Eu acredito mais em gente que se testou na própria pele

Eu acredito mais em gente que se testou na própria pele

Eu acho que tudo o que teve dúvida se constrói mais forte do que aquilo que parece ter tido sempre certeza.

Já percebeu que quem está mais perto de si mesmo, se desconstruiu muito?
Parou, questionou, avançou, mas também hesitou, recuou…

Eu sempre desconfio de quem tem as respostas na ponta da língua – afiadas, certas, prontas. Desconfio de quem sempre soube de si, de quem compra ideias prontas (sem nem olhar a data de validade), desconfio de quem não erra muito, de quem coloca tantas coisas no nome de Deus, de quem decora as respostas prontas.

Eu não sei… deve ser porque existem por ais muitas ‘universidades de vida’, talvez de vários tipos, mas penso que nesse caso – se tratando da própria vida – não acho que ensino 100% à distância seja a melhor das opções. Existem por aí muitas ‘faculdades de vida’, e algumas delas propagam que é só você decorar a apostila, e você esquece de perceber que o estudo de campo é tão ou mais importante quanto…

Eu não sei por que, mas eu acredito mais em gente que testou na própria pele, e isso não tem nada a ver com não ter se prevenido, se respeitado e se cuidado (a pele estica e absorve, mas também protege). Porque eu acho que por mais que a gente possa fazer as melhores ‘faculdades de vida’, com as melhores bibliotecas (bem importante na ajuda), com os melhores amigos e psicanalistas, o caminho do próprio coração é só seu. E lá no silêncio do seu profundo tem algo que fala, é preciso aprender a fazer o mundo calar pra conseguir se ouvir. E é preciso entrar e sair, sem ficar decorando o dicionário das vivências.

É importante aprender a ver e ouvir os ruídos do mundo, se distanciar deles (quando finalmente conseguir um pouco) e observar e observar-se sendo no meio de tudo.

Mas, no percurso, a gente suja a pele, a gente constrói verdades que ficam tortas e depois temos que demolir as paredes e recomeçar do zero. No percurso, a gente ama errado, se ama de menos, ama demais ilusões, mas a gente lava a alma e vai renascendo. No percurso, a gente machuca a si mesmo e algumas pessoas próximas e depois vai aprendendo a arte de se aceitar humano, de se auto perdoar e de perdoar.

Por isso, eu desconfio mesmo de tudo que já nasceu muito limpo, muito belo, apoiado em mastros de fora de si. Eu acredito mais em quem se ralou, se lavou, se perdeu, se achou, se construiu, enfim, mais forte justo por ter acessado as próprias fragilidades, por ter encontrado corajosamente a verdade íntima, e por ter encontrado a paz muito mais consistente de ter chegado em si mesmo.

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Imagem de capa meramente ilustrativa- cena do filme “Um pequeno favor”

Por que as crianças precisam de seus avós

Por que as crianças precisam de seus avós

Por que as crianças precisam de seus avós? As crianças que crescem com o amor de seus avós nas proximidades ficam mais felizes. Avós a partir do momento em que seus netos nascem estão ao lado de seus filhos para ajudar no que for necessário. Embora às vezes eles não saibam ajudar sem se incomodar, os avós sempre estarão dispostos a dar a eles todo o seu amor incondicional … porque eles nunca acabarão!

O amor pelos netos é imenso, quase indescritível … Eles são filhos de seus filhos e ainda estão neste mundo para poder apreciá-los. As crianças, à medida que crescem, também precisam de seus avós em suas vidas. Eles são pessoas essenciais para eles e, se podem desfrutar de sua presença, podem aprender grandes coisas com eles e também desfrutar de um amor sincero e real, diferente de seus pais, mas igualmente importante em suas vidas.

Por que as crianças precisam de seus avós?

Eles ajudam em tudo o que podem

Os avós que estão próximos de seus netos sempre ajudarão em tudo o que puderem e tiverem em suas mãos. Pode ser cuidar do bebê ou dos netos de tempos em tempos, quando seus filhos estão doentes, quando estão trabalhando, quando precisam … Mas é importante que as crianças não aproveitem isso. Eles devem saber que os avós também devem descansar e desfrutar com seus netos, não têm a obrigação de cuidar deles apenas porque os pais ‘é melhor para eles assim’. Você não precisa ser egoísta nesse sentido.

Eles também podem ajudar economicamente, se possível, uma vez que nunca aceitarão que seus netos tenham um tempo ruim ou não tenham comida. Eles podem não ajudar dando dinheiro, mas ajudam pagando contas ou comprando comida semanalmente para toda a família.

Além disso, os avós também ajudam nas menores (e mais importantes) formas. Os avós não são forçados a fazer grandes sacrifícios ou grandes gestos. Você pode pedir aos avós para buscar seus netos na escola ou cuidar deles enquanto você se recupera de uma doença menor … mas seus atos de apoio são seu amor incondicional por seus netos. Eles deixam seus netos saberem que sempre estarão ao seu lado, que sempre os ajudarão no que precisarem.

Avós se conectam com seus netos

Os avós se conectam com seus netos a partir do momento em que nascem e continuam a fazê-lo até o final de seus dias. Eles contam histórias para seus netos, guiam-nos no caminho da vida e usam sua longa experiência para que os netos possam se alimentar.

As tradições familiares também são uma excelente maneira de se conectar com os avós e criar ótimas lembranças. As tradições familiares ajudam as crianças a se sentirem seguras, têm uma grande identidade familiar e sabem que elas são muito mais do que apenas um indivíduo … elas fazem parte de um grupo social, de uma família que as ama e respeita.

Como se isso não bastasse, os avós também são ótimos professores para crianças. Eles ensinam habilidades, valores, tradições e tudo o que as crianças precisam. Os pais estão encarregados de ensinar-lhes as coisas mais importantes da vida, é claro … mas os avós são responsáveis ​​por reforçar tudo isso.

O amor incondicional que os avós oferecem aos netos não pode ser comparado a nada. É um amor especial, diferente, cheio de doçura e realidade emocional. As crianças precisam do amor de seus avós. Não importa se eles estão próximos ou distantes, o que importa é que as crianças sintam que seus avós estão sempre ao seu lado para alcançá-las sempre que precisarem.

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Fonte: Só Escola

Ele soube da má conduta do filho na escola e agiu. Acompanhou o filho nas aulas como castigo

Ele soube da má conduta do filho na escola e agiu. Acompanhou o filho nas aulas como castigo

“Meu pai disse ao meu irmão que se ele recebesse outra ligação da professora de física reclamando, ele iria junto em sua aula… e ele recebeu outra ligação!”, disse a irmã do garoto.

Lidar com crianças, especialmente adolescentes, pode ser uma tarefa difícil para os adultos. É que alguns podem ter uma personalidade difícil e todos são naturalmente inquietos. É por isso que ser pai é um trabalho complicado assim como ser professor, afinal você está tentando administrar jovens que não são seus filhos.

Não consigo imaginar a frustração de uma professora que tem que aturar adolescentes fazendo barulho na sala de aula todos os dias, às vezes sem controle. Deve ser desesperador e exaustivo.

Quando o pai de Brad continuou recebendo e-mails e chamadas de seu professor de física reclamando sobre seu barulho e desordem na sala de aula, tomou medidas sobre a situação.

Então o pastor de Rockwall, Texas, Estados Unidos, disse a seu filho que se ele não parasse seu mau comportamento na aula, ele teria que acompanhá-lo e sentar ao lado dele na escola.

Bem, digamos que o jovem de 17 anos não levou o aviso tão a sério. Mas ele definitivamente deveria, porque seu pai é aparentemente um homem de palavra e ele não gosta de piadas.

A irmã de Brad, Molli, compartilhou no Twitter uma captura de mensagem de texto, na qual seu pai é visto sentado ao lado de Brad enquanto o jovem fazia o dever de casa. O pai aproveitou a oportunidade para tirar uma selfie e, de passagem, fazê-lo passar um pouco de vergonha.

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“Meu pai disse ao meu irmão que se ele recebesse outra ligação da professora de física reclamando, ele iria se sentar em sua sala de aula … ele recebeu outra ligação”, escreveu a menina.

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Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL 

Jovem com síndrome de Down salva uma menina de se afogar, mas a mãe dela o ignorou.

Jovem com síndrome de Down salva uma menina de se afogar, mas a mãe dela o ignorou.

Depois de resgatar a menina de 10 anos no mar, Valerio Catoia foi reconhecido em seu país por sua coragem.

A praia é um lugar bonito, mas também muito perigoso. O mar é totalmente imprevisível e marés fortes podem ser fatais. Essa informação costuma ser bem conhecida pelas
mães e pais do mundo, que tentam vigiar seus filhos o máximo que podem durante uma tarde de verão na praia, mas nem sempre eles conseguem manter tudo sob controle.

Uma mãe na praia de Sabaudia, na Itália, experimentou essa situação quando sua filha de 10 anos foi arrastada para o mar. Incapaz de lutar contra a corrente violenta, a jovem gritou enquanto deslizava sob as ondas.

Felizmente, um jovem generoso estava prestando atenção.

Valerio Catoia, um menino de 17 anos com Síndrome de Down, viu como a menina de 10 anos e uma menina de 14 anos foram arrastadas para a boca do Mar Tirreno.

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As duas gritaram por socorro e ele imediatamente respondeu ao chamado.

O pai de Catoia atravessou a praia com o filho e resolveu resgatar a menina maior. Os dois se jogaram no mar bem antes que os salva-vidas tentassem se aproximar. Embora geralmente seja melhor deixar o resgate para os profissionais, o jovem não é um amador no mar: a partir dos 3 anos ele nada e compete regularmente nas Olimpíadas Especiais.

A menina menor não aguentaria muito mais tempo, já que ela já estava submersa na água. Mas Valerio também tinha conhecimento de um curso de primeiros socorros, e foi muito útil quando ele levou a menina para fora do mar, certificando-se de apoiá-la e impedi-la de aspirar água.

A mais estranha reviravolta foi quando a mãe puxou a menina de 10 anos dos braços de Valerio sem qualquer reconhecimento de seus esforços. Segundo o La República, o jovem que havia acabado de salvar sua filha foi totalmente ignorado por ela.

Felizmente, para justiça de Valerio,  outras pessoas presenciaram a cena e se certificaram de que o jovem soubesse o quão maravilhoso ele tinha sido e o herói que acabara de se tornar. O ex-primeiro ministro Matteo Renzi disse que a Itália deveria se orgulhar de Valerio por ter tal coragem.

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O ministro de esportes italiano, Lucca Lotti, concedeu a Catoia o prêmio “Campeão de Solidariedade da Itália”.

Quanto a Valerio, ele está ansioso para a escola começar de novo, e diz que, embora as atitudes das pessoas ao seu redor tenham mudado, é a mesma pessoa que sempre foi. Nós, entretanto, agora sabemos que ele é uma verdadeiro herói.

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Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Deixem as crianças brincarem com terra!

Deixem as crianças brincarem com terra!

“É terra de verdade?“, perguntou o menino de aproximadamente 6 anos enquanto observava crianças brincando na nossa oficina Cozinha da Floresta. Com um detalhe: nesse dia, ela acontecia num espaço fechado, por causa do mau tempo. Ana Carol (uma das autoras deste blog) rapidamente confirmou: “Sim! É terra de verdade”. O garoto logo fez uma expressão de espanto, perguntou para a mãe se podia brincar e foi.

Algum tempo depois, uma menina muito observadora se aproxima do grupo de crianças que brincavam com seus pratos e a terra e pergunta: “É terra de verdade?”. Em poucos minutos, uma outra criança faz a mesma pergunta que a anterior. E novamente veio a mesma expressão de surpresa.

Mas, mais espantadas ficamos nós, pois, logo, em seguida, apareceram outras três crianças, que perguntaram exatamente o mesmo. Então, fizemos a única coisa que poderíamos fazer para entender o porquê da falta de familiaridade com a terra, com o mundo natural: brincamos junto com elas.

Sentamos próximas dessas crianças com as panelas, os “ingredientes” e começamos a “cozinhar” e a bater aquele papo, que só quem geralmente divide o momento de cozinhar com alguém sabe como é.

Algumas crianças contaram que não lembravam de já ter brincado com terra (de verdade), mas se lembravam de mexer com areia colorida. Algumas nunca tinham visto um quintal com terra. Todas mexiam nos ingredientes (sementes, folhas e outros elementos) como se fosse a primeira vez. E não duvidamos que fosse.

Em meio a essa conversa gostosa, chegou mais um menino, de aproximadamente 5 anos, quee rapidamente fez a mesma exclamação. Incrédulo com a resposta, repetiu a pergunta mais duas vezes e emendou: “Minha prô não deixa eu mexer em terra”. Ana Carol respondeu: “Mas aqui você pode. Quer brincar?”. Ele olhou para a mãe, que consentiu, e sentou com a gente.

T-E-R-R-A. Matéria prima das mais diferentes “refeições” e “sobremesas imaginárias” de nossas infâncias e de tantas outras situações e experiências que vivemos quando pequenos, até parece em risco de extinção nas vivências das infâncias atuais.

Mas nós somos Terra! Brincar com terra é uma experiência fundamental para que a alma se recorde de quem somos: Terra. Para que resgatemos nossa identidade e tenhamos uma compreensão profunda da nossa existência.

Já pensou na origem da palavra humano? Ela vem de humus, terra fértil. É o que somos.

Brincar com a natureza, brincar com a terra é uma experiência fundamental para que o humano se expresse verdadeiramente por meio de nós. Privar as crianças do contato com a terra é bloquear a expressão de sua essência, é romper os vínculos com sua ancestralidade. Precisamos, mais do que nunca, relembrar, retomar o contato com a terra, que está e sempre estará à nossa disposição, aos nossos pés. À disposição de nossas mãos e de nossas cabeças criativas.

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Fonte: Conexão Planeta

Sérgio Nardini lança o livro “Pai de Rodinhas” no próximo dia 19 de janeiro, em Amparo.

Sérgio Nardini lança o livro “Pai de Rodinhas” no próximo dia 19 de janeiro, em Amparo.

Sérgio Nardini traz, em sua autobiografia, a história do menino que, apesar de suas limitações físicas, construiu uma vida de realizações e se transformou no “Pai de Rodinhas”. Arte, inclusão, voluntariado, política, educação, família e principalmente paternidade, são algumas de suas inúmeras experiências relatadas de um jeito simples e descontraído. Esta obra mergulha o leitor em aventuras divertidas e emocionantes, permeadas por amor, amizades e muitos desafios, além de reflexões inerentes à vida!

Natural de Amparo/SP e artista plástico autodidata, Sérgio possui uma doença neuromuscular congênita chamada Atrofia Muscular Espinhal Progressiva tipo II, que o deixou tetraplégico gradativamente, afastando-o da pintura. Foi vereador em Amparo entre 2001 e 2004, período em que fundou a Associação “Amparo Eficiente” e viabilizou a implantação do Conselho Municipal dos Direitos das pessoas com deficiência. Palestrante e ativista na causa da inclusão e acessibilidade há mais de 15 anos, ele organiza e apresenta voluntariamente o Programa “Acesso Especial”, veiculado semanalmente pela Rádio Cultura FM de Amparo. Sérgio vive hoje uma vida a três! Junto de sua esposa Elisângela, ele curte intensamente a maior e mais bela experiência de sua existência: a paternidade… que também pode ser definida como um “milagre” chamado Lavínia!

contioutra.com - Sérgio Nardini lança o livro "Pai de Rodinhas" no próximo dia 19 de janeiro, em Amparo.

Sobre o livro, Sergio Nardini diz:

“Eu nunca tive a pretensão de criar uma obra literária! Eu apenas quis registrar minhas histórias e vivências, por vários motivos, entre eles, presentear minha filha com algo muito especial e significativo! Eu também espero ajudar muitas pessoas através das informações compartilhadas, além de provocar reflexões e reações, derrubar paradigmas, quebrar estereótipos, enfim… mudar o olhar que grande parte da sociedade ainda tem em relação às pessoas com deficiência. Afinal, a vida deve ser vivida com leveza e naturalidade!”.

contioutra.com - Sérgio Nardini lança o livro "Pai de Rodinhas" no próximo dia 19 de janeiro, em Amparo.

Com o selo e produção executiva da Mogiana Produções Culturais, o projeto do livro conta com o patrocínio das empresas YPÊ Química Amparo, RMC – Estética e Saúde, Fernandez Indústria de Papel, Unimed Amparo, Unicred Campinas, UniJÁ EAD, portal CONTI Outra e Neway Prime Center. Além das empresas patrocinadoras, o projeto obteve o apoio de 100 pessoas que compraram seus exemplares antecipadamente através do site Catarse, uma plataforma online para financiamento de projetos culturais.

“Em apenas um ano de trabalho temos duas importantes publicações para a história de nossa cidade; o livro de fotografias Sérgio Jorge – 60 anos de Fotojornalismo, lançado em abril do ano passado; e esta biografia de Sérgio Nardini, o Pai de Rodinhas. Para nós da Mogiana Produções Culturais é uma honra estar à frente de dois grandes projetos maravilhosos como esses”, disse o produtor executivo do projeto, Reginaldo Leme.

O projeto gráfico do “Pai de Rodinhas” é assinado pelo designer Nosbielg Pires, com a coordenação executiva do produtor cultural Reginaldo Leme, da Mogiana Produções. O prefácio do livro é de autoria da psicóloga e escritora Josie Conti e seu lançamento oficial acontecerá no dia 19 de janeiro, às 19h30, no espaço Neway Prime Center, localizado à Rua Marechal Bitencourt, nº 515, no centro da cidade de Amparo/SP.

 

contioutra.com - Sérgio Nardini lança o livro "Pai de Rodinhas" no próximo dia 19 de janeiro, em Amparo.

 

contioutra.com - Sérgio Nardini lança o livro "Pai de Rodinhas" no próximo dia 19 de janeiro, em Amparo.

 

 

 

 

É preciso que alguns ciclos se encerrem para que outros comecem

É preciso que alguns ciclos se encerrem para que outros comecem

A vida é feita de ciclos. Ciclos que mudam, que se completam e que se encerram. O que, claro, é super normal. O grande problema está na natureza humana que reluta em aceitar o fim das coisas e insiste em situações que colocam sua sanidade em risco.

Leva tempo para entendermos que a vida não é nossa subordinada. Ela fecha e abre os ciclos conforme a necessidade de aprendizagem de cada um e não à mercê da vontade humana.

A vida é efêmera e senhora de si. Não pergunta se estamos prontos para enfrentar as situações inesperadas ou se queremos continuar no caminho que escolhemos. Ela dita as regras e nos faz mais fortes durante a caminhada. Por isso, torna-se tão importante a sensibilidade diante dos sinais e a compreensão diante do inesperado.

Pode ser que você tenha que enfrentar a morte de alguém que se amava muito para aprender sobre amor, ou que tenha que colocar um ponto final no relacionamento abusivo para ser feliz ou até que precise pedir demissão para ser valorizada em outro trabalho. O importante é entender que tudo o que acontece em nossas vidas nos prepara para sermos melhores.

É importante dizer que todo o ciclo da vida está ligada à lei do retorno. Tudo tem um motivo, um tempo e uma necessidade. Não existe essa de “vítimas ou vilões” das situações, o que existe são atos e suas conseqüências. E só!

Não dá para culpar o professor se você não estudou para a prova. Não dá para acusar o namorado de ciumento se você deu motivos para isso. Não dá para falar que o salário é insuficiente se você gasta mais do que ganha. Entende como funciona a vida? Colhemos exatamente o que plantamos. Por isso, é tão importante entender sobre os ciclos da vida e a importância da lei do retorno.

Aceite o fim dos ciclos e o começo dos novos. Não insista em situações que o fazem sofrer. Termine o relacionamento abusivo, acabe com as amizades interesseiras, troque de emprego, mude de casa… aceite que ciclos fechados são histórias resolvidas e oportunidade de crescimento emocional. Fernando Pessoa, em sua infinita sabedoria, dizia que “ é sempre necessário saber quando uma etapa se finda, quando algo acabou, e não existe mais, insistir em permanecer ali, só aumentará o sofrimento e a angústia”.

Portanto, deixe ir, desapegue, esqueça! Insistir em situações degradantes é protelar a própria felicidade.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “Os outros”

Cuidadores: um ato de amor que nem sempre é reconhecido

Cuidadores: um ato de amor que nem sempre é reconhecido

O trabalho realizado por cuidadores de pessoas dependentes não é apenas um dos maiores atos de amor, é também de justiça. É uma das ações mais importantes da sociedade, mas também uma das menos reconhecidas por nossas organizações sociais.

Cada um de nós viveu, de alguma forma, aquela dinâmica familiar em que o cuidado do dependente está a cargo de um cuidador principal que assume mais responsabilidades. Logo, a existência do dependente é subordinada àquele contexto privado, duro e sacrificial, onde existe o sentimento de solidão e desconexão com o ambiente.

Ser cuidador significa ser capaz de oferecer uma qualidade de vida adequada à pessoa idosa ou ao doente enquanto se cuida. É necessária muita dedicação e amor para que não ocorra o aumento do sentimento de solidão.

Até hoje, ainda existem grandes deficiências em termos de apoio à dependência e reconhecimento social de cuidadores de pessoas dependentes. Também devemos pensar que o setor de cuidadores não cobre apenas o cuidado de idosos ou casos de demência, temos desde lesões na medula espinhal, pacientes mentais, paralisia cerebral e o grande mas invisível coletivo de doenças raras.

Um ato de amor, um ato de justiça: estratégias para realizar o cuidado de maneira saudável

Como já sabemos, grande parte do cuidado com pessoas dependentes ocorre em um ambiente familiar e este cabe a um cuidador principal que passará mais tempo com o paciente, mas devemos também considerar uma pergunta simples… Quem é o responsável por “cuidar do cuidador”?

Cuidadores encontram sua respiração diária em amor, mas às vezes o motor de seu coração não é suficiente quando as forças falham e a solidão aparece…

É importante deixar claro que as pessoas que atendem pode enfrentar situações que, em muitos casos, podem prejudicar sua saúde física e psicológica. No entanto, devido ao amor sincero e absoluta conexão entre o cuidador e dependente, é muito possível uma relutância em abandonar ou fazer uma pausa no cargo, compartilhar responsabilidades ou cuidar de si mesmo. Tudo isso resume o que seria a ” síndrome do cuidador “.

Oferecemos algumas estratégias que podem ser úteis nesses casos.

Tome cuidado para poder cuidar: estratégias

Nem todo mundo nasce com a vocação de “ser cuidador”, o mais provável é que seja a própria vida que nos coloca nessa situação. Assim, o primeiro passo será receber conselhos e informações adequadas sobre a doença que o dependente sofre, de que cuidados eles precisam e como realizá-los.

  • O segundo pilar a ter em mente é evitar o isolamento social. Delegar papéis e responsabilidades a outros membros da família e profissionais é apropriado, necessário e saudável.
  • Devemos aumentar a autonomia do paciente tanto quanto possível. Hábitos como preparação ou alimentação devem ser reforçados. Tudo isso também afeta a auto-estima da pessoa dependente.
  • Cuide das posturas e da coluna. Nós todos sabemos que os cuidadores são frequentemente forçados a carregar o peso corporal do dependente. É necessário que eles recebam treinamento sobre como realizar essas tarefas.
  • Uma dieta adequada e momentos de lazer. Alimentação variada, equilibrada, evitando déficits nutricionais. Além disso, é importante não deixar de lado os hobbies, as paixões e os intervalos diários com os quais, simplesmente, dar um passeio por pelo menos meia hora por dia.
  • Habilidades de comunicação. Por último, mas não menos importante, devemos ser capazes de proporcionar um bom alívio emocional para os cuidadores e, com isso, precisamos de capacidade comunicativa para expressar medos, ansiedades e sobrecargas…

Os cuidadores anônimos que vivem hoje na privacidade de seus lares realizam uma tarefa imensa em nossa sociedade que nem sempre é reconhecida pelas instituições. No entanto, é algo que as famílias valorizam, algo que nos enobrece como pessoas e que nos ensina que cuidar é amar e valorizar o outro como parte de si mesmo.

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Tradução feita pela CONTI outra, do original de La Mente es Maravillosa

Ser tia é a melhor parte de ter um irmão ou irmã (5 provas incontestáveis)

Ser tia é a melhor parte de ter um irmão ou irmã (5 provas incontestáveis)

Ser tia de um bebê é quase tão mágico quanto ser mãe. E ainda há o bônus da folga nas horas mais difíceis: da cólica, do choro, do sono, da birra. Por esse motivo, ter irmão ou irmã com filhos é a melhor maneira de treinar a maternidade, curtindo todos os melhores momentos da vida de um bebê sem a responsabilidade de ser, de fato, a mãe ou o pai. A seguir, descubra cinco provas incontestáveis de que ser tia ou tio é, de fato, estar no paraíso.

O melhor de ser titia

1. Sabe aquela velha máxima que diz que em coração de mãe sempre cabe mais um? Também se aplica ao coração de tia: com cada sobrinho ou sobrinha que nasce, seu coração só fica maior, mais orgulhoso e babão.

2. Com seus sobrinhos você tem a oportunidade de fazer tudo o que não fez quando ainda era garota. Ou melhor, tem a chance de reproduzir agora com eles todas as melhores brincadeiras da infância e adolescência que teve com seus irmãos.

3. Você pode se enxergar refletida neles: não apenas a sua infância ao lado de seus irmãos, como também pode relembrar através de outra perspectiva a criação dada por seus pais. Vendo como é trabalhoso cuidar de um bebê, pense como sua mãe dava conta de você e mais seus irmãos.

4. Como você é a tia, e não tem que lidar com a responsabilidade da maternidade, pode experimentar com mais liberdade que os próprios pais ou avós. Como, por exemplo, fugir de uma alimentação muito restritiva e frustrar a criança dizendo “não” para tudo.

5. Seus sobrinhos também podem te ajudar a ser mais responsável. Ser tia e ter a oportunidade de experimentar cuidar de uma criança faz com que você conheça as responsabilidades de ter um filho. Assim, é possível descobrir se você está preparada para isso.

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Fonte: Vix

A mesa da paz: Uma técnica Montessori para resolver conflitos em casa

A mesa da paz: Uma técnica Montessori para resolver conflitos em casa

As crianças ficam com raiva, frustradas e irritadas. É normal. Elas ainda são pequenas e as áreas do cérebro responsáveis ​​pela regulação emocional não estão suficientemente desenvolvidas. Também é comum que elas lutem com seus irmãos e surjam os mais variáveis conflitos. Em todas essas situações, “a mesa da paz” é um recurso perfeito para ensiná-las a resolver conflitos, externos ou internos, de maneira assertiva.

O que é a mesa da paz?

A mesa da paz é uma técnica para ajudar as crianças a resolver conflitos antes que as emoções saiam do controle. É uma pequena mesa com cadeiras para cada uma das crianças, em cima da qual você deve colocar alguns elementos, cada um com uma função diferente:

  • Ampulheta de pelo menos um minuto de duração, para que as crianças relaxem enquanto observam os grãos de areia caírem. Além disso, eles vão usá-lo como um indicador para dar a volta da palavra para o outro.
  • Um objeto relaxante, como uma bola anti-stress, para que as crianças passem cada vez que elas peguem o chão e isso as ajude a se acalmar.
  • Um objeto de paz, como um coração de borracha ou plástico, uma pequena planta ou um brinquedo que ativa a ideia de paz.
  • Um sino, que as crianças vão soar quando resolverem o conflito. Outra alternativa mais interessante é o pau de chuva, um longo tubo cheio de sementes que imita o som da água caindo e que também tem uma função relaxante, pois exige movimentos lentos e deliberados.

contioutra.com - A mesa da paz: Uma técnica Montessori para resolver conflitos em casa

Vale a pena esclarecer que a mesa da paz não é apenas uma técnica válida para resolver conflitos interpessoais, mas também conflitos internos. Se a criança se sentir nervosa, zangada ou frustrada, pode usar a mesa da paz como refúgio para identificar como se sente e se acalma.

Nesse caso, será muito útil ter um livro como ”O Monstro das Cores“, ideal para crianças pequenas, pois associa uma cor a cada emoção. No caso das crianças mais velhas, ” Emocionário ” é um livro mais apropriado, pois abrange muitos estados emocionais, acompanhando-os com imagens.

Como é usada a Mesa da Paz?

Em primeiro lugar, é importante que a criança não se sinta forçada a sentar-se à Mesa da Paz porque a perceberá como uma punição e, em vez de relaxar, provavelmente acabará mais zangada e frustrada. Você pode dizer: “Esta é a Mesa da Paz, você pode usá-la quando se sentir triste, oprimido ou irritado. Você vem até a mesa, senta e observa os grãos de areia caírem. Quando alguém está sentado à mesa, eles não devem ser perturbados “ .

Quando seu filho se familiarizar com a tabela para resolver conflitos internos, você poderá usá-lo para resolver conflitos interpessoais. Nesse caso, você pode convidar seu irmãozinho para a mesa, dando a ele o objeto de paz, como um símbolo de boa vontade para resolver o conflito.

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A ideia é que as crianças se sentem à mesa e expressem como se sentem, respeitando as conversas. Você pode usar a ampulheta para marcar a hora e dar à criança que está falando a bola anti-stress. Quando o turno acabar, você deve entregá-lo à outra criança. O mais importante é que as crianças expressem positivamente suas emoções, expliquem porque se sentem assim e, acima de tudo, como gostariam de resolver o problema. Eles também podem comentar sobre as possíveis soluções e como elas se sentiriam colocando-as em prática.

Se forem pequenas, um adulto terá que agir como mediador. De fato, é conveniente que no início você medie a conversa para que as crianças não caiam em atitudes acusatórias, mas em vez disso aprendam a se concentrar em encontrar soluções. Tenha em mente que os adultos não devem agir como juízes, mas como meros mediadores, para que as próprias crianças possam encontrar a solução. No entanto, você pode propor uma série de regras, tais como: não gritar, não bater, não insultar, não interromper e não tirar sarro do outro.

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Fonte: Só Escola

“Você”, a série que nos mostra que com as redes sociais estamos todos em risco de encontrar um psicopata

“Você”, a série que nos mostra que com as redes sociais estamos todos em risco de encontrar um psicopata

A série “Você” ou “You” em inglês, é sobre um psicopata e sua vítima. You nos desafia e convida a refletir sobre os mesmos riscos pelos quais estamos expostos através dos dados que entregamos às plataformas digitais, alimentando o ecossistema da internet. Isso ocorre, acredite se quiser, desde um like no Instagram até uma foto no Facebook ou um comentário no Twitter.

Beck, a protagonista, tem menos de 30 anos; ela é loira, poeta aspirante e mora em Nova York. E, em um dia como qualquer outro, decide entrar em uma livraria. Lá ela conhece Joe, o gerente da loja. que imediatamente se torna obcecado por ela. Eles começam uma conversa e ela lhe diz seu nome. E aí inicia o jogo de caça: basta entrar no Google e Joe começa a saber tudo sobre a mulher que conheceu naquele dia.

A partir dos comentários do Facebook, ele descobre que o pai de Beck morreu, conhece seus amigos, graças ao Instagram, e, usando a localização das fotos, ele se guia para o lugar onde ela mora. E é isso. O stalker está na entrada da casa da vítima.

Joe é charmoso e, em pouco tempo, Beck o aceita em suas redes sociais. Então, com mais esse aval, seu admirador descobre ainda mais sobre ela: seus gostos, seus autores favoritos, seu grupo de amigos. E tudo, absolutamente tudo, ele descobria através das informações acessada nas redes sociais. E como diz o ditado: informação é poder.

Mas alguém que sabe tudo sobre nós pode se tornar nosso pesadelo…

Somos vulneráveis ​​ao aparecimento de psicopatas como Joe? Quantos dados sobre nossa vida privada estão disponíveis nas redes?

Gabriel Zurdo é membro da BTR Consulting, uma empresa dedicada à segurança cibernética e fornece dados alarmantes de redes sociais em uma pesquisa recente: 58% das pessoas publicam seus números de telefone, mais de 30% mencionam seu local e horário de trabalho, 22% compartilham informações sobre sua casa e outros 20% informam local e data de suas férias. E assim, quase sem perceber, os dados mais sensíveis da nossa vida diária estão disponíveis para milhões de pessoas que não conhecemos.

“A identidade digital nem sempre tem a ver com a identidade física de uma pessoa”, afirma Zurdo em relação à identificação daqueles que solicitam nossos dados. Por exemplo, a vida que Beck nos mostra nas redes não mostra o duelo interno que ela sofre por não saber o que fazer com sua vida. E o anonimato de Joe é apenas sua arma para não ser identificado como o psicopata que ele é.

Sebastián Bortnik é especialista em segurança informática e fundador da ONG Argentina Cibersegura, e afirma que é necessário repensar o que é um dado sensível e o que é um dado privado.

“Primeiro você precisa se perguntar o por que quer fazer upload de uma foto específica, perguntar a si mesmo quem vai ver e analisar  e, finalmente, não carregar todas as informações pessoais na mesma rede social “, aconselha Bortnik, que tem uma visão positiva sobre o uso de redes sociais:” Devemos incorporar esses hábitos para evitar problemas”.

“Uma vez que enviamos algo para as redes, sejam fotos, áudios ou vídeos, perdemos o controle: mesmo que o tenhamos excluído, alguém poderia capturá-lo e se tornar viral em questão de segundos”, alerta Bortnik.

É quase uma utopia retornar a uma vida pré-social, mas estamos dispostos a perder nossa privacidade? “A privacidade é um direito humano e está sendo colocada em risco”, acrescenta Bortnik, e desaconselha cair na monopolização de dados no mesmo provedor.

Pensar sobre quais dados são necessários e quais não são, pode nos levar a ter uma vida mais agradável e longe de perigosos assediadores

O fato de não aparecer nas redes sociais também nos faz pensar que a pessoa quer esconder alguma coisa. Há uma necessidade de querer mostrar, relacionar sonhos, ideias, expor nossa vida. Agora, quem está por trás de todos esses dados e o que eles fazem com eles? Cada postagem funciona como uma impressão digital que estamos deixando em um caminho como migalhas para chegar ao ponto final de que somos nós mesmos.

Nos anos 90, foi lançada a comédia romântica “Mensagem para Você”, estrelada por Tom Hanks e Meg Ryan. Ela possuía uma pequena livraria – semelhante à série – e ele possuía uma rede de livrarias. Eles se odiavam na vida real, mas se apaixonaram pela Internet. Uma rede ainda incipiente, na qual não havia imagens, vídeos ou mensagens de voz. Apenas palavras e o desejo infinito de se encontrar pessoalmente.

Mas o filme nos trouxe o pontapé inicial sobre o que viria a seguir. A ideia de anonimato e privacidade seria cada vez mais turva até atingir esse nível máximo de exposição em que estamos agora submersos.

Isso quer dizer que, como afirma Zurdo, “quanto mais informações dermos, mais as pessoas podem abusar de nossos dados”. Porque não sabemos quem está recebendo nossas informações, os destinatários são infinitos, e a replicação de nossa mensagem ou informação, ainda mais. Pensar sobre quais dados são necessários e quais não são, pode nos levar a ter uma vida mais agradável e longe de perigosos assediadores.

“Você” tem um dos mais populares diretores da indústria, Greg Berlanti. Ele é a mente por trás dos super-heróis da DC em formato de seriado, Arrow e The Flash, e nos anos 90 ele foi o roteirista da bem-sucedida série teen Dawson’s Creek. Em 2017, ele estreou Yo soy Simón, que contou a vida de um menino de 13 anos que decide deixar o armário, com referências diretas à sua infância. Berlanti é reconhecido por suas histórias de jovens com problemas atuais, e em “Você” sua marca está presente novamente.

Caroline Kepnes é a autora do livro no qual a série foi baseada, e que levou ao destino de alguns personagens. Ela confirmou lançar na primavera de 2019 a próxima temporada, “Vou esperar para ver como resolver o suspense”. Informações sobre o passado de Joe, o stalker virtual de nossas redes, também serão expandidas.

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Tradução e adaptação feita pela CONTI outra, do original de Teleshow

Bitucas não são sementes! Campanha visa conscientizar fumantes a não jogarem cigarro no chão

Bitucas não são sementes! Campanha visa conscientizar fumantes a não jogarem cigarro no chão

Porto Belo, no litoral de Santa Catarina, destaca-se por sua beleza natural e rica biodiversidade. Tamanha riqueza, no entanto, está ameaçada pela falta de educação dos turistas que visitam a região.

Na tentativa de conscientizá-los, a Ilha de Porto Belo lançou a campanha Bitucas Não São Sementes. A ação é mais uma tentativa de evitar o microlixo gerado na região, que tanto ameaça a biodiversidade local. Segundo dados da equipe de preservação da Ilha, apenas nas três primeiras semanas do ano foram coletados mais de 2,6 mil resíduos descartados incorretamente na região.

A campanha reforça que bitucas, além de prejudicar o meio ambiente — já que levam muitos anos para se decompor e são constantemente ingeridas por animais marinhos —, liberam toxinas na terra que contaminam o solo e a água.

Região é reduto de tartarugas-verde

Segundo o geógrafo Jules Soto, responsável pelo Museu Oceanográfico da Univali, a região do Litoral Centro-Norte de Santa Catarina é reduto de tartarugas-verde. Elas nascem nas ilhas oceânicas e migram para o Sul do Brasil, até próximo a São Paulo. Aqui ela tem uma área de pastagem, já que até os dois anos são somente herbívoras, alimentando-se de algas. Do território catarinense elas vão embora e nunca mais retornam, vão se dispersar para o mundo. “A Ilha de Porto Belo é uma área de pastagem importantíssima. São pouquíssimos lugares no mundo que são como aqui. E o microlixo afeta diretamente estes animais. Recebemos pelo menos quatro por semana, já mortos devido à sujeira”, acentua Soto. Ele ressalta que tartarugas-verde, albatrozes e petréis são os mais afetados.

Para a ação, foram espalhadas mensagens de conscientização ao longo da Ilha e instaladas bituqueiras para recolhimento e descarte adequado dos resíduos. A ilha catarinense vem tentando diminuir a produção de lixo desde 2002. Já foram proibidas na região bebidas em embalagens de vidro, canudos plásticos e até mesmo a venda de cigarros foi suspensa em bares e restaurantes. “São ações do cotidiano que muitas vezes não nos damos conta, mas que causam grande impacto negativo quando praticadas por todos”, aponta Alexandre Stodieck, administrador da Ilha de Porto Belo.

Quando as pessoas vão aprender a jogar lixo no lixo?

Com fragmentos das matérias que você encontra completas em The Greenest Post e Ilha de Porto Belo

Talvez teria sido melhor se eu não tivesse questionado tanto

Talvez teria sido melhor se eu não tivesse questionado tanto

Talvez teria sido melhor se eu não tivesse questionado tanto.

Talvez teria sido melhor se eu tivesse calado (com algum placebo psicológico) uma voz interna. Talvez teria sido melhor eu não ter sido, desde criança, alguém que tentasse entender o porquê das coisas do mundo (não tivesse inventado uma lupa de olhar pelas fechaduras).

Talvez teria sido melhor eu ter abafado esse olhar que nasceu empático. Talvez teria sido melhor eu ter permanecido na superfície das pessoas, dos sentimentos, das situações.

Talvez teria sido melhor eu ter vestido papéis que me ensinaram (mas sempre me pinicaram a pele). Talvez teria sido melhor eu ter sentado na bolha protetora, dentro da zona de conforto do mundinho redondo e raso que sabe bem anestesiar as dores e inflar os egos do grupinho dos privilegiados.

Talvez teria sido melhor eu não ter notado num horizonte (mesmo que distante, e de caminho árduo de percorrer) a liberdade.

Talvez teria sido melhor se eu não tivesse aberto caixas de pandoras, armários que guardam segredos, se eu não tivesse dado espaço para selvagerias da alma.

Talvez teria sido melhor se eu tivesse me comportado (mesmo com uma dorzinha sempre latente no fundo da alma). Se eu tivesse feito da minha vida um roteiro óbvio a ser seguido (era só pegar o livro das grandes verdades), se eu tivesse confundido a mim mesma com os rótulos disponíveis por aí.

Se eu não tivesse brincado de ser legista de tudo que cai na minha mão.

Talvez teria sido melhor…

Só que não…. só que nunca.

A vida sempre pulsou (mesmo quando tentou ser ofuscada).

A vida sempre pulsa.

(E meus olhos sempre souberam que por mais que eu fingisse, meu caminho seria esse mesmo – árduo, profundo, corajoso, rumo à autolibertação).

E cá
e aqui estou.

Às vezes, faz bem nos afastarmos de certas pessoas, por semanas, meses, ou por uma vida inteira

Às vezes, faz bem nos afastarmos de certas pessoas, por semanas, meses, ou por uma vida inteira

Sem perceber, acabamos mantendo junto de nós muita tralha, muita coisa inútil. A gente se apega a objetos sem serventia e a roupas que nunca mais sairão do cabide. Buscamos uma segurança ilusória do que é palpável, a fim de lidarmos com a imprevisibilidade da vida. Nessa toada, acabamos também ficando perto de quem deveria estar bem longe.

Quando se trata de objetos, faz-se necessário se desvencilhar de tudo o que não seja mais do que entulho. No tocante a relacionamentos em geral, é necessário, da mesma forma, descarregar-se de quem nada mais é do que acúmulo de peso emocional negativo, de quem esgota nossas energias e não retorna nada de bom. Quando damos o melhor e recebemos o pior, é hora de repensar o tipo de trocas que queremos para nossas vidas.

Na verdade, todo tipo de relacionamento se desgasta, porque a convivência nos coloca lado a lado com o que é bom e com o que não é. Trata-se de pessoas que carregam um mundo dentro de si, cujas verdades nem sempre se coadunam com as verdades do outro. Mesmo que haja afeto envolvido, as pessoas precisam de espaço, de um tempo para si e, às vezes, o outro, ainda que com boas intenções, acaba por ultrapassar espaços alheios que não deveria.

A distância é benéfica em muitos casos, como, por exemplo, pode ser comprovado no momento em que os pais buscam o filhinho na escola. É um momento alegre, porque pessoas que se amam ficaram separadas por um tempo. No entanto, cada caso requer um distanciamento maior ou menor, porque nem sempre algumas horas serão suficientes para provocar a vontade de rever ou não o outro.

Às vezes, para que não sufoquemos, teremos que nos afastar de alguém por meses, por anos, ou até mesmo pelo resto da vida. Porque certas pessoas não conseguem ser felizes, tampouco fazer ninguém feliz, muito pelo contrário. Após tentarmos e aconselharmos, notaremos que alguns indivíduos não mudam, jamais mudarão, pois não conseguem enfrentar a si próprios. Nesses casos, ou nos afastamos de vez, ou teremos sempre alguma pendência emperrando nossa busca pela felicidade.

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Redação CONTI outra. Com informações de Prof Marcel Camargo

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