Se alguém o enganou mais de uma vez, a culpa é toda sua

Se alguém o enganou mais de uma vez, a culpa é toda sua

Qualquer pessoa nesse Universo está sujeita a se iludir, decepcionar-se, se enganar, ser feita de trouxa, etc. Isso se aplica aos doutores e analfabetos. Quando temos um bom coração e, agimos com boa fé, tendemos a esperar isso das outras pessoas também. De certa forma, lemos os outros com as nossas lentes.

Eu penso que se você foi enganado uma pessoa uma única vez, você deve entender que isso acontece com qualquer pessoa, a culpa não foi sua. Porém, se essa mesma pessoa te engana outras vezes, você deve assumir toda a responsabilidade. Há situações em que a pessoa deixa claro as intenções dela, ela mostra todos os sinais de que não é confiável, mas não adianta, o outro insiste em acreditar que com ele será diferente.

Há casos em que a pessoa já traiu, já roubou, já pegou dinheiro emprestado e não pagou, já mentiu e, já agiu de má fé várias vezes. E o outro continua confiando e se queixando a cada decepção, como se fosse a primeira vez. Nesses casos, não há espaço para queixas para quem foi vitimado, afinal, ele permitiu aquele dissabor.

Nem todas as pessoas merecem uma segunda chance, há casos em que elas não merecem nem a primeira. Se alguém se aproxima de você propondo um vínculo amoroso e, você já conhece todo o histórico de relacionamentos dele que, por sinal, envolve traição, agressão, calote, abandono de filhos etc, o que você vai esperar dessa pessoa? Se você decide acreditar que ele(a) será diferente contigo, e a história se repetir, você vai poder culpar o destino ou colocar a culpa no azar? De jeito nenhum, a culpa será sua por ter feito vista grossa a todas as evidências de que ele(a) era uma roubada.

Existem pessoas que só enxergam o que lhes convêm. Há casos em que os hormônios assumem o lugar do discernimento e, as consequências são irreversíveis. Muitas de nossas mazelas acontecem com a nossa permissão, precisamos de muita maturidade para aceitarmos isso. Os sinais estavam lá, mas a nossa teimosia falou mais alto.

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Photo by Deena from Pexels

Pesquisadores de MG criam espuma que absorve agrotóxicos dos alimentos e da água

Pesquisadores de MG criam espuma que absorve agrotóxicos dos alimentos e da água

Vivemos o começo de um despertar para uma consciência ecológica, e, naturalmente, muitas atenções têm se voltado para práticas sustentáveis e para maneiras de tentar frear o impacto ambiental de alguns dos nossos hábitos. O uso do plástico, por exemplo, vem sendo alvo de diversas discussões. Muito já falou sobre o impacto causado ao meio ambiente pelo uso do plástico, mas os ambientalistas começaram a evoluir ultimamente uma discussão sobre as complicações que vão além da poluição. Pesquisas já abordam os malefício do material dentro do nosso corpo.

E uma descoberta relacionada a esse assunto chamou atenção da comunidade científica nos últimos dias. Em uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, a UFMG, cientistas buscavam formas sustentáveis para substituir o plástico e acabaram desenvolvendo uma espuma capaz de reconhecer e absorver herbicidas dos alimentos e da água. Fascinante, não é mesmo?

A espuma desenvolvida pelos cientistas é de poliuretano, um tipo de matéria plástica usada para criar esponjas, espumas isolantes térmicas e acústicas e até solados de calçados. A novidade foi criada a partir de resíduos da indústria petroquímica e componentes naturais, como o óleo de mamona. A combinação facilitou a interação de grupos químicos com os pesticidas e possibilitou a identificação dos agrotóxicos.

A preocupação dos pesquisadores era que, como efeito colateral, a espuma extraísse os nutrientes dos alimentos, mas os testes comprovaram que o produto apenas retira os agrotóxicos sem prejudicar as propriedades nutricionais dos alimentos. “A eficiência é em torno de 90% da espuma com resíduo, e como resíduo puro chega a 95% da remoção do pesticida”, explicou Lena Braga, engenheira química e pós-doutoranda da UFMG, ao site do Jornal O Tempo.

A ideia é desenvolver um filme plástico a partir do material da espuma que, ao embalar o alimento em casa ou nos supermercados, consiga detectar e retirar os pesticidas. No caso da alface, por exemplo, se a folha for colocada na água com a espuma, o pesticida não vai passar para o líquido.

A pesquisa liderada pela engenheira química Marys Lane Almeida foi publicada no Journal of Hazardous Materials, em março deste ano.

Então já podemos comemorar mais um avanço da ciência na direção de hábitos mais saudáveis ao nosso corpo e ao meio ambiente!

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Com informações de Hypeness

Imagem de capa: Pexels

Os 4 planos de desenvolvimento infantil de acordo com María Montessori

Os 4 planos de desenvolvimento infantil de acordo com María Montessori

Para a Pedagoga Montessori, o que é relevante na evolução do ser humano é o desenvolvimento mental. É por isso que seu método distingue quatro planos de desenvolvimento da criança; que influenciam, de uma maneira ou de outra, na aprendizagem desta.

Não podemos perceber a criança como um adulto em miniatura, tanto física como mentalmente. Mais se possível, não poderíamos apontar a criança como uma dilatação específica do adulto, uma vez que a primeira está progredindo de forma constante e manifesta grandes diferenças de uma idade para outra.

Em outras palavras, a criança está em um processo ininterrupto de crescimento e transformação. É precisamente nessa característica essencial que a criança difere do adulto, que já atingiu a maturidade em seu desenvolvimento. Neste ponto, é apropriado salientar que a criança passa por uma série de estágios de desenvolvimento (estágios), é assim que Montessori os define, divididos cada um por alguns intervalos de transição. Dentro desses níveis de desenvolvimento do método Montessori, encontramos:

1. Mente absorvente da criança (de 0 a 6 anos):

Nesse estágio ou plano da infância, a criatividade e a mudança prevalecem. Por sua vez, esse nível de desenvolvimento infantil é dividido em:

Mente Inconsciente (de 0 a 3 anos de idade): Durante este espaço de tempo, a mente está em constante aquisição inconsciente daquelas aprendizagens que proporcionam o ambiente mais próximo da criança. Um exemplo claro é a aquisição de linguagem. Ao longo deste estágio, também, a diferença entre o real e o irreal é compreendida; as coordenações visuomotoras; hábitos de higiene pessoal e independência. Como uma ferramenta exploratória para essa absorção, as crianças fazem uso de todos os seus sentidos.

– Mente consciente (dos 3 aos 6 anos de idade)

Neste período de tempo, a mente do bebê torna-se consciente; e ele faz isso através do movimento. Isso é que a mente se sensibiliza ante cada ação e as repercussões que ela tem no ambiente onde ocorre; Agora a mente está ciente de suas ações. Durante esta fase, habilidades como concentração, vontade ou memória são trabalhadas. Agora a criança tem controle do ambiente e não o ambiente sobre ela como aconteceu na fase anterior. Os sentidos são novamente os protagonistas da aprendizagem; Nesta ocasião, as mãos são definidas como uma ferramenta consciente e não como meros receptores de estímulos.

2. Período da infância (dos 6 aos 12 anos):

Este segundo plano é caracterizado pela estabilidade; Na infância, os sujeitos utilizam as informações previamente aprendidas, bem como as informações recém adquiridas para responder a perguntas como “por que”, “como” e “quando”. Ao mesmo tempo, os interesses mais complexos são despertados e as relações sociais aumentam, assim como as abordagens morais.

3. Adolescência (de 12 a 18 anos):

O terceiro nível de desenvolvimento, Montessori entende por duas fases contíguas:

-Liberdade (de 12 a 15 anos)

Fase de configuração ou criação que Montessori associa a um “novo nascimento”. Ao longo dele, ocorrem mudanças físicas e psicológicas. Dentro deste último são sentimentos de dúvida, insegurança, explosões emocionais, etc. Segundo Montessori, o aspecto acadêmico deve respeitar o desenvolvimento social e cooperar nesse desenvolvimento.

–Adolescência (dos 15 aos 18 anos)

Esta é uma fase de consolidação e crescimento de interesses, onde se manifesta uma certa preocupação pela posição que se tem dentro do mundo adulto. Essa preocupação estará ligada à questão da responsabilidade social.

4. Maturidade (de 18 a 24 anos):

Todos os planos do desenvolvimento ou etapas anteriores concluem na maturidade. É hora de a criança entrar na sociedade adulta, manter uma estabilidade social e emocional e começar um desenvolvimento evolutivo estável.

É assim que a Pedagoga Montessori compreende o desenvolvimento das crianças, em paralelo a isso, gostaria de acrescentar que Maria Montessori propôs outra forma, além da apresentada acima, sobre os planos de desenvolvimento. Essa outra forma eu batizo como a lâmpada por causa da semelhança do desenvolvimento humano com “uma fonte que está escondida nas trevas e emerge na luz” (María Montessori, 1951).

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Extraído de despiertacultura, via Pensar Contemporâneo

Veja o vídeo que mostra a queda do topo da catedral de Notre-Dame, atingida por um incêndio

Veja o vídeo que mostra a queda do topo da catedral de Notre-Dame, atingida por um incêndio

O incêndio que atinge a catedral de Notre-Dame, em Paris (capital da França), fez com que o pináculo (o ponto mais alto da igreja histórica) caísse há alguns minutos.

A imagem causou comoção em todo o mundo.

Estima-se que nada ou muito pouco sobrará da estrutura interna da igreja gótica.

A Notre-Dame é o monumento histórico mais visitado da Europa.

Veja o minuto em que a torre caiu.

Com informações de El Pais e Globo News

Chilenos criam sacos plásticos solúveis em água e que não poluem.

Chilenos criam sacos plásticos solúveis em água e que não poluem.

Chilenos criam sacos plásticos solúveis em água e que não poluem.

Com uma mudança sutil na fórmula do plástico, que permite substituir o petróleo pela pedra calcária, um grupo de empreendedores chilenos conseguiu fabricar sacos plásticos e de tecido reutilizáveis solúveis em água e que não contaminam.

Roberto Astete e Cristian Olivares, os dois artífices deste produto, começam a fazer experimentos para fabricar um detergente biodegradável, mas acabaram encontrando a fórmula química à base de PVA (álcool polivinílico, solúvel em água) e que substitui os derivados do petróleo, responsáveis pela alta durabilidade dos plásticos que se integrou à cadeia alimentar de animais marinhos e responsáveis pela deterioração do meio ambiente.

“Nosso produto deriva de uma pedra calcária que não causa danos ao meio ambiente”, assegurou Astete, diretor-geral da empresa SoluBag, que espera comercializar seus produtos a partir de outubro no Chile, um dos primeiros países da América Latina a proibir o uso de sacos plásticos convencionais em estabelecimentos comerciais.

“É como fazer pão”, acrescenta. “Para fazer pão é preciso farinha e outros ingredientes. Nossa farinha é de álcool de polivinil e outros componentes, aprovados pela FDA (agência americana reguladora de alimentos, medicamentos, cosméticos, aparelhos médicos, produtos biológicos e derivados sanguíneos), que nos permitiu ter uma matéria-prima para fazer diferentes produtos”.

Diante de jornalistas, os dois demonstraram a solubilidade imediata de suas sacolas plásticas em água fria ou de bolsas de tecido reutilizáveis em água quente.

“O que fica na água é carbono”, assegura Astete, o que os exames médicos realizados demonstraram que “não tem nenhum efeito no corpo humano”.

Para demonstrar que a água turva resultante da dissolução é “inócua” e potável, eles bebem alguns copos.

Reciclagem doméstica

“A grande diferença entre o plástico tradicional e o nosso é que aquele vai estar entre 150 e até 500 anos no meio ambiente e o nosso demora apenas cinco minutos. A gente decide quando o destrói”, afirma Astete, antes de acrescentar que “hoje em dia a máquina recicladora pode ser a panela de casa ou a máquina de lavar”.

A fórmula encontrada permite “fazer qualquer material plástico”, razão pela qual já estão trabalhando na produção de materiais como talheres, pratos e embalagens.

Os tecidos solúveis na mesma água quente que serve, por exemplo, para preparar um chá ou um café, podem ser usados para produzir sacolas de compras reutilizáveis e produtos hospitalares como os protetores de macas, batas e gorros do pessoal médico e de pacientes que costumam ter um único uso, explica Olivares.

E quando chove, como as compras chegam em casa? Os fabricantes podem programar a temperatura à qual tanto os sacos plásticos como os de lixo se dissolvem no contato com a água.

Outra vantagem das sacos é que são antiasfixia, uma causa importante de mortalidade infantil, pois se dissolve em contato com a língua ou as lágrimas.

Com a produção maciça, que pode ser feita nas mesmas empresas que fabricam os plásticos convencionais – basta apenas alterar a fórmula -, o preço de seus produtos pode ser similar ao dos atuais, garantem.

Em um mundo onde em 2014 foram fabricadas 311 milhões de toneladas de plástico e se nada mudar, em 2050, serão produzidas 1,124 bilhão de toneladas, Astete e Olivares esperam dar ao cliente o “empoderamento de ajudar a descontaminar o meio ambiente” porque “a grande vantagem é que o usuário decide quando destruí-la”, assegura.

A iniciativa ganhou o prêmio SingularityU Chile Summit 2018 como empreendimento catalizador de mudança, o que rendeu aos inventores um estágio no Vale do Silício a partir de setembro.

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Com informações de Uol

Fonte indicada: A Soma de Todos Afetos

‘O Rei Leão’ já tem trailer oficial e data de lançamento. Confira!

‘O Rei Leão’ já tem trailer oficial e data de lançamento. Confira!

Finalmente foi divulgado o trailer oficial de um dos filmes mais amados da Disney: a versão em computação gráfica de “O Rei Leão”.

O filme foi dirigido por Jon Favreau e estreiará no no Brasil em 18 de julho.

O título faz parte de um ambicioso projeto da Disney na produção de remakes em live-action de clássicos animados do estúdio na trica de melhores bilheterias da década de 2010, como Alice in Wonderland (2010), Maleficent (2014), Cinderella (2015), The Jungle Book (2016) e Beauty and the Beast (2017).[1] No mesmo ano, também ocorrerão as estreias das novas adaptações de Dumbo e Aladdin.

Confiram

Com informações de Revista Pazes e Wikipedia.

Professora melhora autoestima dos alunos com caderno de elogios

Professora melhora autoestima dos alunos com caderno de elogios

A professora Sandra Cristina confeccionou um caderno feito apenas de elogios, com o objetivo de melhorar a autoestima e autoconfiança de seus alunos em Maxaranguape, cidade do litoral do Rio Grande do Norte. A professora e a turma do quinto ano do Ensino Fundamental fizeram os cadernos com folhas de rascunho e decoraram com recortes, colagens e desenhos. Relata o Porvir.Org.

A turma escreve, diariamente no início ou no final da aula, elogios para os colegas, para os funcionários da escola e para seus familiares. “É um momento grandioso, que além de estimular a leitura e a escrita, ainda ajuda a melhorar o relacionamento na escola”, conta Sandra. A professora fala que a prática, também nomeada de “correio da amizade”, elevou a concentração das crianças nas atividades escolares e que outros professores estão aderindo a ideia.

“O projeto está sendo ampliado, e outros professores dos anos finais do ensino fundamental estão trabalhando com essa ideia. O caderno de elogios também é usado pela equipe pedagógica e os demais funcionários da escola. Nós deixamos ele na sala dos professores e em algum momento do dia exaltamos as qualidades dos nossos colegas para manter um ambiente de convívio harmonioso”, explica.

Tendo 20 anos de sala de aula, Sandra faz seu caderno de elogios há dez. Ela diz que tudo começou quando começou a se colocar no lugar dos alunos. Segundo Sandra, as crianças passam uma manhã inteira levando broncas, fazendo tudo o que os professores pedem e são proibidas de conversar com o colega que senta ao lado.

Sua ideia trouxe mudanças que confirmam a importância de relações fundamentadas no afeto para uma formação integral, que vai muito além de boas notas. Tão importante quanto desempenho, é a formação de pessoas que se valorizam e são empáticas com os outros.

“Com uma educação emocional e afetiva, tento preparar as crianças para um mundo novo”, conclui Sandra.

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Com informações de Porvir.Org Via Psicologias do Brasil

O fenômeno da borboleta em chamas, você conhece?

O fenômeno da borboleta em chamas, você conhece?

Em alguns momentos, podemos nos sentir incapazes de sair de situações que nos causam sofrimento, mesmo que estejamos motivados a livrar-se deles do fardo que nos causam. Neste contexto, é relativamente fácil cair em dependência. É assim que nos aproximamos do fenômeno da borboleta em chamas.

No cenário da dependência, o abandono é apresentado como um dos nossos medos mais profundos e condicionantes. Por causa desse medo, nos tornamos capazes de nos colocar de lado, alimentando situações que são tóxicas. Agora, na maioria dos casos, esse medo está presente no fenômeno da borboleta em chamas.

Mas o que é isso? O que fazer para evitar cair nesse fenômeno? Quais são os benefícios de reconhecê-lo? Vamos começar procurando respostas com uma frase inspiradora:

“Permitir que o fluxo seja capaz de deixar ir, mesmo que nos custe enfrentar o que mais tememos. Então, nós forjamos um caminho para o bem-estar. ”

O fenômeno da borboleta em chamas, o que é isso?

Como sugerido pelo psicólogo e escritor David Solá, quando falamos sobre esse fenômeno nos referimos àqueles comportamentos ziguezagueantes que levam as pessoas a retornarem a situações que lhes causam sofrimento. O retorno é geralmente para relacionamentos passados.

Então, falamos de um fenômeno em que a pessoa retorna repetidamente ao seu relacionamento passado, que produz mais e mais sofrimento, após a rejeição que é reiterada.

Sendo mais concreto, pense naquela pessoa que faz o que for preciso para recuperar o relacionamento com seu ex-parceiro. Ele envia mensagens para ele, faz ligações, compra presentes … enfim, ele faz o que acha necessário para que essa pessoa não o abandone.

Mas por que é chamado o fenômeno da borboleta da chama? É porque a borboleta pode ser fortemente atraída pela luz da chama, mas quanto mais se aproxima, mais sofrimento ela pode causar. Um sofrimento que não impede que a chama seja um estímulo tentador.

Uma provável consequência deste fenômeno é a destruição da auto-estima: é um dos primeiros tecidos que a chama começa a queimar, além de levar à falta de controle emocional e perda do sentido da realidade.

O que fazer para evitar cair nesse fenômeno?

Nós mostramos algumas estratégias para enfrentar o fenômeno da borboleta em chamas. Vejamos:

. Autoconhecimento. Conhecer a nós mesmos nos ajudará a reconhecer esses comportamentos, a entender por que eles podem ser tentadores, apesar de nos prejudicarem e, finalmente, serão o ponto de partida para eliminá-los de nosso repertório de ações.

. Autoestima. Se reconhecermos nosso valor, é mais fácil não exceder os limites que salvaguardam nossa dignidade.

. Adeus à idealização! Às vezes vemos a outra pessoa como um ser perfeito, a vemos melhor do que ela realmente é. Isso nos ajuda a manter o relacionamento com o outro, mesmo que o preço a pagar seja alto.

. A solidão não é ruim. Depende da perspectiva com a qual você assume isso. Aproveite os seus momentos de solidão para pensar em si e realizar as atividades que mais gosta!

. Acabar com o autoengano. Isto é, seja consciente e sincero.

. Olhar abrangente. Tente ter uma perspectiva mais clara da situação, colocando-nos no lugar da outra pessoa.

Lembre-se de que todos têm o direito de estar com quem quiserem. Respeitar a si mesmo passa por respeitar precisamente esse desejo do outro, mesmo quando esse desejo é se afastar de você.

Benefícios de reconhecer o fenômeno da borboleta em chamas

Ao reconhecer o fenômeno da borboleta em chamas, em caso de sofrimento, teremos as seguintes vantagens:

. Deixar nossa vida fluir.
. Nos reconstruir emocionalmente.
. Reconhecer quais são os nossos limites e os da outra pessoa.
. Tentar nos libertar pelo perdão.
. Trabalhar a empatia.
. Começar a encontrar significado em nossas vidas.

Além disso, em seu livro From emotional caos to inner liberation, David Solá nos mostra a importância de trabalhar em nós para reconhecer esse fenômeno, e uma vez feito, construir uma nova direção através da criação de relações mais saudáveis ​​que nos levam a ter uma melhor qualidade de vida.

O fenômeno da borboleta em chamas pode nos pegar às vezes, estar em nossas mãos para escapar de suas redes. Ao mesmo tempo, autoestima, dedicação, limites e autoconhecimento atuam como elementos de proteção contra essa ameaça.

Tradução A Soma de Todos os Afetos, por La Mente es Maravillosa

A velhice não é uma questão de idade, mas de atitude perante a vida

A velhice não é uma questão de idade, mas de atitude perante a vida

A velhice é, sem dúvida, uma das etapas mais temidas pela maioria, o que significa o fim da vitalidade, o fim da frescura, o fim da própria tomada de decisão e, mais ainda, o pior estágio para se buscar sonhos. Muitos a veem como um período que, em vez da morte precedente, faz parte dela, mas em estado consciente, como se sofresse com deterioração e dependência.

Mas felizmente a realidade pode ser muito diferente, o envelhecimento é algo que devemos agradecer em princípio, nem todos têm o privilégio de passar por esse estágio durante suas vidas, e certamente se pudéssemos perguntar a eles, o que você preferiria, morreria jovem ou envelheceria, a resposta geral seria envelhecer. Não é necessário entrar em contato com aqueles que não estão lá para fazer essa pergunta, o que você prefere, morrer jovem ou envelhecer?

Em particular, gosto da minha vida com as coisas de que gosto e com as quais nem tanto e compreendi que tudo tem o significado que damos. A velhice, apesar de ser nosso último estágio neste plano, não deve ser o que se destaca em nossas vidas, não estamos sujeitos a um número, não queremos aprofundar, não estamos sujeitos a um corpo, que são nossos meios, mas vamos além do que podemos ver, do nosso contêiner e não devemos nos limitar aos pequenos detalhes de tonificação se continuarmos no caminho que queremos seguir.

Enquanto pensarmos que a idade é uma limitação, vamos manifestá-la em nossas vidas. É apenas determinante para coisas específicas, que são governadas por um relógio biológico, mas além disso, podemos encontrar milhões de histórias de demonstrações de que a vida continua muitos, muitos anos depois, e muito diferente das histórias fofas e clássicas dos avós que cuidam de seus netos, muito diferentes das senhoras idosas em lares de idosos e super diferentes histórias de pessoas idosas em hospitais, implorando a atenção de seus afetos, incapazes de cuidar de si mesmas.

Vemos histórias de pessoas que se sentem jovens e fazem com suas vidas o que fariam jovens, se apaixonar, viajar, praticar esportes, investir, conhecer novos lugares, voltar para quem marcou, curtir e viver, com uma consciência diferente e uma maneira de apreciar coisas importantes, o que torna mais fácil estar no tempo presente.

A vida é um presente do começo ao fim … Sim, tem um fim e se esse fim em condições naturais é na velhice, mas isso não significa que nenhum momento antes desse fim deve ser desperdiçado com desculpas, ou escondendo-se sob algumas rugas. A vida é vivida do começo ao fim, da primeira inspiração até a última.

Remova as barreiras de sua mente e seu corpo vai se sentir mais leve, mesmo quando você parar de pensar que a idade é sempre acompanhada de cabelos grisalhos e rugas, mesmo quando você parar de se preocupar com o aspecto físico, ironicamente você será rejuvenescido, prolongando os processos de deterioração natural. Porque você removerá essa crença coletiva de sua mente, ainda melhor para você se você adotar a crença da juventude é um estado mental, que pode ser seu até que você o queira.

Aproveite a sua vida, não tenha medo do que pode acontecer, quando acontecer, vamos ver. Certifique-se de reservar um lugar para si mesmo, tentar não depender de ninguém e espalhar a felicidade em sua vida, nunca é tarde demais . Aprecia a vida, aprecie e, se você ficar mais velho, seja grato por ter conseguido chegar lá.

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Fonte indicada: Rincón del Tibet, com tradução A Soma de Todos os Afetos

“Eu já estou aqui”: a esperança que os bebês arco-íris nos trazem

“Eu já estou aqui”: a esperança que os bebês arco-íris nos trazem

O bebê arco-íris é a criança que chega ao mundo saudável e forte depois que uma mãe sofreu uma perda gestacional ou perinatal. Esses bebês trazem mais do que felicidade, trazem esperança e uma necessidade de renascer com os quais a família pode recompor após a perda de um filho.

Algo que não é frequentemente falado com tanta frequência é sobre abortos, sobre a morte desses bebês ou por qualquer motivo, eles saem cedo, se tornando aqueles astros que vivem para sempre no mundo, metade do coração de seus pais.

É um tanto complexo e em alguns momentos contundente. Muitas mães às vezes enfrentam uma certa ignorância social, uma certa insensibilidade porque, como se costuma dizer, não é o mesmo perder uma criança de dez anos de idade que um bebê que você ainda não conhecia, que ainda não tinha começado a viver.

Um aspecto que devemos ter claro desde o início é que toda perda é importante, não pode ser comparada e cada uma delas é vivida de forma devastadora. A dor de perder um filho, mesmo depois de um aborto, é vivenciada de muitas maneiras diferentes. Haverá famílias que enfrentarão com coragem, e haverá mães que caem em um estado de profundo desamparo a ponto de desenvolver uma depressão.

Os filhos das estrelas, aqueles bebês que nascem e morrem dentro da mãe são seres que existiam, que lutavam para viver e que queriam crescer, mas para quem o destino lhes negava essa oportunidade. Algo que os pais dos bebês arco-íris conhecem bem, aqueles que trazem esperança depois de uma perda, é que eles não estão lá para substituir o irmão perdido.

Cada criança tem seu lugar no coração de um pai ou uma mãe, cada bebê é e será único, mesmo se a vida os levar antes do tempo.

As estrelas do bebê e nossas tempestades pessoais

Abortos e perdas gestacionais ou perinatais são mais comuns do que pensamos. Tanto que é imprescindível que haja um tipo de protocolo psicológico e assistencial com o qual servir essas famílias e principalmente as mães.

. Cada mulher viverá essa perda de certa forma, mas é necessário que ela possa viver o luto de forma integral, acompanhada da sua e, por sua vez, com o apoio de profissionais adequados.

. Até hoje, algo que é cada vez mais comum é que muitas mulheres apresentam tentativas fracassadas de engravidar. Quando eles finalmente conseguem, isso pode acontecer, não apenas um aborto, mas vários.

. Essa experiência pode ser muito complicada. Os filhos de estrelas saem e brilham intensamente, mas por um tempo, o que a mãe vai sentir é uma tempestade, escuridão e até o sentimento desesperado de que “ela é responsável” por essa perda. Um pensamento que precisa ser confrontado e derrubado.

Bebês arco-íris: esperança em um rosto único, luz em um coração forte

O luto pela perda de um bebê pode ser longo ou curto, mas é sempre carregado na alma. É uma dor que muitas mães carregam em privado e que de alguma forma, sempre mantêm dentro, mas sim: aprenderão a conviver com isso.

Por um tempo, algo que é muito comum no casal, é a relutância em tentar novamente. O medo está aí. No entanto, pouco a pouco, a esperança e o desejo são mais fortes do que o medo, e o desejo dos pais novamente dá forma ao milagre: o bebê arco-íris, a criança que para a tempestade e traz o esplendor depois a escuridão.

Ter um bebê saudável e precioso cura, conforta e ao mesmo tempo recompõe a mãe. dias cinzentos que criança escampa para escampar em mil tons, mil sensações onde mais uma vez abraçar a vida e para aquela criatura gorducha e rosa servindo-nos com os olhos limpos e ansioso para comer o mundo.

Por sua vez, algo que os pais e mães dos bebês arco-íris são muito claros sobre o seguinte, dimensões que valem a pena refletir.

. O bebê arco-íris não está aqui para substituir a estrela do bebê.

. O feto ou perdido antes do tempo sempre terá um lugar na família e na alma daqueles pais que sempre manterão em seu coração, aquele fio umbilical, dourado e forte com a criança que partiu antes do tempo .

. A gravidez de um novo filho após a perda do filho da estrela, vive de forma diferente. O medo está presente e, em alguns momentos, é comum sentir pânico, mas essas emoções são normais e esperadas. O ideal nesses casos é promover uma boa comunicação entre o casal e os médicos.

. O nascimento do bebê arco-íris também é uma forma de homenagear a estrela do bebê. Essa criança saudável e forte nos permitirá demonstrar o amor que há em nós, o que desejamos oferecer ao outro bebê e isso será refletido em seu irmão.

Faremos o nosso melhor para ambos, para o que temos conosco e aquele que nos observa dentro de uma estrela e lembrados no meio do nosso coração.

Fonte indicada: Eresmamá, traduzido por A Soma de Todos os Afetos

Desista de pessoas que não te consideram importante

Desista de pessoas que não te consideram importante

Desista de todas as situações que fazem você se sentir mal, desista de pessoas com quem você não se importa mais . Renunciar não é fácil, é um passo muito importante em que nos sentimos inseguros e cheios de dúvidas. No entanto, há momentos em que não há outra escolha se quisermos parar de sofrer.

É difícil deixar ir as pessoas que no passado foram importantes para nós. Difícil aceitar que essas pessoas talvez já não nos tenham na conta de prioridades e entendermos que deixamos de ser importantes para elas. Permanecer conectado a alguém que já está olhando para outra direção é besteira, é um desgaste inútil que só aumentará o sofrimento. A solução mais inteligente é, portanto, renunciar.

Renuncie por respeito a você

Quantas vezes você já ouviu falar sobre a metáfora do trem? O trem a qual é comparado como sendo a nossa vida. Nele, as pessoas embarcam e desembarcam enquanto nós permanecemos. Alguns passageiros se demoram embarcados, outros descem nas muitas estações que existem pelo caminho. Apostar que alguém entrou no trem da sua vida para seguir viagem até o fim pode ser ingenuidade; tampouco nós embarcamos no trem da vida dos outros tendo como destino certo a última estação.

O que acontece com as pessoas que se tornam importantes para nós?

Gostaríamos que ficassem a bordo do nosso trem e nunca mais voltassem a descer. No entanto, não podemos forçar ninguém a nos acompanhar até o final da nossa jornada. Muitas dessas pessoas vão descer e isso será muito ruim no começo. No entanto, com o passar do tempo, vamos entender que devemos aprender a deixar ir, porque ninguém nos pertence.

Agarrar-se a uma situação que não tem futuro só nos fará sentir mal, porque podemos dar tudo o que temos, investir num relacionamento que não tem futuro. Sempre nos foi dito que devemos dar sem esperar nada em troca. No entanto, o problema surge quando essa dinâmica se torna um hábito e corremos o risco de nos machucar, batendo de novo e de novo contra a mesma parede.

Renunciar a uma pessoa é um ato de amor próprio. Devemos nos permitir a oportunidade de curar as feridas nascidas dessa relação que não foi frutífera. Só assim poderemos conhecer outras pessoas e descobrir que existem aquelas que realmente nos dão uma mão, livremente, durante toda a nossa vida.

Não tenha certeza dos sentimentos dos outros

Às vezes os sentimentos de uma pessoa mudam, mas ainda assim não nos abandonam. Isso muitas vezes acontece em relacionamentos de casal, onde o amor é reduzido ao afeto e, apesar disso, decidem ficar juntos. Às vezes você não tem coragem suficiente, porque agora você está “acostumado” a ficar junto. Em outras ocasiões, porém, acha-se que o parceiro não é mais culpado de não ser amado.

O principal problema com esta situação é que ambos os parceiros acabam sofrendo. Um dos dois se verá vazio, porque seu parceiro não atende mais às suas necessidades, enquanto o outro se sentirá acorrentado, porque está com uma pessoa para quem não sente mais nada.

Desta forma, não é estranho que as demonstrações de afeto sejam arrastadas pela frustração e que surjam sinais inconfundíveis que indicam que tudo está acabado:

• Ele não se preocupa mais com as suas necessidades, especialmente do ponto de vista emocional. As demonstrações de afeto são agora parte do passado e é por isso que você começa a sentir-se solitário e abandonado.

• Não leva em conta suas idéias ou seus critérios e, portanto, começa a tomar decisões por conta própria. Na maioria dos casos, tudo isso se destina a satisfazer as necessidades dele.

• Você sente sendo o único a manter vivo o relacionamento, o que ainda dá tudo. Se, em certo momento, você deixasse de dar, sabendo que não receberia nada em troca, o relacionamento chegaria ao fim.

• Você começa a se sentir humilhado, criticado … Seu parceiro começa a se afastar de você sem motivo aparente. De repente, quem foi a sua fonte de infelicidade tornou-se o seu júri mais severo.

Por alguma razão, você não é mais uma prioridade para aquela pessoa especial e isso o machuca. A coisa certa a fazer seria essa pessoa ser honesta com você, o que nem sempre acontece.

Lembre-se que a renúncia é um ato voluntário, mesmo que você não queira realmente fazê-la. No entanto, você deve tomar essa decisão para evitar o sofrimento.

Em sua vida, você frequentemente se encontrará em situações em que precisa decidir renunciar a parceiros, amigos e até mesmo a sua família. Aprender a dizer adeus, entender que a separação é positiva para você é uma realidade que você só compreenderá com a experiência.

Do site La Mente és Maravillosa, via Pensar Contemporâneo

Ninguém conseguirá tirar de você aquilo que não estiver disponível

Ninguém conseguirá tirar de você aquilo que não estiver disponível

Nem tudo o que estiver junto conosco agora poderá permanecer. Nem todos que estão em nossas vidas atualmente poderão ficar para sempre. Somos capazes de eternizar dentro de nós os momentos, as vozes, os sorrisos, as atitudes, os olhares, ou seja, o que sentimos, o que as coisas e as pessoas nos fizeram sentir. Lá fora, nada é previsível e permanente.

O amadurecimento requer lidar com as perdas, com os afastamentos, com as separações que a vida força, uma ou outra hora. Requer entender que nem tudo é culpa nossa, que nem todos nos retornarão afetivamente na mesma medida, que certas coisas e determinadas pessoas não farão parte de nossa jornada o tempo todo. Muitas, inclusive, não estarão conosco nem por um segundo.

Às vezes, poderemos até pensar que alguém tirou de nós alguma chance, alguma amizade, um emprego, um parceiro. No entanto, será preciso ter a consciência de que o que saiu nem era nosso de fato. Aquilo que saiu, muitas vezes, foi o que deixamos escapar, foi quem não nos valorizava, quem não nos merecia. Foi algo a que não nos dedicamos com afinco, com o cuidado necessário.

Muitas pessoas saem de nossas vidas porque não oferecíamos mais nada que lhes interessasse. Ou porque não regamos o suficiente, ou porque elas mesmas não mais prestavam atenção em nós. Às vezes será nossa culpa, outras vezes não. Pode até ser que , inconscientemente, paremos de nos dedicar ao que queremos tirar de nossas vidas, até que saia de vez. Isso em vários setores, como em relação a empregos, amizades e amores.

Enfim, ninguém tira de você o seu parceiro, o seu emprego, o seu amigo, ou as oportunidades, a não ser que estejam disponíveis. Cabe-nos conseguir lidar com isso, aprendendo com cada perda que pontuar o nosso caminho, no sentido de regarmos com afeto e dedicação tudo o que quisermos manter por perto, para que não carreguemos culpas e remorsos pelo resto de nossos dias.

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Photo by Daria Obymaha from Pexels

Enfermeiro do Samu canta para acalmar senhor de 87 anos com Alzheimer

Enfermeiro do Samu canta para acalmar senhor de 87 anos com Alzheimer

Com a rotina entre hospitais e ambulâncias em Brasília (DF), o enfermeiro, Flávio Vitorino Costa, de 55 anos, usa a música como a sua principal aliada para facilitar a realização de procedimentos muitas vezes doloridos.

Há 34 anos na enfermagem, ele descobriu a música como uma ferramenta. “Cantar e fazer o paciente sorrir é o melhor remédio. Ele se esquece da dor, gera endorfina e cria empatia por você, por mais que saiba que vai sofrer”, disse em entrevista ao G1. Segundo ele, a música acalma os pacientes e evita que eles sofram.

No dia 28 de março, Flávio foi chamado para socorrer um homem de 87 anos com suspeita de infarto. Durante o atendimento, o idoso disse que gostava de bolero, mas que não se lembrava de nenhum – ele é portador de Alzheimer. “Então eu cantei pra ele me acompanhar”.

O vídeo mostra que aos poucos o idoso foi se lembrando da música e o vídeo dos dois cantando juntos viralizou na internet.

“O que as pessoas achavam que era exceção, na verdade é a regra. Faço tudo para humanizar o atendimento, trazer pra junto, diminuir o sofrimento. Canto, brinco, conto uma piada”, afirmou ao G1.

“A gente vive numa espiral psicológica muito forte. O tempo inteiro vê gente morrendo, crianças sofrendo, a gente vê o que tem de melhor e pior no ser humano. Faz um parto, mas vê um idoso se maltratando e isso te abala, claro”.

“Para não trazer, pra minha vida particular, as mazelas que vejo e não levar as minhas para o Samu, eu faço da música minha válvula de escape”, revelou ao G1.

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Com informações de G1 e Tribuna de Jundiaí

O silêncio que grita

O silêncio que grita

Às vezes ficamos bem quietinhos simplesmente porque não somos capazes de falar ao certo como estamos nos sentindo. Mas, ao mesmo tempo, ficamos torcendo secretamente para que alguém escute o nosso silêncio.

Dentro de um silêncio moram espaços incontáveis de dor, de sentimentos de abandono e de solidão. Há silêncios que são extremamente ruidosos, ensurdecedores até.

No entanto, há capítulos de nossas vidas em que nosso único companheiro garantido é esse estado de ausência de vozes, melodias que emudeceram e palavras que se perderam numa distância afetiva que já não consegue nos alcançar.

Há pedacinhos custosos em nossa trajetória que só podem ser dimensionados, compreendidos e vividos por nós mesmos, nesse lugar de quietude que nos entorpece os tímpanos.

A solidão e o silêncio são irmãos gêmeos com um enorme apego amoroso de um para outro. É dentro dos braços do silêncio que a solidão encontra abrigo. E é no esconderijo da solidão que o silêncio não carrega nenhuma culpa por não haver absolutamente nada que se possa dizer.

Somos feitos assim, no silencioso ventre da mãe, onde os sons externos e assustadores chegam filtrados pela proteção onipresente do líquido da vida que nos envolve. Nosso primeiro contato com o mundo exterior é rude e agressivo. Somos atingidos de forma impactante pelos sons desagradáveis de uma existência externa sobre a qual nada sabemos.

Mas, passado o susto, vamos nos reencontrando com melodias reconfortantes e familiares: o som da voz da mãe, a risada do pai, latidos de um cão, o murmurar de vozes às quais aos poucos vamos sendo apresentados.

Vínculos vão sendo criados com essas vozes e barulhos. Aprendemos a encontrar e reconhecer neles o alento necessário num momento de desconforto ou aflição. Aprendemos a esperar por eles como garantia de pertencimento. Estabelecemos com as vozes que amamos laços de dependência. E, por isso, esperamos que elas não nos faltem quando nossos silêncios internos estiverem gritando alto demais.

E é assim, justamente nos momentos de maior desorientação emocional que nos damos conta de que vez ou outra somos levados de volta àquele silêncio embrionário. É nesse momento que precisamos aprender que temos de poder contar com a nossa própria força, quando estivermos abandonados e abraçados à nossa própria dor.

É doloroso demais. Mas é preciso aprender que ninguém do lado de fora será capaz de ouvir o nosso silêncio aflito. Por mais alto que ele berre, não será ouvido. É nessa hora que a gente “desengole” o choro, deixa vazar a dor e aprende, na marra, que é preciso pedir ajuda, quando a ajuda não vem.

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Imagem de Christopher Ross por Pixabay

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