Prefeitura de Curitiba estimula cultivo de hortas em calçadas da cidade

Prefeitura de Curitiba estimula cultivo de hortas em calçadas da cidade

A utilização de espaços públicos urbanos para a agricultura é uma prática que pode trazer inúmeros ganhos para a população e para a paisagem urbana de uma cidade. E a Prefeitura de Curitiba, no Paraná, parece endossar esse pensamento, porque o prefeito da cidade, Rafael Greca, recebeu os responsáveis pela horta cultivada no bairro Cristo Rei, Ricardo Leinig e Mariana Steil; e os responsáveis pelas bananeiras plantadas no bairro Hugo Lange, Vanderlei e Lozano Silva. Eles tinham sido denunciados por moradores da cidade por cultivar em espaços públicos.

Ao contrário do que se esperava, o prefeito de Curitiba apoiou a prática, suspendeu as ações contra os três responsáveis pela horta e ainda anunciou a criação de uma nova regulamentação junto ao ippuc- Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, no intuito de estimular a agricultura urbana e solucionar casos similares, evitando conflitos como os que ocorreram com os três.

“A agricultura urbana é uma tendência mundial, a humanidade tem que se voltar de novo para terra e para o arado”, disse o prefeito. Os responsáveis pela horta do Cristo Rei, Ricardo Leinig e Mariana Steil, também celebraram o resultado. Leinig explicou ao prefeito que medidas de segurança serão tomadas. “Para evitar a poluição, usamos plantas não comestíveis, que protegem as hortaliças”, contou.

Vanderlei, que foi à reunião com o prefeito acompanhado pela esposa, Kátia Regina Martins Souza, e o filho Téo, de cinco anos, explicou a origem da sua ideia de cultivar bananeiras na calçada da cidade: “Um dos motivos foi ensinar ao meu filho como é a natureza”. Lozano Silva também comentou que as plantas acabaram se tornando queridas da vizinhança e comemorou a decisão do prefeito.

E foi assim que a prefeitura de Curitiba resolveu preencher a cidade de verde. Que mais boas ideias como essa sejam semeadas!

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Com informações de Prefeitura de Curitiba e  Ciclovivo

Fotos: Horta Comunitária de Calçada Cristo Rei‎

Morador de rua ganha novo visual e oportunidade de trabalho em SP

Morador de rua ganha novo visual e oportunidade de trabalho em SP

Natalino, 45 anos, e seu melhor amigo, um cãozinho vira-lata viviam pelas ruas de São Paulo. Faísca, o nome do cãozinho, é carregado nos ombros para evita que ele seja atropelado, coisa que já ocorreu.

A vida na rua dos dois sempre a beleza da solidariedade convivendo junto com a miséria de não ter onde dormir, nem o que comer. A ONG Arca Brasil ( Associação Humanitária de Proteção e Bem Estar Animal) resolveu ajudar a dupla, após se sensibilizarem com o gesto de cuidado de homem com o animalzinho.

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A ajuda começou com um carro cheio de doações para Natalino reestruturar sua vida – roupas, cobertores, mantimentos, calçados foram doados para ele. Depois disso, pagaram serviços de barbearia, pois haviam anos que ele não tirava a barba ou cortava o cabelo.

Apesar de no começo resistir à ideia, dizendo que não queria ver seu estado atual, acabou aceitando mudar a aparência. A cada parte do cabelo cortada e da barba aparada, Natalino enchia os olhos de lágrimas e perguntava a Deus como havia chegado naquela situação com seus 45 anos.

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Após a grande transformação visual, a ONG ainda fez uma proposta para Natalino; perguntou se ele queria morar nas dependências da instituição e ofereceu um emprego como cuidador de cães. Além, de claro, um lar para seu companheiro Faísca. Emocionado, ele aceitou e agora está trabalhando oferecendo cuidados para mais animais; ou seja, com uma das paixões de sua vida.

A ONG Arca é uma instituição que se destina a cuidar de animais abandonados e maltratados, oferecendo lar temporário e tratamento aos bichos recebidos. E com essa atitude uniu a solidariedade de ajudar alguém a melhorar de vida com a contratação de funcionário reconhecidamente apaixonado e dedicado à causa animal.]

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Com informações do bom site Razões para Acreditar, via Psicologias do Brasil

Se você é uma boa pessoa que se deixa levar por uma pessoa má, você não é uma boa pessoa

Se você é uma boa pessoa que se deixa levar por uma pessoa má, você não é uma boa pessoa

Você se lembra da icônica história O Mágico de Oz na qual a bruxa má controla inúmeros flying monkeys?

Feche seus olhos e certamente você vislumbrará a tal bruxa com a face verde a apontar para o céu gritando “voem macacos, voem!”. Mas qual a razão de eu estar falando disso?
É que os flying monkeys hoje são mais numerosos em nosso mundo real que na terra de Oz. Pessoas honestas e facilmente manipuláveis estão trabalhando em prol de algumas bruxas, sem se darem conta disso. E isso pode ser perigoso.

No mundo real as bruxas más não têm cara verde e, comumente, não parecem perigosas. Quase sempre dotadas de muita lábia elas facilmente manipulam gente boa, de enorme coração, de acordo com suas vontades.

As bruxas más da vida real, são homens ou mulheres, que usam da credibilidade e bondade de pessoas corretas para chegarem onde querem, sem se importarem em prejudicar uma ou mais pessoas para isso.

Conheço pessoas adoráveis que, vez ou outra, são feitas de flying monkeys. Elas comumente não sabem que estão sendo manipuladas e chegam até mim com ideias e frases feitas que não nasceram da cabeça delas. Você já reparou quão assustador é ouvir expressões específicas de certas pessoas replicadas pela boca de outras?

O efeito dessa manipulação silenciosa pode ser devastador tanto para quem foi manipulado quanto para quem foi o alvo final da maldade.

Se quem ouve as abobrinhas vindas da pessoa boa não souber discernir até que ponto ela está agindo em prol de outra, laços reais de confiança podem ser rompidos para sempre. Se a pessoa manipulada não acordar a tempo, pode prejudicar o outro e ela mesma sem querer.

A bondade e a boa-fé são qualidades maravilhosas, mas podem abrir portas erradas quando não vêm junto de algum tipo de senso crítico. Uma pessoa adulta boa, que age de acordo com uma pessoa má, pode não ser mais uma pessoa boa em determinada situação. Por mais inocente que ela tenha entrado nesse balaio de gato.

Se você se identificou com o perfil preferido de flying monkeys buscado pelas bruxas más modernas, fique atento para não ser feito de bobo e agir contra seus valores.

Nunca replique ideias mirabolantes que lhe são colocadas na cabeça sem se questionar ou ouvir os dois lados da história. Busque a verdade antes de falar e agir.

No final das contas aquele que age motivado por uma pessoa má acaba sendo tão mau quanto ela. Daí pode acontecer de algumas pessoas se afastarem. E essas pessoas não estão erradas. É que ser bom é maravilhoso, mas ser bom implica também saber se posicionar e dizer não às vontades de pessoas mal-intencionadas.

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Levanta mulher! Acredita na tua força!

Levanta mulher! Acredita na tua força!

Eu sei como você está se sentindo. O mundo se perde em fórmulas mágicas, contudo, comumente, para entender o outro basta apenas olhar com atenção.

Mas quase ninguém olha. No mundo de hoje pouca gente enxerga o que precisa ser enxergado. Eu te entendo. Você se jogou de cabeça em uma história que parecia bonita, você entregou todos os teus segredos para essa pessoa, você acreditou nas verdades dela e hoje você está acorrentada pelos pés em uma situação no mínimo angustiante.

Ei, eu sei pelo que você está passando calada. Eu sei como é sentir medo quando uma porta se abre. Eu sei como é rezar a Deus para que tudo que você está vendo não seja verdade. Eu sei como é segurar a mão de alguém que você desconheceu com o tempo. Um estranho que partilha da tua casa, das tuas coisas, da tua vida como se a tua vida fosse dele.

E agora, passando os olhos pelas tuas fotos e, lendo os cumprimentos por essa tua união, me pergunto como não veem que você não está mais ali. Essas tuas fotos mostram o que sobrou de ti antes de “lajotarem” a tua vida e de fazerem sobre ela uma grande festa. E eu sei quão angustiante é a sensação de ouvir os passos de gente sorrindo e dançando sobre você.

Ei, eu ainda vejo luz nestes teus olhos. Há escuridão em quase tudo, mas no meio desse tudo existe algo lindo: você. Nunca esqueça da tua força. Não esqueça da mulher maravilhosa capaz de impressionar a todos com um sorriso esplendido e bondoso. Não esqueça daquela cujas mãos são capazes de fazer esculturas maravilhosas com a vida. Ei mulher, levanta dessa tumba! Mostra ao mundo que você não morreu. Você não morreu!
Lembre-se, você não pertence a ninguém além de si mesma. Você tem as rédeas da sua vida nas mãos. Não esqueça disso mesmo que te subjuguem dizendo o contrário.

Ei mulher, eu sei que você prometeu pelos teus filhos que aguentaria mais um pouco, mas lá fora é dia. Lá fora é luz. Respira, tira da verdade o teu fôlego. Tira do amor pelos teus a gana para lutar por eles. Não deixe que essa pessoa te arraste para o pior.
Fica de pé. Você vai ver como tudo vai parecer pequeno quando você se levantar. Ainda existe tanto pra ver! Ainda existe tanta luta pra lutar.

Ainda há tanta gente boa pra amar. Levanta mulher! Não duvida da tua força. Grita as tuas dores pro mundo. Para de sorrir com a boca enquanto teus olhos choram mares de tristeza. Volta pros teus. Volta pra tua verdade. Chega de ouvir esse som abafado de festa e de risos como se a felicidade não fosse pra você. Levanta mulher! Enxuga teus olhos. Acredita em você!

Levanta e dança flamenco sobre tudo isso. Sapateia para longe as asneiras nas quais te fizeram crer. Só você sabe de você. Só você sabe da tua força e coragem. Levanta mulher, que quando o mundo ouvir a tua voz, quando a verdade sair da tua boca, ninguém mais vai esquecer de te lembrar.

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Moça, um dia o tempo das coisas se encaixa no tempo da gente

Moça, um dia o tempo das coisas se encaixa no tempo da gente

Você já reparou? Inconscientemente retardamos nossos passos quando estamos esperando por alguém. E quando não sabemos bem por quem esperar, a coisa fica ainda pior, pois acabamos parando ainda mais vezes que o normal achando que essa ou aquela pessoa está vindo em nossa direção.

Muitas vezes, como mulher, fui levada a crer que em breve uma pessoa estupidamente maravilhosa entraria em minha vida. “Preste atenção, ele está por perto!” – disseram a cartomante, o amigo, a vidente, o sonho, o periquito da sorte, etc.

A certa altura da vida todos dirão que a pessoa certa está chegando. E como em um jogo de esconde-esconde você vai perder a sua paz. Você vai perder a sua espontaneidade. Você vai ficar com uma pulga inoportuna atrás da orelha. É que não há no mundo quem não abra a porta quando o amor toca. E disseram que era pra prestar atenção que a bendita campainha ia tocar. Eu sei como é.

Daí certo dia um “maluco” cai de paraquedas no seu quintal e você acha que esse foi algum tipo de sinal profético e que o cara deve ser o amor da sua vida. Provavelmente esse cara não é nada disso, sabia?

Segure a empolgação e preste atenção aos sinais mandados POR ELE. Isso pode lhe poupar anos de sofrimento. Lembre-se, se o caldo entornar e o príncipe paraquedista mostrar-se um louco de pedra o problema será seu, SÓ SEU. Então siga o que você acredita ser o melhor para você e esqueça as profecias dos outros e tudo que falam sobre o tempo certo para isso ou aquilo.

Como mulher eu sei que para nós gostam de usar um relógio de areia descontrolado. Ontem esse relógio louco diz, pela boca dos outros, que é cedo demais e hoje ele afirma que já é tarde demais. Daí você se pergunta onde é que foi parar o tempo certo das coisas.

Esse tempo está aí dentro de você e, diferente do que pregam, ele obedece unicamente a sua verdade. Não deixe que seu ginecologista a apavore com cálculos acerca da sua fertilidade. Não dê ouvidos à tia casamenteira. Ignore o blá blá blá interminável daqueles que não sabem nem mesmo seu nome.

Siga seu caminho e encontre seu propósito. O amor vai acontecer amanhã ou daqui muitos anos. Não dá pra saber.

O amor é chaleira quente em fogão de lenha e ela só apita quando a gente esquece magicamente de esperar.

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Hoje é fácil virar manchete. O difícil é conseguir se perder na multidão

Hoje é fácil virar manchete. O difícil é conseguir se perder na multidão

Hoje é fácil virar manchete. É fácil replicar outros passos feito tipografia. Um descuido e a gente vira o nome que o locutor da rádio narra. É fácil ser destaque em jornal. Ser capa de revista popular. Ser polêmica.

O difícil é passar batido. É olhar sem ser percebido. É falar sem interromper. É ajudar a subir a escada da vida aqueles que amamos sem sermos pisoteados por quem vem atrás. O difícil hoje é sorrir apesar das dores que rasgam. O difícil é se segurar antes de um tombo. Nesses tempos de outros templos é santo quem finge não ouvir aquele que cerra os dentes colado em seu pescoço.

É fácil ser enfiado em alguma história na qual não cabemos. O difícil é manter-se parado quando tudo gira rápido demais. O difícil é ficar quando a vida muda de lugar. Quando os amigos mudam de lado. Quando o certo vira errado e o errado vira certo. O difícil é não largar mão quando o móvel machuca as costas no meio da mudança.

É fácil fazer a fila andar depressa. Girar o número de contatos como um bingo. O difícil é encontrar um único alguém feito de verdade e sonhos para dividir a vida. O difícil é fazer um romance de filme sem audiência. É encenar Romeu e Julieta sem plateia. O difícil é colocar na mesa as qualidades e defeitos e entender que quando a gente joga ninguém ganha. O difícil é segurar em mãos firmes e livres quando existem tantas mãos atadas.

É fácil ser famoso na rua, no bairro, na cidade. Ser visto é sempre uma questão de (pouco) tempo. O difícil hoje é ser anônimo e sumir prazerosamente na multidão. O difícil é ser feliz sem publicidade. É amar sem lembrar que existe rede social e internet. O difícil é caminhar sozinho e respirar a liberdade de ser quem se é. De acertar e errar sem medo em um mundo que cobra excelência. O difícil é não ser comentado. Não ser apontado. Não ser julgado. O difícil é se encontrar no meio dessa roda louca de vazios com rostos amigos e de amigos com rostos vazios.

É fácil te chamarem pelo nome sem te conhecerem. É fácil falarem de lembranças nas quais você não está. Te julgarem sem empatia.

O difícil hoje é ser semente quando a expectativa é grande por arbustos e árvores crescidas. O difícil hoje é ser desconhecido e poder se apresentar ao mundo nu e inteiro, repleto de possibilidades e belezas. O difícil é ser inédito em um tempo onde tanta gente tem uma ideia formada acerca de tudo e todos.

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Cuidado moça, tem muito errado sendo vendido como certo

Cuidado moça, tem muito errado sendo vendido como certo

Eu sei, parece que a gente está chovendo no molhado quando diz que o errado é errado, mas em alguns momentos, em certas circunstâncias, a gente pode se confundir.

Na história, o errado muitas vezes foi visto como certo. Inventaram em diversos momentos justificativas que pareciam explicar, de forma mais ou menos plausível, como era aceitável atentar contra o outro. As guerras são bons exemplos disso. De alguma forma, alguém disse que era permitido matar e aí matou-se em nome de um ideal. Em alguns contextos parece fácil aceitar o inaceitável, mas ele não deve ser aceito nunca. Não importa o que os outros digam, ou o lugar onde você esteja, ouça seu coração, acredite em sua intuição e não aceite o que contraria seus valores.

Pode ser que te contem coisas lindas sobre certa pessoa, que digam que ela é o máximo, que é admirável e tem superpoderes, mas se algo em você diz (ou vê) que não é bem assim, então, acredite, não é bem assim. Professores, mestres espirituais, figuras públicas, não importa de qual esfera estejamos falando, por mais confiável que determinada pessoa pareça, se por ventura ela invadiu o espaço pessoal do outro, seja com ofensas, com ameaças ou abusando física e psicologicamente de alguém ela optou pelo errado e deve assumir e pagar pelo que fez. Nessa hora as justificativas e desculpas que chegarem até você não vão desculpar ou justificar coisa alguma.

Proteja-se do que é errado, mas que em determinada circunstância é vendido como certo. Proteja o outro, se estiver ao seu alcance, de uma pessoa perversa, de uma doutrina duvidosa ou de uma realidade alterada.

Acredite o errado é errado para mim, para você, para o ator de novela, para o cantor famoso, para o religioso, para o Papa. Não importa onde você esteja. Em que templo você comungue, o errado sempre será errado.

Siga seus preceitos e não se deixe levar por ideias estranhas que dizem que você deve fazer o que não quer, que você deve desviar do caminho do bem. Tenha empatia pelo outro e muito amor-próprio por você para não se deixar levar pelos lobos em pele de cordeiro que, infelizmente, parecem ter se multiplicado nesses tempos.

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Ei, o melhor ainda está por vir

Ei, o melhor ainda está por vir

Um dia minha filha pequena me propôs uma brincadeira. Nela imaginaríamos duas opções para várias situações hipotéticas. De pronto, eu em minha mente adulta, imaginei que ela me daria uma opção boa e uma ruim. Então ela começou a brincadeira imaginando uma coisa boa e outra ainda melhor. As opções sempre eram entre algo maravilhoso e algo ainda mais maravilhoso.

Senti naquele instante um baque mental. Não havia uma opção ruim. Na cabeça dela existia apenas o bom e o melhor. Admiti para mim mesma que minha “adultice” tinha delimitado meu poder de sonhar alto. Minhas asas, que na infância alçavam voos primorosos, tinham sido aparadas e eu nem mesmo havia me dado conta disso.

Então naquela brincadeira minha mente respirou fundo. Meus olhos brilharam ao tocar o bom e o melhor com meu querer mais gentil. Eu poderia ser feliz ou muito feliz. Eu poderia ser amada ou muito amada. Eu poderia viver bem ou muito bem.

No fim do ano passado um amigo pegou em minhas mãos e leu nelas a previsão de um futuro primoroso. Ele leu o bom e o melhor em meus caminhos. E eu lembrei da brincadeira com minha filha, em como foi bom e difícil ao mesmo tempo imaginar o que era maravilhosamente bom.

“Moça, o melhor ainda está por vir”, ele me disse sorrindo na certeza de que o futuro me abraçaria terno. Ele leu meus sonhos nas linhas das minhas mãos. Disse tudo aquilo que meu coração gostaria de ouvir. Meu amigo falou-me do melhor e eu agora me pego em frente ao espelho buscando com a mente algo que eu possa vestir a fim de estar bonita para quando esse melhor chegar.

E eu me pego nesse quarto, em busca da roupa ideal para o dia que virá. Para o dia no qual meus sonhos baterão em minha porta e me tirarão para dançar. Eu hoje me preparo para estar à altura dos meus sonhos e desejos mais profundos amanhã.

Logo mais o melhor chegará com seu trote manso. Com seu cheiro de laranja lima. Amanhã o melhor virá com novas promessas e com gosto de vinho tinto e suor. E eu que nem gosto muito de me arrumar, estou me arrumando ansiosa. E eu que já passei do tempo de amar, estou me trocando para um primeiro encontro. Estou me vestindo para a primeira vez em que serei tocada, sem ressalvas, pelo que é bom. E falta tão pouco.

Hoje meus olhos estão mais azuis. Neles há um mar de emoções. Hoje minha boca está mais ardente. Dela saem preces de gratidão. Hoje deixei meu cabelo brincar com a maresia dos desejos meus. Hoje o bom e o melhor estão vivos em mim. Hoje a fé em Deus e na vida me contam do amanhã que será bom ou ótimo. Hoje eu sei. E eu me preparei a vida inteira para saber.

O melhor está por vir. E eu estou finalmente pronta para ele.

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Mais vale mil pedras no caminho que uma no sapato

Mais vale mil pedras no caminho que uma no sapato

O seu sapato novo ficou bonito pro mundo, mas fez nascer bolhas em seus pés. Comeu seu calcanhar e sua alegria. Transformou seus passos rumo ao crescimento profissional e pessoal em sofrimento. É que pessoa errada é igual a sapato apertado. É que pessoa errada sempre machuca.

Na ânsia de calçar algo que possa abraçar nossos pés cansados e carentes, a gente se apequena para caber onde não cabe. Aponta a pessoa errada e afirma pro coração (e depois pro mundo) que finalmente encontramos o amor da nossa vida. A realidade, entretanto, é outra. Quando escolhemos de forma equivocada, andar pra frente se torna doloroso.

Relações disfuncionais já começam assim desde o começo, apesar de aparentemente bonitas, elas trazem muita dor. E essa dor só vai aumentando com o tempo ou melhor, a cada novo passo dado. Em uma relação saudável o outro se importa com você e se anima com suas conquistas, depositando em ti uma confiança cheia de cumplicidade. Em uma relação saudável, junto do ser amado, você sente alegria e contentamento, não medo e dor.

A felicidade pelo outro é uma forma de amar. O respeito e a admiração também. Quando a admiração e o respeito desaparecem pode ter certeza que o amor já partiu faz tempo (se é que um dia esteve presente).

A pessoa errada quase sempre é um lobo em pele de cordeiro. É ouro de tolo. É cristal que se acha diamante. Apesar de muitas vezes essa pessoa ser uma graça para os outros, a verdade sobre ela só sabe quem compartilha de sua dolorosa intimidade.

Esqueça daquele encaixe gostoso e satisfatório quando o parceiro não é o seu número. Nem adianta insistir. Sapato apertado a gente não tem que sustentar no pé achando que vai ficar confortável. Sapato que machuca e que faz sangrar a gente tem que tirar do pé, custe o que custar.

Quanto tempo você vai insistir em dar passos doloridos à frente junto da pessoa errada? Dê-se o deleite de andar descalça sobre uma grama verde. Não importa quanto esse sapato custou. O lugar dele é bem longe dos seus pés.

E não se esqueça, só volte a calçar um novo sapato quando ele se encaixar perfeitamente em você. Quando for gostoso caminhar com ele. Quando esse sapato vir para aliviar o desconforto da vida e te trazer alegria, amor e contentamento.

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Posso te dar um beijo?

Posso te dar um beijo?

Acredito que a grande maioria de nós já leu o trechinho de Peter Pan no qual Wendy lhe dá um dedal no lugar de um beijo. A história parece feita apenas para crianças, mas assim como Peter, no decorrer da vida, a gente ganha muitos dedais no lugar de beijos. Você pode estar um pouco confuso com isso (até mesmo com os bolsos cheios de dedais sem perceber), mas não se assuste, é que em muitas situações acabamos aprendendo de forma distorcida o significado das coisas.

Ok. Vamos falar de amor, afinal o beijo indica esse caminho. O amor, dentre outras coisas, é definido como um sentimento de grande afeição de uma pessoa a outra. Mas na prática o que isso significa? Significa que assim como Peter disse sobre o beijo “só vou saber depois que você me der um”, você só vai conhecer o amor se o viver de verdade.

Em relacionamentos disfuncionais e abusivos qualquer ideia acerca do amor pode ser facilmente distorcida. Neles o ciúme é confundido com amor, a carência com apreço e a posse com cuidado. Todo tipo de estranheza em relacionamentos assim pode ser classificada como amor e muitas vezes não desconfiamos que isso não confere. É que enquanto a gente não for beijado de verdade, enquanto a gente não for amado de verdade, a gente pode aceitar qualquer coisa no lugar do amor.

Para piorar, analisando a história de Peter, a gente acaba notando que o menino acabou firmando um compromisso sem saber. Eu explico. O dedal durante muito tempo foi tomado como um objeto que indicava um tipo de compromisso sério entre um casal, algo como uma aliança. Sem querer “querendo” Peter ganhou não um beijo, mas um tipo de aliança. O mesmo pode acontecer conosco. De repente a gente firma não um, mas inúmeros pactos inconscientes com um outro e acaba pagando caro por isso. De repente a gente se prende a uma situação angustiante e abusiva sem entender como foi parar ali.

É que fica mais fácil entrar em relações abusivas quando aprendemos de forma distorcida o que é amor. Quando vivemos uma realidade disfuncional. Quando acreditamos piamente em quem não tem crédito. Sem as vivências afetivas necessárias a gente compra gato por lebre fácil. Mas há sempre um dia em nossas vidas, um bendito dia, em que alguém nos dá um beijo de verdade. A partir desse dia sublime e memorável nenhum dedal será páreo para um beijo real. Daí a gente entende o verdadeiro significado das coisas e percebe que o que antes parecia perfeito era muito raso para nós.

Eu desejo milhares de beijos estalados para cada um de vocês. Eu desejo que vocês vivam o real sentido das coisas com pessoas boas e sinceras. Eu desejo amadurecimento, boas experiências e muito, mas muito amor. Pois só o amor verdadeiro ensina o que a gente passa grande parte da vida acreditando já saber.

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A bondade é como o sol

A bondade é como o sol

Estava lendo algumas frases do filósofo da antiguidade Platão e fiquei encantado com uma que falava sobre o bem comparando com o sol. Farei uma breve reflexão a partir dessa frase!

“O Bem e o Sol são dois reis; um do mundo inteligível, outro do mundo sensível.”

A República, Livro VI, Platão

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Platão viveu há 2400 anos, porém, seus ensinamentos continuam extremamente atuais e impactantes. É muito linda essa comparação entre o bem e o sol. Quero lhe contar algo fascinante para você ter ideia do poder dessa frase. Já li em trabalhos científicos que a energia proveniente do sol é tão forte e tão gigantesca que em apenas 1h de irradiação, se 100% dessa energia pudesse ser convertida para a humanidade, teríamos energia elétrica para todo o planeta por 1 ano inteiro e ainda sobraria energia.

Não é à toa que tantas novas pesquisas vêm sendo feitas com energia solar, porque provavelmente ela será a principal fonte energética do futuro.

Agora levando isso para a nossa vida e a virtude do bem temos melhor noção da sua grandiosidade. Platão dizia em seus diálogos que o caminho de perfeição está em cultivar o bem, a justiça e a beleza, e certamente os três andam de mãos dadas, pois não existe nenhum ser humano que sendo verdadeiramente bondoso também não seja justo e belo.

Fiz questão de levantar essa reflexão nesse texto porque estamos vivendo um período de crises no mundo todo e a maior crise é a de valores, a crise moral. Parece que um número absurdo de pessoas têm optado por cultivar o contrário do ideal platônico: maldade, injustiça e feiura. E logicamente ver isso nos entristece, nos desanima e joga nuvens de desesperança em nosso coração.

Inclusive tem um pensamento maravilhoso de autoria do genial diplomata Ruy Barbosa que é uma verdadeira aula de ética e constantemente lembro:

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Ruy Barbosa

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Às vezes eu me vejo com esse mesmo questionamento: “Será que vale a pena continuar sendo bom, sendo justo, sendo honesto, sendo empático?”. A resposta é SIM, com letras garrafais.

Você imagina como seria o mundo se todos desistissem do bem? Provavelmente já teríamos todos nos autodestruído. Uma imensa guerra nuclear já teria nos devastado! São exatamente as pessoas boas, que certamente são a maioria, que ajudam a manter nosso mundo fluindo e prosperando.

Escrevo esse texto antes de tudo para mim mesmo, para que ao lê-lo, mantenha viva dentro de mim essa chama das grandes virtudes ensinadas não só por Platão, mas por tantos outros mestres, como por exemplo, Shakespeare.

Numa de suas frases ele diz:

“Jamais me arrependi de ter feito o bem, e não me arrependerei hoje.” – O Mercador de Veneza

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O que acha de seguir o conselho desses homens que se tornaram imortais a partir do legado de sabedoria que nos deixaram?

Quero concluir compartilhando uma das minhas músicas favoritas, que toda vez que escuto ela mexe comigo, levanta o meu astral e me fortalece no caminho de retidão. Trata-se da música “Um dia do seu sol”, da banda Pato Fu. Se você ainda não a conhece, não deixe de ouvir. Sua letra tem tudo a ver com a reflexão desse texto. Esta foi uma música que certamente foi composta com muito carinho e num dia iluminado pelos componentes da banda!

“Mesmo que houver tristeza
Tenha certeza que ela vai secar ao sol
Ao calor que vem do seu sol

Peço, por favor
Leve aonde for o seu sol…”

Imagem de capa: Photo by Andre Melcher from Pexels

Ex catador de papelão “pula” mestrado e é aprovado no doutorado em universidade chilena

Ex catador de papelão “pula” mestrado e é aprovado no doutorado em universidade chilena

Jefferson Dionísio tem 24, cresceu na periferia de São Vicente, no litoral paulistano, e já precisou catar papelão para pagar a passagem de ônibus até a universidade. Todo o seu esforço acaba de ser recompensado de uma maneira muito especial; ele irá cursar doutorado em Filosofia numa universidade chilena.

Ingressou na graduação de filosofia aos 18 anos e teve toda a sua formação feita em escola pública. Jefeferson trabalha desde adolescente e é o primiro de sua família a cursar um faculdade.

A sua trajetória no curso não foi fácil. Ele ganhava uma bolsa auxílio de 668 reais e a mensalidade na faculdade custava 660 reais. Chegou a trancar a matrícula no primeiro por falta de condições para pagar.

Quando voltou, em 2015, acabou ficando desempregado. Nessa situação, Jefferson superou o primeiro e o segundo semestre com abono temporário na mensalidade. As coisas começaram a melhorar no seu segundo ano, quando foi contemplado com uma bolsa de estudo do PROUNI.

Apesar disso, o estudante ainda mantinha dívidas de mensalidades anteriores acumuladas. Chegou a catar materiais recicláveis e andar alguns quilômetros de bicicleta para conseguir sanar a dívida de 5 mil reais. Mas seus amigos se reuniram e quitaram todas as pendências, possibilitando que Jefferson se formasse e começasse a lecionar.

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Com o incentivo de alguns professores, o então recém graduado começou a disputar vagas para mestrado e doutorado fora do país até que o surpreendente aconteceu. A Pontificia Universidad Católica de Valparaíso, uma universidade chilena de prestígio, aprovou o filósofo da periferia já direto para o curso de doutorado.

“Tenho muito que agradecer a todos que acreditaram em mim. Minha família nunca duvidou da minha capacidade e sempre me apoiou. Hoje estou realizando um sonho graças aos professores, aos amigo e a todos que me incentivaram” contou em entrevista ao portal G1

Não haverá mais animais famintos nas ruas. Polícia monta dispensadores de alimentos no Peru

Não haverá mais animais famintos nas ruas. Polícia monta dispensadores de alimentos no Peru

Muitos animais são abandonados nas ruas e precisam se alimentar. É por isso que é bastante comum ver cães e gatos revirando o lixo, tentando resgatar um ou outro alimento que lhes tira a fome ou os hidrata.

Felizmente há pessoas com um coração nobre que nos devolvem um pouco de fé na humanidade com suas ações. Assim como a polícia em Tacna, Peru, com um gesto de solidariedade pelos animais abandonados.

Acontece que as autoridades começaram a instalar uma série de distribuidores de alimentos e água fora de suas delegacias de polícia para que os animais que vivem na rua não tenham problemas para se alimentar.

E há sempre comida ou água disponível!

contioutra.com - Não haverá mais animais famintos nas ruas. Polícia monta dispensadores de alimentos no Peru

Graças à iniciativa, muitos filhotes gostaram da comida e agora vários foram fotografados no local.

Até agora, os distribuidores foram instalados em três delegacias de polícia, mas eles procuram aumentar o seu número para que nenhum cão desabrigado passe fome ou sede. Além disso, a própria polícia incentivou os vizinhos a implementar esses sistemas em suas comunidades. “Coordene com os vizinhos do seu bairro e instale um dispensador de água e alimentos para os filhotes que mais precisarem. Está de acordo? #YoMeSumo, escreveram eles.

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Veja aqui como eles funcionam:

Traduzido do site UPSOCL

Via A Soma de Todos Afetos

Este belo curta vai mostrar que uma mãe não deve fazer tudo

Este belo curta vai mostrar que uma mãe não deve fazer tudo

“Mãe” é um curta que nos inspira e nos conta uma realidade que não é completamente desconhecida: fala sobre aquelas mães que são forçadas a se esgotarem, porque a maternidade às vezes se esgota, porque às vezes nós choramos secretamente e chegamos o limite de nossas forças.

Algo que todos nós sabemos é que muitas vezes nos é dada uma imagem daquela mulher que é mãe de uma forma um tanto idílica, quase perfeita e idílica. A gravidez, o parto e os primeiros meses de criação às vezes contêm nuances tão profundas, complicadas e ao mesmo tempo contraditórias, que é comum sentir-se tão atordoada. Queremos que nossos filhos fiquem bem, essas novas vidas que mantemos em nossos braços, no entanto … Por que estamos tão exaustas?

O curta que queremos apresentar para você fala sobre isso mesmo. No entanto, estamos cientes de que muitos pais se sentirão incomodados, porque, de alguma forma, essa produção de animação, sem dúvida, mostra uma imagem um tanto tradicional, onde todas as tarefas recaem sobre uma figura feminina. Sabemos que o papel do pai é fundamental, ainda mais quando são os homens que enfrentam a criação sozinhos.

No entanto, assim que vemos o curta, seremos imediatamente cativados por sua magia, simplicidade e poderosa mensagem. O mesmo podemos aplicar em alguma outra casa, porque, embora alguns relutem em acreditar nisso, hoje há muitas mulheres que continuam se identificando com as cenas mostradas.

“Mãe”, um curta que inspira

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“Mãe” é um curta que conta com prêmios e reconhecimentos. Estamos diante de uma história de pouco mais de 5 minutos de animação extremamente atraente. Os personagens são dotados de um ar oriental, onde tudo é muito clássico, onde a mãe está envolvida em algumas rotinas que mais se parecem com rituais.

Não nos surpreende em todos os seus múltiplos reconhecimentos. Ao longo de 2015 e 2016, a “Mother”, criada pelo Kokorosh Studio, percorreu o mundo para aumentar a conscientização sobre uma série de aspectos que devem ser aprofundados por um momento antes de descobrir esta deliciosa peça audiovisual.

A mãe sozinha

Quando o curta-metragem começa, intuímos quase que instantaneamente que a protagonista dessa história enfrenta cada tarefa na solidão. Em suas tarefas, vemos no fundo a fotografia de um marido ausente. Talvez ele esteja no exército, longe daquele cenário familiar, onde toda responsabilidade recai sobre os ombros dessa mãe delicada, mas forte.

No entanto, esta solidão não é completamente completa: na casa vivem dois filhos mais velhos e um cão pequeno que gosta de trazer mais inconveniências do que benefícios. No entanto, a mãe do curta assume tudo, silencia e perambula de lá para cá, limpando, cozinhando, enfrentando medos, problemas e incertezas.

Quando mãe ou pai não está feliz

Poucas coisas podem ser mais prejudiciais para o desenvolvimento de uma criança do que a percepção constante e real de que seus pais não são felizes. Nossos filhos, embora nos surpreendam, intuem perfeitamente o mundo emocional de seus pais.

As crianças identificam a felicidade e aprendem com ela a se sentirem mais seguros, para descobrir o ambiente que a rodeia através de uma mãe ou de um pai que os acompanha com otimismo e sonhos para alimentar.

Por outro lado, uma mãe e um pai saturado de tarefas, responsabilidades, medos e preocupações gera estresse na criança. Se já internalizarmos esse tipo de emocionalidade em nosso interior, cresceremos com muitas deficiências.

A protagonista deste precioso curta atinge o limite de sua força. É como se a alegria tivesse escapado para se desvanecer naquela vida rotineira e opressiva.

Compartilhe tarefas

Quando a mãe desta história chega a esse extremo onde o ser dela está sem fôlego e as emoções acabam prendendo em desamparo , algo acontece no curto prazo. Algo estranho. É exatamente onde a mensagem que procura nos trazer este breve acontecimento: toda família é como um motor onde cada peça deve caber para que esta entidade avance, tenha vida e funcione como deveria.

A mãe pode ser corajosa, forte e poder com tudo. Mas nem sempre, nem 365 dias e 24 horas por dia. Ajudar é amar, mas compartilhar tarefas é muito mais do que ajudar uma pessoa. Porque em uma casa “não é um favor todos ajudarem, é um papel a cumprir”, sem mais. E acredite ou não, é mais fácil do que parece.

Portanto, propomos o seguinte: veja o curta-metragem com sua família, seu parceiro, seus filhos, seus irmãos ou até mesmo seus amigos. Para evitarmos cada vez mais que tudo caia nos ombros da mamãe.

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Texto traduzido e adaptado de ERES MAMA

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