Obrigada ao homem que me fez uma mãe solteira

Obrigada ao homem que me fez uma mãe solteira

Mãe solteira é aquela mulher que fica grávida e não tem o apoio do homem que a engravidou. Então ela decide cuidar sozinha de seu filho, dando origem à uma família monoparental.

As mães solteiras enfrentam grandes desafios, como a responsabilidade de fornecer educação, alimentação, proteção, e ensino ao novo ser humano que carrega em seu ventre.

Obrigada ao homem que me fez mãe solteira; tenho uma filha maravilhosa com grandes virtudes que me ensinou a ser mãe. Hoje em dia ela vive casada e feliz, e se tornou a avó das minhas duas lindas netas. E graças à essa experiência, posso escrever essas linhas.

A notícia de ser mãe solteira

Quando descobri que ia ter meu primeiro filho, eu tinha apenas 19 anos de idade. A notícia me chocou e me encheu de medo. Fui imediatamente compartilhar a notícia com o pai, mas não foi do seu agrado, o único pensamento que me veio à mente foi “Eu vou ser mãe solteira”.

Muitas questões também surgiram. “Estarei preparada para criar meu filho da maneira certa?” “Eu serei capaz de sustentá-lo financeiramente?” “O que eu vou fazer com meu filho?” “Quem cuidará do meu filho enquanto eu trabalho e estudo?”, Entre outras.

O grande compromisso que eu estava começando a ter com a criação do meu filho, e a gestão de uma casa sem a companhia ou o apoio de um parceiro, era muito difícil e grande para mim. Mas não tive outra escolha, tinha que enfrentar os desafios que a vida me impôs, pelos dois.

A vida continua para uma mãe solteira

Algumas décadas atrás, nossa sociedade estava cheia de preconceito e discriminação. Como mãe solteira, eu sabia que precisava seguir em frente, diante de pessoas que ficavam me apontando e acusando friamente.

Eu tive que pagar um preço muito alto, não apenas pela parte econômica, mas também pela pressão psicológica, e pela dupla posição aos quais fui exposta. Além dos preconceitos da minha família e do meu ambiente.

Eu estava ciente de que, na maioria dos casos, isso implicaria enfrentar a “dupla carga”, doméstica e laboral, em condições de desvantagem, se me comparasse com mães que compartilhavam essas responsabilidades com o pai de seus filhos.

A importância do apoio familiar

Com o passar dos anos, pude contar com a ajuda de alguns parentes e amigos próximos. No entanto, eu queria ser autossuficiente, mas esse desejo naquele momento era ambicioso demais, e eu tive que colocá-lo de lado.

Porque sozinho não se pode formar uma família, e as crianças precisam atender às necessidades de apoio emocional, social, e de cuidado. Isso eu consegui com êxito, quando aceitei minha realidade com maturidade e felicidade. Então comecei minha nova vida, embora, sem dúvida, não fosse nada fácil.

Algumas recomendações para as mães solteiras

Se você é uma mãe solteira, não se envergonhe, pelo contrário, sinta-se orgulhosa porque não há nada mais bonito do que dar tudo por seus filhos.

Mostre às pessoas que lhe criticam, que você pode alcançar o que se propõe a fazer, e lute para deixar seus filhos felizes e orgulhosos de você. Não deixe que a pressão social lhe sufoque, aqui estão algumas recomendações.

Deixe para trás a culpa

A primeira coisa que uma mãe solteira deve fazer, é esquecer a culpa. Portanto, aceite a sua realidade com amor para que você consiga criar seu filho seguro de si mesmo. Dessa maneira, poderá encarar seu futuro com a certeza de que você sempre o apoiará.

É importante que você se concentre em ser uma boa mãe, não que você seja mãe e pai, porque esse papel não corresponde a você.

Não se limite, termine seus estudos

Você deve reajustar suas prioridades, porque é importante que complete seus estudos. Então você pode ter um bom nível de educação formal, e com isso um melhor emprego.

É essencial manter um cronograma no que se refere a horários, dessa forma as tarefas serão mais fáceis, e também sobrará um tempo para a sua diversão.

Fale sobre o pai dele

Converse com seu filho desde pequeno a respeito de seu pai. Diga-lhe coisas positivas para não fomentar o ressentimento, mas não minta para ele. Não é aconselhável inventar histórias, ou exagerar as virtudes de seu pai.

Conte-lhe sobre os bons momentos em que você viveu com ele, e quando tiver a idade apropriada, poderá dar a ele os detalhes que ele merece saber. Isso irá minimizar a ausência paterna com respostas simples.

No entanto, devemos ter em mente que cada criança é diferente. O ideal é que você vá a um psicólogo especializado, para aconselhá-la sobre a melhor maneira de dizer ao seu filho quem é seu pai biológico, sem causar-lhe traumas a longo prazo.

Fonte indicada: Melhor com Saúde

Via A Soma de Todos os Afetos

Meus netos – Pedaços do céu que a vida me deu

Meus netos – Pedaços do céu que a vida me deu

Meus netos são os pequenos pedaços do céu que a vida me deu. É uma segunda chance que Deus me deu. Minha oportunidade de amar sem medidas e sem preocupações adicionais. Uma nova chance de fazer as coisas bem, continuar construindo o futuro.

Meu neto(a), você é o melhor presente que eu poderia ganhar do meu filho. Você me rejuvenesce, alegra, tranquiliza e me dá forças para enfrentar todas as dificuldades da vida e da saúde, conforme a idade vai me alcançando.

Meu neto(a), você tornou-se o oxigênio que hoje me permite viver intensamente dia a dia. Você me enche esperança e vontade de viver, para poder estar ao seu lado pelo maior tempo possível. Você é meu grande amor, uma parte muito importante do meu coração e um dos principais motivos da minha felicidade.

Meu neto(a), meu melhor presente

Meu neto(a) é o melhor presente que meu filho poderia me dar. O amor que sinto por ele é único, tão diferente do grande amor que senti pela primeira vez que conheci meu amado filho. Meu menino(a) é o herdeiro de todo o meu tempo, por me dar o brilho de seus olhos e seu sorriso contagiante.

É o sonho mais perfeito que felizmente se tornou realidade. Hoje, o som de sua voz inocente se tornou minha bandeira.

Meu neto(a) é o melhor prêmio que eu poderia ter recebido depois de criar meu pequeno filho(a) com tanto amor. O mesmo hoje me deu o horizonte mais bonito. Muito paraíso para esta avó que não se cansa de amar, e que espera o tempo todo para preencher com beijos e abraços àquele pequenino(a) que tem tanto carinho para oferecer.

Meu neto(a) é meu passado, meu presente e o futuro que permanece para mim. Minha história, minha família e meu sangue. Por esse motivo, nunca poderei recusar suas ordens. Por ele(a) eu sou capaz de conseguir impossível.

Sei que não devo mimá-lo(a) muito, mas quando penso em tudo o que significa para mim, fica difícil não lhe oferecer tudo o que eu acredito que você merece.

Texto originalmente publicado no Eres Mamá, livremente traduzido e adaptado pela equipe da Revista Bem Mais Mulher

Videogames causam violência? Opinião

Videogames causam violência? Opinião

O assunto já é meio datado e atualmente anda meio “desconstruído” para a felicidade dos gamers. Já vieram psicólogos, especialistas e diversos estudos que indicam que os videogames não só não estimulam a violência como podem auxiliar no desenvolvimento intelectual, coordenação motora, agilidade de raciocínio e trazer diversos outros benefícios.

Mesmo assim, ainda é comum vermos algumas pessoas associando atos de violência na sociedade com os jogos de videogame, buscando procurar um “responsável” pelas falhas de caráter de um indivíduo. No entanto, da onde vem esse pensamento?

Muito provavelmente vem da associação de que “games” são destinados às crianças, sendo o pensamento de muitos, em especial os mais velhos, de que este é o “público-alvo” dos consoles. Quem conhece, sabe que é uma frase ignorante e que pode ser facilmente desconstruída com um simples diálogo:

– “Videogames estimulam a violência porque jogos são feitos para as crianças.” – diz a pessoa menos esclarecida – “Por isso, GTA, Mortal Kombat e outros devem ser proibidos ou coibidos”.

– “Qual o público-alvo do cinema?” – gamer responde

– “Depende do filme!” – pessoa menos esclarecida retruca

– “Muito bem! Logo nos games, o público-alvo depende do…?” – gamer responde.

contioutra.com - Videogames causam violência? Opinião

Associar a palavra “videogame” a ser destinado às crianças tem o mesmo peso que  acreditar que a Terra é plana para quem entende do assunto, já que os consoles são uma mídia como qualquer outra. Existem diversos jogos para os mais diversos públicos, e todos eles tem uma faixa etária indicativa, seja games de cassino e bingos, jogos que adaptam clássicos da literatura como games da Agatha Christie, games que mergulham em questões existenciais e ainda são poéticos como Valkyrie Profile e o Undertale ou até mesmo jogos pornográficos.

Falando dos jogos mais “mainstreams” como GTA, Resident Evil e Mortal Kombat são indicados para pessoas com 16 anos ou mais, segundo o órgão classificador “PEGI”. Já games como Sonic the Hedgehog e Mario Bros são, em geral, livres para todos os públicos, e estes sim, têm como o público-alvo as crianças.

Nas questões de faixa etária, temos também os jogos de apostas online, que apesar de serem “inofensivos” em suas jogadas, como o SEGA Slots com Sonic e seus amigos, temos os jogos de Bingo, também com slots e poker onde se apostam dinheiro real na máquina ou contra outras pessoas. Estes definitivamente são reservados para maiores de 18 anos, já adultos.

“Nas últimas décadas, a popularidade dos videogames disparou em países como EUA e Japão. Ao mesmo tempo, as taxas de violência infantil caíram”, afirma o psicólogo Christopher J. Ferguson, professor de ciências aplicadas e comportamentais da universidade A&M International, segundo um artigo da revista Super Interessante.

“Precisamos nos concentrar em outros fatores se quisermos acabar com a violência entre jovens, como violência familiar e pobreza. Essas, sim, são ameaças à sociedade”.

O problema da agressividade em jovens está atrelada a muitas outras questões, como a falta de estrutura familiar; violência doméstica; brigas em família; alcoolismo; bullying nas escolas e diversas outras questões que não possuem relação nenhuma com os videogames. Pelo contrário, como dito anteriormente, se os games forem usados de modo adequado, eles podem ser uma excelente ferramenta que geram diversos benefícios a saúde mental e social do indivíduo.

Querendo proteger seu filho, procure um game adequado a sua faixa-etária. Como sempre, a informação é o melhor “remédio” para nossa sociedade.

O som da inclusão: Jovens autistas formam banda de rock no DF e quebram paradigmas

O som da inclusão: Jovens autistas formam banda de rock no DF e quebram paradigmas

Brasília (DF) é o berço de bandas de rock icônicas do cenário nacional, tais quais, Legião Urbana, Raimundos, Plebe Rude, Capital Inicial, entre tantas outras. E é lá também que nasceu a Timeout (“Tempo fora”, em tradução livre), uma banda que leva aos palcos muito rock and roll e uma mensagem poderosa de inclusão social.

Composta por sete jovens com idades entre 13 e 22 anos, a Timeout interpreta músicas autorais e clássicos imortais do rock, como Pink Floyd, Oasis, Mamonas Assassinas, AC/DC e daí por diante. Mas o espírito transgressor do rock não se resume à escolha repertório. Isso porque os sete garotos que integram a banda são autistas e, no palco, cantam para o mundo que são capazes, sim, de produzir música de qualidade.

“Usualmente, pessoas com autismo são subestimadas, infantilizadas e colocadas em um lugar de exclusão, diferenciadas das pessoas consideradas ‘normais’. Acreditamos que a banda é uma verdadeira transgressão social nesse sentido”, afirmou o psicólogo Paolo Rietveld, idealizador da Timeout, ao site Razões para Acreditar.

Foi em setembro de 2017, dentro do Instituto Ninar, que nasceu a Timeout. Tudo começou quando Paolo, que é voluntário da entidade que oferece atendimento para pessoas com autismo, notou as habilidades musicais de sete garotos: Ivan Madeira, João Daniel Simões, João Gabriel Mello, João Henrique Lopes, Marcelo Bacelar, Matheus Winker e Thiago Carneiro.

A banda foi batizada como Timeout, pois significa um “tempo fora” de todos os termos e técnicas da terapia tradicional. Aquele momento em que os meninos se preocupam apenas em se divertir. E desde os primeiros ensaios e apresentações, Paolo percebeu mudanças no comportamento dos garotos e de seus pais.

contioutra.com - O som da inclusão: Jovens autistas formam banda de rock no DF e quebram paradigmas contioutra.com - O som da inclusão: Jovens autistas formam banda de rock no DF e quebram paradigmas contioutra.com - O som da inclusão: Jovens autistas formam banda de rock no DF e quebram paradigmas

“Vemos a autoestima deles crescer a cada dia, nascer um objetivo de vida e a sensação de terem achado um lugar no mundo. João Henrique, nosso baterista, diz que foi a oportunidade que teve para se sentir realizado fazendo o que gosta. Os pais estão cada dia mais engajados e participativos”, destaca.

A última grande apresentação da Timeout foi no maior evento de motos da América Latina: o Brasília Capital Moto Week, no dia 22 de julho. A princípio, Paolo estava um pouco receoso, pois haveria muitas pessoas no local, mas a Timeout arrasou – a reação do público não poderia ter sido melhor.

“Cantaram juntos, curtiram e no final choraram. A energia que eles passam é surreal! Fazemos tudo para apresentar a música com a maior qualidade possível, mas fazemos questão de manter a essência com e o jeito de ser dos meninos”, lembra o psicólogo.

O psicólogo ressalta que a Timeout é um projeto voluntário. Tudo o que a banda ganha e os pais dos garotos investem são revertidos para a própria banda. Os ensaios acontecem aos sábados, e atualmente a Timeout está trabalhando na gravação de músicas autorais.
Tem atitude mais rock and Roll do que quebrar paradigmas e superar obstáculos? A Timeout acaba de ganhar mais um mais fã!

***

Redação CONTI outra. Com informações de Razões para Acreditar

crédito das fotos: Reprodução/Paulo Cerqueira

O Brasil está entre os países mais perigosos para as mulheres viverem

O Brasil está entre os países mais perigosos para as mulheres viverem

Todos os dias em todas as regiões de nosso país, mulheres de diversas idades, etnias, crenças, classes sociais e orientações sexuais são vítimas de violência física, mental, moral, etc., que podem levá-las à morte.

As agressões ocorrem na família, no trabalho, na escola, no transporte e nas ruas pelo fato de serem mulheres, se revelando na desigualdade entre os sexos, que é imposta pelos homens e escondida pela sociedade.

O Brasil é o 5º país no mundo que mata mais mulheres, conforme o Mapa da Violência de 2015, da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais. Os dados da Organização das Nações Unidas reafirmam que o Brasil está entre os países mais perigosos para as mulheres viverem, com a média de 13 assassinatos por dia.

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ao menos 221.238 mulheres foram vítimas de violência doméstica só no ano de 2017, sendo que 1.133 casos foram identificados como feminicídios, enquanto os estupros passaram da marca de 60 mil. Hoje, mais de um milhão de processos relativos à violência doméstica tramitam na Justiça.

A “devastação” é a palavra que explica os motivos pelos quais muitas mulheres permanecem como vítimas de violência. É nesse cenário de “aniquilamento,” que os corpos femininos são reduzidos ao silêncio sepulcral, de sintomas parecidos com a Síndrome de Estocolmo.

Essas mulheres se tornam reféns de abusos, já que estão há tempo encarceradas por intimidações, criando nelas um pseudo sentimento de “amizade” ou “amor” pelos seus agressores. Eles são pobres, remediados, ricos, famosos e anônimos, que se caracterizem como homens perversos e perturbados com sua masculinidade.

Além disso, a violência contra as mulheres causa danos à saúde delas, como: distúrbios no sistema nervoso, prejuízos dissociativos, depressão e mutilações. E, por conseguinte, algumas mulheres são ultrajadas ao fazerem as denúncias, e ainda querem obrigá-las a gerar filhos de seus estupradores.

Portanto, esses números são assustadores, porque expõem a brutal realidade da violência contra as mulheres brasileiras, e apontam que em alguns estados faltam delegacias especializadas, casas-abrigo para elas e seus filhos, e por vezes, as medidas protetivas não recebem a devida urgência.

É necessário dizer que ocorreram avanços na defesa dos direitos das mulheres, graças às lutas do movimento feminista, que propõem romper com o estereótipo das mulheres dominadas e oprimidas. Assim, é imperativo que as autoridades públicas viabilizem as leis de proteção às mulheres, garantindo a elas o direito à vida, o respeito e a integridade.

Porém, o melhor caminho é a mediação pelo amor e acolhimento das mulheres em situações de violência, que significa ouvi-las e respeitar o seu lugar de fala, ajudar a combater o machismo, a misoginia e suas consequências que afetam a vida em sociedade.

Jackson César Buonocore é sociólogo e psicanalista

Imagem de justraveling por Pixabay

Arara desaforada xinga bombeiros ao ser resgatada de telhado

Arara desaforada xinga bombeiros ao ser resgatada de telhado

Sabemos que as araras, que fazem parte da família dos psitacídeos, estão entre as aves mais inteligentes da fauna terrestre, isso porque elas possuem o cérebro mais desenvolvido se comparado ao de outras aves. E tanta inteligência faz com que elas aprendam com facilidade a reproduzir a fala humana em frases que lhe são ensinadas, ou que são usadas com frequência diante delas. Isso rende situações hilárias desde sempre. E uma história recente envolvendo uma arara e a sua capacidade de verbalizar coisas absurdas vem dando o que falar nos últimos dias. O caso ocorreu em Londres.

Tudo começou quando o Corpo de Bombeiros da capital inglesa recebeu um chamado inusitado na semana passada: a arara Jessie havia fugido de sua gaiola e permaneceu por três dias no telhado do vizinho até que seu dono acionou a ajuda especializada.

Um dos bombeiros subiu no telhado e, para ganhar a confiança de Jessie, disse que a amava e ofereceu uma tigela de comida. A resposta de Jessie, no entanto, não foi tão fofa: a arara até devolveu o ‘eu te amo’, mas depois mandou o humano ‘se fod*r’. Só um adendo: Conheço muita gente assim. Será que a Jessie é de gêmeos?

A “boca-suja” da arara divertiu os outros bombeiros que acompanhavam a tentativa de resgate, ainda assim todos permaneceram preocupados com Jessie, que não aceitou a aproximação, pensando que ela poderia estar ferida. No fim das contas ficou tudo bem: o animal voou para outro telhado, demonstrando estar saudável, e acabou voltando para casa por conta própria.

Desta história fica uma lição, se você tiver uma arara, um papagaio, ou uma criança em casa, é melhor não usar linguagem inadequada perto deles, ou então você corre o risco de passar vergonha diante das visitas.

***

Redação CONTI outra. Com informações de Hypeness

Imagens via Corpo de Bombeiros de Londres

Quatro adolescentes resgatam senhora de 90 anos de casa em chamas

Quatro adolescentes resgatam senhora de 90 anos de casa em chamas

Muito se fala sobre os excessos que os adolescentes são capazes de cometer quando estão em grupo, no que é chamado de “efeito manada”. O termo é utilizado para descrever situações em que um grupo de indivíduos reage de maneira semelhante, mesmo que de forma irracional, apenas por causa da pressão exercida pelo grupo. O que pouco se comenta, no entanto, é que da união de um grupo de adolescentes pode resultar boas ações, como é o caso de quatro jovens de Oklahoma que, juntos, salvaram, uma senhora de 90 anos que estava presa em uma casa em chamas.

Tudo teve início quando Catherine Richie, vizinha dos garotos, estava no banheiro de sua casa em Sapulpa, Oklahoma, no mês passado, quando notou que sua cama havia sido engolida pelas chamas.

A senhora passou algum tempo tentando apagar as chamas antes que ela finalmente desistisse, ligou para o 911 (número dos serviços de emergência nos EUA) e apertou o botão de chamada de emergência. Quando ela tentou evacuar a casa, no entanto, ela descobriu que mal conseguia abrir caminho através da fumaça.

Enquanto isso, quatro meninos com idades entre 14 e 17 anos, estavam deixando a casa do vizinho para que pudessem pegar algo para beber na loja de conveniência próxima. Quando sentiram o cheiro de fumaça vindo da casa de Richie, imediatamente entraram em ação.

Quando um dos rapazes tentou obter ajuda dos outros vizinhos, os outros três jovens tentaram invadir a casa a partir de vários pontos de entrada. Seth Byrd, de 14 anos, conseguiu entrar pela porta dos fundos e, ao encontrar Richie perdida em seu corredor enfumaçado, resgatou-a e levou-a para fora da casa em chamas.

Um dos dez filhos de Richie, Missy Ritchie Nicholas, escreveu mais tarde um post em um blog para elogiar os rapazes por agirem quando necessário.
“Crianças que são informadas sobre todas as coisas que não têm idade suficiente para salvar a vida da mulher mais preciosa e amada que conhecemos”, escreveu Nicholas. “Rapazes que arriscaram suas próprias vidas, sua própria segurança, talvez sua boa reputação com seus pais, que poderiam ter escolhido fazer o contrário, e levaram minha mãe de sua casa em chamas para a rua, onde os caminhões de bombeiros e as ambulâncias logo chegaram.

“Obrigado por seus atos altruístas de heroísmo e coragem”, acrescentou. “Obrigado por não permitirem que isso fosse o trágico fim da incrível vida de nossa mãe. Obrigado por ficar com ela, abraçá-la e ajudá-la a se sentir menos sozinha até que pudéssemos chegar até ela. Obrigado por serem o tipo de jovem que pensa em outra pessoa acima de você. ”

***

Redação CONTI outra. Com informações de goodnewsnetwork

Após fazer show apenas com os pais na plateia, cantor recebe apoio e convites de Marília Mendonça e outros artistas

Após fazer show apenas com os pais na plateia, cantor recebe apoio e convites de Marília Mendonça e outros artistas

Os pais costumam ser os nossos fãs mais fiéis, não é mesmo?. Que o diga o cantor Gabriel Smaniotto. Na madrugada do último sábado, 07, ele fez um show para um público bastante reduzido: apenas seus pais e os bombeiros do local. Mas, com muito bom humor e humildade, o que poderia ser uma situação desestimuladora, acabou se tornando uma virada na carreira do artista.

No dia seguinte, Gabriel postou no twitter um vídeo curto do seu show, mostrando a plateia quase vazia. Na legenda do post, ele diz: Obrigado pai e mãe por ser meu único público no show de ontem (e os bombeiros).

contioutra.com - Após fazer show apenas com os pais na plateia, cantor recebe apoio e convites de Marília Mendonça e outros artistas

O post viralizou na rede social, com quase 214 mil curtidas e 27 mil compartilhamentos. E o cantor começou a receber centenas de respostas, inclusive de alguns artistas renomados no cenário da música nacional, como Mc Pocahontas, Mc Bin Laden, Tati Quebra Barraco e o pessoal do Raça Negra. Até a apresentadora Maisa mandou um recadinho fofo de incentivo para Gabriel. Além do apoio, o cantor ainda recebeu um convite especial de ninguém mais ninguém menos do que a estrela da música sertaneja do momento, Marília Mendonça. A rainha da sofrência twittou pára Gabriel: “AE GABRIEL, considere-se convidado a participar do meu show… Deus te abençoe!”

Com tanto apoio e carinho dos novos fãs, a expectativa é a de que os shows de Gabriel Smaniotto nunca mais fiquem vazios.

Morador de rua retorna à faculdade 40 anos após abandonar curso

Morador de rua retorna à faculdade 40 anos após abandonar curso

Há 40 anos, David Carter trancou o curso de artes na Universidade do Texas. Diagnosticado com esquizofrenia, ele passou vários anos morando na rua e batalhando contra os vícios em álcool e drogas. Mas o ano de 2019 promete mudanças significativas em sua vida, isso porque ele finalmente retomará os estudos na universidade, de forma gratuita, graças à ajuda de um dos alunos da instituição.

Foi por através de um trabalho de faculdade que Carter conheceu o estudante de jornalismo Ryan Chandler. O jovem o entrevistou e manteve contato, inspirado por sua história emocionante.

Carter largou os estudos aos 23 anos, após lesionar gravemente a mão. Bêbado, ele acabou socando uma janela de vidro. Seu grande sonho era se tornar um artista ou escritor.

“Eu gostaria de passar o resto da vida fazendo pesquisas e escrevendo livros”, ele contou ao site Spectrum News Austin. “Mas acho que os livros serão melhores se eu frequentar a faculdade e entrar em contato com mentes brilhantes”, completou.

Quando soube da vontade de Carter de retomar os estudos, Chandler, que trabalha no departamento de admissões da universidade, o ajudou com todo o processo burocrático e o inscreveu novamente na instituição.

Em um comunicado, o reitor do curso de Belas Artes se mostrou contente em receber o aluno de volta. “Admiramos sua coragem e persistência. Daremos a ele toda a assistência necessária para ajudá-lo a completar seu curso”.

A virada na vida de Carter conta ainda com a ajuda de outro coração generoso. Os estudos dele serão bancados por um ex-aluno da Universidade do Texas, que descobriu sua história por um jornal. “Ele prefere se manter anônimo e disse que está fazendo isso por saber como segundas chances e a educação são importantes”, explicou Chandler.

Como bem exemplifica a história de David Carter, é possível sim reinventar a própria história. Então o que você está esperando para correr atrás dos seus sonhos?

***

Redação CONTI outra. Com informações de Vírgula

Tirar os sapatos antes de entrar em casa não é assim tão ruim.

Tirar os sapatos antes de entrar em casa não é assim tão ruim.

Tirar os sapatos ao entrar na casa é um costume japonês. Atualmente, milhares de pessoas adotaram para conforto e saúde.

A medida parece um pouco estranha e exagerada. No entanto, está provado que pode ter muitos benefícios para aqueles que os praticam.

Você já pensou em todos os cenários pelos quais seus sapatos passam durante o dia? Certamente, se você fizer isso, você encontrará várias razões para se preocupar.

Bem, apesar de ignorarmos, nossos calçados adquirem milhares de bactérias e microorganismos todos os dias.

Estes, por sua vez, podem causar doenças potenciais quando o sistema imunológico é fraco, por exemplo.

Sabemos que muitos ainda não estão conscientes disso. Portanto, desta vez, queremos rever um estudo científico que explica por que é mais conveniente se livrar deles logo na entrada da casa.

Tire seus sapatos na entrada da casa?

Esta tradição japonesa de tirar os sapatos antes de entrar na casa já está ganhando importância em muitos outros lugares do mundo.

Consiste em tirar os sapatos logo depois de chegar da rua. Quer colocando os sapatos em um armário especial ao lado da porta ou um espaço destinado a eles.

Na cultura do país asiático, é praticado por razões de higiene e como sinal de respeito pelo espaço privado.

De fato, a medida também é realizada em restaurantes, academias e escolas. Diferentes lugares freqüentados pelos japoneses têm essa medida sanitária.

Isso ocorre porque é reconhecido que o calçado é uma das principais formas de sujeira e poluição em casa. Pelo simples fato de estar exposto a muitas superfícies no ambiente já é assim.

Hoje muitos especialistas quiseram investigar o assunto e, na verdade, foram capazes de verificar se eles são uma fonte comum de patógenos perigosos.

Sapatos têm mais bactérias do que um banheiro

Em 2012, uma pesquisa empírica curiosa provou que o calçado pode ser uma boa fonte de informação sobre a personalidade dos indivíduos.

Estes podem refletir uma média de idade, sexo, status econômico e até mesmo alguns traços psicológicos.

O que não sabíamos até agora é que esses acessórios são uma ótima fonte de bactérias. Eles excedem mesmo aqueles contidos em um toalete.

Em um estudo realizado em 2008 e liderado por Charles Gerba, professor de microbiologia da Universidade do Arizona, foi mostrado que em apenas duas semanas de uso, alguns sapatos acumulam perto de 420 mil bactérias do lado de fora. Destes, 96% são coliformes.

Com base no estudo, 27% das bactérias identificadas nos calçados eram da espécie E. coli. Estes são microorganismos que habitam os intestinos de humanos e animais.

O especialista sugere que isso pode ser devido ao contato frequente de calçados com matéria fecal na rua e em alguns dos pisos de banheiros públicos.

Embora a maioria das E. coli não cause problemas de saúde, em alguns casos são os gatilhos de doenças crônicas e episódios de diarréia.

O pior é que não termina aí. Entre os milhares de microrganismos encontrados nos calçados também foram encontradas importantes quantidades de:

.Klebsiella pneumoniae: uma das responsáveis ​​por infecções no sistema urinário e pneumonia. Bem como, outras doenças dos tecidos moles e feridas abertas.

. Serratia marcescens: geralmente causa conjuntivite, ceratite e, em casos reduzidos, meningite e endocardite

Ambas as variedades de bactérias são aquelas que atacam o organismo quando ele não tem anticorpos suficientes para se defender. Na verdade, são eles que causam complicações nos procedimentos realizados nos hospitais.

Um bom hábito para colocar em prática

É importante esclarecer que as chances de infecção por bactérias dos calçados são mínimas, a menos que, por alguma razão, elas tenham contato direto com a boca ou ferimento aberto.

Tenha em mente que existem muitas maneiras pelas quais as bactérias levam para casa. Portanto, o corpo se tornou forte para combatê-los.

Apesar disso, é aconselhável evitar riscos adotando medidas simples, como retirar os sapatos antes de entrar em casa. Ou lave os sapatos constantemente com água e sabão.

Fonte indicada: Mejor con Salúd

Professor adota aluno órfão para ajudá-lo a conseguir transplante de rim

Professor adota aluno órfão para ajudá-lo a conseguir transplante de rim

Um menino de 13 anos vivia uma das situações mais difíceis pelas quais uma pessoa pode passar, mas tudo mudou quando alguém resolveu lhe estender a mão. O benfeitor, neste caso, foi o professor de matemática do garoto. E essa é a história de amizade mais emocionante que você vai ler hoje.

Mesmo muito jovem, Damien enfrenta “problemas de gente grande”. Ele sofre de Glomeruloesclerose Segmentar e Focal, doença que pode causar insuficiência renal e que exige ele passe por 12 sessões diárias de diálise. E o que complicava ainda mais a situação do garoto eram as suas condições de moradia. Damien era adotado, e ia de casa em casa sem parar, fator que contribuía para diminuir consideravelmente as suas chances de conseguir um transplante.

No início do ano letivo, o menino conheceu Finn Lanning, seu professor de matemática. Semanas depois ele foi levado para viver no hospital novamente, pois mais uma família não poderia ficar com ele.

“Quando você mora em um hospital, é muito difícil você entrar numa lista de espera para um transplante, porque não ter um lar é considerado um fator de risco”, Finn explicou.
Sensibilizado com a situação do aluno, o professor decidiu ir além para ajudar o jovem, e o adotou para que ele possa finalmente entrar na lista.

O ato generoso do professor foi responsável por oferecer novas perspectivas a Damien. O menino agora aguarda ansiosamente por seu novo rim, e nós ficamos na torcida por ele.

***

Redação CONTI outra. Com informações de Vírgula

O que perdemos quando o nosso pai morre

O que perdemos quando o nosso pai morre

O momento em que um pai morre é um dos mais complexos na vida de uma pessoa. Não importa quantos anos tenhamos ou quão bom ou ruim esse relacionamento tenha sido com o pai. Mesmo um pai distante ou ausente deixa um vazio profundo e uma série de sentimentos e emoções difíceis de processar.

Quando nosso pai morre, precisamos nos reposicionar mentalmente no mundo. Por um tempo, o lugar que ocupamos no planeta se torna um pouco difuso. Nós também temos que modificar nossa autopercepção. Sem o nosso pai, não somos iguais a antes.

Embora o habitual seja que tenhamos mais apego e proximidade com nossa mãe, a verdade é que o pai é uma figura que está sempre no horizonte. Mesmo quando não está lá, sua presença brilha no pano de fundo. É um guia e protetor, embora não o guie ou proteja. Nossa mente colocou nesse papel, mesmo sem perceber.

Quando o pai morre, a identidade muda

Somos nós quando temos um pai e outros quando nosso pai morre. Não importa se temos 30, 40 ou 50 anos no momento em que o evento ocorre. Enquanto nossos pais estão vivos, uma parte de nós continua a viver na infância. Nós sentimos que nossa vida é liderada por outro ser.

No momento da morte do pai, um pequeno terremoto ocorre em nossa identidade. Nós somos aqueles que lideram as gerações que nos seguem. Isso assusta e gera uma sensação de solidão.

Um processo de construção de uma nova identidade adulta começa então. Isso não é feito automaticamente e não está livre de sofrimento. Precisamos construir uma nova perspectiva sobre quem somos e nosso lugar na vida dos outros. Quando o pai morre, é como se tivéssemos perdido uma âncora. Por um tempo estaremos à deriva.

Nostalgia pelo que nunca foi

Nós nunca teremos outro pai. É uma perda absolutamente irreparável. Quer tenhamos um bom relacionamento com ele ou não, sentiremos nostalgia pelo que nunca aconteceu ou o que nunca aconteceu. Algo dentro de nós resiste a renunciar aos ideais, a aceitar o impossível.

Se nosso pai era próximo e afetuoso, vamos ver tudo o que ele nos deu. Seus sacrifícios e esforços para nos fazer felizes. Então, podemos pensar que não correspondemos adequadamente àqueles presentes generosos. Que nos faltava dar mais amor, mais atenção ou mais felicidade.

Se o relacionamento com o pai não foi bom, as coisas ficam um pouco mais difíceis. O normal é que as fraturas e os pontos de ruptura nessa relação começam a pesar mais. Agora não há mais a oportunidade de encurtar essas distâncias ou simplesmente dizer sim, que apesar de tudo, nós amamos isso.

Algo semelhante acontece no caso de pais ausentes. Para aquela ausência vivida e sofrida, seguramente por muito tempo, a força da ausência total é acrescentada agora. É como ser forçado a fechar um ciclo que nunca foi realmente aberto.

O imperativo para avançar

Não importa quais sejam as circunstâncias, se nosso pai morrer, a dor provavelmente aparecerá. Nós também vamos mudar às vezes de uma maneira positiva. Sem essa figura normativa atual, é possível que aspectos de nossa personalidade ou realidades que foram inibidas por sua presença venham à luz.

De qualquer forma, essa perda certamente irá doer intensamente por um bom tempo. Ao longo dos meses e anos, será mais tolerável. O mais aconselhável é entender que o sofrimento puro e duro antes da morte do pai é uma fase perfeitamente normal. Podemos ter 50 anos, mas mesmo assim vai doer, vai nos assustar.

A psicóloga Jeanne Safer recomenda dedicar um tempo para refletir sobre o legado que nosso pai nos deixou. E faça basicamente cinco perguntas: o que eu recebi do meu pai? O que eu quero manter disso? O que eu quero descartar? O que eu me arrependo de não ter recebido? O que eu gostaria de dar e não dizer?

Tudo isso permite identificar onde estão as fraturas e vazios. Isso, por sua vez, ajuda a gerar estratégias para processar essas lacunas e interrupções. Quando nosso pai morre, novas veias de crescimento também se abrem. O mais inteligente é tirar vantagem deles.

Do original publicado no site lamenteesmaravillosa
Photo by Maël BALLAND from Pexels

Padaria no Rio de Janeiro deixa cesto de pães para quem não pode pagar

Padaria no Rio de Janeiro deixa cesto de pães para quem não pode pagar

Diz a sabedoria popular que mesmo as pequenas boas ações são capazes de mudar o mundo. Se não mudam o mundo, pelo menos podem transformar uma comunidade. Um bom exemplo disso é a história de uma padaria em Nilópolis, na Baixada Fluminense, que vêm ensinando na prática o conceito de solidariedade. Há cerca de um mês, o estabelecimento deixa um cesto de pães à disposição daqueles que não podem pagar pelo alimento.

Segundo o proprietário da padaria, Gustavo de Oliveira, a ideia surgiu depois que as vendas começaram a cair na Fest-Pão, padaria no centro do município. Foi, então, que ele decidiu doar a produção excedente.

— O movimento caiu, estava sobrando pão e cheguei a jogar fora. Até que pensei: “Por que não doar às pessoas?” É uma área simples e muitas pessoas não têm o que comer — afirma Gustavo.

O reciclador Wanderley Souza, de 62 anos, soube domingo da campanha, mas, tímido, só pegou os pães ontem. Ele ganha, em média, R$ 30 por dia com a venda de materiais recicláveis. Ontem, levou pães para a mulher e os filhos, de 12 e 16 anos.

contioutra.com - Padaria no Rio de Janeiro deixa cesto de pães para quem não pode pagar

— Esse gesto é de uma solidariedade muito grande. Não é todo dia que consigo esse valor (de R$ 30) nem é todo dia que dá para comprar pão — afirma Wanderley.

O auxiliar de serviços gerais José Fernando Ribeiro da Silva, de 49 anos, também levou pães para a mulher e os filhos. Sem dinheiro para comprar o alimento, agradeceu o gesto:

— Se não fosse isso, ia ter que dar um jeito.

O jeito para o vigia Alex Silva de Oliveira, de 45, era contar com a contribuição de moradores da região:

— Quando a gente fazia um serviço na rua, um morador oferecia um lanche, mas a gente não pode pedir, ficava na dependência.

O cesto fica das 10h às 21h na porta da padaria. São colocados cem pães frescos às 10h e mais cem às 15h. Pães doces que estão perto de vencer a validade também são doados. E como solidariedade contagia, a campanha da padaria movimentou até os clientes. Além dos elogios no perfil nas redes sociais, alguns compram pães e depositam no cesto.

A campanha despertou em Gustavo o sonho que ele tem há sete anos de ter a ONG “Pão Solidário”:

— Estou pesquisando sobre isso agora. Quero mostrar às pessoas que ajudar o próximo faz a diferença.

Sim, ajudar o próximo faz a diferença, e não só a quem é ajudado. Que tal fazer você também a sua contribuição para a conquista de um mundo melhor?

***
Redação CONTI outra. Com informações de Extra

Imagens: reprodução

Estresse de humanos contagia os cães, afirma estudo

Estresse de humanos contagia os cães, afirma estudo

Se você tem um cãozinho em casa, já sabe que eles são animais muito sensíveis e que criam uma ligação profunda com os seus donos. Essas características, que os tornam ainda mais especiais, podem, no entanto, acarretar alguns problemas. Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Linköping, na Suécia, que dão conta de que donos de animais de estimação estressados “passam” esse estado para seus cães. A pesquisa foi publicada recentemente pelo periódico Scientific Reports.

A descoberta baseou-se em análise da presença de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, no organismo das pessoas e de seus pets.

“Cães e seus donos sincronizam seus níveis de estresse a longo prazo”, resume a bióloga Lina Roth, uma das autores da pesquisa, em conversa com a BBC News Brasil.

“A personalidade do dono afeta as concentrações de cortisol nos pelos dos cães. Já a personalidade própria de cada cão mostrou ter pouco efeito sobre o nível de estresse.”
Sim, parece que mais um efeito colateral do milenar processo de domesticação dos cães, levando-os a se tornarem seres dependentes dos humanos, foi isso: o bicho acabou também descobrindo o que é estresse.

“Não encontramos nenhum grande efeito da personalidade do cão no estresse de longo prazo. A personalidade do dono, por outro lado, teve forte efeito. Isso nos leva a concluir que o cão espelha o estresse de seu dono”, afirma Roth.

Para o estudo, foram analisados 58 cães – 25 da raça border collie e 33 pastores de shetland – e suas donas – todas mulheres. “Cortamos amostras de cabelo das proprietárias e dos pelos de seus cães em duas ocasiões diferentes. E analisamos a concentração de cortisol”, explica Roth.

“À medida que o pelo cresce, o cortisol da corrente sanguínea é gradualmente incorporado. Isso forma uma espécie de calendário retrospectivo dos níveis de cortisol. Portanto, a partir de amostras de cabelo, conseguimos analisar os níveis de estresse ao longo de meses.”

A bióloga relata que as proprietárias dos cães também foram convidadas a responder um longo questionário com perguntas da personalidade – tanto delas, quanto de seus cães.

“Descobrimos que os níveis de cortisol a longo prazo no cão e em seu dono foram sincronizados, de modo que os proprietários com altos níveis de cortisol têm cães com altos níveis de cortisol, enquanto os proprietários com baixos níveis de cortisol têm cães com baixos níveis”, comenta a bióloga e etóloga Ann-Sofie Sundman, também autora do estudo.
Os pesquisadores acreditam que sejam necessários novos estudos para compreender melhor as explicações dessa relação, bem como se o mesmo pode ser aplicado a outras raças ou mesmo a animais de estimação de outras espécies.

Então, se você tem vivido dias de muito estresse, saiba que isso pode afetar o seu amiguinho de quatro patas. Há muitas maneiras de aliviar as tensões do dia a dia, mas poucas delas são tão prazerosas quanto brincar com o seu cão ou levá-lo para passear. Então, fica a dica, um bom passeio fará bem aos dois!

****

Redação CONTI outra. Com informações de G1

Imagem de capa: A personalidade do dono afeta as concentrações do hormônio cortisol no seu cachorro — Foto: Polícia Civil do Paraná- reprodução

INDICADOS