Mulheres se unem para doar brinquedos de pano a crianças internadas em hospital e também saem beneficiadas

Mulheres se unem para doar brinquedos de pano a crianças internadas em hospital e também saem beneficiadas

Já diz a sabedoria popular: Quem espalha o bem, recebe em dobro. E quem comprova essa máxima é um grupo de mulheres de diferentes idades, que há seis anos se reúne em Paulínia (SP) para fabricar brinquedos de pano que são posteriormente doados a crianças que passam por momentos difíceis e precisam de uma alegria. E a união dessas mulheres foi capaz de criar uma rede do bem, em que todos são beneficiados, quem recebe, e quem doa.

As bonecas e bichinhos de pano confeccionadas pelas mulheres de Paulínia têm alegrado muitas crianças ao longo dos seis anos do projeto “Joelhos de Pano”. É o caso da pequena Daiane, de 7 anos, que está internada na ala pediátrica do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, e vibrou ao ganhar uma boneca. O semblante abatido pelas horas de leito e a medicação onipresente, desaparecem com o raiar do sorriso. “Ela tem o cabelo igual ao meu”, disse a menina ao portal G1.

Do outro lado desta rede do bem está Alice Pezzutti, de 54 anos, uma das voluntárias do projeto. Ela chegou no grupo há três anos, quando ainda lidava com o luto. Em 2011, no intervalo de sete meses, perdeu o marido de um ataque no coração e depois o único filho, de 25 anos, em um acidente.

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Alice Pezzutti, de 54 anos, conta que trabalho voluntário ajudou a superar o luto — Foto: Fernando Evans/G1

“Aqui vi que o que estamos fazendo vai levar alegria às pessoas. E por mais triste que você esteja, isso te incentiva. Me vi como exemplo. Fazer o trabalho voluntário trouxe um sossego para o coração, serviu como superação”, conta Alice.

Uma das criadoras do projeto, Elisandra Bueno, de 37 anos, falou sobre a poderosa sinergia entre as mulheres que se unem para espalhar o bem: “Com o tempo virou um grupo de arteterapia, de recuperação conjunta. Além do retorno das crianças que recebem os brinquedos, nos ajudamos. Se tem alguém passando uma dificuldade, compartilhamos isso, no grupo e fora daqui”.

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João, de 10 anos, pulou da cama e foi correndo brincar com o tubarão de pano que ganhou no HC — Foto: Fernando Evans/G1

As voluntárias do projeto “Joelhos de Pano” produzem, em média, 50 bonecas ou brinquedos a cada três reuniões. Além de atender pedidos de doações, que chegam pela rede social do grupo, o Joelhos de Pano vende brinquedos para financiar o projeto.

Boas ações são sempre vias de mão dupla. Que tal seguir o exemplo das mulheres de Paulínia e juntar a sua comunidade para espalhar o bem?

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Imagem de capa: Daiane, de 7 anos, sorri ao receber boneca de pano no HC da Unicamp — Foto: Fernando Evans/G1. Com informações da matéria de G1

Os dez princípios básicos para educar os filhos, segundo o psicólogo Laurence Steinberg

Os dez princípios básicos para educar os filhos, segundo o psicólogo Laurence Steinberg

O desafio de criar os filhos tornou-se uma das áreas do comportamento humano mais exaustivamente pesquisadas. Foram tantas e tão diversas as receitas surgidas ao longo dos últimos anos que os pais , ao fim e ao cabo, ficaram desnorteados.

Afinal , o que funciona? Existem fórmulas que se aplicadas com critério , vão criar ambiente favorável para os filhos se tornarem em adultos emocionalmente equilibrados e com chance de ser produtivos e felizes?

O psicólogo Laurence Steinberg, da Temple University, um dos profissionais mais conceituados dos E.U.A, acredita ter encontrado um denominador na quase infindável bateria de pesquisas e reflexões entre pais e filhos. Num esforço extraordinário de síntese de meio século de pesquisas comportamentais , Steinberg resumiu em dez principios básicos toda a gama de atitude e reacções que os pais devem se condicionar a ter em relação aos filhos.

Parece simples demais, mas por trás desse enunciado ergue-se uma das mais consistentes propostas de educação infantil surgida nos últimos anos. As ideias de Steinberg estão expostas no seu livro,” The 10 basic Principles of Good Parenting”( Os Dez Principios Básicos para Educar os Filhos), lançado em 2004 nos EUA,onde se tornou imediato sucesso entre pais e especialistas.

1.As atitudes do dia-a-dia são mais importantes que os conselhos.
Os filhos aprendem muito mais observando o comportamento dos pais do que os ouvindo.

2.Demonstre afecto incondicional pelo seu filho. Isso não o tornará mimado.
É muito saudável abraçar e beijar os filhos,independentemente da idade.

3.Envolva-se com a vida de seu filho.
A falta de monitoramento aumenta os riscos deles se envolverem com drogas, álcool,delinquência e gravidez precoce.

4.Mude a forma de tratar a criança de acordo com as etapas de crescimento.
A técnica que funciona em certa idade é um desastre em outra.

5.Estabeleça regras e limites desde cedo.
Com o tempo,eles ajudam o seu filho a administrar o seu próprio comportamento.

6. Encorage o seu filho a se tornar independente.
Muitos pais,erroneamente ,associam a busca por independência à rebeldia, à desobediência e ao desrespeito.

7.Seja coerente.
Se as regras do jogo mudam a cada dia ,ou são esquecidas, a culpa pelo mau comportamento é dos pais,não da crianca.

8. Evite castigos físicos e agressões verbais.
A punição é necessária,mas acompanhada de violéncia ela tem efeito nocivo a curto e a longo prazo.

9.explique as suas decisões e ouça o ponto de vista do seu filho.
Ele aceitará as suas ordens com mais facilidade se entender que elas fazem sentido.

10.Trate seu filho com respeito.
A criança trata os outros da forma como é tratada pelos pais.

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Via Pensar Contemporâneo

Artistas holandeses pintam uma prateleira gigante em um prédio de apartamentos com livros favoritos dos moradores

Artistas holandeses pintam uma prateleira gigante em um prédio de apartamentos com livros favoritos dos moradores

Enquanto muitos artistas de rua escolhem prédios abandonados e antigos trilhos de trem como telas para suas obras-primas explosivas, o artista de rua holandês Jan Is De Man opta por outro caminho: fazer trabalhos animados para as comunidades locais que desejam se conectar. Seu objetivo é criar projetos “de onde todos se identificam”, solicitando a participação dos moradores que o encomendam. O presente mais recente de De Man para um bairro é uma inacreditável estante de três níveis em um prédio de apartamentos em Utrecht, na Holanda. O artista foi ajudado pelo artista de rua Deef Feed.

Vejam o antes:

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“Eu conheço muito bem as pessoas que moram no térreo. Eles queriam um mural feito por mim há muito tempo. Eles também queriam me deixar livre no meu design, desde que eu trouxesse algo positivo para a vizinhança deles.”, disse Jan Is De Man

Parte do conceito era envolver os moradores no processo artístico, “Entramos na comunidade perguntando às pessoas sobre quais seriam os seus livros favoritos e pudemos colocar 8 idiomas e culturas juntas no mesmo conceito. Todos, todas as idades, todas as culturas, todas as línguas foram bem-vindas. A única regra que estabeleci para participar deste projeto de arte foi: nenhum livro político ou livros religiosos. Além disso, todo título de livro era bem-vindo “.

Jan De Man e Deef Feed levaram uma semana para trabalhar em tempo integral para trazer a ideia de papel para a parede do prédio. Ele disse que a parte mais difícil foi o conceito de planejamento inicial.

Vejam os resultados:

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Desde que o mural foi inaugurado, tornou-se não apenas uma fonte artística para reunir vizinhos, mas também para as pessoas pararem para visitar e tirar uma foto literária. “O bairro onde esse trabalho foi feito é cheio de culturas diferentes. E percebi que esse projeto uniu as pessoas. E essa união aconteceu através de livros. Independentemente das diferenças nas culturas, independentemente das diferenças nas opiniões políticas. Independentemente de ser extrema direita ou extrema esquerda “.

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Com informações de Nation.comHypeness

Fotos: Jan Is De Man

Há abusos que não deixam feridas na pele, mas na alma

Há abusos que não deixam feridas na pele, mas na alma

Há abusos que não deixam vestígios físicos, mas emocionais, abrindo feridas difíceis de cicatrizar e curar. Situações protagonizadas pelo domínio de uma pessoa sobre outra, onde o desprezo, a ignorância ou a crítica são os principais elementos de um relacionamento.

Uma palavra, um gesto ou simplesmente um silêncio pode ser suficiente para lançar uma adaga direta em nosso coração. Um coração que vai se debilitando pouco a pouco, sendo anestesiado antes de qualquer possibilidade de rebelião, porque o medo e a culpa foram estabelecidos.

O abuso emocional é um processo de destruição psicológica no qual a força emocional de uma pessoa é completamente violada.

Seduzir para aprisionar

O abuso emocional é uma realidade muito presente em nossos dias que não entende idade, sexo ou status social. Seja no casal ou na família ou até no trabalho, todos nós podemos ser vítimas dessa situação em qualquer momento de nossas vidas.

O perigo de abuso desse tipo são suas conseqüências e sua capacidade de passar despercebida. O abuso emocional é um processo silencioso que, quando dá a cara, já faz muito tempo desde que se originou, tendo consequências devastadoras para a pessoa que foi vítima.

Seu início é lento e silencioso, exercido por uma pessoa disfarçada de encanto, com o objetivo de seduzir suas vítimas para capturá-las, principalmente nos relacionamentos. Desta forma, a realidade que o abusador mostra é uma realidade falsa, cheia de promessas e desejos que nunca se tornarão realidade.

“O abusador vai preparando o terreno para que a outra pessoa caia em suas rédeas pouco a pouco e assim ter êxito finalmente em influenciá-la, dominá-la e privá-la de qualquer liberdade possível.”

O poder da prisão mental

O abuso emocional é um potente veneno que destrói a identidade da pessoa, roubando-lhe a força emocional. Ocorre indiretamente, através das grades abertas, que deixam entrar a insinuação que busca culpar e instilar a dúvida nas vítimas.

A vítima do abuso emocional encontra-se presa em uma prisão mental de deficiência e insegurança em que sua auto-estima enfraquece pouco a pouco.

Assim, quando a vítima já foi aprisionada, o abusador começa a se descobrir na frente dela por meio de desprezo, críticas, insultos ou até silêncios. Portanto, os traços desses abusos não são físicos e não há ferimentos visíveis na pele da vítima, porque o abuso emocional é exercido através de palavras, silêncios ou gestos.

Tanto é o dano que é exercido nestas situações que o medo de agir para libertar-se é visto em muitos casos como um impossível. A prisão mental é tão sólida que a vítima entra em uma situação profunda de desamparo, que não consegue imaginar sair.

As feridas invisíveis na alma

As feridas do abuso emocional são feridas profundas que atingem os recessos mais profundos do interior da vítima. Elas não podem ser vistas ou ouvidas, mas são terrivelmente sentidas pela pessoa que as sofre. Feridas escondidas para os outros, mas profundamente dolorosas para a pessoa que sofre.

“As feridas do abuso emocional criam um profundo buraco na auto-estima da pessoa, quebrando toda avaliação positiva de si mesma.”

São feridas originadas pelo desprezo e desqualificações que o abusador dirige à vítima. Feridas invisíveis e enraizadas no medo, culpa e dúvida que arrebatam a crença de qualquer possibilidade de agir para se livrar da situação em que a vítima está.

Essas feridas sangram não apenas em cada encontro, mas também na expectativa de que possam ocorrer. O importante é que a pessoa não dê por perdida a possibilidade de abandonar a situação em que se encontra e que leve em conta que essas feridas podem ser consertadas com ajuda.

Como consertar as marcas do abuso emocional na alma?

Nestes casos, o fator mais importante é que a vítima possa identificar a situação em que se encontra presa, onde carrega toda a responsabilidade e culpa que o agressor a induziu. Portanto, tornar-se consciente de que estamos em um processo de abuso emocional é o primeiro passo para sermos livres.

Uma vez que sabemos onde estamos imersos, recuperar nossos entes queridos e apoiá-los para que eles possam facilitar a saída desta situação nos ajudará a avançar. Pouco a pouco, com seus gestos de amor e carinho, podemos preencher algumas lacunas que surgiram em nosso interior.

Além disso, buscar ajuda de um profissional especializado nos facilitará a reconstruir nossa identidade e auto-estima, para reparar todas aquelas feridas emocionais invisíveis que habitam nosso interior. Dessa forma, podemos nos encontrar novamente com nós mesmos.

Reparar as marcas do abuso emocional em nossa alma não será um processo simples e rápido, mas complexo e lento. No entanto, a satisfação de nos encontrarmos novamente sempre valerá a pena.

Finalmente, não podemos esquecer que cada um de nós também pode causar feridas na alma dos outros quando desprezamos, ignoramos ou criticamos sem ter que chegar a situações de abuso emocional. As palavras e os nossos gestos são uma espada de dois gumes que deve ser cuidada …

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Do site La Mente es Maravillosa, via Pensar Contemporâneo

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PRECISA DE AJUDA?

Você chegou até o final do texto e se identificou com alguma dessas situações?

Um processo psicoterápico pode fazer a diferença na sua vida nesse momento.

Indicamos: Josie Conti- psicóloga. Saiba mais aqui.

Os 90 são os novos 30: Vovó faz sucesso nas redes usando roupas da bisneta e esbanjando alegria

Os 90 são os novos 30: Vovó faz sucesso nas redes usando roupas da bisneta e esbanjando alegria
Baddiewinkle turns 89 on July 18.

O nome real dela é Helen Ruth Van Winkle, mas na internet ela é conhecida por um nome muito mais descolado: Baddie Winkle. A simpática vovó de 90 anos fez sua estréia no universo dos digital influencers quando a sua neta publicou uma foto no Twitter em que ela vestia roupas da bisneta. Desde então ela se tornou um fenômeno de popularidade nas redes, provando definitivamente que os 90 são os novos 30.

Sempre sorridente e exibindo look coloridos e ousados, Baddie já arrebatou uma legião de fãs. São quase 4 milhões de seguidores só no instagram. Provando que veio mesmo pra ficar, ela participa de vários eventos de moda e se tornou, segundo a Forbes, uma das 30 pessoas mais influentes da internet.

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Em 2017, Baddie Winkle visitou 11 cidades ao redor do mundo, inclusive o Rio de Janeiro. Na ocasião, ela disse à revista Glamour: “Sempre ouvi falar e todo mundo conhece o Rio de Janeiro. Parece ser exótico, e é. É um país lindo. Eu pensei, ‘se vou sair do país, que seja o Brasil'”.

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Aos 90 anos, Baddie Winkle coloriu e reinventou a própria vida. Não é demais? E você aí com medo de se arriscar.

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Com informações de Revista Marie Claire e Revista Glamour

7 maiores cuidados que você deve tomar na compra de pescados e ovos de chocolate

7 maiores cuidados que você deve tomar na compra de pescados e ovos de chocolate

No período da Páscoa, estão disponíveis no mercado diferentes tipos de pescados e variadas ofertas de ovos de chocolate que enchem os olhos do consumidor, especialmente das crianças. Mas é preciso estar atento às indicações de peso e quantidade, bem como à qualidade dos brinquedos que, em alguns casos, acompanham esses produtos. Para evitar problemas, o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) elencou dicas práticas para o consumidor identificar produtos irregulares e não errar na hora das compras.

Ovos de chocolate com brindes: se o ovo de chocolate traz brinquedo como brinde, verificar na embalagem se está estampada a frase “Atenção: contém brinquedo certificado no âmbito do Sistema Brasileiro da Avaliação da Conformidade”. Também é obrigatória a indicação de faixa etária ou, se for o caso, uma frase que informe que não existe restrição de faixa etária. No brinde, o consumidor deve também procurar o selo do Inmetro. Somente essas informações garantem que o brinquedo passou por testes e não vai oferecer riscos à criança.

Indicação de peso: ovos, bombons, demais chocolates, colombas ou qualquer produto embalado deve apresentar, de forma clara, a indicação do peso líquido na sua embalagem. Esta indicação deve referir-se somente ao peso do produto, desconsiderando o valor da embalagem e dos brindes, se houver.

Não compre pelo número: a numeração dos ovos de Páscoa serve apenas como referência. Ou seja, não se pode dizer que um produto com numeração maior pesa mais, pois cada fabricante adota uma escala diferenciada de tamanho. Assim, oriente-se apenas pela indicação do peso líquido do ovo de chocolate.

Fique atento na compra de peixe fresco: sejam eles adquiridos em feiras ou mercados, sempre acompanhe a pesagem do peixe fresco. Esta deve ser feita na presença do consumidor, assim como a embalagem do produto.

Se quer gelo, preste atenção: caso queira que o peixe seja embalado com gelo para que fique protegido e preservado durante o trajeto para sua casa, fique atento se o vendedor não o pesará depois de acrescentar o gelo. Quem compra deve pagar pelo peixe, não pelo gelo!

Use a balança do estabelecimento: ao comprar peixe em conserva, pré-embalado ou congelado, o consumidor pode solicitar a conferência do peso do produto em uma balança do estabelecimento. Lembre-se de que será importante considerar o peso líquido do pescado, além do peso da embalagem.

Não leve mais gelo do que peixe: se levar um pescado com bastante gelo, observe na hora do preparo se o mesmo rende a mesma quantidade que está habituado a consumir.

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O consumidor que desconfiar ou encontrar irregularidades pode recorrer ao serviço da Ouvidoria do Ipem, pelo telefone 0800-013-0522, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou enviar e-mail para: [email protected].

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Fonte: Assessoria de Imprensa do IPEM-SP

Imagem de capa: Arthur Miranda

Hannah Arendt explica como a propaganda se utiliza da mentira para desgastar a moralidade: percepções das origens do totalitarismo

Hannah Arendt explica como a propaganda se utiliza da mentira para desgastar a moralidade: percepções das origens do totalitarismo

Por Josh Jones

Traduzido de Open Culture

Pelo menos quando eu estava na escola, aprendemos o básico de como o Terceiro Reich chegou ao poder no início dos anos 1930. Gangues paramilitares aterrorizando a oposição, a incompetência e o oportunismo dos conservadores alemães, o Fogo do Reichstag . E aprendemos sobre a importância crítica da propaganda, a deliberada desinformação do público a fim de influenciar opiniões em massa e obter apoio popular (ou pelo menos a aparência dele). Enquanto o Ministro da Propaganda Joseph Goebbels expurgou artistas e escritores judeus e de esquerda, ele construiu uma enorme infra-estrutura de mídia que jogava, escreve PBS“Provavelmente o papel mais importante na criação de uma atmosfera na Alemanha que tornou possível aos nazistas cometer atrocidades terríveis contra judeus, homossexuais e outras minorias”.

Como a minoria partidária de Hitler e Goebbels assumiu e quebrou a vontade do povo alemão tão completamente que permitiram e participaram de assassinatos em massa? Os estudiosos do totalitarismo do pós-guerra, como Theodor Adorno e Hannah Arendt, fizeram essa pergunta várias e várias décadas depois. Seus primeiros estudos sobre o assunto analisaram os dois lados da equação. Adorno contribuiu para um volume maciço de psicologia social chamado The Authoritarian Personality , que estudava indivíduos predispostos aos apelos do totalitarismo. Ele inventou o que chamou de F-Scale (“F” para “fascismo”), uma das várias medidas que ele usou para teorizar o Tipo de Personalidade Autoritária .

Arendt, por outro lado, examinou atentamente os regimes de Hitler, Stálin e seus funcionários, a ideologia do racismo científico e o mecanismo da propaganda para fomentar “uma mistura curiosamente variada de credulidade e cinismo com a qual cada membro era submergido e onde se esperava que reagisse às mudanças das declarações mentirosas dos líderes ”. Assim escreveu em 1951 “Origens do Totalitarismo”, elaborando que essa“ mistura de ingenuidade e cinismo … prevalece em todas as categorias de movimentos totalitários ”:

Num mundo incompreensível e em constante mutação, as massas haviam chegado a um ponto em que, ao mesmo tempo, acreditavam em tudo e em nada, achavam que tudo era possível e nada era verdade … Os líderes totalitários de massa basearam sua propaganda na correta suposição psicológica de que, sob tais condições, alguém poderia fazer as pessoas acreditarem nas afirmações mais fantásticas um dia e confiar que, se no dia seguinte fossem dadas provas irrefutáveis ​​de sua falsidade, elas se refugiariam no cinismo; em vez de abandonar os líderes que haviam mentido para elas, elas protestariam que sabiam o tempo todo que a declaração era uma mentira e admirariam os líderes por sua superior inteligência tática.

Por que a mentira constante é muitas vezes descarada? Por um lado, funcionava como um meio de dominar completamente os subordinados, que teriam que deixar de lado toda a sua integridade para repetir falsidades ultrajantes e então seriam obrigados ao líder por vergonha e cumplicidade. “Os grandes analistas da verdade e da linguagem na política ” – escreve o professor de filosofia política da Universidade McGill, Jacob T. Levy – incluindo “George Orwell, Hannah Arendt e Vaclav Havel – podem nos ajudar a reconhecer esse tipo de mentira pelo que é. …. Dizer algo obviamente falso, e fazer seus subordinados repeti-lo com uma expressão séria em sua própria voz, é uma exibição particularmente surpreendente de poder sobre eles. É algo endêmico ao totalitarismo ”.

Arendt e outros reconheceram, escreve Levy, que “ser feito para repetir uma mentira óbvia deixa claro que você é impotente”. Ela também reconheceu a função de uma avalanche de mentiras para tornar uma população impotente para resistir, o fenômeno a que agora nos referimos como ” gaslighting “:

O resultado de uma substituição consistente e total das mentiras pela verdade factual não é que a mentira será agora aceita como verdade e verdades sejam difamadas como mentiras, mas o sentido pelo qual nos orientamos no mundo real – e a categoria da verdade versus falsidade está entre os meios mentais para este fim – está sendo destruído.

O terreno epistemológico assim arrancado deles, a maioria dependeria do que quer que o líder dissesse, independentemente de sua relação com a verdade. “A convicção essencial compartilhada por todas as classes”, concluiu Arendt, “do companheiro viajante ao líder, é que política é um jogo de trapaça e que o ‘primeiro mandamento’ do movimento: ‘O Führer está sempre certo’ é necessário para os propósitos da política mundial, isto é , a trapaça mundial, como as regras da disciplina militar são para os propósitos da guerra ”.

“Nós também”, escreve Jeffrey Isaacs no Washington Post , “vivemos em tempos sombrios” – uma alusão a outra das análises sérias de Arendt – “mesmo que sejam diferentes e talvez menos sombrias”. Arendt escreveu Origens of Totalitarianism de pesquisas e observações reunidas durante a década de 1940, um período histórico muito específico. No entanto, o livro, Isaacs observa, “levanta um conjunto de questões fundamentais sobre como a tirania pode surgir e as formas perigosas de desumanidade às quais ela pode levar”. A análise de Arendt da propaganda e da função das mentiras parece particularmente relevante neste momento. Os tipos de mentiras descaradas de que ela escreveu podem se tornar tão comuns que se tornam banais. Podemos começar a pensar que eles são um espetáculo irrelevante. Isso, ela sugere, seria um erro.

* * *

“Hannah Arendt foi uma filósofa e cientista política nascida na Alemanha no início do século XX. Respeitada e influente, seus principais temas de estudo foram a política e o comportamento humano, ficando conhecida como a pensadora da liberdade.
Judia, Hannah foi perseguida e presa pelo governo nazista. Fugiu para Nova York em 1941, onde viveu como apátrida por 12 anos, tornando-se depois cidadã estadunidense.”

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Via Pensar Contemporâneo

Gatos sabem quando são chamados, mas fingem que não entendem

Gatos sabem quando são chamados, mas fingem que não entendem

Se você convive com gatos, é bastante provável que a indiferença deles já tenha te feito passar alguma raiva. Não importa quão hostil seja o seu tom de voz ao dizer o nome do seu gatinho ao repreendê-lo por alguma má-criação, são raras as vezes em que eles demonstram se sentirem afetados pela bronca. É como se eles simplesmente não compreendessem que o nome proferido é o nome deles.

Um novo estudo, no entanto, sugere que tal indiferença ao próprio nome nada tem a ver com a inteligência do animal – ele só está mesmo solenemente desprezando o humano com quem vive. O estudo foi realizado pela Universidade de Sophia, no Japão, e a metodologia precisou ser especialmente adaptada em razão do temperamento blasé dos bichanos.

Foi utilizado um alto falante com palavras aleatórias e, entre elas, o nome dos animais – e analisadas as reações mais discretas, como uma contração de orelha ou um leve movimento de cabeça. Poucos foram os gatos que reagiram de forma expressiva, movendo a cauda ou mesmo miando.

O experimento levou à conclusão de que, sim, os gatos sim reagem ao seu nome em todos os cenários – tanto utilizando a voz do dono quanto de humanos desconhecidos. Os animais reagiam até mesmo ao nome de outros gatos com quem convivem, comprovando que os bichos compreendem o que dizemos mais do que costumamos pensar. Em síntese: seu gatinho entende sim que é a ele que você está se referindo, apenas te ignora sumariamente.

Com informações de R7, via Revista Pazes

Photo by Fabricio Trujillo from Pexels

Você sabia que deve avisar seu gato sempre que for sair de casa?

Você sabia que deve avisar seu gato sempre que for sair de casa?

Gatos são seres muito independentes, e isso é uma certeza para todos aqueles que tem um felino como animal de estimação. O que pode ser uma novidade para os donos desses animais fascinantes é que, apesar da sua tão ventilada independência, os nossos amigos felinos precisam sim de um aviso quando o seu dono for sair de casa.

Sim, eu sei que muitas vezes ouvimos a velha máxima de que os gatos podem passar mais tempo sozinhos do que seus companheiros caninos, mas a verdade é que quando os donos saem sem dar qualquer satisfação, os gatos se sentem abandonados. Então, para evitar que o seu companheiro de quatro patas sofra todos os dias quando você for sair para trabalhar, ou para estudar, ao mesmo para dar uma passada rápida no supermercado, pode ser bastante útil que você avise a ele que está saindo.

A pergunta que você deve estar se fazendo é: “Mas os gatos entendem o que dizemos a eles?”. E a resposta é sim. A comprovação disso veio através de um estudo sobre gatos domésticos realizado pelos pesquisadores japoneses Atsuko Saito e Kazutaka Shinozuka, que revelou que esses animais compreendem o que seus donos dizem. Já sabíamos que eles eram espertos, mas a esse nível é novidade.

Então, se você ama o seu gatinho e preza pelo bem estar dele, não vai se incomodar em dedicar alguns minutinhos antes de sair a acarinhar o seu amiguinho e dizer a ele: “A mamãe vai passar um tempo fora, mas volta daqui a pouco! Aproveite o tempo pra brincar com os seus brinquedinhos, e não arranhe o sofá enquanto eu estiver fora! – Porque se eles entendem o que dizemos, não custa passar uns avisos, não é mesmo?“.

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Photo by Japheth Mast from Pexels

Com informações de O Segredo

“Quem dedica seu tempo para melhorar a si mesmo não tem tempo para criticar os outros”

“Quem dedica seu tempo para melhorar a si mesmo não tem tempo para criticar os outros”

Não há nada mais exaustivo do que ouvir uma pessoa criticar e mal-estar contra tudo o que se move. Além disso, viver cercado por esse negativismo peculiar nos faz sentir sem esperança, porque as palavras e atitudes de um crítico são como vírus que entram em nossa mente.

Das pessoas que criticam em excesso é melhor fugir, porque nos envenenam e nos afogam de tal maneira que nos fazem desequilibrar. O preço de viver em tranquilidade é incalculável, por isso não devemos permitir que alguém viole nosso espaço físico e psicológico.

Pessoas felizes não atacam os outros

Quanto tempo você gasta por dia ouvindo críticas ruins? Muito? Pouco? Bem, é hora de dar um passo para o lado e fugir de certas situações ou pessoas. Eles estão colocando em perigo seu bem-estar e seu equilíbrio emocional.

Ou seja, se, em vez de apontar os outros, nos preocupássemos em corrigir os erros que nos pertencem, chegaríamos a um nível melhor de bem-estar emocional. Portanto, devemos nos aperfeiçoar na ordem pessoal, para ganharmos em sinceridade e respeito tanto quanto em humildade, generosidade e honestidade.

Não somos perfeitos e não devemos fingir que somos, mas é importante manter uma atitude de constante aperfeiçoamento que nos oferece a possibilidade de viver a vida sem nos submetermos aos estados emocionais dos outros.

O que as outras pessoas pensam de você é a realidade delas, não a sua

Há pessoas que dão suas opiniões sobre nós, sobre nossa vida, sobre nossas decisões ou sobre qualquer questão de nossas rotinas. Eles fazem isso, sem o nosso pedido. Eles tendem a ter opiniões maliciosas ou sem qualquer critério cujo único objetivo é ferir, menosprezar e apreciar a dor dos outros.

Geralmente, são pessoas com baixa auto-estima que não se aceitam, então dificilmente podem aceitar os outros. Essas pessoas colocam rótulos que refletem a realidade de como se sentem, projetando assim suas dificuldades emocionais.

O dano emocional da crítica

Não preste atenção às coisas que os outros fazem ou não fazem, preste atenção ao que você faz ou não faz. – Buda

Comece a curar sua ferida emocional, sabendo que cada um de nós é único e excepcional. Para viver, você não precisa da opinião de ninguém. Na verdade, você é uma pessoa adulta que, em seus plenos poderes, pode tomar decisões por si mesma. Faça suas emoções e seus sentimentos os que valem a pena, perca o medo de sentir e pensar por si mesmo.

Ouvir críticas ruins e fofocas constantemente satura qualquer um, mas se não é você quem está fazendo isso, não se esqueça que a crítica infundada traz consigo grande pobreza emocional no mundo interno daqueles que a realizam. Se a pessoa não se permite ser enriquecida, se vive isolada em seus ressentimentos e não permite nenhum tipo de ajuda, convém ser emocionalmente egoísta. Afaste-se, fique feliz e proteja sua vida interior.

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TEXTO TRADUZIDO DE LA MENTE ES MARAVILLOSA, VIA PSICOLOGIAS DO BRASIL

Crianças leem para cães que sofreram maus tratos e os ajudam a interagir com humanos

Crianças leem para cães que sofreram maus tratos e os ajudam a interagir com humanos

Se você já conviveu, ou se deparou com um cão que sofreu maus tratos, sabe que animais nessa condição precisam de cuidados especiais e podem ter dificuldade em retomar um convívio mais tranquilo com seres humanos. Mas um abrigo no Estado do Missouri (EUA) teve uma ideia incrível para ajudar nesse processo de adaptação.

Na iniciativa do abrigo Shelter Buddies Reading Program, crianças estão ajudando cães que sofreram maus tratos a perderem o medo e a interagirem com os humanos através da leitura de um pequeno livrinho. A ideia do abrigo é livrar esses cães de traumas profundos e encaminhá-los para a adoção.

Antes de conhecerem os animais, as crianças participam de um programa de treinamento de 10 horas e só depois se sentam em frente do canil de algum cão para fazer a leitura.

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Ao site The Dodo, o  diretor do programa, Job Klepacki, explicou: “Nós queríamos ajudar nossos cachorros tímidos e medrosos sem forçar a interação física com eles, e observar o efeito positivo que isso poderia ter… É incrível a resposta que temos visto nos animais.”

Quem imaginou que uma iniciativa tão simples poderia trazer resultados tão positivos? Torcemos para que a ideia se multiplique.

Com informações de Razões para Acreditar

Os abusos verbais: palavras que machucam e ferem na alma

Os abusos verbais: palavras que machucam e ferem na alma

Ouvimos falar muito da violência física, mas pouco da psicológica, conhecida como abusos verbais, que são aquelas palavras que machucam e ferem na alma. As duas causam graves danos à saúde, e que exigem tratamento das sequelas deixadas.

Entretanto, os abusos verbais se traduzem em ofensas, com o desejo de oprimir e humilhar suas vítimas. Essas palavras podem ser evidentes ou escondidas, geralmente, por alguém em posição de poder.

Em alguns casos as vítimas têm dificuldades de perceber os abusos verbais, porque eles ocorrem no plano inconsciente. Os abusos não acontecem apenas nas classes populares, mas em todas as classes sociais, sobretudo, contra crianças, idosos e mulheres.

A estratégia mais usada é “Gaslighting”, um método de manipulação psicológica no qual os abusadores distorcem as informações das vítimas, que acabam duvidando de sua própria sanidade mental. Mas é possível desvendar essa fórmula, possibilitando que elas percebam que esses indivíduos são perversos e desonestos. Vamos analisar algumas situações.

As notícias de abusos verbais contra as mulheres são frequentes, nas quais os abusadores tentam acabar com a autoestima delas. Isso tem se revelado na vida conjugal, em que certos homens tentam desqualificar e desmerecer suas companheiras.

Os casos de bullying também são corriqueiros, onde crianças e adolescentes são vítimas de zombarias e discriminação, fazendo com que se sintam rejeitadas e deprimidas, e algumas cometem suicídios, por não suportar tanta humilhação.

Do mesmo modo, há várias ocorrências em que os idosos são vítimas de intimidações por parte de familiares ou cuidadores, que usam palavras chulas e obscenas, no sentido de perpetuar os abusos contra as pessoas da terceira idade.

Hoje, os abusos virtuais invadiram a internet e as redes sociais em uma dimensão jamais vista na história da humanidade. Assim, os sujeitos utilizam o espaço digital de maneira anônima, covarde e sem limites, para insultar e hostilizar pessoas, grupos e instituições.

Diante dessa escalada de abusos as vítimas têm sua saúde vital dilacerada, que dói na alma, podendo ocasionar depressão ou neuroses. Porém, elas precisam fortalecer sua energia psicoespiritual para se libertar do repertório de grosserias dos seus abusadores.

É fundamental que as vítimas busquem ajuda com psicoterapeutas e entidades, que estão habilitadas a dar apoio para cessar os ciclos de abusos verbais, bem como as pessoas próximas podem orientá-las a saírem dessas situações. É com diz o livro de Provérbios: “Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura”.

Enfim, os abusos verbais estão alicerçados no desrespeito falado e pensado, que interage sutil e simbolicamente como forma política, financeira e cultural de desprezo pelos outros, que é a mercantilização da vida humana, como denunciaram os psicanalistas Erich Fromm e Rollo May.

Jackson César Buonocore é sociólogo e psicanalista

Imagem de Prawny por Pixabay

Papa pede a jovens para deixarem vício de celular

Papa pede a jovens para deixarem vício de celular

Se você não é o jovem que passa o dia todo com os olhos grudados na tela do smartphone, certamente é a mãe ou o pai desse jovem. O vício em celular têm sido um problema recorrente desde a recente popularização destes aparelhos. E quem resolveu dar uma “cutucada” nos adolescentes que não desgrudam do celular foi ninguém menos que o Papa Francisco. Durante a visita ao Vaticano de alunos do instituto público Ennio Quirino Visconti, renomada escola secundária clássica de Roma, o pontífice fez um apelo para que eles se “libertem da dependência” de telefones celulares, que reduzem a comunicação “a simples contatos”. Bem antenado o Papa Francisco, não é?

“Libertai-vos da dependência do celular! Por favor!”, clamou Francisco, que explicou “que os telefones celulares são um grande progresso, e são de grande ajuda, e é preciso usá-los, mas quem se transforma em escravo do telefone perde a sua liberdade”. O papa lembrou que “o telefone celular é uma droga” que “pode reduzir a comunicação a simples contatos”.

“A vida é comunicar e não somente simples contatos”, disse Francisco, que também pediu aos estudantes que lutem contra o assédio escolar, que é como “uma guerra”, e confessou que lhe dói saber que em muitos colégios existe este fenômeno.

Em seu discurso, o Papa Francisco ainda citou um ensinamento de Santo Agostinho, doutor da Igreja Católica, em latim: “in interiore homine habitat veritas” – “A verdade vive no interior do homem”.

Nos seus conselhos aos jovens, o pontífice também encontrou espaço para falar sobre a diversidade. Ele disse aos jovens que não tenham medo “das diversidades” e lembrou que “o diálogo entre as diferentes culturas enriquece um país, enriquece a pátria, e nos faz olhar para uma terra de todos e não só para alguns”.

Outro dos conselhos do papa aos meninos e meninas do instituto romano foi que “na vida afetiva são necessárias duas dimensões: o pudor e a fidelidade”. Francisco recomendou “amar com pudor e não descaradamente, e ser fiel”, e acrescentou que “o amor não é um jogo e é a coisa mais bela que Deus nos doou”.

Além disso, o papa aconselhou os estudantes a “nunca deixar de sonhar grande e desejar um mundo melhor para todos”.

Não sei você, mas eu acho que os conselhos do Papa Francisco não se aplicam somente aos jovens. Podem ser praticados por todos.

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Com informações de Terra

Maturidade significa buscar soluções e não o culpado

Maturidade significa buscar soluções e não o culpado

“Não há nenhum problema tão terrível que você não pode adicionar um pouco de culpa e torná-lo ainda pior.”
(Bill Watterson)

Lembra quando você era criança? A infância é um momento maravilhoso, e é por isso que sempre queremos voltar e sempre sentimos nostalgia por essa fase. É o momento em que descobrimos o mundo e, ao mesmo tempo, nos sentimos protegidos pelos adultos.

Na infância e adolescência, são os nossos pais ou responsáveis que têm o dever de nos proteger, satisfazer nossas necessidades e, mais importante, tomar decisões por nós. É por isso que crescer é uma experiência agridoce; perdemos conforto e segurança, mas ganhamos algo extremamente importante: a liberdade.

Com o passar dos anos, gradualmente assumimos as rédeas de nossas vidas. A primeira coisa que fazemos é trabalhar para nos encarregar de nossas necessidades básicas; mas há outros aspectos dos quais devemos assumir a responsabilidade: nossos laços emocionais, por exemplo, ou nossa saúde mental.

É a maneira como administramos essa responsabilidade que marca a diferença entre crescer e amadurecer. O tempo passa inexoravelmente e todos crescemos, mas a maneira pela qual assumimos a responsabilidade por nossas emoções nos permitirá afirmar que, além de crescer, amadurecemos.

Amadurecer é aprender a encontrar a solução e não o culpado

Tomar decisões envolve experimentar emoções relacionadas ao medo de cometer erros e incertezas. Tanto é assim que às vezes ficamos presos e é muito difícil escolher uma estrada em vez de outra.

O que é certo é que todos cometemos erros, isso é parte do processo de aprendizagem. Lembra quando você estava aprendendo a contar na escola? Inicialmente foi complicado e você cometeu muitos erros, mas com a prática isso se torna uma habilidade básica.

Assumir a responsabilidade de estar errado envolve um processo complexo de reflexão e análise dos fatos e, por esse motivo, às vezes é mais fácil procurar motivações externas que justifiquem nossos erros . É precisamente aqui que a culpa entra em jogo. Quando temos um problema, nossa mente está se aquecendo na busca por um culpado.

Às vezes, por exemplo, quando batemos contra qualquer objeto, culpamos por estar no trajeto de nossos pés. Isso nunca aconteceu com você? Caminhe distraidamente pelo corredor e de repente bata em um objeto que não estava lá, machucando seu pé. Sem pensar, você dirá “objeto maldito”, não deveria estar aí.

É natural, a frustração precisa de um culpado.

No entanto, o que acontece com os obstáculos que encontramos em nosso caminho, quando eles são algo muito mais importante do que um objeto esquecido por engano no corredor?

No entanto, o que acontece com os obstáculos que encontramos em nosso caminho, quando eles são algo muito mais importante do que um objeto esquecido por engano no corredor? Pode ser um exame que você se preparou para fazer, mas não fez, ou que não tenha renovado seu contrato de trabalho, que tem problemas para se comunicar com seu parceiro ou que seu pai fica zangado com você quando expressa sua opinião.

Se não refletimos, se nos deixamos levar pelas emoções, a culpa é uma espécie de neon, que de repente se acende em nossa mente.

Quando culpamos alguém ou a nós mesmos pelo que acontece, estamos nos concentrando em nossas emoções e atitudes negativas: somos invadidos pela raiva e pela frustração, sentimos tristeza ou rancor, e não avançamos. Em suma, somos infelizes.

No entanto, se superarmos essas emoções negativas e seguirmos em frente, perceberemos que, em vez de procurar um culpado, há algo muito mais útil: tomar medidas que nos ajudem a mudar a situação. Se procurarmos soluções, enviaremos a nós mesmos uma mensagem de que, se algo der errado, poderemos tentar remediar e trabalhar para resolver a situação.

“Vamos nos preocupar mais em ser pais do nosso futuro do que filhos do nosso passado.” – (Miguel de Unamuno)

É natural se responsabilizar por um resultado que não foi bem o que esperávamos que fosse, detectar onde falhamos e tentar corrigir para obter o resultado planejado na próxima vez. O que não se deve é se martirizar por isso. Se você não passou num exame por não ter se preparado o suficiente, reconhecer onde falhou é o jeito mais fácil de não repetir o fracasso, mas nutrir um sentimento de culpa é dar a si uma punição psicológica que não vai ajudar em nada.

Culpar-se é uma forma de se punir, atribuir a culpa a terceiros é uma forma de se isentar do resultado negativo e, tanto uma quanto a outra é um meio de nutrir sentimentos negativos que, enquanto perdurarem, não permitirão que se conserte o que deu errado.

No entanto, se você mudar sua sintonia e aceitar que erros acontecem, que toda e qualquer ação está sujeita a falhas, suas emoções também mudarão e você não mais vai se culpar e tampouco apontar culpados. Ao invés disso, vai se concentrar em reparar o erro.

As emoções negativas são inevitáveis, mas se procurarmos soluções em vez de culpados, perceberemos que elas são coisas passadas e que devemos continuar avançando para alcançar nossos objetivos.

Traduzido e adaptado de lamenteemeravigliosa, via Pensar Contemporâneo

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