O amor chegará, o amor te encontrará

O amor chegará, o amor te encontrará

Tudo na vida tem seu tempo certo, mesmo o amor. Embora ansiemos por amarmos e sermos amados com sofreguidão, sem pausas, dada nossa natureza apaixonadamente humana, em certos momentos teremos que enfrentar a companhia de ninguém mais do que a de nós mesmos – e isso também é extremamente enriquecedor.

Todos sabemos o quanto criar expectativas demasiadas pode ser danoso ao nosso equilíbrio interior e ao nosso caminhar sereno, pois poderemos nos prender a idealizações, sem agir com o que existe de real e possível em nossas vidas. Esperar ansiosamente por um amor verdadeiro da mesma forma nos impedirá de olhar para o lado, onde esse amor já pode se encontrar.

Devemos, sim, correr atrás de nossos sonhos, mas de forma saudável e racional, pois não conseguiremos um emprego, por exemplo, sentados em frente à televisão, comendo pipoca. Há que se lutar. É preciso, no entanto, observar o que a vida está nos disponibilizando naquele momento e utilizar aquilo tudo em prol de uma existência feliz e completa, sem ânsia, sem correria, sem aflição, ou paralisaremos.

Temos que manter um equilíbrio entre o “deixar estar” e o “fazer por onde”, aceitando os nossos limites, aprendendo com as eventuais falhas, aproveitando as oportunidades eticamente, sem atropelar as fases que compõem os degraus que sustentam as nossas vidas. Carência excessiva, nesse caso, acabará por enganar os nossos sentidos, embaralhando-os, de forma a nos confundir quanto à verdade de quem quer entrar em nossas vidas e compartilhar com inteireza nossos sonhos.

A vida é generosa e está sempre pronta a nos presentear com gratas surpresas, muitas das quais, infelizmente, passam-nos despercebidas. Precisamos exercitar a gratidão e o olhar otimista em relação a tudo de bom que nos rodeia, para que consigamos experenciar prazerosamente cada momento especial por que passamos, pois é dessa forma que nos lançaremos aos encontros mágicos e fortalecedores com as pessoas com as quais poderemos sempre contar e com quem, entre elas, será o abraço caloroso e duradouro de nosso caminhar.

O amor virá até nós – e vice-versa -, estejamos ou não o procurando, queiramos ou não, muitas vezes inesperadamente. Chegará sorrateiro, ou mesmo de maneira avassaladora, mas com certeza nos encontrará. Porque então estaremos completos, prontos e seguros para nos lançarmos ao seu encontro, pois teremos construído um caminho repleto de prazeres e de verdades, ou seja, de tudo aquilo de que o amor sincero e verdadeiro se alimenta. Sim, encontraremos o amor de nossas vidas.

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Infeliz é quem celebra a derrota dos outros por não ter nenhuma vitória para celebrar

Infeliz é quem celebra a derrota dos outros por não ter nenhuma vitória para celebrar

Obter sucesso é a meta de todo mundo, o que varia é o conceito de sucesso que cada um tem. Para alguns, sucesso é estabilidade financeira; para outros, sucesso é conseguir o emprego dos sonhos; para poucos, talvez, sucesso tem a ver com a felicidade pessoal; para muitos, ter sucesso é ter poder de compra, beleza física e popularidade social e/ou midiática.

No geral, associamos o sucesso às obtenções que conseguimos trazer para nossas vidas, as quais se relacionam aos objetivos que priorizamos para nós. Poderemos sentir que obtivemos sucesso, por exemplo, ao nos casarmos e constituirmos família, ou quando conseguimos uma promoção no trabalho, quando nos curamos de um problema sério de saúde, quando conseguimos comprar algo que tanto desejávamos, ao alcançarmos o peso visado. Cada um sente de um jeito, do seu jeito.

Ocorre que, hoje, a mídia, em geral, dissemina uma ideia de sucesso fortemente atrelada ao sucesso financeiro, o que não necessariamente é ruim, uma vez que a ambição é algo positivo, quando não passa por cima da ética e dos cuidados para com nossos sentimentos e com os sentimentos dos outros. O sucesso, afinal, seja em qual setor for, nunca deveria ser alcançado às custas da dor do outro, ou seja, em detrimento da própria dignidade. Trair, mentir, puxar tapetes, devem ficar fora disso tudo.

Nesse contexto, infelizmente, há muita gente invejando o sucesso do outro. Em vez de tirarem lições para si quando alguém conquista algo, muitos não suportam admirar e por isso querem mais é que o outro caia, perca, volte para trás. Trata-se de pessoas, em sua maioria, infelizes, que se sentem incapazes de crescer e não suportam assistir ao crescimento de ninguém mais. Não saem do lugar e, portanto, querem que todo mundo seja um derrotado.

Daí ser difícil encontrar quem torça sinceramente pelas nossas conquistas. Para muitos, sorrir com a derrota alheia é bem mais fácil do que vibrar com as vitórias que não são suas. Não faz mal. Na verdade, o que importa é a gente se sentir bem com o que possui, com quem faz parte de nossa vida, com os frutos que colhemos, mesmo com aqueles amargos que tanto nos ensinam. Quanto mais nos importarmos com o outro, mais nos afastamos de todas as alegrias que nos aguardam diariamente. E, acredite, são muitas.

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“Um sonho não interpretado é como uma carta não aberta”

“Um sonho não interpretado é como uma carta não aberta”

Sigmund Freud revolucionou os estudos do inconsciente ao escrever seu primeiro livro: A interpretação dos sonhos, em 1900. Assim, Freud apresentou o método de relato e interpretação dos sonhos como uma via de acesso ao nosso inconsciente.

Além disso, foi Freud com a interpretação dos sonhos liderou uma das maiores rupturas na ciência: o saber sobre o sujeito. Ele explicou como advém e operam os sonhos e suas conexões com o nosso lado culto, onde seus conteúdos eram trazidos por experiências anteriores, desejos e traumas. Então, caracterizou quatro tipos de fontes de sonhos:

1. Excitações sensoriais externas (objetivas, onde todos os ruídos indistintamente percebidos provocam imagens oníricas correspondentes);
2. Excitações sensoriais internas (subjetivas dos órgãos dos sentidos);
3. Estímulos somáticos internos (orgânicos);
4. Fontes psíquicas de estimulação (material importante ao alcance do inconsciente caminho para o tratamento psicanalítico).

Nesse campo teórico, os sonhos apresentam três entidades distintas: o sonho manifesto, os pensamentos oníricos latentes e seu funcionamento. São nos sonhos que matamos ou morremos como “mocinhos” ou “bandidos”, construímos e destruímos coisas, espaços, cenários, pessoas, etc., conforme os absurdos soniais.

É por isso, que em geral, os sonhos são inquietantes e provocações que temos que enfrentar, e que podem ser de fácil interpretação. Porém, existem os sonhos de difícil decodificação, por serem desagradáveis ou pesadelos, porque eles estão em um ambiente de imprevisibilidade, que se manifestam de modo simbólico, para compensar a repressão dos nossos desejos.

Por conseguinte, Freud encontrou na interpretação dos sonhos um itinerário eficiente para decifrar a linguagem do inconsciente, que era articulada com as reminiscências biológicas, psíquicas e culturais de seus pacientes, demonstrando que os sonhos possuem a função de integrar os próprios “enigmas” na vida dos sujeitos.

A psicanálise desvendou que as imagens dos sonhos têm a força das palavras, que estão impregnadas de mensagens, que confundem os sonhadores. E, por esse motivo, que as narrativas dos sonhos realizadas pelos pacientes aos médicos ou terapeutas, da era vitoriana, eram vistas como destituídas de sentidos. É como diz o Talmude: “Um sonho não interpretado é como uma carta não aberta”.

Entretanto, foi Freud que mostrou que os sonhos têm significados e uma linguagem própria, que podem ser interpretados. Ele também percebeu através da escuta de seus pacientes, que os sonhos contribuem para estruturar os quadros patológicos, que eram fenômenos da vida cotidiana.

Enfim, podemos concluir que os sonhos são comunicações importantes de nós para nós mesmos. Se não conhecermos a linguagem em que são escritos, esqueceremos uma grande parte do que sabemos e falamos a nós mesmos, nas horas em que estamos desocupados com as coisas do mundo exterior.

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Jackson César Buonocore é Sociólogo e Psicanalista

Rubem Alves: um pássaro encantado eternizado em muitos corações

Rubem Alves: um pássaro encantado eternizado em muitos corações

“Porque os anjos são homens nascidos sem asas, é o que há de mais bonito, nascer sem asas e fazê-las crescer”.

José Saramago

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Já li essa frase do Saramago inúmeras vezes, e como sempre gosto de repetir, esse autor estupendo tinha o poder de escrever textos e livros que permitem as mais diversas interpretações e aprendizados.

Na data em que publico esse texto me bate uma saudade grande de um dos senhores que mais me inspira, principalmente com relação à escrita, o querido Rubem Alves, que nos deixou no dia 19/07/2014.

Lendo um pouco sobre a biografia dele e as diversas fases que ele vivenciou, essa frase se encaixa perfeitamente. Aliás, vale destacar que o Saramago era um dos autores que ele amava. Não duvido que ele tenha lido quase a totalidade dos seus livros…

O Rubem foi um menino meio traquina que nasceu em 1933 numa cidadezinha de Minas Gerais chamada Boa Esperança. Tinha muitos sonhos, assim como toda criança. Muitos dos seus parentes achavam que ele se tornaria um engenheiro, porque gostava de mexer, de futricar em coisas quebradas, ou para tentar consertar ou para criar brinquedos.

Em diversas crônicas ele escrevia o quanto amava criar seus próprios brinquedos e refletia sobre o quanto esse exercício desenvolve a nossa inteligência. Mas a vida e toda a sua curiosidade o fez trilhar os mais diversos caminhos, foi pastor, formou-se em Filosofia, fez doutorado em Teologia nos EUA, lecionou por muitos anos na UNICAMP, apaixonou-se pela literatura infantil, pela jardinagem, por contação de histórias, pela psicanálise etc. etc.

Ele nasceu sem asas, assim como todos nós, mas ao longo da vida suas asas foram crescendo e ele foi se tornando esse pássaro encantado, capaz de hipnotizar até os que nunca tiveram vontade de abrir um livro para ler.

Inclusive, quando converso com pessoas que dizem pra mim que não gostam de ler, que é só abrir um livro que começam a dormir. Eu digo assim: “Você já ouviu falar de um autor chamado Rubem Alves? Pegue algum livro dele pra ler que provavelmente sua concepção sobre as leituras vai mudar…”. E posso afirmar que já obtive feebacks mega positivos de pessoas que aprenderam a amar a leitura a partir dos livros do Rubem!

As asas são uma das mais belas simbologias para a liberdade, uma palavra que para ele tinha uma magia e sedução quase inimagináveis. Talvez esse seja um dos pontos que mais me faz ser fã dele. A estória da menina e o pássaro encantado, que era uma das suas favoritas, expressa essa liberdade de forma belíssima. O pássaro só podia ter seu encantamento se vivesse livre e pudesse viajar para os mais distantes lugares quando sentisse vontade. Viajava para voltar cheio de histórias bonitas sobre os locais que visitou e trazendo as cores de lá impressas em suas penas.

E essa liberdade era muito expressada também na analogia com a lagarta que vira borboleta após passar por um longo e dolorido processo de sair do seu casulo. Ela não pode ser ajudada por ninguém que queira facilitar esse processo, porque se isso ocorrer, ela fica muito frágil e acaba morrendo sem alcançar o mais alto dos céus…

Essa é outra bela interpretação da frase do Saramago. Nós nascemos sem asas e as fazemos crescer a partir dos sofrimentos que vivemos ao longo da vida, que nos ajudam a amadurecer, e à medida que esse amadurecimento acontece vamos nos tornando mais leves, mais serenos, já não temos mais aquela pressa maluca da juventude, na qual queremos fazer um monte de coisas ao mesmo tempo!

Ele na velhice tinha essa leveza e serenidade, que se refletia não apenas nos diversos livros belíssimos que escreveu, mas também no amor que ele dedicava aos seus netos. Diversas crônicas foram inspiradas em vivências singelas com as netas. Tenho certeza que nesse convívio próximo, ele ensinou tanto os filhos quanto os netos a também desenvolverem suas asas e alçarem altos voos…

Enfim! Falar sobre Rubem Alves é falar de amor, de poesia, de cuidado, de criatividade, de infância, de brinquedos, de Ipês amarelos (que eram os seus favoritos), de Deus, da mente humana, de Filosofia, de comidas gostosas, de Educação, de sonhos, de futuro, de amizade etc. etc.

Essa é só uma pequena homenagem a esse senhor que nos deixou em 2014, mas que se eternizou no coração de milhares de pessoas…

Por Isaias Costa

Abrigo no RJ só contrata pessoas sem-teto que amam animais

Abrigo no RJ só contrata pessoas sem-teto que amam animais

Há mais de três anos, um casal resgatou um cachorro que estava do lado da estrada perto da floresta no Rio de Janeiro. A cachorra chamado Mabel era idosa e, embora o casal já tivesse seis cães, eles acreditavam acreditaram que uma a mais não afetaria em nada.

Para a surpresa de ambos, Mabel estava grávida e ela deu à luz sete filhotes. Rapidamente o casal percebeu que eles tinham dobrado o número de cães em casa em apenas um dia e inconscientemente.

Felizmente, eles conseguiram encontrar um lar a quatro dos sete filhotes e ficaram com dois. Desde então, o resgate de animais e o ativismo pelos direitos dos animais se tornaram uma parte importante de suas vidas. Sua matilha cresceu para 23 cães e eles coletaram, encorajaram e colocaram para adoção dezenas de outros.

Além disso, nos últimos anos, o casal adquiriu uma nova abordagem: trabalhar com moradores de rua que vivem nas ruas com seus animais de estimação. No primeiro caso, é uma situação desoladora e deprimente, porque muitos supõem que animais que vivem nas ruas com pessoas desabrigadas são maltratados.

Mas na verdade é o contrário. O vínculo que se forma entre os sem-teto e seus animais de estimação é muitas vezes forte, profundo e muito estável. A necessidade mútua e o resultado de uma intensa devoção fazem com que os animais e os sem-teto desenvolvam uma amizade inspiradora entre si.

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É um pouco complicado explicar como é impactante ver uma pessoa faminta e sem-teto receber uma comida de que necessita urgentemente, e sem pensar duas vezes, dividi-la instantaneamente em duas para compartilhá-la com seu cachorro ou gato faminto.

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Como David Miranda e sua esposa se tornaram ativistas reconhecidos, eles produziram vários documentários sob a direção da unidade de filmagem criada pela diretora vencedora do Oscar, Laura Poitras.

O primeiro, “Passarinho”, contou a história de um ex-condenado que agora vive nas ruas, vendendo frutas e dedicando-se aos cuidados de seus dois cachorros. O outro, “Karollyne”, detalha a surpreendente história de uma mulher trans, que é a matriarca de uma família sem-teto que se refugia em um edifício abandonado e cuida de dezenas de cães, gatos, macacos e outros animais, a maioria dos quais foram cruelmente abandonados por pessoas que levaram seus animais indesejados para a floresta e os abandonaram.

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Aproveitando-se desses exemplos enriquecedores, David e sua esposa decidiram criar um novo modelo de cuidado, que aproveita o vínculo único e poderoso dos sem-teto e dos animais abandonados. Eles desenvolveram um plano para um novo tipo de refúgio, um único.

A ideia central é que o abrigo de animais funcione como qualquer outro: o fornecimento de resgate, assistência médica, relocação e alimentos, bem como uma campanha pública para incentivar adoções e criar um site centralizado para que as pessoas que perdem animais de estimação e pessoas que encontram animais perdidos se conectem entre si.

No entanto, seu atributo único é que o abrigo será atendido exclusivamente por moradores de rua que vivem nas ruas com seus animais de estimação e, portanto, têm uma afinidade comprovada para cuidar de animais em necessidade.

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O objetivo é, ao mesmo tempo, capacitar e melhorar a vida do maior número possível de pessoas e animais desabrigados. O casal sinceramente espera e acredita no sucesso deste projeto e espera que ele sirva de modelo para inspirar outros abrigos em todo o mundo.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Nation.
Fotos: Reprodução/Nation.

Não tem como ser um erro se foi um caminho

Não tem como ser um erro se foi um caminho

Ainda de férias, ontem assisti ao arrebatador “Questão de Tempo” (About Time – 2013) com meu filho. Entre travesseiros, cobertores e edredons que julho trouxe, e na penumbra do quarto escuro, o filme com mais de 120 minutos se desenrolou ligeiro e, quando os créditos finais subiram, eu estava em prantos. Ao mesmo tempo, grata por ter vivenciado esse tempo bom ao lado do meu menino que está crescendo rápido demais.

Muito além de uma comédia romântica água com açúcar, o longa de Richard Curtis faz uma belíssima reflexão acerca de nossas escolhas e sobre a forma como decidimos usufruir nosso tempo. A pergunta que o filme sugere é: “E se cada momento da vida viesse com uma segunda chance?”

Há tempos não assistia a um filme que despertava tantas emoções em mim, e confesso que desde então tenho feito o exercício de me esforçar para estar inteira no que faço, e de tornar todos os momentos prazerosos, até aqueles mais difíceis ou complicados.

Quanto à questão das escolhas, ou o que eu faria se a vida me desse uma segunda chance, penso que tudo o que experimentei até aqui foi necessário para que eu me tornasse quem eu sou e, no fim das contas, eu gosto do que vejo. Sendo assim, tudo o que aconteceu até o momento, seja bom ou ruim, foi um caminho.

Não tem como ser um erro se foi um caminho. Não tem que haver arrependimento se você deu o seu melhor. Não tem que sentir culpa, se você foi de verdade. Não tem como achar que foi tempo perdido, se de alguma forma te modificou para sempre.

Queria te dizer que quando você se sentir tentado a lembrar do passado com arrependimento ou mágoa, faça o exercício de imaginar como estaria sua vida hoje se você tivesse sido poupado das “provas de fogo” pelas quais já passou. Nem sempre as dores são infortúnios, muitas vezes elas são bênçãos disfarçadas. Muitas vezes nos lapidam, aprimoram, e nos dão a capacidade de reverenciar os momentos de uma forma que seria inimaginável antes.

Bartolomeu Campos de Queirós, em seu “Vermelho Amargo” que me fascina, escreveu: “Há dias em que o passado me acorda e não posso desvivê-lo”. Bartolomeu e nós, meros mortais, realmente não podemos desviver o passado como os personagens de “Questão de tempo”. Viagens no tempo estão fora de cogitação, e por isso torna-se primordial viver o tempo que nos resta com maestria, entendendo que, se assim o fizermos, é desnecessário almejar superpoderes que nos permitam refazer nossa jornada, pois teremos olhado a vida com tanta sensibilidade e presença, valorizando quem amamos e os instantes mágicos que vivemos, que não restará nem sombra de arrependimento.

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Eles encontraram sacolas plásticas dos anos 90 limpando uma praia no México. Elas ainda não chegaram perto de degradar

Eles encontraram sacolas plásticas dos anos 90 limpando uma praia no México. Elas ainda não chegaram perto de degradar

A poluição é um problema que exemplifica a resposta tardia que os humanos geralmente têm em relação a certos eventos, até que tragédias ocorram, nenhuma previsão é feita.

Os seres humanos estão batendo e forte no planeta, e haverá um ponto onde isso não mais impedirá tragédias de acontecerem. No último dia 8 de junho foi celebrado o Dia Mundial dos Oceanos, uma data que eles aproveitaram no México, especificamente em Mazatlán (Sinaloa) para limpar a praia de Gaviota.

Centenas de voluntários juntaram-se ao belo trabalho, mas foram recebidos com a desagradável surpresa de receberem embalagens de plástico e algumas garrafas dos anos 80 e 90, que acendem dois alarmes inquietantes: confirma todos os anos que são necessários para degradar o plástico e mostra que ainda há muito trabalho a ser feito, há muitas áreas que foram negligenciadas por algum tempo e que devem ser recuperadas.

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Eles também se depararam com elementos de vidro, pontas de cigarro muito prejudiciais (é o principal poluente dos oceanos) e embalagens de cerveja. Foram recolhidas 373 pontas e 735 recipientes plásticos para um total de 480 kg de lixo, quase meia tonelada.

Elementos como garrafas de plástico podem levar até 500 anos para degradar, sacos 150 anos, vidro de 4000 anos, latas 10 anos, goma de mascar 5 anos. Tantas coisas que duram por séculos contaminando, e isso não incomodaria ninguém com um pouco de cultura e vontade.

Matéria extraída e adaptada por A Soma de Todos os Afetos, do site UPSOCL

Voluntários de todo o mundo estão levando avós para passear de bicicleta

Voluntários de todo o mundo estão levando avós para passear de bicicleta

O “Cycling Without Age” (pedalando sem idade em tradução livre) é um movimento que começou em 2012 com a ajuda da empresa Ole Kassow, na Dinamarca. A empresa queria ajudar os idosos a voltar a utilizar as suas bicicletas, mas eles precisavam encontrar uma solução que pudesse driblar as limitações de mobilidade que muitos idosos tem naturalmente.

Felizmente a ideia fluiu e a resposta foi adicionar uma espécie de cadeira baixa à frente da bicicleta. O projeto começou a oferecer passeios gratuitos de bicicleta para residentes de casas de repouso locais e é agora uma iniciativa que se espalhou para mais de 38 países ao redor do mundo.

Muitos idosos têm problemas de mobilidade. Assim, as caminhadas ou saídas são feitas de carro ou simplesmente não têm a possibilidade de sair. Neste projeto, essa barreira é quebrada e permite que os idosos desfrutem de passeios ao ar livre, com a ajuda de voluntários.

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O processo de transporte pode variar de um país para outro, mas a essência é a mesma, uma pessoa se inscreve como voluntária e depois passa por um programa piloto. A fim de certificar-se de que você pode segurar transportar uma pessoa no carrinho acoplado à bicicleta, uma vez que é bastante diferente de andar de bicicleta de maneira convencional.

Os voluntários também não têm dias para caminhar, eles podem pegar os idosos quantas vezes quiserem, seja especificando compromissos antecipadamente ou simplesmente entrando no asilo e perguntando “Quem quer um passeio?”

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Atualmente, mais de 1.100 filiais em todo o mundo oferecem passeios de bicicletaa velhinhos que sentem falta do vento soprando sobre seus cabelos.

Uma boa maneira de criar laços e desfrutar de atividades ao ar livre. E você, levaria um vovô ou uma vovó para passear?

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Nation.
Fotos: Reprodução/Nation.

Carreta percorre Praia Grande oferecendo banho quente a moradores de rua

Carreta percorre Praia Grande oferecendo banho quente a moradores de rua

Neste inverno, uma boa ação vem fazendo a diferença na dura rotina de pessoas em situação de rua em Praia Grande. Uma carreta de banho circula por bairros da cidade com água aquecida e roupas limpas para aqueles que sofrem com as baixas temperaturas.

O projeto “Amigos do Banho” foi criado por voluntários de uma das paróquias da cidade no fim de 2017, mas só foi inaugurado em novembro de 2018. Desde então, a carreta itinerante passa por bairros do município todas as quartas-feiras. Por dia, a ação consegue oferecer cerca de 30 banhos com água aquecida.

Cada pessoa recebe um kit de higiene, roupas limpas e, quando disponível, um cobertor. Após o banho, eles também ganham uma marmita com arroz, feijão, carne, além de pão e suco. Ao todo, cerca de 400 refeições são distribuídas e 100 banhos são tomados.

Segundo o criador da carreta, Rubens Prado, a ideia de oferecer banho a moradores de rua surgiu após o hábito de sair à noite para ajudar quem precisa. “Fazemos refeições há dois anos, e tive a ideia ao conhecer a vida e as condições de higiene que essas pessoas apresentam. Pesquisei e consegui construir, com o apoio da igreja”.

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Voluntários preparam cerca de 400 refeições mensais para pessoas em situação de rua (Foto: Rubens Prado/Arquivo Pessoal)

O projeto foi criado com o aporte financeiro da Paróquia Santo Antônio, de Praia Grande. Mas, Rubens ressalta que, no dia a dia, não faz nada sozinho. Uma equipe formada por cerca de 15 membros das capelas Espírito Santo e Mãe de Deus prepara as marmitas e o ajuda no funcionamento da carreta de banho.

O gesto de solidariedade é prontamente devolvido por quem recebe essa ajuda. “Um homem voltou para nos agradecer, dizendo que, com o banho e a roupa nova, teve forças para voltar para a família e conseguiu arrumar um emprego”, lembra.

Ele explica que, apesar do gesto de amor, o preconceito ainda é uma barreira quando se trata de ajudar pessoas em situação de rua. “Às vezes, não saímos por falta de roupas, pois 90% dos que tomam banho são homens. Existe muito preconceito em doar roupas e alimentos, acham que estamos incentivando para que essas pessoas fiquem na rua”, lamenta.

contioutra.com - Carreta percorre Praia Grande oferecendo banho quente a moradores de rua
Refeições são compostas por arroz, feijão, mistura, pão e suco (Foto: Rubens Prado/Arquivo Pessoal)

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de A Tribuna.
Foto destacada: Arquivo Pessoal/ Rubens Prado.

Como o seu vício em celular pode afetar seu filho?

Como o seu vício em celular pode afetar seu filho?

O vício em dispositivos móveis é um problema que também afeta os pais. De fato, estima-se que um em cada cinco adultos seja viciado em dispositivos móveis, com as consequentes implicações que isso tem para a produtividade do trabalho, estabilidade emocional e relações interpessoais. No entanto, o que muitos pais ignoram é que seu vício em telefone também pode influenciar o relacionamento que eles têm com seus filhos, bem como o desenvolvimento psicológico das crianças.

Pais viciados em celular, crianças mais travessas e menos comunicativas

Segundo os neurocientistas, os primeiros três anos de vida das crianças são indispensáveis para o desenvolvimento de suas capacidades emocionais, linguísticas, sociais e comportamentais. Neste período, novas conexões neuronais são criadas, que estabelecem as bases para o desenvolvimento posterior de muitas de suas funções cognitivas. Entretanto, a formação dessas redes neurais é condicionada em grande parte pela estimulação precoce que a criança recebe do ambiente, especificamente da relação que estabelece com seus pais.

Um relacionamento baseado no amor em que os pais estão atentos às necessidades de seus filhos, nos quais eles passam tempo juntos e há uma comunicação aberta, estimula o desenvolvimento do cérebro das crianças. Por outro lado, um relacionamento distante em que os pais antepõem suas necessidades às das crianças e no qual eles dificilmente levam em conta os desejos delas, não apenas deterioram o vínculo com seus filhos, mas também afetam o desenvolvimento emocional e comportamental das crianças.

Estudos confirmam que afeta crianças

Isso foi demonstrado por um estudo publicado na revista Child Development, no qual foram avaliadas 170 famílias que tiveram pelo menos um filho com uma idade média de três anos. Os pesquisadores pediram aos pais para indicar o número de vezes que o celular, o computador ou o tablet interrompiam o tempo que passavam com os filhos. 11% disseram nunca ter acontecido, 17% que só acontecia uma vez ao dia, 24% disseram que passavam duas vezes ao dia e 48% revelaram que o telefone interrompia o relacionamento com seus filhos três vezes ou mais ao dia.

Ao avaliar o comportamento das crianças dessas famílias, os pesquisadores descobriram que à medida que as distrações dos pais aumentavam por causa da tecnologia, também aumentavam os problemas de comportamento em crianças, como birras, reações violentas e irritações. Além disso, essas crianças tiveram mais dificuldade em se comunicar com os outros e expressar suas emoções de forma assertiva, ao mesmo tempo em que tiveram uma baixa autoestima.

Outra investigação, desta vez feita por especialistas do Departamento de Pediatria do Centro Médico de Boston, analisou 55 grupos de pessoas, que incluíam pelo menos uma criança e um adulto, em restaurantes de fast food da cidade. Os resultados mostraram que 73% dos pais usavam o celular enquanto estavam com os filhos, e a maioria praticamente não prestava atenção aos filhos durante toda a refeição.

O mais interessante foi que quanto mais os pais se distraíam, pior as crianças se comportavam. Seu objetivo era atrair a atenção de adultos e, para eles, recorrer a todo tipo de truque, jogar comida, fazer birra ou levantar-se da cadeira e ir a outras mesas. No entanto, os pais, em vez de perceber o que estava acontecendo, ante o mau comportamento das crianças, ficavam mais irritados.

A dependência do celular dos pais vistos pelas crianças

Um estudo realizado pela AVG Technologies descobriu que 42% das crianças, 4 em cada 10 crianças, pensam que seus pais passam mais tempo no celular do que brincando com elas. Um problema que é ainda mais exacerbado devido ao efeito que esse comportamento tem sobre os filhos. Muitas dessas crianças sentem que seus pais as subestimam e não levam em conta suas necessidades, enquanto acreditam que são um obstáculo para elas. De fato, 57% das crianças que participaram do estudo dizem que gostariam de sumir com o celular de seus pais para que lhes prestassem mais atenção.

No entanto, há também o outro lado da moeda, as crianças que pensam que é um comportamento “normal” e imitam o comportamento de seus pais, tornando-se potenciais viciados em telefone. Essas crianças criam e fortalecem muitas de suas relações interpessoais por telefone, passam a maior parte do dia aguardando as mensagens e atualizações nas redes sociais e acabam se abstraindo de seu ambiente, como seus pais, para viver uma vida virtual.

Artigo extraído e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, do portal EtapaInfantil
Imagem de capa: Pexels

Aprenda a plantar o que deseja colher

Aprenda a plantar o que deseja colher

Nos últimos dias estava conversando sobre a vivência do momento presente com vários amigos, até porque escrevo esse texto no meio das minhas férias de julho. Não canso de repetir nos textos que aprender a viver bem o momento presente faz com que tudo que vivenciemos seja mais intenso e fique guardado na memória.

Se preocupar demais com o futuro é algo que não faz sentido, porém, a maioria das pessoas insiste nisso. Essa lei da vida que o Carlos Aveline nos diz é essa do plantar e colher. Nós sempre colhemos aquilo que plantamos, não adianta querer que seja diferente.

O grande barato da vida é se questionar: “Mas o que seria o melhor a se plantar?”. É lógico que essa pergunta tem zilhões de respostas e possibilidades, no entanto, algumas coisas podem ser generalizadas, que são as grandes virtudes.

Aprender a plantar as virtudes em nosso interior, faz total diferença na qualidade da nossa vida. E como já comentei em outros textos, a grande sabedoria é saber encontrar o caminho do meio, o equilíbrio para que não haja nem escassez nem excessos, assim como nem apegos nem aversões.

Em minha opinião, uma das mais sublimes sementes que devemos plantar nessa vida são as boas amizades. Infelizmente, muitas pessoas não conseguem isso por conta dos extremos que citei a pouco. Ou são desconfiadas demais, fechadas em seus mundos, repletas de dúvidas e preconceitos, ou são intensas demais, apegadas ao ponto de serem dependentes emocionalmente.

É maravilhoso conseguir ser espontâneo, sincero, carinhoso, atencioso. Mas ao mesmo tempo, ser prudente, evitar a tagarelice, gostar de dialogar com respeito e serenidade, também respeitar a individualidade do outro. Não é fácil unir tudo isso, mas é totalmente possível.

Fazendo isso, não há porque temer o futuro, achando que um desastre pode acontecer, porque uma boa semente foi plantada e regada. Eu citei esse exemplo das amizades porque acredito de verdade ser um dos maiores tesouros dessa vida. Quando temos pessoas que confiamos plenamente, são elas que nos ajudarão nos momentos de dificuldade e atribulações…

Preste atenção no final da frase: “porque aprende a plantar o que deseja colher”. O que você deseja colher? São boas amizades? Então abra seu coração para se tornar um bom amigo. É um bom emprego? Estude, se prepare, dê o melhor de si em tudo que fizer, que conseguir um bom emprego será consequência desse caminho bem trilhado.

Você quer colher saúde do corpo? Então tenha consciência da sua alimentação! Coma frutas, verduras, legumes, comidas ricas e fibras e proteínas e evite ao máximo comidas repletas de conservantes, com excesso de açúcar ou gordura. Também não esqueça de praticar alguma atividade física que lhe encha de prazer e alegria. Assim, não há o que temer. Você colherá saúde do corpo!

Quer colher paz de espírito? Então evite alimentar sentimentos e comportamentos que destroem essa paz, como a raiva, as mágoas, o ressentimento, a vingança, o orgulho, a prepotência etc. Em vez desses venenos cultive o amor, a compaixão, a generosidade, a solidariedade, a humildade, a tolerância, a comunicação empática etc. Dessa forma, seu futuro já está desenhado, você terá paz no seu coração!

Coloquei nesse breve texto as coisas que mais desejo colher e que me esforço todos os dias para plantar exatamente as sementes que proporcionem isso. Com isso concluo esse texto só reforçando o que muita gente não entende quando me perguntam o que penso sobre o futuro distante. Eu sempre respondo: “Não sei”, porque essa é verdade. A vida é misteriosa e mesmo que façamos o melhor que podemos para que nosso futuro seja bom, a vida só se dá no aqui e agora. Ninguém sabe ao certo quando vai partir desse mundo, por isso não adianta se pré-ocupar, mas sim plantar todos os dias as melhores sementes e regá-las com todo carinho, amor e consciência!

Há um ano, cachorrinho volta todos os dias ao mesmo lugar para esperar por seu dono, que já faleceu.

Há um ano, cachorrinho volta todos os dias ao mesmo lugar para esperar por seu dono, que já faleceu.

Você já ouviu falar do cachorro japonês Akita chamado Hachiko? Se sua resposta for não, nós lhe contamos um pouco. Hachiko foi considerado um herói nacional para os japonês. Ele tem, inclusive, sua própria estátua de bronze ao lado da estação de trem em Shibuya, em Tóquio.

De acordo com a história, o cão esperou por seu dono falecido na estação de trem por mais de 9 anos. Naturalmente, o cão não tinha ideia de que seu dono nunca retornaria após sofrer hemorragia cerebral no trabalho.

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No entanto Hachiko nunca parou de ir à estação de trem todos os dias durante 9 anos e 9 meses. Sempre vinha antes do trem que costumava levar o professor Hidesaburō Ueno, seu dono. Hachiko faleceu na rua perto da estação de trem de Shibuya em 8 de março de 1935.

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Por causa disso, Hachiko tornou-se famoso em todo o mundo e até inspirou um filme com Richard Gere, que você deve ter assistido, chamado “Sempre ao seu lado”.

Desde então, vários cães também fizeram coisas semelhantes, mas nenhum ultrapassou o recorde de Hachi.

Recentemente, os usuários na Internet têm chamado um cachorro na Mongólia de Hachiko moderno, já que este cão fiel está esperando no corrimão em um entroncamento rodoviário por seu dono que infelizmente não vai chegar também.

Este cão sem nome não tem idéia de que seu dono faleceu no acidente de carro que aconteceu por lá. Como Hachiko, o cão continuou voltando para o local, esperando que seu dono esteja por lá e o resgate.

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O cão permanece na beira da estrada desde 21 de agosto de 2018. Os motoristas se preocuparam com a difícil situação do cachorro, já que ele pode ser atropelado por um carro, considerando-se uma rua muito movimentada. O cachorro fica lá mesmo com chuva ou com frio.

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Algumas pessoas se preocupam com o bem-estar do cão e esperam que, por meio de imagens compartilhadas, a família do proprietário o reconheça e aja em breve.

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Embora muitas pessoas tenham tentado, o cão recusa ajuda. Embora algumas pessoas também tenham colocado comida nas proximidades, ele se recusa a tocar a água e a comida que ficam no local de espera.

Redação CONTI outra. Com informações de Nation

Saiba como consultar saldo de FGTS ativo ou inativo

Saiba como consultar saldo de FGTS ativo ou inativo

O governo deve anunciar nesta semana a liberação de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).  Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, a previsão é de liberar R$ 42 bilhões com a medida. A liberação valerá para os trabalhadores com contas ativas ou inativas. E se você já se animou com a ideia de sacar o FGTS, mas não sabe consultar o seu saldo, nós te ajudamos com isso.

Você pode consultar o saldo do FGTS no site da Caixa ou do próprio FGTS e ainda através de aplicativo para smartphones e tablets (com versão para Android, iOS e Windows). Também é possível fazer um cadastro para receber informações do FGTS por mensagens no celular ou por e-mail. Confira em detalhes:

Pessoalmente

Você pode consultar seu extrato do FGTS presencialmente no balcão de atendimento de agências da Caixa. É possível também ir a um posto de atendimento e fazer a consulta utilizando o Cartão Cidadão, desde que tenha em mãos a senha. Não é possível consultar o extrato do FGTS pelo telefone.

Através da internet, no site da Caixa

No site da Caixa, será necessário informar o NIS (PIS/Pasep), que pode ser consultado na carteira de trabalho ou em algum extrato antigo que você tenha, e usar a senha que você cadastrou. É possível usar ainda a Senha Cidadão. A página oferece a opção de recuperar a senha, mas é preciso informar o NIS. O serviço mostra dados cadastrais e lançamentos feitos na conta nos últimos seis meses.

Para consultar seu saldo, primeiro acesse o site da Caixa. Você logo verá esta tela:

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Redação CONTI outra. Com informações de G1

Brasileiros passam a consumir menos açúcar refinado, refrigerante e carne vermelha – aponta pesquisa

Brasileiros passam a consumir menos açúcar refinado, refrigerante e carne vermelha – aponta pesquisa

Pesquisa realizada pela Kantar Wordpanel, aponta que os brasileiros têm seguido uma tendência mundial de adotar rotina e hábitos alimentares mais saudáveis.

Pela pesquisa, 27% das famílias pesquisadas declararam ter feito mudanças alimentares, diminuindo o consumo de carne vermelha, açúcar refinado e refrigerantes, e aumentando o consumo de frutas e sucos naturais, por exemplo.

Com relação às carnes, 50 por cento dos lares pesquisados afirmam ter diminuído o consumo.

Conforme publicado pelo site Ciclovivo, “em linha com essa tendência o estudo revela que 389 mil domicílios deixaram de comprar açúcar refinado no ano passado. Presente em 51,8% dos lares, o produto teve queda de 0,4% em volume e 19% em valor na comparação com 2017. Por outro lado, a versão demerara, menos refinada e sem aditivo químico, saltou de 6,9% para 10,6% de penetração no mesmo período, ou seja, ganhou mais de 2 milhões de domicílios compradores em 2018. Volume e valor também se destacaram positivamente, com alta de, respectivamente, 50,4% e 44,8%.”

“Já faz algum tempo que a saudabilidade tem sido um fator importante na hora das compras não só no Brasil, mas em todo o mundo. Agora, o movimento ganha mais força. A entrada de produtos como o açúcar demerara e zero lactose na lista de compras revela um consumidor mais atento e alinhado às preocupações globais com a saúde”, afirma Giovanna Fischer, Diretora de Marketing e Consumer Insights da Kantar Worldpanel.

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Via Revista Pazes

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