Alunos invadem pátio de hospital para cantar parabéns a professora com leucemia

Alunos invadem pátio de hospital para cantar parabéns a professora com leucemia

Cerca de 300 alunos e professores homenagearam de um jeito muito bonito uma professora internada com leucemia.
O grupo foi até o pátio do Hospital Tacchini, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul e entoaram cânticos de parabéns para Ivanete Bernardi, a aniversariante de 49 anos.

Da janela do seu quarto no hospital, Ivanente assistium o coro, cartazes e cartões de gratidão e incentivo de suas turmas para ela.

Na semana passada, familiares de Ivanete contaram à direção do Instituto Cecília sobre o aniversário da professora. Os alunos souberam e passaram a organizar a homenagem para Ivanete Bernardi.

“Eles mesmos sugeriram a surpresa. Nos emocionamos desde o momento em que eles planejaram”. A homenagem, como tinha de ser, foi um momento de emoção tanto para a professora quando para os seus alunos. “Muitos professores e alunos choraram durante o parabéns porque ela é uma pessoa sempre alegre. Dificilmente a vemos triste. Ela merecia esse momento”, contou a diretora Susiane Hinnah.

O Hospital Tacchini apóia práticas de humanização como esta, em seu atual modelo de gestão. “Há estudos que indicam que ações como estas trazem mais força, energia e apresentam melhoras aos pacientes. Principalmente os que têm internação prolongada, porque ficam mais frágeis, com dor — elucida a gerente de enfermagem Marcela Dachery.

Com informações de Pinheiros/CBS

 

Eu gosto do simples: um abraço, um obrigado, um “cuide-se”

Eu gosto do simples: um abraço, um obrigado, um “cuide-se”

Eu gosto do simples: um abraço, um obrigado, um “cuide-se”. Considero-me um fiel admirador de pessoas simples, porque para mim são as mais belas, aquelas que se deixam guiar pelo bom senso, pela sua intuição e por aquele coração que não conhece artifícios.

É curioso e inspirador saber que, atualmente, tanto nas abordagens de desenvolvimento pessoal quanto no campo das grandes organizações, tornou-se moda “resgatar” o valor do simples. De fato, muitos especialistas em marketing e publicidade têm um lema que quase nunca falha “simplifique e algo acontecerá”.

Gosto do cheiro das pessoas comuns, é a fragrância de respeito, um “bom dia” com um grande sorriso, um “ter cuidado” com grande sinceridade … Sem falsidade em sua bela parece ainda menos em suas almas

Antonio Machado disse “que é típico de homens com cabeças pequenas atacar tudo o que não cabe em suas cabeças”. É sem dúvida um bom exemplo para descrever este tipo de personalidades para quem as coisas simples não têm significado. Eles confundem o simples com “o simplista”. Agora, a simplicidade não tem nada a ver com os ingênuos e menos com os tolos.

Na verdade, esse conceito contém um grande poder do qual quase não estamos cientes.

A beleza da simplicidade em atos cotidianos

Muitas vezes, muitas vezes se diz que a vida é como uma teia de aranha. Nossas linhas são misturadas em ângulos estranhos, tomamos caminhos errados, nossos esforços não correspondem ao que foi alcançado e, em última análise, foram anexadas a estas realidades assustadoramente complexos e assustadores.

Por que nos custa muito nos deleitar com a simplicidade dos atos cotidianos? Por que a vida é tão complicada? De certa forma, tem muito a ver com o que indicamos há pouco. A alma simples e o olhar humilde são dimensões que não se encaixam muito bem em uma sociedade que associa o complexo ao efetivo e, consequentemente, a felicidade.

Vendemos computadores com muitos programas, movendo-se com infinitas aplicações, as lojas oferecem-nos infinitos tipos de tratamento do cabelo, e cada dia nos lembram que o que é bom ter muitos estudos, muitos títulos, muitos amigos … A complexidade associada a este ideia de felicidade dourada que, na realidade, nem sempre é cumprida.

Algo que devemos ter em mente é que as coisas grandes acontecem quando os pequenos se saem bem e, para isso, nada melhor do que praticar a arte da simplicidade em nossos atos diários.

Movendo-se com calma, estar ciente do que nos rodeia e fazendo uso do senso comum e da intuição são, sem dúvida, as melhores estratégias para desfazer cada nó de nossas complexidades vitais. Devemos confiar um pouco mais em nosso instinto e sermos receptivos à voz do coração.

Às vezes, deixamos passar boa parte de nossa “cota de vida” imersa em esforços frustrados que nos separam completamente do que realmente queremos. Portanto, lembre-se que a complexidade não deve ser admirada, deve ser evitada, porque a arte de saber quais coisas devemos ignorar será a única maneira que nos permitirá encontrar o que realmente merecemos.

A saber: amor, liberdade, integridade e realização pessoal.

Traduzido e adaptado do site lamenteesmaravillosa

Mãe de menino

Mãe de menino

Ser mãe de menino é torcer por dias de vento para que os papagaios ganhem altura e os aviões de papel deslizem pelo ar. É aprender a simplificar, a não ser tão perfeccionista, a tolerar meias encardidas e camisetas manchadas de terra e ferrugem.

É rir do som de pum, participar de competições de alcance de cuspe, dar bronca pelo arroto na hora das refeições, aprender a tolerar cheiro de suor e chulé e rir escondido da fascinação dele por coisas nojentas.

É ficar com a língua azul ao provar o chiclete irado, caminhar olhando para o chão em busca de insetos asquerosos para a nova coleção e ficar atenta aos gravetos certos para a cerca realista do reino dos dinossauros.

É andar sem ter pressa, prestar atenção ao momento presente, rir de si mesma e chorar um pouquinho só de lembrar do amor que carrega no peito.

É achar graça num cheeseburger repleto de catchup, dar risada de qualquer besteira, orar a Deus pedindo saúde para continuar ao lado dele por muitos anos.

É sonhar com um mundo sem preconceitos e acreditar que a nova geração de meninos pode ser melhor que a nossa.

Ser mãe de menino é aprender a baixar fontes diferentes no celular, dançar como os personagens do Fortnite, aprender a calcular a distância de uma cidade ao epicentro de um terremoto. É ter coragem, enfrentar medos bobos, superar as problematizações da vida e improvisar.

É aprender a ser criativa, a dar um jeito em qualquer coisa difícil, a se concentrar no que é essencial. É amar incondicionalmente, proteger, aceitar as diferenças e singularidades de cada um.

É decorar o nome de todos os amigos do Relâmpago McQuenn, entender de impedimento e escanteio, lidar com o desejo dele de ser arquiteto só por causa do Minecraft, responder a perguntas insistentes sobre o funcionamento de um carro e de como dirigi-lo.

Ser mãe de menino é sair em defesa do sexo masculino e educa-lo para que seja um bom homem. É acreditar que meninos também são sensíveis, capazes de gestos nobres, carregados de empatia. É ajuda-lo a enxergar as mulheres como parceiras, dignas de respeito e igualdade de direitos. É ampara-lo enquanto é um menino, e dar ferramentas para que se torne resiliente e forte. É aproxima-lo de Deus e prepara-lo para os momentos de dor que o amadurecimento trouxer.

É ser aluna, aprendiz de antropóloga e bióloga, jogadora de futebol, guitarrista e skatista. É entrar numa livraria e só ter olhos para os “Diários de um Banana”, conectar-se ao YouTube para procurar dicas de origamis de papel, aprender a fazer curativos em cotovelos ralados, descobrir o poder de um saquinho de gelo acompanhado de “vai sarar”, ir dormir com saudade da intensidade.

Ser mãe de menino é aventurar-se num território até então desconhecido e descobrir que a vida tornou-se muito mais rica com a chegada dele. É apaixonar-se por alguém com a metade de seu tamanho que te olha com admiração e diz que você é a rainha do reino de seu coração. É perceber que pouco a pouco ele está crescendo, a voz engrossando, a adolescência se aproximando. E aceitar que logo virão novos tempos, novas referências, aventuras intensas. Mas ter a certeza que para sempre você será exemplo e modelo de perfeição, pois para um filho nada se compara a uma mãe que o amou com devoção.

*Dedico este texto ao meu menino Bernardo, que ontem completou 13 anos. Te amo filho!

***

*Compre meu livro “Felicidade Distraída” aqui: https://amzn.to/2P8Hl2p

Imagem de capa: Pexels

Professora de 92 anos melhora de saúde alfabetizando sua cuidadora

Professora de 92 anos melhora de saúde alfabetizando sua cuidadora

Ensinar e aprender algo sobre o mundo tem um poder de transformar a nossa interação com o mundo, e transformar para melhor. A professora Ione Nóbrega, aposentada de 92 anos, tem uma história que nos instiga a pensar sobre isso. Alguns dias atrás ela se sentia apática e o corpo muito mais adoecido, porém este quadro começou a mudar quando ela teve espaço para a prática que é apaixonada; lecionar.

Ao tomar conhecimento que sua recém-contratada cuidadora, Maria, de 35 anos, não sabia ler nem escrever, Ione passou a usar de sua experiência para alfabetizá-la.

“Quando a vovó soube disso, tratou logo de perguntar se ela queria aprender. Com a resposta afirmativa, vovó começou a ensinar”, conta Manuela Praxedes, advogada de 32 anos e neta de dona Ione, em entrevista ao site SNB.

 

A cuidadora de Ione, Maria, mãe de três meninos, topou na hora. A possibilidade de ajudar com seus conhecimentos uma pessoa deu ânimo novo para dona Ione que quando mais jovem alfabetizava e aconselhava centenas de alunos. O prazer de ser mestre afetou positivamente seu corpo e sua mente, melhorando significadamente sua qualidade de vida.

A professora aposentada é moradora de Fortaleza, no Ceará. No passado esteve como proprietária do tradicional colégio Instituto Nóbrega, sediado na capital cearense. Dona Ione e Maria fazem as aulas à mesa todos os dias pela manhã, antes do início do expediente da cuidadora.

As aulas, iniciadas de março, estão surtindo resultados positivos. A neta de Ione, Manuela, fez esta foto do caderno de Maria do seu primeiro ditado completo, com algumas palavras escritas, expondo o progresso da cuidadora.

contioutra.com - Professora de 92 anos melhora de saúde alfabetizando sua cuidadora

Via Psicologias do Brasil

Nunca engane quem acredita em você

Nunca engane quem acredita em você

É muito triste ser enganado justamente por alguém em quem acreditamos, em quem confiamos. As pessoas com quem construímos um relacionamento sólido, baseado na confiança, conquistada com o tempo, são como uma segurança em nossas vidas, algo certo, em meio a um mundo cada vez mais assustador.

Qualquer tipo de relacionamento, seja amoroso, familiar, seja de amizade ou profissional, baseia-se, sobretudo na confiança entre as partes. Confiamos na verdade, na transparência do outro, para ficarmos mais à vontade, mais seguros de que, ao menos ali, não sofreremos, porque, ao menos ali, existe alguma constância, algo a que nos agarramos sem hesitação.

Quando nos sentimos bem junto com alguém, acabamos baixando a guarda, desnudando-nos a alma, os sonhos, os nossos afetos mais profundos. Conseguimos, assim, ser autênticos sem medo, falando daquilo que queremos, daquilo que tememos, daquilo que nos move por dentro. Acreditar em alguém é importante, para que não nos sintamos sozinhos demais.

Por isso mesmo é que dói tanto quando nos decepcionamos com alguém de quem jamais esperávamos algo ruim. Demora tanto para estabelecermos um alto grau de confiança no outro, que, quando isso cai por terra, nós nos sentimos muito mal. Porque a gente se abre, a gente conta tudo, doa-se, compartilhando o que somos por inteiro e, sem esperar, a gente dá de cara contra o muro da decepção. Dói demais a desconstrução da confiança.

Não engane ninguém e, sobretudo, jamais engane quem acredita em você, quem ficou ao seu lado partilhando afeto e verdade. Confiança é como um tesouro, que demora a ser encontrado, mas frágil quando se quebra por conta de mentira, de traição, de decepção. Poder confiar e ser objeto de confiança é uma das maiores riquezas que alguém pode ter nessa vida.

***

Imagem: Photo by Ricardo Moura from Pexels

A histeria coletiva começa com a loucura e acaba com arrependimento

A histeria coletiva começa com a loucura e acaba com arrependimento

Estamos assistindo surtos de histeria coletiva, que são os distúrbios psicológicos de certos grupos e indivíduos, isto é, “espasmos histéricos” que se manifestam na Internet e nas relações cotidianas. Nesses surtos de ira os sujeitos ficam nervosos, e perdem o controle sobre suas emoções, disparando: olho vermelho, dedo em riste, respiração ofegante, gritos, etc.

Um exemplo disso foi o incêndio, recente, que atingiu a favela do Cimento, em São Paulo. Enquanto famílias sofriam a perda das moradias atingidas pelo fogo, alguns motoristas que passavam pelo local, olhavam as chamas devorando a favela, e comemoravam com buzinaço e gritos de “vagabundos”.

Outro caso foi o de jovens negros, que foram impedidos de entrar desacompanhados dos pais ou responsáveis em um shopping no Espírito Santo. Abordados pelos seguranças, com dedo em riste, eles tiveram que mostrar a carteira de identidade e foram informados que a “tal de proibição” se baseava em uma suposta liminar obtida pela instituição.

Há opiniões que acham que isso só ocorre na “cabeça dos histéricos.” Porém, os sintomas são amplos, com reações tresloucadas, que espalham pânico e nos casos extremos a morte. A disseminação irracional do pânico cria à necessidade de infelicitar e tornar a vida do outro ruim, pelo simples fato de ser pobre.

As emoções histéricas não se revelam apenas nas redes sociais, mas no ambiente econômico, escolar, profissional, de gênero, entre outros. Os mais afligidos com esse “show de insensatez” são os pobres desempregados do campo e das cidades, os imigrantes/migrantes e os favelados, que são ofendidos no seu direito de habitar e de ir e vir.

É fácil justificar a ira contra os pobres, porque já estão submetidos à falta de educação básica, escassez de oportunidades de empregos, a perversa concentração de riqueza e a ausência de investimentos em políticas sociais, que criam condições de vida insuportáveis para milhões brasileiros. Por esse motivo, que eles não têm tempo para os jogos egoístas e delirantes.

A histeria coletiva passa a sensação de que estamos vivendo uma distopia, que significa “lugar infeliz e ruim”, ou seja, o estado imaginário em que se vive sob condições de extrema opressão, desespero e privação. A literatura distópica foi concebida por George Orwell e Aldous Huxley, que nos fornecem “analogias” para fazer a crítica social.

Assim como na ficção distópica e na vida real, o mau comportamento ou a estupidez explodem em histeria coletiva e na violência banalizada, que se aproveitam da necessidade de alívio psíquico e social de grupos e indivíduos.

Entretanto, quando o Estado Democrático de Direito pune esses surtos que agridem a vida das pessoas ou das comunidades, a partir daí os histéricos pedem desculpas. Por isso, que parafraseei o título deste artigo, com o texto Judaico, que diz: “A ira começa com a loucura e acaba com arrependimento”.

Jackson César Buonocore é sociólogo e psicanalista

***

Imagem de capa:  freeillustrated por Pixabay

Um marido estressa 10 vezes mais do que 3 três filhos juntos

Um marido estressa 10 vezes mais do que 3 três filhos juntos

Por isso, não é estranho que uma pesquisa publicada no HOJE Moms, realizada nos Estados Unidos com mais de 7.000 mães, comprovou que os esposos geravam 10 vezes mais estresse do que os filhos. E 46% das mulheres estudadas afirmaram que seus maridos contribuíam mais que seus filhos para aumentar o estresse que sentiam.

As expectativas não cumpridas das mães

Algumas das mulheres pesquisadas chegaram a afirmar que seus esposos lhes davam “mais trabalho” do que seus filhos. Outras assinalaram que os filhos não lhes provocavam tantas dores de cabeça, mas as atitudes infantis de seus parceiros lhes incomodavam muito.

Por outro lado, algumas também se queixaram de que seus maridos não lhes ajudavam o suficiente com as tarefas de casa. E as contínuas tarefas não lhes deixavam nenhum tempo livre. Houve também quem pontuou que o casamento em si é estressante devido ao esforço de cada dia para cumprir as obrigações da casa.

Certamente nem todas têm a sorte de ter um parceiro compreensivo que divide as tarefas da casa e da educação dos filhos. No entanto, é provável que estes estudos também influíssem nas expectativas das mulheres pesquisadas. Por exemplo, elas podiam esperar que uma criança tivesse um acesso de raiva, uma birra passageira e já estariam preparadas para lidar com isso, mas não esperavam que um adulto se comportasse com uma criança. “Podemos esperar que uma criança não entenda certas coisas, mas esperamos compreensão e paciência de nosso marido”.

E o estudo conclui: Quando a pessoa, que pode ser o homem ou a mulher, não cumpre com a expectativa do outro, não somente nos desiludimos mas também ficamos frustrados. Essas sensações negativas aumentam o estresse cotidiano e podem ser a gota d’água que transborda o vaso.

Muitos pais acreditam que já fazem o suficiente e exigem mais reconhecimento

Curiosamente, em outra pesquisa realizada pelos mesmos pesquisadores com 1.500 pais, a metade deles reconheceu que partilhavam o cuidado com os filhos com suas esposas. O estranho foi constatar que das 2.700 mães pesquisadas, 75% afirmaram que cuidavam sozinhas de todos eles.

Muitos pais também se confessaram magoados porque achavam que desempenhavam um papel secundário na família. Dois terços dos pais disseram que gostariam que seu esforço e o seu trabalho fossem reconhecidos de vez em quando, ao menos com palavras de incentivo.

Este estudo revela que existe um problema de comunicação e expectativas em muitos lares. Alguns pais acreditam que fazem o suficiente e que não são reconhecidos, enquanto as mães acham que eles não fazem o suficiente.

De quem é a culpa?

Deixando de lado os casos em que um dos pais realmente não se envolve o suficiente na criação dos filhos, o certo é que a paternidade é estressante e muitas vezes é mais fácil colocar a responsabilidade do nosso mau humor ou a nossa incapacidade para administrar a agenda cotidiana de outro adulto.

Manter um relacionamento de casal também requer uma boa dose de trabalho e, com frequência, as mulheres exigem muito de si mesmas, ao acumular as tarefas de ser mães, esposas, filhas e amigas perfeitas. Essa tensão em satisfazer a todos termina passando da conta.

Mas, é muito importante procurar a causa dessa insatisfação, porque, finalmente, afeta o relacionamento. Na verdade, os estudos concluíram que um casamento estressante, em que existam conflitos, é tão ruim para a saúde do coração como o fumo e aumenta as probabilidades de sofrer uma doença cardiovascular, tanto no homem quanto na mulher. Um estudo recente em 300 mulheres suecas descobriu que o risco de sofrer um enfarto se multiplica por três quando vivem conflitos no matrimônio.

Qual a solução?

Nove em cada dez casais reconhecem que sua relação piora com o nascimento do primeiro filho. Em qualquer caso, para evitar que um se sobrecarregue de tarefas e termine muito estressado, é importante que a comunicação flua em todos os momentos e em ambas as direções.

Portanto, se você é papai ou mamãe:
Peça à sua esposa ou ao seu esposo o que necessita, quando necessita e explique por que necessita. Não espere que ele ou ela leiam pensamentos.

Nem tente assumir todas as tarefas, você não tem de provar nada a ninguém. Demonstre amor a seus filhos todos os dias, isso já basta.

Fale com seu parceiro sobre seus medos, inseguranças e insatisfações. Isso os tornará mais seguros e confiantes. Deixe claro o que espera de seu parceiro ou parceira, sem recriminações.

Publicado originalmente em The Huffington Post – Tradução e adaptação: Portal Raízes

Fontes Pesquisadas:

Liu, H. & Waite, L. (2015) Bad Marriage, Broken Heart? Age and Gender Differences in the Link between Marital Quality and Cardiovascular Risks among Older Adults. J Health Soc Behav; 55(44): 403-423.

Doss, B. D. et. Al. (2009) The Effect of the Transition to Parenthood on Relationship Quality: An Eight-Year Prospective Study. J Pers Soc Psychol; 96(3): 601–619.

Barnet, R. C. et. Al. (2005) Marital-role quality and stress-related psychobiological indicators. Annals of Behavioral Medicine; 30(1): 36–43.

Orth, K. et. Al. (2000) Marital Stress Worsens Prognosis in Women With Coronary Heart DiseaseThe Stockholm Female Coronary Risk Study. The Journal of the American Medical Association; 284(23): 3008-3014.

***

Imagem de capa: Photo by Rene Asmussen from Pexels

Chega de romantizar a pessoa que você precisa esquecer

Chega de romantizar a pessoa que você precisa esquecer

Parece mentira, mas também costumamos relutar em nos desprender daquilo a que nos apegamos sem que nos traga nada de bom, sem que nos faça bem, sem que haja utilidade alguma. Mantemos junto objetos inúteis e pessoas tóxicas, prolongando sofrimento, espaços lotados, impedindo, assim, que o novo e o melhor cheguem até as nossas vidas.

Nosso guarda-roupa é cheio de peças que sabemos serem ultrapassadas, que não serão mais usadas. Nossos armários guardam louças, enfeites, quadros e outros objetos que certamente não terão alguma serventia nunca mais. Caixas se acumulam com papéis, boletos, receitas, santinhos, dentre inúmeras papeladas que não servem para nada, além de juntar traça.

De forma semelhante, agimos em relação às pessoas. Insistimos, muitas vezes, em amizades duvidosas, em familiares que não retornam nada, em amores que nem amores são. Só a gente procura, só a gente se doa, só a gente se importa. Só a gente telefona, só a gente manda mensagem, só a gente convida. Pecamos por esquecer a necessidade da reciprocidade em todo e qualquer relacionamento, pois é ela que dignifica as trocas que são obrigatórias.

A gente aceita o primeiro, o segundo, o terceiro erro. Releva falas maldosas, respostas inexistentes, convites que não chegam. Compreende a as ausências, os atrasos, o não olhar nos olhos. Aceita a voz alterada, a violência velada, a agressividade verbal, o assédio moral. E é assim que o outro tem o passe livre para continuar não sendo gente, não se importando, não retornando, não refletindo, não nos enxergando. Porque o outro então tem a certeza de que estaremos a seu dispor, não importa o que ele faça, diga, seja. Seu capacho – nós, no caso – estará sob seus pés.

Para de arranjar desculpas para o que é injustificável. Para de achar que o outro vai mudar, que foi de momento, que ele deve estar passando por problemas, que aquilo não irá se repetir. Vai se repetir, sim, porque você deixou claro que ele sempre receberá o seu perdão. Ter problemas não dá a ninguém o direito de ser babaca, violento e insensível. Enfim, não romantize a pessoa que você precisa esquecer, retirar de sua vida, de sua história. Romantize a si mesmo, ame-se, valorize-se. Deixa o outro provar se tem merecimento para estar junto de você. É assim e ponto.

***

Imagem de capa: Photo by Anderson Cavalera from Pexels

6 Lições que a série “Coisa Mais Linda”, situada nos anos 50, tem a nos ensinar em 2019

6 Lições que a série “Coisa Mais Linda”, situada nos anos 50, tem a nos ensinar em 2019

A Netflix estreou mais uma produção brasileira, a série “Coisa mais linda”, que acompanha a trajetória de quatro mulheres de realidades sociais e culturais distintas no Brasil do final dos anos 1950. A trama é de época, mas as situações vividas pelas personagens não estão tão distantes assim da realidade que ainda hoje vivenciamos. Temas como o racismo, o machismo e a violência doméstica, tão discutidos nos dias atuais, são retratados na série com delicadeza e profundidade através das trajetórias das protagonistas Malu, Adélia, Lígia e Theresa. Para além do bom entretenimento, Coisa Mais Linda consegue a proeza de propor discussões atualíssimas e passar uma mensagem contundente ao público de 2019, através de uma trama ambientada em 1959.

1- Nunca é tarde para assumir as rédeas da própria vida (e ser feliz!).

Malu, a protagonista da trama, é uma jovem paulistana de família endinheirada, casada e com filho. O pontapé inicial da série se dá quando ela se muda para o Rio de Janeiro a fim de encontrar o marido, que já está na cidade abrindo caminho para que eles realizem o sonho de abrir um restaurante em Copacabana. Ao chegar lá, no entanto, Malu descobre que o marido fugiu com outra mulher e com todo o seu dinheiro. Em vez de voltar para a casa dos pais, como se esperaria de uma moça “bem nascida” da época, Malu resolve se reerguer, ficar no Rio de Janeiro e assumir o desafio de abrir o restaurante sozinha. E esse é o primeiro passo para uma deliciosa e desafiadora jornada de autoconhecimento que leva Malu a entender que nunca é tarde para assumir as rédeas da própria vida (e ser feliz!).

contioutra.com - 6 Lições que a série “Coisa Mais Linda”, situada nos anos 50, tem a nos ensinar em 2019

2- É preciso se dar conta dos próprios privilégios.

Ao assumir o desafio de realizar o sonho de abrir um restaurante no Rio de Janeiro, mesmo sendo sendo mulher em uma sociedade dominada pelo machismo, Malu conta com o auxílio da batalhadora Adélia, uma moça negra, mãe solteira e moradora de morro. Se estabelece entre elas uma bonita relação de cumplicidade e sororidade. Em dado momento, porém, Malu entende que, por mais que ela e Adélia estejam unidas por um mesmo propósito, as dificuldades que Adélia enfrenta sendo uma mulher negra e pobre são muito diferentes das questões que ela enfrenta sendo uma mulher branca e de família elitizada. Entender os próprios privilégios, afinal, é um fator de extrema importância na construção de um olhar mais empático para as batalhas alheias.

contioutra.com - 6 Lições que a série “Coisa Mais Linda”, situada nos anos 50, tem a nos ensinar em 2019

3- Uma atitude racista pode vir de qualquer um, mesmo de alguém que não se considera racista.

Ao longo dos seis episódios de Coisa Mais Linda, a personagem Adélia passa por inúmeras situações em que sofre na pele o racismo predominante na sociedade da época. Em uma das cenas mais emblemáticas, Adélia é apresentada a Lígia, amiga de infância de Malu, que, num impulso imediato, a trata como serviçal. Lígia, uma das quatro protagonistas da série, é uma personagem positiva, sem nenhum traço de vilania, o que torna a cena ainda mais desconcertante aos olhos de quem vê a série. A mensagem é clara, todos nós estamos sujeitos a cometer uma atitude preconceituosa, mesmo que inconscientemente, e mesmo que não nos consideremos preconceituosos, simplesmente por reproduzir vícios de uma sociedade desde sempre discriminatória.

contioutra.com - 6 Lições que a série “Coisa Mais Linda”, situada nos anos 50, tem a nos ensinar em 2019

4- Uma relação saudável é aquela em que desejos e necessidades de um e de outro são respeitados.

Lígia é apaixonada pelo marido, mas a vida ao lado dele fica cada vez mais difícil à medida que ele insiste em enquadrá-la em um modelo de comportamento que serve ao propósito das suas ambições políticas, e à medida que ele reprime com violência o desejo dela de ser cantora. Relações saudáveis não florescem em terreno de cassação de liberdade, censura de vontades e desrespeito de qualquer forma, e descobrindo isso, Lígia luta com as armas que pode para se manter fiel a si mesma.

contioutra.com - 6 Lições que a série “Coisa Mais Linda”, situada nos anos 50, tem a nos ensinar em 2019

5- Lugar de mulher é onde ela quiser!

Theresa, cunhada de Lígia, é uma mulher à frente do seu tempo. De natureza contestadora e libertária, ela assume a tarefa difícil de trabalhar na redação de uma revista feminina dominada por jornalistas homens, que assinam as matérias com nome feminino. Isso em uma época em que as mulheres, num geral, passavam bem longe do mercado de trabalho e assumiam unicamente o posto de “rainhas do lar”. Em um ambiente exalando masculinidade tóxica, Theresa enfrenta com habilidade os desafios que lhe são impostos, sem nunca deixar de defender as suas ideias. Lugar de mulher, afinal, é onde ela quiser!

contioutra.com - 6 Lições que a série “Coisa Mais Linda”, situada nos anos 50, tem a nos ensinar em 2019

6- A vida é bem melhor com amigos.

Muitas são as dificuldades que enfrentamos todos os dias. Mas os nossos problemas não precisam definir toda a nossa jornada. Para viver bem, é preciso respirar. Rir de uma piada boba até perder o fôlego, abandonar o trabalho mais cedo e ir à praia, trocar experiências. São situações cotidianas que fazem parte de toda boa e sincera amizade. Como Malu, Theresa, Lígia e Adélia descobrem ao longo da sua jornada coletiva, a vida é bem melhor com amigos!

contioutra.com - 6 Lições que a série “Coisa Mais Linda”, situada nos anos 50, tem a nos ensinar em 2019

Keanu Reeves viaja de ônibus com estranhos após um pouso de emergência. Ele encantou a todos com seu charme

Keanu Reeves viaja de ônibus com estranhos após um pouso de emergência. Ele encantou a todos com seu charme

Há poucas coisas em nível mundial que todos concordamos, mas uma delas é que Keanu Reeves é de longe a melhor celebridade que existe neste planeta. Nossa sociedade seria muito melhor se seguíssemos seu exemplo de vida em vez de outras celebridades, não pensam o mesmo?

Ele recentemente lembrou-nos como ele gentil quando parou para tirar uma boa selfie com uma fã e agora nos lembra novamente devido a um pouso de emergência.

Keanu viaja de São Francisco para a Califórnia em um voo comercial quando o avião apresentou problemas técnicos e teve que fazer um pouso de emergência em Bakersfield.

contioutra.com - Keanu Reeves viaja de ônibus com estranhos após um pouso de emergência. Ele encantou a todos com seu charme
Twitter @chessyjedi

“Quando seu voo de São Francisco quase caiu e você tem que fazer um pouso de emergência em um aeroporto remoto, mas pelo menos Keanu Reeves está tendo um dia tão ruim quanto você.”

O aeroporto onde eles desembarcaram estava fechado, então eles tiveram que esperar por um ônibus para levá-los ao seu destino final. Keanu poderia ter saído sozinho e contratado um transporte privado, mas decidiu viajar junto com os passageiros.

E não só isso, mas enquanto esperavam pelo transporte, Keanu se dedicou a informar o resto dos passageiros sobre suas opções de esperar ou não pela bagagem, organizando a viagem de ônibus. A cada momento da viagem, Keanu era como qualquer outro passageiro ocioso, com a humildade que sempre o caracterizou.

E não apenas isso, mas depois de organizar todas as coisas e fazer com que todos entrassem no ônibus para uma viagem de duas horas até a Califórnia, Keanu decidiu entreter seus parceiros de voo.

Então ele pegou o celular e começou a informar o resto dos passageiros sobre os dados da cidade em que estavam presos. Ele também deu uma de DJ e colocou músicas de bandas da região.

Obrigado a todas as pessoas que decidiram gravar o momento para compartilhar em suas histórias do Instagram e, assim, permitir que todos apreciem este momento maravilhoso.

Aqui você pode ver Keanu sendo a pessoa maravilhosa que é na frente de todos, independentemente de sua origem ou fama:

Traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, do site UPSOCL

Câmara aprova divórcio imediato em casos de violência doméstica

Câmara aprova divórcio imediato em casos de violência doméstica

A Câmara dos Deputados aprovou no último dia 27-03-2019 um projeto de lei que permite à vítima de violência doméstica solicitar ao juiz a decretação imediata do divórcio ou do rompimento da união estável. A matéria segue para apreciação do Senado. O texto aprovado prevê a necessidade de a vítima ser informada sobre o direito de pedir imediatamente o divórcio e a possibilidade de o juizado decidir sobre esse divórcio sem tratar da partilha de bens, que poderá ser feita posteriormente.

A relatora do texto aprovado, deputada Erika Kokay (PT-DF), destacou que atualmente a lei já permite o divórcio ou a dissolução da união estável em qualquer hipótese, sem a necessidade de que a vítima comprove violência doméstica para que o vínculo seja rompido. “Mesmo assim, o projeto tem grandes méritos. O primeiro é chamar atenção para o fato de que, entre as vítimas de violência doméstica e familiar, ainda há grande desinformação sobre a possibilidade de ajuizamento imediato da ação de divórcio, sendo útil colocar na lei a necessidade de orientar as vítimas sobre essa alternativa”, afirmou a deputada.

Com informações de Uol

Moçambique: bombeiros de Brumadinho embarcam para ajudar as famílias vítimas do ciclone Idai

Moçambique: bombeiros de Brumadinho embarcam para ajudar as famílias vítimas do ciclone Idai

O corpo de bombeiros de Minas Gerais confirmou que uma parte dos bombeiros experientes que trabalharam nos resgates de Brumadinho viajarão para prestar ajuda a população de Moçambique que foi atingida pelo ciclone Idai.

Os bombeiros embarcam nos próximos dias, mas a data ainda não foi confirmada.

O ciclone, que passou por três países no continente africano, deixou pessoas desabrigadas, sem acesso a água e alimentação. Em menos de 12 dias desde da passagem, já foram registradas mais de 700 mortes. A ONU até pediu um financiamento para ajudar os países atingidos.

***

Imagem de capa: reprodução/Adriano Machado/Reuters
Com informações de Pais e Filhos

Luxemburgo está prestes a ser o primeiro país no mundo a oferecer transporte público gratuito a sua população

Luxemburgo está prestes a ser o primeiro país no mundo a oferecer transporte público gratuito a sua população

Já imaginou não ter que se preocupar com as tarifas de transporte público para ir ao trabalho todos os dias, ou para viajar de uma cidade a outra? Pois isso está perto de se tornar realidade para as pessoas que vivem em Luxemburgo, pequeno país da Europa Ocidental. A suspensão das tarifas de trens, bondes e ônibus está nos planos do governo de coligação liderado por Xavier Bettel, que planeja até 2020 tornar Luxemburgo o primeiro país do mundo a oferecer transporte público gratuito a toda a sua população.

A medida tem como objetivo atender a uma necessidade do meio ambiente e aliviar um dos piores congestionamentos do mundo. Luxemburgo, que faz fronteira com Bélgica, França e Alemanha, tem mais uma população de pouco mais de meio milhão de pessoas. Todos os dias, cerca de 400.000 passageiros viajam de Luxemburgo para trabalhar em países vizinhos.

Em 2018, o país europeu já começou a oferecer transporte gratuito para crianças e adolescentes com menos de 20 anos. Alunos do Ensino Médio também puderam andar de ônibus gratuitamente entre a escola e a casa. Luxemburgo tem atualmente o maior número de carros para a sua população na União Europeia.

De acordo com o The Guardian, uma decisão ainda precisa ser tomada sobre o que fazer com os compartimentos de primeira e segunda classe nos trens. Os passageiros agora pagam 2 euros por até duas horas de viagem, o que cobre quase todas as viagens no pequeno país. A coalizão governista disse que planeja reformar as isenções fiscais para passageiros, um benefício que está disponível com base na distância percorrida. A partir de 2020, todos os ingressos serão abolidos para economizar na cobrança de tarifas e no policiamento das compras de ingressos.

*Traduzido de: ArchDaily

Imagem de capa: Luxembourg Tram. Image via Creative Commons

Mulher doa seu útero para uma estranha. Ela não podia ter filhos e queria que alguém tivesse a oportunidade

Mulher doa seu útero para uma estranha. Ela não podia ter filhos e queria que alguém tivesse a oportunidade

April Lane, 39, sofreu por vários anos de infertilidade no processo de se tornar mãe de cinco filhos, todos com menos de sete anos. No final do ano passado, Lane tomou uma decisão incomum: decidiu doar seu útero para que outra mulher tivesse a oportunidade de conceber um bebê e carregá-lo em seu ventre.

“Deixando de lado a questão da infertilidade, e os efeitos físicos, social e emocionalmente afetam muito. Se eu puder ajudar uma pessoa a não sofrer isso, eu o farei”, disse ele ao Good Morning America.

Lane mora nos subúrbios de Boston, nos Estados Unidos, e trabalha em uma empresa de biotecnologia. Ela adotou seu filho mais velho com seu marido Brian quando eles a diagnosticaram com um tipo de infertilidade “inexplicável”, o que é muito comum entre casais com esses problemas.

Durante quatro anos, ela tentou engravidar por meio de fertilização in vitro e logo após sua primeira adoção, Lane ficou grávida de seu segundo filho, um menino 13 meses mais novo do que seu irmão mais velho. E assim, em seu décimo ciclo, ela ficou grávida de gêmeos e um ano depois de outra garota.

Entre todo o processo, Lane dedicou-se a ajudar a direcionar grupos de apoio à infertilidade e abriu uma bolsa de estudos para ajudar as mulheres a pagar pelos tratamentos de infertilidade. Foi graças a isso que ele aprendeu sobre o transplante de útero realizado em ensaios clínicos na faculdade de medicina da Baylor University, em Dallas.

“Eu e meu marido sentimos que nosso problema estava resolvido, mas não necessariamente o de outras famílias. Acabei de receber o convite para fazer parte do ensaio clínico que aceitei”, diz ela sobre sua decisão.

Ela se tornou o 15º doadora em Baylor, sendo um dos principais centros de transplantes uterinos do mundo. A operação durou cerca de nove horas e uma vez que o útero foi removido do doador, ele é examinado para garantir que ele possa ser entregue a outra pessoa.

As pessoas não se conhecem até muito mais tarde, quando o transplante já foi finalizado e, claro, caso queiram se conhecer.

“Muitas mulheres se reúnem mais tarde e formam uma ligação muito profunda”, disse a Dra. Liza Johannesson, que operou Lane.

contioutra.com - Mulher doa seu útero para uma estranha. Ela não podia ter filhos e queria que alguém tivesse a oportunidade

Embora para Lane esse processo significasse cinco dias no hospital e dois em um hotel longe de sua casa em Boston, e muita dor, ela não trocaria por nada no mundo. “Como mãe de cinco filhos, às vezes não me divirto muito por causa de tudo que aconteceu, por não poder engravidar. Quando vejo uma barriga de gravidez me sinto mal, mas se posso ajudar uma família, isso me ajuda a me curar ”.

Traduzido e adaptado do site UPSOCL, por A Soma de Todos os Afetos

INDICADOS