“Você”, a série que nos mostra que com as redes sociais estamos todos em risco de encontrar um psicopata

“Você”, a série que nos mostra que com as redes sociais estamos todos em risco de encontrar um psicopata

A série “Você” ou “You” em inglês, é sobre um psicopata e sua vítima. You nos desafia e convida a refletir sobre os mesmos riscos pelos quais estamos expostos através dos dados que entregamos às plataformas digitais, alimentando o ecossistema da internet. Isso ocorre, acredite se quiser, desde um like no Instagram até uma foto no Facebook ou um comentário no Twitter.

Beck, a protagonista, tem menos de 30 anos; ela é loira, poeta aspirante e mora em Nova York. E, em um dia como qualquer outro, decide entrar em uma livraria. Lá ela conhece Joe, o gerente da loja. que imediatamente se torna obcecado por ela. Eles começam uma conversa e ela lhe diz seu nome. E aí inicia o jogo de caça: basta entrar no Google e Joe começa a saber tudo sobre a mulher que conheceu naquele dia.

A partir dos comentários do Facebook, ele descobre que o pai de Beck morreu, conhece seus amigos, graças ao Instagram, e, usando a localização das fotos, ele se guia para o lugar onde ela mora. E é isso. O stalker está na entrada da casa da vítima.

Joe é charmoso e, em pouco tempo, Beck o aceita em suas redes sociais. Então, com mais esse aval, seu admirador descobre ainda mais sobre ela: seus gostos, seus autores favoritos, seu grupo de amigos. E tudo, absolutamente tudo, ele descobria através das informações acessada nas redes sociais. E como diz o ditado: informação é poder.

Mas alguém que sabe tudo sobre nós pode se tornar nosso pesadelo…

Somos vulneráveis ​​ao aparecimento de psicopatas como Joe? Quantos dados sobre nossa vida privada estão disponíveis nas redes?

Gabriel Zurdo é membro da BTR Consulting, uma empresa dedicada à segurança cibernética e fornece dados alarmantes de redes sociais em uma pesquisa recente: 58% das pessoas publicam seus números de telefone, mais de 30% mencionam seu local e horário de trabalho, 22% compartilham informações sobre sua casa e outros 20% informam local e data de suas férias. E assim, quase sem perceber, os dados mais sensíveis da nossa vida diária estão disponíveis para milhões de pessoas que não conhecemos.

“A identidade digital nem sempre tem a ver com a identidade física de uma pessoa”, afirma Zurdo em relação à identificação daqueles que solicitam nossos dados. Por exemplo, a vida que Beck nos mostra nas redes não mostra o duelo interno que ela sofre por não saber o que fazer com sua vida. E o anonimato de Joe é apenas sua arma para não ser identificado como o psicopata que ele é.

Sebastián Bortnik é especialista em segurança informática e fundador da ONG Argentina Cibersegura, e afirma que é necessário repensar o que é um dado sensível e o que é um dado privado.

“Primeiro você precisa se perguntar o por que quer fazer upload de uma foto específica, perguntar a si mesmo quem vai ver e analisar  e, finalmente, não carregar todas as informações pessoais na mesma rede social “, aconselha Bortnik, que tem uma visão positiva sobre o uso de redes sociais:” Devemos incorporar esses hábitos para evitar problemas”.

“Uma vez que enviamos algo para as redes, sejam fotos, áudios ou vídeos, perdemos o controle: mesmo que o tenhamos excluído, alguém poderia capturá-lo e se tornar viral em questão de segundos”, alerta Bortnik.

É quase uma utopia retornar a uma vida pré-social, mas estamos dispostos a perder nossa privacidade? “A privacidade é um direito humano e está sendo colocada em risco”, acrescenta Bortnik, e desaconselha cair na monopolização de dados no mesmo provedor.

Pensar sobre quais dados são necessários e quais não são, pode nos levar a ter uma vida mais agradável e longe de perigosos assediadores

O fato de não aparecer nas redes sociais também nos faz pensar que a pessoa quer esconder alguma coisa. Há uma necessidade de querer mostrar, relacionar sonhos, ideias, expor nossa vida. Agora, quem está por trás de todos esses dados e o que eles fazem com eles? Cada postagem funciona como uma impressão digital que estamos deixando em um caminho como migalhas para chegar ao ponto final de que somos nós mesmos.

Nos anos 90, foi lançada a comédia romântica “Mensagem para Você”, estrelada por Tom Hanks e Meg Ryan. Ela possuía uma pequena livraria – semelhante à série – e ele possuía uma rede de livrarias. Eles se odiavam na vida real, mas se apaixonaram pela Internet. Uma rede ainda incipiente, na qual não havia imagens, vídeos ou mensagens de voz. Apenas palavras e o desejo infinito de se encontrar pessoalmente.

Mas o filme nos trouxe o pontapé inicial sobre o que viria a seguir. A ideia de anonimato e privacidade seria cada vez mais turva até atingir esse nível máximo de exposição em que estamos agora submersos.

Isso quer dizer que, como afirma Zurdo, “quanto mais informações dermos, mais as pessoas podem abusar de nossos dados”. Porque não sabemos quem está recebendo nossas informações, os destinatários são infinitos, e a replicação de nossa mensagem ou informação, ainda mais. Pensar sobre quais dados são necessários e quais não são, pode nos levar a ter uma vida mais agradável e longe de perigosos assediadores.

“Você” tem um dos mais populares diretores da indústria, Greg Berlanti. Ele é a mente por trás dos super-heróis da DC em formato de seriado, Arrow e The Flash, e nos anos 90 ele foi o roteirista da bem-sucedida série teen Dawson’s Creek. Em 2017, ele estreou Yo soy Simón, que contou a vida de um menino de 13 anos que decide deixar o armário, com referências diretas à sua infância. Berlanti é reconhecido por suas histórias de jovens com problemas atuais, e em “Você” sua marca está presente novamente.

Caroline Kepnes é a autora do livro no qual a série foi baseada, e que levou ao destino de alguns personagens. Ela confirmou lançar na primavera de 2019 a próxima temporada, “Vou esperar para ver como resolver o suspense”. Informações sobre o passado de Joe, o stalker virtual de nossas redes, também serão expandidas.

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Tradução e adaptação feita pela CONTI outra, do original de Teleshow

Bitucas não são sementes! Campanha visa conscientizar fumantes a não jogarem cigarro no chão

Bitucas não são sementes! Campanha visa conscientizar fumantes a não jogarem cigarro no chão

Porto Belo, no litoral de Santa Catarina, destaca-se por sua beleza natural e rica biodiversidade. Tamanha riqueza, no entanto, está ameaçada pela falta de educação dos turistas que visitam a região.

Na tentativa de conscientizá-los, a Ilha de Porto Belo lançou a campanha Bitucas Não São Sementes. A ação é mais uma tentativa de evitar o microlixo gerado na região, que tanto ameaça a biodiversidade local. Segundo dados da equipe de preservação da Ilha, apenas nas três primeiras semanas do ano foram coletados mais de 2,6 mil resíduos descartados incorretamente na região.

A campanha reforça que bitucas, além de prejudicar o meio ambiente — já que levam muitos anos para se decompor e são constantemente ingeridas por animais marinhos —, liberam toxinas na terra que contaminam o solo e a água.

Região é reduto de tartarugas-verde

Segundo o geógrafo Jules Soto, responsável pelo Museu Oceanográfico da Univali, a região do Litoral Centro-Norte de Santa Catarina é reduto de tartarugas-verde. Elas nascem nas ilhas oceânicas e migram para o Sul do Brasil, até próximo a São Paulo. Aqui ela tem uma área de pastagem, já que até os dois anos são somente herbívoras, alimentando-se de algas. Do território catarinense elas vão embora e nunca mais retornam, vão se dispersar para o mundo. “A Ilha de Porto Belo é uma área de pastagem importantíssima. São pouquíssimos lugares no mundo que são como aqui. E o microlixo afeta diretamente estes animais. Recebemos pelo menos quatro por semana, já mortos devido à sujeira”, acentua Soto. Ele ressalta que tartarugas-verde, albatrozes e petréis são os mais afetados.

Para a ação, foram espalhadas mensagens de conscientização ao longo da Ilha e instaladas bituqueiras para recolhimento e descarte adequado dos resíduos. A ilha catarinense vem tentando diminuir a produção de lixo desde 2002. Já foram proibidas na região bebidas em embalagens de vidro, canudos plásticos e até mesmo a venda de cigarros foi suspensa em bares e restaurantes. “São ações do cotidiano que muitas vezes não nos damos conta, mas que causam grande impacto negativo quando praticadas por todos”, aponta Alexandre Stodieck, administrador da Ilha de Porto Belo.

Quando as pessoas vão aprender a jogar lixo no lixo?

Com fragmentos das matérias que você encontra completas em The Greenest Post e Ilha de Porto Belo

Talvez teria sido melhor se eu não tivesse questionado tanto

Talvez teria sido melhor se eu não tivesse questionado tanto

Talvez teria sido melhor se eu não tivesse questionado tanto.

Talvez teria sido melhor se eu tivesse calado (com algum placebo psicológico) uma voz interna. Talvez teria sido melhor eu não ter sido, desde criança, alguém que tentasse entender o porquê das coisas do mundo (não tivesse inventado uma lupa de olhar pelas fechaduras).

Talvez teria sido melhor eu ter abafado esse olhar que nasceu empático. Talvez teria sido melhor eu ter permanecido na superfície das pessoas, dos sentimentos, das situações.

Talvez teria sido melhor eu ter vestido papéis que me ensinaram (mas sempre me pinicaram a pele). Talvez teria sido melhor eu ter sentado na bolha protetora, dentro da zona de conforto do mundinho redondo e raso que sabe bem anestesiar as dores e inflar os egos do grupinho dos privilegiados.

Talvez teria sido melhor eu não ter notado num horizonte (mesmo que distante, e de caminho árduo de percorrer) a liberdade.

Talvez teria sido melhor se eu não tivesse aberto caixas de pandoras, armários que guardam segredos, se eu não tivesse dado espaço para selvagerias da alma.

Talvez teria sido melhor se eu tivesse me comportado (mesmo com uma dorzinha sempre latente no fundo da alma). Se eu tivesse feito da minha vida um roteiro óbvio a ser seguido (era só pegar o livro das grandes verdades), se eu tivesse confundido a mim mesma com os rótulos disponíveis por aí.

Se eu não tivesse brincado de ser legista de tudo que cai na minha mão.

Talvez teria sido melhor…

Só que não…. só que nunca.

A vida sempre pulsou (mesmo quando tentou ser ofuscada).

A vida sempre pulsa.

(E meus olhos sempre souberam que por mais que eu fingisse, meu caminho seria esse mesmo – árduo, profundo, corajoso, rumo à autolibertação).

E cá
e aqui estou.

Às vezes, faz bem nos afastarmos de certas pessoas, por semanas, meses, ou por uma vida inteira

Às vezes, faz bem nos afastarmos de certas pessoas, por semanas, meses, ou por uma vida inteira

Sem perceber, acabamos mantendo junto de nós muita tralha, muita coisa inútil. A gente se apega a objetos sem serventia e a roupas que nunca mais sairão do cabide. Buscamos uma segurança ilusória do que é palpável, a fim de lidarmos com a imprevisibilidade da vida. Nessa toada, acabamos também ficando perto de quem deveria estar bem longe.

Quando se trata de objetos, faz-se necessário se desvencilhar de tudo o que não seja mais do que entulho. No tocante a relacionamentos em geral, é necessário, da mesma forma, descarregar-se de quem nada mais é do que acúmulo de peso emocional negativo, de quem esgota nossas energias e não retorna nada de bom. Quando damos o melhor e recebemos o pior, é hora de repensar o tipo de trocas que queremos para nossas vidas.

Na verdade, todo tipo de relacionamento se desgasta, porque a convivência nos coloca lado a lado com o que é bom e com o que não é. Trata-se de pessoas que carregam um mundo dentro de si, cujas verdades nem sempre se coadunam com as verdades do outro. Mesmo que haja afeto envolvido, as pessoas precisam de espaço, de um tempo para si e, às vezes, o outro, ainda que com boas intenções, acaba por ultrapassar espaços alheios que não deveria.

A distância é benéfica em muitos casos, como, por exemplo, pode ser comprovado no momento em que os pais buscam o filhinho na escola. É um momento alegre, porque pessoas que se amam ficaram separadas por um tempo. No entanto, cada caso requer um distanciamento maior ou menor, porque nem sempre algumas horas serão suficientes para provocar a vontade de rever ou não o outro.

Às vezes, para que não sufoquemos, teremos que nos afastar de alguém por meses, por anos, ou até mesmo pelo resto da vida. Porque certas pessoas não conseguem ser felizes, tampouco fazer ninguém feliz, muito pelo contrário. Após tentarmos e aconselharmos, notaremos que alguns indivíduos não mudam, jamais mudarão, pois não conseguem enfrentar a si próprios. Nesses casos, ou nos afastamos de vez, ou teremos sempre alguma pendência emperrando nossa busca pela felicidade.

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Redação CONTI outra. Com informações de Prof Marcel Camargo

8 razões para proibir smartphones para crianças menores de 12 anos

8 razões para proibir smartphones para crianças menores de 12 anos

Embora às vezes possamos pensar que proibir os smartphones para crianças possa ser uma medida um pouco exagerada, há fortes argumentos que indicam que pode ser o melhor para elas. Antes, a maior preocupação era que as crianças passassem muitas horas na frente de uma televisão; mas agora, eles até dormem com seus celulares.

Alguns especialistas na área dizem que o telefone celular pode ser prejudicial a elas, e até enfatizam que bebês e crianças pequenas usam tablets e smartphones, quando eles só poderiam começar a interagir com a tecnologia depois de 2 anos e não antes. Aqui explicamos 8 razões para banir smartphones para crianças e bebês:

Razões para proibir smartphones para crianças e bebês

Há fortes razões para que uma criança não comece no mundo da tecnologia antes dos dois anos de idade. Embora seja verdade que as crianças de hoje nascem em extremo contato com dispositivos eletrônicos, é muito importante evitar qualquer excesso e saber como isso pode afetá-los se não houver uma regulamentação do seu uso.

1.- Desenvolvimento do cérebro

Como o cérebro é exposto ao uso excessivo de tecnologias, isso pode acelerar seu crescimento, especialmente em bebês entre 0 e 2 anos de idade. Isso resultaria em problemas como déficit de atenção , atrasos cognitivos, problemas de aprendizado, aumento da impulsividade e falta de autocontrole.

O uso do celular em uma idade jovem pode causar problemas no desenvolvimento do bebê.

2.- Excesso de radiação

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica os telefones móveis como um risco para crianças e até adultos, porque emite muita radiação. As crianças, neste caso, são mais sensíveis a esses agentes, o que aumenta o risco de contrair doenças como o câncer.

3.- Doenças mentais

Vários estudos revelaram que o uso excessivo de novas tecnologias está aumentando consideravelmente a taxa de depressão e ansiedade infantil, transtornos de apego, déficit de atenção, transtorno bipolar, psicose e outros problemas de comportamento infantil. Tudo isso também está ligado a outros fatores, como redes sociais, onde as crianças são frequentemente propensas ao cyberbullying.

4.- Comportamento agressivo

Com as novas tecnologias, as crianças são mais propensas a receber conteúdo violento e agressivo , o que pode alterar seu comportamento. Devemos lembrar que as crianças imitam tudo o que vêem, o que torna ainda mais perigoso receber qualquer tipo de conteúdo sem verificação. Portanto, os pais devem estar muito atentos ao que os filhos fazem na internet.

5.- Alterações no sono

Especialistas indicam que os pais que não supervisionam o uso da tecnologia de crianças, muitas vezes têm filhos que têm mais dificuldade em adormecer, devido ao uso de telefones celulares durante a noite. Essa falta de sono afetará muito seu desempenho acadêmico e sua saúde.

6.- Déficit de atenção

O uso excessivo de tecnologia também pode causar déficit de atenção em crianças, bem como diminuir sua interação com outras crianças ou pessoas . Também pode reduzir a concentração e a memória das crianças, porque a velocidade do conteúdo afeta você.

7.- Obesidade infantil

O uso de tecnologias geralmente envolve um estilo de vida sedentário, e esse é um problema que está aumentando notavelmente nos lares. A falta de atividade faz com que as crianças sofram de obesidade e isso causa doenças como diabetes, problemas vasculares ou cardíacos.

“A constante superexposição de crianças à tecnologia as torna vulneráveis”

8.- Vício infantil

Alguns estudos concluem que um em cada 11 jovens de 8 a 18 anos é viciado em novas tecnologias, um número muito alarmante e que com o passar dos anos pode aumentar. Toda vez que crianças usam um dispositivo eletrônico, elas são separadas mais de seus pais, familiares e amigos.

O uso prolongado do celular isola os adolescentes.

Quando as crianças e adolescentes podem usar smartphones?

A Associação Pediátrica Japonesa iniciou uma campanha para banir smartphones para crianças, sugerindo que os pais exercitem o controle e façam mais jogos recreativos com elas. Por sua parte, a Academia Americana da Sociedade Canadense de Pediatria revelou que bebês de 0 a 2 anos de idade não devem usar a tecnologia, enquanto as crianças de 3 a 5 anos devem usar no máximo até uma hora por dia. Finalmente, para aqueles com 6 a 18 anos de idade, o uso deve ser de no máximo 2 horas por dia.

Devemos conhecer os danos que as novas tecnologias podem causar às crianças e jovens. É difícil evitar usá-las, porque eles praticamente nasceram com eles, mas você pode evitar usá-las em excesso afinal isso pode causar-lhes danos. É importante que eles não substituam o tempo de brincadeira com os pais ou a leitura de um livro.

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Tradução feita pela CONTI outra, do original de EresMama

Cientistas fazem corpo de diabéticos voltar a produzir insulina.

Cientistas fazem corpo de diabéticos voltar a produzir insulina.

Pesquisadores dos Estados Unidos criaram um coquetel de drogas que pode induzir as células produtoras de insulina a se regenerarem em uma taxa de 5 a 8% por dia.

A descoberta, publicada no periódico Journal Cell Metabolism, é um passo fundamental na busca de uma cura para o diabetes. “Foi a primeira vez que conseguimos ver taxas de replicação de células beta suficientes para tratar a doença”, diz Andrew F. Stewart, principal autor do estudo. A equipe de cientistas já havia identificado uma pequena molécula que aumenta a taxa de proliferação de células beta de 1,5 a 3%.

No novo estudo, os pesquisadores revelaram como a adição de uma pequena molécula de uma classe diferente de droga aumentou a taxa de proliferação para uma média de 5 a 8%. “O próximo grande obstáculo é descobrir como entregar essas drogas diretamente ao pâncreas”, conta Stewart. O diabetes pode ter duas causas diferentes: nos pacientes com diabetes tipo 1, o organismo deixa de produzir insulina, o hormônio que leva a glicose para dentro das células, para que o açúcar seja usado como combustível.

Já em pacientes com diabetes tipo 2, o organismo não produz quantidade suficiente de insulina ou não consegue empregar o hormônio produzida de forma adequada. Embora os dois tipos tenham diferenças, estudos recentes revelam que o diabetes tipo 1 e tipo 2 compartilham uma característica importante: uma diminuição no suprimento de células beta produtoras de insulina.

A combinação das drogas, no caso, trataria ambos os tipos. As descobertas mostram que a combinação de fármacos funciona em células beta que cresceram a partir de células estaminais humanas e de pessoas com diabetes tipo 2.

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Fonte indicada: Viver Bem Uol

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Leia também: Insulina inalável começa a ser vendida: uma ótima notícia para os diabéticos

Um gato de rua chamado Bob: a força do amor que cura e salva

Um gato de rua chamado Bob: a força do amor que cura e salva

O livro “Um gato de rua chamado Bob”, que rendeu uma versão cinematográfica em 2016, conta a história de vida de James Bowen, ex-dependente químico e ex-morador de rua, que conseguiu se recuperar da própria perdição com a ajuda de um gatinho chamado Bob. Tanto para os amantes de animais, em especial os felinos, quanto para leitores que gostam de histórias de amor, a leitura é agradável e encantadora.

James teve uma infância conturbada, seus pais se separaram quando ele era criança e, a partir de então, junto com sua mãe, ele se mudava frequentemente de país e, consequentemente, de escola. Não conseguindo se adequar aos papéis sociais, tendo sofrido bullying, acaba se tornando um adolescente rebelde e desajustado, a ponto de abandonar os estudos na adolescência. Sua jornada com drogas se torna intensa, levando-o às ruas, ao fundo do poço, ao anonimato urbano.

James sobrevive tocando guitarra e cantando pelas esquinas, mas nada parece fazer sentido. Quando já se encontrava em tratamento de desintoxicação, morando em apartamento subvencionado, encontra um gato machucado pelos corredores e passa a cuidar dele, dando-lhe o nome de Bob. A partir de então, sua vida muda completamente, aos poucos, mas de uma forma profundamente transformadora, trazendo a ambos experiências que estreitam os laços entre o homem e o felino. O amor chega e fica. E arrebata.

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Uma das transformações mais fortes foi a humanização de James que o gato trouxe. Quando vagava sozinho pelas ruas, James não era ninguém, sentia-se um nada, pois era totalmente ignorado. Quando começa a andar e a tocar com o Bob a tiracolo, passa a ser enxergado pelas pessoas, volta a se sentir alguém que existe, alguém que é gente. Os olhos alheios voltam-se novamente para ele, que antes vivia despercebido na multidão.

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Além de mudar a relação das pessoas com James, Bob também muda a percepção que o músico tinha das pessoas, do mundo. O músico passa a ter responsabilidade sobre o outro, sobre Bob. Ele ama e se sente amado de volta, tornando-se útil, porque agora tinha alguém que dependia dele. Ao mesmo tempo, como ele mesmo escreve, as pessoas passaram a julgá-lo de forma mais justa, porque somente conseguiram criar empatia em relação ao músico, a partir do momento em que ele se materializou como pessoa, com o Bob em seu ombro.

Ler as aventuras de James e de Bob nos traz grandes ensinamentos e reflexões, simplesmente porque a história se reveste de amor, do início ao fim. A ausência de amor levou James a caminhos sombrios e autodestrutivos, dos quais somente é resgatado quando vivencia o amor, o amor recíproco e verdadeiro, junto ao gatinho Bob. Assim, ele conseguiu se amar e, amando-se, foi capaz de amar o outro, amar a vida, pois amou com volta. E se curou. E se salvou da vida e de si mesmo. E fim.

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Nota da CONTI outra: uma curiosidade sobre o filme, para quem ficou curioso para ver, é que o gato que faz o personagem Bob é o próprio Bob! Logo, se você se apaixonou por ele, essa é sua chance de conhecê-lo um pouco melhor.

Segue o Trailer do filme:

Banheiros masculinos em Nova York serão obrigados a possuir trocadores de fralda

Banheiros masculinos em Nova York serão obrigados a possuir trocadores de fralda

Em matéria escrita pela jornalista  Suzana Camargo, para Conexão Planeta, tivemos contato com a nova lei , divulgada pela Assessoria de imprensa do Estado de Nova York, que, implantada em  1º de janeiro, tornou obrigatório que todos os banheiros públicos masculinos novos e reformados da cidade, assim como os femininos, serão obrigados a ter trocadores de fralda.

Segundo a jornalista, a lei “incentiva a divisão de tarefas entre homens e mulheres e o direito de pais gays a cuidarem de seus filhos em qualquer lugar.”

“Todo pai merece um lugar seguro e limpo para cuidar das necessidades de seus bebês”, disse o governador de Nova York, Andrew Cuomo.

“Não são apenas as mães que trocam fraldas. Os pais precisam se esforçar e fazer sua parte do “trabalho sujo” também… É um passo importante no reconhecimento de mudanças no comportamento dos pais, incluindo uma nova geração de pais gays, como eu, que não deveriam mais ter que mudar a fralda de seus bebês no chão porque não há trocadores de fralda nos banheiros dos homens”, afirmou o senador democrata Brad Hoylman, autor da nova lei.

contioutra.com - Banheiros masculinos em Nova York serão obrigados a possuir trocadores de fralda
tuíte do senador e pai gay, Brad Hoylman, autor do projeto,
celebrando a entrada em vigor da nova lei

 

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Com informações do texto da  Suzana Camargo, para Conexão Planeta.

Leia o texto completo aqui.

Ame quem você é e seus filhos vão amar a vida

Ame quem você é e seus filhos vão amar a vida

Ame quem você é e seus filhos amarão a vida

Os pais, desde o momento em crianças que nascem, se tornam os professores mais importantes, aqueles que realmente ensinam lições de vida para os seus filhos.

As crianças dependem dos pais para tudo, desde a saúde física até a sua saúde emocional. Por isso os pais e as mães devem estar cientes da profunda importância que exercem na vida dos seus filhos desde o primeiro minuto de suas vidas.

Ser pai ou mãe é a coisa mais grandiosa que você pode fazer em sua vida, e é que até a palavra “importante” é bem curta em relação ao que realmente significa a parentalidade.

Ame quem você é e seus filhos vão amar a vida: Um filho depende de você

Um bebê que chora depende de você para se acalmar, para dormi, cresçer saudável  e aprender coisas da vida.

Quando crescem e se tornam crianças ou adolescentes, dependem de você para ter boa saúde física, para aprender a se comportar na vida. Cabe aos pais educar com uma disciplina positiva e levar em conta a Inteligência Emocional.

Há muitas lições de vida que você deve ensinar a seus filhos. Lições que os ajudarão a encarar os desafios do mundo real com graça e confiança.

contioutra.com - Ame quem você é e seus filhos vão amar a vida

Pais e mães têm a tarefa e a responsabilidade (embora seja realmente um grande privilégio) de ensinar valores a seus filhos.

Esses pequenos seres dependem dos pais e o que você ensina a eles marcará suas vidas para sempre.

Tudo que você faz é para você e para seus filhos

Tudo o que você faz nesta vida é para você e para seus filhos, desde as tarefas mais mundanas, como fazer comida ou limpeza, levá-las à escola ou ensinar-lhes regras de convivência. Assim também acontece com as amizades, relacionamentos … você ensina de tudo na vida, e isso é necessário porque a vida, às vezes, realmente difícil e eles têm que aprender a lidar com as adversidades que podem ser encontradas ao longo do caminho.

Um pai e uma mãe são os primeiros professores de uma criança. Vai depender primeiramente deles fazer o melhor que puderem. Há algumas lições que você deve ensinar a seus filhos para que eles saibam como aproveitar plenamente a vida.

Lições que você deve ensinar aos seus filhos

Em seguida, seguem algumas lições de vida que você pode ensinar a seus filhos e, claro, que você deve primeiro aprender sua importância para que você também possa desfrutar de seus benefícios:

  • As pessoas entram e saem de nossas vidas e todas elas ensinam lições que valem a pena aprender.
  • Você sempre tem o que você precisa na vida, se você acha que não, é porque você está indo pelo caminho errado. A chave é ser grato no momento presente.
  • É bom amar as pessoas, isso significa que você está vivo.
  • Você deve amar a si mesmo por quem você é e não se importar muito com o que os outros dizem sobre você.
  • Não leve as coisas que acontecem demais para o coração porque levar as coisas como algo pessoal não leva a lugar nenhum. É melhor conversar com os outros com empatia e assertividade.

contioutra.com - Ame quem você é e seus filhos vão amar a vida

Mas, além de ensinar essas lições, é necessário que seus filhos o vejam curtindo a vida e preguem com o seu exemplo. Ame quem você é e o que você é, aproveite a vida de seus filhos e os seus, deixe-os ver que a família é a coisa mais importante na vida … e ande junto com eles no caminho da felicidade.

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Com informações de Só Escola

Imagens meramente ilustrativas: cenas do filme “Pais e filhas”.

Poucas coisas na vida são mais honestas que o cansaço

Poucas coisas na vida são mais honestas que o cansaço

Ninguém cansa da noite para o dia. A gente cansa é depois de muita luta e de muita dor. A gente cansa de insistir para que o outro fique e começa a entender que a despedida é um presente. Cansa de pedir explicações (que nunca são dadas) e percebe que não precisa delas para ser feliz. Cansa de pedir a presença de quem nunca esteve disposto a dar. A gente cansa, sem lirismo nenhum, de ser trouxa.

Os sintomas do cansaço emocional não são nada confortáveis: insônia, cansaço físico e mental, irritabilidade, falta de desejo sexual, baixa resistência às doenças, entre outros. Mas, mesmo assim (embora pareça loucura): estar cansado é um grande privilégio e isso é facilmente comprovado no comportamento pessoal diário.

Os sintomas passam rapidamente quando você resolve tomar um posicionamento diante das situações que te incomodam. Um alívio toma conta de sua alma e você sente-se livre e forte para começar uma nova vida. Parece mágica: quando o cansaço bate nossos olhos se abrem a uma nova vida e o que antes era importante passa a não ser mais.

Exagero? Não. Constatação! Quando estamos cansados pouco importam as explicações, a insistência ou as declarações de amor. Nada disso faz mais diferença porque, simplesmente, aprendemos a nos amar e ver a vida com outros olhos.

Quando estamos cansados não aceitamos mais encaixes na agenda de domingo à noite, não aceitamos “eu te amo” como prêmio de consolação e nem companhia por costume. Em outras palavras: estar cansado é um grito de liberdade da mente.

É sempre bom deixar claro que não estamos discutindo aqui as desistências significativas como os términos benéficos que, por algum motivo, levam o casal a seguir caminhos opostos. Nesses casos, o respeito e carinho continuam mas, por motivos aleatórios, o amor acabou. Estamos focando em relações de mão única onde um dos dois é abusivo, omisso e negligente com a relação.

Ninguém consegue nadar contra a maré a vida toda. Chega uma hora que o corpo cansa e a mente pede socorro. Um grande exemplo disso são as relações baseadas em ciúmes excessivos e insegurança extrema. Note que, quando a relação está baseada nesses sentimentos tóxicos a tendência é piorar dia a dia e o que era para trazer paz, traz depressão, traumas e medos.

O cansaço nos permite entender que o verdadeiro amor não é egoísta, não é ofensivo e não traz dor. Amor que é amor é primeiro próprio e depois recíproco. Albert Camus em sua infinita sabedoria dizia que “o homem tem duas faces: não pode amar ninguém, se não amar a si próprio”.

Então, ao persistirem os sintomas de cansaço, tome uma atitude. Saia da sua zona de conforto e tome um posicionamento diante dos fatos. Até porque as doenças resultantes do cansaço emocional não podem ser curadas enquanto as causas não forem (definitivamente) resolvidas.

Não gaste com ar-condicionado! Foi criada película que custa centavos promete refrigerar as casas no verão

Não gaste com ar-condicionado! Foi criada película que custa centavos promete refrigerar as casas no verão

O calor não anda fácil, né! Pois encontramos a solução!

Engenheiros da Universidade do Colorado, nos EUA, desenvolveram uma alternativa eficiente para refrigerar ambientes: uma película – tecnológica e sustentável! – que pode ser utilizada no lugar dos aparelhos de ar-condicionado.

A criação foi anunciada na Revista Science.

A diferença de que não necessita de energia elétrica e nem de gases de refrigeração para funcionar. Basta instalar a película – feita de vidro e plástico – no telhado da casa e ela promete refletir a luz solar, evitando o aquecimento.

Dá para acreditar???

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Segundo os fabricantes, o poder de refrigeração da tecnologia é de 93 watts por metro quadrado, em caso de incidência solar – e, de noite, o efeito é ainda maior por conta da ausência do sol! Os pesquisadores garantem que 20 metros quadrados de película são suficientes para manter a temperatura de uma casa em 20°C num dia em que os termômetros marcam 37°C.

E o melhor ainda não contamos: o material, quando estiver à venda, deve ter custo de produção de cerca de US$ 0,50 por metro quadrado. Ou seja, acessível a boa parte da população.

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Foto: Divulgação

Com informações do site super indicado: The Greenest Post, em matéria de 

Chega à Netflix uma nova série que ensina como organizar sua casa com Marie Kondo.

Chega à Netflix uma nova série que ensina como organizar sua casa com Marie Kondo.

Marie Kondo chega com tudo o que os japoneses aplicam para viver em equilíbrio entre ordem e felicidade.

Foi em 2015 que Marie Kondo lançou seu primeiro livro, intitulado A Magia da Ordem, que tornou-se um best seller por causa da enorme quantidade de conselhos para ordenar o interior de nossas casas em conexão direta com nossas vidas.

No entanto, isso não foi suficiente, porque agora Marie retorna com um programa na plataforma de streaming da Netflix, expondo sua filosofia sobre como a ordem pode manter nossas vidas em equilíbrio.

“O espaço em que vivemos deve ser para a pessoa que estamos nos tornando agora, não para a pessoa que éramos no passado”, diz uma das mensagens de Kondo.

A nova aposta da Netflix que inclui oito capítulos mostra Marie visitando famílias para ajudar pessoas que precisam organizar suas casas e se livrar do desnecessário.

Apenas algumas horas após o lançamento os usuários começaram a se manifestar através de redes sociais e se identificar com a situação das famílias que aparecem na série.

A guru da ordem ganhou reconhecimento no auge de seu esforço, utilizando o método japonês onde ela mistura conceitos orientais, feng shui e os aplica em etapas até chegar ao ponto em que você consegue preservar o que traz felicidade à sua vida.

A metodologia usada por Marie foi catalogada como um alívio instantâneo para a ansiedade e para querer viver em sua própria casa. Você deveria tentar!

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Na maioria das vezes, somos criticados por quem está fazendo menos do que a gente

Na maioria das vezes, somos criticados por quem está fazendo menos do que a gente

O que mais fazem é julgar. Julgar negativamente. Muitas pessoas parecem passar o dia procurando defeitos nos outros. Criticam a roupa, a fala, o trabalho, o modo de vida, criticam a respiração do outro. Convenhamos, mal temos tempo de cuidar da nossa própria vida, que dirá da vida alheia. Tem muita gente desocupada por aí.

É óbvio que, quando nos ocupamos do que realmente interessa e nos importamos com o que verdadeiramente importa, estaremos nos sentindo úteis e completos, ou seja, não perderemos tempo bisbilhotando a vida alheia ou reparando na vida do outro. Quem cuida do que lhe cabe não se incomoda com o que os outros fazem, falam ou vestem.

Falta empatia nesse mundo e sobra gente incapaz de se colocar no lugar do outro, de entender que cada pessoa sente o mundo do seu jeito. Gente incapaz de perceber quando a dor do outro ainda está lá, ou quando o outro apenas está vivendo o que bem entende, sem machucar ninguém. Sobram críticas maldosas e vazias de conteúdo, baseadas tão somente no próprio umbigo.

Existem pessoas eternamente insatisfeitas, com tudo, sobretudo com elas mesmas. Assim, acabam não se suportando e, na tentativa de se sentirem menos mal, atacam os demais, como se diminuir o outro fosse lhes tornar maiores, melhores. Não conseguem enfrentar os próprios erros e a isso fogem apontando supostos defeitos de quem estiver ao lado. O único prazer desse tipo de gente é criticar, elencar os defeitos do mundo à sua volta, enquanto esconde suas escuridões sob o tapete da ilusão.

Por isso é que, com exceção das críticas construtivas que recebemos de quem nos ama verdadeiramente, seremos criticados, na maioria das vezes, por quem faz bem menos do que nós. Afinal, quem estiver fazendo o mesmo tanto, ou mais, não terá tempo para perder com ninguém nem com nada além da própria felicidade. É isso.

Devaneio é o amor em palavras escritas

Devaneio é o amor em palavras escritas

Li um pequeno trecho do livro “A poética do devaneio” do filósofo Gaston Bachelard que me fez refletir bastante sobre uma palavra que a maior parte das pessoas não entende direito e pensa que está ligada às pessoas loucas ou com muitas neuroses. Trata-se do DEVANEIO. Você sabia que não só eu, mas muitos escritores transmitem devaneios em seus textos?

Segue abaixo o trechinho que me inspirou a escrever o texto que você lê agora.

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“Um devaneio, diferentemente do sonho, não se conta. Para comunicá-lo é preciso escrevê-lo com emoção, escrevê-lo com gosto, revivendo-o melhor ao transcrevê-lo. Tocamos aqui no domínio do amor escrito.”

Bachelard

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A origem da palavra devaneio é muito interessante, ela vem do espanhol devaneo = de + vaneo = do vazio, do oco.

Esse vaneo lembra a palavra vão, que é um buraco, um espaço vazio. Em outras palavras, é como se disséssemos que um devaneio é algo que simplesmente vem e não se sabe explicar de onde.

Nessa hora acabo lembrando de um dos meus escritores favoritos, o mestre Rubem Alves. Muita gente constantemente perguntava como ele conseguia se inspirar tanto, de onde vinham suas inspirações, qual era sua técnica para escrever com tanta elegância etc etc. E ele sempre respondia que as inspirações simplesmente vinham e ele transcrevia para o computador.

Eu confirmo tudo o que ele diz, porque de fato é assim. Às vezes também me perguntam a mesma coisa e eu respondo um pouquinho diferente do Rubem. Estou longe de ter o nível de criatividade desse gênio da literatura, mas quando vem a inspiração é algo quase como um vento, é rápido, passageiro. Se onde estiver não puder imediatamente escrever o texto, pego um pedaço de papel e uma caneta para anotar o insight e as ideias principais que serão desenvolvidas e foco minhas energias nisso até chegar em casa e correr para o computador! Eu acho esse processo maravilhoso. Faço isso pelo amor que tenho pela escrita. Hoje já não consigo imaginar minha vida longe da escrita, ela se tornou parte de mim, assim como os muitos autores maravilhosos como o Rubem que se tornaram carne da minha carne, sangue do meu sangue.

Rubem escrevia como uma espécie de ritual antropofágico, ou seja, ele queria que suas palavras fossem comidas, fossem como uma espécie de eucaristia. Essa metáfora é genial. Isso só é possível quando o autor coloca o amor que sente dentro de si na forma de palavras.

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Tudo isso que falei é o resumo do que significa DEVANEIO. Tenho certeza que após ler esse texto você nunca mais vai olhar para essa palavra da mesma maneira. E se você é alguém que gosta de escrever, terá um sentimento ainda mais forte.

O Bachelard fala até sobre os sonhos. Os sonhos se contam, mas os devaneios se escrevem, se transcrevem com emoção. Os sonhos vêm do nosso inconsciente, uma parte da nossa psique difícil de acessar, e para acessá-la, muitas vezes é preciso entrar em processos terapêuticos. Já os devaneios não! Eles vêm do nada e a melhor forma de comunicá-los é através de textos escritos!

Que a gente estimule essa verdadeira arte dentro de nós. A arte de devanear, transformando o nosso amor em palavras escritas…

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