McDonald’s empregará pessoas em situação de rua devolvendo a oportunidade de trabalho formal para muitas pessoas

McDonald’s empregará pessoas em situação de rua devolvendo a oportunidade de trabalho formal para muitas pessoas

Todos nós já ouvimos falar sobre o quanto é difícil para pessoas que se encontram em situação de rua retornarem para o mercado formal de trabalho. Existe a falta de documentação adequada, comprovante de residência além de uma infinidade de outros complicadores.

Entretanto, sempre existem projetos que, mesmo que a princípio pareçam pequenos, tentam reverter esse quadro e enxergam na dificuldade uma oportunidade de criação.

É o que faz a Escola Conquer, uma “startup” que, em 2016 foi desenvolvida no Vale do Silício, nos EUA, mas que atualmente também possui filiais no Brasil nas cidades de Curitiba e São Paulo.

O que é uma Startup?

“Startup é um grupo de pessoas unidas para resolver um problema muito difícil, que buscam encontrar um modelo de negócio que seja escalável e repetível, mesmo em um
ambiente de grande incerteza”
. (fonte)

Como esse trabalho está acontecendo entre a Conquer e o McDonalds?

Sabendo que a Conquer é responsável por formar novos profissionais com habilidades produtivas, capacidade de criar relacionamentos, comunicação, inteligência emocional, resolução de problemas e muitas outras, os professores do “startup” foram convidados pelo McDonald’s a participar do programa ‘Trabalho Novo’, iniciativa social que capacita moradores de rua e pessoas em situação vulnerável. Isso não é incrível?

Durante seis meses os 50 primeiros alunos receberam aulas de protagonismo, inteligência emocional, educação financeira e vendas. A meta de trabalho é formar turmas de 30 participantes por mês.

Na semana passada, foi a formatura da primeira turma do Trabalho Novo e a Conquer publicou um post com a seguinte mensagem:

“Transformar a educação no Brasil é o nosso sonho grande. Já fazemos isso com nossos cursos e treinamentos in company e agora com essa parceria incrível com o McDonald’s. Nós não poderíamos estar mais felizes!”.

 

Visualizar esta foto no Instagram.

 

Conquer + @mcdonalds_br Fomos convidados pelo McDonalds para participar do programa “Trabalho Novo”, que tem como objetivo capacitar e empregar moradores de rua e pessoas em situação vulnerável! Ao longo de um programa de 6 meses ministrado por nós, com metodologia e professores da Conquer, ensinamos habilidades como: Protagonismo, Inteligência Emocional, Educação Financeira e Vendas. Acabamos de capacitar 50 pessoas e nessa semana rolou a formatura dessa primeira turma! A nossa meta é capacitar 30 participantes por mês. Transformar a educação no Brasil é nosso sonho grande. Já fazemos isso com nossos cursos e treinamentos in company e agora com essa parceria incrível com o Mc. Nós não poderíamos estar mais felizes! #weareconquer #mcdonalds

Uma publicação compartilhada por Escola Conquer (@escolaconquer) em

E vocês, o que acharam dessa notícia?

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Com informações de Razões para acreditar e Tribuna de Jundiaí

Para todas as pessoas que sofrem de intensidade

Para todas as pessoas que sofrem de intensidade

Durante muito tempo pensei que tinha alguma coisa errada comigo. Que todas as coisas que eu sentia eram exageradas e que não cabiam na vida dos outros. Isso me causou tanta dor que não demorou muito para que eu guardasse qualquer emoção mais intensa, não sendo eu mesmo na frente das pessoas. Um erro gravíssimo contra a minha própria felicidade.

Mas o tempo passa. Aprendi que não dá pra ficar me privando de sentir, mesmo que o meu jeito de sentir seja assim, intenso e pra ontem. Cansei de esperar que alguém assuma o compromisso de corresponder ou pelo menos se interessar pela minha intensidade. Os relacionamentos vão passando e se eu não tomar conta das minhas emoções, cuidando e transbordando elas onde realmente exista disponibilidade, certamente ficarei refém de uma angústia, de um controle mental nada saudável.

Aceitar a minha intensidade é buscar maturidade e clareza sobre os meus melhores sentimentos. É não me chatear mais com frases do tipo “você sumiu”, “saudade, vamos marcar qualquer dia”. Ninguém precisa ter habilidades investigativas para me localizar, para saber como estou. As pessoas estão distantes umas das outras, e por escolha. Assim como também não há necessidade alguma de gastar a beleza da palavra saudade com um convite que não tem a intenção de ser concretizado. A saudade é pra ser conjugada e saciada no mais breve possível.

Vivendo um novo dia por vez, hoje me concentro em reconhecer e compartilhar a minha intensidade sob um olhar diferente. Faço lar nos tantos abraços, sorrisos e encontros que sintonizo. Mas nunca esquecendo de manter o mais importante por perto: a minha liberdade de sentir cada instante bom que me aparece.

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Imagem de capa: Photo by rawpixel.com from Pexels

Morre jornalista Rafael Henzel, um dos únicos sobreviventes da tragédia com avião da Chapecoense

Morre jornalista Rafael Henzel, um dos únicos sobreviventes da tragédia com avião da Chapecoense

Nós nunca sabemos quantos dias a mais teremos nessa jornada. Rafael teve 849.

Abaixo, leiam a homenagem publicada hoje pelo site Uol Esportes, sintetizando a jornada de Rafael de forma poética e amorosa.

“Em seu perfil no twitter, o jornalista Rafael Henzel apresentava duas datas de nascimento. A primeira delas, 25 de agosto de 1973, foi quando deixou o ventre da mãe, dona Lídia, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, para se aventurar no mundo, no futebol e no jornalismo. A segunda, 29 de novembro de 2016, marca o dia em que o vôo LaMia 2933 caiu em Cerro El Gordo, na Colômbia. Henzel foi um dos seis sobreviventes da tragédia que matou 71 pessoas, entre colegas de profissão, dirigentes, jogadores e funcionários da Chapecoense e tripulantes. Dois nascimentos que ilustram duas vidas. A primeira, até o acidente, como um jornalista apaixonado por futebol e pela Chapecoense, fazendo o o que gostava. A segunda, como um exemplo de superação, viajante pelo mundo e embaixador do clube. Abaixo das duas datas na rede social, Rafael oferecia um contato para palestras nas quais falava sobre o novo valor que enxergava na vida depois de quase tê-la deixado. Nesta terça-feira, 26 de março, a segunda vida de Rafael Henzel teve um inesperado fim. Oficialmente, após 45 anos. Mas sua segunda vida teve 27 meses e 27 dias de vida. Nesse período, fez a narração da histórica estreia da Chapecoense na Libertadores em 2017. Apareceu em jogo da seleção brasileira ao lado de Galvão Bueno. Deu palestras e trabalhou muito. Henzel teve um infarto fulminante durante uma partida de futebol com amigos. Foi levado às pressas ao hospital, mas não resistiu. Se despediu vestindo chuteiras, dentro das quatro linhas, acompanhado da paixão que marcou sua vida, seu renascimento e, agora, sua morte.” (Uol Esporte)

“Nos dois anos e meio após o acidente, Henzel esteve envolvido em diversos projetos sobre a queda do voo. Na semana passada, ele esteve na Europa para participar de dois festivais de cinema, que apresentaram o documentário Nossa Chape. Além disso, também escreveu Viva Como Se Estivesse de Partida, livro sobre a sua relação com a tragédia aérea, que deixou 71 mortos.”, relatou o jornalista Matheus Simoni para o Gaucha ZH

Talvez Rafael tenha vivido uma espécie de “hora extra” na terra, nunca saberemos exatamente. Sabemos, entretanto, que ele teve a oportunidade de resignificar sua existência e seu amor a família.  E, nos parece, esse fez isso com excelência!

Vá em paz, Rafael.

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Imagem de capa Foto : Divulgação/ACF

Conheça a surpreendente história do imigrante congolês que fugiu da guerra, virou ator no Brasil e estará da próxima novela da Rede Globo

Conheça a surpreendente história do imigrante congolês que fugiu da guerra, virou ator no Brasil e estará da próxima novela da Rede Globo

A Rede Globo estreia no dia 02 de abril a sua mais nova novela do horário das seis, “Órfãos da Terra”, escrita pela dupla Duca Rachid e Thelma Guedes. A trama terá como pano de fundo a vinda ao Brasil de muitos refugiados de diversas nacionalidades. Como de praxe em obras do gênero, o enredo da produção envolve paixões arrebatadoras, vilanias e reviravoltas. E, em meio à divulgação massiva de “Órfãos da Terra” nestes últimos dias que antecedem a estréia, ganhou destaque na imprensa uma história que bem poderia render um enredo de novela, mas é vida real. O congolês Blaise Musipere, que na trama das seis interpretará um refugiado haitiano, tem uma história de vida surpreendente e inspiradora, revelada em entrevista concedida à jornalista Flávia Mantovani, da Folha de São Paulo.

Blaise Musipere, de 33 anos, nasceu na República Democrática do Congo. Até os 11 de idade teve uma infância bastante confortável, pois seu pai era militar do exército do ditador que comandava o país na época, Mobutu Sese Seko, que governou por 32 anos. Musipere e toda a sua família. moravam em uma vila militar na capital do Congo, Kinshasa. “A gente tinha uma vida boa… – relata Musipere em áudio da entrevista, divulgado no podcast “Café da Manhã – , meu pai tinha carro, a gente tinha uma casa grande com quatro quartos, a gente tinha brinquedos. Nessa vila militar tinha tudo…”.

Mas em 17 de maio de 1997, quando Musipere acabara de completar 11 anos de idade, ocorreu o primeiro revés da sua história, quando o ditador Mobutu foi deposto pelo rebelde Laurent-Desiré Kabila e foi para o exílio. Com isso, a vila onde Musipere e a família moravam seria atacada a qualquer momento. Naquele dia, o pai de Musipere chegou em casa no meio da madrugada, correndo, e ordenou a todos que deixassem tudo para trás e fugissem imediatamente, caso contrário poderiam ser mortos. O pai levou a esposa e os dez filhos até um caminhão de soldados, que os conduziu a uma casa isolada no meio do mato; e, em seguida, avisou à família que iria sair para se juntar ao batalhão para tentar tomar a cidade de volta. Ele saiu e nunca mais voltou.

Com as novas políticas do ditador Kabila, a família de Musipere perdeu todo o dinheiro que tinha juntado e a mãe e os dez filhos passaram a viver em situação de extrema miséria, sem ter o que comer, em uma casa “sem piso, sem teto, sem nada”. A Mãe de Musipere saía no meio da madrugada para pegar água e furtar mandioca em um plantação vizinha para alimentar os filhos. “À noite, uns bichos tomavam sangue da gente. A gente ficava muito fraco”, relata Musipere.

A família foi ajudada por um padre de um monastério. Mas, ainda assim, foi um período bastante conturbado. O Congo passou por diversas guerras desde então, sempre alterando a rotina e colocando a todos sob estado alerta. Musipere relata que, nos dias mais violentos, evitava sair de casa, para não ser levado à força até o front. Como consequência mais grave dos conflitos no país, dois dos irmãos de Musipere foram mortos por uma bomba.

E, no ano de 2007, cansado da vida difícil que levava no Congo, Musipere tentou uma bolsa de estudos para estudar português no Brasil e foi aprovado. Com a ajuda de vizinhos, conseguiu o dinheiro da passagem. Ele relata que, mesmo que as pessoas vivessem em situação de muita pobreza na África, muita gente o ajudou. E então Musipere veio para Curitiba e foi morar com conterrâneos. O ator conta que, do nosso país, conhecia apenas o futebol. No Brasil, foi morar com conterrâneos, e conta que estranhou quando foi chamado para almoçar. “No Congo a gente só comia uma ou duas vezes por dia. Comia quando tinha.”.

Mas, apesar de experimentar no Brasil a paz que no Congo não existia, devido às inúmeras guerras que assolam o país, Musipere não encontrou vida fácil por aqui. Enfrentou problemas com o idioma, com a falta de emprego e a saudade da família. Reprovado no curso de português, foi trabalhar lavando louças em um restaurante, a R$25,00 por diária; e também em uma empresa de telecomunicação; sempre enviando para a família o que conseguia juntar de dinheiro.

Sem perspectivas, Musipere decidiu fazer um curso de modelo e, posteriormente, um curso de interpretação para TV, na tentativa de aprender mais facilmente o idioma do país. E foi aí que a trajetória do imigrante congolês no Brasil ganhou novos contornos. Em 2013 ele chamou a atenção do diretor Alexandre Moretzohn e foi convidado a integrar o elenco da novela Malhação, da Rede Globo, em que interpretou o haitiano Frédéric.

Porém, uma vez mais, a história de Musipere sofreu um revés. As economias que ele juntou durante o período em que esteve em maior evidência na mídia, por conta de sua participação na novela, ele enviou para o irmão que ficou no Congo, que tinha lhe relatado ter o sonho de cursar Medicina na Austrália. Mas a pessoa que prometeu a bolsa de estudos ao irmão de Musipere, lhe aplicou um golpe, sumindo com o dinheiro. Assim, o irmão continuou no Congo, e Musipere, sem as suas economias para pagar um aluguel, passou a dormir em um banco no bairro do Leblon, Rio de Janeiro. Nesse período, o ator conseguiu um emprego para servir mesas em um premiado restaurante da cidade. Ele trabalhava no restaurante durante o dia, e à noite dormia no banco do Leblon.

Em 2017, Musipere fez uma participação na novela Novo Mundo, da Rede Globo, e, no fim do ano passado fez um teste para Órfãos da Terra. Para se manter no Rio de Janeiro, chegou a trocar moradia por serviços de pedreiro. E, em novembro, já sem esperanças de seguir na carreira artística, recebeu a notícia de que tinha sido selecionado para a novela.

Apesar de todos os desafios que enfrentou, Blaise Musipere se diz grato por tudo o que passou. Com surpreendente otimismo, ele encara os sofrimentos pelos quais passou como etapas que precisava vencer para chegar onde está.

***

*Com informações do jornal Folha de São Paulo.

Imagem de capa: Ricardo Borges/Folhapress

Como festa de aniversário de seus 8 anos, Adrielly distribuiu marmitas para desabrigados

Como festa de aniversário de seus 8 anos, Adrielly distribuiu marmitas para desabrigados

A desigualdade social da nossa realidade brasileira é perceptível. Qualquer pessoas que atravesse os bairros de uma cidade irá se deparar com cenas de riqueza concorrendo com infinitas cenas de miséria. Não é desligado disso que a fome é um tema recorrente em nossos grandes filmes e produções culturais. E mais cedo ou mais tarde este cenário chega aos olhos de nossas crianças.

Adrielly sensibilizada com o fato de pessoas em situação de rua não terem o que comer, pediu aos pais que na sua festa de aniversário de oito anos, ela pudesse comemorar doando marmitas aos desabrigados. Os pais acharam a priori que ela estava falando por falar, mas com a insistência viram que era sério e realizaram o desejo da menina.

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A pedagoga espanhola Roser Batlle se dedica há vários anos a desenvolver a tese de que é preciso olhar para as crianças como cidadãos do presente, não do futuro. E que elas são capazes de nos apontar alternativas para mudar a realidade. A pedagoga pede que olhemos os pequenos como seres ativos no agora, que podem fazer muito pelo futuro, mas também pelo momento.

Os pais de Adrielly ao escutarem o desejo dela exercitam o diálogo e dão abertura para que a menina reaja à realidade. Claro, isso tudo precisa ser feito com cuidado e segurança, mas sem podá-la e agir e reagir diante do mundo.

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Com informações de  Razões para Acreditar

Via Psicologias do Brasil

Não te demores em descobrir onde deves se demorar

Não te demores em descobrir onde deves se demorar

Não te demores em decidir o que deseja.
Não te demores em amar.
Não te demores em se declarar.
Nem tudo estará disponível por muito tempo.
Nem sempre quem você acredita que esteja na sua, estará eternamente.
Nem sempre quem te espera hoje, terá paciência de te esperar perpetuamente.
Não ache que a partida está ganha.
Que as pessoas que nos amam não desistem de nós.
Que o tempo não leva embora pessoas caras.
Que os filhos não crescem.
Não conte com o futuro, viva o hoje.
Diga que ama hoje.
Vá ao encontro daqueles que ama hoje.
Peça em namoro, peça em casamento, comemore com balões.
Tome coragem, encare aquele medo, vença as inibições.
Olhe nos olhos, quebre as idealizações, não viva de suposições.
Decida, assuma a postura de “ou vai ou racha”, não confunda outros corações.
Não atrase sorrisos e gentilezas, não economize abraços e delicadezas.
Não prenda quem você não quer que fique; deixe ir quem não tem a intenção de ficar.
Use roupa de cama nova, sirva em taças de cristal, dance como se fosse carnaval.
Não te demores em valorizar quem se importa, quem faz tudo por um sorriso teu, quem ao seu lado permaneceu.
Não te demores em descobrir o que é importante, o que nunca mais se repetirá e, principalmente, onde deves se demorar…

***

*Compre meu livro “Felicidade Distraída” aqui: https://amzn.to/2P8Hl2p

Via A Soma de Todos os Afetos

Tranque a porta! Não a deixe encostada!

Tranque a porta! Não a deixe encostada!

Eu acompanhava um grupo de mulheres vítimas de relacionamentos abusivos numa rede social. Um dia desses, uma moça compartilhou um print de uma mensagem que o ex enviou a ela. Era uma mensagem bem desrespeitosa e humilhante, o grupo ficou chocado. Fiquei acompanhando os comentários das demais integrantes, a maioria esboçando indignação ao sujeito e ofertando solidariedade à moça. Segundo a vítima, essas mensagens eram praticamente rotineiras, incluindo fotos do ex com a nova namorada.

Eu não me contive e fiz as seguintes perguntas: por que você permite esse contato, se isso te faz tão mal? Por que você não o bloqueia em todas as suas redes? A moça tentou justificar dizendo que ela não tem contato com ele. Eu disse: ora, você pode até não fazer contato com ele, mas, está deixando as portas abertas para que ele a encontre e despeje em você toda a perversidade que ele carrega. Você está permitindo essa situação, sinto muito.

O que percebo em algumas situações? Em algumas rupturas, é comum algumas pessoas saírem, mas, deixarem a porta encostada. É como se elas não tivessem certeza de querer aquele rompimento, por mais que já tenham constatado o mal que o vínculo representa a elas.

Não justifica alguém dizer que está recebendo mensagens indesejadas pelo whatsapp diariamente. Todos nós sabemos que é possível bloquear qualquer contato nesse aplicativo, como em as outras redes sociais.

Se um contato está fazendo mal a você, por que continuar mantendo. Onde entra a sua responsabilidade pelo o que você permite ou até busca? Lógico que sabemos que existem pessoas sem limites que perseguem, que vão atrás, etc. Ainda assim, para esses casos extremos, é possível buscar proteção judicial. O que não dá é a pessoa romper uma relação que faz um mal danado e, deixar sempre um rastro para ser encontrada.

É preciso saber o que quer da vida! O tempo tá passando e você está aí marcando passo e, garanto, se você não se tratar bem, ninguém fará isso por você. Pelo contrário, à medida que você não se respeita, você está emitindo uma permissão para que todos a tratem da pior forma possível.

Sei que muitos casos, tratam-se de pessoas tão adoecidas que já perderam a noção do que é nocivo e do que é aceitável. Esses casos requerem uma intervenção, um acompanhamento psicológico etc. Mas não é o caso aqui. Refiro-me aos casos em que a mulher está lúcida, e, insistindo em dar murros em ponta de faca. Ela sabe que não tem nada que presta para esperar do ex parceiro, mas, não se posiciona com firmeza.

Temos que tomar decisões alicerçadas em atitudes. Se rompeu com quem tanto a maltratou, mantenha-se firme, evite contatos, bloqueie tudo. Vá cuidar de você, vá resgatar a sua saúde emocional. Invista em sua autoestima e não invente de se relacionar machucada desse jeito. Fragilizada assim, você vai atrair outros parceiros perversos, eles vão sentir o cheiro da sua vulnerabilidade e vão deitar e rolar.

Eu sei do quanto é doloroso esse processo que envolve as rupturas, especialmente das relações abusivas, eu tenho propriedade para falar sobre isso, já vivi algumas e já me libertei. Eu não tinha outra escolha, ou eu lutava por mim, ou me abandonava, eu fiz a primeira opção. Se isso se aplica a sua realidade, faça essa escolha também, você consegue.

Eu acompanhava um grupo de mulheres vítimas de relacionamentos abusivos numa rede social. Um dia desses, uma moça compartilhou um print de uma mensagem que o ex enviou a ela. Era uma mensagem bem desrespeitosa e humilhante, o grupo ficou chocado. Fiquei acompanhando os comentários das demais integrantes, a maioria esboçando indignação ao sujeito e ofertando solidariedade à moça. Segundo a vítima, essas mensagens eram praticamente rotineiras, incluindo fotos do ex com a nova namorada.

Eu não me contive e fiz as seguintes perguntas: por que você permite esse contato, se isso te faz tão mal? Por que você não o bloqueia em todas as suas redes? A moça tentou justificar dizendo que ela não tem contato com ele. Eu disse: ora, você pode até não fazer contato com ele, mas, está deixando as portas abertas para que ele a encontre e despeje em você toda a perversidade que ele carrega. Você está permitindo essa situação, sinto muito.

O que percebo em algumas situações? Em algumas rupturas, é comum algumas pessoas saírem, mas, deixarem a porta encostada. É como se elas não tivessem certeza de querer aquele rompimento, por mais que já tenham constatado o mal que o vínculo representa a elas.

Não justifica alguém dizer que está recebendo mensagens indesejadas pelo whatsapp diariamente. Todos nós sabemos que é possível bloquear qualquer contato nesse aplicativo, como em as outras redes sociais.

Se um contato está fazendo mal a você, por que continuar mantendo. Onde entra a sua responsabilidade pelo o que você permite ou até busca? Lógico que sabemos que existem pessoas sem limites que perseguem, que vão atrás, etc. Ainda assim, para esses casos extremos, é possível buscar proteção judicial. O que não dá é a pessoa romper uma relação que faz um mal danado e, deixar sempre um rastro para ser encontrada.

É preciso saber o que quer da vida! O tempo tá passando e você está aí marcando passo e, garanto, se você não se tratar bem, ninguém fará isso por você. Pelo contrário, à medida que você não se respeita, você está emitindo uma permissão para que todos a tratem da pior forma possível.

Sei que muitos casos, tratam-se de pessoas tão adoecidas que já perderam a noção do que é nocivo e do que é aceitável. Esses casos requerem uma intervenção, um acompanhamento psicológico etc. Mas não é o caso aqui. Refiro-me aos casos em que a mulher está lúcida, e, insistindo em dar murros em ponta de faca. Ela sabe que não tem nada que presta para esperar do ex parceiro, mas, não se posiciona com firmeza.

Temos que tomar decisões alicerçadas em atitudes. Se rompeu com quem tanto a maltratou, mantenha-se firme, evite contatos, bloqueie tudo. Vá cuidar de você, vá resgatar a sua saúde emocional. Invista em sua autoestima e não invente de se relacionar machucada desse jeito. Fragilizada assim, você vai atrair outros parceiros perversos, eles vão sentir o cheiro da sua vulnerabilidade e vão deitar e rolar.

Eu sei do quanto é doloroso esse processo que envolve as rupturas, especialmente das relações abusivas, eu tenho propriedade para falar sobre isso, já vivi algumas e já me libertei. Eu não tinha outra escolha, ou eu lutava por mim, ou me abandonava, eu fiz a primeira opção. Se isso se aplica a sua realidade, faça essa escolha também, você consegue.

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Imagem de capa: Photo by Adrienn from Pexels

Em cartas-testamento, Domingos Oliveira se despede da esposa e da filha da maneira mais poética possível

Em cartas-testamento, Domingos Oliveira se despede da esposa e da filha da maneira mais poética possível

Domingos Oliveira, falecido no último dia 23 de março, no Rio de Janeiro, era o que se pode chamar de um artista multifacetado. Era ator, diretor, dramaturgo de cinema e teatro, poeta e cineasta. Domingos faleceu aos 82 anos após passar mal em casa. Seu corpo foi enterrado no último sábado, 24, sob aplausos de familiares e amigos emocionados.

Para além do reconhecido grande artista que era, Domingos Oliveira era alguém dotado de grande espírito e de uma alma muito sensível, e a prova disso são as palavras escritas por ele em duas cartas-testamento endereçadas à esposa, a atriz e roteirista Priscila Rozembaum, e à filha, a escritora e atriz Maria Mariana. As cartas, redigidas em 1998 e recuperadas pelo próprio autor há três meses, foram lidas durante o velório do artista. Em palavras que exprimem bom humor e extrema sensibilidade, Domingos Oliveira se despediu da esposa e da filha da maneira mais poética possível.

Confira, na íntegra, as cartas-despedida escritas por Domingos de Oliveira:

Carta à esposa

“Meu grande amor. Não fica triste. Nunca te amei apenas. Foi uma paixão. Uma paixão maior que o mundo, que a vida ou a morte. Busquei um momento legal para te escrever esta carta, amor da minha vida. Leia isso sem tristeza porque a hora é de falar sério. Sem tristeza. Eu estou morto, e daí? Estou eu aí nesse caixão e não existo mais. E daí??? É um começo, não é um fim. A vida é sempre um começo.

E eu te peço, meu serafim, meu querubim, eu te peço com a autoridade de quem já morreu: não sofra, não sofra, não sofra. Como? Assim, pensando que a vida sempre existiu e continuará a existir sem o Domingo. Domingos morreu, e daí? Meu amor por você, toda a maravilha que vivemos juntos, isto não morrerá jamais. Eu sempre soube que ia morrer, querida. De verdade. Agora aconteceu, é só isso. Não foi surpresa. E há muito que eu não considerava sequer uma injustiça. Reclamava, fazia charme, mas aceitava. Há hora para tudo. É duro, mas é natural.

Se eu morri bem, sem dor, alegre-se com isso. Se tive que passar por sofrimentos grandes, tenha pena de mim, mas não tanta. Você sabe, sempre fui bom para aguentar essas coisas. E, como toda dor, passou.

Precisei lhe escrever essa carta, paixão, embora tenha medo que você sofra com ela. Mais do que você já está sofrendo. Porém sei que isso não existe. Mas, precisei escrever para te dizer as coisas mais importantes. Confiando na autoridade da morte. Tenho esperança de ser ouvido.

O mundo sempre existiu sem mim, Pri. E vai continuar existindo. Cheio de belezas e potencialidades. Sempre fomos radicalmente a favor da vida, e você deve continuar assim. Você tem de continuar assim. Pensar, por duro que isso seja, que há bem em todo mal. E meu corpo já estava mesmo ruinzinho, e que eu não merecia isso.

Lutei tudo que pude para viver, estar do lado da vida. Mas tudo tem suas vantagens, descansei. Há vantagem no fato de eu ter morrido. Por mais revoltante que isso pareça, mas há. Nada comparado com a tua dor, nem a falta que você sentirá de mim. Porém, ainda assim, vantagens.

Quantos lados novos seus você descobrirá na sua nova vida? E você não precisará dedicar a mim. Sim, meu amor, porque você dedicou sua vida a mim. E com que esplendor, com que glória e intensidade.

Te proíbo de pensar, por um traidor instante sequer, que você poderia me ter dado mais do que me deu. Proíbo. Você me deu tudo. O Universo inteiro você me deu. No teu corpo lindo e tua alma admirável.

Você, minha Priscila adorada, é uma pessoa formidável. Pare de fingir, acredite nisso. Por mim, é a hora. Pare querida, creia, nós vivemos um grande e imenso amor.

Todos os sinos dos céus tocaram a nossa passagem. Embora, em um momento ou outro, difícil. Agora é chegada a hora de você viver sem mim, procurando a mesma glória e o mesmo esplendor. Um outro amor? Sim, por que não? Ame outro, logo que puder. Você não me esquecerá nem um pouco por causa disso.

Ame. O amor é a saída, eu sei. E tente ter o filho que comigo você não pôde ter. Ou adote. Adote! Olha, levo apenas essa mágoa do mundo: de não ter tido esse filho. Mas você sabe disso, se arrependimento matasse… Mas tudo isso é meio bobagem, não é? Bobagens para matar as saudades.

Eu poderia ficar te escrevendo assim uma outra vida inteira. Porque ninguém no mundo foi mais lindo que você. É mais lindo que você. Nem fica bem um morto ficar dizendo certas coisas.

Eu queria muito estar aí, isso sim, querida do coração, te consolando. Junto contigo, dessa carta estranha e desse caixão ridículo.

Quis também te escrever essa carta para que você percebesse o quanto eu estava preparado para morrer. Eu sabia de tudo, estava pronto. Não acho tão terrível assim o quadro que você está vendo agora na sua frente. É assim, pronto, sempre foi assim. Devem haver razões para ser assim. E o amanhecer horrível dos velórios é, ainda assim, o raiar de um novo dia.

Aceite um conselho: saia e leve todos os amigos para tomar um café lá em casa. Você tem muitos bons amigos, excelentes. Você está cercada de amigos sinceros que, agora você vai ver com clareza, não são meus amigos apenas. São seus. Não tenha medo da solidão. Para pessoas boas e generosas como você a solidão nunca existirá.

Leve todos os amigos lá para casa. Ponha uma música na vitrola. Peça a Célia para preparar umas comidas deliciosas que só ela sabe fazer. Umas coisas especiais. E o resto você pede pelo telefone. Botem uma música na vitrola. Chorem por mim até secar as lágrimas. E também riam, um pouco, em minha homenagem, da primeira coisa engraçada que acontecer. Porque logo acontecerá qualquer coisa engraçada.

E Mariana… nunca se separe dela. Abrace ela firme, apertado, sem lágrimas. Ela não parece, mas precisa essencialmente de você.

Agora que eu morri isto é claríssimo. Porque você é forte Pri. Nós precisamos da sua força. Mariana precisa da sua força, da sua amizade, da sua beleza e da sua luz. Fique com ela. Com vocês duas juntas, sempre juntas, eu estarei vivo. No dia em que vocês se separarem, morrerei.

Um detalhe: vai na Barra, mete a mão naquele cofre, e não dê tudo pra ela. Se é que sobrou algum. Fique com metade, é esse meu desejo. Conforme reza a tradição, obedeça. E não permita que ela sofra por mim. Vocês não podem sofrer. Hoje, e só e pronto. Amanhã? Não, é outro dia.

Quando amanhã minha lembrança vier ao seu pensamento, expulse-a com rigor, como se fosse uma indecência. De amanhã em diante você começará a viver a maior das aventuras: a vida sem mim! Sei que vou fazer falta e que fui um tremendo animador de festas. Não faz mal, agora você anima sua própria festa. Você também é boa disso, embora tente esconder.

Creia, te amei loucamente, e sigo te amando, de alguma forma desconhecida. Nunca acredite, mas se houver alguma vida depois, tenha certeza, serei o seu anjo da guarda. Você foi a melhor coisa que me aconteceu, de todas as coisas a maior, a mais grandiosa. Ninguém foi tão feliz quanto eu. Amor, as despedidas, quanto mais curtas, melhores.

Carta à filha

“Minha filha Maria Mariana. Que honra ter contribuído para pôr alguém assim no mundo. E agora preciso de você, mais que nunca. Sei o quanto você me ama, e imagino que deve estar sofrendo neste momento, com essa imagem sinistra e um pouco ridícula de eu morto na tua frente, aí dentro deste caixão. Hesitei muito antes de escrever essa carta inoportuna, nesta tentativa de ficar vivo mais um dia.

Não sofra, não sofra, não sofra. O mínimo possível até agora, no enterro, e basta. Quando você sair daí, me esqueça. Eu estarei sempre presente dentro de você, você é a minha continuação neste mundo. Fora isto, tente agressivamente me esquecer. Ou melhor, tente entender, com sua fé e sua juventude, que mundo é esse sem o pai. (…) A vida é uma dádiva, uma aventura gloriosa, que devemos defender às últimas consequências, mesmo em momentos horríveis como este.”

 ***

*Com informações do jornal “O Globo”.

Imagem de capa: Edison Vara/Pressphoto

21 Ilustrações amorosas sobre a família que deixarão o seu coração mais quentinho

21 Ilustrações amorosas sobre a família que deixarão o seu coração mais quentinho

A vida nos ensina que o amor mora muito mais nos atos que nas palavras. Para exemplificar momentos que transmitem carinho e afeto, a ilutradora Snezhana Sush é praticamente insuperável.

Em seus traços formam-se abraços, olhares, presença constante e a melhor das aprendizagens: aquela que acontece pelo exemplo.

Confira e delicie-se.

Josie Conti

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Bahia ganha usina solar flutuante no Rio São Francisco

Bahia ganha usina solar flutuante no Rio São Francisco

Por Andreia Verdélio , da Agência Brasil

As águas verdes do Rio São Francisco agora também abrigam uma Usina Solar Fotovoltaica Flutuante, que transforma a luz solar em energia elétrica. A planta piloto de painéis solares foi instalada pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia.

Esse sistema de geração concentrada de energia fotovoltaica em usinas utilizando a área de reservatórios é pioneiro no Brasil. Até então, ele só havia sido instalado no solo. Segundo a Chesf, o objetivo é avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental do projeto para que ele possa participar de leilões de venda de energia e ser reproduzido em outros reservatórios ou até mesmo em rios.

“Isso pode ser muito bem replicado em lugares onde o Brasil é rico em rios, na Amazônia e regiões do Centro-Oeste, por exemplo. Estamos criando uma oportunidade”, explicou o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Chesf, José Bione, contando que, quando o projeto estiver concluído, a usina flutuante terá capacidade de abastecer 20 mil casas populares.

A plataforma flutuante já instalada em Sobradinho tem 7,3 mil módulos de placas solares, área total de 10 mil metros quadrados e capacidade de gerar 1 megawatt-pico (MWp). Outros 4 MWp deverão ser instalados em 2019. Quando o projeto estiver concluído, com 5MWp, a usina flutuante deverá contar com 35 mil módulos e 50 mil metros quadrados de área sobre o reservatório de Sobradinho. O investimento total da Chesf é R$ 56 milhões.

Para comparação, o reservatório de Sobradinho tem uma superfície de espelho d’água de 4,2 mil quilômetros quadrados, com uma usina capaz de gerar 1,05 mil MW. Mas, atualmente, por causa da baixa vazão, a usina está gerando em torno de 180 MW.

Energia limpa e mais barata

Ontem (28), o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, visitou a usina flutuante e disse que o modelo centralizado do setor energético brasileiro precisa ser repensado pois não beneficia o consumidor. Ele defendeu a diversificação da matriz energética, aproveitando as potencialidades de cada região. “No Nordeste, por exemplo, temos que criar um modelo que permita que o vento e sol, que são fontes de energia mais barata, possam beneficiar os consumidores”, disse, explicando que no Centro-Oeste, por exemplo, o biocombustível é muito mais barato que outras áreas.

Para o ministro, havendo viabilidade, é preciso criar condições para que o potencial produtivo da fonte de energia fotovoltaica possa ser desenvolvido no país, com equipamentos produzidos no Brasil e a custos mais baratos. “Para que o produto final não imponha ao consumidor brasileiro continuar pagando a energia mais cara do mundo”.

Ele alertou ainda que, com a previsão de crescimento da economia em 2,5%, logo o país terá dificuldades por falta de energia. “Se não tivéssemos tido a maior crise econômica da nossa história, nós teríamos tido o maior apagão da nossa história”, explicou. “Estamos aqui buscando abrir a mentalidade, os hábitos, a cultura do setor elétrico brasileiro para conviver com inovação. Não dá para se repetir os mesmos métodos, ter os mesmos modelos que têm gerado uma das energias mais caras do mundo”.

Estudos em andamento

Os técnicos envolvidos no projeto da Chesf vão estudar a eficiência da tecnologia fotovoltaica resfriada naturalmente pela água e pelo vento, já que as placas instaladas em terra perdem eficiência sob forte calor. Os impactos ambientais também são objetos de estudo. “A planta de 1 MWp aparentemente não faria interferência, mas se ampliarmos para usinas de 30 MWp ou 100 MWp é preciso ver o comportamento da fauna aquática”, explicou Bione.

Os estudos dos sistemas de ancoragem, conexão e conversão de energia também são pioneiros. A plataforma é fixada ao fundo do lago por cabos, com material próprio para suportar o peso das placas e dos trabalhadores que atuam na construção e manutenção, mas será preciso analisar seu comportamento em água corrente e com a movimentação da barragem.

Para entrar em funcionamento, ainda serão instalados contêineres de conversão da energia em corrente contínua, produzida pela plataforma, para energia em corrente alternada, própria para ser enviada às linhas de transmissão da usina hidrelétrica. De acordo com Bione, esta é outra vantagem da instalação de usinas fotovoltaicas nesses reservatórios, já que elas aproveitam as infraestruturas de transmissão, reduzindo, inclusive, as perdas de energias.

Além da usina flutuante, a Chesf desenvolve outros projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na Região Nordeste, com foco no avanço dos estudos de tecnologias em geração solar e em outros projetos de inovação. Eles estão centralizados no Centro de Referência em Energia Solar de Petrolina (Cresp) e somam cerca de R$ 200 milhões.

*A repórter viajou a convite do Ministério de Minas e Energia.

Por Andreia Verdélio, da Agência Brasil. Via The Greenest Post

Foto: Saulo Cruz/MME

30 frases do filme “A Cabana” que te impressionarão pela profunda sabedoria.

30 frases do filme “A Cabana” que te impressionarão pela profunda sabedoria.

A arte imita a vida. Ou seria a vida que imita a arte?

Às vezes a nossa atenção não é o suficiente para capturar todas as nuances de uma frase ou diálogo que aparece num filme. Para ajudá-los a perceber a profundidade de algumas falas do filme “A cabana”, separamos 30 fragmentos que nos impressionaram por sua inestimável sabedoria.

1. “Perdoar não significa esquecer.”

2. “Você quer a promessa de uma vida sem dor, isso não existe.”

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3. “O ser transcende a aparência! Assim que você começa a descobrir o ser que há por trás de um rosto muito bonito ou muito feio, de acordo com seus conceitos e preconceitos, as aparências superficiais somem até simplesmente não importarem mais…”

4. “Ninguém fica impune de nada. Tudo tem suas consequências.”

5. “Só porque você acredita firmemente numa coisa não significa que ela seja verdadeira.”

6. “Se prestarmos bastante atenção, sempre conseguiremos descobrir alguma compensação no sofrimento.”

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7. “Às vezes a memória pode ser uma companheira enganosa.”

8- “A confiança é fruto de um relacionamento em que você sabe que é amado.”

9. “Quando tudo o que conseguimos ver é só a nossa dor, talvez seja aí que perdemos a visão de Deus.”

10. “Todas as vezes que você perdoa, o universo muda. Cada vez que você estende a mão e toca um coração ou uma vida, o mundo se transforma…”

11. “Não é da natureza do amor forçar um relacionamento, mas é da natureza do amor abrir um caminho.”

12. “- Mas você tem de admitir que as regras e os princípios são mais simples do que os relacionamentos.
– É verdade que os relacionamentos são muito mais complicados do que as regras, mas as regras nunca vão lhe dar as respostas para as questões profundas do coração. E nunca irão amar você.”

13. “A pessoa que vive dominada pelos medos não encontra liberdade no meu amor.”

14. “O amor sempre deixa uma marca significativa.”

15. “Bom, às vezes a vida é dura, mas eu tenho muita coisa para agradecer.”

16. “E se você odiar a minha história, desculpe, ela não foi escrita pra você.”

17. “Crescer significa mudar, e mudar envolve riscos, uma passagem do conhecido para o desconhecido.”

18. “O mundo está cheio dessas pessoas que têm o sorriso nos lábios e o veneno no coração: que são dóceis desde que nada as ofenda, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua dourada, quando falam frente-à-frente, se transforma em dardo envenenado quando falam por trás.”

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19. “Deus não precisa castigar as pessoas pelos pecados. O pecado já é o próprio castigo, devora as pessoas por dentro. O objetivo de Deus não é castigar, Sua alegria é curar.”

20. “A vida custa um bocado de tempo e um monte de relacionamentos.”

21. “Existem as doenças de sua alma que o inibem e amarram, as influências sociais externas, os hábitos que criaram elos e caminhos sinápticos no seu cérebro. E há os anúncios, as propagandas e os paradigmas. Diante dessa confluência de inibidores multifacetados o que é de fato a liberdade.”

22. “As emoções são as cores da alma.”

23. “Jamais desconsidere a maravilha das suas lágrimas. Elas podem ser águas curativas e uma fonte de alegria. Algumas vezes são as melhores palavras que o coração pode falar.”

24. “Cada relacionamento entre duas pessoas é absolutamente único. Por isso você não pode amar duas pessoas da mesma maneira. Simplesmente não é possível. Você ama cada pessoa de modo diferente por ela ser quem ela é e pela especificidade do que ela recebe de você. E quanto mais vocês se conhecem, mais ricas são as cores desse relacionamento.”

25. “O perdão existe em primeiro lugar para aquele que perdoa, para libertá-lo de algo que vai destruí-lo, que vai acabar com sua alegria e capacidade de amar integral e abertamente…”

26. “Não estou pedindo que acredite em nada, mas vou lhe dizer que você vai achar este dia muito mais fácil se simplesmente aceitá-lo como é, em vez de tentar encaixá-lo em suas ideias preconcebidas.”

26. “Ainda acho que precisamos conhecer o inverno para compreender o verão, assim como é necessário passar por momentos de tristeza profunda para conseguir identificar e valorizar a felicidade quando ela chegar. E não devemos, nunca, nos esquecer das pessoas que amamos.”

27. “Entendo como é difícil para você começar a perceber, quanto mais imaginar, o que são o verdadeiro amor e a bondade. Porque você está tão perdido em suas percepções da realidade e ao mesmo tempo tão seguro de seus julgamentos. O amor verdadeiro nunca força.”

28. “(…) Já julgou muitas pessoas durante a vida. Julgou os atos e até mesmo as motivações dos outros, como se soubesse quais eram. Julgou a cor da pele ,a linguagem corporal e o odor pessoal.(…) Até julgou o valor da vida de uma pessoa segundo seu conceito de beleza.”

29. “A vida machucou você. As mentiras são um dos lugares mais fáceis para onde os sobreviventes correm. Elas dão um sentimento de segurança, um lugar onde você só precisa contar consigo mesmo. Mas é um lugar escuro, não é?”

30. “É bom para a alma deixar que as águas rolem de vez em quando, as águas que curam.”

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Você gostou dessas frases? Comente conosco. Conhece outras frases de profunda sabedoria do filme “A Cabana”, escrevam nos comentários.

Respeito não é concordar. Respeito não é incentivar. Respeito não é aceitar. Respeito é só respeito!

Respeito não é concordar. Respeito não é incentivar. Respeito não é aceitar. Respeito é só respeito!

Texto de Wandy Luz

Respeito e liberdade, é o que eu quero e desejo para essa humanidade que luta pela igualdade, que batalha para ser livre, mas que não aprendeu ainda, a respeitar a liberdade dos outros.

Eu desejo um mundo onde as pessoas possam ser livres em sua essência e verdade. Eu desejo que as pessoas possam amar e serem amadas da maneira que quiserem e por quem quiserem. E que o amor de uns não provoque o ódio em outros. Eu desejo de verdade, um mundo mais consciente, mais tolerante, mais sensível a dor, a imperfeição e as escolhas alheias.

Eu desejo respeito, e para isso entendo que preciso também respeitar, mesmo o que não me agrada.

Orientação sexual. Time de futebol. Escolhas políticas. Religião. Diferentes percepções. Livre árbitro.

Vamos tentar um pouquinho mais a cada dia, a respeitar as pessoas da maneira como são, mesmo que a gente não concorde com alguns aspectos de suas vidas. Não cabe a nós julgar. Repito, não cabe a nós julgar nenhuma escolha, decisão ou vontade alheia. Respeito não é concordar. Respeito não é incentivar. Respeito não é aceitar. Respeito não é obrigação de se conviver com o que ou quem você não gosta ou não concorda. Respeito é só respeito! Um valor essencial e primordial.

Respeito é entender que cada um tem uma perspectiva diferente, opiniões diferentes, e está tudo bem! As minhas opiniões, as minhas escolhas, as minhas vontades, não anulam a relevância das suas e vice versa.

Respeito é a decência de não fazer aos outros o que não gostaríamos que fizessem com a gente.

Sem respeito ao próximo não existirá respeito mútuo e sem respeito mútuo, teremos uma sociedade intolerante, agressiva e estagnada. Pois sem respeito, compaixão e tolerância, não há evolução e desenvolvimento humano.

E de nada adianta tecnologias revolucionárias se o espírito e comportamento humano continuarem na pré-história.

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Via Revista Pazes

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O melhor professor do mundo é um monge que doa quase todo o ordenado a famílias pobres

O melhor professor do mundo é um monge que doa quase todo o ordenado a famílias pobres

“Tenho visto o que prometem os jovens africanos – a sua curiosidade, o seu talento, a sua inteligência, as suas crenças. Eles não irão continuar a ser preteridos devido a baixas expetativas. África vai produzir cientistas, engenheiros, empresários, cujos nomes serão um dia famosos em todos os cantos do mundo. E as raparigas serão uma enorme parte desta história.”

Foi com este discurso inspirador que o monge franciscano Peter Tabichi, 36 anos, recebeu o Global Teacher Prize de 2019, conferido pela Fundação Varkey, organização de caridade dedicada à melhoria da educação para crianças carentes. O professor de ciência de uma escola secundária da vila de Pwani, no Vale do Rift, em plena savana queniana, doa 80% do seu ordenado aos alunos mais pobres – muitos deles órfãos -, dando-lhes assim uma ajuda fundamental para comprarem livros, uniformes escolares e outro material.

O professor, no entanto, fez questão de frisar que o mais importante não é o dinheiro que distribui, mas sim o trabalho de muitos que, como ele, trabalham em condições difíceis para tirar o melhor dos jovens e lhes garantir uma pequena oportunidade na vida: as aulas são dadas a turmas de 70 ou 80 alunos, miúdos que, muitas vezes, têm de caminhar vários quilômetros para chegar à escola. Aliás, boa parte do seu trabalho é visitar as famílias com menos meios de subsistência, com crianças em risco de desistirem das aulas, para as tentar convencer do valor da educação. Outra das suas preocupações é tentar que as meninas continuem na escola, em vez de se casarem cedo, como é tradição nas aldeias do Quênia.

“Está a amanhecer na África”, disse o Irmão Peter, na cerimônia. “Os céus estão limpos. O dia é jovem e há uma página em branco para ser escrita. Esta é a hora da África.”

Ele venceu entre outros dez mil indicados de 179 países, entre eles a professora Débora Garofalo, que ensina matérias de tecnologia em uma área carente de São Paulo.

Mas Tabichi diz que enfrenta “desafios com as instalações precárias” de sua escola, inclusive com a falta de livros ou professores.

“A escola fica em uma área muito remota. A maioria dos estudantes vêm de famílias muito pobres. Até pagar o café da manha é difícil. Eles não conseguem se concentrar, porque não se alimentaram o suficiente em casa”, contou em entrevista publicada no site do prêmio.

Entre os desafios que o jovem professor têm está o de ter que persuadir as famílias para que permitam que os filhos estudem e os incentivem nessa jornada. Uma missão que precisa ser reforçada constantemente, tendo em vista que é grande o risco do abandono escolar.

Na tradição local é mais interessante que as moças se casem e Tabiche se empenha para dissuadir as famílias das jovens dessa ideia, permitindo assim que elas continuem os estudos.

Ele também ensina técnicas de cultivo mais resistentes aos moradores dos arredores, já que a fome é uma realidade frequente na região.

“Insegurança alimentar é um grande problema, então ensinar novos jeitos de plantar é uma questão de vida ou morte”, disse em entrevista à Fundação Varkey.

Além do contato com as famílias, a atuação de Tabich se estende aos “clubes da paz” que ele organiza na escola, para representar e unir as sete tribos presentes ali. A violência tribal explodiu no Vale do Rift depois da eleição presidencial de 2007 e houve muitas mortes em Nakuru.

“Para ser um grande professor você tem que ser criativo e abraçar a tecnologia. Você realmente tem que abraçar essas formas modernas de ensino. Você tem que fazer mais e falar menos”, ele disse à fundação.

O prêmio

O prêmio conferido a ele busca elevar o status da profissão de docente. O vencedor do ano passado foi um professor de arte do norte de Londres, Andria Zafirakou.

O fundador da premiação, Sunny Varkey, diz esperar que a história de Tabichi “inspire os que procuram entrar na profissão e seja um poderoso holofote sobre o incrível trabalho que os professores fazem no Quênia e em todo o mundo, diariamente”.

“As milhares de indicações e inscrições que recebemos de todos os cantos do planeta são testemunho das conquistas dos professores e do enorme impacto que eles têm em as nossas vidas”, diz.

***

Via Pensar Contemporâneo

Cão resgatado faz racionamento da própria ração. Apesar de ganhar muito amor, ele não quer passar fome de novo

Cão resgatado faz racionamento da própria ração. Apesar de ganhar muito amor, ele não quer passar fome de novo

Viver em abandono e miséria nunca será fácil. Teremos que fazer tudo para encontrar abrigo e comida para sobreviver. E se para os humanos é complicado, imagine para os animais, eles que não podem falar e pedir o que precisam.

Otávio está bem ciente disso, um filhote que hoje é extremamente feliz, mas que teve um passado de abusos que deixaram marcas em sua vida.

Acontece que o animal vivia com uma família que adotava muitos cães e depois os negligenciava e maltratava. Mas, felizmente, uma equipe de resgate foi até eles e lhes deu uma nova oportunidade, levando-os a um abrigo e cuidando deles até que fossem adotados.

Otávio não conhecia a felicidade e o que era uma verdadeira família quando Joice Lamas e seu marido o levaram para casa.

“Desde o primeiro momento em que o vimos, nunca nos separamos”, disse Lamas ao The Dodo.

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E embora a princípio ele fosse um cão totalmente tímido e desconfiado ao contato humano, certamente pelo tratamento que recebeu no passado, com o tempo ele compreendeu que estava seguro e mais tremia quando alguém o acariciava. Além disso, agora ele gosta de aconchegar-se.

No entanto, existem alguns comportamentos que mostram que ele ainda carrega algumas cicatrizes profundas de sua antiga vida, como a maneira como ele come.

Segundo sua dona, toda vez que ela serve comida, Otávio sempre come metade. Embora não se saiba ao certo o motivo dele fazer isso, sua família acredita que isso tem a ver com os anos que ele passou sendo negligenciado.

Eles provavelmente serviam comida a ele de vez em quando, então ele costumava economizar um pouco para os outros dias ou talvez ele reservasse para dar algo para os outros cães famintos com quem ele vivia.

“É triste”, disse Lamas. “Eu sempre digo pra ele: ‘Tudo bem se você comer tudo’.”

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A boa notícia é que agora ele nunca terá falta de comida, amor ou cuidado. Finalmente, ele encontrou uma família que o ama como ele merece e poderá curar suas feridas e com absoluta certeza. É apenas uma questão de tempo.

Traduzido e adaptado do site UPSOCL, por A Soma de Todos os Afetos

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