Taiwan torna-se o primeiro país asiático a legalizar o casamento homoafetivo

Taiwan torna-se o primeiro país asiático a legalizar o casamento homoafetivo

Um grande passo para a igualdade real. O amor venceu❤️?

O governo de Taiwan acaba de legalizar o casamento homoafetivo tornando-se o primeiro país asiático a fazê-lo. A decisão histórica significa uma vitória tanto quanto a comunidade LGBTI como para o mundo inteiro e vem dois anos depois que o Tribunal Constitucional se decidiu a favor do projeto.

Eles foram obrigados a trazer as mudanças antes de 24 de maio deste ano que foi o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia.

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Três projetos diferentes foram debatidos e finalmente aprovaram a apresentada pelo governo, o mais “progressista”, segundo a BBC. Finalmente, esse foi o único projeto que usou a palavra “casamento” e reconheceu parcialmente o direito de adoção desses casais.

Apesar da chuva, milhares de pessoas esperaram do lado de fora do parlamento pela decisão. Ao ouvir o veredicto, eles comemoraram com suas bandeiras de arco-íris e gritos de excitação. Não é para menos.

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Além do casamento homoafetivo, os legisladores também aprovaram outras cláusulas relacionadas como a adoção conjunta de crianças que são filhos biológicos de um dos parceiros, ou o direito de, em caso de morte de um dos os cônjuges, o outro herdar a propriedade, segundo El País.

Embora essa parte tenha sido alcançada, ela não reconhece o direito de adotar crianças que não tenha relação biológica com um dos cônjuges.

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Tradução feita pela CONTI outra, via UPSOCL.

Amizade de verdade é uma sorte

Amizade de verdade é uma sorte

Eram amigas porque tinham que ser. Tinham se conhecido sem querer, enquanto trabalhavam num lugar de gente doida. Se gostaram de cara, talvez por empatia, talvez pela compatibilidade de signos: duas virginianas. Eram duas personalidades diferentes que foram se aconchegando uma na outra até descobrirem o óbvio: ter uma na vida de outra e poder compartilhar daquela amizade era uma grande sorte.

Eram conversas molhadas de café com tapioca e queijo coalho naquela cozinha simples que tinha só um fogão, uma geladeira, uma parede branca e muita história pra contar.

Eram vinhos que ninguém combinava de comprar, mas que quando chegavam em casa já tinham duas xícaras de plástico, uma garrafa de Naturelle na porta da geladeira e uns amendoins num pratinho de papel. Cenário montado e carinho desavisado falando aos ventos: “hey, venham aqui vocês duas, é hora de se entregarem às risadas uma da outra.

Eram dois sotaques, na verdade três. Um sotaque paulista de uma desgarrada da própria terra que às vezes deixava escapar um “mano, cê tá zoando né?!” e de uma pernambucana que soprava felicidade quando brincava “nunca ouvisse visse?!”. Nessa mistureba, as duas ainda tinham um terceiro elemento: moravam no Ceará e, sem nem perceberem, incorporavam o “massa”, o “vai dar certo” e o “arrudiou”.

Eram roupas de tamanhos diferentes que de repente serviam bem pra todo mundo. Eram shorts emprestados pra ir pra academia, quimonos combinados de última hora pra ver a amiga aumentar a auto-estima e ir feliz pro show com seu namorado.

Eram, também, dois namorados meio noivos meio casados, todo mundo ali, sob o mesmo teto. O namorado de uma tinha a personalidade da outra, e o namorado da outra era secão que nem a uma. Curioso pensar nessa brincadeira de perfis: elas, na verdade, no amor e na amizade, conviviam bem com seus opostos.

Elas eram felizes cada uma à sua maneira, mas se faziam felizes também. Enquanto uma fazia um brownie com pedacinhos de chocolate branco só pra agradar à amiga, a outra vinha com seu estojo de maquiagem imenso, seu abajur e seus pincéis e dizia “amiga, venha cá sentar que vou te deixar um escândalo de beleza hoje”.

Eram amigas, também e principalmente, no silêncio. Uma sabia quando a outra estava na escada, com a cabeça encostada no batente, perguntando pra lua cheia se aquele amor daria certo. Ela sempre chegava lá, “arrudiava”, sentava e, calada, dava o ombro pra amiga chorar de soluçar. Ela não falava nada, só ouvia como tinha que ouvir. Ela sabia que a amiga estava além do limite do esforço mental e a admirava por aguentar tantas coisas por aquele relacionamento. Ela mesma não conseguiria. Então, olhando pr’aquele mesmo céu, ela secava as lágrimas da amiga e aprendia a ter empatia pelos créditos e débitos de cada um.

Da mesma forma, a outra sabia quando a amiga chegava em casa feito um furacão e se trancava no quarto. Ela ia de mansinho, colocava o ouvido atrás da porta, percebia aquele silêncio ensurdecedor do outro lado e, com cautela e carinho, perguntava “tá tudo bem com você?” De repente a porta se abria e por ela saia uma menina linda, de touca no cabelo e unhas sendo feitas falando “Tá tudo ótimo”. As duas sabiam que não estava, e cada uma delas lidava de um jeito com as aflições íntimas. A empatia vinha quando a amiga falava “tá bom, se precisar conversar estou aqui” e saia, deixando as unhas serem pintadas e as cicatrizes pararem de arder.

Eram duas vidas que se cruzavam e se separavam a todo momento. A cada nova chegada, celebravam. A cada despedida, controlavam as lágrimas, se abraçavam e iam embora: uma sem olhar pra trás e de coração profundamente partido, e a outra fazendo stories dos últimos momentos e guardando tudo de bom que tinham vivido numa gavetinha dentro de si.

Elas nunca tinham ideia de quando se veriam de novo, onde seria e por quanto tempo. Nenhum desses detalhes realmente importava, porque elas sabiam que tinham tido a sorte de ter vidas cruzadas apesar de serem espíritos livres. Afinal, até mesmo os livres se reconhecem quando encontram um semelhante.

Inteligentes e criativas, tinham estudado assuntos completamente diferentes mas sonhavam com um casamento profissional que unisse suas qualidades. Afinal, além de se admirarem e se reconhecerem um pouco uma na outra, elas também queriam uma desculpa para precisarem se encontrar com mais frequência e não apenas quando o destino decidisse.

Separadas, mandavam áudios longos que pareciam verdadeiras palestras. Sabiam que a internet reduzia distâncias, que as chamadas de vídeo ajudavam com as saudades, mas conexão nenhuma substituia um abraço sincero e um olho no olho que falava por si só.

Os milhões de quilômetros que as deixavam longe uma da outra de tempos em tempos também ensinavam: percebiam as afinidades pelo tom de voz, pela choro engolido no final de determinado assunto, pelas palavras digitadas com uma raiva que saia da tela e dava um soco na cara da outra.

Mas uma coisa nunca mudava: quando se percebiam juntas, pessoal ou virtualmente, brilhavam mais. Se sentiam mais felizes, mais completas, mais motivadas a seguir seus sonhos sabendo que alguém em algum lugar do Globo estava torcendo pra caralho pra dar tudo certo, fazendo oração e pedindo diariamente pra que a vida fosse gentil com aquela alma amiga que seria sempre parte uma da outra. Porque amizade, amizade de verdade, é uma bênção – e uma sorte.

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Eu dei um duro danado para conquistar a minha zona de conforto… pois deixem-me desfrutá-la em paz!

Eu dei um duro danado para conquistar a minha zona de conforto… pois deixem-me desfrutá-la em paz!

Virou uma modinha (já faz algum tempo), essa história da “zona de conforto”. Saia da zona de conforto! Evite a zona de conforto! É um perigo essa zona de conforto!

Eu, hein!? Discordo veementemente! A tal perigosíssima zona de conforto é apenas um dos elementos, dentre outros inúmeros que compõem a nossa batalha aqui em cima desse chão que, diga-se de passagem, não anda nada fácil de pisar.

A vida é uma batalha diária, um presente novinho em folha que a gente recebe embrulhadinho e precisa é ter muita coragem para desembrulhar. E, mesmo que – muitas vezes -, a gente receba pacotes suspeitíssimos, não temos outra escolha a não ser abri-los, explorá-los, prová-los e vivê-los, TODOS ELES.

Sim, tem pacote que é osso mesmo! Parecem aquelas caixas de amigo secreto que você desembrulha uma, tem outra dentro, e outra, e outra. Até que você chega no tão almejado conteúdo, que às vezes é uma alegria, às vezes é uma coisa tão estranha e desconectada de você que só lhe resta sorrir e agradecer… por falta de palavras mesmo!

E acaba um dia, vem o outro. Outra batalha, outros desafios, outros contentamentos, outros sustos, outros arrepios de puro prazer, mas sempre muita, muita aprendizagem.

E se até na escola que é uma verdadeira fábrica de moer cérebro de criança tem o recreio, porque é na nossa dura vida de gente grande não haveria de ter uma abençoada folga, um momento de paz e quietude, um tempo para o refazimento, UMA MERECIDA ZONA DE CONFORTO!?

Eu dei um duro danado para conquistar a minha zona de conforto… pois deixem-me desfrutá-la em paz!

Durante doze anos seguidos eu trabalhei doze horas por dia, todos os dias. Desses doze anos, durante quatro deles, eu engolia alguma coisa no carro na hora do almoço, indo de um emprego para outro. Chegava em casa, jantava – com meu marido e meus dois filhos -, porque tenho um abençoada companheiro de vida que sempre dividiu as tarefas de casa comigo e fazia o jantar. Ainda ia, feliz da vida, orientar as crianças na tarefa de casa, ajudar a preparar o lanche para o dia seguinte, esperá-los tomar banho, colocar na cama e, só depois ir tomar meu banho e cuidar um cadinho de mim.

Quantos domingos voltei para casa mais cedo dos churrascos, passeios ou almoços de família porque tinha pilhas de provas, atividades ou cadernos para corrigir, mais planejamentos para executar e livros e textos para estudar.

Sou imensamente grata a esse período da minha vida, graças a ele, meus filhos estudaram em ótimas escolas, porque desfrutavam do direito de estudar nas mesmas escolas em que eu trabalhava, o que também nos dava a bênção de ir e voltar juntos.

Foi um período desafiador e muito difícil, mas foi maravilhoso também. Acontece que meus filhos já não são mais crianças há algum tempo. Transformaram-se em dois adultos responsáveis, dignos, éticos, amorosos, estudiosos e queridos. Sofia é Psicóloga e desenvolve um belíssimo trabalho com crianças e jovens autistas. Pedro é Pediatra extremamente dedicado a esse sacerdócio que é a Medicina. Ambos são felizes, tanto do ponto de vista material, quanto com suas vidas pessoais e afetivas.

Em um dado momento do percurso, já com os meninos crescidos, a vida me deu uma baita rasteira. Tive uma crise de depressão e ansiedade que me levou literalmente para o buraco. Perdi o emprego, perdi o chão, perdi tudo – do ponto de vista material, a não ser a minha casa e o meu carro. No entanto, eu tinha à época – e ainda tenho -, o maior tesouro que uma pessoa pode ter: MINHA FAMÍLIA! Tive as mãos fortes e carinhosas de João, Pedro e Sofia para me reerguer.

Troquei a rotina insana do trabalho em escola por minha maior paixão, em termos de trabalho: ajudar crianças e jovens a fazerem as pazes com a escola. Abracei a carreira, tantas vezes adiada, de Psicopedagoga e pus em prática toda a bagagem de estudos ao longo da vida, conquistada por meio de inúmeros cursos de especialização mais um Mestrado em Distúrbios de Leitura e Escrita.

Amo cada dia da minha vida. Sou extremamente grata a cada pessoa que cruzou o meu caminho, tanto os que me deram a mão, quanto aqueles a quem eu dei a mão e, também, àqueles que quiseram me fazer mal. Todos têm um papel intransferível na minha vida.

A tal “zona de conforto” pode ter, sim, essa conotação pejorativa e negativa da acomodação e da falta de ambição ou coragem, mas ela também pode ser a conquista de uma vida equilibrada, com respeito às necessidades pessoais, com a maravilhosa possibilidade de ter tempo para almoçar em casa, para brincar com os gatos, para poder acordar um pouquinho mais tarde, para tomar café da manhã sem olhar no relógio.

Acomodação é uma palavra que não existe no meu vocabulário. Ainda trabalho muitas horas por dia. Nunca parei de estudar. Tenho uma rotina de trabalho e atribuições pessoais bastante puxada. Mas… aprendi que a vida pede pausas, abençoadas, merecidas e bem-vindas pausas!

Justiça dos EUA autoriza pais a gerarem neto de filho falecido

Justiça dos EUA autoriza pais a gerarem neto de filho falecido

O jovem Peter Zhu, que tinha 21 anos, faleceu em março deste ano e, em uma atitude surpreendente, seus pais decidiram recorrer à justiça para adquirir autorização para retirarem sêmem do filho para gerarem um neto. O assunto ganhou as manchetes do mundo todo nos últimos dias, depois que a justiça norte-americana concedeu a autorização aos pais do jovem.

Peter Zhu era cadete da Academia Militar dos EUA e faleceu após um acidente que ocorreu enquanto esquiava no norte do estado de Nova York. O jovem foi encontrado inconsciente e levado ao hospital, onde os médicos declararam que ele havia fraturado a coluna — dias depois foi constatada sua morte cerebral. Mantido vivo por auxílio de aparelhos, os pais de Zhu entraram com um pedido na Justiça para extrair o esperma do jovem enquanto ainda possuía sinais vitais — o procedimento foi autorizado.

 

De acordo com os relatos da família no tribunal de justiça, Peter desejava ter ao menos três filhos e constituir uma família. “[Queremos] realizar postumamente seu sonho de ter filhos e continuar a linhagem da família”, relataram os parentes à CNN.

Um dos obstáculos à decisão favorável da justiça no caso dos pais do jovem cadete era o debate ético em torno da questão. Isso porque Zhu não deixou nenhum tipo de testamento em que autoriza o uso de seu material genético após sua morte. Mas, para o juiz da Suprema Corte de Nova York, John Colangelo, a alegação de que o jovem teria evidenciado o desejo de ser pai “presume intenção” de ter filhos.

O juiz, no entanto, deixou claro em sua decisão que os pais podem encontrar “certos obstáculos” à medida que avancem com a ideia, como profissionais médicos que não estão dispostos a concluir o procedimento, ou dificuldades para encontrar uma mulher que se disponha a gerar o bebê.

Ao The Washington Post, o professor de bioética e chefe da divisão de ética médica da Escola de Medicina da Universidade de Nova York explicou que esse caso é “um atoleiro ético”, afinal não há sistema definido para perguntar às pessoas o que elas querem com seu material genético após sua morte.

Caplan disse que existem muitas outras considerações éticas além do “desejo de ter filhos”, particularmente sobre o que é do melhor interesse da criança — o pai falecido queria que a criança fosse criada usando um substituto? Será que esse pai queria que o filho fosse criado por seus avós ou alguém que não fosse o pai verdadeiro? Quando e como esse pai queria que a criança fosse informada da verdade?

Sim, o assunto é polêmico. Mas e você, qual a sua posição sobre o assunto?

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Redação CONTI outra. Com informações de Revista Galileu

PETER ZHU (FOTO: UNITED STATES MILITARY ACADEMY VIA AP)

Cérebro feminino precisa de lugares quentinhos para funcionar bem, diz estudo

Cérebro feminino precisa de lugares quentinhos para funcionar bem, diz estudo

Os resultados de um novo estudo prometem adicionar mais um capítulo à famigerada guerra do ar-condicionado. Uma pesquisa, feita em parceria por universidades dos Estados Unidos e da Alemanha, aponta que o cérebro feminino funciona melhor em ambientes mais quentes. Então, se você integra o time daquelas que defendem que o ar condicionado do trabalho deve ficar sempre ligado em temperaturas mais elevadas, chame agora os homens do escritório para ler este texto.

O estudo, feito no Social Science Center, em Berlim, concluiu que mulheres têm melhores resultados de performance em matemática e tarefas verbais em ambientes com temperaturas mais altas. Já os homens têm melhora no desempenho em ambientes mais refrigerados, no entanto, em uma menor proporção.

Na pesquisa, foram analisadas as respostas de 543 estudantes de ambos os sexos para questões de matemática, discurso e “reflexão cognitiva”. As respostas intuitivas variavam bastante de acordo com a temperatura do ambiente.

“É sabido que as mulheres preferem temperaturas ambientes mais quentes, mas isso poderia ser apenas um gosto pessoal. No entanto, nós descobrimos que não é só uma questão de se sentir confortável, mas que o desempenho em funções importantes – como matemática e fala – é diretamente afetado pela temperatura”, explica Tom Chang, da universidade americana Marshall School of Business, também envolvida no estudo.
Chang disse ainda que a variação da temperatura não precisa ser grande para que as diferenças apareçam. “Não estamos falando de congelar e ter extremo calor, mas de diferença de 4 a 5 graus Celsius. Se estão preocupadas com o desempenho dos funcionários, as empresas devem começar a prestar atenção no ar condicionado”, completou a pesquisadora.

Ou seja, minhas amigas, contra fatos não há argumentos. Já está liberado, inclusive, usar a frase: “Eu não te disse?”

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Redação CONTI outra. Com informações de Tua Rádio

Imagem de Jill Wellington por Pixabay

Ame como Gandhi

Ame como Gandhi

 

História

Em 2 de outubro de 1869, em Porbandar, na Índia, nascia o hindu Mohandas Karamchand Gandhi. Formou-se em Direito na “University College”, em Londres. Em 1891, partiu para a África do Sul, onde viveu com esposa e filhos e atuou, por mais de 20 anos, como advogado. Uma vida confortável, concorda? Mas, ao invés de parar e dar-se por satisfeito, aí começou sua história.

Em setembro de 1906, o Governo desejava registrar a população hindu, que se recusou e, em consequência, foi detida e condenada a dois meses de trabalho duro. Esta, entrou em greve, que somou um número alarmante de 50 mil operários e fez com que o governo britânico cedesse, validasse os casamentos, perdoasse os débitos e concedesse mais liberdade ao povo.

Libertar a Índia, de maneira pacífica, do governo britânico virou o foco de Gandhi que, anos depois (1915), já na sua terra natal, iniciou oficialmente uma luta para conscientizar hindus e muçulmanos. A pressão britânica aumentou, e fez com que, em 1920, ele iniciasse uma campanha de alcance nacional, realizando viagens com o intuito de conscientizar o povo a não colaborar com o governo britânico.

Em 1928, o número de indianos que não pagava os impostos britânicos era grande. O movimento, iniciado e liderado por Gandhi, aumentava e o governo europeu começou a se preocupar. A reação? Violência, execuções e prisão para os que protestavam. A resposta? Mais protestos pacíficos. Nenhum envolvido na causa deveria responder com violência.

Gandhi organizou uma marcha que levou quase 60 mil indianos à beira-mar, onde recolheram a água salgada em bacias, produziram e venderam o próprio sal, o que era proibido. Como resultado, foi preso. As cadeias ficaram superlotadas com a prisão de quase 100 mil hindus apoiadores da causa.

Gandhi, então, foi convidado a uma reunião de onde nasceu o pacto “Irwin-Gandhi” que estabeleceu o cancelamento do movimento de Desobediência Civil; libertação dos prisioneiros; permissão para produção de sal; participação do partido do Congresso Nacional Indiano nas mesas de negociação. Este foi um divisor de águas.

Gandhi prosseguiu com sua jornada não violenta pela liberdade do país. Até que, em 1942, foi preso novamente, junto com vários líderes da revolução. O protesto veio em forma de jejum. Somente Mahatma Gandhi sobreviveu. A pressão de Gandhi e diversas ações em conjunto com líderes locais, continuaram e em 1947 os ingleses decidiram, então, sair da índia. Durante a luta, Gandhi ficou preso por 6 anos, no total.

Outra guerra

Neste mesmo período, hindus e muçulmanos guerrearam durante um ano e meio, o que culminou na morte de mais de 500 mil pessoas. A cada surto de violência, Gandhi realizava outro jejum, em favor da união entre as comunidades. Interrompia o jejum quando o surto passava. Os hindus temiam causar a morte dele e os muçulmanos temiam as represálias. A paz prevalecia.

No dia 30 de janeiro de 1948, após o fim de um jejum de 5 dias, Gandhi foi assassinado pelo hindu Nathuram Vinayak Godse, no jardim de sua casa, onde estava sendo realizada uma grande reunião de orações. Acredite: Godse matou Gandhi porque era contra a tolerância religiosa pregada por ele. Seu último pedido foi que o assassino não fosse punido. Mas não foi respeitado.

Legado

Gandhi era extremamente espiritualizado e pregava o respeito entre as religiões. Leu, dentre outros, o alcorão e a bíblia, e dizia que aprendeu sobre respeito às religiões com os seus pais. Do hinduísmo e de religiões correlatas, pois seus pais o levava ao haveli, bem como aos templos de Shiva e Rama. Muitos monges jainistas os visitavam com frequência e discutiam vários assuntos de cunho religioso ou não. Seu pai também tinha muitos amigos devotos do islamismo e zoroastrismo.

Já adulto, tanto em Londres quanto na África, teve contato com cristãos de diferente denominações. Na África do Sul, em 1906, fez os votos de brahmacharya, o que implicava em celibato e castidade, renúncia a prazeres e posses (aparigraha), e o princípio da não-violência (ahiṃsā). Mas, não fazer diferença entre as pessoas e respeitá-las, já estava em sua natureza. “A prece é a maior das forças agregadoras, contribuindo para a solidariedade e a igualdade da família humana. Se alguém consegue unir-se a Deus olhará para todos como para si mesmo.”, disse ele.

Gandhi sempre frisou que o ser humano deveria crescer em compaixão e autocontrole. Estes fatos ensinam que, se conhecermos à fundo a religião da outra pessoa, passaremos a respeitá-la. Conhecimento é crescimento. Também, ressalta-se o fato que deve-se tirar o melhor de cada crença para sua própria evolução espiritual, focando-se na espiritualidade e não na religião. Existe um ditado popular que diz: “a religião é um rótulo”. No fundo, todos estão buscando as mesmas coisas: amor e felicidade. E cada religião ensina isso de uma maneira. Não julgue as pessoas.

Ele doava roupas aos pobres, e lutava pelos direitos destes. Para ele, “A pobreza é a pior forma de violência”, já que causa muitas mortes. Gandhi acreditava que, se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo.

Gandhi pregava a capacidade de respeitar os outros, independente do que o outro fizesse, já que, somos todos um. Isso não significa que você deva concordar com tudo que o outro diz. Mas, o respeito é fundamental. Agredir um outro ser, humano ou não, significaria, consequentemente, agredir a si mesmo. Por isso, era vegetariano.

“É apropriado oferecer resistência e atacar um sistema, mas oferecer resistência e atacar seu autor é equivalente a oferecer resistência e atacar a si próprio. Pois somos todos farinha do mesmo saco, e filhos do mesmo Criador, e portanto os poderes divinos em nós são infinitos. Menosprezar um único ser humano é menosprezar aqueles poderes, e assim prejudicar não apenas aquele ser, mas também o mundo inteiro”, ressaltou ele.

Os jejuns de Gandhi em sua luta contra as guerras, são a maior prova de resiliência, amor ao próximo e tolerância. Ele arriscava, assim, sua vida e saúde em prol das causas em que acreditava. E isso deu resultado: a Inglaterra se retirou, e, até hoje, Gandhi serve de exemplo e inspiração a todos que falam sobre amor e respeito, independente da religião que siga. Por isso, Gandhi é um dos símbolos da luta pelos Direitos Humanos.

Se você tem uma causa e acredita nela, lute pacificamente por ela. Ame a todos como a ti mesmo, porque, no fundo, eles e você são um só. Busque conhecimento e expanda sua consciência. Use seu conhecimento para ajudar o máximo de pessoas possível. Seja grato e Ame, como Gandhi.

Namastê

Entenda a diferença entre ganância e ambição

Entenda a diferença entre ganância e ambição

Os conceitos de ambição e ganância quando consultados nos dicionários brasileiros mostram-se similares, mas na prática são diferentes um do outro. A ganância é o desejo de ter mais do que os outros ou a ânsia por lucros exagerados. A ambição é uma forte vontade de realizar algo, que exige trabalho e metas. Com base nessas delimitações, vamos caracterizar o perfil dos gananciosos e ambiciosos.

Os gananciosos têm avidez por dinheiro e poder, mas não querem pôr esforço e trabalho nisso. Desse jeito, eles acabam usando os demais, por meio da persuasão, para conseguir ganhos de modo desonesto, entretanto, cedo ou tarde serão descobertos. É por isso, que a ganância é vista no Cristianismo como o pecado da avareza, pois os avarentos não abrem mão da usura, mesmo que recebam afeto.

No Budismo para se libertar da ganância, os sujeitos precisam se desapegar de bens materiais e da necessidade de prazer, no sentido de evitar o sofrimento a si próprios e a outrem. E no Confucionismo, os gananciosos eram senhores de terras e comerciantes, que foram considerados gente de baixa ordem na sociedade, ou seja, inferiores aos camponeses que cultivavam o solo.

Na ficção, os gananciosos são satirizados, como por exemplo: Montgomery Burns, que é um grande empresário em Os Simpsons, Seu Siriguejo, de Bob Esponja e Tio Patinhas, da Disney. E no Inferno de Dante Alighieri, os avarentos são postos no quarto círculo do inferno, onde devem empurrar, repetidamente, os pesos do tamanho de sua riqueza. Aliás, as guerras foram causadas por atitudes gananciosas de governantes, o pior deles foi Hitler – que comandou – o genocídio de 6 milhões de judeus e a morte de milhões de outras pessoas.

Não há nada de errado em buscar o melhor para vida, saindo da zona de conforto, que vai além da questão monetária. Por coincidência, a palavra ambição vem do latim ambire, que significa “mover-se livremente”. Então, os sujeitos ambiciosos se tornam empreendedores, que se movem em busca do crescimento que impulsiona a economia do país, melhorando a vida de toda a sociedade.

Assim, a ambição acontece todos os dias, através dos alunos de escolas públicas que passam nos vestibulares das disputadas universidades, dos funcionários que têm os melhores resultados e ainda ajudam os colegas com dificuldades em suas funções, dos pequenos empresários que superam os obstáculos do mercado e da burocracia, entre outros, que souberam compartilhar o sucesso. Mas, a ambição deve ser guiada pela razão e consciência, já que, às vezes, os erros dos ambiciosos e deixarem-se seduzir pela ganância.

Portanto, a diferença entre os gananciosos e os ambiciosos é clássica: os primeiros querem uma sociedade enferma e sem perspectivas de oportunidades para maioria das pessoas, e os ambiciosos trabalham pelo bem-estar individual e coletivo, promovendo a criatividade e a potencialidade humana, na construção de uma sociedade equilibrada.
Jackson César Buonocore é sociólogo e psicanalista

Nossas digitais não se apagam das vidas que tocamos

Nossas digitais não se apagam das vidas que tocamos

Dia desses recebi um vídeo lindo e tocante pelo WhatsApp e tive que salvar no celular. Nele, havia uma reflexão belíssima acerca do amor e seu poder de transformação. Sobre como a falta de amor torna as coisas insignificantes; e sobre como o transbordamento de amor torna tudo extremamente perfeito.

No texto, atribuído a Arto Tudjarian, dizia-se: “Dedicação, sem amor, é escravidão. Trabalho, sem amor, vira obrigação. Filhos, sem amor, se tornam um fardo. Amigos, sem amor, se tornam colegas. Doação, sem amor, se torna hipocrisia. Beleza, sem amor, se torna vazio. Caridade, sem amor, se torna falsidade. Família, sem amor, se torna parente. Mãe, sem amor, se torna apenas mulher. Pai, sem amor, se torna apenas homem. Carinho, sem amor, se torna interesse. Uma pessoa, sem amor, se torna amarga. No entanto… Fatos, com amor, se tornam lembranças. O choro, com amor, se tornará um abraço. Um olhar, com amor, se tornará compreendimento. A estrada, com amor, se tornará o caminho. Um trabalho, com amor, se tornará um prazer. Filhos, com amor, se tornarão dádivas. Amigos, com amor, se tornarão irmãos. Carinho, com amor, se tornará sentimento. Caridade, com amor, se tornará realização. Um casal, com amor, se tornará cúmplice. Respeito, com amor, se tornará admiração. Preocupação, com amor, se torna cuidado. O dia a dia, com amor, se tornará felicidade…” 

Enquanto escrevo esse texto, uma tia, que com amor virou mãe, enfrenta sua última escalada. Não sabemos quanto tempo resta, mas fico aqui refletindo sobre as marcas que ela deixou. No quanto os fatos que vivi ao lado dela se tornaram lembranças. No quanto seu olhar se tornou compreendimento. No quanto ela conseguiu deixar suas digitais na minha vida e em outras vidas que tocou.

Memórias… Quando falo sobre memórias, é sobre esse sopro de amor que damos a todas as vidas e coisas que falo. Sobre conseguirmos transformar simples fatos em lembranças, depois deles terem sido tocados por nosso afeto e sensibilidade. Um presente é só um objeto, mas se atribuímos sentimento e significado ao objeto, ele se torna uma memória, um souvenir que traz de volta alguém ou algum lugar. Uma música é só uma música, mas pode se tornar referência de uma época, de alguém ou de um estado de espírito no instante em que seu significado ultrapassa o arranjo das notas e traz junto as emoções que essa melodia desperta.

O sentimento de conexão acontece quando o outro torna eterno aquilo que eu também eternizo. Quando uma simples conversa de bar, uma mensagem descomplicada entre duas pessoas, uma música dedicada a alguém, um trecho de livro, um elogio inesperado ou um abraço carregado de afeto permanecem além do tempo, porque se consolidaram como memórias. Porque acessaram o que havia de sagrado e eterno dentro da gente, e serão como digitais, para sempre presentes…

*Dedico esse texto à doce tia Regina, que com seu sorriso e amor soube transformar vidas e tornar-se eterna. Amo você…

Brócolis contém substâncias que previnem câncer e ajudam pacientes em quimioterapia

Brócolis contém substâncias que previnem câncer e ajudam pacientes em quimioterapia

Você sabia que o brócolis pode ajudar a prevenir o aparecimento de tumores malignos no organismo humano e ainda auxiliar pacientes em tratamento contra o câncer a driblar os efeitos dos tratamentos quimioterápico e radioterápico? Pois é, além de ser um alimento rico em vitaminas e antioxidantes, o brócolis também tem esses “super-poderes” que pouca gente conhece.

O brócolis é um vegetal rico em glucosinolatos, substância que após passar pelo processo de hidrólise enzimática (no caso da ingestão, a mastigação promove esse processo), se transforma em  sulforafano, que já se provou ser um dos agentes quimiopreventivos mais potentes que agem dentro das células, e em Indol 3 Carbinol, fitonutriente que age como antitumoral, anti-inflamatório, antineoplásica e antioxidante.

De acordo com o biomédico Henrique César Santejo Silveira, pesquisador do Hospital do Câncer de Barretos, essas substâncias são poderosas inibidoras da multiplicação tumoral maligna. “Por suas características já comprovadas cientificamente e por se tratar de um produto neutracêutico [rico em nutrientes], o brócolis é chamado na medicina de quimiopreventivo verde”, explica o especialista. “Estudos in vitro mostraram que suas substâncias podem suprimir a proliferação de diferentes células tumorais do câncer de mama, próstata, endométrio e colón”.

Silveira diz que as substâncias, como o Indol 3 Carbinol, por exemplo, agem na regulação de hormônios, reparação de DNA, divisão celular, crescimento, angiogênese, inflamação e resistência a múltiplos medicamentos. “Por isso, ela também é muito benéfica para quem já realiza algum tratamento quimioterápico ou radioterápico, que têm inúmeros efeitos colaterais”, disse o biomédico. “Uma dieta rica em crucíferas ameniza os efeitos colaterais desses tratamentos também”.

Dentre as crucíferas (couve, rúcula, agrião, couve de bruxelas, couve-flor, mostarda), segundo o pesquisador, o brócolis foi o produto que apresentou os melhores resultados e é o mais rico em sulforafano, indol 3 carbinol, tiocianato, isotiocianato, zeaxantina e luteína, que são antioxidantes poderosos. “Sabemos que apenas 10% dos casos de câncer têm origem em fatores hereditários. Os outros 80% são desencadeados por fatores ambientais, ou seja, da relação que os homens têm com a poluição do ar, os hábitos de consumo, estilo de vida (sedentarismo) e outros 10%, de interações químicas, medicamentosas e alimentares”.

Questionado sobre contra-indicações, Santejo afirmou que dificilmente o vegetal poderia causar algum tipo de problema, a não ser que haja o excesso no consumo. “Se alguém consumir quatro cabeças de brócolis por dia, pode ter um problema, principalmente na glândula tireoide. Estamos falando de porções de 300 gramas, 500 gramas por semana”, alerta. O biomédico diz que consumir 3 a 5 porções de crucíferas por dia inibe o crescimento das células cancerígenas.

Dados os fatos, só nos resta desenterrar o caderno de receitas da gaveta e procurar os mais variados tipos de pratos que levam brócolis. Eu, particularmente, gosto dele com molho branco, e você?

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Imagem de silviarita por Pixabay

Redação CONTI. Com informações de Globo Rural

Qual dessas quatro pessoas vai ser a primeira a se acidentar? Sua resposta refletirá algo sobre você

Qual dessas quatro pessoas vai ser a primeira a se acidentar? Sua resposta refletirá algo sobre você

Quem você acha que vai se machucar primeiro? 

Vamos ver como está seu inconsciente, qual você escolheu?

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Se você escolheu a pessoa A

Você é uma pessoa que está em contato com suas emoções. Você gosta de honestidade e sua energia brilha.

Você sabe identificar bem suas emoções e costuma compartilhar com alguém próximo a você. Você é empático com os outros e isso faz com que as pessoas gostem de estar perto de você.

Seus amigos confiam em você para lhe contar seus segredos e, para eles, você é muito favorável. Você é um líder muito bom e muitos o admiram.

Se você escolheu a pessoa B

Você é um bom observador e muito realista. As especulações não vão com você, você enfrenta os problemas e não os deixa se tornar uma bola de neve.

Você não gosta de ter relacionamentos complicados, você valoriza a simplicidade das pessoas e tudo ao seu redor. Uma vida tranquila e pacífica, é o que faz você se sentir feliz.

O estresse é o seu calcanhar de Aquiles. Graças ao realismo com o qual você leva tudo, as pessoas procuram por você para dar conselhos. Você poderia ser um bom escritor ou poeta.

Se você escolheu a pessoa C

Você não gosta de deixar nada para trás. O que você começa, você termina. Você se sente confortável com as coisas simples. Algumas pessoas acreditam que você tem um gênio oculto.

Você sabe como resolver problemas e ajudar os outros a resolver seus problemas com sabedoria. Você pode se tornar um grande político ou trabalhar em uma posição que tenha muitas responsabilidades. Você sabe confortar aqueles que têm um mau tempo e torna mais fácil para você se colocar no lugar de outra pessoa.

Se você escolheu a pessoa D

Você chega a ideias que os outros nunca pensariam. Você tem um estilo único e ama desafios.

Se você desenvolver no campo artístico e criativo, você pode ser muito bem-sucedido; por exemplo, você seria um excelente músico. Nunca e sem motivo você se trairia.

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Conteúdo sem nenhum valor científico.

Inteligência emocional não aceita negociações

Inteligência emocional não aceita negociações

Inteligência emocional é aquela habilidade que você adquire depois de muita dor, muitos foras e muitos erros. É aquele sentimento de amor próprio que faz você enxergar além das aparências e analisar as situações com equilíbrio, moderação e sensatez. O problema é que, infelizmente, nem todos a desenvolveram e o que era para ser natural com as experiências da vida passa a ser uma tortura psicológica sem fim.

De forma bem resumida: a essência da inteligência emocional acontece quando conseguimos equilibrar o lado racional com o lado emocional, já que dessa forma, diante de situações destrutivas, o cérebro consegue neutralizar atitudes que promovam as emoções que levam à depressão e à situações de risco. Simples, não é? Mas, infelizmente, nem todos conseguem esse ponto de equilíbrio e deixam que as emoções tomem as rédeas da própria vida.

Algumas pessoas são “analfabetas emocionais” (sim, acabei de inventar esse termo porque ele define bem o que vamos discutir agora). Deixam o coração tomar as decisões mais importantes da vida porque acreditam que “seguir o coração” é sempre a melhor opção. Não analisam as situações racionalmente e, o pior, acreditam que a vida é ditada pelas emoções momentâneas.

Se você faz parte desse grupo, sugiro que pare, respire e analise as situações por alguns minutos. Seja sincero: quantas vezes você entrou em uma cilada por seguir seu coração? Quantas vezes você achou que aquela era a “pessoa certa” só pela aparência? Quantas vezes você tomou decisões no calor das emoções?

Daniel Goleman, jornalista científico americano, escreveu em seu livro chamado “Inteligência Emocional”, que o controle das emoções é um fator essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo e que o cérebro emocional responde aos acontecimentos de forma mais rápida do que o cérebro pensante. Por isso é importante se concentrar em suas ações e perceber a diferença entre o responder e reagir.

A natureza humana é feita de emoções. Sabemos disso. Mas, isso não significa que não podemos selecioná-las para usufruir de uma vida saudável e equilibrada. É preciso entender que cultivar relações equilibradas e lúcidas significa proporcionar a si mesmo uma vida com qualidade e com relacionamentos sadios.

Por isso, aprenda a definir seus limites, respeitar sua história e analisar as situações racionalmente, isso permitirá que você diga “não” sem se sentir culpado, de estabelecer as próprias prioridades de forma coerente e de proteger o coração das escolhas erradas.

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A série da HBO “Chernobyl” está sendo considerada melhor do que Game of Thrones e Breaking Bad

A série da HBO “Chernobyl” está sendo considerada melhor do que Game of Thrones e Breaking Bad

“Chernobyl” tem sido classificada como a segunda melhor série de todos os tempos. Ela consiste em 5 capítulos que contam como o desastre nuclear aconteceu.

Depois de Game of Thrones todos nós estávamos com um gosto amargo na boca. Afinal, foi um relacionamento lindo que durou cerca de 8 anos. Nós crescemos juntos e acompanhamos um começo que foi espetacular. Nos 4 anos que se seguiram houve um entendimento mágico, e, quando tínhamos ficado muito tempo sem assistir, e era hora de dar o grande passo, muitos acharam que a série desapontou.

Mas isso não importa aqui. Não há mal que não venha pelo bem (pelo menos em termos de série). A competição pelo trono foi embora e Chernobyl veio para a HBO, afinal,eles sabiam que se eles tirassem algo importante de nós, teriam que nos trazer algo tão bom ou melhor.

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A série é composta por 5 episódios em sua primeira temporada e alcançou a segunda melhor classificação na IMDb (a página mundial de maior sucesso sobre seriados) com um recorde de 9,5/10 em sua nota, superando Game of Thrones e Breaking Bad .

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A história em si atrai, sabendo que é um fato real acontecido em 1986 chama a nossa atenção. Agora, a perfeição com que mostram o que houve por trás de tudo isso torna o seriado um drama cheio de horror, mas ainda assim super interessante.

Entre o elenco estão personagens de renome, como Emily Watson, Jessie Buckley, Stellan Skarsgard e Jared Harris . Rumores indicam que o público russo não está muito feliz com a produção, uma vez que a série tenta desmascarar segredos soviéticos da época e mentiras que foram ditas ao lidar com a situação quando tentavam reduzir o peso do problema.

As filmagens foram feitas na Lituânia, em uma usina desativada, mas que cumpriu perfeitamente a função da série. Os amantes de ‘GOT’ também irão reconhecer uma das atrizes: Laura Elphinstone, que foi ferida salvando Arya Stark durante a série.

Aqui está o trailer. O que você está esperando para começar a assistir?

 

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Não bagunce o que você não sabe arrumar: nem coisas, nem pessoas, nem vidas, nem corações.

Não bagunce o que você não sabe arrumar: nem coisas, nem pessoas, nem vidas, nem corações.

É preciso pensar e ponderar antes de tomar qualquer atitude, antes de opinar, antes de entrar na vida de alguém. Às vezes, não poderemos evitar, mas deveremos ter em mente que, se for para desarmonizar, quando ainda não estivermos seguros do que queremos, não será justo bagunçarmos os espaços e os sentimentos que não saberemos reorganizar.

Tomemos como exemplo prático um ambiente físico: caso tiremos as coisas de seus lugares, sem termos planejado com antecedência o que iríamos fazer com aquilo tudo, estaremos apenas desorganizando o local sem razão alguma. É necessário que estejam claros os motivos e os objetivos daquela ação, ou tudo sai por água abaixo. E, se as coisas desarrumadas não forem nossas, a situação piora ainda mais.

Infelizmente, tem gente que parece possuir o dom de desarrumar e desarmonizar qualquer ambiente por que passa, qualquer vida em que entra, qualquer sentimento que deseja compartilhar. É como se jogassem um pedregulho em um lago sereno, como se odiassem calmaria. Basta haver certeza, que ali plantarão dúvidas Basta haver silêncio, que ali provocarão barulheira. Basta haver paz, que ali semearão discórdia.

Pessoas assim dificilmente conseguirão colocar em ordem os próprios sentimentos, tampouco serão capazes de lidar equilibradamente com os sentimentos alheios. Descuidados para com o próprio coração, pouco cuidarão do coração de quem estiver dividindo amor. Bagunçarão os pensamentos, os sentimentos, o afeto e a vida de quem resolver tentar ficar junto.

Portanto, não bagunce o que você não poderá arrumar. Não conquiste um coração que você não irá acalentar. Não entre na vida de alguém, se não tiver certeza de que irá ficar. Não se desloque para espaços que você não saberá ocupar. As pessoas já têm os próprios problemas com que lidar, ou seja, ninguém precisa acumular questões mal resolvidas, questões que nem são suas. É isso.

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Imagem de Ryan McGuire por Pixabay

Mais do que a gordura dos alimentos, o que nos mata é a toxina das pessoas

Mais do que a gordura dos alimentos, o que nos mata é a toxina das pessoas

A gente se preocupa muito com o que come, de tanto que lê sobre a qualidade ou não dos alimentos que existem por aí. Nutricionistas e afins alertam constantemente sobre quais alimentos fazem bem e quais fazem mal. Cuidar da alimentação é necessário, mas não podemos nos esquecer de também cuidar de nossa alma, de nossa mente.

Sedentarismo faz mal, comer errado faz mal, viver com pessoas erradas também. Tudo nesta vida requer equilíbrio e limites. Balancear calorias, atividades físicas e higienização mental é preciso, pois focarmos apenas um lado nos deixa vulneráveis nos demais. Temos que atentar para nosso prato de comida e para quem está ali comendo junto. Tanto um quanto o outro têm importância.

Vez ou outra, ficamos sabendo, por exemplo, de alguém cuja vida era regrada, à base de exercícios e de cuidados com alimentação, mas que acabou infartando ou morrendo com algum problema de saúde. Logicamente, existe a forte influência do componente genético, porém, jamais podemos ignorar o quanto adoecemos por conta de sentimentos mal resolvidos, de afetos mal articulados, de mágoas acumuladas, de pessoas tóxicas.

Por essa razão é que o estabelecimento de limites, em todos os setores de nossas vidas, é tão importante. É por isso que precisamos verbalizar nossos sentimentos, expressar nossos descontentamentos, deixar claro o que permitimos e o que não. Se não nos impusermos nesse sentido, estaremos abrindo espaço para quem não sabe ocupar lugar algum, para quem desconhece limites, para quem suga, usa, manda e desmanda, sem pensar no outro.

O que importa é ter saúde física e mental. O que importa é cuidar do corpo e da mente, na mesma medida – isso é sabedoria milenar. Mesmo que a cultura do status e das aparências esteja em alta, descuidar de nossas necessidades íntimas pode ser fatal. É fato que sentimentos doloridos e companhias venenosas também nos adoecem, tanto quanto uma vida desregrada e descuidada em relação ao nosso corpo físico.

Portanto, cuidemos do que nos reveste e do que nos preenche a essência. Ambos importam. Mais do que os alimentos gordurosos que ingerimos, o que nos mata são as mágoas que acumulamos e as pessoas tóxicas que nos rodeiam.

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