então, ao explicar que as pedras falarão ele quis dizer que os próprios sofrimentos vividos pelas pessoas falarão para elas por si só. Não será preciso ninguém dizer o que fazer, porque a dor vai obrigá-las a mudar de rumo, fazer outras escolhas, se arrependerem, se tornarem mais humildes…

Em outras palavras. Jesus deu uma verdadeira aula sobre HUMILDADE ao pronunciar essa frase! Por quê? Muito simples! Porque se você tem sabedoria para ajudar as pessoas, para levar um pouco mais de consciência a elas, mas de alguma maneira, isso não for possível. Ao contrário do que os religiosos fanáticos dizem, você não vai ser castigado por isso.

Bacana não é? Jesus nunca falou que se você aprende muita coisa, se torna um sábio, tem que sair por aí doutrinando as pessoas! O nome disso é ARROGÂNCIA e VAIDADE! O que infelizmente ocorre com bem mais frequência do que se imagina.

Você precisa me entender muito bem nesse ponto. É preciso distinguir duas palavras importantes: CALAR e SE OMITIR.

Acompanhe o raciocínio! Jesus jamais ensinou que devemos nos omitir. JAMAIS! Devemos sim nos posicionar, porém, com sabedoria, sentindo que em determinados momentos devemos nos calar!

Quando é que a gente deve calar? Quando o outro NÃO QUER SER AJUDADO ou NÃO ESTÁ PREPARADO PARA SER AJUDADO! Simples assim! Nós só devemos ajudar quando as outras pessoas se mostram RECEPTIVAS para isso, entende? Nessa hora, é muito bom ter conhecimento, ter sabedoria, conhecer a mente humana, conhecer a Psicologia comportamental! Tudo é muito bom, tudo isso pode e com certeza pode lhe levar a ajudar muita gente!

Porém, ajudar alguém quando esse alguém está mergulhado na ignorância e está bem com ela, está anestesiado nessa ignorância. Tentar ajudar é a pior coisa, pois só vai gerar conflitos e inimizades.

Nessa hora, fica bem mais fácil entender as palavras de Jesus: “Se você se calarem, as próprias pedras falarão”.

Agora vou falar para você metafisicamente o que são essas pedras. Sabe o que são? São AS RESPOSTAS DO PRÓPRIO UNIVERSO PARA A PESSOA.

Sim! Para entender profundamente essa ideia, compartilho uma preciosa frase do grande psiquiatra e psicoterapeuta Jung. Veja só!

“Aqueles que não aprendem nada sobre os fatos desagradáveis de suas vidas, forçam a consciência cósmica que os reproduza tantas vezes quanto seja necessário, para aprender o que ensina o drama do que aconteceu. O que negas te submete. O que aceitas te transforma.”

Carl Jung

É assim que a vida acontece meus amigos! Você precisa passar por uma série de experiências para evoluir e crescer em consciência e amor. Durante esse processo, nosso maior entrave, sem sombra de dúvidas, é a IGNORÂNCIA. Se você se mantém nela, o próprio universo se encarrega de fazer com que seus padrões de pensamentos e sentimentos lhe levem a viver situações parecidas até aprender o que precisa ser aprendido.

Essas pedras que falam podem ser, por exemplo: uma reprovação no vestibular, uma perda de emprego, conflitos com os pais, um término de namoro ou de casamento, uma grande perda financeira, a perda de algo de valor, a quebra de algo valioso como um carro, o roubo de algo importante para sua vida, um acidente dentro de casa ou no trabalho, um doença séria etc. etc.

Todos esses exemplos que dei e infinitos outros exemplos são os toques do próprio universo, que Jesus chamou de pedra, e vão lhe obrigar a PARAR e refletir sobre sua vida, seus caminhos, suas escolhas…

Perceba! Nessa hora é possível diferenciar o aprendizado PELO AMOR do aprendizado PELA DOR!

Ao ler esse texto, tanto eu quanto o mestre dos mestres Jesus, estamos lhe direcionando no caminho do amor. Mas se trata de uma ESCOLHA. Está único e exclusivamente em suas mãos optar por aprender pelo amor!

Então volto mais uma vez para a HUMILDADE. É um exercício de humildade deixar que as pessoas aprendam pela DOR. Porque se você não permite isso, estará interferindo nos seus processos de autoconhecimento e evolução, algo que Jesus jamais fazia com quem dele se aproximava.

Jesus agia assim: “Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”.

Ele nunca disse: “Você só vai para o céu se ouvir minha voz…”. Isso é arrogância pura ensinada pelas igrejas!

Ele dizia: “pegue a sua cruz e me siga”. Ou seja, ele não carregava a cruz de ninguém! Não interferia no livre arbítrio de ninguém! Isso é sabedoria, amor, consciência, maturidade

Enfim! O resumo de tudo que tenho a dizer é isso! Essa frase se trata de um exercício de humildade, para que você não se sinta o “salvador do mundo”, o “herói nacional”! E também que não precisa se preocupar com a evolução de consciência de ninguém, porque isso vai acontecer, seja pelo amor (o caminho ideal), seja pela dor!

Um dia, todos nós seremos seres sábios e iluminados como era o nosso mestre Jesus Cristo. O caminho é bem longo, temos uma estrada bem comprida para percorrer, mas fico feliz, porque sei que esse texto pode lhe ajudar nesse processo em direção à sabedoria, pois essa é uma perspectiva mais profunda e próxima do que realmente ele quis nos ensinar!

Espero que tenha gostado dessa reflexão e busque a partir de hoje agir com essa sabedoria do mestre…

Decepção não mata, te fortalece!

Decepção não mata, te fortalece!

Pode até parecer que é o fim do mundo, porque a decepção é uma faca afiada que nos fere irreparavelmente. A sensação é de que um buraco formou-se na alma, profundo e doloroso.

É comum o dito de que o que não te mata, fortalece. E ele pode ser aplicado aqui, neste contexto. As decepções, embora sejam muito duras de serem encaradas, não matam. Trazem sofrimentos, sim, ninguém haverá de se manifestar em contrário. É difícil aceitar que algo ou alguém tão importante para nós não é exatamente o que esperávamos que fosse. É um desgosto difícil de lidar. É como se a vida viesse nos oferecendo algo embrulhado num papel vistoso e quando desembrulhamos, cheios de expectativa e brilho nos olhos, percebemos que o embrulho era interessante, mas o conteúdo nem tanto. Que vontade de sumir que dá na gente, não é?

Se a decepção é amorosa, o coração em pedaços promete não cair nessa novamente e pede um tempo para se recuperar. Se acontece na vida profissional, a gente precisa se levantar da rasteira o quanto antes, mesmo que esteja com os joelhos esfolados pela queda repentina. Mas dentre todos os casos e possibilidades, nada é mais dolorido que decepcionar-se com as pessoas do círculo mais íntimo, amigos ou familiares, sobretudo aqueles com que convivemos anos a fio. A tristeza chega a virar dor física, tamanho o sofrimento enfrentado.

Contudo, uma coisa precisa ser dita em tempo: decepção não é exclusividade de ninguém. Todos já sofremos com isso, de uma forma ou de outra. Mas estamos todos aqui, para contar história. Portanto, decepção não mata!

O mesmo não se pode dizer dos sentimentos, para os quais uma decepção pode ser fatal. Mas há de se saber lidar com isso também! E se fizéssemos uma pesquisa, certamente descobriríamos que a maioria das pessoas considera ter se tornado mais forte depois das decepções. E não é pra menos: um coração ferido torna-se muito mais determinado a se defender, a fim de sofrer menos da próxima vez. Sim, porque muito provavelmente haverá uma próxima e o que nos cabe fazer é minimizar os danos e se erguer novamente, o mais rápido possível.

É claro que é difícil superar. Porque a decepção é um preço alto demais a ser pago simplesmente porque nutrimos boas expectativas. Mas se, infelizmente, elas não foram atendidas, não há mais nada a fazer a não ser encarar isso como aprendizado e através dele se tornar uma pessoa melhor. E isso inclui libertar-se da mágoa, do rancor ou do sentimento de vingança.

Para quem acabou de ficar sem chão e está enfrentando uma decepção dolorosa o melhor plano a ser traçado é dar a volta por cima. É recomeçar, substituir a dor por um ideal e seguir em frente. Mas sem desejar replicar o mal, porque ele sempre volta sobre nós mesmos.

E embora haja sempre muita tristeza envolvida, o mais importante a ser entendido é que decepção não é beco sem saída, e quanto mais formos experimentados, mais rápido aprendemos a sair dela. O segredo, além da experiência, é nunca deixar de olhar para frente, que é para onde a vida caminha.

Um instante de felicidade- fragmento do livro de Federico Moccia

Um instante de felicidade- fragmento do livro de Federico Moccia

O trecho a seguir é parte de um dos livros do autor italiano Federico Moccia, traduzido para o português como “Um instante de felicidade”.

“Aquele instante de felicidade… Quando choveu até um minuto atrás, você precisa sair e decide não levar o guarda-chuva, e, assim que sai aparece o arco-íris e logo depois o sol. E, de repente, você entende o que é a confiança.

Aquele instante de felicidade… Quando você está ao telefone contando a ela sobre o seu dia. E ela te pergunta: “Onde você está agora?”. E, enquanto você está explicando, ela chega de carro e sorri.

Aquele instante de felicidade… Quando você está na fila do supermercado e não está com pressa, mas a pessoa à sua frente, não sabe por que te olha, vê que você está comprando muito menos coisas e decide deixar você passar. Você diz que não precisa, imagina, e sorri. E se sente seu amigo para sempre. Mesmo que nunca mais a veja.

Aquele instante de felicidade… Quando você espera a chegada de uma mensagem, aquela mensagem, e olha o celular mil vezes, mas nada, não chega. Depois, você se distrai por um segundo… e lá está ela! Então, você a abre e está escrito exatamente o que você queria.

Aquele instante de felicidade… Quando, depois de ter pensado por vários meses sobre qual presente lhe comprar, você pára e entende que é o dia mesmo que deve se tornar um presente. E então você programa tudo, da manhã à noite, para que cada momento seja para ela realmente uma surpresa. E espera que ela possa te amar ainda mais.

Aquele instante de felicidade… Quando você termina algo que devia fazer, e talvez tenha sido necessário um grande esforço e você não tivesse certeza de que conseguiria. E, no entanto, sim, você consegue. E você se sente um campeão, mas um daqueles que vence em segredo, correndo à noite numa pista deserta.

Aquele instante de felicidade… quando alguma coisa cai do seu bolso, e você não percebe, mas alguém te chama porque pegou aquilo e quer te devolver. Por um segundo, você não entende e quase não acredita, mas depois olha a pessoa nos olhos e vê que é sincera. Mesmo que sejam só vinte centavos, parece que te devolveram um tesouro.

Aquele instante de felicidade… quando, finalmente, depois de ter perdido muitas bolas, você domina uma, se aproxima do gol, não pensa em nada, chuta e marca. Todos pulam em cima de você, te soterram, te sufocam e parece que você venceu a Copa do Mundo, mesmo que esteja quatro a um para o time adversário…

Aquele instante de felicidade… quando, depois de um dia checando suas notificações do Facebook, esperando que apareça aquele “l”, finalmente acontece. Ela visualizou e respondeu alguma coisa que faz você se sentir muito importante.

Aquele instante de felicidade… quando a bateria do celular está acabando, mas ela telefona e você espera que a carga inteira apenas aquele tanto que bastará para que ela possa dizer “eu te amo”. Ela diz “eu te amo” e, depois de um só instante, o celular desliga, e talvez você também quisesse dizer alguma coisa carinhosa, em vez disso, permanece ali, com seu sorriso idiota…”

Como diz o próprio autor com outras palavras: todos os segundos da sua vida que você gostaria de voltar e reviver são instantes de felicidade que passaram. Afinal, ser feliz é simples. Depende só da gente.

Relacionamento sem confiança, não é relacionamento. É prisão!

Relacionamento sem confiança, não é relacionamento. É prisão!

Sofrer por amor. Quem nunca sentiu o coração partindo em mil pedaços, não sabe o que é apaixonar-se verdadeiramente por alguém. Todos nós já tivemos um amor não correspondido, ou, não correspondemos alguém. É uma dor universal.

Semana passada, estava conversando com um amigo de Carapicuíba. Eu e Juninho, estávamos relembrando amores do passado, e ele comentou sobre sua ex namorada. Ele disse que ainda a ama, mas teve que dar um fim no relacionamento porque era muito ciumenta.

Alguns dizem que ciúmes é demonstração de afeto, contudo, sentimentos assim, demonstram o quão inseguro(a) seu parceiro(a) se encontra. É impossível relacionar-se com alguém que fica te ligando a cada cinco minutos para saber onde está, e com quem está. Atitudes como essas, trazem um grande desgaste ao relacionamento. Ninguém aguenta ficar ao lado de alguém que não transmita confiança em você.

Relacionar-se é maravilhoso, entretanto, ambos devem aceitar a individualidade do outro, e ceder em alguns momentos. Hoje vou sair com minhas amigas, amanhã sairemos juntos. Hoje quero assistir à final da libertadores, e amanhã vamos ao shopping comprar um novo tapete para a sala.

Um relacionamento só funciona se ambos estiverem na mesma sintonia. Não adianta um confiar, e o outro não. Não adianta um ceder, e o outro não. Dialogar sempre será a melhor solução.

Apesar de Juninho ainda amar essa garota, disse que foi melhor assim. Por outro lado, a cada dia, está se recuperando aos poucos, e afirma que está com a consciência tranquila porque está consciente de que ofereceu a ela sua melhor versão. Se ela não soube o valorizá-lo, outra moça mais segura, saberá. Juninho me mostrou que assim como nós, mulheres, homens também sofrem por amor, e lutam para que seus relacionamentos deem certo.

Eu também já sofri por amor, e sei o quanto machuca nosso coração. Por outro lado, sei que assim como ele, lutei para que cada sentimento fosse correspondido como queria. Alguns corações, ganhei. Outros, não. Mas para cada homem que amei, ofereci sentimentos genuínos. Se todos não corresponderam conforme minhas expectativas, o problema não está em mim, muito menos, neles. Certas coisas não são para acontecer.

É preciso deixar o passado no passado, e confiar em um futuro melhor. Só porque sofremos no passado, não quer dizer que todos os amores serão iguais. Um dia, em algum lugar, alguém nos corresponderá da mesma forma.

Quando combatemos moinhos de vento

Quando combatemos moinhos de vento

Há algum tempo li “Dom Quixote de la Mancha”, clássico da literatura espanhola escrito por Miguel de Cervantes. A trama segue os passos de Dom Quixote, um homem que perde a razão por muita leitura de romances de cavalaria e passa a acreditar que é um herói de capa e espada, como aqueles dos romances. No seu delírio de grandeza, Dom Quixote, ao lado de seu fiel escudeiro Sancho Pança, vive mil aventuras, combatendo monstros imaginários. Em um dos episódios do livro, Dom Quixote esbarra, em suas andanças, como um moinho de vento. Ele imediatamente vê no moinho a figura de um gigante a ser combatido. E é justamente esse episódio do moinho de vento que vez ou outra me volta à memória, quando identifico em mim mesmo, ou vejo em alguém, um mecanismo de defesa parecido com o de Dom Quixote.

Assim como o personagem título do romance de Miguel de Cervantes, às vezes me pego combatendo moinhos de vento. O inimigo não é real, ou pelo menos não tem a mesma figura que eu enxergo. Quando conheço alguém e, de cara, não simpatizo com a pessoa, posso ver nessa pessoa um inimigo, alguém que potencialmente me fará algum mal. Alguns chamam de sexto sentido, de instinto… E quem sabe, pode até ser. Mas aí eu me pergunto (porque desenvolvi o hábito): como posso alimentar sentimentos negativos em relação a alguém sem nem mesmo ter me dado a oportunidade de conhecê-lo? O que é que está por trás da minha imediata implicância com aquela pessoa? São as atitudes desse alguém ou são os meus próprios preconceitos e complexos de inferioridade que estão me levando a vê-lo como uma ameaça? Será que o inimigo não sou eu mesmo?

E cada vez mais me deparo com pessoas que passam a vida combatendo moinhos de vento. Pessoas que esperam sempre o pior do outro; que sabotam amizades sinceras e saudáveis por medo de serem traídas. É como se elas vissem o mundo através de uma janela empoeirada e suja. Por ter a absoluta certeza de que as pessoas do seu convívio hora ou outra irão pisar na bola, os “Quixotes” tendem a estar sempre na defensiva, à espera daquele momento em que serão passados para trás ou atraiçoados. Logo a sua previsão pessimista se concretiza, afinal, relações saudáveis não florescem em terreno hostil. E, ao invés de se dar conta da própria contribuição para que aquela situação acontecesse, os Quixotes só conseguem pensar, “Eu já sabia!”.

Traumas, Insegurança, medo, complexo de inferioridade, preconceito e muitos outros motivos nos levam a ver problema onde não existe. Estamos todos sujeitos a fazer uma interpretação equivocada da realidade que nos cerca, e por isso é preciso estar atento. Muitas vezes o que está em jogo é valioso demais para deixar se perder.

Vivamos as nossas relações como se deve, com plenitude, sem amarras, sem medo. Não estou defendendo um otimismo cego, apenas sugiro que às vezes vale à pena abrir a janela e enxergar o mundo lá fora com as cores que ele realmente tem.

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Imagem de capa: Obra de arte Surrealista Dom Quixote de Dali – Moinhos da Paz

Esse cansaço persistente, que muitos chamam de preguiça, pode ser depressão

Esse cansaço persistente, que muitos chamam de preguiça, pode ser depressão

A fadiga, ou falta de energia para envolver-se com as mais diversas atividades, pode ser um sinal de que algo não está funcionando como deveria no seu cérebro. E, aquela vontade de ficar na cama, que o impede de cumprir com seus compromissos, pode estar camuflando um sintoma de depressão.

Preguiçoso é aquele que demonstra uma baixa determinação para vencer a inércia, física ou mental, para tomar iniciativas ou realizar tarefas. Preguiçosos costumam desenvolver estratégias que os beneficiam, em detrimento do esforço alheio. Preguiçosos são capazes de aperfeiçoar metodologias que lhes garantam um lugar confortável, de onde possam dar ordens ou coordenar o trabalho daqueles que se dispõem a atender-lhes as demandas.

A lei do menor esforço é o cartaz de campanha dos preguiçosos. Diante de uma tarefa a eles confiada, os preguiçosos revelam inventivas maneiras de alcançar resultados – e neste caso esqueça a perfeição -, num espaço menor de tempo e com utilização de energia de trabalho reduzida.

Então, quer dizer que os preguiçosos podem revelar-se eficientes diante de desafios complicados? A resposta é: Sim! Os preguiçosos compensam a falta de disposição para o trabalho duro com estratégias mais simplificadas na resolução de encrencas e na dissolução de nós cegos. Só não vá esperando que o cara tome a iniciativa. Para isso, os preguiçosos são uma verdadeira negação.

Acontece que, o indivíduo deprimido pode, entre outros sintomas, apresentar uma considerável queda na energia para o trabalho. A depressão é responsável por sofrimentos colaterais físicos que vão desde dores generalizadas pelo corpo, até uma total ausência de interesse pelo mundo ao redor.

A diferença entre um deprimido prostrado e um preguiçoso contumaz é que a baixa energia causada pela doença interfere, inclusive, em atividades que nada têm a ver com o trabalho ou a aplicação da disciplina, do comprometimento ou da responsabilidade.

A prostração decorrente de um quadro depressivo, cobre a vítima com um manto de ferro e névoa. O cérebro de uma pessoa deprimida pode, entre outras coisas, estar sendo privado da produção adequada de Dopamina.

A dopamina é um neurotransmissor cuja importantíssima missão é controlar os movimentos, a motivação e a cognição. A baixa produção desse elemento químico, compromete a ação do Sistema Nervoso Central, causando desinteresse pela vida e impedindo a pessoa de ter prazer na realização de tarefas, contatos sociais e até mesmo em cuidar de si mesmo.

Todos nós, em algum momento do dia, estamos sujeitos a sentir “aquela preguicinha boa”. Sabe, aquela moleza gostosa no final de um dia de trabalho, ou mesmo depois da praia ou de uma festinha com os amigos? Essa sensação de querer ficar um pouco à toa é absolutamente normal. A bem da verdade, um pouco de ócio é fundamental para que corpo, alma e mente tenham o direito de relaxar e diminuir o ritmo. É saudável essa molezinha!

Acontece, que a falta de energia causadas pela depressão não passam nem perto de ser uma escolha. Enquanto o preguiçoso faz de seu comportamento um aliado para se dar bem, aqueles que lutam para sair da cama porque estão deprimidos, não têm nenhum recurso estratégico para dar conta de tamanho abatimento.

A falta de motivação crônica é doença. É uma das inúmeras e traiçoeiras facetas da depressão. Pode levar indivíduos altamente responsáveis, produtivos, honestos e inteligentes a se sentirem reféns de sua própria cama.

E, como em tudo na vida, é preciso usar o bom e velho bom-senso. Olhar para si mesmo e para os demais como seres falíveis e passíveis desses “pequenos pecados” ou desses terríveis e cada vez mais frequentes distúrbios de humor e comportamento. Antes de sair julgando – a si mesmo, a um colega, ou familiar – não custa dar um passinho atrás. Na dúvida, tente ouvir, acolher e compreender. Algumas vezes é só isso que falta para enxergar além das aparências.

15 tatuagens que são ótimas ideias pra quem ama viajar!

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Todas as viagens são lindas, mesmo as que fizeres nas ruas do teu bairro. O encanto dependerá do teu estado de alma. (Ribeiro Couto)

Abaixo, a CONTI outra selecionou 15 lindas tatuagens que podem servir de inspiração aos amantes de viagem!

Confira.

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