Não desista do amor, mas pare de buscá-lo aonde a vida é descartável

Não desista do amor, mas pare de buscá-lo aonde a vida é descartável

No estilo de psicologia de botequim surgem os “gurus do amor”, que escrevem livros ou artigos com dicas de como arrumar relacionamentos. Esse é um negócio lucrativo, que migrou para as mídias sociais, prometendo resolver as angústias do coração, com o argumento de que a “fila anda.”

Mas do ponto de vista terapêutico isso não tem efetividade, visto que é um modo infantil de dizer às pessoas que elas não precisam assumir a direção de suas próprias vidas. É mais uma promessa da nossa “era fast food”, que sabe que existem sujeitos que se encantam e se desencantam muito rápido.

Esse mercado abusa do termo “amor”, como um refúgio aos que não conseguem suportar a solidão. Assim, a vida torna-se descartável e glamourizada pela fluidez das aparências e das atividades sexuais sem compromisso emocional, que são as incertezas em relação aos outros.

Porém, o amor volátil tem suas implicações. Uma pesquisa, de 2009, do Ministério da Saúde apontou que as DSTs atingiram mais de 10 milhões de brasileiros, e quem teve mais de 10 parceiros na vida têm 65% mais chance de ser contaminado. E que a cada mil pessoas no país, quatro a seis estão infectadas pelo HIV, o que é perto de um milhão de portadoras do vírus. O mais grave é que esses números são de ordem crescente.

Um outro fenômeno, o IBGE fez um levantamento que mostrou que mais de 7 milhões de dissoluções de casamentos foram registradas no país entre 1984 e 2016, ou seja, um a cada três casamentos termina em separação, abrindo mais espaço para o agenciamento dos “gurus do amor”.

Não estamos negando a importância do divórcio, porque houve uma mudança cultural que vê o término do casamento não como um mal, já que existem situações que são dificílimas para os casais manterem a relação, sendo que a melhor decisão é de fato a separação.

Entretanto, não é esse mercado efêmero que ajudará as pessoas a encontrar a “cara-metade”, “o par perfeito”, “a alma gêmea”, “a princesa ou o príncipe encantado”, que são clichês determinados socialmente pela nossa sociedade líquida.

Por sua vez, os bons exemplos dos nossos avós, pais e de outros casais nos ensinam que para ter uma relação sólida, todas as decisões que afetam a vida a dois precisam ser tomadas em conjunto, e que ambos devem dar o seu máximo para fazer o outro feliz. Aliás, esses casais descobriram que o amor não é etéreo, e que não se deve renunciá-lo quando aparecem os problemas.

Além disso, o Brasil tem excelentes psicólogos, psicanalistas e psiquiatras que ajudam os indivíduos a cuidar da relação, sem a pretensão de manter os casais juntos a qualquer custo, e que de maneira honesta trabalham as emoções, no sentido de entender que as rupturas nascem a partir de algo que não damos atenção.

Portanto, não desista do amor, mas pare de buscá-lo aonde a vida é descartável, pois amar é um desafio constante, que requer que os casais estejam juntos na harmonia ou no conflito, na tristeza ou na alegria, na pobreza ou na riqueza. É como disse Simone de Beauvoir: “O casal feliz que se reconhece no amor desafia o universo e o tempo; basta-se, realiza o absoluto”.

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Lamentar partidas não é do seu feitio.

Lamentar partidas não é do seu feitio.

Moça, existe uma razão para você estar onde está agora. Não foi por acidente e também algumas daqueles raras sortes que acontecem na vida. Você chegou até aqui porque é capaz de perdoar e ver partir quem não quis continuar. Não, o seu coração não quer dizer desapego. Pelo contrário, apego ele tem de sobra. Está escrito no seu conhecimento, em vivências passadas e nos vislumbres de futuros ainda por vir. Você é esse constante descobrimento de si mesma. Lamentar partidas não é do seu feitio. Você as sente e pedaços de você não queriam que elas acontecessem, mas você já tem maturidade para entender o processo. Às vezes um relacionamento é efêmero e não foi lapidado o suficiente para durar. E tá tudo bem. Tudo bem mesmo. Ainda assim, a gratidão que você demonstra por cada pessoa que passou pela sua vida, essa atitude é pra poucos, moça. Tenha orgulho disso.

Valorize esse seu lado equilibrado, racional. As emoções podem seguir em altas temperaturas quando se tratar de uma despedida honestamente marcante. Afinal, você se importa. O bom disso tudo é que você aprende, mesmo não pedindo, como buscar novos caminhos mais adiante. Moça, você brilha. E brilha tão intensamente e honestamente que é inesquecível para quem cogitar ir de encontro ao seu coração. Abre os olhos, cogite colocar as mãos lá fora. De repente você consegue abraçar um tesouro nunca visto ou considerado antes: você.

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Moço, vocês formavam um belo casal, mas acabou

Moço, vocês formavam um belo casal, mas acabou

Você andou tempo demais pra dentro de você e agora é tarde para eu te alcançar. Moço, essa estrada é longa e você dirige depressa. Agora eu só consigo ouvir o som da tua moto ao longe cruzando esse deserto.

Eu já cruzei desertos e sei que eles ensinam muito sobre a força que existe dentro de cada um de nós. Cada um já esteve em seu próprio deserto e quando o pior parece estar próximo, um oásis aparece bem diante dos olhos. Eu sei como é. Não se desespere. Tudo vai dar certo.

Eu queria te acompanhar até ali na frente, mas não posso cruzar desertos que não são meus. Ainda assim, moço, você podia ter ficado até o sol nascer para eu poder desejar boa sorte e te dar um amuleto.

Eu sei. Você ainda gosta dela. Ainda ouve a voz dela quando vai dormir. Fica pensando nas tempestades que ela causava quando você esquecia a toalha em cima da cama. Você sente saudade, mas finge não sentir e para ninguém perceber a tua dor, você se afasta e afasta as pessoas de você.

Vocês dois juntos formavam um belo par e se amavam na cama como dois alucinados. Lembra? Você se apaixonou pela noite daquela mulher, mas essa noite tirou toda a luz da tua vida. E ainda assim, contrariando todas as probabilidades, você sente falta dela.

Eu também tenho minhas dores e já me apaixonei pela noite de alguém. Eu sei como é, nós os nascidos sob o signo da lua temos uma estranha fascinação por pessoas carregadas de segredos. Você foi enfeitiçado. E o amor, moço, não poupa ninguém. O amor é para os fortes. Você é forte, mas está terrivelmente ferido.

Moço, o teu sorriso conta das lágrimas dos teus olhos, mas o mundo só enxerga o que quer. E nessa estrada, junto dessa casa de madeira, o vento me diz que você está terrivelmente frustrado. Que você está cansado, mas que lá na frente vai encontrar o que precisa.

Moço, você podia ter chorado no meu ombro. Podia ter gritado até esvaziar os pulmões. Você tentou. Você fez tudo que podia por uma pessoa que nunca entendeu nada sobre estar junto.

Você teve suas lutas e agora dirige rápido rumo a si mesmo. Esse caminho é solitário e você vai travar uma guerra silenciosa contra si. Eu já andei por esse deserto por mais tempo que eu gostaria.

Houve noites que eu eu achei que não haveria um novo dia, mas sempre há. Tudo sempre passa. E nós precisamos aprender a passar também. De cabeça erguida de preferência.

É tempo de você se encontrar. De se fazer companhia. De aprender a se gostar. É tempo de você ir até o coração de si mesmo e se abraçar.

Só quando você resistir ao calor do sol, só quando o calor e a luz do dia forem avassaladores você vai aprender sobre a noite e vai buscar o que for realmente bom para você.

E moço, quando isso acontecer, quando você se amar e se deixar amar, vai ser indescritível.

Acompanhe a autora Vanelli Doratioto em Alcova Moderna 

Pomada à base de água de coco em pó acelera cicatrização, principalmente para diabéticos

Pomada à base de água de coco em pó acelera cicatrização, principalmente para diabéticos

Uma pomada produzida a partir de componentes da água de coco vem se mostrando eficiente na prevenção e tratamento de lesões de pele, como escaras e feridas diabéticas. Agora, aquela ferida que demora a sarar pode cicatrizar com um produto simples, desenvolvido na Universidade Estadual do Ceará (UECE), através do curso de Mestrado Profissional em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (MPBiotecé)

Agora, aquela ferida que demora a sarar pode cicatrizar com um produto simples, depois de 16 anos de pesquisa e testes, uma pomada cicatrizante feita à base de água de coco, em pó, vai ser comercializada em todo o país.

Os pesquisadores exploraram o poder curativo do açúcar presente na água da fruta, como explica a professora e pesquisadora Cristiane Mello.

“As pessoas mais antigas sabem que açúcar cicatriza ferida, então, a gente enxugando água de coco viu que tinha muitos açucares e outros componentes bons para cicatrização e, ao longo do tempo, veio padronizando esse uso, estabelecendo a água de coco e transformando ela em pó para ficar padronizada. E ela tem substâncias ideais para acelerar a cicatrização das feridas, que são os hormônios vegetais.”

Em 2018, na fase final dos estudos, os testes clínicos foram realizados em pessoas que sofriam com as feridas nos pés, em consequência da diabetes. Segundo a pesquisadora Cristiane Mello, o produto também foi testado nos pacientes em tratamento de câncer de cabeça e pescoço.

A pesquisadora acrescenta que, com o uso da pomada à base de água de coco em pó, o tempo de cicatrização diminuiu de forma significativa.

A pomada feita à base de água de coco é um produto vegano, sem conservantes, também pode ser prescrita para uso em animais. A estimativa é que o medicamento custe um terço do valor de produtos similares à venda no país.

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Com informações de Radio Agência Nacional

Frases típicas de vó! Você provavelmente já ouviu alguma delas…

Frases típicas de vó! Você provavelmente já ouviu alguma delas…

As avós são seres maravilhosos, vitais para o crescimento dos netos, são uma fonte inesgotável de amor, entendimento, carinho, sabedoria e conselhos. Mas, junto de tudo isso ganhamos um pacote de comentários cômicos e supersticiosos e que todo mundo provavelmente já escutou.

A ‘casa da vó’ é uma das melhores lembranças da infância e é por isso que hoje apresentamos 20 frases típicas dessas avós incríveis, que com suas palavras transmitiram suas experiências e lições aos pequenos.

Frases típicas de vó! Você provavelmente já ouviu alguma delas…

    • O clássico “Vai comer sim!” quando você se nega a comer alguma coisa do prato.
    • Ainda na refeição: “Quem come quieto almoça e janta!”
    • “Desvira esse chinelo, menino. Quer que sua mãe morra?”
    • “Ou caga ou sai da moita”
    • “Remédio pra doido é outro doido na porta!”
    • “Ô meu filho, não faz careta com esse vento. Já pensou se não volta? Você vai ficar com a cara feia para sempre.”
    • “Se você quiser casar, nunca deixe ninguém varrer seu pé, viu minha filha?”
    • Continuando as superstições… “Nossa fia, sua orelha está vermelha. Deve ter alguém falando mal de você, cuidado.”
    • “O café tá pronto!”
    • “Menina, fecha esse guarda-chuva dentro de casa. Isso dá azar!”
    • “Para de falar isso! Bate na madeira três vezes pra afastar essa desgraça.”
  • (Caindo uma tempestade) “Corre, meu filho! Vai cobrir os espelhos se não vai atrair raio.”
  • “Só quando eu morrer você vai sentir falta da vó”. As frases em terceira pessoa são clássicas!
  • “Pega aqui pra vó não ter que abaixar!”
  • (Você saindo do banho descalço) “Menino! Quer ficar com a boca torta? Vai logo colocar uma chinela.”
  • “Ai minha nossa Senhora! Você engoliu o chiclete? Vai ficar grudado no seu estômago, minha filha.”
  • “Meu filho, nunca tome manga com leite, viu? Isso pode te matar”
  • “Para de brincar com o fogo, menino. Quer fazer xixi na cama?”
  • “Esse menino tá demorando muito pra começar a falar. Vamos colocar um pintinho pra piar aqui perto da boca dele, quem sabe dá um jeito.”
  • E a mais clássica: “Nossa senhora, minha filha. Tá carregada ein? Vem aqui que a vó vai te benzer.”

E aí, você se identificou com alguma?

 

Tudo tem um propósito: se não é bênção, é lição

Tudo tem um propósito: se não é bênção, é lição

Eu me lembro de que minha mãe contava sobre uma vez em que, quando éramos crianças, após algum dos filhos ter lhe dado uma resposta rude, ela foi se sentar na cozinha para lamentar, pois ela temia não dar conta de nossa educação. Então, dois de seus filhos passaram por ela, pegaram cada um uma banana na fruteira, descascaram-nas e jogaram as cascas no lixo, antes de comer as frutas. Ela sentiu, ali, um chacoalhão de Deus, que lhe mostrava que a gente aprendia, sim, o que ela ensinava.

Eu nunca me esqueci dessa história, porque é assim que eu também encaro a vida, tentando retirar alguma coisa de tudo o que acontece, enxugando minhas lágrimas enquanto busco os sinais, as lições, os recomeços. Não é fácil, nem um pouco, mas eu sempre tento refletir sobre o que me acontece, no sentido de poder entender a minha responsabilidade naquilo tudo, de poder melhorar e seguir. Eu não posso me permitir ficar muito tempo estacionado na tristeza, porque tem gente que caminha comigo.

Logicamente, a gente não vai conseguir dar conta de lidar com todos os reveses, de uma maneira equilibrada. Tem vendaval que vem para varrer violentamente a nossa saúde, as nossas certezas, a nossa sanidade mental. Tem escuridão que parece pesada demais, porque afeta quem amamos, enquanto assistimos impotentes àquilo tudo, sem poder fazer nada. Em algumas fases de nossas vidas, a gente sobrevive meio que se arrastando, como numa neblina. Daí a gente precisa de ajuda, seja de alguém da nossa vida, seja de um profissional.

Eu me sinto particularmente agraciado nesse sentido, porque a ternura de minha mãe e as palavras de meu pai sempre foram extremamente consoladoras. Hoje, eu tenho pessoas próximas, de meu convívio, com as quais eu sei que posso contar, umas para me ouvir, outras para me apresentar soluções, outras para dar risadas. Como é bom ter essa garantia de gente que nos ama, que torce por nós, que nunca nos deixaria sozinhos. Além de tudo, elas são exemplos de como devemos ser, são os presentes que a vida nos oferta.

Realmente, embora pareça conversinha de boteco, tudo nessa vida tem mesmo um porquê, uma razão de ser, tudo vem para ensinar, acredite-se ou não em Deus – eu acredito. Mas a gente tem que estar disposto a aprender, a sair da bolha, a olhar para fora, porque a gente tira lições até mesmo das pessoas que fazem um estrago na nossa vida. Até mesmo quando nós estragamos com tudo. Sobretudo, temos que nos conhecer. Hoje, eu aceito tudo o que sou, de bom e de ruim, porque minhas falhas também me definem. Perfeição não existe e eu anseio por existir.

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Líder feminina já anulou 850 casamentos infantis no Malawi e enviou as meninas de volta para a escola

Líder feminina já anulou 850 casamentos infantis no Malawi e enviou as meninas de volta para a escola

Uma líder feminina se destaca no Malawi, país da África, por realizar um trabalho tão nobre quanto necessário. Até 2016, ela já havia anulado mais de 850 casamentos infantis forçados, mandando meninas de volta para a escola e dando início a uma luta incansável para abolir rituais violentos praticados contra essas crianças.

Seu nome é Theresa Kachindamoto. Ela já trabalha há 27 anos como supervisora de um de um distrito no Malawi e ainda assim não para de conquistar vitórias para sua sociedade. Uma das suas últimas conquistas foi instituir a maioridade de 18 para casamentos (mesmo com assinatura dos pais). É comum meninas de 12 anos grávidas por conta disso. E agora ela briga para que essa idade seja elevada para os 21 anos.

O trabalho de Kachindamoto faz muita diferença no país onde mais da metade das mulheres acabam se casando antes dos 18 anos. O Malawi ainda conta com um baixo Índice de Desenvolvimento Humano. É por essas e outras que o trabalho de Kachindamoto é tão importante.

Devido à sua conduta e postura, Theresa já recebeu ameaças contra a sua por outros políticos que são contrários às suas políticas públicas. Mas ela rebate dizendo que continuará lutando até o fim. E deixa uma mensagem quando entrevistada: “se elas forem educadas, podem ser o que quiserem”. Ou seja, até esposas e mães. Mas se elas quiserem.

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Redação CONTI outra. Com informações de Hypeness

Conheça a Farmácia da Poesia e a poetisa que escreve versos aos seus pacientes

Conheça a Farmácia da Poesia e a poetisa que escreve versos aos seus pacientes

A ‘Farmácia da Poesia’ fica localizada no Reino Unido e atraí pessoas do mundo todo que a visitam procurando ajuda para mitigar o stress e a tensão da vida moderna. Na cidade de Shropshire a poetisa Deborah Alma escreve poemas aos seus “pacientes”.

Segundo a Sky News, Alma organiza os livros que utiliza de acordo com o humor, afinal ela acredita que a poesia pode mesmo ajudar uma vasta gama de doenças emocionais, como stress ou até corações partidos. Nesta farmácia, a médica é uma poeta e a arte é o remédio.

Além de ser a gerente da Farmácia, Alma é também responsável por oficinas de poesia e consultas poéticas, nas quais os “pacientes” são convidados para uma sala reservada e lá, a poetisa prescreve cuidadosamente o poema personalizado para o paciente. Tudo isso baseado nas respostas de uma série de perguntas que ela faz durante a sessão.

“Eu acho que, se há alguma habilidade no que faço, é conseguir o poema certo para a pessoa certa, depois de conhecê-la e conversar com ela”, explica a escritora. “Quando prescrevo um poema, essa pessoa torna-se seu proprietário.”

Alma já trabalhou com pacientes com demência durante vários anos e viu de perto “como é que a poesia pode alterar o humor de alguém”. Além disso, apercebeu-se que as pessoas “gostam de ser ouvidas com muito cuidado”.

Foi depois disso que, num “momento louco”, a artista viu uma ambulância à venda e decidiu comprá-la. A partir desse dia sabia que tinha passado a ser a “poetisa da emergência” que viaja pelo país para distribuir versos aos que mais precisam de um conforto de palavras.

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Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um relatório que confirma os benefícios das artes para a saúde. No caso da Farmácia da Poesia, o poema certo para a pessoa certa pode fazer toda a diferença.

 

Com informações de ZAP

Beijo de príncipe desencantado deixa na boca um gosto amargo

Beijo de príncipe desencantado deixa na boca um gosto amargo

Ele não ligou no outro dia. Vocês conversaram por horas e o final da conversa foi selado com um beijo e um abraço demorado. Tudo parecia ótimo, mas o cara sumiu como num passe de mágica. O que aconteceu?

Você revisa na sua cabeça o que fez ou disse. Tenta pensar em silêncio enquanto um turbilhão de pensamentos infesta sua mente.

O dia seguinte de um encontro que parecia espetacular, mas não foi, é no mínimo indigesto. E mal-estar algum deixa a gente tão pra baixo quanto aquele provocado pelo coração partido.

Vivemos hoje uma triste infestação de príncipes desencantados. Eles despertam a atenção da mulher que está mergulhada em sua própria vida, adormecida para as questões do amor, e quando ela abre os olhos, tem o seu desejo avivado, eles pulam fora sem dizer adeus.

Parece absurdo, mas esse beijo de despertar, para esse tipo de homem, é a conquista máxima almejada. Não há nele a intenção de ficar ou ao menos explicar coisa alguma. Existem outras torres e outras mulheres adormecidas para seduzir.

Para a mulher que perdeu o sono de beleza e ficou sem entender nada por causa de um desencantado, o melhor a fazer é respirar fundo e tirá-lo da cabeça.

Não saia mandando mensagens, cobrando explicações ou desejando um retorno. Volte para a sua vida. Um homem verdadeiramente interessado não faz joguinhos. Ele demonstra que quer realmente ficar ao seu lado e ser seu companheiro nas decisões e planos futuros.

Siga o seu propósito, mas agora de olhos bem abertos. Nada de permitir que um outro tipo desse te pegue desprevenida de novo.

Com as facilidades tecnológicas as coisas mudaram um pouco. O príncipe de ontem nem de longe lembra o de hoje. Os novos príncipes saciam-se com pouco e não querem despender tempo, atenção e sinceridade para criar vínculos reais.

Esses homens abrem mão da convivência pelo status da conquista. Não fazem quase nada, mas espalham ao mundo histórias mirabolantes sobre o que fizeram. Depois desconversam. Somem. Fingem que não lembram.

A imaturidade e o medo, unidos à facilidade moderna de achar pessoas dispostas a bem pouco – a um click de distância – tornam esse comportamento esquivo comum.

Então aparecem em nossos caminhos pessoas com a absurda ideia de tocar o fogo – sem querer se queimar, tirando dele a mão tão rapidamente que mal se pode notar.

Uma pena, pois o amor é fogo (e que fogo) que arde sem se ver, como bem disse Camões. E apesar do desvario e da zonzeira que muitas mulheres sentem ao trombar com quem quer, mas não quer; com quem sente, mas não sente; com quem não sabe ficar, mas quer alguma coisa, de alguma forma elas ainda estão mais dispostas e preparadas para o amor que muitos homens.

Há na mulher uma disposição para amar quase infinita, mas é preciso saber quem é merecedor dessa disposição e apreço. Fique na sua e tome distância de quem não completa, não preenche e não está nem aí para nada. Volte para sua vida e não esqueça de trancar as portas e janelas para esses príncipes não voltarem novamente quando bem entenderem.

Acompanhe a autora Vanelli Doratioto em Alcova Moderna

As icônicas velas da Ópera de Sydney se acenderam com imagens dos incêndios florestais

As icônicas velas da Ópera de Sydney se acenderam com imagens dos incêndios florestais

As icônicas velas da Ópera de Sydney foram acesas na noite de domingo, 12, com imagens daqueles que lutaram contra os incêndios na Austrália, como demonstração de agradecimento e solidariedade.

Imagens foram projetadas no famoso edifício, homenageando os bombeiros e lembrando aqueles que foram afetados pelos terríveis e devastadores incêndios.

A exibição mostrou uma seleção de fotografias tiradas por aqueles que documentaram os esforços corajosos dos bombeiros, muitos dos quais são voluntários, e pessoas comuns na zona rural da Austrália, que estão lutando incansavelmente contra as chamas.

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Em vez de focar nos horrores da catástrofe natural que dizimou um bilhão de animais e 27 pessoas, a projeção tinha o objetivo de mostrar as histórias positivas que surgiram entre o infortúnio e a tragédia: esforço, solidariedade e esperança.

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Afinal, em meio a tantos trágicos eventos, muitas pessoas fizeram um esforço corajoso e impressionante.

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O diretor da Ópera de Sydney, Louis Herron, disse que todos os envolvidos na projeção simplesmente queriam expressar sua gratidão e apoio a todas as pessoas que arriscam suas vidas para manter o país e os animais a salvo das chamas.

“Estamos acendendo as velas da Opera House para mostrar nosso apoio coletivo a todos os afetados por esses incêndios devastadores e expressar nossa profunda gratidão aos serviços de emergência e voluntários por seus incríveis esforços e coragem”.

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Além desse gesto simbólico, a Opera House organizará um evento que arrecadará fundos para ajudar o trabalho de combate aos incêndios e a recuperação de comunidades afetadas pela tragédia.

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation.

As pessoas precisam parar de usar crianças africanas como troféus para atrair likes no Instagram

As pessoas precisam parar de usar crianças africanas como troféus para atrair likes no Instagram

Sabemos que é difícil não se comover com o drama das crianças que vivem em aldeias pobres na África, expostas à extrema miséria, à fome, à falta de saneamento básico, de saúde, do mínimo para sobreviver com dignidade. E é grande o desejo de tentar fazê-las sorrir, mesmo em meio a tantas adversidades. Mas é preciso ter algo em mente: Elas não são um troféu para serem usadas no intuito de atrair likes no Instagram! Não pegue uma criança aleatória no colo apenas para forçá-la a tirar um foto com você!

A discussão em torno dessa prática cada vez mais rotineira nas redes sociais, principalmente entre as celebridades, foi suscitada recentemente, quando a documentarista britânica Stacey Dooley fez um post no Instagram, mostrando ela segurando um garoto ugandês no colo, com a seguinte legenda: “OB.SESSSSSSSSSSSED” (obcecada em portuuguês) e um emoji de coração partido.

Tantas outras pessoas já fizeram a mesma coisa que muitos se solidarizaram com Stacey Dooley quando o deputado trabalhista britânico David Lammy a citou depois de implorar pelo fim do complexo de “salvador branco”.

A resposta das pessoas a David Lammy pode ser interpretada como um lembrete de que o bom senso é extremamente incomum. Homens brancos revoltados em toda a Inglaterra saíram em defesa de Dooley, acusando o deputado negro de ser o verdadeiro racista da história (!) por não apreciar o trabalho maravilhoso que Dooley está fazendo por ousar ir tão longe na grande selva africana. Alguém chegou a twittar : “Este mundo precisa de mais ‘salvadores’, não importa a cor.”

E honestamente, como podemos argumentar contra isso? Ser contra super-heróis é como ser contra o bem da humanidade. Você teria que ser louco! Então, sejamos claros: os salvadores são ótimos. Eles salvam coisas que precisam ser salvas.

 

Ver essa foto no Instagram

 

OB.SESSSSSSSSSSED ?

Uma publicação compartilhada por Stacey Dooley (@sjdooley) em

Mas o conceito de “salvadores brancos” não se refere a isso. Trata-se de uma necessidade muito específica do Ocidente de retratar a África como um lugar em ruínas, com solo vermelho, moscas e crianças que nem sabem que é a época do Natal. Isso reforça a visão de que os africanos nunca podem ser a solução, de que são impotentes, sem qualquer agência própria e que o sol e a esperança só surgem quando embalados no abraço caloroso e brilhante de alguém de pele branca.

Se você ficou confuso em relação a como proceder sem ser acusado de racismo, basta se fazer a seguinte pergunta: Como eu agiria em um abrigo para pessoas sem-teto na minha própria cidade? Você pediria que todos parassem o que estão fazendo para posar para uma foto em que você é o protagonista? Ao ver uma criança brincando, você a tomaria nos braços e a seguraria no alto como um troféu? É presumido que não. Portanto, basta ter isso em mente.

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Redação CONTI outra. Com informações de Vice

PHOTO: INSTAGRAM/STACY DOOLEY

Agricultores passam a resolver o problema das pragas com o antigo método: flores silvestres!

Agricultores passam a resolver o problema das pragas com o antigo método: flores silvestres!

Como todos já sabem, o uso de produtos químicos nas plantações é extremamente prejudicial ao meio ambiente, influenciando na fauna, flora e todo o ecossistema que circula as plantações. Por isso, alguns agricultores estão voltando aos velhos tempos e começando a utilizar antigos métodos para controlar o número de pragas existentes em plantações. A antiga técnica se chama ‘método biológico de controle das pragas’ e é muito eficaz; se consiste em plantar flores que evitam de maneira natural que as pragas destruam as plantações, despistando-as.

Os pesticidas, típicos da agricultura, possuem diversos efeitos colaterais e riscos para a saúde de um modo geral e até mesmo para o cultivo e produto final. São utilizados pois interferem no crescimento (acelera) e no lucro das lavouras (mais produto=mais dinheiro).

Outras questão que precisa ser mostrada são os prejuízos que os pesticidas nocivos causam nas abelhas. Também afetam a saúde os trabalhadores das lavouras. Além disso, também geram o efeito rebote e acabam fortalecendo as pragas e aumentando suas capacidades para suportar a exposição contínua aos pesticidas. Por esses e outros motivos, o método antigo foi retomado e anda sendo muito mais eficaz contra as pragas nas plantações.

O método de plantar flores silvestres em volta das plantações, de fato é um processo utilizado desde muitos anos pelos antigos agricultores e fazendeiros. Ele funciona de modo que os canteiros de flores ofereçam um lar para os predadores benéficos das pragas, como é o caso de vespas parasitas. As vespas são insetos que agem beneficiando porque gostam de comer pulgões e suas larvas.

O método adaptado se chama “estrada dos insetos” e consiste em “tiras” de flores que ficam plantadas entre o roçado do cultivo. Para se ter uma ideia, quando misturados com ervas, estudos evidenciam que essas tiras de flores são muito ativas na diminuição de prejuízos das folhas associado às culturas.

Nesse sentido, constata-se que o método antigo acrescenta a biodiversidade e solicita o controle seguro e natural de pragas, embora esse método não combata inteiramente a existência de algumas pragas nas lavouras, colabora para uma população de pragas fraca a ponto de não danificar expressivamente e nem interferir no desenvolvimento da colheita. Um fator muito importante quanto o controle de pragas.

 

Com informações de Cantinho

Escravo que restaurou a Igreja da Sé foi reconhecido arquiteto 200 anos depois

Escravo que restaurou a Igreja da Sé foi reconhecido arquiteto 200 anos depois

Pelos idos do século XVIII, um escravo paulista ganhou notoriedade por dominar a arte da cantaria, ofício de talhar pedras em formas geométricas para construções, e criar projetos para edificações, principalmente religiosas, no centro da cidade. Ele não só ornamentou a fachada de endereços como a antiga igreja do Mosteiro de São Bento, como também ergueu o primeiro chafariz público da capital, o da Misericórdia, instalado na atual rua Direita.

O local onde foi construído o chafariz era ponto de encontro de escravos que iam buscar água para seus senhores. Por lá falava-se de Joaquim Pinto de Oliveira, conhecido pelo apelido de Tebas, que teria nascido em Santos e de provável família africana (de quem, especula-se, teria aprendido as habilidades). O chafariz ficou conhecido pelo apelido do seu construtor, mesmo após sua morte, em 1811. A peça foi retirada após o processo de canalização de água, em 1886.

Algumas obras, como as partes frontais da igreja da Ordem Terceira do Carmo e da igreja das Chagas do Seráfico Pai São Francisco, ambas no centro, resistem até hoje, mas o nome do profissional se perdeu ao longo da história. O livro Tebas: Um Negro Arquiteto na São Paulo Escravocrata (Abordagens), organizado pelo jornalista Abilio Ferreira e lançado no ano passado, busca trazer à luz essa trajetória.

Foi só no ano de 2018 que o prodígio foi considerado oficialmente arquiteto pelo Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp). “Ele fez a parte mais visível e valorizada de edificações católicas em uma época na qual o Brasil era muito religioso”, diz Ferreira. “E não o conhecíamos. Que outros personagens não foram ocultos nos escombros da história?”

Propriedade de um mestre de obras, Bento de Oliveira Lima, o talentoso Tebas — que valia mais que outros três escravos somados, segundo o inventário do dono — teve no currículo como reforma mais emblemática a da antiga Catedral da Sé, demolida em 1911. Lima morreu antes de o trabalho ser finalizado e sua família, endividada, precisou vender o serviçal para a Igreja. Após a restauração e incentivado pelos religiosos, o arquiteto processou a viúva de Lima e conseguiu sua alforria aos 58 anos. Viveu até os 90 anos, ainda trabalhando no ramo.

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Redação CONTI outra. Com informações de Veja SP

Imagem de capa:Igreja das Chagas do Seráfico Pai São Francisco, no centro: vizinha à Faculdade de Direito (Luciano Piva/Veja SP)

‘Yoga Marginal’, o projeto que leva a prática para as favelas e periferias

‘Yoga Marginal’, o projeto que leva a prática para as favelas e periferias

A criadora deste projeto é Tainá Antonio, uma jovem de 24 anos, moradora de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Sua proposta é democratizar a prática do yoga. Tainá está sendo instrutora do projeto “Yoga Marginal” há três anos e meio; a iniciativa oferece aulas em favelas, periferias ou, como Tainá gosta de dizer: “Vou escolhendo o chão onde os meus pés pisam e onde eu carrego o Yoga”.

A professora também conta que os motivos de escolher “determinados locais (…) são porque existem determinadas gentes”. E é sobre essas “gentes” que o trabalho de Tainá se preocupa. Ela conta que o projeto surgiu quando ela percebeu os espaços em que ela praticava Yoga, o nome ‘Yoga Marginal’ também veio daí.

Praticar o Yoga em aulas ou estúdios era, segundo Tainá, algo “bom e ruim”. Bom por ser algo legal de ser feito, mas ruim por achar que aquilo não era para ela ou que ela não deveria estar lá por ser a única mulher negra ou a única pessoa da Baixada Fluminense. Após estudos e amadurecimento pessoal, a percepção de Tainá mudou e a partir daí o projeto tomou forma.

“Era minha função estar lá dentro, aproveitar um pouco desse privilégio e depois retornar, de uma outra maneira, com uma outra metodologia, para a Baixada Fluminense, para as periferias. A ideia do Yoga Marginal surge nisso, de ressignificar os espaços de Yoga, os padrões de cor e o esteriótipo que a gente cria das pessoas que fazem Yoga, que normalmente são pessoas brancas e ricas. Quando eu coloco o Yoga ao lado da palavra ‘marginal’, é um Yoga que parte das margens para as margens”, conta Tainá Antonio.

Durante as aulas, a instrutora Tainá aplica a “metodologia marginal”. Em uma luta contra o racismo e o machismo, a metodologia se baseia na ideia de que novas formas possam surgir dentro da prática do Yoga, para assim torná-lo cada vez mais democrático e acessível. Essa nova forma criada pela professora aparece em diversas publicações do projeto e nos mantras construídos nos encontros, Tainá usa trechos de música e até versos da Bíblia para se aproximar das pessoas. “Eu uso trechos de rap e funk, trechos da Bíblia, para mostrar que o nosso cotidiano, tudo que fazemos já tem preceitos do Yoga”, conta a instrutora.

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Um dos momentos no qual viu com mais êxito a realização das metodologias marginais foi quando deu uma aula no Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas). Tainá conta que “ainda está processando” esse dia. Segundo ela: “Nós conversamos e nos conectamos muito no Degase, vimos que o Yoga é uma ferramenta poderosa e acessível”.

O Sarrayoga

Criada durante uma aula em um pré-vestibular comunitário em Caxias, o “Sarrayoga” é um momento de brincadeira desenvolvido por Tainá. A ousadia de misturar posições de Yoga com movimentos de funk e do axé é feita para gerar, além de um momento de diversão, curiosidade para as pessoas que não conhecem o Yoga. “É uma possibilidade para pessoas que não entrariam no universo do Yoga pela prática em si, mas que entram pelo rebolar, pelo funk, pelo se divertir, e depois começam por curiosidade, conhecem a prática do yoga de uma outra perspectiva. Tem tido uma repercussão muito potente”, conta a jovem.

 

Com informações de O Dia – IG

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