Em 6 minutos, Jim Carrey revela como a arte o ajudou a sair da depressão

Em 6 minutos, Jim Carrey revela como a arte o ajudou a sair da depressão

Quem trabalha com saúde mental sabe que a expressão dos sentimentos através da arte é um mecanismo que provoca resultados realmente eficazes.

O ator Jim Carrey, de quem conhecemos o histórico de depressão, também identificou na arte uma “válvula de escape” para sua dor.

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Hoje, o ator relata que está bem, pois agora sente que “a chuva chega, chove, mas não permanece”. Mas, para mostrar o papel da arte em sua vida, em 2017, ele gravou “Jim Carrey: I Needed Color”, um mini documentário de 6 minutos dirigido por David Bushell.

Abaixo, veja “Jim Carrey – I Needed Color”

Os 30 anos de Sandy e Junior

Os 30 anos de Sandy e Junior

Sandy nasceu em 83. Junior, em 84. Eu sou de 85. Em 89 eu estava na casa da minha avó paterna quando vi aquelas duas criancinhas tão parecidas comigo cantando “Maria Chiquinha” na tv. O pai delas era o Xororó, que meu pai amava e ouvia quase que diariamente. Eu tinha 4 anos, e lembro como se fosse hoje. Virei fã no mesmo segundo.
Eles foram crescendo e eu fui crescendo junto. Pegava a escova de cabelo do meu pai, colocava “Splish Splash” pra tocar na vitrola da sala e os imitava a tarde inteira, dançando enquanto meu irmão dava risada da minha cara.

Os irmãos ficaram famosos e foram parar nas rádios. Eu comprava uma fita virgem e ficava mudando da Gazeta pra Band pra ver se tocava uma música deles. Quando começava, eu corria pra gravar. Vieram os CDs. Sandy&Junior vendiam a rodo. Toda música que lançavam virava hit de sucesso. Meu pai me deu o primeiro CD, “Sonho Azul”. “Ilusão” era para os dias tristes, “Pega na Mentira” era para os dias felizes e “Não abuse de mim” me lembra das férias de verão. Foram janeiros infinitos ouvindo faixa por faixa na sacada do meu apartamento no Guarujá. Aquelas músicas combinavam perfeitamente com aquela paisagem e com as dúvidas que surgiam com a minha adolescência. “Inesquecível” partiu meu coração junto com meu primeiro amor.

A Sandy gravou “Vivo por Ela” com o Andrea Bocelli e aquela canção, uma das mais lindas de todos os tempos, combinando perfeitamente nosso português com o romantismo italiano, era a trilha sonora oficial de todas as festas de 15 anos que eu era convidada. Quantas amigas de vestido de princesa eu vi descendo as escadas dos buffets enquanto a voz da Sandy inundava o salão…

Eu já escrevia bem, então me inscrevi num concurso da revista “Atrevida” e ganhei a minha primeira fita cassete deles, com o show “Era uma vez”. O pacotinho chegou pelo correio e nunca mais saiu do meu lado. Vi, revi, vivi e revivi aquele show até a fita estragar.

Quando estava perto dos meus 15 anos, eles lançaram “As quatro estações”. Todas as minhas amigas foram ao show. Eu pensei que nunca realizaria esse sonho, mas uma das minhas colegas de classe me convidou para ir, em um sábado, ao Olympia. Meu tio estava com câncer no pulmão e meus pais iam e vinham do hospital todos os dias, mas deixaram eu ir ao show como presente de aniversário. O show tinha aromas e sensações como as estações do ano, e eu estava tão emocionada de vê-los frente a frente que simplesmente bloqueei essa memória. Foi tão intensa que guardei no subconsciente. Me lembro, porém, que três dias depois do meu aniversário, meu tio, que tinha nascido no mesmo dia que eu, descansou e me deixou com aquelas muitas perguntas e sensações que nos confrontam quando vemos a morte pela primeira vez tão perto de nós.

Veio o cd ao vivo no Maracanã e meu primeiro DVD deles, que meu irmão esfregou na parede e criou uma briga tão grande que tivemos que dormir, pra sempre dali em diante, em quartos separados. “Não dá pra não pensar” embalou meu primeiro romance, que buscava sorvete pra mim enquanto eu estava com o pé engessado em casa pelo verão.
Os filmes? Tinha todos! As novelas? Não perdi um episódio. O seriado? Assisti e gravei em fitas cassete que tenho até hoje. Todo domingo era sagrado: não importa o quanto minha mãe gritasse, eu só ia almoçar depois que o episódio de Sandy&Junior terminasse.

Entre um “Turu Turu” e outro, vieram outros vários shows. Chorei em todos. Sai da Zona Leste e fui sozinha no Credicard Hall de busão, que ficava do outro lado do meu planeta São Paulo. Sai de madrugada. Não tinha mais metrô funcionando. Eu não tinha mais dinheiro. Tive que dormir na casa de uma amiga que morava por ali, e lembro que me deram um colchão com um lençol pra dormir no chão da cozinha, mas eu tava tão feliz que foi uma das noites mais bem dormidas da minha vida.

Comecei a trabalhar na abertura da base da GOL no aeroporto de Guarulhos. Estagiária. Acompanhava cadeirantes, crianças e idosos pra cima e pra baixo. Fui efetivada. Descobri que eles desembarcariam lá, se não me engano um voo vindo de Recife. Olhei no sistema e era verdade. Tremi. Desembarcariam de tarde, justo no meu turno, mas era minha folga. Falei que era fã e todo mundo riu, não me deixaram trocar a escala. Fui no dia com roupa normal, peguei um cartão de embarque falso com um amigo e fui buscar eles lá na porta do avião. Minha primeira e única foto com a dupla. Quase fui demitida e, se tivesse sido, teria sido a melhor justa causa da minha vida.

Chegou 2007 e eles avisaram da separação. Já tinha facebook, eu já estava terminando a faculdade, trabalhava em uma agência de intercâmbio e tinha começado a juntar dinheiro pra casar. A notícia veio no meio da semana, de tarde, e não fez sentido nenhum. Aqueles irmãos cuja música representava minha vida inteira iam parar de cantar?

Eles lançaram o último álbum, o “Acústico MTV”. Esses acústicos eram aquelas coletâneas que só os artistas foda tinham gravado, e que só tinha músicas incríveis e inesquecíveis. Exatamente o que a carreira deles era naquele momento. O cd do Acústico ficou no porta-luvas do meu primeiro carro, um Corsinha. Todo dia de manhã eu enchia o Corsa com meu irmão e mais duas caronas pra ir pra faculdade e, na votação de que música íamos ouvir enquanto o trânsito da Radial Leste nos guiava, “Com você” ganhava sempre.

O último show foi anunciado para 18 de dezembro, dia do aniversário do meu irmão, aliás. Não consegui comprar, mas eles abriram uma data extra dia 17 e eu fui montar barraca lá na frente do Via Funchal para comprar meu ingresso. Eu tinha que me despedir deles. Horas de fila depois e muitas novas “amigas” (que também tinham crescido com eles e queriam um último show), abracei meu ingresso recém-comprado.

Sentei no meio do Via Funchal, canto direito do palco. O celular já gravava vídeos, mas eu escolhi apenas assistir eles uma última vez. Cantei e gritei até perder a voz. No finalzinho do show, como de praxe, fui para a frente do palco com outros fãs e aproveitamos as últimas músicas. Quando vi seu último abraço, chorei de joelhos. O fim da história deles era o fim de uma parte importante da minha história também.

Todo mundo lá em casa sabe cantar todas as músicas. Não porque eram fãs, mas porque a minha paixão cantou pela casa por toda a infância, adolescência e começo da vida adulta. Ontem veio a notícia de que eles farão shows pra comemorar os 30 anos de carreira. Será uma turnê pontual. Vi a coletânea de imprensa 3 vezes, aliás dormi ouvindo a simpatia do Junior, agora mais falante que a irmã. A ficha ainda não caiu.

Liguei pro meu irmão, que agora mora a estados de distância de mim. “Hey, Paulinho, vai ter show de Sandy&Junior. Vamos?”, perguntei. Por Whatsapp, ele me respondeu em caixa alta: “J A M A I S”. A volta da dupla, mesmo que por 10 shows, me devolveu um pedaço imenso da minha vida que eu tinha deixado numa caixinha do passado.

O show comemorativo tem o nome de “Nossa História”, e esse tema abraça o Brasil e todos os trintões que, assim como eu, permitiram que as músicas da dupla representassem cada etapa da nossa vida. Eles disseram na coletiva que vão revisitar essa etapa da vida e que estão super felizes com essa nostalgia do passado.

Sandy, Júnior, vocês não fazem ideia da luz que reacendeu em nossos corações com essa notícia. Parece que o mundo parou, entramos num túnel do tempo e estamos todos lá, em frente a tv, esperando a chamada do Faustão dizendo “E agora, diretamente de Campinas, os filhos do Xororó e da Noely”. Vocês representam uma geração com músicas simples e que falam ao coração. E que, ao ouvir a playlist oficial do Spotify, me lembrou do mais incrível: em tempos de guerra, sua voz ainda nos inunda de paz.

Uma amizade pode ser o elo mais precioso que alguém pode ter na vida

Uma amizade pode ser o elo mais precioso que alguém pode ter na vida

Uma amizade pode ser o elo mais precioso que alguém pode ter na vida. Escolhemos nossas amizades, cultivamos e construímos uma dinâmica que funciona de uma maneira particular para ambas as partes.

O comprometimento familiar pode ter um peso considerável, porém, sabe-se que nos momentos mais críticos, muitas vezes aqueles que tomam mais ação são aqueles a quem chamamos de amigos, que nada mais são do que a família que selecionamos, por afinidade, de preferência, pelas circunstâncias e por aqueles que aprendemos a conhecer e amar ainda mais do que qualquer membro da família.

O fato de alguém não estar presente quando precisamos não significa que mereça nosso desprezo, sem dúvida há muitas justificativas para esse tipo de atitude, algumas com maior validade que outras. No entanto, eles merecem um grande reconhecimento, aquelas pessoas que se fizeram presentes nos momentos mais complicados para nós, são essas pessoas que mostram que pretendem sacrificar seu conforto, investir seu tempo e oferecer qualquer tipo de apoio, para nos fazerem com que a gente se sinta melhor ou para nos ajudar a superar uma determinada situação.

Se pudermos contar com pelo menos uma pessoa que está lá incondicionalmente para nós, que podemos dar a eles a posição privilegiada de chamá-lo de melhor amigo, podemos certamente nos considerar realmente sortudos. Porque muitas vezes podemos ter muitas pessoas por perto, mas nos sentimos realmente sozinhos ou bem, percebemos que nos momentos mais difíceis não temos ninguém para nos apoiar.

Valorizar nossas amizades, mesmo aquelas que não carregam o mesmo sangue, é um dos melhores investimentos que podemos fazer. Cultivar carinho, ser recíproco, ser quando eles precisam de nós, apoiar ou simplesmente acompanhar, não será apenas benéfico para a outra pessoa, mas será para nós, porque dar é muitas vezes mais do que receber … E sem que seja o fim , não há nada que nós damos que não retorne a nós, não necessariamente da mesma pessoa, mas certamente como um eco retornará.

Photo by Matheus Bertelli from Pexels

Traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, do site Rincón del Tibet

Grave isso em sua mente: tudo acontece, tudo chega e tudo muda

Grave isso em sua mente: tudo acontece, tudo chega e tudo muda

Não importa quanta dor você esteja sentindo, você deve sempre lembrar que tudo o que acontece conosco tem seu tempo e ritmo, e no final tudo acontece, tudo chega e tudo muda.

Para que isso aconteça, precisamos de paciência, tempo e reflexão, o que não é fácil de alcançar, mas também não é impossível. Então chegará o dia em que recordar o que aconteceu será apenas uma lembrança de um grande aprendizado.

Absolutamente tudo o que acontece conosco tem um começo e um fim, então se algo negativo acontecer, não se desespere, mesmo que isso te perturbe. Tudo passa. E se você estiver em um estágio reconfortante, lembre-se de que você deve aproveitar ao máximo para manter uma boa memória.

Tudo acontece, mas você tem que ter paciência

Quem tem paciência, nada sente falta. Porque seu objetivo é seguir em frente e focar no caminho que te ajuda a devorar experiências, assumir mudanças e não permitir que o presente escape.

Todos ansiamos, em algum momento, que as mãos do relógio corressem mais ou que as páginas do calendário se desdobrassem às pressas. No entanto, com o passar do tempo nos forçamos a refletir sobre a transcendência do que nos acontece e o que queremos fazer acontecer. Nesse sentido, há um provérbio chinês que contém um ensino altamente terapêutico:

“Se uma coisa tem uma solução, por que se preocupar, e se não tem solução, por que se preocupar?”

Sempre haverá algo que permanecerá

A verdade é que, embora tudo aconteça, sempre haverá algo que permanecerá sobre o que aconteceu. Quase sempre o aprendizado das circunstâncias que temos que viver impregna parte do que podemos chamar de essência.

Nossa essência está acumulando as transformações que nos são apresentadas. Também devemos usar isso a nosso favor para manter o equilíbrio entre passado, presente e futuro.

Quando nossas preocupações são excessivas e a tensão que a acompanha é quase insuportável, devemos repetir que tudo acontece e tudo muda. Como podemos fazer isso?

. Em face de eventos ou momentos angustiantes, devemos nos conscientizar desses estímulos internos e eventos externos que geram ansiedade ou angústia. Podemos conseguir isso tentando provocar uma preocupação e analisando como a realizamos.

. O ideal é praticar estratégias de relaxamento com a respiração ou outras atividades que nos ajudem a focar no aqui e agora (por exemplo, pintar cores de estresse).

. Desta forma, vamos minimizar as expectativas e previsões negativas, concentrando a atenção no momento presente. Não podemos nos deixar levar pelas expectativas errôneas de eventos futuros.

Que tipos de problemas é provável que enfrentemos?

Não existe uma solução mágica para todos os problemas, mas podemos implementar estratégias que nos ajudem a resolver nossas preocupações da melhor maneira possível. Vamos ver em primeiro lugar que tipo de preocupações podemos ter.

Preocupações imediatas

Preocupações sobre conflitos com outras pessoas ou sobre reparos que nossa casa precisa. Esses tipos de problemas são muito imediatos e podem ser resolvidos.

Podemos implementar estratégias de resolução de problemas. Para fazer isso, aproximadamente:

. Temos que prestar atenção ao problema, assumindo que os problemas fazem parte da vida diária e que é importante se sentir capaz de enfrentá-los, bem como tentar não responder impulsivamente.

. É importante especificar o que a influencia e quais soluções podemos pensar para enfrentá-la, sejam elas malucas ou não, podemos contemplar tudo em primeira instância. A quantidade de ideias gera qualidade.

. Precisamos tomar decisões em relação às alternativas de solução que nos ocorreram, valorizando prós e contras tanto emocionalmente quanto em termos de tempo e esforço.

. Uma vez tomada a decisão mais sensata, devemos colocá-la em prática. Se não for uma boa solução, repetiremos o processo.

Preocupações não modificáveis

Elas são outro tipo de problemas ou preocupações sobre questões imediatas que não são modificáveis, por exemplo, a doença de um ente querido ou o estado do mundo.

Neste ponto, teremos que implementar estratégias de autocontrole ou reavaliação positiva, por exemplo.

Preocupações irracionais

Um exemplo é o medo de que o fim do mundo venha ou que possamos ficar gravemente doentes de repente e que eles não sejam baseados em uma realidade muito provável. Por isso sugere-se que uma possibilidade de desconstruir e raciocinar os argumentos que desmontam estes pensamentos para que vejamos que são improváveis.

Em todo caso, é importante que tenhamos em mente a ideia de que não há nada permanente e que a própria vida é muito mutável. Devemos defender que transcenda a aprendizagem e não erros ou tristezas.

Não podemos parar de nos afogar, mas continuar nadando para avançar e não perder nenhuma paisagem.

Imagem de capa: Pexels

Traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, do site La Mente es Maravillosa

Dois terços das crianças do mundo não têm acesso a serviços de proteção social

Dois terços das crianças do mundo não têm acesso a serviços de proteção social

Seis em cada dez crianças do mundo não têm acesso à proteção social, o que as deixa particularmente vulneráveis à pobreza crônica, disse a ONU na quarta-feira (6), alertando que alguns governos estão cortando programas de transferência de renda em meio a políticas de austeridade fiscal.

Benefícios dados pelo Estado a partir de recursos públicos, na forma de transferência de renda, “tem papel essencial em quebrar o ciclo vicioso de pobreza e vulnerabilidade”, disse o relatório. Em média, os 139 países cobertos pelo documento gastam apenas 1,1% do PIB com crianças de até 14 anos.

contioutra.com - Dois terços das crianças do mundo não têm acesso a serviços de proteção social
Relatório de OIT e UNICEF indicou a necessidade de ação urgente para garantir a proteção social de todas as crianças no mundo. Na foto, Mustafa, de 6 anos, que trabalha com o pai em uma área industrial de Bagdá, no Iraque. Foto: UNICEF/Wathiq Khuzaie

Seis em cada dez crianças do mundo não têm acesso à proteção social, o que as deixa particularmente vulneráveis à pobreza crônica, disse a ONU na quarta-feira (6), alertando que alguns governos estão cortando programas de transferência de renda, em meio a políticas de austeridade fiscal.

Relatório conjunto elaborado por Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) mostrou que apesar de redes de seguridade social existirem para 35% das crianças do mundo, esse percentual cai para 28% na Ásia e para apenas 16% na África.

Quando os Estados-membros ratificaram a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, aprovada em 2015 com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Estado tem papel vital na erradicação da pobreza

Benefícios dados pelo Estado a partir de recursos públicos, na forma de transferência de renda, “tem papel essencial em quebrar o ciclo vicioso de pobreza e vulnerabilidade”, disse o relatório. Em média, os 139 países cobertos pelo documento gastam apenas 1,1% do PIB com crianças de até 14 anos.

“Há uma enorme falta de investimento que precisa ser revertida”, disse Isabel Ortiz, diretora do Departamento de Proteção Social da OIT. “Os números pioram por região. Na África, por exemplo, as crianças representam 40% da população, mas apenas 0,6% (do PIB) é efetivamente investido em sua proteção social”.

De acordo com o relatório de OIT e UNICEF, uma em cada cinco crianças do mundo vive na extrema pobreza — com menos de 1,90 dólar por dia — e uma em cada duas vive em pobreza moderada, com menos de 3,20 dólares por dia.

As crianças têm duas vezes mais chances de viver na pobreza extrema, disse o documento, sendo que a falta de acesso à educação e a desnutrição estão entre os principais impactos de longo prazo.

“Enquanto a proteção social e as transferências de renda são vitais para as crianças, elas não devem ser adotadas sozinhas”, disse David Stewart, chefe da unidade de pobreza infantil e proteção social do UNICEF.

“Essas políticas devem ser combinadas com outros serviços — se uma criança está vivendo em um domicílio com recursos suficientes, mas não tem acesso a saúde e educação, não faz muita diferença. Então, é necessário combinar essas intervenções.”

Todos os países precisam apoiar as crianças

Além do pedido para que governos invistam na cobertura de saúde universal e combatam crimes como trabalho infantil, o relatório da ONU afirmou que tais medidas não são um “privilégio” de países ricos.

Uma série de países em desenvolvimento atingiu, ou quase atingiu, a proteção social universal, disse o documento, citando Argentina, Brasil, Chile e África do Sul.

No entanto, apesar dos progressos importantes, uma série de países está realizando políticas de consolidação fiscal, o que pode levar a corte de benefícios do Estado aos mais pobres, excluindo crianças vulneráveis de seu direito legítimo à proteção social, segundo o relatório.

“Recentemente, devido a pressões fiscais de instituições financeiras internacionais, alguns países estão sendo aconselhados a cortar benefícios universais”, disse Isabel. “Então, é um desses casos em que a consolidação ou austeridade fiscal de curto prazo pode ter impactos de longo prazo nas crianças. A mensagem da ONU (para os países) é ‘tente olhar o longo prazo’”.

“A pobreza infantil pode ser reduzida do dia para noite com proteção social adequada”, disse Isabel, acrescentando que melhorar a vida de todas as crianças “é uma questão de prioridades e de vontade política — mesmo os países mais pobres têm espaço fiscal para ampliar as proteções sociais”.

Ela enfatizou o sucesso da China em atingir a saúde universal e a cobertura previdenciária em apenas quatro anos. A oficial da OIT declarou que “em última análise, a ampliação da proteção social é sempre sobre vontade do governo”.

“Os governos devem ter consciência da importância dos impactos no desenvolvimento de proteger as pessoas, particularmente aquelas vulneráveis ao longo do ciclo de vida, na infância, na terceira idade, na maternidade, as proteções são particularmente necessárias”, declarou.

Clique aqui para acessar o relatório completo (em inglês).

Via ONU Brasil

Um sobrinho muda a sua vida: não é um filho, mas é uma parte de você

Um sobrinho muda a sua vida: não é um filho, mas é uma parte de você

A chegada de uma criança muda a vida em tantos sentidos que se estivesse a enumerar todos nunca mais sairia daqui. No geral, vai trazer esperança, união e o chamado amor incondicional por parte dos pais. Mas não só é para os pais que tudo muda, toda a família e amigos ao redor vibra com este novo membro da família, em particular os tios e tias, pois eles vão poder dar carinho sem ter de acordar durante a noite para dar de mamar ou trocar a fralda.

Os tios são extremamente importantes na vida das crianças, mesmo que sejam os tios “emprestados”, aquele(a) melhor amigo(a) que todos nós consideramos como irmão(ã), pois eles podem transmitir um pouco mais de leveza à vida das crianças. Eles acabam por mimar sem ter de impor regras a toda a hora e isso é preciso para que não seja pessoas extremamente automatizadas.

Mas não só os tios são importantes para a vida das crianças, um sobrinho também pode trazer muitas vantagens à vida do seu tio:

1 – ELE VAI-TE ENSINAR O SIGNIFICADO DE AMOR INCONDICIONAL

Quando vires o teu sobrinho pela primeira vez, não vais resistir. Uma criança tão pequenina e indefesa, só vais desejar que tenha tudo aquilo que merece e fazer de tudo para que se sinta em segurança e amado. E isso sim, é amor incondicional, quando não esperas nada de volta a não ser a felicidade do pequeno bebe.

2 – ELE FORTALECE OS LAÇOS ENTRE A FAMÍLIA:

Por muito que hajam incompatibilidades e problemas no seio de familiar e de amigos, a chegada de um novo membro acaba sempre por unir as pessoas. Os pais vão andar exaustos e precisam da ajuda dos tios para por vezes cuidarem do bebé.

3 – A PRIMEIRA VEZ QUE TE CHAMA DE “TIO(A)”

Tal e qual como os pais, assim que a criança começa a dizer a primeiras palavras só querem ouvir “mãe” e “pai” e quando ouvem pela primeira vez é uma emoção, O mesmo acontece quando os tios ouvem pela primeira vez “tio(a)”.

4 – VAI FAZER COM QUE TE SINTAS ESPECIAL.

O carinho que um sobrinho dá aos tios e a cumplicidade que se vai criando entre eles, faz com que te sintas parte da vida dele. Por norma os sobrinhos adoram os tios, saltam-lhes para o colo, querem estar com eles e fazem birras quando o tio tem de ir embora. Isso permite-te perceber que és importante para ele.

5 – DESPERTA A CRIANÇA QUE HÁ EM NÓS.

Os pais nem sempre estão com disposição para as brincadeiras, mas o tios normalmente alinham em tudo para poder usufruir do tempo que passam com a criança. Uma vez que a imaginação das crianças é incalculável, eles inventam brincadeiras para podermos alinhar e inconscientemente já estamos ali a brincar com eles como se fossemos da mesma idade e a falar como eles.

6 – VAI SER A TUA NOVA OBSESSÃO.

Não no mau sentido, mas sim vais andar com o telemóvel cheio de fotos do teu sobrinho, e sempre que calhar em conversa vais mostrar as mil e umas fotos aos teus amigos. Além disso tu não queres perder nada sobre a vida do teu sobrinho e se isso significar teres o telemóvel com centenas de fotos tu nem te vais importar.

7 – VAIS TE SENTIR ORGULHOSO.

Como acontece com os pais que se sentem super orgulhosos do seu filho, tu vais sentir exactamente o mesmo. A  cada vitória que ele tenha no seu percurso de vida tu vais falar dele com orgulho como se fosse teu filho.

Ser tio é uma sensação única, portanto se os teus irmão ou amigos te deram esse presente aproveita, porque ser pai exige muitas mais responsabilidades.

Photo by ketan rajput on Unsplash

Fonte indicada: Mulher Contemporânea

Sim, na minha casa há alvoroço e desordem, na minha casa há felicidade

Sim, na minha casa há alvoroço e desordem, na minha casa há felicidade

Em todos os lares onde há crianças, vive aquela desordem sutil e aquele alvoroço mágico que reflete em essência a magia da felicidade e a cumplicidade de uma família. São casas onde o silêncio é proibido, onde o riso é livre e onde o espaço pertence a todos e a harmonia é respirada.

Estamos confiantes de que muitas mães e pais já ouviram em algum momento sobre o clássico pai que não gosta de desordem, que vive marcando regras firmes para que nada esteja fora de lugar.

Não devemos, portanto, cair nesses extremos. Assim como não é pedagógico ficar obcecado com a ordem extrema e com a contenção de expressões e emoções infantis, a desordem caótica, a preguiça, a falta de normas e a extrema permissividade também não são adequadas. A magia da paternidade e da educação está em equilíbrio, naquele ponto intermediário em que a Inteligência Emocional e a cumplicidade familiar são os remos reais do dia a dia.

Crianças e o distúrbio “controlado” em casa

A grande maioria dos pais sabe que há dias em que você não consegue alcançar tudo. Há momentos como este, em que o limite de exaustão é atingido e, no final, o importante é priorizado. Portanto, se em algum momento você decidiu deixar todos os potes sujos na cozinha para pegar seus filhos e ir à praia, ao parque ou para passar um momento de diversão longe de casa, isso não deve pesar na sua consciência.

O dia tem muitas horas, e ninguém tem que dizer nada para você se você combinar, entre seu parceiro e você, pode tudo, mesmo que signifique deixar a cozinha intocada e tudo em seu lugar. Tudo vai valer a pena se você voltar feliz, feliz por esse pequeno e mágico refúgio.

Transtorno pontual e nossas prioridades

Um quarto bagunçado, com brinquedos no carpete, lápis de cor no sofá e uma tenda indiana feita com gravetos e um lençol. A Mãe está fazendo um quebra-cabeça com uma das crianças. O Papai brinca com outra criança para se esconder, enquanto animais de estimação correm de graça para lá com tanto barulho. Que tipo de caos é esse?

“O melhor legado de um pai para seus filhos é um pouco do seu tempo a cada dia.” -Leon Battista Alberti

Não é o caos, é a vida, é a satisfação, é uma família unindo vínculos, curtindo um ao outro e conhecendo em essência quais são as prioridades: viver e ser feliz, independente da desordem localizada na sala, independente do que vem de fora.

Desordem e normas implícitas

Mamãe e papai toleram a desordem até certo ponto. Mamãe e papai sabem que o brincar está contempla uma equipe inteira de bonecas, jogos de lego, pinturas, fantasias e livros de histórias. Mas em casa existem regras que as crianças devem ter integrado muito cedo, aquelas que nos lembram que depois de brincar os brinquedos são recolhidos, que tudo o que fica no chão deve ser levado ao seu lugar.

É uma desordem pontual, controlada e permitida. É um espaço onde o riso é livre e onde, acima de tudo, procuramos algo muito específico: que as crianças sejam crianças e que gostam de brincar.

Minha desordem é meu universo pessoal, ninguém tem que criticar

Às vezes, quando muitos de nossos parentes nos visitam, nos encontramos com esse olhar: mas que desastre é esse?

Eles não sabem, talvez, naquela noite mal ter dormia, porque o bebê tinha cólicas, porque você tinha que ir a sala de emergência porque você vem com casa pressa para levar a criança para a creche, enquanto você chegava apenas a tempo para a reunião na trabalhar.

Sim, a casa está bagunçada. Sim, é meio-dia e você teria preferido preparar uma boa refeição para antes de impedir que o desastre sala fosse visto pela sua família, que parece inquieta pensando coisas como: “mãe ruim”.

Ninguém tem o direito de julgar você. Porque poucas coisas são tão privadas, íntimas e exclusivas quanto a dinâmica de uma casa. É onde a única coisa que procuramos é construir uma família feliz, mas no nosso próprio ritmo, com nosso estilo, nossas regras e nosso burburinho mágico.

Traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, do site Eresmamá

Personal Trainer Autista cria academia para pessoas com necessidades especiais

Personal Trainer Autista cria academia para pessoas com necessidades especiais

Muitas pessoas têm dificuldade em encontrar a motivação para ir a uma academia – e, muitas vezes, é ainda mais difícil para pessoas com autismo.

É por isso que Mark Fleming abriu o Puzzle Piece Fitness: um ginásio na Flórida que atende especificamente pessoas com necessidades especiais. Fleming, que tem autismo, formou-se em faculdade com mestrado em ciência do exercício.

Ele seguiu sua paixão dedicando algum tempo ao voluntariado para as Olimpíadas Especiais, mas ficou incomodado com a quantidade de participantes esportivos que não tinham mais onde ficar em forma fora dos eventos especiais de treinamento olímpico.

Em seguida, ele passou os três anos posteriores oferecendo sua experiência como instrutor em casa para clientes com autismo. Então, no mês passado, em 23 de fevereiro, abriu oficialmente sua nova academia para pessoas com necessidades especiais.

“É só tentar dar aos indivíduos uma maneira de permanecer ativos, não importa onde estejam na vida”, disse Fleming à CNN. “Só de ver as pessoas saudáveis, é incrível – quanto mais saudáveis forem esses indivíduos, maiores as chances de eles viverem melhor.”

Texto traduzido por Psicologias do Brasil, de GNN

Papa Francisco: cuidado com os cristãos que se apresentam como “perfeitos”

Papa Francisco: cuidado com os cristãos que se apresentam como “perfeitos”

O Papa Francisco comentou a passagem do Evangelho de São Lucas em que Jesus dá uma resposta dura ao fariseu admirado porque Ele se senta à mesa sem ter lavado as mãos como a Lei prescrevia.

O Papa enfatiza a diferença entre o amor do povo por Jesus e o ódio dos doutores da lei, escribas, saduceus e fariseus que o seguiam para pegá-lo em alguma falta.

“Eram realmente um exemplo de formalidade. Mas faltava vida a eles. Eram, por assim dizer, “engomados”. Eram os rígidos. E Jesus conhecia a alma deles. Isto nos escandaliza, porque eles se escandalizavam com as coisas que Jesus fazia quando perdoava os pecados, quando curava no sábado. Eles rasgavam as suas vestes: ‘Oh! Que escândalo! Isto não é de Deus, porque o certo é fazer assim’. Eles não se importavam com as pessoas: para eles importava a lei, as prescrições, os preceitos”.

Mesmo assim, Jesus aceita o convite do fariseu para o almoço, porque Ele é livre e quer chegar a todos. Ao fariseu, escandalizado com o seu comportamento, Jesus responde:

“Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades”.

O Papa comenta:

“Não são palavras bonitas, não é? Jesus falava claro, não era hipócrita. Falava claro. E disse a ele: ‘Por que você olha para o exterior? Olhe para o que existe dentro’. Em outra ocasião já tinha dito a eles: ‘Vocês são sepulcros caiados’. Belo elogio, não? Belos por fora, todos perfeitos… todos perfeitos… Mas, por dentro, cheios de podridão, de roubos e maldades, diz Ele. Jesus faz a distinção entre a aparência e a realidade interior. Aqueles homens são ‘os doutores das aparências’: sempre perfeitos, mas, por dentro, o que há?”.

Francisco recorda outras passagens do Evangelho em que Jesus condena essas posturas, como a parábola do Bom Samaritano ou Suas palavras sobre jejuar e dar esmolas com ostentação.

“Jesus qualifica estas pessoas com uma palavra: ‘hipócrita!’”.

São pessoas de alma gananciosa, capazes de matar.

“E capazes de pagar para matar ou caluniar, como se faz hoje. Hoje também se faz assim: se paga para dar más notícias, notícias que sujam os outros”.

Eram pessoas “rígidas”, não dispostas a mudar.

“Mas sempre, por trás de uma rigidez, existem problemas, problemas graves. Por trás das aparências de bom cristão – aparências – existem problemas. Ali não está Jesus. Ali está o espírito do mundo”.

Jesus os chama de “insensatos” e os aconselha a abrirem a alma ao amor, para que a graça possa entrar: a salvação “é um dom gratuito de Deus. Ninguém salva a si mesmo, ninguém”. Completa o Papa:

“Tenham cuidado com os rígidos. Tenham cuidado com os cristãos, sejam eles leigos, padres, bispos, que se apresentam como ‘perfeitos’, rígidos. Tenham cuidado. Não há o Espírito de Deus ali. Falta o espírito da liberdade. E tenhamos cuidado com nós próprios, porque isso deve nos levar a pensar em nossa vida. Eu costumo olhar só para as aparências? E não mudo o coração? Não abro o meu coração à oração, à liberdade da oração, à liberdade da esmola, à liberdade das obras de misericórdia?”.

Fonte indicada: Vatican News- acesse o audio dessa fala aqui

Desde que tenho você eu durmo menos, mas eu sorrio mais

Desde que tenho você eu durmo menos, mas eu sorrio mais

Você tem feito isso: desde que você chegou, você virou minha vida de cabeça para baixo, dando uma volta de 180º para o meu coração em direção à mais intensa e mais enriquecedora felicidade. Você tirou horas de sono, não há dúvida, mas também me deu um futuro. Agora sorrio mais, agora não só respiro, agora vivo de uma forma mais intensa, mais lúcida e com mais cores.

Temos certeza de que muitas mães e muitos pais de primeira viagem no mundo experimentarão isso mesmo. É como se alguém mantivesse em segredo aquelas pequenas nuances que acompanham a chegada de uma criança, onde a falta de sono, medos, amamentação, câimbras e gritos de bebê eram as letras pequenas que não se lê quando se decide ter um filho.

“A criança reconhece a mãe pelo sorriso”
-Leon Tolstói-

No entanto, nada disso importa. Na realidade, é apenas uma questão de supor que nem tudo é fácil de entender, que haverá dias mais fáceis e dias mais complexos. O importante é ler as necessidades do recém-nascido e acima de tudo … aproveitá-lo. É o que explicam, por exemplo, no interessante livro “The concept of the continuum”, de Jean Liedloff.

Quando o bebê chega ao mundo, há muitos pais que têm seu próprio esquema pré-determinado sobre o que é criar um filho. No entanto, na maternidade/paternidade não há esquemas. As regras que os nossos pais, irmãos ou amigos nos sugeriram nem sempre funcionam para os nossos próprios filhos. É só viver o dia a dia e o momento com o bebê e saber como reagir da melhor maneira, com o nosso instinto.

Da mesma forma, nunca é demais lembrar que naqueles primeiros anos de vida de nosso filho o que é realmente um “continuum”, como explica o Dr. Liedloff. Uma continuidade entre o corpo da mãe e seu bebê, onde a única coisa que conta é a proximidade, o contato, a pele, as carícias, a aparência …

E sim, pode ser exaustivo, muito desgastante, mas também tremendamente satisfatório.

Eu sorrio porque sei que estou fazendo certo

Às vezes sorrio quando vejo aquele rosto que se reflete no espelho e que mal reconheço… sou eu? Essa mulher é mesmo eu? Esses enormes círculos estão sob meus olhos? Quanto tempo se passou desde que eu penteei meu cabelo? Há quanto tempo eu negligenciei minha aparência física?

Depois de pensar em tudo isso toda vez que você tropeça por acaso com sua imagem quando vai ao banheiro, você solta um longo suspiro, depois pega aquele fio solto de cabelo que cai no seu rosto para colocá-lo atrás da orelha novamente. E qual a diferença?

A mãe orgulhosa de seu bebê não está ciente da fadiga profunda que se acumula

Às vezes acontece. A chegada de uma criança inflama os mecanismos de alarme no cérebro da mãe, onde muitas vezes ela nem percebe suas próprias necessidades físicas.

. É um mecanismo natural com o qual se garante, sem dúvida, o cuidado e a atenção corretas do bebê, entretanto, não é aconselhável nos negligenciar, não é conveniente alcançar o limite de nossas forças.

. Quando o corpo e a mente acumulam muitas horas de vigília e atenção constante, às vezes podemos cair em um estado de estresse despercebido que pode afetar seriamente a nossa saúde.

. Portanto, é necessário distribuir tarefas. O pai também cria, o pai pode realizar exatamente as mesmas tarefas que uma mulher, exceto, é claro, amamentar.

. Vamos aproveitar ao máximo as responsabilidades de distribuição da educação e também a fadiga. Deixe as olheiras afetarem ambos, vamos combinar a felicidade com as horas de sono, sorrisos e preocupações.

Portanto, lembre-se, você está maravilhosamente bem com o seu bebê, não há dúvida, e isso é motivo de alegria, mas nunca negligencie a si mesma…

Desde que você está comigo, emoções positivas me acompanham

Ser mãe, ser pai, muda certas estruturas do nosso cérebro, nós sabemos disso. Esta dose extra de ocitocina não só nos torna muito mais protetores, mais sensíveis às necessidades da criança, mas também aumenta as dimensões que nos tornam melhores, como empatia, capacidade de alcançar, resiliência, ilusões e até mesmo a necessidade de cultivar certos valores que tornam este mundo um pouco melhor.

“Nunca esqueça de sorrir, porque o dia em que você não sorrir será um dia perdido”
-Charles Chaplin-

Por outro lado, desde que você tem o seu filho em seus braços, você tornou suas fraquezas suas forças. Basta levá-lo em seus braços para que quase automaticamente, desenhe-se um sorriso. Além disso, não esqueça, porque esse sorriso não é apenas um reflexo do seu bem-estar interior.

Ele também é o farol que orienta o seu filho é um gesto emocional cheio de significado com que guiá-lo para a sociabilidade, à comunicação e ao amor para construir um vínculo que nasce do mesmo e do reconhecimento inscrito na seu sorriso.

Traduzido e adaptado do site Eresmama

Via A Soma de Todos os Afetos

O amor da minha vida me chama de mãe

O amor da minha vida me chama de mãe

Não tenhamos nenhuma dúvida, o amor de nossas vidas nos chama ou nos chamará de mãe.

Porque ser mãe significa ter seu coração fora de seu corpo pelo resto de sua vida, batendo sozinho e aprendendo a viver sob o guarda-chuva de um sorriso que será tão infinito quanto luminoso.

O amor de mãe, o melhor manual de sobrevivência

O amor de mãe nos dá um sexto sentido, um instinto especial para saber dar amor a cada momento. Este é o melhor manual de sobrevivência para nós e para nossos filhos, que geralmente recorrem sem hesitação para usar nosso senso especial, nossa proteção ou nosso amor.

É um tipo de amor que cresce exponencialmente a cada dia, que não tem medidas, limites ou condições e que é sempre oferecido de forma desinteressada.

Apego saudável, um vínculo especial entre mãe e filho

Quando falamos em apego da criança, nos referimos a um vínculo afetivo que é formado entre a mãe e a criança, uma vez que a mulher começa a sentir sua maternidade. Esse apego, baseado no amor de uma mãe, ajuda a assegurar à criança o cuidado necessário, bem como a estabelecer uma rede afetiva incondicional e duradoura.

Assim, desde o primeiro momento, o rosto arredondado do bebê, a testa larga, os olhos grandes, bochechas rechonchudas, nariz chato e queixo pequeno compõem em nós a combinação de ternura e amor que se tornou realidade.

Então percebemos que o amor pode ter um nome e que é de carne e sangue, o que nos leva a protegê-los e amá-los com mais força a cada segundo do dia. Os bebês, por outro lado, correspondem a nós com afeto, como a natureza forneceu, através de seus gritos, seus sorrisos e suas expressões emocionais.

O choro nos primeiros meses de vida é um poderoso sinal para nos atrair a ampará-lo, garantindo assim o bem-estar dos nossos filhos. Embora cada criança chore de maneira diferente (as mães são capazes de identificar as lágrimas de nossos filhos), também existem diferentes tipos de choro.

. O choro da dor começa de repente e é caracterizado pela falta de ritmo.

. O choro de fome, frio ou desconforto é um grito suave que aumenta progressivamente sua intensidade.

. Depois, há o choro da criança por estar sozinha, por não sentir a presença de sua mãe, o que corrobora que a atenção afetiva e o companheirismo são uma necessidade, tanto quanto o fato de obter alimento ou estar protegido do frio.

Esses últimos sinais sonoros constituem uma linguagem maravilhosa de comunicação emocional com nossos filhos. É algo como:

-Mãe, você está aí?

– Sim, querido, estou aqui. Pode ficar tranquilo.

Outro signo infantil poderoso é o sorriso, este que está presente de alguma forma desde as primeiras semanas e acaba se consolidando em direção ao segundo ou terceiro mês de vida. Seus sorrisos nos fazem sentir tão bem que nos cativam e nos envolvem em um sentimento irresistível de amor maternal.

Expressões emocionais nos permitem nos conhecer e interagir emocionalmente, aprendendo juntos o que significa sentir uma harmonia tão especial com alguém e alguma coisa no mundo.

O reino de suas vidas nos chamando de mãe.

Traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, do site Eresmama

Imagem de capa: Pexels

“Meu parceiro pensa que pode me curar.”

“Meu parceiro pensa que pode me curar.”

Por Kyrie Gray para o Medium

Meu parceiro me envolveu em seus braços e sussurrou: “Tente ser feliz”. Eu, que estava afundada em um episódio depressivo, de repente não estava apenas triste. Eu estava furiosa. Eu não tenho tido muitos relacionamentos de longo prazo. Como resultado, nunca tive realmente que mostrar esse meu lado para ninguém. Manter uma natureza mais inteligente é fácil quando, no final do dia, você pode voltar para o seu próprio apartamento.

Ter trabalho ou alguma outra desculpa vaga me permitiu esconder qualquer evidência visível de depressão. Eu sei como lidar com meus problemas. Eu não preciso de medicação (ainda). Quando estou em casa, chorar não é incomum se estou me sentindo muito mal. Meu namorado me diz: “Eu sinto que é algo que eu fiz”.

E peço desculpas, mas digo (de novo) que ele não é o problema. Mas de tanto insistir, ele vira uma problema. Como quando pensa que sua presença é suficiente para me livrar de uma depressão. Em última análise, é meu trabalho ensiná-lo sobre gatilhos emocionais e como tudo isso funciona. Nossos parceiros não são leitores de mentes. Boa comunicação e educação são cruciais para ajudar uma pessoa não deprimida a entender o que você está passando.

E, mais importante, o que você precisa. O que eu tenho que ser cauteloso é o problema dos óculos borrados. Ele gosta de pensar em mim como a pessoa alegre e feliz que eu era quando começamos a namorar. Claro, eu posso ser essa pessoa. No entanto, isso não é o meu todo. Quanto mais tempo passarmos juntos, mais ele verá como sou diversa, e então ele poderá decidir se quer estar com alguém com essa falha em particular.

Ou posso decidir se ele é o parceiro de apoio de que preciso. A doença mental é como um elefante triste na sala. Você vai querer ignorar isso. Mas não dá. Você fala sobre isso. Porque há espaço para um elefante triste e amor em sua vida, apesar de serem duas coisas grandes.

Via Psicologias do Brasil

Cientistas descobrem o segredo das pessoas que não engordam

Cientistas descobrem o segredo das pessoas que não engordam

Pesquisadores das universidades britânicas de Cambridge e de Bristol apontam que o “segredo” de ser magro tem mais a ver com a herança de um conjunto de genes do que com a manutenção de uma dieta saudável. O estudo foi publicado na revista científica PLOS Genetics.

Os cientistas compararam amostras de DNA de 1,6 mil pessoas saudáveis e magras, com um índice corporal (IMC) menor que 18, com as de 2 mil pessoas extremamente obesas e com outras de 10,4 mil pessoas com peso normal. Os pesquisadores analisaram, ainda, dados sobre estilo de vida dessas pessoas, para descartar distúrbios alimentares, por exemplo.

Os pesquisadores descobriram que as pessoas obesas tinham maior probabilidade de ter um conjunto de genes ligados à obesidade, enquanto as magras não só tinham menos genes ligados à obesidade, como também tinham alterações em regiões genéticas recentemente associadas à magreza saudável.

“É fácil se apressar no julgamento e criticar as pessoas pelo peso que elas têm, mas a ciência mostra que as coisas são muito mais complexas. Nós temos muito menos controle sobre o nosso peso do que poderíamos pensar”, disse Sadaf Farooqi, pesquisador chefe do estudo, da Universidade de Cambridge.

O próximo passo dos cientistas é identificar os genes exatos envolvidos na magreza saudável. O objetivo de longo prazo é analisar se essas descobertas podem ajudar a formatar novas estratégias de emagrecimento.

O professor emérito de nutrição e dietética do King’s College de Londres, Tom Sanders, destacou que a maior parte da obesidade é adquirida na vida adulta e está ligada ao ambiente em que vivemos: um estilo de vida sedentário e com muito acesso a alimentos ricos em calorias.

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Fonte indicada: Simi- sistema mineiro de inovação

Um brinde aos inconformados!

Um brinde aos inconformados!

O mundo necessita de regras e normas, as pessoas também. Somos meio desobedientes por natureza e, muitas vezes, nossa empolgação necessita de freios, sejam aqueles que nossos limites éticos constroem, sejam os que se pautam por legislações e normas de convivência.

Além disso, infelizmente, existem pessoas que desconhecem a interação social como ela deve ser, pois somente pensam em si mesmas. Priorizam seus objetivos, acima de tudo e de todos, pouco se importando com os sentimentos alheios, com as feridas que vão deixando pelo caminho. Em um grau extremo, inclusive, esse comportamento indica alguma psicopatia.

Quando nos tornamos adultos, devemos deixar para trás algumas características que são próprias das crianças e dos adolescentes. Amadurecer requer uma visão de mundo mais empata e comedida. No entanto, alguns comportamentos, salvaguardadas as devidas proporções, deveriam permanecer, ao contrário do que usualmente acontece, tais como a capacidade de se encantar de uma criança e o inconformismo de um adolescente.

Tais características deveriam ser mantidas, porém aprimoradas, amadurecidas. Não tem como se encantar com a ingenuidade pueril, ou se revoltar destemperadamente com a intensidade de um adolescente. O que é desejável tem a ver com um olhar crítico e oxigenado sobre as pessoas, a vida, o mundo. Tem a ver com não aceitar a dor como companheira, com não se submeter a convenções castradoras ilógicas e não se calar diante do que fere.

Inconformar-se positivamente faz com que a arte, a música, a poesia se ressignifiquem, tornando-se porta-vozes de uma maneira outra de encarar a vida. Faz com que absurdos sejam vencidos, injustiças sejam reparadas, minorias sejam ouvidas. Torna possível a pessoa se encontrar, encontrar seu caminho, seus amores, seus propósitos. Cada conquista de alguém que não se conforma alcança um tanto de pessoas que se entristecem sob contrariedades impostas por quem dita regras de acordo com o que pensa.

Não se trata de gente que contradiz tudo, sem nem saber por qual motivo exatamente, ou de forma agressiva, mas de quem defende causas e derruba preconceitos num caminho que pode não ser tranquilo, mas que é limpo e necessário. Portanto, um brinde aos inconformados com o que pode mudar, aos que se lançam, que contestam, que abraçam e enxergam além de si, pois por eles o mundo avança, renova-se, respira de novo.

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Imagem de capa: Ann Haritonenko, Shutterstock- licença vitalícia CONTI outra

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