Cachorrinha com bigode de Salvador Dalí vira garota-propaganda de adoção

Cachorrinha com bigode de Salvador Dalí vira garota-propaganda de adoção

Dolly, uma cachorrinha com pelagem que se parece com o emblemático bigode do artista plástico catalão Salvador Dalí fez sucesso nas redes sociais e sua imagem está sendo usada por um abrigo nos EUA para estimular a adoção de animais.

A cachorrinha, que apareceu no abrigo Hearts & Bones, em Dallas, Texas, foi apelidada de Salvador Dolly.

Ela, sua mãe e seus 10 irmãos arranjaram donos provisórios em Dallas e o abrigo procura casas definitivas para eles em Nova York, onde, segundo eles, há uma grande procura por adoção.

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“É temporada de filhotes em Dallas agora e há sempre várias mães com ninhadas no abrigo”, explicou Allison Seelig, do abrigo Hearts & Bones Rescue ao site Bored Panda. Os voluntários do local levaram a cadela com seus 11 bebês e cuidou de todos eles por duas semanas, porém os filhotes corriam um risco muito alto de ficar doentes no ambiente de abrigo. Era preciso retirá-los de lá.

Dentro de uma semana, toda a família de 12 pessoas foi transferida do abrigo para adoção temporária, tudo graças à cooperação entre o Dallas Animal Services e o Hearts & Bones Rescue.

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“Toda a família agora está relaxando em um lar confortável e seguro e recebendo cuidados médicos e monitoramento até que os filhotes tenham idade suficiente para serem desmamados”, relatou Allison, acrescentando que os filhotes atualmente têm apenas cinco semanas e ainda estão mamando. Embora atualmente todos os 12 cães estejam vivendo sob o mesmo teto em um orfanato, a organização sem fins lucrativos está planejando transferi-los para a cidade de Nova York no final de agosto para identificar os lares adotivos até que encontrem suas casas definitivas.

Os responsáveis pelo abrigo disseram querer aproveitar que Dolly viralizou para estimular mais pessoas a adotarem animais.

 

Com informações de G1 e CurtaMais

O pensamento vê o mundo melhor que os olhos

O pensamento vê o mundo melhor que os olhos

Essa linda passagem do livro “O olho de vidro do meu avô”, de autoria desse incrível escritor mineiro, traz diversas reflexões interessantes. Acredito que para as pessoas mais idosas talvez traga até certo saudosismo do tempo em que não existia televisão…

Antigamente, as novelas eram transmitidas por rádio e suas histórias se desenrolavam tais quais as novelas atuais, com essa preciosa diferença na qual todas as cenas eram imaginadas pelos ouvintes. Por exemplo, a personagem Teresa, que se casaria com o Marcos, era imaginada de um jeito diferente por cada pessoa, e isso fazia com que existisse uma forma muito peculiar e criativa de se acompanhar uma novela.

Não estou de forma alguma querendo dizer que era melhor ou pior do que hoje, era diferente! Essa é a palavra. E o Bartolomeu está tratando dessa diferença.

Ao ler até me reportei ao meu dia a dia. Ainda não comentei isso em textos, mas eu não sou tão chegado a assistir filmes, ou ir ao cinema, e as séries do Netflix acompanho uma ou outra. O que cada dia tem me encantado mais são os podcasts, tanto é que eu mesmo tenho gravado podcasts em paralelo aos textos.

Quando estou ouvindo um podcast, minha mente consegue “ver” o que está sendo tratado de uma forma bem mais criativa do que se estivesse vendo as mesmas coisas em vídeo. Sem contar com a vantagem de poder ouvir enquanto estou fazendo atividades mais mecânicas, que não me exigem raciocínio focado.

É bacana refletir sobre essas diferenças, mas claro que isso são preferências. Inclusive gosto de lembrar a abordagem da PNL (Programação Neurolinguística) sobre as 3 formas de se comunicar: visual, auditiva e cinestésica. Todos nos comunicamos das três formas, porém, uma delas costuma prevalecer em relação às outras. Eu sou bem mais auditivo do que visual e cinestésico, e isso se reflete até na forma de falar.

Quando eu atendo com Psicanálise, a coisa mais comum é eu dizer: “Por favor. Preste atenção ao que vou dizer agora…”. Ou em conversar com amigos me utilizo bastante do verbo explicar: “Me explica isso…”, “Deixa eu explicar isso aqui…”. Ter esse conhecimento ajuda tanto a ter uma comunicação eficiente, você nem faz ideia!

Por exemplo, com uma pessoa que é cinestésica, é super eficiente se dirigir a ela dizendo “Eu sinto que tal coisa aconteceu comigo…”, “Eu sinto que aquilo precisa mudar…”. Pode ter certeza que ela vai ouvir você com toda atenção e mesmo que diga algo pesado ou difícil, ela terá maior acolhimento em tudo o que for dito.

Enfim! Tem muitos textos e vídeos bem interessantes sobre essa temática. Quis apenas dar uma breve pincelada nele ok?

O que mais gostei dessa passagem do livro do Bartolomeu é a frase que diz: “Os olhos só acariciam as superfícies”. Uau! Isso é muito verdadeiro. Podemos levar até para o nível dos relacionamentos amorosos essa reflexão. Você pode namorar a mulher mais linda ou o homem mais lindo. A beleza estética fica apenas na superfície, sem contar que ela é extremamente passageiraTodos nós envelhecemos e se não cuidarmos bem da nossa casa interior tão bem quanto buscamos cuidar da casca, que é o corpo físico, corremos um sério risco de transformar a vida em algo banal, superficial.

Costumo dizer que um dos bons testes para saber se existe boa intimidade entre um casal é como eles lidam com o silêncio. Quando não precisam falar uma palavra sequer e são compreendidos e bem acolhidos um pelo outro. Isso é absolutamente mais íntimo do que uma transa!

Tem até os que chamam essa bonita conexão de telepatia. Será? Não posso afirmar nada, mas acho essa ideia é bem interessante. Veja só a semelhança com as palavras do Bartolomeu: “O pensamento vê o mundo melhor que os olhos”. Ele está falando até de Física Quântica em seu livro! hehe

Que tal exercitarmos mais ver o mundo pelo pensamento e um pouco menos pelos olhos? Garanto a você que esse exercício dará a você um olhar mais criativo para os diversos setores da vida…

Você pode seguir dietas, mas nunca se esqueça do peso de suas atitudes

Você pode seguir dietas, mas nunca se esqueça do peso de suas atitudes

Não há quem não esteja reclamando dos tempos de hoje, seja em qual aspecto for. Viver não está fácil para ninguém e isso tanto na vida lá fora quanto aqui dentro de cada um. Assistir aos noticiários é agoniante, navegar pelas redes sociais é para poucos estômagos e o tédio longe da internet pontuam os dias atuais.

Parece que as pessoas estão cada vez mais se afastando da espiritualidade, da fé, da religião, ocupadas que estão com o consumismo material e com o melhor ângulo das selfies. Embranquecem os dentes, harmonizam a face, preenchem com botox as rugas, hidratam as madeixas, levantam pesos, correm maratonas. Acompanham stories, disseminam as fofocas dos famosos e tentam lacrar no twitter.

Nessa toada, infelizmente, muitos de nós resumimos nosso cotidiano a uma jornada trabalhista extenuante, entremeada por uma atenção exacerbada voltada à tela do celular. Não nos esquecemos de fazer checkin, de postar o prato de salada, de rebater comentários no twitter, de acompanhar a vida dos midiáticos em geral. Enquanto isso, quem vive com a gente, ali de carne e osso, vai sentindo solidão.

Na verdade, a solidão também está dentro de nós, enquanto interagimos virtualmente, uma vez que, por mais que troquemos mensagens cibernéticas com alguém, não há o que possa substituir a troca de energia viva entre pessoas ali ao lado umas das outras. Somos sentimentos, somos sentidos, toque, olhares, vozes, somos bem mais do que palavras digitadas em telas frias e robóticas.

Precisamos de gente com a gente. Precisamos de olhos nos olhos, mãos entrelaçadas, toques no corpo, toques na alma. Precisamos conversar e ouvir a nossa própria voz. Precisamos ouvir as outras vozes. Precisamos de interlocução no mundo, no real, na vida, ali juntinho. Somos seres gregários, desde sempre, e isso nenhuma interação virtual é capaz de fornecer com efetividade.

Não podemos tão somente nos preocupar com nossa imagem, com nossa aparência, com nossa vida virtual. É importante pensar em nós mesmos, mas sem deixar de lado o que somos em relação aos outros também. Ninguém é uma ilha. Pode se preocupar com o cabelo, com as unhas, com os músculos. Pode se preocupar com a alimentação, com os cílios, com a brancura dos dentes. Pode se preocupar com o peso do corpo, mas nunca deixe de atentar para o peso de suas atitudes, de suas palavras, de sua importância na vida das vidas que estão bem do seu lado. É isso.

Photo by Ali Pazani from Pexels

Burger King deixa de vender e orienta seus clientes a irem ao McDonald’s

Burger King deixa de vender e orienta seus clientes a irem ao McDonald’s

Em uma ação o Burger King da Argentina decidiu que todas as suas lojas no país deixaram de vender o Whooper, lanche mais famoso da rede, durante um dia inteiro.

O que realmente chamou a atenção é que além de não vender os lanches o restaurante instruiu que seus clientes deveriam ir até seu concorrente, o McDonald’s e comprarem um Big Mac.

Tudo foi planejado por uma boa causa. Todos já conhecem o McDia Feliz. O dia especial em que o McDonald’s doa todo o lucro advindo das compras de seus famosos Big Macs para institutos que cuidam de crianças com câncer infantil.

A campanha do Burguer King que recebeu o nome de “Un Día Sin Whooper”, foi criada especialmente para o McDia Feliz, estimulando mais pessoas a consumirem no McDonalds e consequentemente gerar lucro prara os institutos do McDia Feliz.

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O McDia Feliz tem se mostrado uma ação de sucesso ao longo do tempo. Segundo comunicado oficial da empresa, em 30 anos já foi possível arrecadar mais de 280 milhões de reais para as instituições que fazem parte da campanha. Todas as ações relacionadas a este trabalho funcionam pelo Instituto Ronald McDonald, que leva o nome do personagem/mascote da marca.

Essa não é a primeira vez que o Burger King faz uma ação especial a fim de ajudar o McDonald’s durante o McDia Feliz. E para aqueles que acham que a ação foi um tiro no pé, na verdade a campanha alcançou quase 206 milhões de pessoas de maneira totalmente orgânica.

 

Com informações de Consumidor Moderno e Publicitários Criativos

Menina consola o irmão de quatro anos com câncer, a fotografia se torna viral

Menina consola o irmão de quatro anos com câncer, a fotografia se torna viral

A partir da fotografia, Kaitlin Burge, uma mãe de Princeton (Texas) queria transmitir os sentimentos de sua filha Audrey, de cinco anos, que convive diretamente com seu irmão Beckett, de quatro, que foi diagnosticado com leucemia linfoblástica aguda, em abril de 2018.

Juntamente com a foto em preto e branco em que se vê o menino vomitando enquanto a irmã de cinco anos o acompanha, o apoia e o consola, a mãe postou um texto no Facebook, em forma de declaração.

A leucemia é o tumor maligno mais comum entre os menores de 15 anos na Espanha e representa 25% dos cânceres diagnosticados anualmente, de acordo com a Sociedade Espanhola de Hematologia-Oncologia Pediátrica. Nos Estados Unidos, cerca de 3.500 crianças sofrem da doença a cada ano.

Uma coisa que não te dizem sobre o câncer na infância é como isso afeta toda a família. Você sempre escuta coisas sobre as questões médicas e econômicas, mas quantas vezes ouvimos sobre os problemas causados por essa doença em famílias com mais filhos?”, pergunta Burge na página criada sobre o filho Beckett. “Para alguns, será muito difícil continuar lendo”, prossegue.

Na mensagem, esta mãe diz que tem dois filhos, com uma diferença de 15 meses um do outro, e conta como deixaram de brincar juntos na escola e em casa para ficar sentados em um quarto frio do hospital: “Minha filha teve que ver como o irmão ia da ambulância para a UTI, como lhe davam remédio, como o ajudavam (…) sem entender o que o irmão estava passando. Mas sabia que algo ruim estava acontecendo com o irmão, com seu melhor amigo”.

Depois de um mês internado no hospital, continua, “viu que o irmão mal podia brincar ou andar […] e ela não entendia por que acontecia tudo isso”.

“Por que decidimos que nossa filha nos acompanhasse ou por que ela teve que ver tudo o que estava acontecendo com o irmãozinho?”, se pergunta Burge em seu próprio post. Para ela, as crianças precisam de apoio e companhia, e não se afastar da pessoa doente: “Ela está sempre com ele, independentemente da situação. Até hoje, agora estão mais próximos. Ela sempre cuida dele”.

A moral da história para essa mãe é: “Vomitar entre as sessões de brincadeira. Ficar e apoiar seu irmão e acariciar suas costas quando ele se sente mal. Passar de 13 quilos para nove. Isso é o câncer infantil. Ou você lida com isso. Ou o abandona.”

 

Com informações de El País

Por que alguns homens precisam insultar a aparência das mulheres?

Por que alguns homens precisam insultar a aparência das mulheres?
French president's wife Brigitte Macron looks on after accompanying back the Chinese president and his wife following a meeting at the Elysee Palace in Paris, on March 26, 2019, at the end of a state visit. - The Chinese president is on a three-day state visit to France where he is expected to sign a series of bilateral and economic deals on energy, the food industry, transport and other sectors. (Photo by ludovic MARIN / AFP)

Você gostaria que alguém pelo simples fatos de divergir de suas ideias atacasse a aparência de sua namorada, esposa, filha ou mãe? Com certeza não. Porém, qual a diferença quando os insultos vêm de um bando de cafonas ou são proferidos por autoridades públicas?

Os cafonas são censurados pelo princípio da realidade, que é dar conta das exigências do mundo real e das consequências dos próprios atos. E quando as ofensas são proferidas por autoridades, elas estão desrespeitando o princípio da impessoalidade, que define que os agentes públicos devem agir de maneira imparcial, não podendo beneficiar nem causar danos a terceiros.

O pano de fundo disso, é que há uma necessidade de autoafirmação da masculinidade tóxica, que alguns homens idealizaram ao longo da vida, que os influenciou no modo que se relacionam com as mulheres. É uma virilidade que se incomoda muito com a feminilidade, que talvez tenha uma relação neurótica com a própria sexualidade.

É provável que tais homens apresentem a fase fálica mal resolvida, uma área erógena do corpo, que é fundamental para o desenvolvimento humano. É nessa fase que ocorre o complexo de Édipo, mas se não tiver uma resolução para esse conflito pode ser a causa de grande parte das neuroses.

A psiquiatra neofreudiana Karen Horney constatou que isso pode significar a “inveja do útero”, que alguns homens sentem em relação às funções biológicas das mulheres, com o principal papel em alimentar e sustentar a vida. Depreciar as mulheres, em princípio, é um mecanismo de defesa que certos homens utilizam para compensar seu complexo de inferioridade, que leva à supercompensação, resultante de realizações espetaculares ou de atitudes antissociais.

Esses homens têm padrões de comportamento que ferem e fazem sofrer. Um sistema hierárquico, que coloca o masculino sempre em posição superior ao feminino, que considera as emoções como “coisa de mulher”. Eles ainda reforçam a objetificação do corpo feminino, banalizando a imagem das mulheres, em que a aparência delas é o que importa mais do que todos os outros aspectos que as definem enquanto indivíduos.

As maledicências masculinas ganharam seguidores, que elevam o tom das hostilidades nas redes sociais. É como escreveu a esplendida Fernanda Young: “O cafona fala alto e se orgulha de ser grosseiro e sem compostura. Acha que pode tudo e esfrega sua tosquice na cara dos outros. Não há ética que caiba a ele. Enganar é ok. Agredir é ok. Gentileza, educação, delicadeza, para um convicto e ruidoso cafona, é tudo coisa de maricas”.

Apesar disso, existe uma onda de mudanças, que busca uma nova masculinidade, onde o “androcentrismo” não é mais aceito como natural. E, sobretudo, propõe radicalizar as relações igualitárias entre homens e mulheres, e que no cotidiano desconstrói os discursos, seja de um cafona ou uma autoridade da pública, que insultam o estilo e a aparência das mulheres.

Não insista naquilo que a vida se encarregou de te livrar

Não insista naquilo que a vida se encarregou de te livrar

É muito difícil esperar, aguardar, deixar o tempo correr. A maioria de nós quer tudo para ontem, no máximo. A paciência não é para muitos, principalmente quando se trata de sentimentos, afinal, queremos receber de pronto aquilo que ofertamos afetivamente. Mas quase nunca a resposta é rápida, nem das pessoas, nem da vida.

Hoje, especialmente, aguardar tornou-se ainda mais dificultoso, haja vista as novas gerações crescerem com a tecnologia moderna e avançada. Antes, éramos obrigados a aguardar a revelação das fotos, a chegada de um filme ao cinema, a música ser tocada na rádio. Aguardávamos o aniversário para ganhar presente, aguardávamos a paquera antes de beijar na boca, aguardávamos uma carta ser respondida. Atualmente, é tudo muito rápido.

Com isso, a gente acha que a vida é feito máquina, feito tecnologia digital. Mera ilusão. O tempo não responde prontamente, não dá ouvidos aos nossos desejos, às nossas birras, simplesmente porque o tempo carrega sabedoria. A gente quer as respostas agora, mas a maioria delas teremos lá na frente, após sofrer, após se machucar e se fortalecer, para que o entendimento do que aconteceu nos torne mais humanos e verdadeiros.

Com o tempo, a gente vai perceber que muito daquilo que saiu de nossas vidas foi providencial. A gente vai entender que não ter dado certo foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. A gente vai se conscientizar de que nem tudo e nem todos que queremos farão parte de nossas vidas. A gente vai refletir com mais sobriedade, vai conseguir ter mais calma para aguardar o que a vida traz enquanto se renova.

Como se vê, é preciso parar de perder tempo e energia insistindo em manter por perto o que deve ficar bem longe, insistindo em trazer de volta o que não estiver fazendo falta alguma, insistindo no apego, sem refletir sobre a real importância do que é forçado. Algumas pessoas serão mais felizes longe de nós, algumas coisas nunca serão nossas, muito do que queremos não acontecerá.

Não faz mal, se prestarmos bem atenção no que já está junto de nós, seremos gratos, porque ali terá o suficiente, terá quem ficou porque quis. E isso já é muita coisa.

Photo by Immortal shots from Pexels

“Vozes da Floresta”, documentário que mostra a luta das mulheres nas florestas do Brasil

“Vozes da Floresta”, documentário que mostra a luta das mulheres nas florestas do Brasil

“Vozes da Floresta” é um documentário de Betse de Paula, estreado no 29º Cine Ceará (Festival Ibero-americano de Cinema), quilombolas, quebradeiras de coco e indígenas famosas —como a política Sônia Guajajara — e anônimas são protagonistas de narrativas que contam todas as crises do Brasil atual. A principal delas, a ambiental.

As mulheres retratadas se definem como povos das águas, os ribeirinhos, os quilombolas, os da periferia, da cultura e das tradições. São mulheres que enfrentam balas e arames para defender seu direito à terra e de proteger a natureza que as cerca.

O longa-metragem nasceu da série Guardiãs da Floresta, exibida no Canal Brasil, que, em dez capítulos, conta a história dessas mulheres. “Infelizmente, o filme ficou bem atual. Quer dizer, ficou urgente”, acrescenta a diretora Betse de Paula para o jornal El País, referindo-se à onda de incêndios que devasta a Amazônia.

Para elas, a política ambiental está intrinsecamente relacionada à própria sobrevivência. “A luta do povo negro no Brasil tem 486 anos. E o primeiro passo para nossa liberdade real é o direito à terra”, afirma Nice Machado, de 55 anos, líder da Associação das Comunidades dos Negros Quilombolas e Rurais do Maranhão.

“A grilagem nos expulsou de nossas terras. Grande parte do nosso povo foi morar na beira das estradas”, lamenta Rosa. A quebradeira de coco também se queixa de que o conceito de floresta, na concepção popular, restrinja-se à Amazônia. “Existem outros tipos, há uma biodiversidade imensa. E, se a gente for dono dos nossos territórios, a gente cuida. A gente não deixa o fogo passar” afirma.

O documentário mostra tanto o cotidiano delas em suas associações —seja catando e quebrando coco de babaçu, palestrando sobre política para mulheres ou viajando à Brasília para protestar no Congresso— quanto as ameaças às quais estão sujeitas e cenas explícitas de violência, como o assassinato de um indígena por grileiros em Rondônia.

Vozes da Floresta argumenta que todos os Governos, à direita e à esquerda do espectro político, falharam nas questões de política ambiental e proteção às comunidades originárias.

As mulheres que defendem a Amazônia e as outras florestas do Brasil não se deixam intimidar. A diretora Betse de Paula confessa que teve medo de que o documentário aumentasse as ameaças e pressões sobre essas líderes e suas famílias. “Por outro lado, penso que dar visibilidade também é uma forma de proteger, porque, se acontecer alguma coisa com elas, haverá represália. Isso me deu um certo conforto”, matiza. Já as mulheres não titubeiam. Elas não têm medo de nada, não.

 

Com informações de El País

“Look de respeito”, o projeto que doa roupas de trabalho para jovens de baixa renda.

“Look de respeito”, o projeto que doa roupas de trabalho para jovens de baixa renda.

O objetivo da campanha “Look de respeito” é ajudar mulheres que estão iniciando sua carreira e não têm poder aquisitivo para montarem um guarda-roupa de respeito e adequado para ambientes de trabalho. A ajuda acontece através de doações de roupas de executivas e/ou empreendedoras já estabelecidas na profissão para aquelas que necessitam dos looks para evoluírem suas carreiras.

Tudo começou com Gabriela Hunnicutt, que já teve que se virar para comprar roupas de trabalho, mas resolveu desapegar de suas peças e ajudar executivas com menos condições a se vestirem bem.

“Resolvi fazer uma limpa (obrigada, Marie Kondo!) e ter um guarda-roupas mais inteligente, com menos peças mas que ajudasse a me arrumar muito depressa de manhã. Queria doar o que não iria usar, mas pensei: quem vai usar essas roupas de executiva? Se eu doar para minha funcionária em casa, ela vai achar tudo muito careta. Quem pode aproveitar melhor tudo isso?” relata Gabriela para a revista Proxxima.

Foi aí que Gabriela juntou o útil ao agradável e o projeto foi criado, ajudando tanto quem doa quanto quem recebe as doações.

Maiara Souza, de São Paulo, foi uma das beneficiadas do Look de Respeito… Ela se sentia deslocada pela forma com que se vestia na faculdade. “Por mais que todos os dias eu acordasse pensando em como era incrível estar naquele lugar, às vezes eu ouvia comentários que me magoavam demais e me sentia incapaz por não ter condições de me vestir bem”, diz a estudante à revista Universa.

contioutra.com - “Look de respeito”, o projeto que doa roupas de trabalho para jovens de baixa renda.
Maiara Souza, 23, com o visual de trabalho que montou no Look de Respeito, iniciativa que recolhe doações de roupas corporativas e repassa para mulheres de baixa renda

Hoje ela trabalha como produtora de eventos e procura se vestir bem, não importa se vai visitar um pequeno negócio em um bairro simples ou uma grande agência. Os cuidados com o visual são os mesmos. “Mais de 50% da primeira impressão que uma pessoa tem de você é a partir do que ela vê. Os outros 50% vai ser pelo que ela escuta de você, pela forma com que você se porta, e o profissionalismo que você apresenta. Quero que o cliente saiba que eu sou uma profissional no momento em que ele me vir entrando em seu negócio”, afirma.

O projeto acontece uma vez por trimestre, onde dez jovens executivas são convidadas a doares suas roupas de trabalho às mulheres que precisam de um start na vida profissional. “Queremos aumentar o número de mulheres participantes e também a frequência dos eventos, mas como ainda temos poucos braços, preferimos começar devagar e fazer bem feito” completa a fundadora do projeto.

 

Com informações de UOL e ProXXIma

Labirinto de girassóis em SP convida público a discutir sobre temas do Setembro Amarelo #depressaosemtabu

Labirinto de girassóis em SP convida público a discutir sobre temas do Setembro Amarelo #depressaosemtabu

“Setembro Amarelo” é o mês em que grande parte da população coloca o tema ‘suicídio’ em discussão. São estimuladas muitas ações nos setores tanto público como privado para a prevenção ao suicídio e para a discussão de assuntos como a depressão.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma pessoa se suicida no mundo a cada 40 segundos e o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

A campanha “Na Direção da Vida – Depressão sem Tabu” – com o objetivo de incentivar uma reflexão geral sobre o assunto – irá colocar um labirinto no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste da cidade de São Paulo.

A instalação terá em torno de 120 metros de extensão, utilizando cerca de 2 mil girassóis que formarão um labirinto. A instalação abre ao público a partir desta terça-feira, 10, Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, e fica montada para visitação gratuita até o dia 14 de setembro.

O labirinto tem como objetivo mostrar a jornada de uma pessoa com depressão, desde a dificuldade do diagnóstico até o enfrentamento dos diferentes desafios que podem surgir nessa trajetória, como preconceito ou sensação de inadequação.

A campanha “Na Direção da Vida – Depressão sem Tabu” é conduzida pela Upjohn, divisão focada em doenças crônicas não-transmissíveis da Pfizer, pela área de medicina interna da empresa, pela Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata), com participação do Centro de Valorização da Vida (CVV).

“Por muito tempo, o suicídio foi colocado como um grande tabu em nossa sociedade. Imaginava-se, tempos atrás, que falar sobre isso poderia estimular as pessoas a tirar a própria vida. Mas sabemos que isso não é verdade. Ao contrário: é a solidão que pode potencializar esse risco”, diz Renato Caetano, presidente do CVV. “A melhor forma de ajudar é ouvir o indivíduo com calma e empatia, sem julgamentos, demonstrando cuidado e afeição, fortalecendo sua rede de apoio. Cabe destacar a importância de pedir ajuda especializada, tanto médica quanto emocional”, completa.

Nas redes sociais –para quem não pode comparecer à instalação- a campanha promove a hashtag #depressaosemtabu e convida os internautas a postarem o ícone do girassol da vida nas redes sociais para mostrar a todos que estão dispostos a falar sobre o tema. Informações importantes sobre a depressão e o manifesto da campanha estão no site www.depressaosemtabu.com.br. A página também traz dicas de como identificar comportamentos de risco em pessoas próximas.

Os visitantes da instalação também poderão deixar uma mensagem de apoio para quem convive com a doença. Após o término da instalação, as flores usadas no labirinto e os bilhetes serão transformados em buquês para presentear pessoas de algumas instituições da cidade por meio do trabalho realizado por uma organização não-governamental.

 

Com informações de Estadão

 

Valor de auxílio-paletó pago aos parlamentares brasileiros daria para sustentar 17 mil famílias

Valor de auxílio-paletó pago aos parlamentares brasileiros daria para sustentar 17 mil famílias

No Brasil, os parlamentares têm um salário de R$ 33.763 ( ou 35 vezes o salário mínimo atual), auxílio-moradia de R$ 4.253 ou apartamento de graça para morar, verba de R$ 92 mil para contratar até 25 funcionários, e verba de R$ 30.416,80 a R$ 45.240,67 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório, divulgação do mandato e outras despesas.

Além disso tudo, ainda tem o auxilio-paletó pago aos políticos do Congresso Nacional e de 16 assembleias legislativas no Brasil, que custa por ano aos cofres públicos R$ 63,1 milhões.

Este mesmo valor poderia sustentar, por quatro anos, 17 mil famílias que vivem na extrema pobreza, com o benefício máximo do Bolsa Família, de R$ 306 mensais.

O valor gasto com o auxílio-paletó no Brasil também supera os 37,8 milhões de reais que eram destinados a 5.613 bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado; benefícios que vem sendo alvo de cortes pelo governo desde o início do ano.

O pagamento do auxílio paletó foi instituído pela Constituição de 1946. O benefício servia para cobrir os gastos que os parlamentares tinham com o deslocamento para o Rio de Janeiro, antiga capital da República na época.

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Redação CONTI outra. Com informações de Observatório Terceiro Setor

Antes de falecer, médica deixa carta emocionante para a família: “A vida é hoje!”

Antes de falecer, médica deixa carta emocionante para a família: “A vida é hoje!”

A médica Larissa Alessandra Medeiros faleceu no último dia 22, em decorrência de um câncer de mama, aos 40 anos. Mas ela deixou um importante legado. Por meio de uma carta destinada aos seus familiares, ela passou uma linda mensagem sobre como viver a vida aproveitando o melhor que ela pode oferecer. A carta escrita por Larissa, contendo lições aprendidas durante o tratamento da doença, foi parar nas redes sociais e vêm fazendo muitas pessoas refletirem sobre suas próprias vidas.

Segundo uma publicação feita pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná, o relato foi escrito por Larissa dias antes de sua última internação. Nele, há trechos em que a médica analisa diversos aspectos da vida como trabalho, expectativas com o futuro e felicidade. “Tomem as rédeas de suas vidas… viajem, namorem, comprem com responsabilidade o que lhes dá prazer… a vida é HOJE!! Só hoje!!! Viagens, comer num lugar gostoso, comprem a roupa bonita que querem”, diz o relato.

Leia a carta na íntegra:

Querida família!

Ando mais reflexiva e ausente… têm sido dias difíceis. Pensei na morte, mas vi um documentário da minha incoerência, já que é a coisa mais certa… Pedi a Deus uma segunda chance ou força p entender se ele tiver outro propósito.

Vou fazer um pedido aqui: hoje minhas chances de cura são menores do que as de sucesso! Luto por 10% de cura!! Sem drama, é um fato!
Quero e vou vencer, com a ajuda de Deus e Nossa Senhora, sem as estatísticas dos homens!

Mas queria com muito carinho que se lembrem das coisas que estou aprendendo…

Hoje ter 1,2,5 ou 20 milhões num banco ; ter um bilhete de viagem maravilhosa; um vestido lindo ou poder ir em restaurantes incríveis.. um bom vinho, um doce delicioso… NADA NADA disso eu poderia usufruir agora. Não mudaria minhas chances ou acessos a remédios, não teria pique e disposição para viajar (não posso me ausentar por mais de quinze dias pela quimio, que tem dado muitas reações extras), não posso beber, comer muitos doces… e não tenho ânimo físico p usar um lindo vestido com alegria…

A vaidade de crescer cientificamente, ganhar algo na profissão, prestígio??? Nada fica… Perdi tanto tempo c isso… Fui tão tola em vários aspectos… Só o carinho dos amigos colegas e pacientes que o trabalho trouxe… Mas, claro que não serei hipócrita: Trabalhar, responsabilidades, ter economias… são coisas importantes, mas NÃO são mais do que viver o hoje… ter conforto, usufruir das boas coisas da vida valem a pena… Já viver sempre esperando um futuro que pode não chegar, isto é ir morrendo aos poucos.

Então, o que ficou e o que mais me alegra? As boas lembranças dos momentos e experiências que vivi… as risadas, os carinhos, a alegria das viagens q tanto gostava, da comida gostosa fosse caseira ou de um bom restaurante… os sentimentos verdadeiros e o amor puro da família e tantos amigos queridos q redescobri…

Sei que nada será tão palpável como é para mim que precisei passar por isso porque ter tanta clareza de pensamentos… ouvia isso dos pacientes mas não coloquei em prática…

Gostaria que experimentassem sem ter que passar por algo ruim para mudar:

Brigas, reclamações, vaidades, conflitos… acontecem, mas deixam o ar muito pesado, sugam nossa energia e não levam a nada. Transformam a reunião alegre em algo desagradável… Amor, perdão, paz, alegria renovam tudo…

Nós sendo filhos, noras e genros, pais, irmãos, casais, todos iremos errar… escolher o caminho tem esse desfecho: de acertar ou errar. E errar tem o aprendizado, só o erro traz essa graça de aprender e mudar! não aprendemos com os erros alheios infelizmente… Os acertos infelizmente também não trazem esse conhecimento todo, por ironia… ninguém sabe o que é certo… o certo para mim não é para os demais.

Vamos conviver em paz, respeitar a individualidade das pessoas, dos casais, mesmo não sendo nossa opinião. Vamos celebrar a vida, ter prazer nos encontros, evitar brigas ou assuntos pesados… queria que todos que puderem começassem a passear, viajar, praticar a leveza no dia a dia… quem quiser ir, voltar, sair, ficar, silenciar… siga seu coração… decida por si… não esperem permissão para serem felizes. Só quem pode nos autorizar somos nós mesmos…

Américo, meu amor, tem me ensinado muito tb… foi um ano terrível p nos… muitas concessões, ajustes… mas nosso amor tem aprendido a ser laço de fita, não e nunca NÓ… nos respeitamos, apoiamos, nos incentivamos mutuamente… se você está estressado, volta da corrida, leve, com o sorriso mais lindo no rosto e só traz boas energias p mim. Não fala nada pesado, não fala de ninguém, sempre positivo, o melhor companheiro q eu poderia ter… meu amor!

Muitas vezes discordamos, queremos coisas diferentes, mas aprendemos a respeitar a decisão do outro sem perder tempo tentando convencer a nossa maneira… acho que ganhamos mais amor e respeito! Amor não é posse ou prisão, é liberdade e respeito…

Sei que ainda temos muito a aprender… mas acho que estamos no caminho, entre acertos e erros…

Tenho vontade de gritar, para todos que quero bem: “Tomem as rédeas de suas vidas… viajem, namorem, comprem com responsabilidade o que lhes dá prazer… a vida é HOJE!! Só hoje!!! Viagens, comer num lugar gostoso, comprem a roupa bonita que querem…”

Não sabemos se viveremos até o futuro… se gozaremos da aposentadoria… se teremos saúde e ânimo p aproveita – lá!! Vivam, vivam, cada um é dono da sua trajetória…

E a vida dará em troca, amor verdadeiro, grandes amigos que farão parte da família… e muito boas memórias…”

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Redação Conti outra. Com informações de Veja

“Para sair da gaiola, é preciso ter coragem para voar.”

“Para sair da gaiola, é preciso ter coragem para voar.”

Há entre nós uma forte tendência ao aconselhamento positivo. Falamos de pensamento positivo, de energias que nos movem para o caminho da realização, de como podemos atrair o que queremos para nossas vidas.

Nada disso é condenável. Não, de forma nenhuma. Diante de tanto cansaço, de tantos dramas e de tantos desencantos, é vital que tenhamos algo em que nos apegar para seguir em frente.

Mas a realidade é que muito disso fica apenas na teoria. A maioria dos planos e pensamentos acaba sendo apenas isso. Quantas vontades não ficaram pelo meio do caminho porque algum obstáculo surgiu e não soubemos contorná-lo? Quantos desejos não acabaram por serem amputados porque nossa coragem não era tão resistente assim?

Eis, afinal, o ponto: planos e vontades sempre existem. O que nos falta, muitas vezes, é coragem para dar forma e continuidade a eles.

Muitas pessoas têm vivido oprimidas por situações desagradáveis. Estão presas a situação desgastantes e insatisfatórias. Vivem submissas a encargos que sugam suas forças; têm o coração cheio de vontade de fazer diferente, mas falta dar o “pontapé inicial “e procurar uma nova oportunidade, que traga mais satisfação.

Situação comum a quem se estabeleceu em um emprego que se tornou uma prisão ou a quem tem medo de aprender algo novo, coisas como fazer um curso ou aprender a dirigir, por exemplo. E o que dizer daqueles que estão em relacionamentos que já não fazem sentido há tempo, mortos por dentro, mas acomodados pelo passar do tempo? Não haveriam de querer encarar dificuldades, tentarem a felicidade que já não encontram mais aonde estão?

A maioria das pessoas apenas lastima-se. Reclama, maldiz sua sorte, diz que tudo o que faz dá errado. Cegos pela repetição do dia a dia sofrido, já não enxergam mais como sair desse ciclo infeliz a que se submeteram. Estão desejosos de sair da gaiola, mas não sabem como voar.

É preciso que se diga que medo de “bater as asas” todo mundo tem. Todo mundo! Receio de dar errado, de ter que voltar atrás e com a cabeça baixa, de sofrer um tanto a mais do que já estava sofrendo. Mas viver é tentativa, sujeita a erros e acertos. Não se acerta sempre e muitas escolhas fazem-nos dar com os burros n’água. Mas, e daí? Não podemos fazer disso um impedimento à nossa busca por algo que traga mais prazer e satisfação para nossas vidas.

Conhecemos, por certo, ao menos uma história de alguém próximo a nós que deu um basta em algo que não estava do seu agrado. São histórias com bons finais, após tentativas que poderiam não terem tido esse resultado. A incerteza é igual para todo mundo. A diferença é que muitos se arriscam e tentam algo diferente. Saem das gaiolas físicas ou emocionais em que se encontram, em busca da liberdade tão desejada.

Inspire-se nessas histórias. Para vencer os medos, é essencial a decisão de tentar. Depois é que deve vir o plano propriamente dito. A decisão de voar é a primeira e a mais importante.

Crie coragem! Crie coragem para tirar aquele seu plano do papel, para mudar de casa, de trabalho; para fazer algo que sempre quis, mas que você nunca teve coragem.

Entenda de uma vez por todas que seus medos são apenas frágeis gaiolas, incapazes de te aprisionarem por muito tempo. E para libertar-se você precisa disso, e apenas disso: criar coragem, abrir a porta, bater as asas e voar.

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Imagem de Ria Sopala por Pixabay

A ação de Felipe Neto contra a censura na Bienal do Rio de Janeiro

A ação de Felipe Neto contra a censura na Bienal do Rio de Janeiro

“Estou completamente arrepiado”, diz Felipe Neto em seu Twitter. O famoso youtuber preparou um contraponto a ação da Prefeitura do Rio de Janeiro, que enviou fiscais para a Bienal do Livro, nesta sexta-feira, orientados a apreender material que contivesse conteúdo pornográfico e com temática LGBT para adolescentes.

O caso de censura tinha como alvo uma HQ dos Vingadores chamada ‘A Cruzada das Crianças’, que tem uma cena de beijo gay entre dois personagens. Neste sábado, Neto distribuiu gratuitamente mais de 14 mil livros com temática LGBT na praça de alimentação do local.

Na ação, os livros foram distribuídos dentro de um saco preto, acompanhados de um aviso dizendo: “Este livro é impróprio – para pessoas atrasadas, retrógradas e preconceituosas.”

contioutra.com - A ação de Felipe Neto contra a censura na Bienal do Rio de Janeiro

“O dia em que mandamos um recado claro para a censura e os opressores: vocês nunca irão calar o amor! O bem sempre vence e sempre vencerá. Foram 14 mil livros de temática LGBTQ+ distribuídos gratuitamente”, escreveu Felipe em seu perfil no Instagram.

Na sequência, prosseguiu: “Foi lindo, foi amor, foi luta por um mundo melhor! No final, chegaram os carros dos agentes da censura de Crivella e 20 homens armados prontos para recolher todos os livros. Só tinha um problema: todos já tinham sido entregues de graça.”

“Hoje, o amor venceu! Hoje, o Brasil venceu! Feliz 7 de setembro. Comemore hoje, a luta continua amanhã”, encerrou o youtuber.

 

Com informações de Correio Braziliense

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