Saiba o que acontece quando você não faz a troca dos lençóis uma vez por semana

Saiba o que acontece quando você não faz a troca dos lençóis uma vez por semana

Pode ser que você tenha adquirido, com os seus pais, o hábito de trocar os lençóis da sua cama com frequência, mas o faça sem saber exatamente o porquê. E pode ser também que simplesmente postergue esta tarefa o máximo que consegue. Mais do que te explicar a importância de fazer a troca dos lençóis da sua cama, este texto tem a intenção de te fazer um alerta de que esta tarefa tem que ser realizada com frequência. E quem explica tudo é Philip Tierno, microbiologista da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

O especialista alerta que, se os lençóis da sua cama não forem trocados constantemente, a sua cama pode tornar-se o lugar perfeito para a proliferação de bactérias e fungos e, como resultado, você pode ter maiores chances de contrair infecções e ficar doente.

Estando em contato próximo com almofadas e lençóis (especialmente se opta por dormir despido ou quase), na verdade, inalamos esses microorganismos e, assim, podemos passar a sofrer com constipações graves, dores de garganta e muito mais.

É, portanto, de extrema importância manter a higiene dos lençóis, principalmente se considerarmos o fato de que um terço de nossas vidas é gasto na cama. O especialista ressalta ainda a importância para o bem-estar de dormir em uma cama limpa e as repercussões positivas sobre o sono, sendo útil para quem tem problemas de insônias.

Considere que entre almofadas e lençóis, cada um de nós produz uma média de 26 litros de suor e isso é precisamente o que permite uma maior proliferação de fungos.

Foi revelado, através de uma pesquisa de alguns anos atrás, que as nossas almofadas, após um ano e meio desde o primeiro dia de uso, podem concentrar até 17 diferentes tipos de fungos, geralmente inofensivos, mas que podem piorar os sintomas daqueles que já sofrem de asma ou sinusite. Você sabia dessa?

O problema não se limita à transpiração, mas também engloba a troca normal das células da epiderme que acabam na cama, de secreções íntimas, vaginal e anal, que podemos liberar para os lençóis ou, de espirros e tosses que semeiam vírus e bactérias na cama. Outros fatores externos que sujam os lençóis são os ácaros e depois, se tiver animais de estimação em casa, os pelos dos cães ou gatos, também.

Dadas as informações, se eu fosse você, iria agora mesmo conferir se os lençóis da sua cama já foram trocados nesta semana.

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REDAÇÃO CONTI outra. Com informações de Notícias ao Minuto

Photo by Ivan Obolensky from Pexels

VOCÊ JÁ ENCAROU O SEU VAZIO?

VOCÊ JÁ ENCAROU O SEU VAZIO?

Talvez um dos grandes desafios que temos na vida é o enfrentamento do vazio interior.
Passamos muito tempo nos preenchendo com ilusões, até que alguma situação chegue e nos deixe sem saída: é a hora de ver o que realmente importa.

Podemos achar que estamos bem com posses materiais, com prestígio social, com um trabalho bom, com um belo relacionamento, com viagens, com amizades, até mesmo com a caridade que praticamos.

Todavia, se tirarmos essas coisas da nossa vida, o que resta? O que sustenta o nosso ser, se excluirmos as coisas exteriores?

Há muitas coisas que só alimentam o nosso ego: vaidade, status, reconhecimento, aparências. E há outras tantas que só alimentam – ou, muitas vezes, envenenam – o corpo: comida em excesso, álcool, prazeres…

Como anda a nossa alma, olhando-a por si mesma? Ela brilha, ela tem a sua verdade, ela é consciente, ela se sustenta? Ou ela apenas se escora em coisas externas, estando fraca e relegada a segundo plano?

Sim, a vida terrena é cheia de distrações. Ela é para ser desfrutada e experimentada, mas a sua razão maior é o crescimento e a expansão do ser.

Muitas vezes, acabamos esquecendo disso, e nos perdemos em ilusões sem fim.

E quando a nossa consciência começa e se expandir e vemos que não é bem assim, sentimos o quanto pode ser doloroso encarar o nosso vazio.

Muitas vezes, desistimos neste ponto e voltamos para o mundo das ilusões. Até, novamente, a vida nos impor situações que nos conduzem, mais uma vez, ao despertar.

Um despertar que, muitas vezes, é doloroso, mas não tem saída: precisamos encarar.

Reconhecer a dor, aceitá-la, acolhê-la e senti-la em toda a sua profundidade.

Só assim, conseguiremos transcendê-la e ir além, dando os próximos passos para nos tornarmos um ser cheio de luz, daquela luz que vem da alma e que, por isso, se sustenta e se expande.

É um processo: demora, dói, exige disposição, dedicação, autocuidado, amor, coragem.

Coragem para ir fundo dentro de si, encontrar as mais diversas inferioridades e sombras, e não se assustar, não paralisar, persistir, enfrentar, acolher.

Para, assim, resplandecer.

E verdadeiramente viver.

Por Susiane Canal

Avô defendeu seu neto gay e deserdou sua filha homofóbica por chutá-lo para fora da casa

Avô defendeu seu neto gay e deserdou sua filha homofóbica por chutá-lo para fora da casa

Em pleno século 21, ainda é difícil acreditar que existam pessoas com a mente tão fechada que não entendem que amor é amor, independentemente do gênero ou da orientação sexual de uma pessoa. Os homossexuais são rejeitados por grande parte da sociedade, mas muitas vezes esse repúdio vem das próprias famílias. Felizmente, alguns avós fazem o que for preciso para defender seus netos, mesmo enfrentando aqueles que criaram por anos.

Um avô defendeu seu neto gay escrevendo uma carta para sua filha, onde ele a repreendeu por tê-lo repudiado apenas por causa de sua orientação sexual.

Christine expulsou Chad de sua casa porque ele prefere estar com um homem e não com uma mulher, como o jovem explicou ao site Someecards.

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Someecards

“Ela me expulsou de casa porque é o que Jesus queria ou qualquer outro motivo que desculpe os apelos religiosos que as pessoas usam para justificar seu fanatismo.”, disse Chad para o Someecards

Ao saber disso, seu avô não hesitou em defendê-lo, escrevendo uma mensagem para sua filha, expondo a hipocrisia e a má educação de Christine, rejeitando-a da mesma forma que ela negou seu filho.

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Someecards

“Querida Christine, estou desapontado com você como filha. Você está certa de que temos uma “vergonha na família”, mas estamos errados sobre quem é. Removendo Chad de sua casa simplesmente porque ele lhe disse que era gay é a verdadeira “abominação” aqui. Um pai que nega seu filho é o que vai “contra a natureza”. Descreve o avô de Chad na carta para sua filha Christine, mãe do jovem.

O avô lembrou que ser gay não é pecado e a repreendeu pelas palavras duras que usou contra Chad.

“A única coisa inteligente que eu ouvi em tudo isso foi que” você não educou seu filho para ser gay”. Claro que você não o fez. Ele nasceu assim e não escolheu mais do que ele escolheu para ser canhoto. No entanto, você escolheu ser prejudicial, com uma mente fechada e atrasada”, continou na carta.

Finalmente, ele declarou que ele próprio cuidará da educação de seu fabuloso neto e que ele não tem tempo a perder com atitudes tão absurdas quanto as dela. Além disso, a convidou a mais uma vez recuperar seu coração e voltar para eles.

“Então, enquanto estamos no negócio de repudiar nossos filhos, acho que aproveito este momento para dizer adeus a você. Agora tenho que criar um neto fabuloso e não tenho tempo para as palavras cruas da minha filha. Se você encontrar seu coração, ligue para nós”, encerrou.

Dizem que os avós amam mais os netos que os filhos e é verdade. Este avô defendeu com unhas e dentes a sua descendência, que é a coisa mais preciosa da sua vida e nunca o julgará pela sua orientação sexual. Espero que Christine reconsidere logo e não perca o Chade por causa do seu preconceito.

Artigo traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, do site UPSOCL

Não, você não precisa ser tão bonzinho assim!

Não, você não precisa ser tão bonzinho assim!

Crescemos aprendendo que o certo é ser bonzinho. Que temos que nos trabalhar para levarmos tudo na esportiva, para não criticarmos as pessoas, para não sentirmos raiva, para sermos doces o tempo inteiro, para reagirmos a ataques com paciência, compreensão e perdão, para não nos irritarmos, para não elevarmos a voz, para vermos sempre (só) o lado bom dos acontecimentos, para engolirmos sapos, enfim.

Ocorre que isso não faz bem. Tudo isso junto não tem como “dar bom”. Isso começa a sufocar. As palavras não ditas começam a se acumular dentro do nosso ser. As raivas repreendidas, os desgostos disfarçados, as contrariedades represadas, tudo isso, depois de um tempo, começa a reverberar dentro do nosso corpo, e vira um vulcão prestes a entrar em erupção. Se realmente não fizermos nada, uma hora a coisa explode e o estrago pode ser desastroso. Física, emocional e/ou socialmente.

Não querendo nos indispor com os outros, acabamos nos indispondo conosco mesmos. Nos indispomos com o nosso coração. Nos indispomos com a nossa alma. Nos indispomos com a vida. E isso não é coisa que se faça!

Quantas vezes, querendo manter nossa postura de “boas pessoas”, não conseguimos dizer “não” para nada, não conseguimos defender nossos pontos de vista, não conseguimos manifestar as nossas vontades, não conseguimos fazer valer os nossos anseios? Então, mais vale não chatear os outros, mas viver frustrado, contrariado e amargurado?

Devemos ter em mente que as pessoas não têm nem como saber o que queremos se não nos manifestarmos. Que ninguém vai lutar pelos nossos sonhos se nós não fizermos isso pessoalmente. Que a vida é imprevisível e que, se ficarmos adiando indefinidamente tomar as rédeas e escolher o nosso próprio caminho, pode ser que não dê tempo. Que pessoas felizes e bem resolvidas consigo mesmas e com as suas vontades conseguem ser bem legais com os outros também (talvez bem mais que os “bonzinhos”). Que nascemos para viver a nossa vida e não a dos outros.

Somos seres humanos. Sentir emoções dos mais variados tipos faz parte da nossa natureza. Se fossemos perfeitos, não necessitaríamos estar aqui, estar experienciando a vida. Precisamos SENTIR. Precisamos aprender a lidar com os nossos sentimentos.

Evoluímos quando organizamos as dores, as angústias, as euforias, as raivas e as alegrias que, invariavelmente, emergem no nosso interior.

E como fizemos isso? Não negando as emoções que surgirem. Não as censurando. Não enfiando para baixo do tapete. Não nos culpando pelos sentimentos negativos. Não nos crucificando por não sermos bonzinho o tempo inteiro com os outros. Nos permitindo sermos amorosos conosco mesmos em todos os momentos, apesar de nem tudo ser luz dentro de nós em tempo integral.

É claro que não precisamos sair vomitando coisas em cima das pessoas. Não, não é esse o caminho. Mas falar o que nos desagradou, de uma forma respeitosa, muitas vezes é necessário. Se revoltar e rodar a baiana alguma vez na vida, também. A maior parte das emoções não positivas pode ser processada e nos trazer alívio quando, simplesmente, as expressamos de alguma forma: escrevendo para si mesmo, contando a um amigo ou a um terapeuta, chorando, dançando, socando o travesseiro, fazendo exercícios físicos…

E, o mais importante: nos permitindo SENTIR. Não nos cobrando sermos “santos”, super-heróis ou uma rocha dura e impenetrável. Não nos culpando por sentir, eventualmente, “coisas ruins”. Nos acolhendo e agradecendo por conseguir enxergar as nossas sombras e ter a oportunidade de transcendê-las. Nos amando, de forma permanente e incondicional.

Sendo humano, enfim.

10 razões e curiosidades de O REI LEÃO que te levarão para o cinema ainda essa semana

10 razões e curiosidades de O REI LEÃO que te levarão para o cinema ainda essa semana

No dia 18 de julho de 2019, tivemos o lançamento brasileiro de “O Rei Leão”. Os brasileiros já esperavam por ele e, não por acaso, O REI LEÃO ficou no topo da bilheteria brasileira.

A história é um clássico da Disney que gera nostalgia aos mais velhos e impacta os mais jovens por sua dramaticidade, afinal, O REI LEÃO, foi inspirado na peça de Shakespeare. Legal, né?

Pois é de curiosidades como essas que nós da CONTI outra vamos rechear a lista para que você saiba mais e aproveite essa nova experiência de forma inigualável!

1- O REI LEÃO FOI INSPIRADO EM SHAKESPEARE

Na peça de Shakespeare um jovem príncipe tem sua vida e posição ameaçadas quando seu tio mata seu pai e assume o trono. E assim, o enredo de Hamlet se transformou num dos maiores sucessos da Disney no cinema e musical da Broadway. Não faltam nem os amigos do príncipe, Rosencrantz e Guilderstern, que se tornaram Pumba e Timão. (conheça outros filmes inspirados em Shakespeare aqui.)

2- A HISTÓRIA DA ANIMAÇÃO DE 1994 E SUAS REPERCUSSÕES

A animação Rei Leão foi lançado em 1994 e foi uma das maiores bilheterias de todos os tempos. Ganhou diversos prêmios, entre eles: o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original (Hans Zimmer) e Melhor Canção Original (“Can You Feel the Love Tonight”, de Elton John e Tim Rice), e o Globo de Ouro de Melhor Filme Comédia ou Musical.

Em 2011, após o re-lançamento em 3D , O Rei Leão chegou a 987 milhões de dólares em bilheterias ao redor do mundo. O sucesso levou a uma adaptação teatral na Broadway que está em cartaz desde 1997, duas sequências diretamente em vídeo, O Rei Leão 2 e O Rei Leão 3, e duas séries telesivas, Timão e Pumba e A Guarda do Leão. (informações wikipédia).

3- O FILME ATUAL

Digirido por Jon Favreau, O REI LEÃO. Chiwetel Ejiofor, Alfre Woodard, Keegan Michael-Key, Billy Eichner, Seth Rogen e John Oliver também fazem parte da equipe. As vozes, no original americano, possuem as interpretações de grandes nomes como Beyoncé (Nala), Donald Glover (Simba) e James Earl Jones (Mufasa). Já os dubladores da versão nacional você pode consultar aqui.

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4- NÃO É EXATAMENTE UM LIVE- ACTION

Embora este filme seja referido como uma produção “live-action”, nenhuma cena possui elementos humanos – tudo é computadorizado.

5- EXUBERÂNCIA VISUAL

É absolutamente impossível ficar indiferente as imagens fotorrealistas do filme.  Vemos a profundidade dos olhares, os músculos e até veias dos animais. É algo como a maioria das pessoas realmente nunca viu.

6- OUVIR BEYONCÉ COMO NALA- NA VERSÃO ORIGINAL

Infelizmente uma das críticas que mais ouvi por esses dias foi relacionada a dublagem em português. Entretanto, fica abaixo uma amostra da versão original com a voz de Beyoncé que, confesso, realmente parece não ter comparação. Na dúvida, vale ver as duas versões e cada um pode formar sua própria opinião.

 

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Simba, precisa ocupar o seu lugar como Rei! #OReiLeão, 18 de julho nos cinemas.

Uma publicação compartilhada por Walt Disney Studios BR (@disneystudiosbr) em

CONHEÇA O CLIPE DA MÚSICA SPIRIT, INTERPRETADA POR BEYONCÉ

7- EMOÇÃO

Você certamente verá adultos e crianças chorando durante o filme. A história, com faixa etária mínima sugerida de 10 anos, possui momentos de pura emoção.

8- HUMOR

Timão e Pumba dão um verdadeiro show de bom humor. Sem falar, é claro, da memorável versão que cantam para o Simba de Hakuna Matata. Que tal relembrar dessa cantoria com cenas da animação de 1994:

9- LIÇÃO DE VIDA E EQUILÍBRIO

A história traz lições de vida importantes sobre equilíbrio natural, manutenção do ecossistema, etapas da vida e a ideia de que todos somos parte do todo, pois influenciamos e somos influenciados pelas ações pessoais e de terceiros.

10- VEJA O TRAILER OFICIAL ABAIXO

Gostou? No final das contas, o que faz de um clássico um clássico é a sua característica atemporal: ele sempre nos diz algo. E isso vale até mesmo para quem já o viu dezenas de vezes.

Bom filme!

Josie Conti

MUITO CUIDADO COM O MEDO: ele é um exterminador da vida.

MUITO CUIDADO COM O MEDO: ele é um exterminador da vida.

Às vezes não nos damos conta de quanto o medo pode nos ser prejudicial.

Ele sequestra sonhos, paralisa a prosperidade, nos mantém ligados a pessoas erradas, nos torna azedos, nos faz ver coisas que não existem.

Ele sempre cogita as piores hipóteses para tudo, nos cegando para a realidade, nos negando enxergar outras possibilidades, nos omitindo a positividade, a esperança, a luz.

Quantas vezes nos mantemos presos a pessoas que não nos fazem bem, pessoas tóxicas ou pessoas que não cumprem mais função alguma na nossa vida, apenas pelo medo de “não achar outra melhor”?

Quantas vezes não nos arriscamos a trabalhar com o que amamos, por temer “não dar certo”?

Quantas vezes não falamos as coisas que necessitam ser ditas para as pessoas com medo da sua reação?

Quantas vezes não damos a guinada a que a nossa vida clama, para não correr riscos “desnecessários”?

Ele é o pano de fundo de muitos travamentos na nossa vida, e nem nos damos conta: o medo da falta, o medo da escassez, o medo do fracasso, o medo do arrependimento.

“Melhor não trocar o certo pelo duvidoso”, nos diz a sociedade.

E, assim, o nosso coração vai encolhendo. Não damos mais ouvido para ele.

A nossa alma murcha, entristecida por não escutarmos os seus anseios.

A nossa criança interior se recolhe num canto qualquer do nosso íntimo, pois vê que não há lugar para a leveza e a alegria que ela traz ao nosso dia a dia.

E vamos definhando: desmotivados, cansados, ansiosos, angustiados e frustrados vida afora.

E, muitas vezes, não entendemos o motivo do desânimo que nos abate. Afinal, temos “tudo o que uma pessoa poderia querer”, aos olhos da sociedade: emprego, família, um teto, comida, saúde física.

Mas o nosso emocional está desmoronando, o nosso psíquico está confuso, o nosso espiritual está desconectado. Ah, mas isso “é frescura”, vão dizer…

Só quem sabe o que importa, o que faz diferença, o que dói, o que clama por ajuda, somos nós mesmos.

Por isso é fundamental olharmos para dentro, nos autoconhecermos.

É fácil sentir se está faltando alguma coisa, ou se estamos em paz com as nossas escolhas.

Às vezes, precisamos de ajuda profissional para fazer esse mergulho interior. E há vários tipos de abordagens válidas.

Mas a decisão sempre é nossa.

O movimento em direção à vida, somos nós mesmos que temos que fazer.

E a boa notícia é que sempre, sempre é tempo!

Tempo de se redescobrir, tempo de tomar consciência, tempo de recomeçar.

Sabe, o medo é uma ilusão. É uma negação do AMOR, uma falta de FÉ, uma não CONFIANÇA de que há algo muito maior regendo a tudo.

Coloque as mãos no seu peito agora e SINTA: o que faz o seu coração vibrar?

O que a sua criança interior quer lhe dizer?

Pelo que sua alma clama?

 

Por Susiane Canal

O QUE VOCÊ FEZ HOJE PARA ALEGRAR O SEU CORAÇÃO?

O QUE VOCÊ FEZ HOJE PARA ALEGRAR O SEU CORAÇÃO?

Lembra quando você era criança, que andava saltitando de um lado para o outro, leve, alegre, inocente, despreocupado, “de boas” com a vida?

Definitivamente não se importava com o que o presidente do país andava fazendo, em como ia a economia, se o tempo estava muito quente ou muito frio, se alguém tinha te olhado torto, se não ia dar conta das suas tarefas, no que ia fazer no final de semana (e nas próximas férias), se estava um pouco acima do peso, se a violência estava crescendo, se o dinheiro ia aguentar até o final do mês…

Claro que essas coisas lhe atingiam – direta ou indiretamente -, mas você simplesmente não dava bola. Não ficava pensando. Não estava nem aí. Não se angustiava com o que estava por vir, com as possibilidades desanimadoras, com o futuro. Nem com o passado.

Simplesmente era. Vivia o momento presente.

No fundo, sabia, intuitivamente, que se preocupar com o que quer que fosse não ia fazer diferença. Então, vivia. E curtia. E se divertia. E o seu coração saltitava dentro do peito. Era feliz. Você o alimentava o tempo inteiro.

Claro que agora, adulto e tal, você não pode ficar tão “nem aí” assim. Mas pode ficar muito mais “nem aí” do que está acostumado. Você pode largar de mão muitas coisas. Você necessita alimentar o seu coração.

E, sabendo que alimentar o coração o tempo inteiro, nessa vida de gente grande, é um tanto complicado, sugiro o alimentar com uma coisinha ao dia. Pode ser das mais simples, mas não pode falhar: comer um doce que ama, ouvir uma música gostosa, olhar fotos antigas, andar num brinquedo num parque, abraçar seu velho ursinho de pelúcia, deitar no colo da sua mãe, escrever um poema, conversar com uma criança, lamber a forma de um bolo, assistir a um desenho animado, dançar sozinho em cima da cama, olhar no espelho e rir da sua própria carranca, pular na piscina, chupar uma manga, ler uma história, olhar para o céu e ficar viajando com as nuvens ou admirando as estrelas, falar com um amigo que faz tempo que não vê, ou colocar as mãos sobrepostas sobre o peito, fechar os olhos e ficar sentindo, só sentindo o que se passa…

Vou lhe contar um segredo: se o seu coração não for alimentado com periódicas doses de alegria, ele vai murchando, murchando, até ficar atrofiado. E daí, amigo, a vida fica complicada demais. Fica cinza demais. Fica difícil tocar adiante…

Melhor fazer uns mimos para ele vez ou outra.

Você vai ficar muito, mas muito melhor, te garanto.

Porque ser sério demais é loucura, é perigo, é abismo à frente.

Ligue o alerta sempre que a diversão estiver muito longe da sua vida.

Alguma coisa se perdeu pelo caminho…

Inicie, imediatamente, um intensivão para se resgatar.

Pode não parecer, mas “vida” rima com “alegria”, com “leveza” e com “amor”!

Por Susiane Canal

A lenda da ponte do arco-íris, o céu dos nossos animais de estimação

A lenda da ponte do arco-íris, o céu dos nossos animais de estimação

A lenda da Ponte do Arco-Íris nos diz que quando os anjos de quatro patas (e qualquer outra criatura que amamos) se despedem de nós e com um suspiro deixam seu último adeus escapar, eles cruzam esta ponte. Do outro lado, há prados e colinas onde eles podem correr, brincar e desfrutar de sua inocência…

Dizem que lá, do outro lado da ponte do arco-íris, há espaço, comida, água e sol suficientes para que todos se sintam bem. Além disso, de acordo com esta lenda, todos aqueles que estiveram doentes, foram mutilados ou cruelmente feridos, vêem sua saúde restaurada e transbordam de alegria.

De acordo com esta bela lenda da ponte do arco-íris, nossos amigos estão felizes e satisfeitos, exceto que sentem falta de alguém especial que eles deixaram do outro lado da Ponte do Arco-Íris. É por isso que, de repente, enquanto todos estão correndo e brincando, alguém para e fita seus olhos brilhantes no horizonte.

A reunião das nossas almas de acordo com a lenda da ponte do arco-íris

Seu corpo estremece e com grande emoção ele se separa de seu grupo correndo rapidamente pelo país. Eles nos vêem no meio da ponte e correm rapidamente para nos encontrar. A lenda da ponte do arco-íris nos diz que, então, humanos e animais, amigos da alma, se encontram e nunca se separam.

Suas lambidas molhadas banham nosso rosto e nossas mãos não podem deixar de acariciar nosso anjo de quatro patas, nossa amada criatura. Então, de acordo com a lenda, permanecemos unidos por toda a eternidade através de um olhar de sabedoria mútua cheio de amor e nobreza.

A lenda da Ponte do Arco-Íris preenche nossos corações com esperança diante da perda de nossos queridos animais. Ela nos ajuda a entender metaforicamente que quando um animal deixa este mundo, ele permanece em nossos corações mesmo que não possamos desfrutar de seu calor fisicamente.

Mesmo que eles deixem este mundo, eles permanecem, cúmplices, fiéis e amorosos em nossos corações.

A ponte de arco-íris dos animais abandonados

A lenda da ponte de arco-íris não esquece aqueles animais que não puderam, na vida, desfrutar do amor de uma pessoa. Assim, a história emocional de nossa lenda continua assim…

contioutra.com - A lenda da ponte do arco-íris, o céu dos nossos animais de estimação

“De repente, na Ponte do Arco-Íris, amanheceu de maneira diferente do que os dias normais tão cheios de sol; Este foi um dia frio e cinzento, o dia mais triste que você pode imaginar. Os recém-chegados não sabiam o que pensar, nunca tinham visto um dia assim. Mas os animais que mais esperavam por seus entes queridos sabiam exatamente o que estava acontecendo e seguiram juntos no caminho que leva à Ponte para olhar.

Eles esperaram um pouco e um animal muito velho chegou, com a cabeça muito afundada e arrastando o rabo. Os animais que estiveram lá por um tempo souberam imediatamente qual era a história deles porque viram isso acontecer muitas vezes. Este animal se aproximava lentamente, muito lentamente, era óbvio que ele tinha uma grande dor emocional, embora não houvesse sinais físicos de dor.

Ao contrário dos outros animais que esperavam na ponte, este animal não retornara à juventude, nem retornara cheio de saúde e alegria. Enquanto caminhava em direção à ponte, ele viu como todos os outros animais olhavam para ele. Ele sabia que este não era seu lugar e que quanto mais cedo ele pudesse atravessar a ponte, ele seria feliz. Mas isso não seria assim. Quando ele se aproximou da ponte, um anjo apareceu e com um rosto triste pediu perdão e disse-lhe que ele não poderia cruzar. Apenas aqueles animais que foram acompanhados por seus entes queridos poderiam cruzar a Ponte do Arco-Íris.

Sem ter mais para onde ir, o animal maior virou-se e, entre os prados, viu um grupo de outros animais como ele, alguns mais velhos, outros muito frágeis. Eles não estavam jogando, eles estavam apenas deitados na grama, olhando para o caminho que levava à Ponte do Arco-Íris. Então, ele foi se juntar a eles, olhando a estrada e estava lá esperando.

Um dos recém-chegados à Ponte não entendeu o que viu e pediu a alguém para explicar o que estava acontecendo. «Vês aquele pobre animal e os outros que estão lá com ele? eles são os animais que nunca tiveram uma pessoa. Isso pelo menos chegou a um abrigo; Ele entrou no abrigo como você o vê agora, um animal mais velho, com cabelos grisalhos e uma visão um pouco nublada. Mas ele nunca saiu do abrigo, e morreu apenas com o cuidado de seu cuidador para acompanhá-lo enquanto ele deixava a terra. Como não tinha família para lhe dar amor, não tem ninguém para acompanhá-lo a atravessar a ponte ».

O primeiro animal estava pensando por um momento e perguntou: E agora o que vai acontecer? Antes de receber a resposta, as nuvens começaram a se romper e um vento muito forte as fez desaparecer. Eles podiam ver uma pessoa, sozinha, aproximando-se da Ponte, e entre os animais maiores um grupo inteiro deles foi repentinamente banhado em uma luz dourada e novamente eles eram animais jovens e saudáveis, cheios de vida. “Olhe e você saberá”, disse o segundo.

Outro grupo de animais que estava esperando, também se aproximou da estrada e abaixou a cabeça enquanto a pessoa se aproximava. Ao passar na frente de cada cabeça, a pessoa tocava em cada um, alguns davam carinho, outros rasgavam as orelhas carinhosamente … Os animais que haviam sido rejuvenescidos foram colocados em fila atrás e seguiram a pessoa em sua direção. Ponte Então eles cruzaram a ponte juntos.

contioutra.com - A lenda da ponte do arco-íris, o céu dos nossos animais de estimação

“O que foi isso?”, Perguntou o primeiro animal. E o segundo dizia: “Aquela pessoa era uma grande amante de animais e trabalhava em sua defesa. Os animais que você viu abaixando a cabeça como sinal de respeito foram os que encontraram novas casas graças ao esforço de tais pessoas. É claro que todos esses animais atravessarão a ponte quando chegar a hora deles chegarem, que eram suas novas famílias.

Mas aqueles que viram mais velhos e depois rejuvenesceram, foram aqueles que nunca encontraram uma casa … e como não tinham família, não podiam atravessar a ponte. Quando uma pessoa que trabalhou na terra para ajudar os animais abandonados chega, eles são permitidos um último ato de resgate e amor. Para todos aqueles pobres animais para os quais eles não puderam ter famílias na terra, eles estão autorizados a acompanhá-los para que eles também possam atravessar a Ponte do Arco-Íris”.

Via A Soma de Todos os Afetos. Fonte indicada: La Mente es Maravillosa

Por que o pensamento de Gramsci enraivece os anti-intelectuais?

Por que o pensamento de Gramsci enraivece os anti-intelectuais?

Antonio Gramsci (1891–1937) foi um filósofo marxista, político e jornalista, que escreveu sobre política, sociologia, antropologia e linguística. Esse italiano era um dos intelectuais mais admiráveis do século XX, sendo preso em 1926, devido à perseguição política imposta pelo fascismo de Mussolini, e no ano seguinte foi condenado a 20 anos de prisão.

E, para conseguir sua condenação, o promotor do caso afirmou: “Durante vinte anos, temos que impedir que este cérebro funcione“. Porém, a reclusão não o impediu de continuar a ser um intelectual digno e generoso, que produziu na prisão cadernos sobre literatura e teoria política. Neste artigo destacamos algumas teses de Gramsci, que enraivecem os anti-intelectuais de hoje.

Gramsci elaborou o conceito de hegemonia e estudou os aspectos culturais da sociedade. Assim, as classes dominantes usam esse controle no sentido de educar os dominados para que vivam em submissão, como algo natural, inibindo suas potencialidades. Aliás, em nome “Pátria”, as classes dominantes criam no povo o sentimento de identificação, de união sagrada com os exploradores, contra um inimigo exterior e a favor de um suposto destino nacional.

Para lutar contra essa dominação Gramsci colocou a necessidade de criar uma cultura própria dos trabalhadores, que permitiria o surgimento de intelectuais capazes de partilhem das paixões das classes exploradas. E convoca os oprimidos: “Instrua-se, porque necessitaremos de toda a sua inteligência. Atue, porque necessitaremos de todo o seu entusiasmo. Organize-se, porque necessitaremos de toda a sua força.”

O papel dos intelectuais na sociedade é uma das teses de Gramsci, que era contra que qualquer um se tornasse intelectual por uma questão de erudição ou esnobismo. Ele acreditava que os intelectuais deveriam se colocar a serviço dos que tinham menos acesso ao mundo das ideias.

Então, os intelectuais não se contentariam em produzir apenas discursos, mas estariam engajados na organização de práticas sociais, repletas de paixão para entender e agir, sempre em conjunto com os explorados.

O pensamento de Gramsci entendia que os períodos de transição na história costumam levar ao caos e a grandes incertezas, já que o antigo coexiste com o novo, sem que nenhuma das duas realidades se imponha sobre a outra. E previu: “O velho mundo morre.

O novo é lento para aparecer. E nesse claro-escuro surgem monstros.”
Em 1934, com sua saúde debilitada pelo cárcere, Antonio Gramsci, morre aos 46 anos. Antes, a sua mente genial, concluiu: “Se um inimigo te faz mal e você se lamenta, você é um estúpido, porque é natural do inimigo fazer mal.” O seu pensamento continua influenciando o trabalho de intelectuais do mundo ocidental sejam eles de esquerda, de centro e de direita.

É por essas razões, que o pensamento de Antonio Gramsci enraivece os anti-intelectuais de hoje, que da mesma forma desprezam o método Paulo Freire e os cursos de sociologia e filosofia. É nesse claro-escuro que surgem os “monstros”, com a vontade de destruir tudo que remete ao pensamento crítico.

Jackson César Buonocore é Sociólogo e Psicanalista

Estudo revela que 80% de diabéticos podem ter doenças cardiovasculares

Estudo revela que 80% de diabéticos podem ter doenças cardiovasculares

Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil ,São Paulo

Um estudo realizado pelo EndoDebate em parceria com a Revista Saúde, mostrou que 80% das pessoas com diabetes tipo 2 apresentam indícios de comprometimento cardiovascular. Mais da metade (52%) indicam pelo menos dois destes sintomas: tontura, dores no peito e nas pernas, falta de ar e palpitações.

Intitulado “Quando o Diabetes Toca o Coração”, o estudo foi lançado em junho pelo laboratório Novo Nordisk e divulgado nesta semana. A pesquisa entrevistou 1.439 pessoas com e sem diabetes tipo 2, com idade entre 47 e 55 anos.

O levantamento mostrou que 64% dos diabéticos não seguem rigorosamente o tratamento e apenas 48% dos pacientes consideram a doença muito grave. O diabetes aparece atrás do câncer (92%), do acidente vascular cerebral (79%), do infarto (75%), do mal de Alzheimer (74%), da insuficiência renal (70%) e da insuficiência cardíaca (56%).

“A atenção ao coração é um dos grandes desafios no segmento do paciente com diabetes. Temos objetivos desafiadores no século 21 que vão além do controle da glicose no sangue, fundamental para o tratamento do diabetes tipo 2. Tudo isso passa também por reduzir o peso e o risco de hipoglicemia e umentar a segurança do ponto de vista cardiovascular”, disse o médico endocrinologista e fundador do EndoDebate, evento que ocorre até hoje (20) na capital paulista, Carlos Eduardo Barra Couri.

Desconhecimento

Sobre a primeira palavra lembrada ao pensarem em problemas do coração, 662 entrevistados mencionaram infarto; 159 disseram morte; 39, hipertensão; 25, AVC. O diabetes ficou em último. Entre os diabéticos, 61% disseram acreditar que a doença está entre os fatores de risco para problemas cardiovasculares, contra 42% entre os não diabéticos. Nos dois grupos, a pressão alta aparece em primeiro lugar, seguida do colesterol e dos triglicérides altos.

Para 60% das pessoas com diabetes tipo 2, o médico transmitiu informações insatisfatórias ou nem mencionou as questões relacionadas ao coração na última consulta para controlar o diabetes. Embora 62% desses pacientes tenham sido diagnosticados há pelo menos cinco anos, 90% dizem ainda sentirem falta de mais informações durante o tratamento.

“O tempo é determinante. É muita informação que o médico tem que passar. Eu acredito que há uma mistura de falta de informação e desconhecimento de como abordar direito esse paciente. Como falar em um tom acolhedor humano e ao mesmo tempo incisivo, informativo? Muitos médicos não sabem como fazer isso”, comenta Couri.

Percepção limitada

Apesar da gravidade da doença, a pesquisa também revelou uma percepção limitada sobre os riscos do diabetes tipo 2. Ao todo, 64% das pessoas com diabetes entrevistadas não seguem o tratamento à risca. “A adesão ao tratamento começa quando o médico abre a porta do consultório, quando o médico levanta para atender o paciente, quando o paciente tem uma consulta digna, quando o médico ouve o paciente. Adesão é muito mais do que explicar como toma o remédio, é acolher o paciente e ser humano na consulta”, explica Couri.

Segundo o laboratório parceiro da pesquisa, 13 milhões de pessoas vivem com o diabetes tipo 1 ou tipo 2 no Brasil. Desse total, estima-se que 90% tenham diabetes tipo 2, no qual o pâncreas produz a insulina insuficiente ou não age de forma adequada para diminuir a glicemia. Ele é mais comum em adultos com obesidade e em pessoas com histórico familiar de diabetes tipo 2. Quase metade das pessoas com diabetes tipo 2 não sabem ter a doença. Além disso, duas a cada três mortes de pessoas com diabetes são ocasionadas por doenças cardiovasculares.

Edição: Wellton Máximo
Fonte indicada: Agência Brasil

Desista já de ser o salvador dos outros!

Desista já de ser o salvador dos outros!

Sabe, muitas vezes passamos a vida tendo a ilusão de que conseguiremos que salvar os outros.

De que temos a necessidade salvar os outros.

De que eles precisam de nós, do nosso apoio, da nossa orientação, da nossa salvação.

Principalmente os nossos pais: pensamos que sabemos o que é melhor para eles, acreditamos perceber exatamente onde estão errados, o que deveriam fazer de diferente para viver melhor, para se curar, para sobreviverem.

Às vezes, não deixamos nossos parceiros em paz: queremos que se desenvolvam, que se interessem pelas mesmas coisas que nós, que evoluam, que aprendam, que se conectem…

Outras vezes, importunamos nossos irmãos ou amigos com orientações e teorias das quais acreditamos que precisem, lhes damos puxões de orelha, tentamos lhes colocar no prumo, sacudir para a vida…

Pior ainda quando nos indignamos por acreditarmos saber o que seria melhor para a sociedade, para o nosso país, para todo mundo…

E, ao tentar “salvar a humanidade”, nos achamos bonzinhos, benfeitores, amáveis, aqueles que vão merecer “o céu”.

E não nos damos conta de que, no meio dessa história toda, esquecemos do mais importante: nós mesmos.

Estamos aqui, neste momento, vivendo esta vida, com o propósito de salvarmos a nós mesmos. Cada um por si, exatamente assim, por mais egoísta que possa parecer. A nossa maior responsabilidade é conosco, e podemos assumir as maiores e mais elaboradas missões com os outros e com o mundo para fugir disso.

Ao olharmos para fora, não precisamos olhar para dentro.

Ao repararmos nas sombras dos outros, não precisamos ver as nossas.

Ao nos indignarmos com as coisas alheias, não enxergamos nossas próprias limitações e a nossa própria involução.

Não nos damos conta que é uma tremenda falta de respeito tentar “salvar” os outros, achar que sabemos o que é melhor para eles, interferir nas suas vidas, ditar regras, chamar a atenção, apontar o dedo.

Não consideramos suas histórias, seus sistemas, tudo o que está envolvido e que, nem que quisermos, não temos como saber a fundo. Muitas vezes, nem eles próprios sabem.

Tiramos-lhes a oportunidade de descobrirem o mundo ao seu modo, de se autoconhecerem, de evoluírem…

Uma das premissas fundamentais das Constelações Familiares é SE COLOCAR NO SEU LUGAR. Nos emaranhamos, nos angustiamos, não nos resolvemos, não ficamos bem, muitas vezes por não estarmos no nosso lugar, tão somente.

É tão simples, mas ao mesmo tempo tão difícil ocupar apenas no nosso lugar.

Mas é nele, apenas, que conseguiremos crescer e ser felizes.

Como anda a sua relação com o dinheiro?

Como anda a sua relação com o dinheiro?

A nossa relação com o dinheiro é bem mais profunda do que a lógica matemática de que, para se viver bem, precisa-se “gastar apenas o que se ganha”. Há vários fatores que influenciam na vinda – e na permanência – do dinheiro nas nossas mãos, e tomar consciência disso pode fazer muita diferença na nossa prosperidade.

O dinheiro é uma energia, e podemos desenvolver habilidades para ter uma boa relação com ele. Segundo as Constelações Familiares, é importante, por incrível que possa parecer, ter uma boa relação com nossos pais para termos abundância financeira. Pois, se ficarmos numa postura de cobrança para com o nosso pai ou a nossa mãe, pensando em como as coisas deveriam ser diferentes, que eles deveriam ter nos dado mais disso ou daquilo, ou que deveriam ouvir as nossas “recomendações” do que é melhor para a vida deles, ficamos numa frequência de carência, e o dinheiro não se faz presente na nossa vida. Precisamos, pois, nos harmonizar internamente com os nossos pais e sermos gratos pela vida que eles nos deram – que já é mais do que o suficiente para que irmos, por nós mesmos, atrás de todo o resto.

Outro ponto fundamental para a prosperidade financeira é buscar o equilíbrio nas trocas, entendendo que as negociações devem manter uma importante equanimidade, de modo que se pague por elas o que realmente valem. Devemos, assim, ficar longe de “tirar vantagens”, ganhar a mais do que merecemos e “chorar” descontos que sabemos não serem justos. Isso tudo afasta o dinheiro da nossa vida. É prezar pelo chamado “equilíbrio entre o dar e o receber”. Não se deve cobrar ou pagar nem a mais, nem a menos do que seja o valor do produto, serviço ou conhecimento fornecido ou adquirido.

Também é fundamental não vermos o dinheiro como um “problema” ou como algo “difícil”, ou “do mal”. Precisamos nos harmonizar com o dinheiro e não fugir de olhá-lo nos olhos, encarando as nossas contas, os nossos rendimentos e abençoando tudo o que entra e o que sai na nossa vida, em termos financeiros. Precisamos manter uma postura respeito, carinho e gratidão para com o dinheiro, tanto o que recebemos, quanto o que gastamos.

É importante também compreender que a energia da prosperidade implica movimento. Precisamos nos doar, verdadeiramente, aos outros, para que o dinheiro surja. Se trabalharmos apenas focados nos ganhos financeiros, e não no benefício que geraremos às outras pessoas, não seremos prósperos.

Bert Hellinger, “pai” das Constelações Familiares, afirma que o dinheiro é vida, é algo espiritual, sendo que ninguém pode sobreviver na sociedade sem dinheiro. Ele assevera que o dinheiro quer ficar com aqueles que o ganharam honestamente e que o multiplicamos quando o usamos “a serviço da vida”, pois ele se alegra em ser gasto com algo bom , que leva a vida adiante, e retorna a nós “ainda mais rico”.

Ainda, ele salienta que ter dinheiro é ter uma responsabilidade. A responsabilidade de movimentar a nossa vida, assumir as nossas decisões e caminhar pelas nossas próprias pernas.

Desta forma, se quisermos ter prosperidade e abundância, devemos largar a postura de carência e tratar o dinheiro como uma energia, respeitando-o, vendo-o positivamente, sendo grato pela sua existência, o movimentando-o de forma benéfica a nós e aos outros, respeitando o equilíbrio entre o dar e o receber e tendo responsabilidade na sua utilização, sempre a serviço da VIDA.

Saiba o que é o Estranhamento parental e como filhos adultos estão se distanciando de seus pais.

Saiba o que é o Estranhamento parental e como filhos adultos estão se distanciando de seus pais.

De acordo com o Laboratório de Comunicação e Relacionamentos Familiares da Universidade Estadual de Utah, a maioria dos distúrbios familiares começa quando a comunicação  diminui tanto em qualidade quanto em quantidade.

“Minha filha costumava compartilhar tudo comigo, e agora eu recebo uma mensagem superficial ou um telefonema apenas quando ela realmente precisa de algo”, reclama um cliente, relatando que “parece que ela está sempre me criticando ou me julgando , o que me faz perder a paciência e antes que alguém se dê conta, deixamos de nos falar há semanas.

Quando eu finalmente ligo, eu nunca falo para ela sobre algo realmente importante. “Restringir a comunicação verbal não é necessariamente uma indicação de estranhamento, mas para muitos jovens adultos, é o primeiro passo em uma nova tentativa que pode durar uma semana, um ano ou mesmo décadas.”

Alguns dados sugerem que o Estranhamento entre pais e filhos afeta quase tantas famílias quanto o divórcio. [1] Enquanto pais e filhos expressam suas razões de insatisfação com o relacionamento nos consultórios dos terapeutas, Katherine Scharf, diretora do Laboratório, é a primeira a conceituar o estranhamento como um contínuo e descrever seus elementos como comportamentos distanciadores que as crianças aprendem e quando crescem empregam com seus pais.

No livro “Você não é bem-vindo aqui”, [2] Scharf categoriza oito ações que jovens adultos realizam para manter a separação física, mental e emocional de seus pais. É a combinação e a gravidade dos componentes, em vez de qualquer comportamento individual, que determina o grau de estranhamento. E como o estranhamento é um processo e não um evento binário, o movimento ao longo do contínuo da distância é dinâmico, no lugar de fixo.

Criar a distância física torna mais fácil para esses jovens manter um limite interno entre a presença e a ausência de sentimentos negativos ocasionados pelas interações com os pais.

Ignorar as obrigações e expectativas do papel familiar é outro componente do continuum. “Deixei de ser a filha quieta, acomodada e obediente, e eles não conseguiram lidar com isso”, disse uma mulher de 35 anos. “Eu disse não aos sonhos e expectativas deles, e defendi o meu próprio. Eu me divorciei, o que era imperdoável, e então tive um filho fora do casamento, o que foi ainda pior. Eu não apareci para o funeral do meu pai depois que ele disse que eu não era mais bem-vinda. Mas eu estou lentamente encontrando meu caminho de volta para minha mãe.”

O desejo desta mulher de se reconciliar com sua família – não apenas com sua mãe, mas seus irmãos, que se tornaram parte do distanciamento – é “às vezes um desejo, outras vezes uma dor, dependendo de quão vulnerável eu me sinto”. Às vezes quero voltar a fazer parte daquela família, mesmo que eu sentindo que tenha sido substituída.”

O estranhamento parental é tipicamente um aspecto, mas não a totalidade do relacionamento pai / filho adulto. As estratégias que os filhos adultos empregam para encontrar e manter uma distância satisfatória de seus pais incluem diminuir o contato significativo, reduzir a quantidade de contato,  diminuir os sentimentos positivos mútuos e aumentar sentimentos negativos.

Outros limitam o esforço que colocam no relacionamento, e alguns até tomam medidas legais para dissolver quaisquer laços oficiais.

Os sentimentos de mágoa e ódio servem a um propósito para esses filhos adultos, capacitando-os a resistir a tentativas renovadas de reconciliação e protegendo-os de reentrar no relacionamento abusivo com seus pais.

“Ao falar de seus pais fora da família, eles tentam formar uma nova família”, disse o autor do estudo.

Uma descoberta interessante e aparentemente contra-intuitiva na pesquisa foi que adultos que não conversavam com seus pais frequentemente não tinham necessariamente a pior comunicação de qualidade; às vezes, a distância tornava a relação mais fácil. E, embora ignorar as expectativas de função e reduzir o esforço de relacionamento fosse mais fácil após o afastamento, muitos participantes do estudo relataram que afastar-se era mais fácil do que ficar longe para sempre. Alguns disseram que a maneira mais eficaz de reduzir o efeito que as ações dos pais tiveram sobre seu próprio bem-estar emocional foi se recusar a assumir responsabilidade pelas ações de seus pais e se concentrarem em suas próprias vidas.

Todas as famílias infelizes são infelizes à sua maneira, o que explica por que a experiência de um distanciamento familiar de uma pessoa é diferente da de outra pessoa. Ao contextualizar o estranhamento como um evento dinâmico, e não fixo, no funcionamento familiar, a pesquisa aponta o caminho para a possibilidade de reconciliação, ou pelo menos reaproximação, em ambos os lados do hiato de geração.

Texto traduzido e adaptado  de Psychology Today

Via Psicologias do Brasil

Chega de procurar fora o que só pode encontrar dentro!

Chega de procurar fora o que só pode encontrar dentro!

Muitas vezes sentimos um vazio existencial e, sem nos darmos conta, saímos por aí tentando preencher ele com coisas que não tem nada a ver: comprando demais, comendo demais, bebendo demais, “namorando” demais, “festando” demais, dramatizando demais, e por aí vai…

Só que esses “demais” acabam sempre em dor de cabeça. Claro, além de não preencherem o nosso vazio, nos geram prejuízos, das mais diversas ordens.

Ou, então, ficamos esperando aquele evento que tanto falta para a nossa vida ficar completa: a formatura, o trabalho dos sonhos, o encontro da nossa “alma gêmea”, o casamento, a chegada dos filhos, a reconciliação com aquela pessoa, aquele curso especial. Mas daí o tal fato, finalmente, acontece, mas a revolução esperada não. Ainda nos sentimos incompletos…

Algumas vezes, os excessos são com buscas: buscamos ajudas demais, orientações demais. Tentamos médico, reiki, constelação, psicólogo, regressão, centro espírita, etc. Tudo ajuda um pouco, sem dúvida, mas nada dá aquele “boom” que esperávamos na nossa vida. No fundo – ainda que um pouco melhorados – continuamos os mesmos. E lá vamos atrás de um outro guru, um novo curso, a mais nova terapia, sempre com a esperança de que, ora ou outra, vamos encontrar aquilo que irá nos transformar, enfim.

Pode levar algum tempo até nos darmos conta que nada, absolutamente nada que venha de fora pode preencher um vazio que é interior.

Certamente muitas coisas ajudam, sim, a encontrar o nosso caminho – que é sempre para dentro – mas percorrê-lo, com todos os seus obstáculos e com todas as distrações, desbravando-o trecho a trecho, é algo que só podemos fazer sozinhos.

O primeiro passo é parar, olhar para si e dizer: então tá, sou eu mesmo, vamos começar.
Evoluir, de fato, é trilhar o caminho do autoconhecimento, do “apaixonamento” por si mesmo, de descobertas imprevisíveis, de eventuais mudanças de trajeto, reajustes de rotas, até mesmo de dor, choro e resistência, mas também de deslumbramento com toda a beleza e toda a força que possuímos em nosso interior.

Mais do que preencher um vazio, o caminho para dentro é algo que nos liberta, que nos mostra que não precisamos de muito pouco para sermos felizes: precisamos apenas de consciência do qual especial é estar vivo!

Sem esquecer que o objetivo não é chegar a nenhum “final”, mas aprender a curtir a caminhada, apreciar a paisagem, sentir o nosso crescimento, ver o nosso coração se abrir, a vida florescer, enfim.

Imagem de Анастасия Гепп por Pixabay

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