Este cachorro ficou com o seu dono idoso, que estava em coma, até ele acordar

Este cachorro ficou com o seu dono idoso, que estava em coma, até ele acordar

Francis Romero, de 70 anos, teve comprovados o amor incondicional e a lealdade que os cães oferecem aos seus donos. O senhor idoso entrou em coma e teve que ser internado em um hospital.

A boa notícia é que o hospital autorizou que o fiel amigo canino desse senhor o acompanhasse diariamente pelos dias em que estivesse internado. Era sabido que talvez o senhor Francis não voltasse mais a acordar. O cãozinho permaneceu ao lado de seu amado dono todo o tempo.

Finalmente, após cerca de um mês internado em coma, o senhor Francis acordou. Todos se surpreenderam, quando o senhor Francis perguntou pelo anjo que dizia em seu ouvido que ele ficaria bem. Isso ocorreu porque estímulos do ambiente são interpretado pela consciência de quem está em estado de coma. O cãozinho foi interpretado, sabiamente, como sendo um anjo.

Os animais são a melhor companhia que um ser humano pode ter, não é mesmo?

Fonte: http://www.upsocl.com/

Pessoas boas geralmente não suspeitam das maldades alheias

Pessoas boas geralmente não suspeitam das maldades alheias

Às vezes pecamos de inocentes. Não vemos as duplas intenções, o egoísmo oculto ou as falsidades envoltas em papel de embrulho e ações gentis. O mal, ou melhor, a traição ou o interesse de outros, são muito comuns em nossos relacionamentos diários.

Há aqueles que costumam pregar o que “pensa mal e você vai estar certo”. Mas pessoas boas, ou aquelas que simplesmente preferem sempre ver o melhor de tudo que as rodeia, não costumam ter essa visão de eventos.

A nobreza do coração sempre parece do lado bom das pessoas. Ele prefere se render, dar segundas chances e praticar a confiança. Assim, ao longo da vida, eles levam mais de uma decepção. Nós convidamos você a refletir sobre isso.

A maldade encoberta por egoísmos disfarçados

O psicólogo e pesquisador Howard Gardner surpreendeu a mídia com um comentário que deu a volta ao mundo. Segundo o professor de Harvard e grande promotor da inteligência humana, os maus nunca se tornam bons profissionais. Eles podem alcançar o sucesso, mas nunca a excelência.

Para Gardner, pessoas boas são aquelas que não buscam reconhecimento, mas que são motivadas em seu trabalho a oferecer um benefício bom e comum. É então, através desta visão e desse sentimento, que uma pessoa se torna um bom profissional.

O mesmo acontece no campo privado e relacional. Essa excelência “pessoal” só é alcançada promovendo o bem-estar dos outros e o respeito pela reciprocidade. Aqueles que não praticam essa abertura emocional e buscam apenas interesse próprio não constroem laços, não criam pontes ou reforçam laços.

No entanto, um problema adicional é que as pessoas com boas intenções, os nobres do coração, não costumam perceber quem vai com má intenção.

Interesse disfarçado

De acordo com vários estudos científicos realizados pelo psicólogo Robert Feldman, da Universidade de Massachusetts (Estados Unidos), cerca de sessenta por cento das pessoas dizem, em média, três mentiras por dia.

. Incluem-se omissões, exageros e até mesmo falsidades graves que perseguem um interesse egoísta. Poderíamos concluir que existem “mentiras piedosas” e “grandes falsidades”. Estes últimos são os mais destrutivos.

. Interesse secreto é aquele que procura um propósito e não hesita em realizar certos comportamentos enganosos para alcançar um fim.

. Especialistas em comportamento humano indicam que, de alguma forma, todos buscamos benefícios de todos ao nosso redor. No entanto, o mais comum é esperar respeito, reconhecimento, afeto, amizade … Dimensões que devem ser oferecidas em liberdade e por vontade própria.

As pessoas que escondem em seus corações certas gotas do mal e uma pincelada de egoísmo sutil, manipulam os outros para alcançar seus propósitos.

Há, portanto, uma clara dissonância entre seus verdadeiros sentimentos e as ações que eles implantam. Um comportamento que nem sempre podemos prever e que, em geral, pessoas boas nem sequer suspeitam.

A nobreza do coração não costuma antecipar o falso interesse

Caracterizado pela prática de confiança, respeito e altruísmo, muitas pessoas de coração nobre não antecipam o falso interesse. É assim por diferentes razões:

. O mal ou o egoísmo geralmente apresentam um comportamento encoberto que não é fácil de ver ou intuir.

. Boas pessoas são caracterizadas por grande empatia. A empatia é, acima de tudo, ser sensível às emoções dos outros, emoções como tristeza, alegria, necessidade, preocupação …

. O cérebro humano geralmente “não costuma ter empatia pelo mal ou egoísmo”. Por isso, não é percebido.

E também, quando alguém procura um propósito para nós, ele faz uso das artes sutis do engano e da manipulação. Em geral, eles despertam em nós a ternura, a amizade e outras emoções positivas que nos fazem cair em suas redes. Um processo muito complexo.

As decepções

Desapontamentos são muito frequentes no coração de uma pessoa boa. Quase ninguém tem um radar dentro para pegar a intenção maligna ou dupla do outro.

Portanto, a decepção é geralmente maior. Ficamos desapontados com a dor que nos causaram ao cair no engano. E também discordamos de nós mesmos, por não termos antecipado isso, por “pecar ingênuos”.

Entretanto, antes de nos martirizar com esse tipo de pensamento destrutivo, personalizando-os, devemos assumir o que aconteceu como uma experiência, como um aprendizado.

Decepções devem abrir nossos olhos, mas nunca fechar nossos corações. Caso contrário, deixaremos de ser nós mesmos. E isso é algo que não podemos permitir. Não deixe que o comportamento de outras pessoas o force a ser alguém que você não é.

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Fonte indicada: Mejorconsalud, via A Soma de Todos os Afetos

Imagem de OpenClipart-Vectors por Pixabay

Viajar com as amigas faz muito bem à saúde mental

Viajar com as amigas faz muito bem à saúde mental

Se alguém te perguntasse por que gostas de viajar, provavelmente responderias com algo como “porque posso conhecer o mundo” ou “conhecer novas pessoas e aprender algo sobre outras culturas”.

MAS HÁ MAIS UM BENEFÍCIO DE VIAJAR PARA ADICIONARES À TUA LISTA: O IMPACTO POSITIVO NA TUA SAÚDE MENTAL.

Não nos estamos a referir a essa viagem de negócios que fizeste no mês passado para o Japão, embora muita gente não se importasse com este estilo de vida. Pelo contrário, estamos a falar sobre as férias relaxantes que tiveste no inverno passado para as praias de areia branca de St. Thomas. Ou então o passeio pelas charmosas ruas de paralelepípedos da França. Sim, essas viagens de lazer!

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Há uma razão pela qual a maioria das pessoas se diverte tanto quando viaja, além do simples fato de você estar temporariamente fora do escritório.

Viajar não é apenas rejuvenescedor; também pode ser intelectualmente estimulante. Muitos de nós são naturalmente conectados para desfrutar de novas experiências e aventuras. E, como resultado, adotamos oportunidades para mudar as coisas da monótona rotina do dia-a-dia.

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Viajar dá-nos a hipótese de quebrar a normalidade das nossas vidas diárias e mergulhar num novo canto do mundo. Isso não nos dá apenas a chance de experimentar novos alimentos e participar em novas atividades, mas também nos permite aprender mais sobre a vida em geral. À medida que passamos a ver o mundo de uma perspectiva diferente, podemos até achar que apreciamos um pouco mais nossas próprias vidas – especialmente ao nos encontrarmos e conhecermos novas pessoas.

E além de conhecer novas pessoas, viajar também é uma ótima maneira de fortalecer os relacionamentos que tens com amigos e familiares que já conheces. De fato, um estudo conduzido pela U.S. Travel Association descobriu que um período de férias com um ente querido pode ajudar a aprofundar o teu vínculo com eles.

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No entanto também corremos o risque que uma viagem perfeitamente planeada possa dar errado. Se já viajaste e tiveste um evento imprevisível fora do teu itinerário, sabes perfeitamente como é. Na maioria das vezes, no entanto, aprendemos a tornar-nos mais flexíveis e adaptamo-nos às situações para evitar que possam estragar completamente a nossa viagem. Essas experiências também nos ensinam como nos tornarmos mais pacientes e até mesmo melhores solucionadores de problemas.

Pode ser fácil esquecer que a tua saúde mental é uma parte importante para o teu bem-estar em geral, mas com todos esses benefícios de viajar, é provável que não te esqueças disto em breve. Então vai em frente, reserva aquela viagem para a Sicília que a tanto tempo planeaste no teu pensamento. Mesmo que seja apenas para melhorar o teu bem-estar.

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Traduzido e adaptado: healthytravelblog.com Via Mulher Contemporânea

Imagem de capa: Pexels

Eu achava que nunca iria superar certas coisas que hoje nem me abalam

Eu achava que nunca iria superar certas coisas que hoje nem me abalam

O tempo é mágico. A maturidade também. Com o passar dos anos, tudo vai se tornando mais nítido, mais certo e a gente deixa de gastar energia com o que não tem serventia. Cada minuto conta, cada momento deve ser desfrutado, cada sentimento deve ser regado, porque vamos nos aproximando do fim e queremos guardar no coração somente o que vale a pena.

A gente para de se enganar com as pessoas. Aprendemos a entender que cada um oferece aquilo que possui dentro de si. Ninguém será capaz de ser e viver o que não estiver em seu coração. Por mais que tentemos mudar o outro, ou fazê-lo enxergar o que vemos, de nada adiantará, caso a própria pessoa não se disponha a isso. A mudança vem de dentro.

A gente para de se sabotar, de mentir para si mesmo, a gente perde o medo de ser feliz. Percebemos que temos, sim, o direito à felicidade, sem aquele temor de que aquilo tudo vai passar logo, de que alguma coisa ruim está por vir. O otimismo passa a ser uma companhia constante, porque olhamos para trás e conseguimos entender o tanto que conseguimos superar, suportar, aguentar. A gente passa a ter certeza de que tudo passa e a gente sobrevive bem mais forte.

A gente para de se tornar invisível, de se anular perante os outros, perante a vida, perante o mundo. Perdemos o medo de nos colocar, de nos expressar, de falar o que incomoda e não serve para nós. Nosso físico vai ficando mais vulnerável, mas a gente se fortalece por dentro e não aceita carregar pesos que não são nossos. A gente para de se sentir menos e isso nos leva a jogar fora o que faz mal, sem dó, sem culpa.

A gente para de se importar com as opiniões de quem não faz parte de nossas vidas. Percebemos que aquilo que importa é ouvir quem nos ama de verdade e caminha junto, torcendo por nós, com sinceridade e amor. Tomamos consciência de nossas potencialidades e de nossas limitações, aceitando-nos como somos, em tudo o que temos dentro de nós. Assim, quase ninguém mais consegue nos ferir, a não ser aqueles que amamos demais – isso é inevitável.

A gente para de mendigar afeto, amizade, atenção, amor. Percebemos que todo relacionamento requer disciplina, comprometimento, respeito e reciprocidade. Toda relação tem que ser uma via de mão dupla, um vai e volta, sem rodeios. Não aceitamos carregar o que é nosso e mais o que é do outro, simplesmente porque não aceitamos solidão acompanhada. Não nos permitimos ser alguém com existência nula.

Eu achava que nunca iria superar coisas que hoje nem me abalam. Eu achava que nunca iria esquecer pessoas que hoje não fazem parte de meus pensamentos. Eu achava que o sofrimento não cessaria, que o amanhã nunca chegaria, que eu não iria suportar. Hoje, eu ainda sofro quando a vida diz não, porém, tenho mais equilíbrio e força para enfrentar o que me cabe, porque sei que, lá na frente, só ficará o que for de verdade.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme Dumbo

As mulheres que se divorciam tornam-se mais atraentes e felizes depois de alguns anos separadas

As mulheres que se divorciam tornam-se mais atraentes e felizes depois de alguns anos separadas

Os processos do fim de um casamento são absolutamente dolorosos e isso é muito difícil para ambas as partes. Uma vez que a decisão é tomada, você entra em um estado de melancolia, a entrega não é a mesma e você passa dias sentindo falta da pessoa com quem você pensou em formar uma vida.

Além disso, quando você tem filhos, explicar para eles se torna uma tarefa difícil e encarar o desafio não é nada simples. No entanto, este momento horrível termina muito bem para as mulheres e a ciência confirmou isso.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Lausanne, na Suíça, analisou 10 mil casais separados. Sua autora, Linda Charvoz, explicou que, depois de um tempo, as mulheres tendem a se concentrar em si mesmas e a analisar todas as coisas negativas que o relacionamento delas tinha.

As mulheres tornam-se mais independentes, são capazes de tomar decisões por conta própria e começam a renunciar a todo o sofrimento para se concentrar nelas. Além disso, elas conseguem tirar o melhor proveito delas, ficam felizes em ser felizes e passar a confiar em si mesmas.

Além disso, há outros estudos, como um realizado pela Universidade de Kingston, no Reino Unido, que explicou que as mulheres são mais felizes do que em seu casamento depois de cinco anos se divorciaram.

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Embora se afirme que as mulheres, a princípio, têm problemas econômicos, elas tendem a ser mais felizes sem o homem que lhes causou tantos problemas, de modo que sua melhora interior é capaz de ir para o exterior.

Tradução A Soma de Todos os Afetos, via UPSOCL
Imagens usadas: Pexels

“Quanto mais se vive de aparências, maiores são as carências.”

“Quanto mais se vive de aparências, maiores são as carências.”

“Diga-me o que você aparenta ser e eu vou lhe dizer o que lhe falta “, diz um ditado popular que alguns têm banido por conter verdades irritantes. Prisioneiros da ditadura da aparência, vítimas de uma sociedade de consumo, é fácil cair no erro de se preocupar demais para fornecer uma imagem social de sucesso e felicidade, esquecendo nosso verdadeiro bem-estar.

Seduzidos pelo canto das sereias das redes sociais, que nos prometem uma identidade virtual bem-sucedida e impecável, podemos priorizar tanto nossa imagem social que o “eu” acaba sendo um ator secundário, relegado a segundo plano, onde definha no insatisfação do que poderia ter sido, mas não foi.

Complexo Eróstrato: Especialistas na arte de fingir

Foi o ano 356 ac. Quando, em uma noite quente e sem lua, um homem chamado Eróstrato entrou sorrateiramente em um templo, ele pegou uma lâmpada e a levou ao pano que envolvia a estátua de Artemis para incendiá-la. Assim, ele destruiu o templo de Ártemis, uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Sua mão se moveu motivada pela fama. Ele não tinha outro propósito senão passar para a posteridade. Hoje, o “complexo de Eróstrato” é usado para indicar aquelas pessoas que procuram se destacar a todo custo, que querem se distinguir e ser o centro das atenções, mas em vez de desenvolver suas qualidades e habilidades para realmente agregar valor, elas destroem ou constroem uma personalidade fictícia.

Quem prioriza as aparências não desenvolveram totalmente todas as facetas de seu “eu” e precisam recorrer a um personagem fictício para fazer com que os outros acreditem – ou se afirmem na crença – de que são bem-sucedidos e importantes. Para atingir seu objetivo, não hesite em inventar ou adornar excessivamente situações de todos os tipos que lhes permitam transmitir a ideia de que levam uma vida feliz e bem-sucedida.

Essas pessoas ostentam suas posses materiais sem vergonha e muitas vezes se gabam de suas relações sentimentais porque para elas  são mais uma conquista. Nunca têm problemas, a vida deles é simplesmente perfeita. De fato, às vezes passam a acreditar tanto no personagem que construíram que, embora a vida esteja desmoronando ao redor deles ,  se recusam a reconhecer.

De onde é que o desejo de fingir o que não somos vem?

Na base das aparências está uma profunda necessidade de ser aceito e amado, bem como de sentir que somos importantes. Quando somos pequenos, percebemos que os “bons comportamentos” são recompensados ​​na forma de afeto e aceitação, de modo que começamos a nos adaptar ao ambiente para obter a aprovação de que precisamos.

No estágio adulto, essa resposta adaptativa pode se tornar um padrão neurótico. A pessoa que vive de aparências depende quase inteiramente das opiniões dos outros, então constrói uma imagem fictícia com a qual  pretende ganhar a aceitação que precisa.

O problema é que, em muitos casos, acaba se identificando com essa imagem. O que inicialmente foi uma resposta de sobrevivência, acaba se tornando uma super adaptação e a pessoa decide e age buscando a aprovação dos outros, esquecendo-se de si mesma. Ela se esquece de construir uma vida que a faz se sentir bem, criar uma vida que pareça boa do lado de fora.

No final, essa busca por aprovação esconde um profundo medo de ser rejeitada e perder o afeto. Essas pessoas pensam que se elas se mostrarem como são, se forem autênticas, outras não as aceitarão.

Isso significa que eles não aceitam algumas de suas características, mas em vez de empreender um trabalho interior para mudá-las,  simplesmente decidem escondê-los. Portanto, cada aparição é o reflexo de uma falta, um objetivo frustrado e / ou uma rejeição interna.

Aqueles que vivem fingindo esquecem de viver

As pessoas que vivem para fingir não desenvolveram uma boa autoconsciência, não têm uma auto-estima sólida, mas dependem emocionalmente das avaliações dos outros. Isso os leva a perder a conexão com elas mesmas,  não são capazes de identificar suas próprias necessidades e perdem de vista suas metas na vida, já que seu objetivo é limitado para buscar aprovação, construindo uma máscara atrás da qual se esconder.

Como o escritor francês La Rochefoucauld disse: “Estamos tão acostumados a nos disfarçar para os outros, que no final nos disfarçamos.” De fato, é comum que essas pessoas fiquem presas na máscara que construíram, vítimas da superficialidade e das aparências, sem poderem estabelecer relações sólidas e profundas, pois estão sempre escondendo o seu verdadeiro “eu” e estão relacionadas por meio de personalidade inventada.

Por outro lado, manter essa imagem de perfeição geralmente não é fácil.  A pessoa que quer ser fiel ao caráter que construiu tem que passar por um controle constante e supervisão constante, de modo que  sofra uma grande pressão autoinfligida que pode fazê-lo explodir a qualquer momento. E isso não é felicidade. Na verdade, é o mais distante da felicidade.

Desta forma, quanto mais tentamos fingir, mais longe estaremos de conseguir o que pretendemos. É um duplo apego psicológico, porque quanto mais nos preocuparmos em fingir ser feliz, menos tempo teremos para tentar decifrar que nos faça realmente felizes.

Como fugir das aparências na sociedade das aparências?

Não podemos negar que a pressão social que existe e que todos nós gostamos de ser aceitos. No entanto, devemos supor que todos não aprovarão como vivemos ou o que pensamos. E isso não significa que tenhamos menos valor, significa simplesmente que somos únicos. A busca por aceitação e adaptação termina onde começa a corroer nossa identidade, nos levando a nos tornar algo que não somos.

TEXTO TRADUZIDO DE RINCON PSICOLOGÍA

Estudantes brasileiros criam pulseira para pais surdos sentirem choro de bebê

Estudantes brasileiros criam pulseira para pais surdos sentirem choro de bebê

Uma pulseira permite que pais com deficiência auditiva se comuniquem com seus bebês. Ela foi criada por alunos brasileiros, do Instituo Mauá de Tecnologia, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Estudantes do instituto Mauá de Tecnologia, em São Bernado do Campo, desenvolveram uma pulseira que ajuda pais surdos a se comunicarem com seus bebês. Com o nome de Silence, o dispositivo detecta o choro da criança, sem levar em conta qualquer ruído ou barulho externo do ambiente. Como funciona?

São duas pulseiras. Uma fica com o bebê e outra com os pais. Quando o bebê chora um sinal é enviado para a pulseira dos pais e ela vibra. “O sinal funciona por wi-fi, a conexão da pulseira é por Bluetooth e tem também um sistema por rádio (GPRS)”, explica o estudante Luiz Henrique Ferreira, um dos desenvolvedores.

A ideia foi elaborada como trabalho de conclusão de curso de quatro estudantes. Formados, pretendem lançar o produto no mercado em até dois anos. “Por enquanto é protótipo. Estamos atrás de investidor para alavancar o projeto, para trazer felicidade pra quem está precisando”, declara Mateus Cherem, outro criador.

A pulseira foi pensada no intuito de fortalecer a questão afetiva entre pais e filhos, pois não é possível ouvir o choro do bebê durante a noite. “Geralmente a relação familiar se torna defasada quando os filhos são ouvintes e os pais são surdos. Isso afeta o desenvolvimento da criança a longo prazo, e o produto foi desenvolvido para ajudar nesse processo”.

Matheus Camargo conta que essa questão importante que os levou a pensar um produto relacionado a design social. “Fomos atrás de relatos e casos reais, e na maioria dos que encontramos, a relação pai e filho acabava se perdendo. Isso nos inspirou”.

Com informações de G1, via Psicologias do Brasil

Morador de abrigo supera adversidades e passa em engenharia mecânica na UFMG

Morador de abrigo supera adversidades e passa em engenharia mecânica na UFMG

Cassimiro Gonçalves dos Santos Neto, de 39 anos, vivia um período bastante conturbado de sua vida. Ele tinha se desentendido com a família, terminado o noivado, perdido o emprego e ido morar em um abrigo público. Se você pensou que ele se deixou abater diantes das adversidades, está enganado, porque, provando que é possível dar a volta por cima mesmo quando o mundo parece desmoronar aos seus pés, Cassimiro seguiu em frente e agora comemora o fato de ter sido aprovado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o curso de engenharia mecânica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O personagem dessa história que vem inspirando muita gente é um dos 37 homens que vivem na unidade de acolhimento Professor Fábio Alves, administrado pela Prefeitura de Belo Horizonte, no bairro Carlos Prates, na Região Centro-Sul, dedicado a pessoas em situação de rua e em vulnerabilidade social. Antes de vir parar ali, Cassimiro trabalhava como técnico em mecânica, tinha uma noiva e uma casa, mas, em 2017, perdeu tudo isso. E isso aconteceu porque, depois de brigar com a mãe, ele entrou em depressão e começou a beber. “Aí eu tive só azar”, contou ele ao G1. O noivado acabou e ele tentou morar com irmãs no interior, mas sem sucesso. “Não ia no serviço, aí perdi o emprego, perdi dinheiro. Amigos também, já não existiam mais. Aí fiquei praticamente sem ninguém”, disse Cassimiro.

Ele então vendeu todos os móveis e eletrodomésticos, e ficou sem condições de pagar o aluguel. “Tudo foi se perdendo e eu fiquei sem nada”.

Desesperado, procurou ajuda com a assistência social da prefeitura e foi parar no Abrigo São Paulo, no centro da cidade. Lá, ele decidiu voltar a estudar. Se matriculou no programa de Ensino de Jovens e Adultos (EJA) e terminou o ensino médio. Os professores o incentivaram a fazer o Enem.

“Naquele momento eu não tinha nada a perder mais. Aí eu fui para cima. Eu tentei fazer tudo do meu jeito. Não deu certo aí eu fui fazer do jeito certo porque o meu jeito não era o jeito certo”, falou.

Em dezembro, ele foi transferido para a unidade de acolhimento Professor Fábio Alves que funciona como uma residência. Há refeições diárias, lavanderia, armários e oficinas. No primeiro dia, Cassimiro viu um folheto sobre um concurso público do governo de Minas Gerais e decidiu se inscrever.

“Eu passei em primeiro lugar para vaga de camareiro hospitalar. Foi uma surpresa. Pena que agora não sei se vão chamar por causa da crise, né? Sigo aí na luta tentando arrumar emprego”, contou ele.

Além do trabalho, o técnico quer reatar os laços com seus três filhos. “Eu tenho mais contato com o mais velho, mas por causa de tudo que passei ainda é um processo”, contou.

Agora, ele sonha ter sua própria casa.

“Daqui é para minha casa mesmo. Do jeito que eu gosto. Adoro fazer as tarefas de casa. Café então, principalmente”.

A história de superação de Cassimiro é mais um entre muitos exemplos de que um tropeço não precisa definir toda a sua trajetória. É possível sim reinventar a própria vida.

“Deu certo. É uma coisa muito maravilhosa. Todo aquele esforço. Chegou um momento que eu estava sentado no local de prova, mas pensando assim, ‘meu Deus, não era para eu estar aqui’”, disse ele.

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Com informações de G1

Imagem de capa: Cassimiro Gonçalves Neto, morador de abrigo público, passou na UFMG para engenharia mecânica — Foto: Thais Pimentel/G1

Pai deverá pagar à filha indenização de 100 mil por abandono afetivo

Pai deverá pagar à filha indenização de 100 mil por abandono afetivo

O juiz Peter Lemke Schrader, da comarca de São Luís de Montes Belos, condenou um pai a pagar R$ 100 mil à filha mais velha a título de dano moral por abandono afetivo. A ausência do genitor teria ocasionado quadro depressivo e prejuízos de ordem moral à jovem. De acordo com a autora do processo, ela nunca recebeu afeto, amor e nem oportunidade de convivência com o pai, tendo sido desamparada afetiva e materialmente por ele.

Afirmou que durante a infância e adolescência morou em São Luís de Montes Belos, mas que o genitor nunca teria comparecido às festas de aniversários, datas comemorativas, reuniões e momentos festivos na escola e que, por conta do descaso, chegou a sofrer bullying. Além disso, argumentou que o réu por diversas vezes deixou de pagar pensão alimentícia, tendo retornado a fazê-lo somente após o ajuizamento de ações na Justiça.

Em sua defesa, o genitor afirmou que não há comprovação dos danos sofridos e que não houve abandono afetivo. Garantiu que sempre nutriu afeto, mas a genitora dificultou a aproximação entre ele e a filha. Afirmou, ainda, passar por problemas de saúde, sofrendo de artrose aguda no ombro, o que reduz sua capacidade laboral e econômica.

Juízo

Para o magistrado que analisou o caso, não se pode admitir que a atuação lesiva do genitor cessou no momento em que a filha atingiu a maioridade. “O sofrimento que se segue é a perpetuação dos efeitos passados”, afirmou, acrescentando que a dor e o sofrimento experimentados não só se reforçam, mas renascem a cada dia em que acorda e se vê sozinha, sem direito ao abraço, atenção, cuidado e companhia paterna.

Segundo relato de uma testemunha, a mãe se afastou do país quando a requerente tinha cinco anos, tendo ficado ausente por 10 anos, vindo ao Brasil de tempos em tempos. “Ora, se a dificuldade de convivência com a genitora fosse o empecilho para a aproximação, no momento em que a mãe foi morar no exterior não haveria mais razão a impedir o réu de buscar o convívio com a filha”, frisou o juiz Peter Schrader, rechaçando a tese de defesa do réu.

“Se a autora, mesmo passando por problemas psicológicos, vem conseguindo vencer os obstáculos a fim de galgar posição mais favorável, buscando sua realização pessoal e profissional por cursar medicina, isso demonstra que, apesar das dificuldades, é uma pessoa forte e deveria ser motivo de orgulho para o réu”, afirmou o magistrado, condenando o genitor ao pagamento de R$ 100 mil, acrescidos de juros a partir de maio de 2013.

Abandono Afetivo

Peter Schrader explicou que o abandono afetivo se materializa quando, por vontade própria e com plena consciência da atitude, o ascendente deixa de prestar o necessário e obrigatório dever de cuidar e assistir afetivamente seu descendente. Segundo ele, a conduta pode ser definida pelo ato omissivo ou comissivo do genitor –– quando o agente faz alguma coisa que estava proibido ––, que conscientemente não desempenha a paternidade de forma adequada.

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

Em setembro de 2015, a Comissão de Direitos Humanos aprovou, por meio do Projeto de Lei do Senado (PLS) 700/2007, uma mudança no Estatuto da Criança e do Adolescente, que impõe reparação dos danos ao pai ou à mãe que deixar de prestar assistência afetiva aos filhos, seja pela convivência, seja por visitação periódica, passando a caracterizar o abandono moral dos filhos como ilícitos civil e penal.

O PLS propõe a prevenção e solução de casos “intoleráveis” de negligência dos pais para com os filhos e estabelece que, o artigo 3º do ECA, passe a vigorar acrescido de artigo que prevê pena de detenção de um a seis meses para “quem deixar, sem justa causa, de prestar assistência moral ao filho menor de 18 anos, prejudicando-lhe o desenvolvimento psicológico e social”. O projeto foi remetido à Câmara dos Deputados em outubro de 2015.

Família

Peter Schrader afirmou que, embora não haja previsão em lei ou dispositivo que autorize expressamente a aplicação da indenização moral no âmbito das relações familiares, também não há restrição nesse sentido. “Deste modo, é possível entender que a família, como meio de realização de seus membros e de garantia da dignidade da pessoa humana, não deve ficar à margem da proteção jurídica e alheia aos princípios inerentes à responsabilidade civil”, frisou, explicando que o dano ocasionado por um integrante da família pode se apresentar ainda mais gravoso que o produzido por terceiro, em virtude da proximidade e envolvimento sentimental existente entre os sujeitos.

Segundo o magistrado, fica a expectativa, para outros filhos abandonados afetivamente pelos genitores, de que o Poder Judiciário tem capacidade para punir pais inconscientes. “Com isso, demonstrar à sociedade que a paternidade responsável deve ser o ponto de partida para a melhoria das relações familiares e para a adequada formação psicológica e social das crianças e adolescentes, primando-se sempre pela salvaguarda da dignidade da pessoa humana e da solidariedade social”, pontuou. (Texto: Weber Witt – estagiário do Centro de Comunicação Social do TJGO)

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Fonte: TJ-GO Via Nação Jurídica

Imagem de Ella87 por Pixabay

Em experimento, choques elétricos no cérebro deram a idosos a memória de um jovem de 20 anos

Em experimento, choques elétricos no cérebro deram a idosos a memória de um jovem de 20 anos

Você já perdeu o próprio carro dentro do estacionamento do shopping porque não se lembrava de onde o tinha estacionado? Você já saiu andando sem rumo dentro da própria casa tentando se lembrar do que foi fazer quando se levantou do sofá? Você já se atrasou para sair de casa porque perdeu um bom tempo procurando a chave do carro? Pois saiba que você não é o único. O caos da vida moderna faz com que a memória às vezes falhe. E a situação pode piorar conforme a idade vai avançando. Mas não desanime ainda, caro leitor, pois o resultado de um experimento recente pode ser uma esperança a todos nós desmemoriados.

De acordo com um novo estudo da Universidade de Boston (EUA), choques leves de corrente alternada no cérebro podem restaurar memórias em declínio de idosos (com idades entre 60 e 76 anos) para os mesmos níveis de desempenho observados em adultos jovens (de 20 a 29 anos), pelo menos por uma hora. Os resultados da pesquisa apontam que talvez a estimulação cerebral não invasiva possa, um dia, ser usada como terapia para problemas de memória. E nós torcemos muito para que isso aconteça!

No experimento, os pesquisadores Robert Reinhart e John Nguyen pediram a 42 idosos que fizessem um teste de memória simples. Primeiro, os participantes viram uma imagem de alta qualidade de um objeto, textura ou cor, depois uma imagem em branco por uma fração de segundo, seguida de outra imagem, ou idêntica à primeira ou ligeiramente diferente. Antes da estimulação cerebral, os idosos podiam detectar diferenças com uma taxa de precisão de 80%. Um grupo diferente de 42 pessoas mais jovens teve uma taxa de precisão de cerca de 90%.

Os pesquisadores então estimularam os cérebros dos adultos mais velhos por 25 minutos, enquanto o grupo mais jovem fez um tratamento simulado – eles também usaram os eletrodos, mas não receberam nenhuma corrente elétrica. A estimulação cerebral que os idosos experimentaram estava sintonizada especificamente com os ritmos de seus cérebros. Após a estimulação, o grupo mais velho atingiu a mesma taxa de precisão de 90% do grupo mais jovem. Essa melhoria durou durante todo o teste de memória de 50 minutos.

Em um experimento subsequente, os pesquisadores tentaram reverter o achado: eles usaram a estimulação cerebral para dessincronizar as ondas cerebrais dos participantes jovens, o que fez com que eles se saíssem pior no teste de memória.

Reinhart e Nguyen concluíram que “ao customizar a estimulação elétrica para dinâmicas de rede individuais, pode ser possível influenciar assinaturas putativas de conectividade funcional intra e interregional, e aumentar rapidamente a função da memória de trabalho em idosos”.

Os cientistas enfatizam que ainda não está claro se os benefícios vistos em um jogo de memória se traduzirão em melhorias clínicas no “mundo real” para aqueles que sofrem com problemas de memória, mas, de qualquer forma, os experimentos apontam um caminho bastante interessante para que um dia possamos não mais nos preocupar com os famigerados lapsos de memória.

E o que mais eu tinha para dizer mesmo?

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Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na revista científica Nature Neuroscience. [ArsTechnica]

Com informações de Hypescience

VÍDEO: “Quando senti o coração batendo em minha mão, chorei”, diz PM que salvou bebê engasgado em Marília

VÍDEO: “Quando senti o coração batendo em minha mão, chorei”, diz PM que salvou bebê engasgado em Marília

No último dia 16/4, os policiais militares Renato Toroco e Robson Thiago de Souza salvaram a vida de um recém-nascido na cidade de Marília, interior de São Paulo.

Uma câmera de segurança do quartel registrou todo o acontecido, da entrada dos pais em busca de socorro a rápida manobra realizada pelos policiais. Os pais acompanharam ao lado desesperados.

Os policiais realizaram a manobra de Heimlich (método de desobstrução de vias aéreas) por 3 vezes, fazendo com que ele voltasse a respirar.

Taroco relatou que o bebê só voltou a respirar na terceira vez em que realizou a manobra. Emocionado, ele comentou sobre o momento:  “Quando senti o coração batendo em minha mão, chorei”, lembra.

Em seguida, a criança foi encaminhada ao hospital e, segundo a equipe médica, passa bem.

Vejam o vídeo, abaixo.

Nossos sinceros parabéns a essa dupla de heróis!

Com informações de Correio Braziliense

“Ter fé não significa estar livre de momentos difíceis…”

“Ter fé não significa estar livre de momentos difíceis…”
Pope Francis arrives to lead the weekly general audience in Saint Peter's Square at the Vatican March 27, 2013. Holy Week is celebrated in many Christian traditions during the week before Easter. REUTERS/Tony Gentile (VATICAN - Tags: RELIGION)

Muitas pessoas têm se desiludido com a vida porque têm enfrentado dificuldades que parecem estar acima de suas forças. E é realmente difícil manter a fé de pé enquanto o coração padece. Para todos estes, o Papa Francisco traz um recado que pode mudar a forma de ver os fatos: “Ter fé não significa estar livre de momentos difíceis, mas ter a força para os enfrentar sabendo que não estamos sozinhos”.

Talvez a fé precise ser ressignificada. Precisamos entender que ela é, antes de tudo, uma luz que nos guia e nos faz persistir quando todo o mais parece ter dado errado. É um refúgio, que não representa fuga, mas sim o encontro de um abrigo que ofereça um pouco de segurança para nosso coração em apuros.

Sob esse ponto de vista é possível que a fé possa ser restaurada, reaprendida, recapitulada. E traga mais esperança, ao invés de desconsolo.
A fé é o que nos agiganta, nos encoraja, nos levanta. É a fé quem nos impulsiona para que nos tornemos do tamanho dos nossos sonhos. É ela também quem nos faz permanecer firmes diante das tempestades que caem sobre nós.

Muita gente tem se envergonhado de dizer que tem fé porque os problemas parecem estar falando mais alto, porque não consegue evitar ou se livrar de situações difíceis. E isso acontece justamente no pior momento, porque a falta de fé pode conduzir à desesperança. E nada se faz sem esperança, não é mesmo?

Trata-se de ter fé no que é divino sim, se assim for sua escolha. Se a fé no Superior te move, cultive-a. Saboreie essa conexão, porque ela tem potencial para te fazer sentir uma pessoa melhor, mais capaz e até mesmo, agraciada. Muitas pessoas fazem da fé sua maior fonte de força e se sentem mais felizes com isso.

Mas esta crença no divino está intimamente ligada à necessidade de se ter fé na vida em si; no ato de acreditar que tudo passa, até mesmo os momentos mais difíceis e que ao final, tudo dará certo. Crer que a tempestade dará lugar à bonança, mesmo que hoje isso ainda pareça distante de acontecer. É importante manter a fé nas pessoas, acreditar que nem todas são más ou nos querem o mal e que a felicidade voltará a sorrir para nós, mais ou menos dias.

É imprescindível manter a fé apesar dos obstáculos, independente do quão difícil eles sejam difíceis de vencer. Que a música de Gonzaguinha, aqui transcrita, contribua para que a fé reencontre espaço em seu coração:

“Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs. Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar. Fé na vida, fé no homem, fé no que virá. Nós podemos tudo, nós podemos mais. Vamos lá fazer o que será.”

Mantenha sua fé acesa e acredite que dias melhores virão. Obstáculos existem para serem superados, lembre-se sempre disso.

Menina de 9 anos alfabetiza vendedor de picolé de 68 anos e o registro viraliza na internet

Menina de 9 anos alfabetiza vendedor de picolé de 68 anos e o registro viraliza na internet

Uma cena comoveu a internet nos últimos dias e levou muita gente a pensar sobre responsabilidade social, empatia e sobre como pequenos gestos são o suficiente para transformar a vida de alguém. Os protagonistas desta cena são, a menina Bárbara Matos Costa, de 9 anos; e o vendedor de picolés Francisco Santana Filho, o Zezinho, de 68 anos. A união destas duas pessoas de gerações e realidades sociais tão distintas viralizou nas redes sociais, e esta é uma das melhores histórias que você vai ler hoje.

Há 44 anos, Zezinho vende picolés em frente ao Colégio Diocesano, instituição particular de Crato (CE), situada na região do Cariri cearense. Como muitos brasileiros, o idoso passou a maior parte de sua vida analfabeto. Mas esta é uma realidade que o vendedor de picolés está aos poucos deixando para trás, porque ele agora conta com a ajuda especial de uma professora bastante dedicada, a pequena Bárbara, aluna do Diocesano que, há dois anos vem reservando um tempinho após as aulas para ensinar Zezinho a ler e a escrever.

A cena foi flagrada pela psicopedagoga Risélia Maria, que imediatamente fez o registro e postou nas redes sociais. Na foto, Bárbara e Zezinho estão sentados no chão, em frente à escola, em meio a mais uma aula da “professora Bárbara”. Sobre o aluno, a menina conta:

“O Zezinho merece um dez! (…) Às vezes, eu escrevo uma palavra com tracinhos para ele cobrir, como ‘picolé’ e ‘amor’. Também coloco as letrinhas para ele juntar”.

Zezinho, que acreditava já “não ter cabeça” para aprender mais nada, não esconde a emoção ao falar sobre o progresso no seu aprendizado: “Já sei assinar meu nome e juntar algumas letras. Ela me ensina aos pouquinhos e eu vou aprendendo devagar.”, contou o idoso.

E o belo gesto de Bárbara pode ter deixado sementes, porque a professora Risélia, sensibilizada com a história de Zezinho, também já se dispôs a ensiná-lo.

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Com informações de Correio Braziliense

Imagem de capa:  Risélia Maria/Divulgação

“A coisa perfeita que meu médico disse sobre minha vida com uma doença sem cura”

“A coisa perfeita que meu médico disse sobre minha vida com uma doença sem cura”

Meu médico estava sentado em sua mesa de frente para seu computador enquanto lia meu prontuário e se atualizou sobre os vários especialistas que eu tinha visto e os exames que eu tinha feito desde a minha última consulta com ele.

Ele se virou e disse: “Então você praticamente se tornou um paciente profissional”.

É verdade. Eu vi vários novos especialistas ultimamente e estou esperando para ver mais alguns. Isso é bom porque significa que depois de anos tentando convencer educadamente meus médicos de que há outras coisas acontecendo, estou finalmente chegando a algum lugar. Eu ainda não sei exatamente onde é “em algum lugar”, mas estou feliz de estar no mesmo caminho e sou grata pelos médicos comprometidos e compreensivos que estão me ajudando a chegar lá.

Mas ainda é difícil. Estou cansada de esperar meses para as consultas chegarem. Estou cansada de experimentar tentativa e erro com novos medicamentos. Estou cansada de não me sentir bem todos os dias. Expressei essa frustração ao meu médico, embora soubesse que não havia nada que ele pudesse fazer a respeito. O que ele me disse, no entanto, realmente ajudou.

Ele disse: “Eu sei. Mas você está fazendo um bom trabalho e acho que está lidando com tudo muito bem.”

Foi a coisa perfeita para se dizer. Não havia pressão sobre mim para me dar um rosto corajoso. Não havia expectativa de que eu deveria estar otimista o tempo todo. Não houve motivação com falsa esperança ou consolo vazio.

Em vez disso, havia consciência da parte “crônica” da minha doença crônica. Havia permissão para ser realista e uma compreensão de que eu estava cansada. Mas também era bom saber que, embora às vezes parecesse estar presa no lugar, sobrecarregada pela minha doença, eu na verdade ainda estava seguindo em frente.

E por tudo isso, também me senti encorajada. Eu estava fazendo um bom trabalho. Eu poderia continuar fazendo isso.

Era exatamente o que eu precisava ouvir, e não posso deixar de pensar que talvez você precise ouvir também.

Então eu quero te dizer que você está fazendo um bom trabalho.

Talvez, como eu, você carregue uma doença crônica ou uma deficiência. Quando você sente que está correndo em círculos em busca de um diagnóstico, está defendendo por si mesmo. Quando você se depara com tratamentos e procedimentos difíceis, está se dando uma chance de um futuro melhor.

E quando você se depara com um tubo de alimentação, uma cadeira de rodas ou qualquer outro dispositivo médico, você está trabalhando dentro de suas limitações para ser o melhor possível e viver uma vida o mais completa possível. Você está fazendo um bom trabalho.

Talvez você ame e cuide de alguém com uma doença crônica ou uma deficiência. Quando você está derrubando as paredes da sua zona de conforto para aprender a cuidar do seu ente querido, você está trabalhando para aceitar o seu novo normal. Quando você está colocando horas de planejamento e preparação para ajudar seu ente querido a continuar com a vida da forma mais normal possível, você está provando que uma vida desafiadora ainda pode ser significativa.

Quando você deixa de lado sua exaustão, dor e medo para ajudar seu ente querido através de seus próprios sentimentos, você está ensinando-o a ser resiliente. Você está fazendo um bom trabalho.

Todos nós temos alguma coisa. Não precisa nem ser doença ou uma deficiência. Todos nós temos coisas em nossas vidas que são difíceis.

Às vezes somos derrotados. Às vezes estamos com raiva de nossas circunstâncias e sentimos pena de nós mesmos. Às vezes nos comparamos com os outros e ficamos com ciúmes daqueles que parecem ter mais facilidade. E tudo bem, porque outras vezes nossos espíritos triunfam.

Outras vezes, escolhemos rir em vez de chorar e optar por sermos gratos pelo que temos em vez de nos sentirmos amargurados com o que perdemos. Outras vezes, nos aproximamos e pegamos tudo o que aprendemos através de nossas lutas para ajudar alguém a enfrentar a sua própria.

Nós não temos tudo o tempo todo. Nós não devemos. Mas nós fazemos o que podemos. Nós fazemos nosso melhor.

Portanto, não tenha medo de se dar algum crédito e reconhecer sua própria força. Não tenha medo de se dar a afirmação de que você precisa. Se você está prosperando ou simplesmente sobrevivendo, você está fazendo o seu melhor.

E você está fazendo um bom trabalho.

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Texto de Catherine Richardson para o The Mighty, via Psicologias do Brasil

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