Eles permitiram que ele voasse em um assento ao lado de seu dono deficiente. Ele se comportou melhor que qualquer criança

Eles permitiram que ele voasse em um assento ao lado de seu dono deficiente. Ele se comportou melhor que qualquer criança

Ele sentou-se em linha reta, viajou calma e silenciosamente. Bom menino!

Que coisa maravilhosa seria comprar uma passagem de avião e, de repente, encontrar-se com um enorme e fofo Malamute do Alasca como parceiro de voo. Algo assim aconteceu com os viajantes da China Southern Airlines quando receberam um passageiro incomum na cabine.

O animal que mais se parece com uma pessoa foi gravado enquanto estava sentado em seu assento em silêncio. O cão teve a permissão da companhia aérea para viajar com seu dono, porque ele é considerado deficiente quando diagnosticado como emocionalmente vulnerável.

https://www.youtube.com/watch?v=32I2yRukfCE

O mascote, de acordo com a Xinua está qualificado para fornecer apoio emocional e aprovou diferentes certificações de profissionais médicos. O vídeo que foi carregado para a famosa página da China Weibo rapidamente se tornou viral com reações de milhares de pessoas expressando como seria feliz ter um animal de estimação educado ao seu lado durante um voo.

“Comparado com as crianças irritantes que ficam chutando os assentos de outras pessoas ou os idosos que falam em voz alta, eu prefiro sentar com um cão de serviço”, comentou um dos usuários da plataforma.

contioutra.com - Eles permitiram que ele voasse em um assento ao lado de seu dono deficiente. Ele se comportou melhor que qualquer criança

‘Um cão tão bem educado e fofo. Eu não me importaria de estar ao seu lado! Mesmo pela particularidade do caso e da doença que o senhor sofreu, o animal foi autorizado a voar sem nenhum custo.

Embora algumas companhias aéreas permitam que os proprietários com deficiência viajem com seus cães, alguns documentos e certificados são necessários, com os quais nem todos contam.

contioutra.com - Eles permitiram que ele voasse em um assento ao lado de seu dono deficiente. Ele se comportou melhor que qualquer criança

Por mais que amemos crianças, sabemos que mais de um de nós tirou nosso sono ou nossa paz em voo, então até entendemos aqueles que preferem viajar ao lado de um animal de estimação, infelizmente para eles, é uma possibilidade que eles só têm (por enquanto) pessoas com deficiência.

Tradução A Soma de Todos os Afetos, via UPSOCL

Diante da saudade, os defeitos do (a) ex são vistos com olhar míope

Diante da saudade, os defeitos do (a) ex são vistos com olhar míope

Ao que parece, a razão e a emoção são diferentes, também, no quesito memória. Você já percebeu como a distância amplia as qualidades do(a) ex parceiro(a) quando a saudade começa a apertar? É como se tudo aquilo que incomodava fosse se distanciando da realidade, perdendo a força e, chegando a ficar praticamente irrelevante. No caso, as qualidades, mesmo que poucas, são ampliadas, como se fossem vistas com lentes de aumento, enquanto os defeitos são percebidos com olhos míopes.

Em contrapartida, a convivência tende a evidenciar os defeitos do outro, deixando as virtudes meio embaçadas. Aqui o contexto é o inverso: os defeitos são maximizados e as qualidades vistas com olhos míopes. Aquilo que o parceiro possui ou faz de positivo, passa a ser visto como obrigação, nem sempre despertando o devido reconhecimento.

Compreendo que há casos em que, de fato, a percepção ampliada acerca dos atributos positivos do ex parceiro é real. Ou seja, a pessoa era mesmo incrível, mas, suas virtudes não foram devidamente valorizadas ou mesmo percebidas. Dessa forma, pode acontecer uma reconciliação e o relacionamento ganhar um outro formato e prosperar. Há casos em que uma ruptura atua como uma ferramenta poderosa, possibilitando uma ressignificação da antiga relação numa outra muito gratificante.

Por outro lado, há, também, casos em que a pessoa enxerga o que nunca existiu, movida pela carência e pela saudade. Ela passa a romantizar as migalhas que recebia no ex relacionamento como se fossem verdadeiros banquetes. Ela começa a se esquecer que ela mais chorava do que sorria. Esquece que a traição era uma rotina, que não era valorizada, que só ela se esforçava pela relação, enfim, pode ser que se esqueça até das agressões físicas, eu conheço casos.

É preciso muito discernimento para não meter os pés pelas mãos vendo amor onde nunca existiu. É necessário se esforçar para buscar na memória cada motivo que fomentou o fim do relacionamento e mostrar ao coração que não é possível deferir o pedido dele. O coração tem preguiça de pensar, então, que a razão faça o papel dela, direito.

Fique com alguém que você aceite. Ninguém muda ninguém.

Fique com alguém que você aceite. Ninguém muda ninguém.

Aceitar não quer dizer que você deve ser permissivo com aquilo que te faz mal. Significa que você deve analisar bem aquilo que você está disposto a tolerar e aceitar em um relacionamento. Muitas pessoas namoram e ATÉ se casam com a falsa ideia de que o outro irá mudar. Eu acredito e muito, na mudança do ser humano. Mas também acredito, por outro lado, que essa mudança não acontece do dia pra noite e que não é um relacionamento que irá fazer esse milagre todo. Precisamos nos libertar da ideia de que somos o “Salvador da pátria” na vida do outro. De que, devemos suportar todas as atitudes que nos causam dor porque podemos ajudar o outro a melhorar e mudar em algum momento. Não vamos.

O que quero dizer é: preste bem atenção no que você não tolera e não admite em alguém. Se você detesta mentiras ou vícios, por exemplo, não se case com alguém que minta na ilusão de achar que com o casamento, o namoro, ou até mesmo o amor irá proporcionar essa mudança. Eu poderia ficar horas aqui descrevendo coisas que você, possivelmente, não tolera, mas essa reflexão eu deixo pra você mesmo. Tudo o que quero dizer é: não tolere o que te faz mal e pese bem aquilo que você deseja em alguém. Sem idealizações mas também sem migalhas. Casamento e namoro não salvam ninguém e nem mudam.

Com a convivência os defeitos e as coisas que nos incomodam no outro tendem a se realçar cada vez mais. E aí vem as cobranças, o desgaste no relacionamento, as brigas… Preste atenção no namoro porque o casamento não irá ser uma fórmula mágica que simplesmente irá transformar essa pessoa.

Case com alguém que você aceite. Seja a toalha molhada em cima da cama, o jeito desorganizado e por aí vai. Tudo isso evita uma série de problemas que possam emergir no casamento. Nunca saberemos tudo sobre o outro, mas o namoro já nos dá um bom indício se teremos um casamento de paz ou não. Não caia na ilusão de achar que o amor é suficiente para mudar alguém. Pode até ser, mas vejo muita gente sofrendo por isso. Esperamos que o outro deixe de ser isso ou aquilo. Sofrendo, chorando com atitudes que só machucam e o outro não faz questão alguma de mudar.

***

Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “Um segredo em Paris”

Esse conto prova porque devemos sair da ZONA DE CONFORTO

Esse conto prova porque devemos sair da ZONA DE CONFORTO

Se você sente que precisa fazer uma mudança para conquistar novas oportunidades, mas não está preso pelo medo e insegurança, a história dos andarilhos e da vaquinha pode ajudá-lo a entender a importância de sair de sua zona de conforto.

A história dos andarilhos e da vaquinha

Um mestre e seu discípulo estavam andando há alguns dias em um campo, até que encontraram uma humilde casa de madeira, na qual viviam um casal e seus três filhos. Eles eram pessoas muito pobres, vestiam roupas velhas e sujas e estavam descalços.

O Mestre se dirigiu ao pai e o perguntou como a família estava fazendo para conseguir sobreviver, visto que estavam em um lugar praticamente deserto, em que não havia indústrias ou comércio.

O pai respondeu: “Nós temos uma vaquinha que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse leite nós vendemos, e com dinheiro compramos outras coisas. A outra parte do leite nós usamos para nosso próprio consumo. Desta forma, conseguimos sobreviver”.

O mestre agradeceu a informação, despediu-se e foi embora. Quando estavam saindo da casa, ele disse ao seu discípulo: “Procure a vaquinha, leve-a ao precipício e empurre-a”.

O jovem ficou triste e chocado com o pedido de seu mestre, afinal a vaquinha era o único meio de sustento da família. No entanto, ele acreditava que havia uma razão para isso, então levou a vaquinha ao precipício e a empurrou. Essa cena ficou gravada em sua mente por muitos anos.

Já havia se passado algum tempo e o discípulo não tinha conseguido perdoar nem a si mesmo e nem o seu mestre pelo que tinham feito àquela família. Então, decidiu abandoná-lo e retornar àquele lugar para se desculpar com a família. Quando estava chegando perto, o discípulo viu que as coisas haviam mudado. No lugar da antiga casa havia agora uma bela casa, cercada por árvores, muitas crianças brincando e um carro novo.

O jovem estava desesperado porque acreditava que a família tinha vendido sua casa para poder sobreviver, mas quando chegou bem na frente da casa, percebeu que ainda era habitada pelas mesmas pessoas. Então, ele perguntou ao pai o que tinha acontecido para que mudassem de vida dessa maneira. E o pai, sorrindo, lhe respondeu:

“Tínhamos uma vaquinha cujo leite nos permitia sobreviver. Mas um dia ela simplesmente caiu de um penhasco e morreu. Então, tivemos que fazer outras coisas para podermos continuar vivendo. Foi nessa época que desenvolvemos outras habilidades que nunca imaginamos possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida se transformou completamente”.

Nesse momento, o discípulo compreendeu a atitude de seu mestre, e percebeu que só podemos transformar nossas vidas quando saímos de nossa zona de conforto.

Podemos associar essa história com as nossas vidas. Assim como a família, todos nós temos nossa própria vaquinha, a qual nos apegamos, que nos fornece uma segurança, mas não nos leva para frente. Pode ser um relacionamento romântico, uma amizade, um trabalho, um comportamento, estilo de vida.

Pare e reflita um pouco sobre sua vida: O que você faria se amanhã sua vaquinha caísse do precipício? O que aconteceria com sua vida se aquilo que lhe dá segurança simplesmente se fosse?

Pode ter a certeza de que não será uma fase fácil, porque mudanças costumam ser difíceis e dolorosas, entretanto, podem nos trazer uma realidade melhor, tudo depende de como encaramos as coisas.

Se você precisar fazer uma mudança em sua vida, faça hoje, não espere sua vaquinha cair do penhasco!

Comece hoje a trabalhar e desenvolver novas habilidades que o levarão a uma vida próspera e feliz. Não tenha medo, liberte-se!

Autoria desconhecida

Coldplay: músicas para ouvir com o coração

Coldplay: músicas para ouvir com o coração

Coldplay é uma banda inglesa formada em 1996 e liderada pelo vocalista Chris Martin, que também é pianista. A banda foi catapultada ao sucesso com o single Yellow, de 2000. Coldplay já ganhou vários prêmios e abraça causas sociais e políticas. Mas o que importa, aqui, é a melodia que sai desses músicos, quando tocam juntos, o som que envolve o coração de seus inúmeros fãs e ouvintes.

O carisma de Chris junto ao público é inconteste, sua voz se ajusta perfeitamente àquilo que a banda propõe e os clipes inovadores tornaram suas músicas ainda mais próximas dos ouvintes. E, quem não assiste à MTV, acaba gostando do que ouve por aí. Não há muitas rádios que não toquem Coldplay. Não há muitas novelas em que não toquem Coldplay. Não há muitas séries em que não toquem Coldplay. Em algum momento, ouviremos uma música deles.

Existem canções que mexem com o coração da gente, mesmo que não entendamos a letra, por desconhecermos a língua em que ela é cantada. A melodia toca a alma da gente de uma forma tão intensa, que parece entendermos o que o cantor está dizendo. É assim com o Coldplay: os arranjos musicais são densos e fortes e casam perfeitamente com a voz suave de Chris Martin. Parece que ele está conversando conosco.

Há quem não goste da banda, pois não existe unanimidade na música e em nenhum outro setor da vida, mas a quantidade de fãs e o alcance mundial do grupo demonstram a capacidade esmagadora de arrebatar ouvintes pelo mundo que as canções carregam. Isso se dá com todas as formas de manifestação artística, essa leitura de mundo especial que traduz em palavras, melodias, imagens e cores, nossos sentimentos mais profundos, nosso afeto, aquilo que ninguém consegue explicar direito, mas que quase todo mundo sente.

Quando um artista consegue atingir tantas pessoas, em tantos lugares espalhados pelo globo, é sinal de que sua obra mexe com a alma, com a essência de cada um, de uma forma especial e única. Somos tão diferentes uns dos outros, que, para sermos atingidos por algo, ao mesmo tempo, dentro de nós, é sinal de que a arte conseguiu êxito. Podemos até não apreciar, não entender, nem gostar de determinada música, mas, caso ela alcance um público que ultrapassa fronteiras territoriais e linguísticas, é porque ela está cumprindo seu objetivo de tocar a alma e a esperança das pessoas. E o Coldplay faz isso com muita gente. Muita. E “viva la vida”!

Adotar um cachorro alonga a vida: eles combatem a depressão e fazem bem ao coração

Adotar um cachorro alonga a vida: eles combatem a depressão e fazem bem ao coração

Se você ainda não foi conquistado pela sua simpatia e beleza, aqui está uma boa razão para adotar um cãozinho: de acordo com um estudo recente, ter um animal de estimação prolonga a vida de seus donos. E não só.

Isso foi confirmado pela Fundação Iseni e pelo Centro Cuore Malpensa: há um ano essas instituições fizeram uma campanha pela adoção de um cão entre os cardiopatas para melhorar a expectativa de vida dos pacientes.

A solução satisfez dois objetivos: “primeiro, é claro, prolonga a vida do doente e depois, dá uma casa para animais abandonados, que terão agora uma família”, diz Andrea Macchi

contioutra.com - Adotar um cachorro alonga a vida: eles combatem a depressão e fazem bem ao coração

O principal benefício que pode ser extraído da companhia de um pet diz respeito à esfera dos transtornos relacionados ao estresse, transtornos depressivos e síndrome de ansiedade.

E se eu preferir gatinhos?

contioutra.com - Adotar um cachorro alonga a vida: eles combatem a depressão e fazem bem ao coração

A explicar os mecanismos subjacentes a esta relação benéfica é diretamente Professor Andrea Macchi – Diretor do Centro do Coração e dos Istituti di Ricovero e Cura Gruppo Iseni Sanità di Lonate Pozzolo: “O contato com pêlo do gato produz oxitocina, o hormônio felicidade. Ao contrário do cão, a dificuldade do gato para confiar e contar com o ser humano estimula nesse último o auto-controle e um esforço mais prolongado para se relacionar com o filhote. O contato com o pelo do gato também é agradável e relaxante, tem um efeito positivo sobre a pressão sanguínea e sobre os batimentos cardíacos. Ronronar é uma resposta imediata da atenção dada ao animal e relaxam naturalmente também o paciente, que tem enormes benefícios a nível cardiovascular, prolongando e melhorando a vida humana”.

Inútil dizer que você não precisa ter problemas de coração para adotar um animalzinho: ele irá recompensá-lo da mesma maneira – e com muito mais. 😉

***

Adaptado de: Olha que vídeo

3 dicas de séries surpreendentemente inteligentes

3 dicas de séries surpreendentemente inteligentes

Você já conhece a Amazon Prime Video? Pois é, para quem ainda não conhece eles são um serviço de streaming, com catálogo próprio em moldes muito semelhantes aos da Netflix.

Todo serviço que entra em um campo para competir com outros monstros de qualidade tem que caprichar e, aparentemente, foi exatamente isso que eles fizeram, por as séries que listarei são surpreendentemente inteligentes e feitas por diretores incríveis e atores premiados.

Falo sobre eles não com o objetivo de propaganda, mas para fornecer aos leitores 3 exemplos de séries surpreendentemente inteligentes que encontrei nesse serviço. Para quem se interessar, a boa notícia é que o preço deles é muito bom, sendo que a assinatura, mensal custa R$ 14,90 por mês, com os seis primeiros meses por R$ 7,90 (mais em conta que a Netflix). Como oferecem conteúdo tão bom e com preço tão acessível, eu assino as duas.

Bem, mas vamos as dicas. Lembrem-se que elas são baseadas em conteúdos que eu já assisti e, por isso, restringem-se ao meu gosto e meu entendimento sobre qualidade. 😉

1- The Man in the Hight Castle

contioutra.com - 3 dicas de séries surpreendentemente inteligentes

The Man in the High Castle é uma websérie estadunidense de ficção científica distópica produzida pela Amazon Studios, Scott Free, Headline Pictures, Electric Shepherd Productions e Big Light Productions. A série é vagamente inspirada no romance de ficção científica homônimo escrito por Philip K. Dick e retrata uma história alternativa do nosso mundo onde as potências do Eixo venceram os Aliados na Segunda Guerra Mundial.

Sinopse

O que teria acontecido com o mundo se as Forças Aliadas tivessem perdido a Segunda Guerra Mundial? Vinte anos após a derrota, o planeta agora está dividido entre o Império do Japão e a Alemanha Nazista, os maiores Estados Hegemônicos. À medida que a tensão entre essas duas hegemonias cresce, gera consequências drásticas nos Estados Unidos e nos Estados opositores.

A trama é envolvente, forte e nos arrebata. Recomendo!

2- Homecoming

contioutra.com - 3 dicas de séries surpreendentemente inteligentes

Homecoming é uma série de televisão online de suspense psicológico americano, baseada no podcast de mesmo nome criado por Eli Horowitz e Micah Bloomberg, que estreou em 2 de novembro de 2018 na Amazon Video.

Na serie temos Julia Roberts como protagonista. A direção magistral é feita por Sam Esmail, criador de ‘Mr Robot’, série que também indicamos sem ressalvas.

Sinopse

Uma assistente social, seu superior e um soldado. Apesar de levarem vidas diferentes, os três trabalham juntos em uma agência do governo e, depois de anos de suas vidas dedicados aos serviços do governo, eles encontram-se, agora, em um complicado dilema. Enquanto assumem suas responsabilidades no trabalho, o trio não consegue ignorar seu desejo desesperador de retornar à vida civil.

Nem preciso dizer que os nomes de Sam Esmail, como diretor e Julia Roberts, como protagonista, deixam qualquer dúvida sobre a qualidade apenas como uma possibilidade refutável.

3- Mr Robot

contioutra.com - 3 dicas de séries surpreendentemente inteligentes

***

Sim! A estrela dessa série é, nada mais, nada menos que Rami Malek, o ator que deu vida ao recente e premiado filme Bohemian Rhapsody , que fala da vida de Freddie Mercury.

Sinopse

Elliot é um jovem programador que trabalha como engenheiro de segurança virtual durante o dia, e como hacker vigilante durante a noite. Elliot se vê em uma encruzilhada quando é recrutado para destruir a firma que ele é pago para proteger.

Ou seja, a sinopse divulgada não fala praticamente nada sobre a profundidade que a série atinge. Em muitos capítulos o entendimento pode ser até bastante complexo, mas, como já dissemos, essa série possui Sam Esmail como produtor…então. Ela certamente te fará pensar muuuuito. Eu, sinceramente, não me lembro de ter visto uma outra série que fosse tão genial quanto essa.

***

Além das séries supracitadas, na Amazon Prime Video, o usuário ainda encontra séries adoradas pelo público como “This is Us” e “Downton Abbey”

 

Com informações tecnicas de Wikipédia e Adoro Cinema

Cobrança não gera mudança

Cobrança não gera mudança

Às vezes temos a falsa ideia de que cobrar irá gerar os resultados que queremos quando o assunto é relacionamento. Cobrança não gera mudança. Gera raiva, irritação, frustração e por aí vai. Cobramos insistentemente acreditando que estamos fazendo a coisa certa. Por vezes, ainda usamos de comparações para tentar “impactar” o outro. O que não entendemos é que cobrança não gera mudança.

Existem várias formas de comunicar a mesma coisa e sempre escolhemos uma forma desgastante de comunicar ao outro aquilo que ele poderia melhorar. O que você gostaria que o seu parceiro ou parceira mudasse? Se recorda das vezes (inúmeras) que cobrou?

“Ah, mas você não fez isso… Ah mais você não fez aquilo”, pensou? Agora me diga, quantas vezes isso teve um efeito real? Uma mudança efetiva e duradoura? Quantas vezes, por outro lado, cobrar insistentemente gerou uma discussão? Sabe o que acontece? A cobrança soa como incapacidade. De não ser aquele que o outro espera. Ela não nos desafia a ponto de “evoluirmos”, mas nos estagna. Gera um sentimento de impotência, de não conseguir suprir as expectativas alheias e de deixamos de entender que TODO PROCESSO de mudança leva tempo.

Não se desconstrói algo do dia para noite. E, por querermos tudo para hoje e para já esperamos que o outro se encaixe perfeitamente naquilo que exigimos e esperamos e, assim, não vemos as pequenas mudanças que são esmagadas pela nossa cobrança diária.

Repare nos pequenos detalhes, nas pequenas atitudes que demonstram mudanças, entenda aquilo que você está disposto a aceitar no outro e pare de cobrar. Fique com alguém que você ACEITE e entenda que a MUDANÇA não acontece porque você deseja, porque o namoro está firme, o casamento aconteceu. A mudança acontece se o outro quiser, se ele desejar, se ele achar necessário. Ninguém muda ninguém. Cobranças sufocam qualquer relacionamento. O desejo de ser alguém melhor para o outro deve partir do outro e não de você.

*** Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “Green Book

TRAGÉDIA INVENTADA PELA GANÂNCIA, por Fabrício Carpinejar

TRAGÉDIA INVENTADA PELA GANÂNCIA, por Fabrício Carpinejar

Por Fabrício Carpinejar

O rompimento da barragem de Brumadinho(MG) aconteceu muito antes, na ausência de fiscalização. É culpa da política, não da natureza. O morador e o rio são vítimas da mesma ganância.

Não é um erro, mas um crime. Não é um criminoso, mas já é caso de um serial killer.

Em menos de quatro anos, repete-se em Brumadinho a ruptura de uma barragem de rejeitos de mineração que já devastou Mariana. Ainda não foram pagas as indenizações de 200 famílias que perderam as casas e novas famílias mineiras são postas para fora de suas propriedades.

As diferenças com tsunami da Indonésia é que os nossos poderiam ser evitados, controlados, previstos. Vem do maior lucro com o pior material, da economia podre de proteções de baixo custo e de resistência.

Presencia-se uma avalanche silenciosa de lama. Não tem nem como ouvir. É um maremoto provocado pela troca de privilégios e favores.

Em Mariana, foram 19 mortos e dezenas de desaparecidos. Em Brumadinho, até descobrir quem morreu leva tempo de escavação, as notícias vão esfriar.

Ou seja, a vítima é enterrada duas vezes. Só no Brasil a pessoa é enterrada duas vezes.

Viramos barro junto. Choramos barro junto. Nossas crenças sólidas são levadas pela correnteza, não existe como a água suja não entrar em nossos olhos para sempre, ao testemunhar pais buscando desesperadamente alçar os seus filhos do fundo da terra, animais escorregando e tentando resistir inutilmente.

Do lado de lá, impunidade. Do lado de cá, impotência.

Pela exploração inadequada de nossas riquezas, tem o sopro da vida roubado por simplesmente residir próximo de mineradoras que se julgam seguras.

Sem contar o aumento da turbidez da bacia hidrográfica (Rio Paraopeba), com impactos no abastecimento de água. Sem contar os danos culturais ao reduto de Inhotim (o maior museu a céu aberto do mundo, hoje evacuado). Sem contar a extinção de espécies, e prejuízos à atividade pesqueira e turística. Sem contar o desemprego e o despejo.

Somos um país em que museus queimam pelo descaso, cidades são soterradas pela vista grossa, e não há a quem pedir socorro.

***

Abaixo, a publicação original

Quanto ao medo de amar de novo

Quanto ao medo de amar de novo

Faz um tempão que você não se entrega, que você não confia, que você não acredita que tenha a sorte necessária para amar de novo. É, eu sei o quanto tudo isso pode ser difícil. Já estive no mesmo lugar que você está agora. Todo mundo passa por algo assim.

O medo de amar é um clique poderoso no coração. Uma vez que o interruptor de não se apegar está ligado, dificilmente alguém consegue mudar a sua direção. E não há nada que essa pessoa possa fazer, é uma questão interna. É um histórico emocional que só quem tem, entende.

Entendo quando você diz que reviver a sensação de amar assusta, apavora às vezes. Lógico, é totalmente sincero seguir nessa estrada. Passar pela experiência do começo, da descoberta dos defeitos e qualidades, das decepções, das brigas. Repetir esse ciclo comportamental é desgastante. Mas não precisa. Não precisa de forma alguma.

Porque amar não é largar de mão do racional, das expectativas e dos planos que você espera concretizar a partir do instante em que mergulha no amar de dois. É imprescindível para qualquer amar nutrir tais ambições. É um crescer junto, não?

Eu te entendo quando você diz que é difícil e até dolorido enxergar emoções e gestos semelhantes numa outra pessoa. Não nasce do nada, não é prioridade para os outros do nada. Eu sei, juro para você. Mas eu sei que dá mais medo nunca amar de novo e que isso pode trazer mais danos do que simplesmente ter medo de amar de novo.

Enfim, é com você. Sempre foi, sempre será. Só te faço um pedido: não seja a pessoa que diz da boca pra fora que não quer mais saber de amar, que nenhum relacionamento tem como dar certo e que é uma completa perda de tempo ocupar a cabeça com isso.

Eu posso até concordar contigo na parte da cabeça. Não faz mesmo muito sentido ficar pensando em qualquer sentimento sem antes senti-lo. Ame primeiro, questione a sanidade do seu coração depois.

O documentário da Netflix sobre uma garota sequestrada é duas vezes mais aterrorizante do que qualquer série de terror

O documentário da Netflix sobre uma garota sequestrada é duas vezes mais aterrorizante do que qualquer série de terror

E as duas vezes, pelo mesmo homem que fez amizade com a família, se apaixonou pelos pais e convenceu a garota de que ela era uma alienígena que deveria engravidar dele para salvar o mundo. Na primeira vez, eles nem relataram o sequestro.

A Netflix criou um conteúdo bastante assustador desta vez, o que eles acabaram de lançar é, de longe, muito pior do que qualquer série, filme ou documentário que poderia ter estreado.

“Raptado à vista”, no Brasil encontrado como “SEQUESTRADA A LUZ DO DIA“, é um documentário sobre um caso real de uma menina que, nos anos 70, foi sequestrada duas vezes pelo mesmo homem.

 

contioutra.com - O documentário da Netflix sobre uma garota sequestrada é duas vezes mais aterrorizante do que qualquer série de terror

Sim, exatamente pelo mesmo homem. A primeira vez quando eu tinha 12 anos de idade por algumas semanas e a segunda vez aos 14 anos. E isso nem é a coisa mais assustadora do caso.

O sequestrador foi Robert B. Berchtold, que fez amizade com a família com a única intenção de sequestrar a pequena Jan, então com 8 anos de idade.

Berchtold não apenas se tornou amigo da família, mas também seduziu os pais da garota, de modo que eles tivessem plena confiança nele. Naturalmente, sendo um pedófilo, Berchtold não tinha interesse real em adultos, mas simplesmente era um meio de conseguir a pequena.

O homem levou-a para o México, onde tentou a lavagem cerebral e convencê -la de que ela era uma alienígena que deveria ficar grávida dele antes dos 16 anos para salvar o mundo.

O pior de tudo? Os pais de Jan confiavam tanto em Berchtold que demoraram dias para entrar em contato com a polícia para denunciar seu sequestro.

Cinco semanas depois que Berchtold a sequestrou, Jan voltou para a casa dos pais e informou a família e a polícia que “nada havia acontecido”. E como supostamente nada aconteceu, Berchtold a sequestrou novamente dois anos depois.

contioutra.com - O documentário da Netflix sobre uma garota sequestrada é duas vezes mais aterrorizante do que qualquer série de terror

Nessa ocasião, ele chegou a matriculá-la em uma escola católica para garotas, onde ele iria visitá-la fingindo ser seu pai.

Eventualmente, a menina escapou de seu sequestrador, mas as consequências que isso teve sobre ela, sua família e os detalhes do caso precisam ser vistas no documentário da Netflix. Porque, honestamente, não tenho palavras para descrever o quão aterrorizante foi o caso.

***

Nota da página: Nós, da CONTI outra, entendemos o documentário como um alerta para que as pessoas estejam mais atentas e, na presença do “estranhamento” causado pelo contado com uma pessoa assim, consigam discernir a realidade da imagem falsa da pessoas. Infelizmente a ingenuidade não nos ajuda nesses casos. Precisamos ter alguma malícia para identificar predadores como esses.

***

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Elefantes fazem fila para abraçar essa mulher. Eles são órfãos e ela passou 40 anos cuidando deles

Elefantes fazem fila para abraçar essa mulher. Eles são órfãos e ela passou 40 anos cuidando deles

Daphne Sheldrick dedicou sua vida a proteger os jovens elefantes que ficaram sozinhos depois que caçadores ilegais mataram seus pais para obterem marfim.

Os animais são os seres mais agradecidos do mundo, muito mais que seres humanos. Embora eles não possam demonstrá-lo através de palavras, eles fazem isso com gestos físicos que, uma vez que entendemos, podemos compreender como somos importantes em suas vidas. Especialmente quando se trata de animais que foram resgatados ou receberam a ajuda de um humano.

Um homem chamado David Sheldrick com sua esposa, Dr. Daphne Sheldrick, trabalharam por muitos anos ajudando a vida selvagem da África. Eles se dedicaram a aumentar a conscientização sobre esses animais e a tentar impedir a caça ilegal de elefantes para o tráfico de marfim.

contioutra.com - Elefantes fazem fila para abraçar essa mulher. Eles são órfãos e ela passou 40 anos cuidando deles

Depois de trabalharem muitos anos juntos, em 1977, David morreu de um ataque cardíaco, deixando sua esposa sozinha nesta difícil luta. No entanto, isso a motivou ainda mais para continuar seu legado, então ela criou a fundação David Sheldrick Wildlife Trust, uma das 3 organizações em todo o continente que resgata, reabilita e libera elefantes órfãos que tiveram problemas por causa da ganância de ser humano.

Sem suas mães, os pequenos elefantes provavelmente não sobreviveriam, mas graças à ajuda do Dr. Sheldrick, eles conseguiram se manter durante a infância e depois sobreviver por conta própria.

Para ajudá-los, Sheldrick criou uma fórmula de leite materno especial com gordura vegetal e óleo de coco, que mantém os jovens felizes, apesar de estarem longe de sua família para sempre. De fato, graças a esta fórmula, ela se tornou a primeira pessoa capaz de criar bebês de elefante.

contioutra.com - Elefantes fazem fila para abraçar essa mulher. Eles são órfãos e ela passou 40 anos cuidando deles

contioutra.com - Elefantes fazem fila para abraçar essa mulher. Eles são órfãos e ela passou 40 anos cuidando deles

Como a maioria dos animais chega estressada tentando escapar do santuário, todos recebem um cuidador que os supervisiona durante a noite e os acalmam quando eles se sentem assustados.

Uma vez que eles atingem a idade adulta, eles são levados para o Parque Nacional de Tsavo, onde vivem protegidos pelo resto de suas vidas, longe da mão cruel do homem.

O amor de Sheldrick por essas criaturas é tão grande que eles sentiam isso, e esperavam ansiosamente por seus abraços, assim como o amor que eles tinham recebido de sua mãe antes.

***

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente

A diferença entre mimar um filho e torná-lo um incompetente

A criação de um filho envolve questões bastante complexas. São muitos os pais que anseiam por manter seus filhos felizes. Na perseguição deste desejo, muitas vezes eles dão de cara com um paradoxo: quanto mais esforço fazem, menos alcançam o objetivo. As crianças que recebem mais mimos e considerações geralmente também são as que mais sofrem pelo que não têm.

Dizem que as novas gerações “nasceram cansadas”. Muitas das crianças de hoje parecem não ter ideia do que significa um despertador. O alarme pode tocar mil vezes e eles ainda estão lá, como se nada tivesse acontecido. Os pais têm que chamá-los várias vezes para que eles se levantem e possam ir para a escola.

“Uma pessoa preguiçosa é como um relógio sem ponteiros, sendo inútil tanto se anda quanto se está parado”.
– William Cowper –

Muitos pais sabem que isso não é correto. Ainda assim eles continuam a fazê-lo, presos na própria dinâmica que criaram. Talvez não queiram lidar com o seu filho, porque não se sentem com autoridade suficiente para fazê-lo. Ou carregam sobre seus ombros alguma culpa que não lhes pertence e tentam compensar sendo mais permissivos.

A verdade é que muitas crianças de hoje em dia têm se tornado verdadeiros preguiçosos. Eles não fazem sua cama e não têm ideia do que fazer para que as roupas apareçam limpas e passadas. Às vezes, eles não são tão pequenos. Às vezes eles chegam a idades bastante avançadas se comportando da mesma maneira. O que está acontecendo?

Não quero que o meu filho passe pelo que eu passei…

Esse desejo de que a criança não passe por determinadas dificuldades se tornou muito recorrente entre alguns pais. Parece que o esforço e as fases difíceis formam o pior demônio que seus filhos podem enfrentar, e portanto é necessário retirá-los. Eles idealizam a vida e a colocam em termos parecidos com um paraíso. Isso é o que querem para seus filhos, um paraíso colorido onde eles possam ir crescendo sem sobressaltos.

Por isso constroem em casa uma espécie de “resort” com “tudo incluído”. Pensão completa, sem necessidade de que tenham que se preocupar nem mesmo com “suas coisas”, para não falar das demais. Comida quente, que deve ser deliciosa, ou então correm o risco de que a criança não queira comer e o que o “pobrezinho” adoeça. Cama macia e sempre feita.

E a coisa não termina aí. Eles também ensinam a criança a conjugar o verbo pedir em todos os modos e tempos. Isso é o que a criança sabe fazer de melhor: pedir. É tudo o que ela tem que fazer para conseguir o que deseja. “Como não lhe dar o melhor smartphone se depois ela irá se sentir complexada com os seus colegas?” “Como não comprar a melhor roupa? Não quero que digam que ‘anda como um indigente’”.

O “eu não quero que meu filho passe pelo que eu passei” é um pensamento que inúmeras vezes tem conduzido -e continuará conduzindo- ao desastre. Talvez representr melhor uma maneira de fazer um acerto de contas com os próprios conflitos não resolvidos, ou as próprias limitações. Não é uma maneira de educar no amor. Porque quando se diz que o amor fica satisfeito com a felicidade do outro, não se refere à preguiça do outro, mas a sua realização.

Quem manda em quem?

Muitos pais têm medo de seus filhos. O medo é justificado, especialmente se considerarmos que as agressões físicas aos pais têm aumentado em todos os países do Ocidente. Em alguns mais, em outros menos, mas no geral as porcentagens já alcançam os dois dígitos. Um bom número de crianças estão castigando fisicamente seus pais. Outros os castigam emocionalmente. Parece que uma parte importante da sociedade está sendo tiranizada por “pirralhos”.

Muitos pais também não são capazes de tomar decisões sem primeiro consultar seu filho. Em última análise cabe uma pergunta: Eles o consultam ou… lhe pedem permissão? Pode ser que queiram sair de férias para a casa da avó, mas a criança não gosta. Então eles lhe perguntam primeiro, para evitar problemas. Os pais têm medo de suas reações e dos danos que podem causar.

O que resulta desse tipo de criação são pessoas basicamente inúteis. Mas não é só isso. Também se tornam indolentes, falsamente convencidos, intolerantes e egoístas. Exatamente o tipo de pessoas que um pai ou uma mãe não quer perto de seu filho. Exatamente o tipo de seres humanos que vivem sem utilidade, nem sequer para si mesmos.

Os avós e bisavós utilizavam a “pedagogia do cinto”. Não há necessidade de converter as infâncias em um sofrimento para educar adultos responsáveis, na verdade é um caminho ainda mais censurável que o excesso de permissividade porque coloca em perigo a integridade da criança.

No entanto, em algo eles estavam certos: o pai ou a mãe são aqueles que têm a obrigação de tomar a decisão. Também tinham razão em envolver as crianças em tarefas domésticas e lhes delegar responsabilidades para serem cumpridas. Um pai abusivo resulta em uma criança diminuída. Um pai permissivo e obediente educa filhos inúteis. Um pai que sabe estabelecer e manter alguns limites com carinho cria filhos fortes.

Fonte: A Mente é Maravilhosa

O Brasil não chora mais lágrimas e nem sangue. Hoje ele chora “lama”.

O Brasil não chora mais lágrimas e nem sangue. Hoje ele chora “lama”.

Debaixo da lama da barragem de dejetos de Brumadinho jazem vidas ignoradas, jazem casas invisíveis, jazem sonhos de uma vida menos sofrida. As mineradoras fazem vistas grossas às tecnologias disponíveis para fiscalizar a integridade dos muros, porque dejetos não geram lucros, porque – na opinião torta delas -, pessoas são menos importantes que dinheiro.

Há três anos da tragédia de Mariana, famílias continuam devastadas, pessoas seguem mortas e suas vidas não valem nada. Foram esquecidas. Técnicos de outras partes do mundo vieram analisar os impactos da tragédia ambiental. O solo do Brasil é palco do descaso dos órgãos públicos que deveriam nos proteger do perigo. Mas, protegem os lucros astronômicos de empresas sólidas, riquíssimas e assassinas.

A lama segue seu curso…

E eu fico aqui pensando nos perigos ao meu entorno, no quanto nos omitimos, nos calamos e também esquecemos tantas dores alheias porque saíram das pautas emergenciais das mídias digitais.

Do ponto de vista simbólico, todos nós – sem exceção! -, temos nossas barragens de contenção de dejetos. Será que em nosso microcosmo somos menos irresponsáveis em relação ao nosso lixo, à nossa lama?

Ou será que também fazemos vistas grossas à nossa falta de jeito de olhar para a dor do outro que, próximos ou distantes, travam lutas para sobreviver.

Será que somos cegos também? Cegos emocionais autocentrados em nossas dores particulares? Protegidos atrás de muros altos e seguros, nos esquivamos de olhar a lama que deixamos vazar pouco a pouco e invadir os quintais, as casas, os corações do outro?
Somos facilmente enganados por nós mesmos. Em nossas próprias urgência e dores, vamos nos encolhendo num movimento fetal, a partir do qual nos acostumamos com a única visão de nosso próprio umbigo.

Na hora máxima da dor, queremos falar a respeito; queremos postar imagens de repúdio e de solidariedade; queremos enviar água, produtos de limpeza e alimentos não perecíveis. Esse movimento nos apazigua. Temos a impressão de estarmos fazendo a nossa parte. E estamos mesmo!

Mas… e depois? Daqui uma semana… um mês… um ano…

Teremos esquecido os soterrados sob a lama de Brumadinho. Porque haverá outras tragédias mais atuais, talvez maiores, mais terríveis. E, nos acostumamos a lidar com as urgências. Nos acostumamos a travar batalhas mais próximas. Gritamos muito, somos acometidos por uma fúria diante da desigualdade, dos comportamentos abusivos, da violência contra os diferentes, do machismo, da xenofobia, da homofobia.

Vivemos absortos num redemoinho de batalha de ideias e abrimos mão de aprender a agir. Esquecemos de como se faz para arregaçar as mangas e as barras de nossas calças para ajudar a puxar o rodo para limpar a lama que cobriu o povo.

Somos culpados também! Somos omissos, não buscamos descobrir como é que age alguém que vive num país democrático! Usamos a nossa voz apenas numa cantilena repetitiva e inútil porque acreditamos que essa falação tem algum poder ou serventia.

Que a lama de Brumadinho nos revele a covardia de cada um de nós – e eu me incluo nesse “nós”. Que a lama de Brumadinho desperte em nós um desejo de fazer faxina… para limpar os dejetos da mineradora, para varrer os dejetos do egoísmo da nossa alma.

Hoje não choramos mais lágrimas e nem sangue. Choramos lama.

INDICADOS