A inveja de um amigo é pior que o ódio de um inimigo

A inveja de um amigo é pior que o ódio de um inimigo

Por: Sara Espejo – Rincón del Tibet

A inveja se manifesta como um sentimento de ressentimento, antipatia ou ciúme pelo que outra pessoa tenha conseguido ou mesmo pelo que essa pessoa representa, quando o outro se ver limitado para conseguir alcançar ser o que a pessoa é ou ter o que ela tem.

A inveja que parte de um amigo é uma das mais tóxicas, porque raramente será identificável, ninguém se sente orgulhoso de sentir inveja e, desde que ele possa evitar ser descoberto, melhor. Mas no caso de amigos, eles geralmente têm um grau de influência sobre nós, são livres para dizer ou “nos” ajudar a resolver algumas coisas, e conscientemente ou inconscientemente, poderiam estar sabotando nossas ações por seus desejos ocultos.

São poucas as pessoas que sentem satisfação real com as conquistas dos outros e até mesmo muitos podem até se alegrar com nossos problemas, incluindo nossos amigos e inimigos, pois, ser bem sucedido é uma coisa que incomoda… Embora todos estejam razoavelmente nivelados, as coisas fluirão melhor para a maioria, de acordo com percepções egoístas.

Quando alguém começa a se destacar em qualquer uma de suas áreas, aqueles que olham ao seu redor, a menos que coloquem um benefício associado a essa decolagem, normalmente estarão desejando que os que o rodeiam estejam bem, mas não melhor que eles. São poucos os que, honestamente, de coração aberto, podem mostrar alegria pelo bem que os outros recebem.

É por isso que quando ouvimos nossos amigos, precisamos colocar muitos filtros, porque suas recomendações podem ser alinhadas apenas com o que os faz se sentir melhor ou se adequam de alguma forma.

A inveja é muito frequente e se manifesta de mil maneiras, sua energia é sempre negativa e muitas vezes quem sente não se sente capaz de reconhecê-la. A maioria deles vive de alguma forma comparando suas vidas com as dos outros e sentindo-se superior a alguns e inferior aos outros. Se investissem essas energias no crescimento, em se apaixonar por suas vidas, não precisariam estar tão conscientes dos eventos da vida de outra pessoa e, provavelmente, sua qualidade de vida melhoraria consideravelmente.

Fonte indicada: Pensar Contemporâneo

Como os filhos enxergam os pais que bebem demais

Como os filhos enxergam os pais que bebem demais

Quando o assunto é drogas, logo se discute sobre as que são ilícitas.

Mas como lidar com uma droga perigosíssima que tem o uso legalizado?

Sim, estou falando do álcool.

O alcoolismo é uma doença séria e cabe a órgãos públicos chamarem atenção ao tema com grande responsabilidade.

Na Finlândia uma organização sem fins lucrativo que combate o alcoolismo criou uma campanha impactante. Brutal.

Se eles conseguiram chamar atenção para esse problema? Clique o play e acho que você vai concordar comigo que, sim, eles conseguiram.

Fonte: Psicologias do Brasil

Nunca fiz média: eu gosto ou não gosto

Nunca fiz média: eu gosto ou não gosto

Viver em sociedade requer não falar tudo o que se quer e a não agir como bem entender, afinal, o outro deve ser levado em conta. Ou isso ou viver isolado em alguma caverna. No entanto, ser cuidadoso com a maneira como se trata as pessoas não significa, de forma alguma, vestir máscaras e fingir o que não se sente, não se é.

Temos que prestar atenção no alcance de nossas ações, de nossas palavras, pois nossa integridade também depende de não ferirmos a dignidade alheia. Nossa felicidade não pode se valer da infelicidade do outro. Nossos caminhos devem ser limpos, para que não carreguemos culpas e remorsos por aí. Lembremos que a vida vem cobrar a conta, uma ou outra hora, ou seja, evitemos deixar pendências éticas e emocionais pelas andanças.

E é perfeitamente possível viver nossas verdades e buscar os nossos sonhos, sem precisar passar por cima de ninguém, sem precisar machucar o outro, sem precisar dissimular, mentir, trair, decepcionar. Ninguém é perfeito, a ponto de jamais errar, mas devemos ser sinceros e assertivos, deixando claros os nossos limites, de uma forma segura e educada. Firmeza não implica grosseria. Respeito pode vir sem medo ou cara feia.

A pior coisa que alguém poderá fazer é tentar deixar todo mundo satisfeito e feliz, onde e com quem estiver. Isso jamais trará resultados bons, simplesmente porque ninguém é unanimidade. E mais, todo mundo merece a verdade, é injusto abafarmos o que somos – injusto para nós, injusto para o outro. Ninguém consegue enganar ou ser enganado o tempo todo. Merecemos, pois, saber com quem estamos lidando. Todos merecemos isso.

Portanto, não tente fazer média com as pessoas, fingindo ser o que não é, fingindo gostar do que não gosta, concordando com o que não condiz com seus pensamentos. Não gostaremos de todo mundo e nem todo mundo gostará de nós, isso é fato e está tudo bem. O que não está bem é enganar e dissimular, em detrimento do próprio coração. Um dia a casa cai e que não seja a sua.

Padaria que doa pão a quem não pode pagar emociona Padre Fábio de Melo

Padaria que doa pão a quem não pode pagar emociona Padre Fábio de Melo

No interior de São Paulo, mais especificamente em Pirajuí, uma ação diferenciada vem chamando a atenção dos moradores.  O dono do estabelecimento, José Carlos Quintino, 45 anos, destinou uma parcela dos pães, cerca de 300 pães,  para pessoas que não podem pagar.

A imagem da caixa de pães, que repercutiu na mídia, também chamou a atenção do Fábio de Melo, que divulgou uma foto da caixa de pães na internet e elogiou a atitude com as seguintes palavras:

Enquanto somos diariamente envergonhados pelos que desviam recursos públicos, um exemplo como esse nos recorda que o amor ainda teima em ficar entre nós. O texto simples me tocou profundamente que eu chorei”, escreveu o padre na rede social.”

A beleza da atitude também sensibilizou os seguidores do Padre Fábio e, em apenas um dia, foram 800 mil curtidas no Instagram.

Segue, abaixo, a imagem da caixa:

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Em entrevista para G1, a catadora de recicláveis Lucimara Dias, de 44 anos, comentou com os jornalistas que costuma passar pela padaria para pegar o pãozinho diariamente:

“Eu sempre venho pegar pão aqui. Desde que abriu a padaria eles me ajudam. Eles ajudam bastante que precisa, não sou só eu, tem mais gente que precisa e isso nos ajuda bastante, não é pouco não”, conta.

Veja a imagem da família de Lucimara:

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Gostou dessa atitude? Faça a sua parte!

Com informações de G1

Autismo não é o fim do mundo, por Marcos Mion

Autismo não é o fim do mundo, por Marcos Mion

Drama está entre aspas porque não acredito que seja. Considero uma chance única que meu filho me deu de me tornar um ser humano melhor ao acompanhá-lo num patamar elevado de valores, sentimentos e entendimento do que são as coisas que valem a pena nesta vida.

E minha resposta alegre – em contraste com a tristeza e desolação em 90% das vezes que me abordam – é para dar um choque cultural mesmo! Se sou exemplo para mais de 2 milhões de famílias diagnosticadas no Brasil, que já comecem me seguindo nesta certeza: que em 2018, num mundo inclusivo, com tanta gente lutando pelos seus direitos e o conteúdo do que é considerado normal sendo reescrito, autismo não é o fim do mundo. Mas é, sim, uma mudança de foco, de rumo e de vida!

Se você considera que cuidar de um filho especial é uma tragédia que vai destruir sua existência, seus sonhos, sua imagem de uma família perfeita, pode apostar que vai mesmo. A vida nos reserva surpresas, e está para nascer a pessoa que passou incólume por ela! O que me deixa sorridente e feliz é a sabedoria de aceitar e encarar como minha missão. Se eu ficar preso ao que poderia ter sido, se eu ficar refém do “e se…”, a vida deixa de ter brilho. Torna-se um peso difícil de aguentar.

E o autismo? O autismo é uma caixinha de surpresas! Cada vez mais aparecem casos como o do fantástico Naoki Higashida [um dos mais conhecidos escritores do Japão], um austista não verbal que por anos foi desacreditado, considerado uma pessoa social e produtivamente inválida, pois não consegue falar e, por consequência, não se comunicava de forma alguma. Imaginem uma criança cheia de tiques, com os famosos movimentos repetitivos e cadenciados característicos do espectro, e com o agravante de, quando tenta se comunicar, emite sons que fazem qualquer leigo torcer o nariz.

Tudo isso até os 13 anos, quando ofereceram a ele uma tábua de comunicação (alphabet grid), uma estrutura simples com as letras escritas. Para susto geral, ele começou a apontar letras até entenderem que formava palavras! Uma criança que nunca falou, que sempre foi considerada socialmente morta, achou uma forma de gritar e esfregar na nossa cara que o fato de ela não ser sociavelmente funcional não significa que ela seja 0% pensante, inteligente, criativa, produtiva… Pelo contrário: foi provado que ele entende tudo o que está sendo falado e acontecendo ao seu redor. Inclusive fazendo metáforas, consideradas um enorme desafio para o entendimento das crianças com autismo por serem extremamente literais. Naoki, à sua forma, mostra empatia e um alcance emocional que pessoas rasas chamariam de normal.

Normal… hahaha! O autismo está aqui para redefinir o que é normal.

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Fonte indicada: Revista Crescer

Leia a emocionante mensagem de adeus de Giselle Itié para Caio Junqueira

Leia a emocionante mensagem de adeus de Giselle Itié para Caio Junqueira

Caio Junqueira faleceu no último dia 23 de janeiro após um acidente de carro no Rio de Janeiro. Por ser uma pessoa querida, recebeu inúmeras homenagens. Dentre elas, destacou-se a fala de de Giselle Itié, ex-namorada do ator, que você pode ler abaixo.

“Aqui chove a la ‘sunday smile*’. E dói, como dói. Só queria te abraçar forte e dizer o quanto você é e sempre foi amado por todos nós! Até quem não te conhecia já te amava…Vou me esforçar para focar no que uma deusa me disse hoje: ‘situação de merda., mas é isso, é só matéria que vai embora. A energia é infinita. Está aí agora, rodando pelos ares livre, encostando na gente, cuidando da gente. A comunicação agora é de outro modo, de olho fechado, com o coração…” (tá difícil de acreditar)”, escreveu.

“É muito importante dizer para o próximo o quanto ele é importante pra você. Não devemos deixar de dizer Eu Te Amo. Não devemos deixar de ligar para saber como o outro está… Boa viver o presente e permitir o nosso amor fluir como nossos corações merecem… Bora não permitir a rotina engolir nossas almas. Somos feitos de Amor e de Amor merecemos viver”

Imagem da publicação original:

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Com informações de Vix

Mulheres escreveram 42 das 55 redações com nota mil no Enem 2018

Mulheres escreveram 42 das 55  redações com nota mil no Enem 2018

No último dia 21 de janeiro o Inep -Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira- divulgou os resultados do Enem 2018.

Dentre as questões das mais variadas matérias, também foram realizadas 4.1 milhões de redações. Dentre elas, mais de mais de 81 mil ficaram com nota entre 900 e 1000, mas só 55 chegaram à pontuação máxima.

Dos 55 participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 que tiraram a nota mil na prova de redação, 42 foram realizadas por mulheres.

 

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No fim das contas, parece que realmente são as mulheres que escrevem melhor 🙂

Com informações do INEP e  G1

Criança destrói maquiagem e gera prejuízo de R$ 4 mil: falta de limites ou de direito à infância?

Criança destrói maquiagem e gera prejuízo de R$ 4 mil: falta de limites ou de direito à infância?

O que aconteceu?

A funcionária relatou que chegou à loja, olhou ao redor e viu que uma mãe saía apressada levando seu filho pequeno pelas mãos. “Mãe e criança estavam indo embora apressadas. As pequenas pegadas coloridas perto da cena tornaram fácil concluir que aquilo foi obra de uma criança”.

Na publicação, a funcionária sente pelo aconteceu e pensa que a criança deve ter imaginado que a maquiagem era apenas uma espécie de aquarela.

“Tenho certeza que ela pensou que eram tintas para pintura a dedo e não tinha ideia do que estava aprontando. O resultado foi uma quantidade imensa de produto destruído e uma equipe de funcionários irritada”.

Sugestão polêmica da funcionária na postagem

“Mães, por favor, façam suas compras de maquiagem sem levar seus pequenos junto”.

A fala gerou polêmica, pois algumas mães concordaram com o que ela disse: “Para todos, minimizando isso: não importa se a maquiagem custa 3 ou 2.000 dólares, a criança destruiu a propriedade de outra pessoa. É inaceitável. Esse é o problema com as crianças de hoje em dia. Falta de disciplina ou estrutura”.

Mas, para outras, isso só faz com que as mães sejam cada vez mais excluídas: “Sim, é horrível que essa mãe seja uma idiota que não estava supervisionando a criança. Mas dizer às pessoas que elas não devem comprar maquiagem com os filhos, é absurdo e desrespeitoso. Alguns pais não têm o luxo de ir a lugares sem os filhos”.

 

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Fotos da bancada destruída foram publicadas pela maquiadora Brittney Nelson, em sua página no Facebook.

Nossa reflexão

Acreditamos que existem alguns pontos que devem ser levados em consideração quando analisamos a situação em questão:

1- Acidentes acontecem e, mesmo uma mãe zelosa, em um momento de descuido, poderia não ter percebido que a criança brincou com a maquiagem.

2- Precisamos pensar que realmente um shopping, por mais que tenha atividades de lazer, não substitui um espaço adequado para crianças brincarem. Uma criança sem supervisão e orientação adequada não tem como advinhar o valor de um produto.

3- Se não estamos em um ambiente totalmente destinado à crianças, a necessidade da supervisão e responsabilização do adulto é necessária. Ele pode levar a criança onde quiser, mas ele deve responder por seus atos.

4- E mais importante, penso que o mais grave em todo o ocorrido foi que a mãe tenha saído da loja sem se responsabilizar pelo acontecido. Uma vez que ela é responsável pela criança e prejuízos causados por ele deveriam ser assumidos por ela. A postura mais chamativa, talvez, tenha sido a da esquiva e não responsabilização pelo ato quando a mãe pega as mãos da criança e vai embora sem conversar com os responsáveis pela loja. Nesse ato ela ensina, por exemplo, para criança, que devemos fugir das consequências de nossos próprios atos.

E vocês, o que pensam disso? Comentem abaixo.

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Editorial CONTI outra, com informações de Sempre Família.

A história do jovem com autismo que se formou em medicina

A história do jovem com autismo que se formou em medicina

Enã Rezende, de 26 anos, é filho da psicóloga Érica Rezende, 46, que , há cerca de vinte anos, escutou de uma professora que ele não aprenderia a ler.

Mas, contrariando as expectativas negativas, no último dia 17 de janeiro, Enã se formou em medicina!

“Na colação de grau dele, fiquei em choque, sem expressar muita emoção, porque estava me lembrando de tudo o que vivemos desde que ele era pequeno. Mas ontem, no culto ecumênico, não aguentei e chorei bastante”, revela Érica, em matéria publicado pelo G1

Quem é Enã?

Enã recebeu o diagnóstico de  Síndrome de Asperger, um dos subtipos do autismo, aos 19 anos, mas,  desde criança, teve que lidar com preconceito e muito bullying por não ser exatamente o que as pessoas esperavam.

“Eu dizia para mim: tenho que vencer na vida e mostrar que está todo mundo errado. Sempre soube que teria de lutar mais que os outros para conquistar meus objetivos”, diz o rapaz, de fala mansa e poucos gestos.

A infância

“Uma das primeiras coisas que percebemos foi a dificuldade na fala. Ele não articulava bem as palavras. Além disso, ele também tinha dificuldades de compreensão e não conseguia olhar nos olhos. Em contrapartida, tudo o que eu ensinava, ele aprendia na primeira vez”, relembra Érica.

Aos dois anos, Enã foi diagnosticado com psicose infantil, relacionada a dificuldades no desenvolvimento da criança e hoje mais associada à esquizofrenia. Érica cursava psicologia e considerava que o diagnóstico não se enquadrava no caso do filho.

“Desde o início, sempre soube que era uma informação errônea. A psicose poderia ser muito próxima do autismo, mas não era o caso do meu filho. Sempre imaginei que ele tivesse autismo. O diagnóstico é difícil até hoje. Duas décadas atrás era mais complicado ainda”, diz.

O garoto passou a receber acompanhamento psicológico e fonoaudiológico para ter melhor desenvolvimento.

Anos mais tarde, no início da vida escolar, Enã passou a sofrer bullying em razão de suas características.

“Mesmo com acompanhamento fonoaudiológico, eu tinha muita dificuldade de fala. As pessoas não me entendiam direito. Além disso, eu também era desengonçado”, diz o jovem.

“As pessoas riam dele. Mas acho que ele não notava isso”, completa Érica.

“Eu notava, sim, mas não comentava”, diz o médico, em seguida.

Érica relata que as pessoas costumavam perguntar sobre o motivo das dificuldades de fala e de interação do filho.

“Eu achava psicose infantil um diagnóstico muito confuso. Então falava apenas que ele era um pouco diferente”, conta a psicóloga.

Na época, Enã se questionava sobre o fato de as pessoas o acharem diferente.

“Eu explicava a situação para ele, de uma maneira mais simples e leve, para que ele pudesse entender”, conta a mãe.

Aos sete anos, enquanto estava na fase de alfabetização, uma professora de Enã chamou a mãe dele para conversar. A mulher informou que o garoto tinha dificuldades extremas e não conseguiria ser alfabetizado.

“Então, eu mudei ele de escola. Além disso, uma tia dele, que é uma exímia educadora, passou a ensiná-lo e logo o meu filho foi alfabetizado”, conta Érica.

O sonho de cursar medicina

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Por que fazer medicina?

A morte do pai em acidente do carro, quando Enã tinha sete anos, despertou interesse pela medicina.

“Eu ficava me perguntando sobre o motivo de isso ter acontecido com ele. Foi muito triste”, relembra.

“Eu ficava questionando minha mãe sobre como tinha ficado a cabeça dele. Ela até comprou um esqueleto para me explicar. Não era uma curiosidade normal para uma criança, mas isso me interessava”, comenta.

Foi justamente o interesse em saber como o pai havia ficado após o acidente que fez com que Enã se encantasse pela medicina.

“Costumo dizer que isso foi o embrião para que eu decidisse seguir na área da saúde”, frisa
A influência do acidente do pai foi tamanha que ele planeja se especializar em neurocirurgia.

“Espero que eu possa salvar as vidas de outros pais. A do meu pai não pôde ser salva, mas quero impedir que outras crianças fiquem sem pai”, relata.

A universidade

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No fim de 2012, Enã foi aprovado para medicina da Universidade de Cuiabá (Unic). Ele começou o curso no início do ano seguinte. O rapaz revela que ficou feliz com o começo do curso, porém temia que fosse encontrar grandes empecilhos.

“Uma das dificuldades do autista é na comunicação. O meu maior medo era lidar com os pacientes, porque tenho dificuldade de olhar nos olhos das pessoas, por conta do autismo. Eu venci esse temor quando comecei a fazer atendimentos”, ressalta.

Na universidade, Enã era tido como aluno exemplar – não reprovou em nenhuma disciplina

“O Enã é uma pessoa extremamente inteligente, mas por conta dessa dificuldade de interação, acabava ficando mais isolado. Então, passamos a tomar iniciativas, junto com professores e os próprios colegas, para que ele fosse colocado em grupos e tudo isso o ajudou na inserção social”, conta à BBC News Brasil.

Na universidade, Enã era tido como aluno exemplar. O rapaz não reprovou em nenhuma disciplina. Ele costumava ajudar os colegas da sala em que estudava e chegou a ser monitor no curso, para auxiliar alunos de outras turmas.

Segundo Enã:

“Se uma pessoa não quiser ser ajudada por um médico somente por ele ser autista, ela que sairá perdendo. O autista é uma pessoa extremamente focada, que vai lutar com unhas e dentes para ajudar. Eu tenho a mesma capacidade que qualquer médico”, assevera.

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Com informações do artigo de  Vinícius Lemos, BBC. Para a matéria completa acesse: G1

Não precisamos de santidade ou perfeição para abraçar uma causa

Não precisamos de santidade ou perfeição para abraçar uma causa

“Se um homem não descobriu nada pelo qual morreria, não está pronto para viver”Martin Luther King

Quando adolescente acompanhei por alguns meses um tio convalescer no hospital. A experiência foi marcante pois presenciei as dificuldades não só dele, como de outros pacientes que estavam internados. Era um andar inteiro de doentes de Aids e após carnaval e carnatal (o carnaval “fora de época” de Natal/RN), o hospital sempre lotava de pacientes além da capacidade. Em virtude da superlotação, muitos morriam sem o tratamento devido.

Alguns morriam logo, outros sofriam muito antes de partir. Alguns necessitavam de longos tratamentos médicos e doações de sangue. Vi muitos morrerem, meninos, velhos, líderes religiosos, ricos, pobres, enfim. Muitas histórias diferentes, o mesmo fim. Prometi a mim mesma que seria doadora de sangue ao completar a maioridade, bem como que passaria a servir ao próximo com trabalho voluntário.

A intenção era boa, certamente, mas havia um erro fundamental na minha compreensão. Passei muitos anos inerte, buscando uma espécie de elevação espiritual que não chegava. Eu até sou boa pessoa e sei disso, contudo não me considerei “pronta” durante longo tempo. Doar-se ao outro era algo sacro, pio, por demais edificante para mim. A pobre mortal aqui buscou a santidade e não encontrou, claro. A perfeição, menos ainda.

Excesso de exigir e de pensar paralisa qualquer um. Acabei por viver períodos inteiros perdida, pensando apenas em mim, não olhando o outro, o todo em que estava envolvida. Eu não poderia estar mais equivocada! Não precisamos ser perfeitos ou estar prontos para estender a mão para alguém que precisa de nós. Precisamos querer e fazer. Fazer o amor circular em forma de gesto. Quem acha que nunca experimentou isso talvez siga enganado. Não só através de instituições podemos atuar, mas informalmente, para pessoas mais próximas, seja repartindo algo que possuímos com o outro – uma refeição que seja, um conselho cheio de afeto, uma aulinha providencial ou ao menos aquela conversa que alente algum coração.

Não precisamos de santidade ou perfeição para abraçar uma causa, fazer algo pelo outro.

Ronda na internet um texto da psicóloga Márcia Quintella que aborda esse sentimento que pode ser o de muitos. Ela é enfática: “Trabalho voluntário não é coisa de gente santa”. De fato não é. No início decepcionava-me facilmente nos ambientes de voluntariado, cobrava muito do outro e de mim. Fui chata, melindrosa, desgastei-me em vão, uma vez que não compreendia que os que ali estavam agiram por escolha e autodeterminação, não por perfeição.

É surpreendente a rapidez com que muitos imputam hiprocrisia e falsidade nas pessoas que buscam uma forma de viver menos egoica, mais altruísta. Quando pressupomos essa pureza, exercer um mínimo bem e o voluntariado ficam restritos, quase impossíveis. Criamos uma aura enigmática, quase mística, um muro imaginário, dificultamos o acesso. Se queremos mudar o mundo isso é ótimo, mas doar-se ao próximo não é restrito a quem quer essa mudança, entretanto para quem quer ajudar ou mudar a si mesmo e o outro, no aprendizado mútuo que temos através do contato. Não é algo simples e fácil, é complexo e desafiador, as demandas muitas vezes exigem muitas competências, mas conseguir atuar com eficiência e humildade vale a pena. Ajudar fortalece a empatia, ensina sobre a vida, cria laços, supera dores, diminui frivolidades, gera gratidão, dilata o ser humano, enfim.

Há os que fazem para alcançar ampla aprovação social. É que a gente gosta de se aparecer, ficar bem na fita, aparentar mais que ser, ser humano enfim. Embora muitos iniciem para ter um bom Instagram Stories, acabam sendo tomados pelo oceânico sentimento de ser útil a alguém. Sim, a solidariedade não é puro altruísmo, também confere conforto subjetivo. Não precisamos de uma nova existência para abraçar uma causa humana, largar a gula, deixar o álcool e o cigarro, entrar no monastério ou assumir uma vida enclausurada. Não, não é preciso de nada mais superior. Ainda que mundanos e erráticos, tentemos!

Onde houver voluntário há elevada energia humana circulando

As verdadeiras ligações são estabelecidas com mutualidade, respeito e amor. No voluntariado aprendemos que somos iguais em condições de humanidade, nossas cores mesclam, nossas situações econômicas são silenciadas, nossas crenças são fortalecidas e comungadas. Uma apoteose de sentimentos reais e benignos atravessa tudo. Voluntariar é fazer nascer o ser que queremos ser, é quando amor é ação, a dor é aliviada, as almas se comunicam. A vida de repente completa seu maior sentido.

Alteridade é imaginar-se no lugar do outro. Parece simples e soa romântico demais querer mudar o lugar em que vivemos, mas se não podemos mudar o mundo mudamos as pessoas, e pessoas mudam o mundo. A mínima simpatia por quem está ao lado é essencial. Apesar de palavra gasta ultimamente, é a empatia que leva-nos em direção ao outro, assim como o estio da chuva leva-nos ao colorido arco-íris.

Palavrinhas muito simpáticas em meios de empreendedorismo e de administração, metas e objetivos não são os maiores impulsionadores ou diferenciais para quem pretende fazer a diferença no mundo. Há uma diferença entre ter um objetivo e ter uma causa. Quando resistimos ao universo tão atraente do individualismo, entendemos nossa realidade para além de nós (sim, ela é vasta e consideravelmente maior!) e compreendemos que quando encontramos e abraçamos uma causa para além de nós, desconstruímos e reconstruímos todo o pensamento. Sucesso, realização e felicidade passam a ter significados diametralmente diferentes. Nesse ínterim, também desconstruímos o mundo enquanto lugar da inospitalidade, do cada um por si, do dinheiro regendo.

Dizem que nossa geração é perdida de causas, e que é por estarmos assim que muitos jovens escolhem alistar-se nas fileiras de organizações criminosas ou terroristas pelo mundo afora, na busca dessa causa por que dar a vida. Acredito que as causas existem e estão aí disponíveis para serem abraçadas. Precisamos dar importância e significado a elas, para que sejam materializadas.

Apesar de saber que fazer o bem faz bem, é necessário desfazer algumas ideias erradas, como crer que o trabalho voluntário é mais suave e menos sério que o remunerado. Talvez esse seja o erro mais crasso que existi. Segundo o economista português João Rafael Brites, em palestra do TED / Aveiro, esse tipo de trabalho não é divertimento. Não é uma espécie de atividade para todos e nem todo tipo de trabalho voluntário é bom, portanto nem todos podem fazê-lo indistintamente. Não basta ter amor no coração, é necessário ter formação e qualificação, dar o melhor de si, saber quais os objetivos da instituição e buscar atendê-los com excelência.

Pensar que o trabalho voluntário não tem valor é outro erro.

Não é porque um trabalho não é remunerado que ele não gera valor. Há sim um custo pecuniário, basta calcular o custo que tal atividade teria no mercado e sabemos seu impacto financeiro. Dizer que são raras as pessoas dispostas a isso é outro equívoco. As Nações Unidas disseram no seu relatório mundial sobre voluntariado 2011 que há 140 milhões de voluntários no mundo. Se fosse um país, seria o nono em número de pessoas.

Há, ainda, uma preocupação legítima, a de que talvez o voluntariado gere desemprego, porque leva as pessoas a trabalharem de graça. Os dados mostram que isso é mito. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística de Portugal, em 2012 a média de trabalho voluntário chegou a 24% nos países da União Europeia. Nos 27 países que compunham até então a União Europeia, aqueles que tinham as menores taxas de desemprego eram os que apresentavam as maiores taxas de voluntariado. Essas duas atividades não são excludentes, contudo complementam-se. Da mesma forma agregadora o voluntariado apresenta-se para contribuir com o bem estar da sociedade, somando com e não substituindo o Estado.

Atualmente, conceitos como solidariedade e voluntariado perderam significados pelo seu uso banalizado e descontextualizado, que às vezes soam com conotação negativa. Situações globais como a do Haiti em 2010 levam a uma mancha na idoneidade do trabalho solidário. Após o grande terremoto ocorrido naquele ano, o país angariou onze bilhões de dólares de ajuda internacional, entretanto tais recursos não foram devidamente destinados à reconstrução do país. Apesar dessas nefastas experiências, é preciso seguir e temos que devolver a força a esses conceitos, e se não for pelo pragmatismo dos números revelados pela ONU acima, que seja pelo que o economista João Rafael Brites falou na mesma palestra já mencionada, pelo voluntariado ser essa “ (…) Declaração suprema da dignidade humana, da dignidade enquanto escolha de onde queremos gastar o nosso tempo. Se tornarmos cada ação nossa refém de uma transação, então nós perdemos a capacidade de sermos livres, seres autodeterminados”.

Acaso o pensamento de que esse é um assunto para sonhadores, pois as ações são ingênuas (embora bem intencionadas) e ineficazes no longo prazo, faz-se prudente investigar o correr dos fatos. Pessoas pensando primordialmente em si não parece ter sido o grande motor de evolução da humanidade até aqui. Em meados do século XX, por exemplo, houve a imunização contra a poliomielite. Todos os anos a doença paralisava centenas de milhares de pessoas. Hoje em dia, a taxa de incidência do vírus desceu mais de 99%. Isso não apenas porque na década de cinquenta surgiu uma vacina, mas porque mais de dez milhões de pessoas no mundo voluntariaram-se para vacinar. Isso é um legado sólido, de larga escala, que não será esquecido.

Outro esforço nunca vão é o de trazer mais auxílio material à vida das populações mais carentes.

A falta de moradia, por si só, aumenta consideravelmente o risco de morte de uma família desabrigada. Os acelerados processos de urbanização e de desenvolvimento dos países não podem desconsiderar a realidade de que muitos não possuem condições habitacionais adequadas, sob o risco de naturalizarmos a mortalidade das pessoas a depender de suas condições socioeconômicas. Ter um teto, ao contrário, traz benefícios físicos e morais. Com casa, as pessoas passam a fazer planos para o futuro e abandonam o passado de desesperança.

O que você acha de prover dignidade à vida das pessoas? Essencial ou desnecessário? É por demais poético? É utópico ou plenamente possível? Aí digo que é fácil responder: depende do âmago das pessoas. Tudo começa e termina no ser humano, no que ele acredita, se é indulgente, o que realiza de fato. Pessoas fazem governos, instituições, corporações. Governos em geral têm governado para grandes corporações, para acúmulo infinito de capital. Isso é triste e potencialmente reducionista, pois é possível tornar a vida das pessoas menos indigna, independentemente de ideologias e crenças. Quando o aporte financeiro sobrepõe-se ao humano, a riqueza gerada beneficiará pouquíssimos. É por compreender que uma sociedade equilibrada não é apenas rica e desenvolvida, mas indulgente e promotora de direitos sociais inalienáveis, que entendo humanas e necessárias as políticas públicas que provêm reparos sociais mínimos e assistência pecuniária para a população mais excluída e pobre, por exemplo. Não é esmola, é direito humano universal. Políticas sociais não se resumem à casa, à comida na mesa e dinheiro na conta. Se enxergássemos com olhos mais amorosos, veríamos para além o sorriso no rosto, o quentinho no peito e os sonhos renovados! Como ser contra isso?

Para transcender a si é preciso crer, acreditar no ser e no melhor que dele pode derivar.

Ao ouvir quem quer que seja generalizando ONGs e grupos de voluntários como desocupados ou mal intencionados, entender que é falta de compreensão. Bravatas sempre abrigam arrogância e mentira no substrato. Talvez sejam pessoas habituadas a generalizar, mergulhadas no individualismo, na perda de crença ou mesmo em escusas intenções. É bom saber que trabalho voluntário é imprescindível em múltiplas realidades, que pode gerar impacto social, que pode mudar a realidade coletiva. Por fim, que o que fazemos para nós morre conosco mas o que fazemos pelo outro e pelo mundo permanece, é imortal, sementes plantadas que hão de gerar árvores frondosas e bons frutos.

‘Estresse térmico’ deixa pessoas mais nervosas nos dias quentes

‘Estresse térmico’ deixa pessoas mais nervosas nos dias quentes

Sabemos que o calor pode ser uma delícia, principalmente se você trabalha com ar condicionado ou mora perto de locais com muita água.

Entretando, janeiro chegou para os brasileiros com calor intenso e , ao que parece, tem muita gente desconfortável por aí…basta ouvir as reclamações.

Pois saiba que, segundo matéria publicada pelo G1, o calor realmente causa um desconforto que afeta o humor. Existe também outra reação possível que é o estresse térmico.  Ou seja, quando está muito quente, o nosso corpo sente que está sendo agredido e começa a fazer mudanças para se defender. 

“Isso acontece porque os mecanismos que regulam a temperatura têm que agir rápido. Os vasos se dilatam para perder líquido e empurrar o calor para fora. Mas tem que manter a pressão sanguínea, então, o coração bate mais rápido. Com os vasos sanguíneos mais dilatados, a pele começa a eliminar água, numa tentativa de equilibrar a temperatura.”, descreve a matéria

Partindo da informação de que a desidratação afeta coração, rins, cérebro – principalmente nos organismos mais sensíveis, é importante que, principalmente, idosos e crianças, mantenham-se hidratados. Grávidas também merecem atenção especial, explica o médico da Sociedade Brasileira de Medicina de Família, Ademir Lopes Junior.

Algumas outras dicas do Ademir Lopes Junior são:

– Tentar manter a temperatura do ambiente.

– Evitar exposição direta ao sol, procurar ficar na sombra, em ambientes que podem ser refrigerados de alguma forma, seja com ventilador ou com ar condicionado.

– Tomar bastante líquido.

Cuide-se e tenha um verão sem problemas!

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Com informações de G1

Para recebermos luz, às vezes, seremos rachados

Para recebermos luz, às vezes, seremos rachados

A vida vai nos quebrar, quantas vezes forem necessárias, até que aprendamos o que for essencial para o nosso crescimento. Quando tomamos posse dessa consciência, passamos a lidar com mais serenidade com os desertos que surgem em nossa caminhada.

Acontece de estarmos tão petrificados acerca de determinadas crenças, que não conseguimos enxergar o óbvio, a nossa percepção ignora aquela verdade desenhada ali a nossa frente. Então, Deus ou o Universo, que têm um genuíno interesse em nos alinhar com o nosso propósito de vida, não terão outra alternativa, Eles permitirão que algumas circunstâncias nos quebrem, nos triturem, assim como a ação de uma britadeira numa rocha. Dessa forma, a luz do discernimento penetrará os escombros da nossa alma, dissipando as sombras que nos impediam de perceber o nosso potencial para sermos felizes, dignos, prósperos, gratos…plenos.

Seremos quebrados, especialmente, nas áreas em que recusamos a nos perceber como merecedores da abundância. Isso ocorrerá, também, para que aprendamos a nos colocar no lugar do outro, quando somos mestres em julgar, com total ausência de empatia e compaixão. Quanto mais ‘petrificados’ e resistentes à mudança, maior será o efeito da britadeira do destino em nossas vidas. Há uma voz de comando, do alto, ordenando aos ‘operários’, representados pelas circunstâncias: “é preciso que a luz entre nessa pessoa, façam o que for necessário”.

Você quer exemplos porque está muito subjetivo, não é? Pois bem. Na sua área sentimental, uma britadeira pode ser simbolizada por aquele relacionamento que em nada te acrescentou e, que, para piorar, destruiu todas as suas reservas de sentimentos bons e construtivos sobre si mesmo(a). Relacionamento que você atraiu ou permitiu por não se perceber digna(a) de um parceiro de verdade. As dores e os ferimentos que aquele vínculo causou ou está te causando simbolizam a ação da britadeira do destino, e, somente assim, você repensou a sua história e suas escolhas e decidiu traçar outro caminho, abandonando aquela escolha. Então, essa vontade de se dar outra chance simboliza a luz do discernimento penetrando a sua alma, ela vai clarear tudo o que estiver ofuscado para que você se perceba com outros olhos. Você ressurgiu ou vai ressurgir em uma nova versão.

Outro exemplo: uma pessoa que não poupou críticas e julgamentos à família de uma adolescente que acabou se envolvendo com as drogas. Essa pessoa, ao invés de contribuir, ao menos com o silêncio e respeito, preferiu espalhar maldades, dizendo que os pais não souberam criá-la, etc. tal. Daí o tempo passa, e esse mesmo “juiz” se percebe no mesmo lugar daquela família que ele tanto criticou. Então, chegou a vez dele de passar pelo martírio de ter um filho usuário de drogas. Depois disso, provavelmente, essa pessoa jamais vai emitir algum “parecer” sobre um contexto que ela não sabe. Então, a luz do discernimento e da empatia terão alcançado a sua consciência por meio das frestas do sofrimento que um dia ela escarneceu em outro.

É isso, quando não nos colocamos no lugar do outro, ás vezes, Deus permite que experimentemos aquele lugar na prática para sabermos o quanto é doloroso e complexo. Há pessoas que aprendem logo, na primeira experiência dolorosa. Outras, preferem ignorar o puxão de orelha de Deus/Universo e seguem vivendo do mesmo jeito, até que a britadeira entre em ação novamente, quantas vezes forem suficientes para que ela assimile o aprendizado. Os sábios optam por abreviar o processo.

Você só precisa do caule de uma rosa para obter mais centenas de rosas

Você só precisa do caule de uma rosa para obter mais centenas de rosas

Se você quiser obter centenas de rosas apenas tendo algumas em casa, com este truque você vai conseguir. As rosas são uma das flores que todos nós consideramos as mais belas e podem adornar qualquer ambiente doméstico, independentemente da cor da rosa que escolhermos.

Considera-se que a rosa é uma flor muito difícil de plantar, mas, ao contrário, apenas com o uso da haste de uma rosa, você pode adquirir muito mais rosas, fazendo sua reprodução interminável. Este é um trabalho muito fácil de fazer e qualquer pessoa com ou sem experiência em jardinagem pode aprender, basta seguir alguns passos que vamos mencionar abaixo e você pode espalhar rosas em seu jardim sem dificuldades.

Aprenda a plantar rosas com rapidez e facilidade

Então vamos mostrar-lhe como ter uma linda roseira no seu jardim… e você só precisa ter alguns caules e seguir os passos listados abaixo.

Primeiro passo

Primeiro, precisaremos encontrar o lugar ideal onde teremos a nossa roseira, e mais tarde teremos que cavar uma vala de cerca de 15 centímetros de profundidade, que vamos encher de areia. Para escolher o lugar certo, vamos dar-lhe estas dicas:

  • Não coloque rosas muito perto
  • Nem coloque perto da parede nem debaixo de uma árvore
  • As rosas precisam de espaço, sol e ar, e, de preferência, o sol da manhã é o que mais as beneficia, de modo que elas possam crescer frondosas.

Segundo passo

No caso de não ter rosas, a ideia é arranjar alguém para nos dar alguns caules ou mudas de rosas, que usaremos para propagá-las de uma forma infinita e tornar o nosso jardim exuberante. O importante é que essas hastes tenham aproximadamente 20 a 25 centímetros de comprimento.

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Terceiro passo

Este é um passo muito simples, é sobre a limpeza das hastes, removendo as folhas e as impurezas que podem ter que tê-los prontos para a regeneração.

Assim você pode obter muito mais rosas.

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Quarto passo

O próximo passo é pregar nossas estacas ou hastes de rosas na areia deixando uma distância entre elas, devemos pressionar bem a areia para que possam ser fixadas firmemente ao solo.

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Quinto passo

Quando os caules já estiverem fixos, teremos que cobri-los com solo fertilizado e pressioná-los bem com os pés para que fiquem bem compactados.

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Outra alternativa é que as hastes são primeiro presas em uma batata, depois plantadas sendo cobertas com terra, alguns jardineiros recomendam para conseguir um melhor crescimento.

Bom trabalho!

Tradução feita pela CONTI outra, do original de La Vida Lucida

A grandeza de Fábio Assunção ao transformar música que o ridiculariza em modo de auxiliar dependentes químicos

A grandeza de Fábio Assunção ao transformar música que o ridiculariza em modo de auxiliar dependentes químicos
Ricardo ( Fabio Assunção )

Recentemente o grupo musical La Fúria lançou uma música que leva o nome do ator Fábio Assunção. A música, que se transformou rapidamente em hit, faz referência à fama que o ator ganhou nas redes sociais nos últimos anos em razão das polêmicas em que se envolveu e do fato, já exaustivamente explorado e debatido por revistas e programas de fofoca, de que Fábio Assunção luta há algum tempo contra a dependência química.

Muitos outros artistas certamente teriam, no lugar de Fábio Assunção, procurado resolver o problema judicialmente, processado os compositores da música em questão, mas Fábio enxergou nessa situação uma oportunidade de colocar em pauta a importante discussão sobre o enfrentamento à dependência química e sobre a necessidade de amparo aos que passam pelo sofrimento causado pela dependência. O ator e os músicos entraram em um acordo e “100% dos valores arrecadados com a música serão doados para as instituições A e B que vamos informar posteriormente como um ato irmanado entre quem sente essa dor e quem tem voz para ampliar a conscientização das pessoas.”

Segue abaixo o texto que o ator publicou no Facebook:

“Oi Gente… eu não pretendia tornar esse assunto público por vários motivos, mas a imprensa resolveu comentar e os meninos foram bem generosos fazendo o video deles explicando nosso acordo sobre a música Fabio Assunção.

Antes de qualquer coisa eu preciso falar com as pessoas que passam pelo mesmo problema que eu. Eu não endosso, de maneira nenhuma, essa glamourização ou zueira com a nossa dor. Minha preocupação é com quem sente na pele a dor de ser quem é. Com as suas famílias.

Para além disso, eu quero dizer que jamais me passou pela cabeça censurar a criatividade das pessoas, quando vi a tal zueira tomar proporções gigantescas como a música. Mas entre não censurar e deixar de conscientizar, existe um abismo que não me conforta.

15% das pessoas do mundo tem problemas de adicção. É muita gente sofrendo por não conseguir controlar suas compulsões e eu acho importante lembrar a todos que isso não tá escrito na certidão de nascimento. Todo mundo começa do mesmo jeito. Achando que tudo bem. E pode não terminar tudo bem.

Foi pensando nisso que eu, minha equipe de comunicação e o corpo jurídico que me atende, decidimos entrar em contato com os meninos e tornar essa história um ato propositivo de ajuda a quem precisa e de conscientização de quem pode ainda acreditar ser um super herói. 100% dos valores arrecadados com a música serão doados para as instituições A e B que vamos informar posteriormente como um ato irmanado entre quem sente essa dor e quem tem voz para ampliar a conscientização das pessoas.

Nós não somos super heróis. Cuide de vc, cuide de quem você ama, cuide dos seus amigos nas festas. Seja responsável. Olhe pro outro e pra você, e se estiverem passando dos limites, ativem o modo! Lembrem que o Fabão aqui respeita a zueira, ama a brincadeira, mas quer vocês bem e vivos! Fortes, felizes e conscientes de seus atos e de suas vidas.”

Fonte: Revista Pazes

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