Morador de rua desmaia e é protegido por seus cães: ‘Ninguém podia tocá-lo’

Morador de rua desmaia e é protegido por seus cães: ‘Ninguém podia tocá-lo’

Este homem vive às margens da sociedade, exposto aos mais diversos riscos. Felizmente ele pode contar com um grupo de amigos que nunca o abandonam. Em uma situação em que o homem estava completamente vulnerável, eles agiram como verdadeiros anjos da guarda!

Definitivamente, não há lealdade como a dos cães. São sempre eles os que permanecem ao seu lado nos melhores e nos piores momentos, com igual dedicação e carinho. Um dos melhores exemplos disso é a emocionante história de amizade e companheirismo entre um homem que vive em situação de rua e seus cães. Em um momento difícil de sua vida, seus fiéis amigos de quatro patas atuaram como verdadeiros anjos da guarda.

Morando na rua e passando por algumas das situações mais difíceis que alguém pode viver, o homem costuma buscar consolo no álcool. O alcoolismo, como sabemos, é um problema seríssimo e geralmente acarrea outros problemas. Mas, independentemente de seu vício e de como os outros o julgavam, um bando de cachorros sem teto se tornaram seus leais companheiros.

Certo dia, o homem bebeu bebeu demais e, ao atravessar a rua, perdeu os sentidos desfalecendo em meio ao trânsito da cidade. Os carros e caminhões tiveram dificuldade em passar por ele. Foi aí que algumas pessoas resolveram tentar levantá-lo para evitar que ele se machucasse. Mas seus cães, como seres inocentes que são, confundiram a atitude com uma ameaça ao seu amigo. Eles não gostaram nada de ver estranhos tocando o corpo inerte do seu humano favorito.

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As pessoas que circulam pela região relataram que o homem sempre alimentava os cães antes mesmo de se alimentar. Ele punha o bem-estar dos cães acima do seu em qualquer situação. Ele até dormia junto com o bando, criando um vínculo ainda mais poderoso.
Os cachorros ficaram ao redor de seu companheiro desmaiado, como se o estivessem guardando, e latiam e rosnavam para todos que tentavam se aproximar. Eles não morderam ninguém e nem foram desnecessariamente agressivos. Para eles, seu humano estava doente e era seu trabalho garantir que ele fosse protegido.

Os cachorrinhos fizeram guarda até o morador de rua recobrar a consciência. Então, quando ele estava pronto para se levantar por conta própria, os animais puxaram sua camisa e tentaram ajudá-lo a ir até a calçada. Ele caminhou até o meio-fio e sentou-se. Os cães finalmente podiam relaxar um pouco e se sentaram ao lado dele. Tem amor mais lindo nesse mundo?

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O compromisso deles não diminuiu nem um pouco durante todo o período de fraqueza do sem teto. Que exemplo!

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Redação Conti outra. Com informações de Portal do Animal.

Costa Rica é o primeiro país do mundo a fechar zoológicos

Costa Rica é o primeiro país do mundo a fechar zoológicos

A Costa Rica deu início em 2017 ao fechamento de todos os zoológicos estaduais e, embora a transação tenha sido gradual, as espécies que eram mantidas em gaiolas foram realocadas em vários centros do país. A Costa Rica é o primeiro país do mundo a propor e respeitar um pacto com a natureza.

Os jardins zoológicos do país se parecem hoje com gaiolas vazias e estão esperando para se tornarem enormes jardins botânicos. Os animais, por outro lado, foram transferidos para outros centros onde serão tratados e finalmente transferidos.

Biodiversidade

A Costa Rica é um país rico em biodiversidade. Em seu território, habitam mais de 500.000 espécies, que representam 6% do planeta total.

Além disso, em cada viagem que fizer ao país, você encontrará turismo ecológico. É um país onde as pessoas sabem conviver com a natureza sem agredi-la.

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O que posso fazer na Costa Rica?

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É aconselhável ter uma estadia de pelo menos 4 dias para conhecer o mais básico. San José é a capital, mas sua beleza está nos subúrbios. Existem lugares que são verdadeiras belezas naturais e o melhor de tudo é que você pode visitar desde reservas ecológicas a florestas, praias e vulcões.

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation

Com uma fofa série de ilustrações, artista retrata as vantagens de ser baixinha.

Com uma fofa série de ilustrações, artista retrata as vantagens de ser baixinha.

A série de ilustrações se chama “Three Under The Rain” e retrata a vida da ilustradora Brisa, que mede pouco mais de um metro e meio. Ao invés de se queixar de ser baixinha, ela criou uma série ilustrando todas as vantagens que vêm com isso. Os personagens dos quadrinhos são três: Brisa, o marido e seu pet, um cãozinho. De maneira singela e bem humorada, Brisa compartilha momentos de sua rotina.

A vantagem de ter mais espaço nos bancos dos aviões, o prazer de ouvir o coração do seu companheiro quando abraçados… São esses tipos de vantagem que Brisa busca mostrar com desenhos delicados e com uma dose de humor.

Confira!

1- Você nunca bate a cabeça em portas mais baixas!

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2- “Você encaixa perfeitamente em qualquer banheira”

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3- “Você sempre tem espaço para as pernas”

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4- “Não existe cama pequena para você”

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5- Roupas largas são super confortáveis!

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6- “Você é do tamanho perfeito para beijinhos na testa”

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7 – “Você nunca bloqueia a visão das pessoas”

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8- “Escutar seus batimentos cardíacos toda vez que nos abraçamos”

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9- “Você consegue encaixar seu corpo todo debaixo da coberta”

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10- “Seu cabelo precisa crescer menos para parecer mais comprido”

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11- “Você pode encontrar uma sombrinha atrás de uma pessoa mais alta”

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12- “Você pode usar os saltos mais altos, nunca ficará alta demais”

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13- “Chuveiros muito baixos não existem para você”

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14- “Você pode tirar um cochilo em qualquer poltrona ou sofá”

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15- “Você pode usar as mangas de quase todos os casacos e suéteres como luvas”

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Ilustrações de Three Under The Rain

Quando o amor salva o dia

Quando o amor salva o dia

Hoje ela acordou com o pé esquerdo. O leite da manhã azedou. E na mesa do café os amores do passado tomaram seus lugares e por lá se demoraram. Ela resolveu não partilhar do pão amassado e pegou a chave do carro.

O carro não ligou. O telefone chamou, mas era uma daquelas ligações feitas por ninguém. Não era você dizendo bom dia. Ela foi trabalhar a pé. O tempo fechou. Baixou de manhã uma neblina branca. Ela não enxergava mais o outro lado da rua.

Chegou no trabalho atrasada. E os atrasos eram descontados. Um pouco mais e ela pagaria para trabalhar. No almoço o cartão não passou. Durante a tarde o caldo entornou. Voltou correndo para casa. Tirou a roupa. Entregou-se a um banho quente.

Deu ao corpo um pouco de conforto, mas logo depois o chuveiro queimou. A luz piscou e piscou. Fio velho tem dessas coisas. Ela quis ver Netflix, mas não entrou. A internet caiu, uma lágrima junto.

Perdeu a paciência com o dia. Você não ligou. Ela verificou as mensagens. Nenhum sinal seu. Onde você poderia estar? Prometeu chegar cedo. Iria junto dela pra cozinha, sabia do medo dela de fogão. Ela se sentou. Leu um pouco, mas você parecia estar nas entrelinhas.

Ela desejou o seu cheiro de perfume com suor. Ela queria dançar contigo. Assim colada no seu corpo. Uma dança como de antigamente em que a gente se entrega ao outro gostando de ir para o melhor. Ela desejou estar deitada em ti.

Ela se levantou. Pegou a vitrola. Colocou sobre o sofá. Girou o botão. Tec. A luz acendeu. Pousou a agulha no disco. Uma faixa qualquer. Ela fechou os olhos. Tinha muita neblina dentro do peito. Os olhos seguravam com força a saudade, mas sem querer a sua falta inundou a realidade. Ela pensou no seu beijo.

A campainha tocou. Deus ouve as vontades dos bons. Você estava tão lindo e sem que ela dissesse nada suas bocas se encostaram demoradamente e de olhos fechados vocês rodopiaram para dentro da sala.

O dia tinha sido ruim até você. O dia morreu virgem de cuidados, mas a noite seria de risadas no fogão, um novo chuveiro no banheiro e na cama muito, mas muito amor.

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Acompanhe a autora Vanelli Doratioto em Alcova Moderna

Bon Jovi inaugura mais um restaurante para universitários que não podem pagar

Bon Jovi inaugura mais um restaurante para universitários que não podem pagar

O cantor Bon Jovi, que além da sua carreira musical também tem se destacado nos últimos anos por ações solidárias, acaba de abrir mais um restaurante para universitários que não têm dinheiro para pagar pelas refeições.

O o astro do rock de 57 anos inaugurou nesta semana, junto com sua esposa Dorothea Hurley, o terceiro restaurante Soul Kitchen em Nova Jersey, nos EUA.

O novo restaurante do cantor fica no campus da Universidade Rutgers e atende a um novo grupo de clientes de baixa renda, no geral estudantes universitários.

O intérprete do hit It’s My Life disse que pretende “desempenhar um papel no alívio da insegurança alimentar entre estudantes universitários e dar-lhes o apoio necessário para alcançar seus sonhos”.

O menu do restaurante apresenta ingredientes de origem local e oferece vários métodos de pagamento como:

● pague o que puder
● pague o que quiser
● ofereça ou pague adiante

A iniciativa visa criar um senso de comunidade, respeito e dignidade, além de caridade entre comunidades locais.

As cozinhas JBJ Soul Kitchens também funcionam em Toms River e Red Bank, em Nova Jersey. Até agora já foram servidas mais de 105.000 refeições, com 46% dos clientes pagando voluntariamente e os 54% restantes com doações.

Em sua última inauguração, Bon Jovi revelou que não planeja interromper sua expansão de food service tão cedo.

No site dele do projeto, JBJsoulkitchen.org , o visitante pode comprar a linha de temperos da casa, encontrar instruções, horário de funcionamento, e ainda se cadastrar pára realizar doações ou ser voluntário.

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Redação CONTI outra. Com informações de Só Notícia Boa

Biólogo desenvolve sacola que cai no mar e vira comida para peixes

Biólogo desenvolve sacola que cai no mar e vira comida para peixes

Esta talvez seja a melhor notícia dos últimos tempos para aqueles que ainda se preocupam com a fauna marinha: o biólogo Kevin Kumala desenvolveu uma sacola feita de mandioca que, se jogada no mar, pode tranquilamente servir de alimento para peixes.

Kevin, que nasceu na Indonésia, criou a sacola após retornar dos Estados Unidos para o seu país e notar o impressionante acúmulo de lixo em Bali, ilha onde nasceu.

O produto criado pelo biólogo se assemelha bastante ao plástico, mas têm como matéria-prima o tubérculo, que não prejudica o meio ambiente. Com a sua sacola eco-friendly perfeitamente desenvolvida, Kevin passou a vender o produto.

No ano de 2014 ele criou a empresa Avani Eco. É através dela que Kevin vende sacolas, canudos, talheres, copos e embalagens, todos feitos com materiais sustentáveis, com tempo de decomposição de cem dias.

“Nossos sacos de mandioca de tamanho médio podem transportar até 8 libras (3,5 kg) se transportar produtos secos”, diz o perfil da empresa no Instagram.

De acordo com o site da empresa, ela já substituiu três toneladas de produtos não sustentáveis desde 2016.

“Nós buscamos continuamente nos tornar uma ponte para ajudar e encorajar comunidades e negócios a produzirem iniciativas que gerem um impacto sustentável para o meio ambiente. Encorajando o uso do termo ‘responsável’ como um valor central dos três fatores chave: reduzir, reutilizar, reciclar”, diz o site da empresa.

Estima-se que, em 2050, o mundo produzirá 33 bilhões de toneladas de plástico. O material demora 400 anos para se decompor.

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Redação CONTI outra. Com informações de Portal F11

Bambi ganhará uma versão realista pela Disney, diz revista

Bambi ganhará uma versão realista pela Disney, diz revista

Mais um clássico imortal da Disney ganhará uma nova versão. Depois do sucesso de bilheteria obtido com os filmes Mogli: O Menino Lobo (2016) e O Rei Leão (2019), o estúdio está produzindo uma versão realista de Bambi, clássico filme de 1942.

De acordo com The Hollywood Reporter, a adaptação terá roteiro escrito por Geneva Robertson-Dworet (Capitã Marvel, Tomb Raider) e Lindsey Beer (Chaos Walking). O filme seguirá a técnica utilizada nos já citados O Rei Leão e Mogli, em que a computação gráfica foi responsável por criar as versões realistas dos queridos personagens das animações.

Ao contrário dos outros filmes, Bambi tem uma temática menos épica e mais emocional, tratando sobre os conflitos do personagem título após perder a mãe tragicamente. A própria Disney estaria ciente disso e não estaria disposta a modificar a história original.

A animação original é de 1942 e a nova versão do filme ainda não foi confirmada pelo estúdio. Resta torcer para que a notícia se confirme e o filme saia logo!

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Redação CONTI outra. Com informações de IGN Brasil

Ana Maria Braga declara que foi diagnosticada com câncer de pulmão: ‘Vou sair dessa’

Ana Maria Braga declara que foi diagnosticada com câncer de pulmão: ‘Vou sair dessa’

Na manhã desta segunda-feira, dia 27, Ana Maria Braga relatou ao público um pouco sobre seu estado de saúde no encerramento do seu programa ‘Mais Você’. A querida apresentadora revelou estar em tratamento contra um câncer no pulmão. “Tenho muita fé, força que vem de Deus, e acredito que vou sair dessa”, disse Ana Maria.

Ana Maria declarou que já deu início ao ciclo do tratamento contra o adenocarcinoma e também relembrou que já teve dois outros cânceres no pulmão, contando que sempre teve apoio dos fãs. “E vocês me deram força. Um foi operado e, o outro, foi tratado com radiocirurgia.”

“Agora, infelizmente, fui diagnosticada com outro câncer de pulmão, é um adenocarcinoma, o nome científico dele, semelhante aos outros, mas que é mais agressivo e não é passível de cirurgia ou de radioterapia. Descobri agora no começo do ano. Já estava sabendo há um tempo. No dia 24 de janeiro eu recebi o primeiro ciclo de tratamento, uma combinação de quimioterapia com imunoterapia”, relatou a apresentadora.

“Normalmente quando se faz quimioterapia e imunoterapia têm-se efeitos colaterais, têm sintomas que quem faz quimioterapia sabe, quem já conviveu com quem faz quimioterapia sabe que tem dias que você fica mais. E é por isso que eu preciso falar com vocês aí de casa, tem dias que você fica mais sensível.”

“Em alguns dias eu não sei, tenho mais uns ciclos de imunoterapia e quimioterapia. Espero estar com vocês até o dia 7”, disse Ana, que já estava com férias programadas para depois desta data.

“Quero contar com sua força aí do outro lado e suas orações. Tenho muita fé, tenho uma força que vem de Deus, acredito que vou sair dessa e vou dividindo esses momentos com vocês.”

Além dos outros dois câncer no pulmão, Ana Maria Braga, que hoje tem 70 anos, também já enfrentou um câncer de pele, em 1991. E em 2001, foi diagnosticada com câncer no reto.

Depois de contar sua situação para os telespectadores, Ana Maria também se pronunciou no twitter e agradeceu aos fãs pelo carinho recebido.

Com infiormações de G1 

Sabe aquela menina…

Sabe aquela menina…

Sabe aquela menina que você dormiu uma noite, prometeu ligar e nunca ligou? Ela tá por ai. Se formou na faculdade, tirou 10 na monografia, foi contratada por uma multinacional e agora fica nesse vai e vem de aeroportos para dar conta dos compromissos profissionais. Dizem que continua solteira e a espera de um grande amor. Ela pensou em você algumas vezes antes de pegar no sono. Ela esperou sua ligação por meses. Ela seguiu em frente mas nunca conseguiu responder para si mesma o que fez de errado para que você sumisse. A noite, entre uma conexão e outra, às vezes lembra de você.

Sabe aquela menina da escola, aquela nerd que você zuava mas que, em segredo, foi para quem você mandou um coração de pelúcia pelo correio no natal do terceiro colegial? Aquela menina sabe que foi você quem mandou. Ela nunca disse nada, mas te segue nas redes sociais e curte suas fotos às vezes. Ela não ligou pras piadas que você fez dela, mas guardou no coração a pelúcia que recebeu. Ela sempre soube que você emanava luz apesar das atitudes infantis.

Ela ta por ai, parece que mora em outro bairro e que virou feminista empoderada. A noite, quando cai na cama e vê a pelúcia que ganhou na adolescência, pensa em você, faz uma oração e deseja que você seja feliz e que esteja bem onde estiver.

Sabe aquela menina que você levou ao cinema duas ou três vezes e que você adorava conversar sobre tudo? Aquela que ficava até o sol nascer com você na conveniência do posto tomando café com pão de queijo e ouvindo seus problemas? Aquela que atravessava a cidade para ir comer um temaki contigo? Ela ta por ai. Dizem que foi embora da cidade, se mudou pra uma praia e virou garçonete de bar. Ela tinha tanto potencial, lembra? O mundo era dela e você sabia, e você viu, e você a abandonou na noite de natal. Ela já tava arrumada: blusa vermelha, um shorts branco, uma sandália Havaianas novinha, cabelo molhado e maquiagem nude simples. Ela tava pronta e achou que ia ser uma noite especial, mas você desligou o celular e não foi buscá-la em casa como tinha combinado.

Tudo mudou pra ela depois daquela noite.

Sabe aquela menina que aparecia sorrindo no balcão da sua hamburgueria toda terça? Era gente fina né? Era só cliente, mas ficava até fechar, te ajudava a limpar tudo, ia pra cozinha com seu time ajudar a preparar a carne pro dia seguinte. Entre uma preparação e outra, te contava dos sonhos de conhecer o mundo. Os olhos dela brilhavam mais que a lua quando ela começava a contar seus planos. Lembra do sorriso dela quando você perguntava se queria ir pra sua casa tomar um vinho depois? Ela sempre sorria e ela sempre ia. Se demorava no banho quente, pegava uma toalha emprestada no armário que ela já conhecia bem e depois ficava vendo seriados de churrasqueiros com você. Os sonhos dela se tornaram realidade e ela voou, mas os seus sonhos também vingaram. Ela torceu fervorosamente por ti quando descobriu que ia participar do reality show dos churrasqueiros, chamou a família inteira pro sofá. Quando perguntaram quem você era, com aquele mesmo sorrisão de praxe ela respondeu “um grande amigo”. É, grande amigo, ela foi embora e você foi embora mas, de alguma forma, um sempre ficou guardadinho dentro do outro. Nas terças, quando você volta na sua hamburgueria para checar como andam as coisas, às vezes você olha pro balcão e pode jurar que ela tá ali, de roupa de ginástica, com os cotovelos encostados, curiosa olhando cada processo e atenta a sua barba que muda de cor toda vez que você se aproxima do fogo alto.

Sabe aquela menina que te apoiou quando seu filho nasceu? Você achava ela grudenta demais, mas ficava feliz e grato quando ela te emprestava o carro pra você resolver seus problemas, ou quando a solidão batia na porta e você mandava uma mensagem pra ela ir tomar um tererê com limão sem compromisso. O porteiro já a conhecia e a placa do carro tava na lista de autorizados. Ela te buscava no trabalho de surpresa e você não tinha que pegar chuva e 3 conduções para finalmente chegar em casa. Ela te ensinava inglês, te apoiava quando você sonhava alto e comemorou com você o dia em que a melhor agência de modelos te convidou para integrar a equipe. Ela era linda e foi rapidamente substituída por uma colega sua do mundo da moda. Disseram pra ela que a nova namorada não era grudenta que nem ela. Ela abaixou a cabeça e, pensativa, saiu pra caminhar. Quando viu, estava passando na porta do seu prédio, e de lá de baixo pode escutar os gritos da sua nova parceira brigando com você por causa de uma mensagem no celular. Ela nunca mais falou contigo, mas ela viu seu namoro desmoronar, e ficou grata. Você não queria uma parceira grudenta, mas também não merecia uma namorada doentia. Essa semana ela te achou no instagram. Viu você mais maduro de malas prontas pra Inglaterra e lembrou das primeiras aulas. Curtiu uma foto ou duas e depois mudou o foco, já consciente de que o que você chamou de “grude” ela chamou de dedicação e carinho, e que a sementinha do mundo desconhecido que ela plantou na sua mente tinha finalmente desabrochado e virado flor.

Sabe aquela menina? Aquela que você não quis, a que você não correspondeu, a que você destratou, a que você abandonou, a que você substituiu? Ela tá por ai, ela tá super bem.

Talvez tenha encontrado o amor que procurava, talvez não. Continua intensa, continua grudenta, continua verdadeira, continua com sorrisão. Aquela menina que você deixou escapar era tão imensa em seus sentimentos e verdade, que ela te mudou pra sempre e você nem percebeu. Fica tranquilo, você vai entender quando for a hora. Aquela menina tava pronta pro amor, mas você não. Então, consciente de sua resistência, ela bateu asas e voou. Abre a janela, olha aquele passarinho passeando livre. Sabe o que ele tem que você não tem? A liberdade de ser quem ele é e amar com intensidade a cada pouso. Quem esse passarinho te lembra?

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Photo by Lucas Pezeta from Pexels

Quando nada der certo, abra um livro

Quando nada der certo, abra um livro

Tem dia que a gente quer aquietar o mundo e ser só da gente. Existem tantas maneiras de nos roubarem a atenção nos dias de hoje. É uma distração e a gente já está na conversa do outro. Já está seguindo algum caminho para longe de nós.

Às vezes, eu tenho saudade de me namorar. De marcar um encontro comigo em algum canto. E uma forma bonita de voltar para gente é lendo um bom livro.

Escolha uma leitura como quem escolhe um par para dançar.

Leitura é dança. Aquela dança juntinha, sabe? Corpo com corpo. Respiração com respiração.
Converse com a história que o livro propõe. Tire suas próprias conclusões, mesmo que sejam bem diferentes das conclusões dos outros.

Leitura é calma e amor. Amor é livro. Sexo é resenha. E a gente tem dia que precisa de amor em sua pureza. Precisa de um tempo longe desse mundo louco que adora assaltar nossa paz.

Eu gosto de ler o que ninguém lê. De assistir o que ninguém assiste. Gosto de inverter o cronograma do tempo e estar longe dos modismos. Gosto de me encontrar completa. De ser só minha. De rir quando o enredo do mundo pede choro. E de chorar quando o enredo do mundo pede riso. Gosto de ouvir meus pensamentos correndo sozinhos em outra direção.

Pouco importa o que acham ou digam. O que pensam ou esperam. Quando lemos somos apenas nós e as palavras de um outro que nos habita feito pensamento.

Quando nada der certo, abra um livro. Mergulhe em si. Enxergue a ilha sem, aparentemente, sair da ilha.

Acompanhe a autora Vanelli Doratioto em Alcova Moderna

Separação não é tragédia, viver infeliz num relacionamento é tragédia

Separação não é tragédia, viver infeliz num relacionamento é tragédia

Não é fácil ignorar o que deve ser ignorado e dar atenção apenas ao que nos acrescenta. Temos uma tendência inexplicável a focar no que é ruim, como se o que não dá certo acabasse apagando tudo o que foi bom em nossas vidas. Uma palavra desagradável parece ser mais durável do que os elogios. Se quisermos viver melhor, temos que mudar, pois, quando a gente muda, o mundo muda lá fora.

É muito comum, por exemplo, as pessoas opinarem sobre as vidas umas das outras, muitas vezes de forma desagradável e invasiva. Palpitam na criação do seu filho, na sua roupa, no seu emprego, na reforma de sua casa, na sua construção. Palpitam na sua saúde, nas suas amizades, no seu namoro, seu casamento, na sua dor. Mesmo que nunca tenham oferecido ajuda alguma, mesmo que só apareçam para diminuir a sua vida. Gente que devemos urgentemente ignorar, mas às vezes não conseguimos.

E, quando se trata do fim de um relacionamento, os olhares alheios são ainda mais carregados de julgamentos. Em pleno século XXI, ainda existe quem acha que é preciso fazer sacrifícios dos mais indignos para manter um casamento, em favor dos filhos, ou de qualquer outra coisa que não seja o marido ou a esposa. Como se fosse uma falha irreversível não dar certo na vida a dois. Como se fôssemos obrigados a manter um relacionamento falido porque a sociedade assim o quer.

Logicamente, um casamento envolve muitas pessoas e todas elas sofrerão com o fim dele. Porém, isso não quer dizer que todo mundo deve ser poupado, menos quem sofre e não consegue mais sustentar um amor que nem existe. Filho não segura casamento, dinheiro não segura casamento, nada segura um casamento, a não ser a vontade de amar todos os dias a mesma pessoa. Se passou essa vontade, o casamento já acabou.

Não é egoísmo pensar em você, quando se trata de sobreviver, de querer amar e ser amado de volta, de querer ser feliz. Não é tragédia se separar, tragédia é manter um relacionamento vazio e infeliz. Tragédia é deixar de viver o que se é, para agradar pessoas que não vivem sua história de dentro. Ignore e siga. Vai ser feliz.
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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “História de um casamento”
Texto originalmente publicado em Prof Marcel Camargo

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Josie Conti Psicóloga.

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Coisas que toda pessoa com ansiedade gostaria que você soubesse:

Coisas que toda pessoa com ansiedade gostaria que você soubesse:

. Não é falta de confiança em Deus. O medo do futuro, ou das coisas não darem certo como o planejado pode ser visto como falta de confiança em Deus. Mas é algo que ultrapassa os limites da fé. E, muitas vezes, traz culpa, o que de nada ajuda, mas sim piora.

. Às vezes não tenho um motivo claro pelo que me preocupo: Nem sempre terá um evento, uma resposta, algo que seja gatilho para a ansiedade perpetuar. Muitas vezes desconheço os motivos de tanta ansiedade o que me deixa ainda mais angustiado.

. Os sintomas físicos não são teatrais, é real e eu adoraria que você não banalizasse isso: Taquicardia, dor de cabeça, náuseas, dor de barriga, entre tantos outros. Há dias em que a ansiedade parece tomar conta. Desde o momento em que abrimos os olhos pela manhã, sentimos aquele friozinho na barriga e aquela sensação de que algo está prestes a acontecer. Ficamos o dia todo aflitos, angustiados, agitados e ao mesmo tempo paralisados: o trabalho, os estudos, os compromissos: tudo parece não render.

. Não diga que irá contar algo, ou que precisa conversar depois: Isso nos mata por dentro. Ficamos arquitetando coisas em pensamento, tentando adivinhar o que pode ser. Repensamos sobre nós mesmos e nossas atitudes quinhentas vezes se preciso e isso tudo é desgastante.

. É uma luta todos os dias. Há dias em que tudo está calmo dentro de nós, outros há tempestades que não conseguimos cessar.

. Não me compare com ninguém: “Ah, mas porque fulano passa pela mesma situação, espera a mesma resposta e não fica assim” . Falas como essa em nada acrescentam. É só isso mesmo, obrigada.

. Antes de dormir nossa cabeça às vezes borbulha de ideias, pensamentos, medos: E de repente, como num passe de mágica, o fato de encostar a cabeça no travesseiro para dormir se torna palco para tudo: desde ideias mirabolantes, como repensar em mil coisas que aconteceram no dia.

. A angustia é tanta que chega a doer o peito. Sufoca. Faz mal. Tira a nossa concentração de tudo. Só sabemos olhar para ela, tentando entender onde tudo isso quer nos levar. E embora as nossas preocupações ou medos não sejam reais, tudo acontece aqui dentro, como se fosse.

. E por último me chamar de ansioso (a) não é um apelido ou sobrenome. Caso queira ajudar, seja abrigo. Tem muita gente sendo tempestade.

Imagem reprodução: Gabriela Sánchez/VivaBem

Pessoas que frequentam museus e shows tendem a viver mais, segundo pesquisa.

Pessoas que frequentam museus e shows tendem a viver mais, segundo pesquisa.

A pesquisa foi publicada e oficializada em dezembro de 2019 e confirma que as pessoas que visitam museus, galerias de arte, teatros e concertos costumam viver mais. O trabalho foi conduzido por cientistas da University College London.

O estudo teve como base informações dadas por mais de 6 mil adultos ingleses, todos com 50 anos ou mais. A frequência da prática de atividades artísticas entre os participantes foi medida entre os anos de 2004 e 2005. Posteriormente, cada um deles foi acompanhado por uma média de 12 anos, durante os quais sua mortalidade foi registrada pelos pesquisadores.

Por meio da análise dos dados colhidos, os cientistas concluíram que os indivíduos que participavam de programas relacionados à arte uma ou duas vezes por ano apresentavam 14% menos chances de morrer durante o período de acompanhamento, do que aqueles que nunca o faziam. Em comparação com pessoas que praticam atividades artísticas mais do que três vezes por ano (uma vez a cada dois ou três meses, por exemplo) tiveram um índice de mortalidade 31% menor.

Segundo o artigo, uma hipótese é de que os resultados encontrados se devam principalmente pelos diferentes níveis de cognição, saúde mental e exercício físico praticado por aqueles que não se envolvem com a arte. Ainda assim, as mesmas conclusões foram encontradas quando se tirou da conta fatores como problemas de mobilidade e riqueza.

O estudo é do tipo observacional, ou seja, não procura estabelecer causas para os resultados encontrados. Por isso, os cientistas admitem, na pesquisa, as limitações do levantamento. Ainda assim, dado o grande tamanho da amostra usada na pesquisa, trata-se de um trabalho muito importante, afirmam.

 

 

Com informações de VEJA

Não se martirize à toa, mas cuide de sua saúde mental!

Não se martirize à toa, mas cuide de sua saúde mental!

O nosso grande desafio é construir uma cultura permanente de valorização da saúde mental, que não é apenas a ausência de transtornos mentais. É, sobretudo, proporcionar às pessoas as condições subjetivas e objetivas de uma vida saudável e feliz.

A saúde mental é determinada por uma série de condições socioeconômicas, biológicas e ambientais. Porém, esses fatores estão sob ataques, que colocam a existência dos moradores das periferias e das comunidades rurais em situações precárias de trabalho, de degradação do seu meio ambiente, de exclusão social e de violação dos direitos humanos.

Há muita pressão para que os trabalhadores sejam cada vez mais produtivos. Somente em 2016, mais de 75 mil funcionários foram afastados de suas funções por conta de quadros depressivos, segundo os dados do Instituto Nacional de Previdência Social – INSS.

Os números da Organização Mundial de Saúde – OMS, mostram que 86% dos brasileiros sofrem com algum transtorno mental, como ansiedade e depressão. Aliás, a depressão consome os indivíduos pela tristeza profunda, a falta de ânimo, pessimismo e baixa autoestima, e a ansiedade traz preocupações ou medos exagerados, dando a sensação constante de que algo de ruim irá acontecer.

Ademais quando esses sofrimentos se tornam prolongados as pessoas têm as suas vidas destruídas. Um exemplo, são os atingidos pela barragem de Mariana que continuam até hoje pagando um alto custo dos adoecimentos mentais, sem o direito de regressar às suas casas, sem o convívio com seus vizinhos e amigos, sem suas plantações, sem suas escolas e igrejas locais.

Entretanto, o serviço de Saúde Mental de Brumadinho conseguiu responder prontamente às necessidades de familiares e amigos dos 272 mortos pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão. Apesar das dificuldades, o Sistema Único de Saúde – SUS com sua emergência de atenção psicossocial atende as comunidades atingidas pelo luto e desamparo, que tem a possibilidade de reconstruir as suas vidas, os seus afetos, às suas relações sociais e de trabalho.

Mas não podemos achar que é normal esse tipo de sofrimento. É como disse o filósofo indiano Jiddu Krishnamurti: “Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente”, ou seja, é dificílimo viver num mundo que melhora a vida de poucos e piora a de muitos, que mesmo assim a angústia e a depressão afligem todas as classes sociais.

Portanto, é um dever da sociedade e dos governos garantir o cuidado com a saúde mental da população. Mas enquanto isso não se transforma em realidade, precisamos ficar alertas às pressões do cotidiano e as mudanças no mundo, que direta ou indiretamente atingem a nossa saúde mental.

Afinal, a vida não pode ser boa para poucos e ruim para muitos, contudo, devemos manter o nosso equilíbrio emocional, a fim de não sermos engolidos pelas loucuras do mundo. Então, não se martirize à toa, mas “antes de diagnosticar a si mesmo com depressão ou baixa autoestima, primeiro tenha certeza de que você não está, de fato, cercado por idiotas”, como alertou Freud, pois são eles que ajudam a gerar uma sociedade doente.

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