Você já disse “eu te amo” hoje?

Você já disse “eu te amo” hoje?

Não espere para dizer eu te amo, faça-o hoje!

Acordei com a notícia da passagem para o mundo espiritual da filha de um amigo da minha família. Minha mãe, uma mulher forte, destemida, estava aos pedaços.

Falei ao telefone com ela, por alguns instantes, e pude sentir a sua dor. Ela me pedia para orar por essa família.

Esse fato me fez pensar sobre essa família e sobre a minha também.

Por conhecê-Los, sei que foram bons pais, amorosos, atentos. E sei que quando o susto passar eles entenderão que fizeram a sua parte e que, quando um espírito de um corpo aparentemente jovem se vai, é porque ele já cumpriu sua missão aqui na Terra.

Que possam se alegrar com isso!

Mas, falando de nós, de como lidamos com as pessoas que amamos. É duro pensar mas, se um deles partisse hoje, saberia que você o ama? Saberia o quanto você o admira e respeita?

Se quem você ama partisse hoje, como você se sentiria: culpado pela ausência ou feliz por ter dado o seu melhor para essa pessoa?

Todos os dias, digo as pessoas que amo o quanto eu as amo. Por mensagem, ligação, de perto, de longe… não importa. Demonstro com palavras, com carinho, com presença, atitudes.

Eles sabem o quanto eu os amo. Eu sei o quanto me amam. E isso me dá forças.

E você, já disse “eu te amo” hoje?

Foto de Pablo Heimplatz em Unsplash

6 conselhos para eliminar naturalmente os acrocórdons

6 conselhos para eliminar naturalmente os acrocórdons

Os acrocórdons ou papilomas cutâneos são protuberâncias pequenas aderidas ao pescoço, aos antebraços, às pálpebras e a outras áreas do corpo.

Eles surgem pela acumulação de colágeno nas partes mais grossas da pele, ainda que também possam ser causados por fricção.

Embora não sejam um risco para a saúde, para algumas pessoas eles podem ser bastante incômodos pois tendem a se irritar ou se lesionar com facilidade.

A maioria das pessoas deseja eliminá-los pois considera que são um problema estético que faz a pele ficar com uma aparência feia.

A boa notícia é que não é preciso recorrer a procedimentos caros para podermos nos livrar deles.

Aproveitando as qualidades de alguns ingredientes naturais podemos preparar alguns remédios para destruir estes tecidos sem danificar a pele ao seu redor.

Não deixe de conferir a seguir!

1. Vinagre de maçã para eliminar os acrocórdons

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O ácido acético que o vinagre de maçã contém é um dos melhores compostos para eliminar os acrocórdons e as verrugas.

Este procedimento deve ser realizado durante várias semanas para que seja eliminada toda a protuberância.

Ingredientes

-1 colher de vinagre de sidra de maçã (10ml)
-1 palito de dentes
-1 pedaço de algodão
-Fita adesiva médica

Como prepará-lo?

Lave a pele ao redor do acrocórdon com água morna e sabão neutro.
Seque bem e passe suavemente o palito de dentes.

Umedeça o algodão com o vinagre de maçã e aplique-o de forma direta.

Faça um curativo com fita adesiva médica e deixe agir durante toda a noite.

No dia seguinte enxágue e repita antes de ir dormir.

Siga o mesmo procedimento até que o acrocórdon caia.

2. Óleo de rícino com levedura

Uma combinação de óleo de rícino com levedura nos oferece como resultado uma pasta para combater estes desagradáveis acúmulos de pele.

Ingredientes

-1 colher de óleo de rícino (10ml)
-1/2 colher de levedura em pó (2g)
-Fita adesiva médica

Como prepará-lo?

Misture o óleo de rícino com a levedura em pó até obter uma pasta pegajosa.

Quando estiver pronta, aplique sobre a verruga e fixe-a com cinta adesiva médica.

Deixe agir durante toda a noite e enxágue no dia seguinte.

Use-a durante duas a quatro semanas para obter bons resultados.

3. Suco de abacaxi

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A bromelina, uma enzima presente no suco de abacaxi, é muito útil pra combater estes fibromas que afetam a nossa beleza.

Sua ação anti-inflamatória e antiviral reduz o tamanho da verruga e evita seu contágio a outras partes do corpo.

Ingredientes

-1 pedaço de abacaxi
-3 gotas de suco de limão
-1 chumaço de algodão

Como prepará-lo?

Triture o pedaço de abacaxi e acrescente três gotas de suco de limão.

Mergulhe um algodão no líquido e aplique-o sobre as áreas afetadas.

Repita o uso três vezes ao dia, todos os dias.

4. Óleo essencial de melaleuca

Este óleo essencial é um dos melhores remédios caseiros para eliminar os acrocórdons e pequenas verrugas cutâneas.

Suas propriedades antibióticas e antivirais acabam com os patógenos que fazem com que se contagiem com facilidade.

Ingredientes

-3 gotas de óleo essencial de melaleuca
-Água (quantidade necessária)
-1 chumaço de algodão

Como prepará-lo?

Mergulhe um algodão em água e limpe os arredores do acrocórdon.

Aplique duas ou três gotas de óleo essencial de melaleuca sobre a área afetada.

Não enxágue e repita a aplicação duas vezes ao dia até que a protuberância seja eliminada.

5. Azeite de orégano

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O azeite de orégano é um produto utilizado para combater vários tipos de infecções, vírus e inflamações que afetam a pele.

Seus compostos ativos eliminam os fibromas e evitam que os mesmos surjam em outras partes do corpo.

Ingredientes

-1/2 colher de azeite de orégano
-1 chumaço de algodão

Como prepará-lo?

Umedeça o chumaço de algodão no azeite de orégano e aplique-o sobre a área afetada.

Repita seu uso duas vezes por dia, todos os dias.

6. Suco de cebola e sal

Os compostos de enxofre presentes na cebola e suas propriedades antibacterianas também podem ser aproveitadas contra este problema.

Ingredientes

-1 cebola
-1 colher de sal marinho (10g)
-Gaze e esparadrapo

Como prepará-lo

Pique uma cebola e coloque-a em um recipiente contendo sal marinho.

No dia seguinte, extraia o suco da cebola e use-o para tratar os acrocórdons.

Aplique-o na área afetada e cubra-o com uma gaze e esparadrapo para que possa agir durante toda a noite.

Repita seu uso durante 10 ou 12 noites.

Escolha um dos remédios aqui citados e use-o pelo tempo recomendado para acabar com estas pequenas alterações que afetam a sua pele.

Vale a pena ter em conta que os efeitos podem demorar um pouco e variam de caso para caso.

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Matéria publicada originalmente no site Melhor com Saúde

O conteúdo possui caráter informativo e não substitui uma avaliação médica.

Surpreenda-se com o que acontece quando um ônibus para no Canadá

Surpreenda-se com o que acontece quando um ônibus para no Canadá

A cultura é o conjunto dos hábitos que um local adquire ao longo do tempo e reproduz espontaneamente.

No vídeo abaixo, vocês verão um exemplo gravado anonimamente, mas que registrou como os carros param e as crianças saem dos ônibus em segurança no Canadá. Tudo acontece de maneira tranquila e visa a total integridade das crianças.

Enquanto o trânsito para ao redor, uma barra sai da frente do ônibus para garantir que nenhuma criança vá para rua. Todos descem tranquilos e, só então, o trânsito volta a fluir.

Que exemplo!

O ministério da saúde emocional adverte: a falta de amor mata mais que cigarro

O ministério da saúde emocional adverte: a falta de amor mata mais que cigarro

Outro dia encontrei um conhecido que é bombeio. Ele, dentre outras coisas, relatou-me que comumente atendia chamados de pessoas que tentavam tirar a própria vida.

Eu perguntei então qual era a principal causa para que elas em desespero se trancassem em casa com uma arma ou subissem em uma torre com o propósito do fim. E para minha surpresa ele respondeu: uma decepção amorosa.

Questões financeiras e de saúde são muito preocupantes e se declaram assim, mas quando falamos em fim de relacionamentos poucos realmente se atentam à importância da questão. Como se o amor viesse atrás do sucesso financeiro e do status de uma vida imaginária.

Todos já sofremos por amor, todas as pessoas empáticas do mundo já experimentaram a dor pungente do fim de um relacionamento e, por experiência própria, quando a expectativa no outro é desfeita o único caminho para a superação se chama: amor-próprio.

Apesar de não conseguirmos em momento algum da vida responder com palavras quem realmente somos, pois nosso Eu é imensurável, é importante que a gente se sinta bem em nossa companhia e descubra o que nos faz bem antes de entregar a nossa felicidade ao outro, como se ele fosse capaz de fazer por nós o que nós mesmos não fizemos.

Eu sei, é tentador correr em direção ao outro, ainda com o nosso eu em construção, para que esse outro cure nossas dores, reboque nossas incertezas e arrume nossa bagunça, mas é melhor ter calma e ajeitar as coisas aí dentro primeiro. É melhor se tornar antes uma boa companhia para si para então ser uma boa companhia para o outro.

Se ame. Se conheça. Se desvende. Vá a uma festa sozinha. Vá à praia de manhãzinha. Vá comprar um vestido para ir até o parque de diversões no fim da rua. Vá ao sarau dos poetas loucos. Vá fazer novas amizades. Vá ler “Uma Aprendizagem” de Clarice. Vá dar ouvidos a essa pessoa que existe aí dentro e que não tem sido ouvida há tempos. Vá realizar desejos e viver prazeres. Vá descobrir seus gostos para poder vivê-los com outros.

O desespero no amor acaba fazendo com que pessoas ajam de forma impulsiva. A falta do amor do outro é dilacerante, mas a falta do amor em nós pode nos levar ao fundo do poço ou à beira de um abismo. E por mais que existam pessoas como meu amigo, que felizmente, estão preparadas para salvar vidas, a crença no amor deve vir primeiro de nós. Se o amor do outro nos faltar, que o nosso amor possa nos salvar das dores da vida.

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Atribuição da imagem: pixabay.com – CC0 Public Domain

Deixe a minha intensidade em paz. Cuide da sua apatia.

Deixe a minha intensidade em paz. Cuide da sua apatia.

Definitivamente, é impossível escrever sobre intensidade sem me expor, eu me esforço, em vão. Eu demorei muito para fazer as pazes com esse traço da minha personalidade. Até isso acontecer, eu vivia me esforçando para ser diferente, eu tentava ser mais comedida, mais serena, sei lá. Hoje, olho para trás e percebo o porquê de ter rejeitado a minha própria essência, por décadas. É porque sempre fui criticada pelas pessoas que me cercavam, pessoas essas que eram significativas para mim.

Por todos os lados, as críticas vinham, de primas, de colegas, amigas enfim. Eu me lembro que eu ía, toda empolgada, falar sobre uma grande paixão por um rapaz, e, ouvia da outra parte: “nossa, pra quê isso tudo?” Eu me lembro perfeitamente do quanto me sentia ridícula e sem noção. Eu não me aceitava, queria me encaixar naquele perfil de mulher que não demonstra euforia por nada, na verdade, eu sentia uma grande necessidade de ser aceita, queria vivenciar o sentimento de pertencimento dentro do meu grupo de convivêncica. Queria ouvir algo positivo sobre essa minha característica, eu precisava que alguém me dissesse algo do tipo: “você é intensa, que lindo, você sente tudo com a alma”.

Eu era incompreendida, também, na forma de sofrer. As minhas dores, saudades e nostalgias parecem diferentes das demais pessoas. Já chorei dentro de um supermercado porque estava tocando uma música que meu pai gostava, as lágrimas rolaram imediatamente. Já pedi um abraço a uma senhorinha na fila do verdurão porque ela se parecia muito com a minha mãe. Abracei, chorei e fiz ela chorar também. Eu fico com nó na garganta quando ouço cigarras cantando, porque o som me leva à infância na roça e aquele baú de nostalgias.

Eu me encanto diante de um pé de flamboyant florido, não importa quantos eu tenha visto num mesmo dia. Eu gosto de datas, eu tenho mania de pensar: “há exato um ano, eu vivi tal coisa, e me jogo nas lembranças”. Eu sempre tenho uma música que marcou cada acontecimento.

Eu não meço esforços para viver aquilo que me encanta. Eu sou aquela mulher que embarca num avião e vai para outro estado conhecer, pessoalmente, alguém que despertou o meu encanto. E vou com tudo, obviamente, com a certeza da reciprocidade, sou intensa mas, não sou inconsequente. As minhas paixões são muito viscerais, os meus lutos, também. Eu tenho pavor de viver certas experiências de forma automática.

Finalmente, quando entrei nos quarenta anos, pude me entender, me aceitar e me abraçar com esse mar de intensidade que trago na alma. Pude entender que, na realidade, a minha forma de sentir incomodava, especialmente, as pessoas apáticas, que não viam encanto em mais nada. Então, eu simbolizava uma afronta á forma delas de verem a vida. Hoje, me olho com orgulho, amo ser assim. Tenho a sensibilidade de uma brisa, mas posso ser um vendaval. Eu aprendi a respeitar e a apreciar as minhas lentes de enxergar a vida. Eu nunca mais me senti inadequada. Serei intensa enquanto eu respirar, essa é a minha condição para existir.

Pessoas são caminhos

Pessoas são caminhos

Hoje eu sei. Hoje eu entendo perfeitamente que pessoas são caminhos. Que todas nos levam a algum lugar. Eu, você, o outro, cada um de nós é um caminho diferente.

Hoje eu sei que é muito importante saber escolher os caminhos pelos quais andamos. Que é muito importante prestar atenção para onde estamos indo e ler todas as placas que avisam onde cada caminho vai dar. As placas são importantes, mas quase sempre temos a estranha mania de duvidar daquilo que parece óbvio.

Hoje eu sei, mas eu não imaginava que tem gente que é caminho que não dá em lugar algum. Que tem gente que é tempo perdido. Que há quem nos faça caminhar e caminhar para nada. Daí a gente tem que voltar e, de novo, escolher. Dessa vez com sabedoria.

Tem caminho curto. Tem caminho que não tem fim. Tem caminho labirinto. Tem caminho que é de isopor. Tipo aquele cenário que parece lindo, mas é falso e vazio.

Ah, também há o contrário, felizmente. Tem gente que é jardim florido e perfumado. Tem gente que é café da tarde no interior. Tem gente que é mar quentinho e sem onda. Tem gente que é caminho macio e rede mansa. Tem gente que é luz e reparação. Hoje eu sei.

Tudo isso está lá, bem no começo. Não existe armação. Todo caminho sempre se anuncia antes mesmo de começar. A gente só precisa prestar atenção e ler com cuidado. A gente só precisa saber o que quer. Para quem não sabe o que quer qualquer caminho serve. Lembra?

Eu tenho comigo que meu próximo caminho será um repleto de pinheiros, daqueles que aparecem em filmes. Que o som deles ao vento vai ser sinfonia para meus ouvidos. O meu novo caminho vai ter uma floresta linda e eu vou pegar as pinhas do chão e fazer guirlandas de Natal com elas para lembrar que sempre haverá coisas boas para celebrar.

Hoje eu sei o caminho que procuro. No meu caminho de pinheiros vou tirar meus calçados e caminhar sentindo uma maciez delicada sob meus pés. Quero nele um chão de folhas verdes como se a vida tivesse preparado para mim um colchão macio de boas expectativas.

Quero no meu próximo caminho um cheiro adocicado de liberdade, chuva gostosa e brisa mansa que me leve até um abrigo com lareira acesa e mesa farta. Eu vou me permitir então, sem culpas, o deleite de pernas esticadas e pés dentro de escalda-pés.

Nesse meu caminho eu serei o caminho de quem me souber amar e vou deixar que o amor passeie feliz por mim. Quero que aquele que decida se enveredar por mim sinta-se seguro e feliz. Que eu possa levá-lo de encontro aos seus mais profundos anseios. Porque a gente tem que saber ser caminho também.

Hoje eu sei, eu aprendi a ver. Eu caminhei bastante até entender. Sou grata pelo passado, mas não vou negar ao meu futuro escolhas melhores e a possibilidade real de viver tudo aquilo que a minha vontade alcançar. Hoje eu sei o que quero. Hoje eu venho te contar sobre os meus caminhos para que você entenda que é muito importante escolher os seus com sabedoria. Que é muito importante também ser um caminho bom para alguém.

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Atribuição da imagem: pixabay.com – CC0 Public Domain

Homens que escrevem errado são dispensados

Homens que escrevem errado são dispensados

Uma amiga reclama, outra também, mais outra e outra, outra, elas dizem, não dar pra paquerar uma cara que escreve errado, não é suportável. É o que tenho ouvido, aqui e ali, de mais de uma mulher, vez ou outra.

Uma amiga me conta, o cara vem me paquerar, mas escreve tudo errado, não consigo entender nada do que ele quer me dizer, sem pontuação, vírgula, sem interrogação, como é que se vai entender uma criatura dessas? E o pior, ele nem faz o esforço de corrigir o que acabou de dizer, falar, escrever, é brochante, ela diz.

Andei pesquisando na internet, há muita mulher reclamando dos erros gramaticais de homens. Tento entender, penso que, a escrita demonstra certo polimento, inteligência e cultura, no fundo, quer dizer, o cara tem um bom papo, sabe conversar, tem algo além de um rosto e um corpinho bonito, tem conteúdo, é uma boa companhia, serve.

Li sobre o assunto, vi o comentário de uma mulher, na qual ela dizia, adoro conversar, viajar, cinema, boa música, não vou conviver com um cara do mato, que mal sabe se expressar, que não tenha o que dizer, a relação hoje em dia é mais do que sexo, dinheiro, é convivência, é afinidade, é comunicação, sem isso, fica difícil ir adiante.

Outra dizia, também não gosto do cara exibido, metido a intelectual, arrogante, vaidoso e pretensioso, a inteligência tem o seu charme, é gostoso ter alguém que você admira e que pode conversar sobre qualquer coisa, séries, livros, universidade, projetos de futuro, trabalho, um cara que esteja na mesma sintonia que você, que tenha vontade de crescer, viver, estudar, trabalhar.

E ainda tem o cara que não é mais adolescente e é cheio de gíria, quer ser engraçado, falar engraçado, mas acaba parecendo imaturo e chato, também é outra reclamação das moças.

A grande questão é, o nível das mulheres, elas trabalham, são independentes, críticas, muitas moram sozinhas, não são mais obrigadas a ter e aceitar o seu próprio destino fixo e imutável, como antes, tempos atrás, em relações arranjadas e obrigadas, tinham que aceitar o que havia, agora não, elas agora podem escolher, e escolhem.

E se você escreve errado amigo, está fora da lista, dos contatos, do set list.

Há também outra questão, que penso, o cara que escreve errado, além de demonstrar o seu nível cultural, também deixa perceber certa rudeza no ar, é um cara meio debochado que não deu muita atenção a escola, aos livros, não estudou e não é muito interessante, ele pode até ser bonito, mas será apenas uma coisa física.

Num mundo onde as mulheres adoram séries, escrevem nas redes sociais, viajam, curtem cinema, livros, bebem cerveja com as amigas, são conectadas, inteligência, cultura, bom papo, conteúdo são itens obrigatórios para qualquer candidato, isso passa também pela gramática meninos.

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Photo by Nik Shuliahin on Unsplash

Finalmente você entendeu que não nasceu para amores miseráveis

Finalmente você entendeu que não nasceu para amores miseráveis

Você já se viu pensando no seu passado amoroso? Você quereria alguém do seu passado, se fosse possível? Ou será que você se deparou com a constatação de que ninguém do seu passado teria chances contigo na sua versão atual?

Caso você tenha se deparado com a certeza de que não se interessaria por ninguém com quem se envolveu, quero lhe dizer algo. Sinta orgulho por se perceber assim. Eu acredito que, se você chegou nesse nível de percepção, é sinal de que você aprendeu a se amar e adquiriu a consciência de que merece muito mais do que recebeu daquelas pessoas.

Você não se tornou uma pessoa arrogante, nada disso. Você não perdeu a sua humildade, longe disso. O que ocorreu foi uma transformação em seu modo de perceber os relacionamentos. Talvez, lá no passado, qualquer migalha que lhe ofereciam estava bom. Você não se percebia como alguém que merecia o melhor de um parceiro, mesmo tendo sempre ofertado o seu sagrado.

Provavelmente, você viveu muitos relacionamentos miseráveis, tão medíocres que hoje sente vergonha ou raiva de si mesmo(a) por tê-los permitido em sua vida. Mas, acalme-se! Abandone esses sentimentos destrutivos, eles não lhe ajudarão em nada. Perdoe-se! Basta entender que você não tinha essa maturidade de hoje e, foi graças àqueles desacertos que você adquiriu essa nova versão de si mesmo(a).

E, sabe o que é mais bacana nisso tudo? Atraímos as pessoas que acreditamos merecer. É a lei da atração, ela é real, ela funciona. Então, daqui para frente, quem chegar em sua vida, será para agregar, para somar, para lhe apresentar um cenário diferente daquilo que você já viveu. Esteja preparado(a) para se surpreender com alguém que esteja disposto a tratá-lo(a) com todo o respeito, afeto, carinho, zelo, amor e reciprocidade que você merece. Pessoas com essa bagagem só nos encontram quando aprendemos a nos respeitar e a nos amar. É uma questão de afinidades, de atração, entende? Abra-se para o novo que está a caminho, se é que não já chegou!

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Photo by Seth Doyle on Unsplash

A polarização na política é uma cegueira coletiva

A polarização na política é uma cegueira coletiva

Eu gosto muito de acompanhar as lives promovidas pelo CEBBou pelo site “O Lugar”, porque sempre eles trazem reflexões muito profundas para os que assistem. Recomento fortemente os dois canais a todos os leitores, vale a pena conferi-los!

Exatamente no dia em que escrevo esse texto 28/09/18, houve uma dessas lives com a querida professora de Yoga e Meditação Jeanne Pilli. Transcrevi para cá um trecho maravilhoso que tomarei como base para a reflexão. Se quiser assistir ao vídeo completo segue o link abaixo.

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“Eu acho que precisamos dar esse passo para trás, independente da gritaria, de um candidato ou outro, e entender o que está acontecendo com o país, o que as pessoas estão fazendo ao defender tortura, por exemplo. Não dá para tolerar isso.

A simplificação de prender os mauzinhos e soltar os bonzinhos nunca funcionou na história da humanidade. Acho que a base comum é que está todo mundo sofrendo. Essa é a base comum que precisamos olhar. E aí cada um pega a sua forma em que acha que aquilo pode se resolver e começa a defender.

Mas se perdermos a noção de que o que nos une é essa mente humana, sujeita a raiva, apego, medo, emoções perturbadoras… É como diz o Lama Padma Samten: somos todos seres cármicos. E dependendo das circunstâncias, nossos carmas afloram de um jeito ou de outro. Isso dá certa humildade para nós. Não dá para nos dividirmos entre bonzinhos e mauzinhos. Isso é simplista demais. Não é esse o ponto. Nem entre burros e inteligentes também, não dá. Não é esse o ponto. O ponto é essa cegueira de avidya, que é maior ou menor.

Não é simples. Mas acho que talvez a contemplação que temos que fazer é essa de Tonglen, que o Alan Wallace propôs na meditação quando saiu o resultado da eleição do Trump. É isso: está todo mundo sofrendo e por isso decide uma coisa. Está todo mundo sofrendo e por isso decide outra coisa. Essa é a base comum. E quando buscamos uma solução, temos que nos lembrar de não excluir as pessoas que estão contrárias, porque elas vão continuar convivendo com a gente. A nossa vida não é o Facebook, que nós excluímos a pessoa e ela desaparece. As pessoas não vão desaparecer.

E nenhum resultado da eleição vai ser fácil, porque estamos em uma polarização que precisa chegar num acordo mínimo. Também não queremos quebrar o barco. Não sei como vai ser, mas precisamos estabelecer bases comuns. E o fato é que temos que nos preparar para não excluir ninguém, isso não adianta. Essa convivência não é uma coisa que vai se resolver nos dias 07 ou 28 de outubro. É bem mais complexo do que isso.”

Jeanne Pilli

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Nessa sua fala ela cita o pedido por meditação coletiva das pessoas nos EUA feito pelo monge Tonglen e reitero o que contei no texto publicado na semana anterior no blog [link aqui]. O que deveria ser um dos pré-requisitos de qualquer político é a MEDITAÇÃO! Grande parte da nossa crise atual se dá porque estamos todos tão distantes da nossa essência que falar sobre meditação parece uma utopia, uma fantasia, mas acredite! Esse é parte do caminho para um equilíbrio da nossa sociedade…

Não é de agora. As polarizações existem no Brasil há muito tempo, mas tudo ficou bem mais evidente após o fortalecimento da democracia, poucos anos depois da ditadura militar com o estabelecimento da Constituição de 1988.

Sei que não sou o primeiro e estou longe de ser o último a dizer que essa polarização não leva ninguém a lugar nenhum, é um fato! Muito pelo contrário, ela atrapalha a evolução coletiva da sociedade.

Inclusive ao ouvir essa fala da Jeanne até lembrei de uma conversa que tive semanas atrás no facebook na qual dizia a uma amiga que precisamos todos estudar um pouco de Psicologia, um pouco de Antropologia, de Política, de Campos Energéticos, de aspectos gerais da Psicanálise etc, porque tudo isso irá nos ajudar a entender a Psicologia das massas e o processo de Evolução Coletiva, que foi amplamente estudado pelo psicoterapeuta Carl Jung, um verdadeiro mestre da mente humana!

Essas brigas imensas que vêm acontecendo no facebook e as milhares e milhares de amizades que estão sendo desfeitas fazem parte de uma espécie de esquema político que teima em querer se perpetuar, porém eu e mais algumas pessoas estão sinalizando para outro caminho, para um caminho de cura.

Por favor! Leia com atenção essas palavras e não apenas como um passatempo. Esse não é um texto para ser lido dessa maneira!

Viralizou a campanha #ELENÃO referente a Jair Bolsonaro, mas isso está longe, muito longe de ser o suficiente para que a consciência se instale na coletividade. Claro que sou a favor da campanha, pois seria um imenso retrocesso um candidato dessa natureza governar o nosso país! Só estou querendo dizer que muitos estão justamente seguindo o pensamento de massa entende? Estão gritando e propagando a hashtag só porque “todo mundo está fazendo”. Não é por aí o caminho!

O caminho é meditar sobre tudo que vem acontecendo e serenizar nossas emoções, porque só com emoções serenas poderemos tomar decisões mais assertivas e que respeitem a todos!

Eu tenho a cada dia me interessado mais pela política e venho conhecendo as propostas dos candidatos, as que vem sendo desenvolvidas pelas atuais gestões etc. Isso precisa ser feito por todos nós! Somos essa coletividade e apenas achar que um voto de 1º e 2º turno é o suficiente para se estabelecer uma cidadania em termos políticos é um verdadeiro engano, porque é isso que os políticos querem. Sem nosso envolvimento, eles fazem uma série de coisas e tomam diversas medidas “nas entocas”, como se diz!

Isso precisa acabar, e percebe que não tem absolutamente nada a ver com partidos? Talvez muitos que estejam lendo esse texto estejam pensando: “Olha só! Mais um petista falando…”. Não! Errado. Eu não sou petista! Sou apenas um professor que olha a nossa situação com um pouco mais de bom senso e entende que o caminho para o crescimento do Brasil não é com um modelo nazifascista! Já sabemos onde tudo isso pode parar.

Você sabe bem que o Brasil tem ligações fortes com os EUA e eles possuem as armas mais poderosas e letais do planeta, então nem preciso continuar esse raciocínio concorda?

Ainda dá tempo de fazermos grande diferença! E saiba que não estou falando dos dias das eleições, 07 e 28 de outubro. Estou falando da coletividade do nosso país! Somos um povo lindo e que pode avançar a passos largos e ser um verdadeiro paraíso na Terra. Lembra das palavras do mestre Jorge Ben? “Moro num país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza…”.

Que essa bênção que é nosso país e nosso povo se traduza em gestos mais conscientes e amorosos! É para isso que estamos aqui e essa é a maior de todas as minhas motivações ao escrever…

O circo só pega fogo quando damos confiança ao palhaço

O circo só pega fogo quando damos confiança ao palhaço

Deve haver explicações fundamentadas na psicologia que expliquem o comportamento de muitos, por aí, que consiste em dar audiência para o que deveria ser ignorado. Basta percebermos adolescentes rindo das gracinhas descontextualizadas de um aluno sem limites, para que isso se torne claro. Afinal, por que tanta gente que não oferece positividade acaba se destacando?

Talvez, quando somos adolescentes, isso se justifique pelo fato de que, nessa fase, queremos ser aceitos e fazer parte de um grupo. Trata-se de uma idade de contestação e autodescobrimento, ou seja, o diferente, o ousado, tudo o que parece coragem nos atrai, mesmo que não seja algo que se enquadra no que é tido como desejável socialmente. Por isso é que muitos jovens chegam a admirar quem não é admirável.

No entanto, quando amadurecemos, deveríamos nos libertar dessa busca por aceitação, haja vista já não precisarmos de que aquilo que vem de fora regule o que somos dentro de nós. Mas não, existem pessoas que nunca parecem se acomodar e viver a vida sem estardalhaço, tampouco sem provocar celeuma onde estiverem. Necessitam de atenção o tempo todo e, pior, chamam para si os holofotes sendo chatos, inconvenientes.

Na verdade, às vezes, teremos que nos impor de maneira antipática, gritando nossos limites, lutando pelos nossos direitos, para que não sejamos engolidos e diminuídos pela maldade alheia. Muitos confundem solicitude com servidão, bondade com escravidão, calma com aceitação, e tentarão passar por cima de quem não oferecer resistência alguma, tratando mal, ditando ordens, inventando regras que convenham ao seu ego.

No entanto, existe quem nunca concorda com nada, quem não se dispõe a ajudar de maneira alguma, sentindo-se melhor e maior do que os demais. Contestam com agressividade, fingem brincar sendo preconceituosos, chamando a atenção para si mesmos com imaturidade e inconsequência. Parece que necessitam da discórdia e da discussão permanente para sobreviverem.

Fato é que, enquanto houver alguém dando ibope, essas pessoas manterão seu comportamento desagradável, pois seu ego estará recebendo o alimento de que precisa. Portanto, não seja plateia de programa ruim, de espetáculo inútil, de palhaço sem graça. Somente o retorno vazio é capaz de brecar comportamentos desagradáveis. A chatice morre quando ninguém mais liga para ela. Acredite: ignorar com sabedoria nos faz viver mais e melhor.

Veterinário revela qual o último desejo dos animais antes de morrer

Veterinário revela qual o último desejo dos animais antes de morrer

Perder um animal pode doer tanto como perder um membro da família. E, apesar de a maior parte das pessoas não suportar permanecer próximo aos amigos de quatro patas quando eles estão morrendo ou precisam ser sacrificados, os veterinários garantem que tudo o que eles querem é estar próximos de seus donos.

Uma utilizadora do Twitter perguntou a um veterinário qual a parte mais difícil do seu trabalho. Ele disse que quando tinha que sacrificar algum animal, 90% dos donos não entravam na sala onde o procedimento aconteceria. Segundo o veterinário, “…os últimos momentos do animal são passados freneticamente à procura do dono”, disse.

Asked my vet what the hardest part was about his job &he said when he has to put an animal down 90% of owners don’t actually want to be in the room when he injects them so the animal’s last moments are usually them frantically looking around for their owners &tbh that broke me — jessi dietrich (@jessi_dietrich) 27 de julho de 2018

A publicação gerou inúmeras reações na rede social, com várias pessoas contando suas histórias. Seguem algumas:

“Ele berrava para todo mundo que o tocava. Então, para ter certeza de que ele estava bem, segurei-o em meu colo. Eu sabia que ele estava feliz porque ele começou a ronronar”- tradução livre

“Os meus três filhos, a minha mulher e eu sentamo-nos com o nosso Luke na sala. Foi o dia mais duro de sempre. Espero que ele esteja olhando por nós”, contou Sean Ritter.

“Eu e a minha família tivemos que sacrificar o nosso amigo em maio. Estive com ele quando chegou a sua hora, e apesar de ter sido devastador e muito triste, estou feliz por ter estado lá e por amá-lo. Os animais são como a família e merecem paz e conforto nos seus últimos momentos”, defendeu.

Para nós, fica a lição de que o amor é sempre mais forte. Quando o animal tem a segurança de poder olhar para aqueles a quem ama em seus momentos finais é um sinal de que, aconteça o que acontecer, tudo ficará bem.

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Imagem de capa:  Jeremiah Higgins on Unsplash

Com informações de CMJORNAL.

17 frases motivacionais de Winston Churchill que você pode usar em sua vida

17 frases motivacionais de Winston Churchill que você pode usar em sua vida

Winston Churchill foi um político conservador e estadista britânico, famoso principalmente por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi primeiro-ministro britânico por duas vezes (1940-45 e 1951-55). Além de um orador e estadista notável, ele também foi oficial no Exército Britânico, historiador, escritor e artista. Ele é o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura e a cidadania honorária dos Estados Unidos. (wikipédia).

Abaixo, 17 de suas frases que você pode usar em sua própria vida.

“O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo.”

“O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade.”

“Não adianta dizer: “Estamos fazendo o melhor que podemos”. Temos que conseguir o que quer que seja necessário.”

“A sorte não existe. Aquilo a que chamas sorte é o cuidado com os pormenores.”

“Se você está atravessando o inferno… não pare.”

“Deixemos que as nossas preocupações antecipadas se transformem em pensamento e planeamento antecipados.”

“Melhor lutar por algo, do que viver para nada.”

“A coragem é a primeira das qualidades humanas, porque é a qualidade que garante as demais.”

“É preciso coragem para levantar-se e falar, mas também é preciso coragem para sentar-se e ouvir.”

“A lição é a seguinte: nunca desista, nunca, nunca, nunca. Em nada. Grande ou pequeno, importante ou não. Nunca desista. Nunca se renda à força, nunca se renda ao poder aparentemente esmagador do inimigo.”

“Nunca se renda, exceto às convicções de honra e bom senso.”

“Eu não sou exigente, eu me contento com o que há de melhor.”

“Sucesso não é o final, falhar não é fatal: é a coragem para continuar que conta.”

“A história será gentil para mim, pois pretendo escrevê-la.”

“Nunca é tarde para você ser o que poderia ter sido.”

“Um homem com convicção pode superar uma centena que tem apenas opiniões.”

“Há um momento especial que acontece na vida de toda pessoa, um momento para qual ela nasceu. Quando aproveitada, essa oportunidade extraordinária, faz com que a pessoa cumpra sua missão, uma missão para qual somente ela tem as qualificações necessárias. Nesse momento, a pessoa encontra a grandeza. Esse é o nosso momento maravilhoso.”

Sobre os lentos no mundo da pressa

Sobre os lentos no mundo da pressa

Sempre fui lenta. Desde criança sou retardatária em relação aos demais. Excetuando-se o desenvolvimento físico e o intelectual, pois nunca faltaram saúde e disposição para estudar, estava comumente um degrau atrás de todos. Tímida e filha de uma mãe zelosa, a introversão e a superproteção maternal fizeram minha lentidão ainda maior. Nos dias de hoje a morosidade é disfarçada com uma enganosa tranquilidade, mas quem conhece-me bem acaba sacando esse traço.

Dizem que novos tempos formam novas pessoas, mas será que é sempre assim? Conseguimos acompanhar com precisão essa linha imaginária chamada tempo? Em 1905, o físico Albert Einstein descobriu que o hoje manjado tempo não corre da mesma maneira em todos os lugares, pois os ponteiros de um relógio parado correm mais devagar em relação a um relógio em movimento. Dispomos hoje das mesmas 24 horas diárias que há um século atrás, mas o tempo agora é outro. Ele parece voar. Tudo é mais imediato e rápido. O imediatismo tomou conta dos nossos dias, e precisamos ter muito cuidado. Não é a toa que a pressa é inimiga do bom senso e de qualquer tentativa de acerto.

Há atualmente uma enxurrada de informações que recebemos desde a hora em que acordamos até a hora em que nos deitamos. Nem todos lidam bem com isso. É contra a saúde mental humana esse descarrego de ideias, uma verdadeira invasão. É necessário autocontrole para optar por uma vida menos “invadida” e diminuir o ritmo dessas leituras. Precisamos também de personalidade para destoar e diferir de um padrão humano cada vez mais arquetípico. Renunciar a essa rapidez é renunciar o maior símbolo hodierno. O homem moderno é tecnológico e veloz. Tem auspícios de invencibilidade e espetacularização da própria vida, cada vez mais projetada para fora, para atender expectativas alheias. Quem não exibe a vida na rede social é alvo de indagações curiosas. Sou ansioso e tenho rede social, logo existo – eis a grande máxima.

Sei que o lugar é comum e chato, mas é necessário conhecer-se e saber o próprio ritmo. Respeitar as características pessoais é resolução preciosa para a vida. Cuidar do próprio ritmo e avaliar as emoções em decorrência disso é preservar a própria saúde. A consciência de que não há um tempo soberano e único para todos nós é essencial. Essa crença de que há um momento certo para tudo é mera ilusão, ou no máximo uma sugestão.

Não podemos ficar reféns de toda convenção simbólica inventada. A mensagem é clara e comprometer-se com a realização pessoal é um valor admirável desde que se obedeça a padrões, a vontades comuns. Ser diferente é injúria. Ser livre, presunção.

Ninguém precisa entrar na faculdade aos dezoito anos, estar na profissão dos sonhos aos vinte e cinco ou ter casado e tido filho aos trinta. Ter uma casa e um carro é algo que o marketing e a propaganda trabalharam direitinho para colocar como necessidade nas mentes humanas, mas isso não é um valor absoluto e não é essencial para a felicidade. Estão nos enganando.

Cada um tem seu próprio ritmo e entender isso é libertador. Colocar para correr certas imposições da sociedade não é ser individualista, é fugir da imposição cega de quem quer guiar nossos modelos de vida e dar pitaco nos nossos afazeres, mas não aceitaria viver nossos dilemas e nossas dores, se fosse dada a oportunidade. Delimitar o outro é fácil, difícil é sê-lo integralmente.

Hoje há pressa para comer, para telefonar, para conversar, para conhecer alguém, para estudar, para trabalhar, para crescer na carreira, para viajar para muitos lugares, para se apaixonar, para terminar o namoro, para transar com muitas pessoas, para ter filhos, para dar opinião, para discordar dos outros, para enriquecer, para postar na rede social, para externar que está aproveitando a vida, para curar-se, para mostrar que superou, para esquecer, para lembrar, para acabar o dia, a semana, o ano…

O problema da pressa e da ansiedade é que elas tiram o prazer do tempo presente, da vida enquanto ela é vivida – e não sonhada, dos momentos bons, de gestos singulares, de oportunidades. Enquanto levamos a vida vivendo o momento seguinte, vamos literalmente pulando etapas, e só nos tornamos gente de verdade vivendo nosso próprio tempo, seguindo nossos mais profundos anseios. Entrar em contato com aquilo que mais nos faz sorrir é um bom começo.

É sempre bom refletir se existem lógicas daninhas por trás de fatos e de ideias, se estão lucrando financeiramente com algum padronismo de comportamento e de consumo, com a própria falta de reflexão geral, com a ausência de justa indignação ou de olhar o mundo mais humanamente. Quem lucra se entrarmos no piloto automático? Se seguirmos feito boiada? Se não questionarmos os processos históricos que levaram-nos a esse modo de vida? Ou que levaram países a terem profundas desigualdades sociais e outros não, por exemplo? Se aplaudirmos as guerras ou as “intervenções militares” como remédio para a humanidade? Se não tivermos empatia com o próximo? Se votarmos em candidatos cujo comportamento imperativo é o da violência? Se simpatizarmos com o individualismo e com isso fortalecer o egoísmo nas pessoas, a ideia de “cada um por si” ? Se naturalizarmos a miséria – uma das maiores indigências humanas? Se não acreditarmos mais no humano e em seus bons propósitos? Se perdermos de vez a esperança? Se não respirarmos profundo e sentirmos que em nós pulsa um ser? Se não atentarmos aos anseios desse ser? Se nos acabarmos em negativismo e insatisfação?

Fui minha carrasca durante muito tempo. Tentei mudar, descaracterizar-me, afinal ser ligeiro e assertivo é tão descolado, né? É, mas essa não sou eu. Admiro os dinâmicos, mas não faço parte desse grupo. Compreendi isso. Ao mínimo passo de tentar abraçar o mundo com as mãos, não durmo à noite. Sabe aquele cágado do desenho animado que está condenado a perder todas as corridas para os outros animais da floresta? Pronto: eu. Apesar disso, sou capaz de viver, e bem. Desencaixada, mas bem.

Escolhi abraçar minha lentidão e carregá-la com carinho. Sofro ao lado de workaholics e pessoas demasiado realizadoras, apesar de ter realizado importantes conquistas na vida e gostar de trabalhar em prol dos meus idealismos. Não costumo casar bem com tratores em forma de gente e fujo de rotinas angustiantes. A pressa nos rouba do momento presente, e nada é tão “vida” quanto o presente.

Se ainda não deu certo, é porque ainda não teve um ponto final

Se ainda não deu certo, é porque ainda não teve um ponto final

Queremos que o tempo do mundo seja o tempo que acalme nossas dores, que nos traga as devidas respostas, que nos leve a outros países, que realize os nossos desejos, de acordo com a ansiedade que nos move. Acontece que ninguém manda no tempo; apressá-lo ou retardá-lo é impossível, a não ser em narrativas ficcionais. O melhor favor que nos fazemos, nesse sentido, é confiar nele.

A história do Coronel Sanders ilustra muito bem a máxima de que tudo tem seu tempo. Aos 65 anos, o coronel decidiu se suicidar, mas, ao escrever a carta de despedida, lembrou-se de que aquilo que mais gostava de fazer na vida era frango frito. Desistiu de se suicidar e iniciou a venda de frangos fritos, inicialmente de porta em porta. Acabou por fundar a Kentucky Fried Chicken – KFC, tornando-se um dos empresários mais bem sucedidos do mundo.

Como se vê, mesmo já tendo vivido 65 anos, o coronel ainda tinha muita coisa para realizar. Costumamos antecipar sentimentos, acontecimentos, tornando nossas expectativas as mandantes de nossa realidade, porém, a vida pede calma, paciência e, sobretudo, esperança. Quando perdemos a esperança de que algo de bom virá, acabamos perdendo, junto, muitas razões para continuar, para acreditar, para viver.

A vida é cruel, às vezes, e nos dá rasteiras memoráveis, sendo muitas delas apenas consequências de nosso comportamento ao longo do tempo. Nesses momentos, ficamos desolados e desesperançosos, como se não houvesse mais motivo algum para acreditarmos que aquilo passará. Mas passa. Tudo passa, tudo vai ficando menos dolorido, menos pungente, menos ruim. Temos que deixar para sofrer na hora certa.

Algumas perdas nos deixarão um vazio constante, como a morte de uma pessoa que amamos demais, porém, mesmo essa dor se torna menos intensa, com o passar do tempo, porque nosso instinto de sobrevivência transforma as lembranças maravilhosas que tivemos em alento para suportarmos os dias faltando um pedaço. Um pedaço crucial.

Você vai encontrar um novo amor, ou até mesmo reencontrar o amor de novo com quem ficou lá atrás. Você vai arranjar um emprego à sua altura. Você vai realizar sonhos. Você vai voltar a se perceber como alguém único e especial. Tudo isso vai passar e nem saudade você vai ter.

Ainda que não sejamos mais os mesmos, carregando em nossa alma uma ferida que teima em não cicatrizar nunca, a esperança não pode ser negligenciada para sempre. A fé no reencontro, a certeza de dias melhores, a crença em nosso verdadeiro potencial, tudo isso sempre deverá permear as temperanças de nossa jornada, para que possamos sorver com demora e lucidez os frutos doces que nos aguardam pelo caminho. Vivamos!

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Photo by Andreas Selter on Unsplash

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