Morador de rua achado sem vida em estação ferroviária tinha mais de R$600 mil no banco

Morador de rua achado sem vida em estação ferroviária tinha mais de R$600 mil no banco

Umberto Quintino Diaco, um idoso de 75 anos que vivia em situação de rua, foi encontrado sem vida em Milão, no norte da Itália. Ele tinha 100 mil euros em uma conta bancária (o equivalente a R$ 643 mil atualmente). Além disso, o idoso possuía 19 mil euros em títulos acionários.

O homem foi encontrado morto na última quinta-feira (28), em uma cabana improvisada com papelão na estação ferroviária de Porta Garibaldi, na capital da Lombardia.

A perícia apurou que o homem faleceu em decorrência do frio e de patologias pré-existentes.

Os investigadores descobriram, no entanto, que o idoso possui um patrimônio incompatível com a condição em que ele vivia.

Também se descobriu que Diaco recebia uma aposentadoria no valor de 750 euros em Munique, na Alemanha, e possuía uma casa na região da Calábria e dois furgões com apólices de seguro pagas.

No corpo do homem, os policiais encontraram 1.235 euros em espécie. Em entrevista ao jornal Corriere della Sera, a irmã mais velha de Diaco, Chiarina, contou que ele havia fugido de casa quando tinha 17 anos. “Procuramos por ele, que nunca se deixou encontrar”, disse.

Caso Diaco não tenha deixado herdeiros, a irmã ficará com seus bens.

A mulher descobriu recentemente que Diaco trabalhou no setor de construção civil na Alemanha e teria passado também pela Suíça.

“Entendi que ele havia escolhido aquela vida, mas nunca deixamos de procurá-lo”, disse Chiarina.

***
Redação Conti Outra, com informações de Jornal de Brasília.
Foto destacada: Reprodução.

Cãozinho artista ganhou mais de 17 mil dólares vendendo suas pinturas.

Cãozinho artista ganhou mais de 17 mil dólares vendendo suas pinturas.

Assim como os cães podem ser os melhores amigos das pessoas, muitos dos peludos também podem surpreender com talentos ocultos. Eles não são apenas excelentes companheiros em casa, mas alguns também podem ser especialistas em outras áreas.

É o caso de Hunter, um cão do Reino Unido que já ganhou mais de $17.800 (£ 13.000) vendendo pinturas que ele mesmo faz. É um artista muito valorizado, pois desde que iniciou o seu empreendimento, em 2017, só cresceu no meio artístico.

contioutra.com - Cãozinho artista ganhou mais de 17 mil dólares vendendo suas pinturas.
@shiba.art.online / Instagram

O pequeno Shiba Inu de 8 anos se tornou um especialista em trabalhos abstratos, se ninguém dissesse que o autor é um cachorro, as obras pareceriam pinturas de museu.
Tudo isso em um esforço de equipe, onde a dona do peludo Denise Lo, de 37 anos, deixa o artista fazer seu trabalho e depois publica online a um custo em torno de 64 dólares por tela.

contioutra.com - Cãozinho artista ganhou mais de 17 mil dólares vendendo suas pinturas.
@shiba.art.online / Instagram

“Hunter sempre foi inteligente e curioso; Ele está sempre tentando aprender novos truques, então pensamos em pintar. Precisávamos de alguma arte nova para nossas paredes, então pensei em deixar Hunter fazer algumas pinturas”, conta Denise.

contioutra.com - Cãozinho artista ganhou mais de 17 mil dólares vendendo suas pinturas.
@shiba.art.online / Instagram

“A primeira vez que tentamos, ficamos surpresos com a qualidade da pintura. Ele realmente parecia desfrutar de fazê-lo, de modo que manteve indo”, acrescentou.

As pinturas também sofrem variações de acordo com o dia e humor de Hunter. “Ele pode ser bastante criativo com suas pinceladas dependendo de seu humor. Vemos muitos toques e marcas de verificação com os pinceis mais pesadas e depois alguns loops e movimentos com os pinceis mais leves”, conta Denise.

contioutra.com - Cãozinho artista ganhou mais de 17 mil dólares vendendo suas pinturas.
@shiba.art.online / Instagram

“Ele pinta quando quer, nunca o forçamos. Quando postamos fotos dele pela primeira vez no Facebook e no Reddit e essa imagem se tornou viral, muitas pessoas nos pediram para abrir uma página no Etsy para comprar suas pinturas”, completou ela, explicando como o hobby de seu animal de estimação se tornou um negócio lucrativo.


Hunter é um artista nato!

Com informações de UPSOCL

“Já ficamos um ano sem aula. Mais um é inaceitável”, alertam pediatra e infectologista

“Já ficamos um ano sem aula. Mais um é inaceitável”, alertam pediatra e infectologista

A pandemia do novo coronavírus, ainda em curso, já fez centenas de milhares de vítimas no Brasil, escancarou a desigualdade social que assola o nosso país, expôs as deficiências na saúde pública, afetou a economia, e continua a jogar luz sobre as consequências desastrosas de problemas antigos, mas para os quais só abrimos os olhos recentemente: o negacionismo e a desinformação, que se alastram entre os brasileiros com impressionantes velocidade e potência nos últimos tempos.

Mesmo que as vacinas contra a Covid-19 tenham nos feito enxergar uma luz no fim do túnel, ainda estamos vivendo a pandemia e ainda contabilizamos perdas. Talvez ainda não seja possível dimensionar a totalidade dos estragos que nos serão legados da maior crise de saúde que já vimos, porém já é possível ter uma ideia de quais são as questões às quais devemos concentrar maiores esforços e atenções daqui em diante. Neste sentido, vale destacar a dificílima situação que envolve os muitos estudantes que passaram quase um ano fora das salas de aula devido à pandemia, e que retornam agora às aulas presenciais. Os governos de pelo menos 10 Estados marcaram a volta às aulas em fevereiro enquanto o de outros seis, incluindo o DF, para março.

Para muitos, ainda é cedo para abolir de vez as aulas online, considerando que as aglomerações ainda trazem risco de contágio para professores e alunos. Já para outros, não dá mais para manter os alunos longe da escola. É o caso da pediatra Ana Escobar, que apoia o retorno imediato das escolas. “Manter as escolas fechadas não está protegendo a maioria das crianças da pandemia e ainda as expõe a uma série de outros riscos como desnutrição, violência e déficit de aprendizado. Já ficamos um ano sem escola, mais um é inaceitável. Principalmente se a gente pensar nas crianças vulneráveis, porque em casa não tem estrutura pra aprender, os pais não conseguem ajudar, não tem com quem deixar, como alimentar, a escola tem que estar lá, não dá mais para esperar”, disse a profissional ao El País.

A pediatra ainda diz que estudou os protocolos de segurança estabelecidos pelo Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo contra a pandemia para a volta às aulas e concluiu que as medidas são suficientes para garantir um retorno seguro. “Pelo que a gente viu, tanto as escolas particulares como públicas fizeram adaptações importantes e estão se preparando para fazer uma volta às aulas segura”, diz. Segundo ela, nas escolas públicas funcionários, professores e alunos vão receber equipamentos de proteção pessoal como máscaras e kit de higienização das mãos, e está sendo tomado um cuidado maior para equipar banheiros com papel e sabão. “As salas também estarão com as janelas abertas e com a capacidade de alunos reduzida, será possível manter o distanciamento social. Com isso temos a maior segurança possível para as crianças, funcionários e famílias”.

“As escolas que já reabriram ao redor do mundo não causaram uma explosão no número de casos, não foi constada essa relação de causa e efeito em lugar nenhum”, diz a pediatra. Ela afirma que estatisticamente é possível afirmar que a transmissibilidade do novo coronavírus é menor entre crianças e que a quantidade de casos que evoluem para estágios graves da doença são raros nessa população.

O infectologista Marcelo Otsuka, vice-presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo, concorda que não dá mais para esperar. “Como sociedade é prioridade voltarmos nossos esforços para que as crianças voltem às escolas”, afirma Otsuka. O médico apoia o retorno pois, segundo ele, já foi possível constatar que a doença em crianças e adolescentes não costuma manifestar-se de forma violenta e causar complicações. “No geral, nessas faixas etárias o vírus não é muito diferente de vários outros que não fecham escolas”, afirma.

Ele diz, no entanto, que diversos fatores devem ser observados para que o retorno seja feito em segurança. “As crianças transmitem, então algo que os pais devem considerar antes de mandar para a aula é se essa criança convive com algum idoso ou pessoa dos grupos de risco. Se sim e se for possível, talvez seja melhor esperar mais um pouco”, diz. Otsuka também cobra rigor na aplicação de medidas de segurança contra a covid-19 como barreiras físicas entre os alunos, equipamentos de proteção pessoal para todos, uso de máscaras obrigatório, sabão, água e álcool em gel disponível nas escolas, entre outras coisas.

***
Redação Conti Outra, com informações de El País.
Foto destacada: Reprodução.

O dia em que Flávio Gikovate explicou a frase “Eu te amo”

O dia em que Flávio Gikovate explicou a frase “Eu te amo”

Muitas palavras e frases são usadas sem que se preste atenção ao seu significado: são ditas de forma mecânica, despojadas do seu real sentido.

A expressão “eu te amo” tem que ser utilizada com a plena consciência de seu significado: implica um sentimento e um compromisso muito sérios.

O sentimento “embutido” na expressão “eu te amo” indica que a existência do parceiro é muito relevante, pois provoca a sensação de aconchego.

Se a existência do parceiro em nossa vida é uma variável tão relevante, o usual é que se trate de consolidar o elo através de um compromisso.

Muitas pessoas atribuem um poder quase mágico às palavras: sentem-se apaziguadas e aconchegadas apenas por ouvir a expressão “eu te amo”.

Não deixa de ser curiosa a relação das pessoas com as palavras: afinal de contas, elas são apenas o veículo que “transporta” um significado.

No caso da expressão “eu te amo”, muito mais relevante que as palavras são os gestos de quem as pronuncia: quando não há concordância, valem as ações.

***

Fonte: – Considerações feitas pelo Dr. Flávio em abr/2011 (Twitter): https://bit.ly/2NjllUP; …; https://bit.ly/2N5oirJ
– Livro relacionado: “Para ser feliz no amor – Os vínculos afetivos hoje”

***

Abaixo, a publicação oficial:

Muitas palavras e frases são usadas sem que se preste atenção ao seu significado: são ditas de forma mecânica,…

Publicado por Flávio Gikovate – In Memoriam em Terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Jogos online: nem tudo é dinheiro ou diversão

Jogos online: nem tudo é dinheiro ou diversão

O mundo online é uma tendência que cresceu com força nos últimos anos. Hoje, se pode fazer quase tudo através do computador; desde trabalho até carreiras profissionais desde nossas próprias casas.

Mas, nem tudo é estudo ou trabalho em nossas vidas. Também existem outras atividades que crescem notavelmente para fazer pela internet como: ioga, dança ou jogar.

Jogos online: o novo mundo

Muitos são aqueles que pensam que os jogos não são tão bons, e a verdade, que qualquer coisa em excesso não é boa. Mas, os jogos não são só divertimento ou ganhar dinheiro, em caso dos jogos de cassino. Também inclui o desenvolvimento das habilidades dos jogadores, a criatividade, a memória, os idiomas e o trabalho pessoal.

Jogos de cassino:

Os típicos jogos de cassino estão disponíveis na maioria dos sítios online e são iguais aos tradicionais. Mas, nunca tiveram uma boa reputação, o qual é um erro, já que tem muitas vantagens.

Os especialistas afirmam que os jogos de casas de apostas são uma questão de matemática, estatística, lógica e probabilidade; porém não é tão fácil ganhar sem um bom trabalho de análise e conhecimentos básicos. Os jogadores precisam de métodos e estratégias para ter maiores possibilidades de ganhar; e também é necessário ter tolerância à frustração para não perder o entusiasmo, sobretudo em jogadores iniciantes.

A superação:

Muitas vezes, os jogos são um incentivo para o desenvolvimento de novas habilidades. Já que por um lado, os jogos são fontes de prazer e divertimento. Mas também, os jogos são sinônimos de superação, de desafios, de alcançar objetivos, ao mesmo tempo que nos divertimos.

Nesse sentido, o mundo lúdico proporciona um contexto estimulador para as atividades mentais e uma liberdade que promove a imaginação e amplia as capacidades individuais.

A maioria das pessoas não sabem os benefícios dos jogos online por não ter uma boa reputação. Mas a verdade são muitas as vantagens destes jogos.

Algumas vantagens dos jogos online são:

Melhora a capacidade de resposta: agiliza a capacidade de lidar com imprevistos, tomar decisões e resolver problemas em um tempo determinado.
Criatividade: estimula a imaginação, ajuda a prestar atenção, a concentração, e a ter boa memória.
Melhora produtividade: os jogos geram análise e estratégia para tomar decisões e ganhar confiança em si mesmo.
Espaço de aprendizagem: os jogos favorecem o conhecimento cognitivo com fins específicos.
Línguas: muitos jogos tem palavras em outros idiomas, porém para saber jogar bem o jogador precisa saber a linguagem dos jogos.

Também há outros benefícios do mundo online, como a flexibilidade de poder escolher o lugar e os horários de jogo, já que só precisa de acesso a internet.

Desse modo, podemos ver que os jogos precisam de tempo de aprendizagem, de constância e perseverança para alcançar a superação de cada indivíduo. É importante aprender a ganhar e perder. E com isso, alcançar uma estabilidade emocional na hora do jogo, já que muitas vezes pode ser decepcionante não ganhar. O importante é incorporar conhecimentos para ser melhor.

Falece a mãe de Luciano Hang, dono da Havan; ela estava internada por Covid-19

Falece a mãe de Luciano Hang, dono da Havan; ela estava internada por Covid-19

Faleceu nesta quinta-feira (4) em São Paulo, aos 82 anos, Regina Modesti Hang. Ela é mãe do empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas varejistas Havan.

Em 31 de dezembro, Regina deu entrada no hospital Sancta Maggiore, da rede Prevent Sênior, na Zona Sul da capital paulista, depois ser diagnosticada com Covid-19. Seu falecimentro foi anunciado através de uma nota divulgada pela empresa.

“É com profunda tristeza que a Havan comunica o falecimento de Regina Modesti Hang, 82 anos, mãe de Luciano Hang. Ela ficará marcada por sua simplicidade e generosidade, na memória e no coração dos que passaram por sua vida. Dona Regina sempre esteve ao lado do filho, presente nas inaugurações e nos momentos mais importantes destes quase 35 anos de história de Havan. Era nossa ‘cliente número 1’, a primeira a comprar em cada filial inaugurada pelo Brasil”, disse a nota.

O empresário Luciano Hang, que também passou por internação após testar positivo para Covid-19, usou as redes sociais para falar sobre a morte da mãe.

“A dor de perder uma mãe é inexplicável, é um buraco enorme que se abre no peito, mas logo será preenchido por saudades e boas lembranças dos momentos únicos que compartilhamos juntos”, disse o empresário.

“Minha mãe, como todas as mães, são anjos da guarda que Deus escolhe para enviar a Terra e cuidar de nós. Hoje, ela volta para os braços de seu Criador para descansar em paz”, completou.

contioutra.com - Falece a mãe de Luciano Hang, dono da Havan; ela estava internada por Covid-19

Em 20 de janeiro, quando teve alta da internação por Covid-19, Luciano Hang fez uma live de dentro do hospital da Prevent Senior e relatou que a mãe chegou a ter 95% do pulmão comprometido por causa do coronavírus, mas que ela vinha se recuperando.

“Desde o dia 31 de dezembro estou com a minha mãe no hospital. Ela chegou a ficar com 95% do pulmão comprometido. A minha mulher também testou positivo e eu, dez dias atrás, também resolvi fazer o teste e descobri que estava assintomático. […] Apesar de estar assintomático, eu fiz o teste e tinha a presença do vírus no pulmão. Resolvi ficar no hospital para fazer o tratamento que eu acredito, preventivo e precoce”, disse Hang em 20 de janeiro.

Regina Modesti Hang deixa dois filhos, João Luiz e Luciano, noras, netos e bisnetos. A celebração de despedida será reservada apenas aos familiares, segundo o comunicado da Havan.

contioutra.com - Falece a mãe de Luciano Hang, dono da Havan; ela estava internada por Covid-19

***
Redação Conti Outra, com informações de G1.
Foto destacada: Acervo Pessoal.

PATINHO LOUCO: AS ETAPAS DO BULLYING, por Fabrício Carpinejar

PATINHO LOUCO: AS ETAPAS DO BULLYING, por Fabrício Carpinejar

O que mais me perturba no bullying é o seu processo cruel de isolamento.

Qualquer um tem o direito de não gostar de alguém, desde que guarde a opinião para si. Mas não é o que acontece: há a intenção de convencer que um colega não merece estar ali, para diminuir a concorrência.

Como se fosse um enviado do inferno, a liderança do mal condena o desafeto ao exílio da roda de conversas.

A estratégia é sempre a mesma: desmontar a reputação, apagar a razoabilidade dos posicionamentos, tirar o respeito, não deixar ninguém ajudar.

Começa uma campanha lenta de difamação, com o objetivo de anular o poder de argumentação e de defesa do outro, para que ninguém mais acredite em suas palavras.
A sequência dos fatos nunca muda. É uma evolução sutil do defeito ao preconceito.

Primeiro, o agressor psicológico diz que a pessoa não fala nada com nada, é inoportuna e insistente, retirando o contexto de seus depoimentos, fazendo piadas, debochando do jeito de falar, de se vestir e de se comportar. Em seguida, alega que a pessoa é muito esquisita, estabelecendo uma diferença duvidosa no grupo. Depois, insinua que o caso é mais grave do que parecia, que ela é louca, que tem algum transtorno, já formando uma opinião coletiva de que se trata de uma ameaça para o bem-estar da rotina.

Os estágios das ofensas são esses:

1. chata
2. esquisita,
3. louca.

O golpe fatal vem ao mudar o discurso da aversão para a pena – a compaixão é a última fase: ela precisa de amparo médico, mantenha-se longe de suas crises para não se machucar.

Se a pessoa é reconhecida como doida, não pode nem mais ser julgada. Ela se torna imputável e morta socialmente para os demais.

A violência psicológica é tão danosa quanto a violência física, com a diferença de induzir que a própria vítima tome a iniciativa de se machucar. Apresenta-se uma desmoralização da sanidade, para calar a divergência ou oposição. Tudo é erro, tudo é falha pessoal. Ela nem pode mais se expressar livremente, vive pedindo desculpas para tentar reaver a sua importância.

A imolação chega a doer: ela não cometeu nada de grave para gerar tamanha súplica. Mas, como a turma tem idêntica visão dela, passa até se considerar desequilibrada.

Se eu adaptasse o conto “Patinho Feio” do dinamarquês Hans Christian Andersen para os tempos atuais de BBB, chamaria a fábula de “Patinho Louco”. É aquele ser carinhoso e preocupado com que os seus amigos pensam, que é taxado de “sem noção”, para que ele caia fora e sobre mais espaço no lago.

No fim da história, descobre-se que todos os patinhos eram abusadores, menos o patinho feio, um cisne da verdade.

****

Imagem: reprodução.
Abaixo, segue a publicação original:

PATINHO LOUCO: AS ETAPAS DO BULLYING
Fabrício Carpinejar

O que mais me perturba no bullying é o seu processo cruel de…

Publicado por Fabrício Carpinejar em Quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Confira também o nosso podcast sobre o BBB21.

“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.”

“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.”

“No Big Brother Brasil, as atitudes da participante Karol Conka tem sido um dos assuntos mais comentados no Twitter. Nos últimos dias, ela tem agido para isolar seu principal desafeto, o Lucas Penteado. Esse post não é um julgamento, mas sim um convite a reflexão. Também não é um ataque contra os pais que já agiram assim com os filhos, mas sim uma oportunidade de rever conceitos.

No vídeo, Karol diz que, na infância, sua mãe a “ensinava” com o isolamento: “É bom para o Lucas a gente ignorar ele. Minha mãe me ignorava por horas, passava um dia sem falar comigo”.

Essa é uma oportunidade para mostrar, na prática, como a violência emocional é passada de geração em geração, e como acabamos perpetuando atitudes abusivas na educação.
A criança errou? Então precisa ser castigada, ignorada e pagar pelo que fez para aprender?
A questão é que nenhuma criança erra para atacar os pais. Esse é, na verdade, o caminho natural do aprendizado humano. Antes de aprender a andar, você caiu várias vezes.

Os erros são grandes oportunidades de aprendizado, e não motivos para castigos. Tem coisa pior que ser desprezado? Imagine como se sente uma criança desprezada?

O desprezo gera medo, desconforto, sensação de abandono e desamor. E mais tarde quando crescemos, reproduzimos a mesma dinâmica com as pessoas que nos relacionamos. É o conhecido: “Não fez o que eu queria? Não me obedeceu cegamente? Então vou te castigar com o meu desprezo!”

Somos uma geração que pouco aprendeu sobre equilíbrio e educação emocional. Pessoas feridas, magoadas, ressentidas que ferem, magoam e ressentem outras pessoas. Só sabe amar quem foi amado. Quem foi maltratado, não aprendeu a amar, aprendeu a se defender.

Para bem educar precisamos primeiro aprender a analisar e amadurecer nossas atitudes, e assim não perpetuarmos nossos traumas, principalmente nas pessoas que mais amamos.
E como dizia Paulo Freire ‘Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.’”

Publicado originalmente em Pais que evoluem, por Telma Abrahão

***

Abaixo, segue a publicação original:

No Big Brother Brasil, as atitudes da participante Karol Conka tem sido um dos assuntos mais comentados no Twitter. Nos…

Publicado por Pais que Evoluem por Telma Abrahão em Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Mulher indígena que luta pela conservação de seu território é eleita uma das mais influentes do mundo

Mulher indígena que luta pela conservação de seu território é eleita uma das mais influentes do mundo

Nemonte Nenquimo é uma equatoriana de 35 anos que faz parte do grupo indígena Waorani, que conquistou reconhecimento internacional por sua luta contra o Estado equatoriano para proteger sua comunidade e a natureza da extração de petróleo na Amazônia equatoriana.

O ímpeto da jovem a levou a liderar o processo judicial para suspender a exploração de petróleo que ameaçava sua comunidade e os direitos das nacionalidades indígenas em seu país.

contioutra.com - Mulher indígena que luta pela conservação de seu território é eleita uma das mais influentes do mundo

contioutra.com - Mulher indígena que luta pela conservação de seu território é eleita uma das mais influentes do mundo

Com a vitória da ação, milhares de pessoas de grupos ambientalistas e pró-indígenas comemoraram essa importante conquista que marca um antes e um depois na extração de petróleo na Amazônia.

O esforço de Nemonte a levou a ser reconhecida pela revista TIME como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo e pela BBC em sua lista de 2020 que comemora as 100 mulheres mais inspiradoras e influentes do mundo.

Além disso, Nemonte foi um dos vencedores do prêmio Goldman 2020, que é considerado o maior reconhecimento ambiental do mundo.

contioutra.com - Mulher indígena que luta pela conservação de seu território é eleita uma das mais influentes do mundo

contioutra.com - Mulher indígena que luta pela conservação de seu território é eleita uma das mais influentes do mundo

Diante disso, em entrevista ao Mongabay, Nemonte comentou “Representei milhões de indígenas que lutam pela natureza. Se eles me reconhecem, estão nos reconhecendo a todos”.

A luta incansável de Nemonte faz jus ao seu nome, que em sua língua nativa significa ‘estrela’ já que, como ela comentou na entrevista, seu nome foi dado a ela pela tia de seu pai que, ao vê-la ainda bebê, disse que ela era “Como uma estrela e que iria levar para o mundi a sua sabedoria e sua cultura”.

contioutra.com - Mulher indígena que luta pela conservação de seu território é eleita uma das mais influentes do mundo

Isso é precisamente o que Nemonte conseguiu e continua com sua luta fervorosa para ter um futuro melhor para sua comunidade e para inspirar outras pessoas a cuidar e defender a natureza e os povos indígenas.

contioutra.com - Mulher indígena que luta pela conservação de seu território é eleita uma das mais influentes do mundo

***
Redação Conti Outra, com informações de Nation.
Fotos: Reprodução.

Jovem sai de um coma de 11 meses sem ter vivido a pandemia. “Acordei em outro mundo”

Jovem sai de um coma de 11 meses sem ter vivido a pandemia. “Acordei em outro mundo”

Muitos filmes e séries de televisão retrataram histórias de personagens que, de certa forma, vivem uma experiência de “viajam no tempo” depois de terem estado em coma, ou até mesmo congelados. A questão é, na vida real, existem casos de pessoas que passaram anos em coma e encontraram um outro mundo bastante diferente daquele que conheciam. Joseph Flavill, é um jovem que pode dizer que viveu algo semelhante, depois de ficar por inconsciente por 11 meses, ele se assutou com a nova realidade.

contioutra.com - Jovem sai de um coma de 11 meses sem ter vivido a pandemia. "Acordei em outro mundo"

Flavill, de 19 anos, estava saindo de sua casa, localizada na cidade de Tutbury, Inglaterra, em 1º de março de 2020. O jovem atravessou a rua quando um carro imprudente não o viu e o atropelou, deixando-o em coma instantaneamente. O motorista ligou para o 911 e ele foi transferido para o Hospital Geral de Leicester, onde esteve até agora.

Joseph demorou 11 meses para acordar. Quando ele deu os primeiros sinais de que podia falar, pediu para ver os pais, foi então que os médicos tiveram que explicar tudo para ele.

contioutra.com - Jovem sai de um coma de 11 meses sem ter vivido a pandemia. "Acordei em outro mundo"

Como Joseph entrou em coma antes da pandemia, ele não se lembra de ter ouvido falar do COVID-19. Quando os médicos começaram a falar com ele sobre um vírus, parecia que ele havia acordado em um filme de terror. Já fazia muito mais sentido ver por que absolutamente todo mundo no hospital estava usando máscaras. O mais incrível seria se lhe contassem que ele também havia contraído o vírus.

Sim, ele teve Covid-19 por duas vezes! O jovem foi infectado no mesmo hospital uma vez em coma e depois de acordar. Contar para ele que ele tinha COVID-19 foi complicado, pois ele não fazia ideia da gravidade do vírus. Felizmente, o rapaz encarou tudo com maturidade e até aprendeu a conversar com a sua família por videochamadas.

contioutra.com - Jovem sai de um coma de 11 meses sem ter vivido a pandemia. "Acordei em outro mundo"

Aos poucos, Joseph, carinhosamente chamado de Joe, recuperou os movimentos dos braços e das mãos, da cabeça e das pernas. Os médicos esperam que ele possa levar uma vida normal daqui a algum tempo.

contioutra.com - Jovem sai de um coma de 11 meses sem ter vivido a pandemia. "Acordei em outro mundo"

Joe sempre foi fanático por esportes. Um de seus sonhos antes de entrar em coma era poder viajar pelo mundo e fazer diversas atividades nos países que visitar. Para encorajá-lo, sua família criou uma página no Facebook chamada “Joe’s Journey” onde cerca de 100 pessoas vão de bicicleta a diferentes lugares em homenagem ao jovem. Até agora, eles têm quase 13.000 km em apenas 20 dias.

Embora Joseph ainda não tenha enfrentado o mundo e as ruas de uma sociedade em uma pandemia, ele já conseguiu ter uma ideia do que se passa. Ele tem fé em sua recuperação e acredita que seus sonhos foram apenas adiados, mas não cancelados.

***
Redação Conti Outra, com informações de UPSOCL.
Fotos: Média BPM.

Afastar-se de certas pessoas também é um ato de amor

Afastar-se de certas pessoas também é um ato de amor

A convivência é uma arte. Relacionar-se é uma arte e tanto. Uma diversidade gigantesca de pensamentos, ideias, comportamentos, histórias, tendo que frequentar espaços em comum. Cada um sente o mundo, as coisas, a vida, de uma forma única, e ficar ao lado de divergências torna-se uma tarefa hercúlea.

O choque entre uma pessoa e a outra vem exatamente de dentro de cada um. Vem do enfrentamento do que não tem a ver com a gente, vem da necessidade de olhar e enxergar além do próprio umbigo. Vem do medo do desconhecido, do que não é seguro, do que se nega a entender. E o choque se potencializa de acordo com o grau de aceitação de ambas as partes.

Fala-se muito da necessidade da empatia, nesse mundo cada vez mais violento e egoísta, em que valores morais sucumbem ao poder material, em que as aparências são cartão de visita, em que tudo parece importante, menos o que se é e se carrega no coração. E, embora essa tecla da tolerância e do entendimento seja batida por todos os meios midiáticos, a sociedade, em sua maioria, aparenta caminhar mais fundo pelas estradas da jornada egocêntrica e isenta de empatia.

Na verdade, devemos tentar entender as pessoas, tolerar as diferenças e aparar as arestas em nossos relacionamentos, dialogando e ouvindo ao mesmo tempo. Ninguém é o senhor da razão, ninguém é dono absoluto da verdade, somos todos humanos em constante evolução – se assim nos permitirmos. Porém, existem pessoas que se negam a tentar entender, conhecer, aprender um ponto de vista divergente. Não saem da bolha, não se deslocam um centímetro de sua zona de conforto. Impossível conviver em harmonia com gente assim.

E isso ocorre inclusive com quem amamos, com quem temos alguma história. Nesse caso, para que o amor se sustente, é necessário distância. Afastar-se também é um ato de amor, de amor pelo outro e de amor próprio. Não adianta insistir em certas pessoas. Não fique batendo na mesma tecla. Há tantas teclas, há tantas pessoas, há tantos lugares. Se for para bater, bata um papo com gente positiva, bata um bolo de chocolate, um suco, um drinque, mas, por favor, não faça papel de trouxa.

***

Imagem de capa meramente ilustrativa: Lucas e Karol Conká no ‘BBB21’ — Foto: Reprodução/Globo
Texto publicado originalmente em Prof Marcel Camargo

O egoísmo une os covardes, por Fabrício Carpinejar

O egoísmo une os covardes, por Fabrício Carpinejar

Algo que absorvi desde cedo: esteja ao lado do mais fraco. Esteja ao lado do mais vulnerável. Esteja ao lado de quem não vem sendo entendido.

O único jeito de ganhar alguém para sempre é não deixá-lo perdendo sozinho.

Amizade é resgate, é socorro, é trazer alguém de volta dos seus pensamentos solitários e mórbidos. É quando a paciência combate o preconceito, é quando o ouvido estende a mão imaginária contra a desistência e o desespero.

É se aproximar e dizer: “eu sei o que você vem sofrendo, conte comigo”. Só se tira alguém do sofrimento dando atenção, respeitando as suas palavras.

Não seguir o rebanho indica personalidade: aguentar ser diferente no momento em que todos se copiam.

Juntar-se a quem tem poder e fama, por sua vez, é interesse, oportunismo, afinidades do autoritarismo. Busca-se o privilégio da imunidade. Você não quer se sentir ameaçado e agride em grupo para não estar no lugar de quem é debochado.

É a pior escolha da vida. Não obedece à voz da consciência por aquilo que é mais cômodo. Foge de se expor, foge da luta, foge de defender o que é justo e certo. Para não sofrer represálias, para também não ser boicotado, para não ser encaminhado ao paredão.

Sabe que está errado, mas prefere não correr o risco de se tornar a próxima vítima. Aceita rir de quem não merece a ser zombado. O egoísmo une os covardes.

Na escola, os meus melhores amigos não eram os mais populares, os mais bonitos, mas os que ficavam excluídos e escanteados pela turma. O bullying foi o cupido de grandes cumplicidades.

São meus amigos até hoje, porque nos escolhemos pela verdade, não pela aparência. Ao nos aceitarmos, acabávamos com a rejeição. As adversidades em comum fortaleciam nossas conversas pelo recreio.

A dor partilhada é o elo mais indestrutível da confiança. Mais do que a alegria. Mais do que a festa. Mais do que a aventura.

Os afetos humilhados serão exaltados pelo tempo.

***
Abaixo, a publicação original

O EGOÍSMO UNE OS COVARDES

Fabrício Carpinejar

Algo que absorvi desde cedo: esteja ao lado do mais fraco. Esteja ao…

Publicado por Fabrício Carpinejar em Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Imagem de capa: reprodução

Confira também o nosso podcast sobre o BBB21.

Idoso recebe sua cachorrinha no hospital antes de falecer de COVID-19. Partiu em paz!

Idoso recebe sua cachorrinha no hospital antes de falecer de COVID-19. Partiu em paz!

Os animais de estimação podem se tornar nossos companheiros mais fiéis. O amor que eles podem nos oferecer é incrível porque ultrapassa as palavras. Eles são capazes de nos acompanhar em nossos piores momentos, e um exemplo disso é Lilica, uma cadela que esteve com seu dono até nos últimos minutos de vida dele após contrair COVID-19.

contioutra.com - Idoso recebe sua cachorrinha no hospital antes de falecer de COVID-19. Partiu em paz!

Frederico Minatto, de 92 anos, foi internado em um hospital em Santa Catarina após ser infectado pelo COVID-19. Suas defesas estavam baixas e ele piorou com o passar dos dias. Depois de semanas na maca, houve algumas coisas que ele sentia falta: suas filhas e sua cadela Lilica.

A filha Ferndanda Minatto havia conversado com a irmã para saber como colocar o cachorro no quarto, mesmo que dentro de uma bolsa, mas depois de conversar com a equipe médica, eles encontraram o melhor caminho.

contioutra.com - Idoso recebe sua cachorrinha no hospital antes de falecer de COVID-19. Partiu em paz!

Eles fizeram questão de limpar Lilica com cuidado e transportá-la para o hospital respeitando todas as medidas sanitárias. O plano foi uma grande surpresa para Frederico, que nunca imaginou que sua melhor am iga de quatro patas estaria com ele no quarto. O rosto do idoso se iluminou em um segundo e fez o ventilador que ele estava conectado saturar com oxigênio por um segundo.

Lilica imediatamente subiu na maca assim que entrou pela porta. Mestre e animal de estimação se abraçaram como nunca antes, deixando as filhas e a equipe médica em choque. A família conseguiu falar com os médicos e estes, sabendo do estado em que se encontrava Frederico, deram-lhe autorização para ficar com a cachorrinha.

contioutra.com - Idoso recebe sua cachorrinha no hospital antes de falecer de COVID-19. Partiu em paz!

Dois dias depois de Frederico se reencontrar com Lilica, ele faleceu de COVID-19. Sua cachorrinha foi a última a vê-lo com vida.

contioutra.com - Idoso recebe sua cachorrinha no hospital antes de falecer de COVID-19. Partiu em paz!

Apesar do destino de Frederico, dizem que ele se despediu de todos muito feliz, pois junto com sua cachorra, nada o preocupava. A história desse homem de 92 anos e de Lilica permanece para a posteridade como a mais sincera demonstração de afeto que pode haver entre um dono e seu animal de estimação.

***
Redação Conti Outra, com informações de UPSOCL.
Fotos: Fernanda Minatto.

Estudo revela que grávidas podem transferir anticorpos contra covid-19 para os bebês

Estudo revela que grávidas podem transferir anticorpos contra covid-19 para os bebês

Um estudo publicado na última sexta-feira (29) pela revista médica JAMA Pediatrics traz ótimas perspectivas para quem aguarda a chegada de um bebê nestes tempos tão conturbados e incertos. Segundo o estudo, mulheres que contraíram covid-19 durante a gravidez podem transmitir anticorpos para os seus bebês, que já nascem “protegidos” contra o vírus.

contioutra.com - Estudo revela que grávidas podem transferir anticorpos contra covid-19 para os bebês
Pexels.

Para realizarem o estudo, os cientistas americanos acompanharam 83 gestantes que testaram positivo para Covid-19 antes de dar à luz. Após rfealizar os testes de sorologia, eles notaram que 72 delas transmitiram o chamado IgG (anticorpo de longa duração) para os bebês.

O estudo defende que os anticorpos tenham sido transmitidos via placenta. Vsale destacar que esse padrão foi observado tanto para mães assintomáticas, quanto para as que apresentaram manifestações leves, moderadas e graves da Covid-19 Quanto mais tempo havia se passado entre a contaminação e o dia do parto, mais anticorpos eram detectados nos bebês.

Outro tipo de anticorpo também foi analisado: o IgM, que aparece alguns dias depois da contaminação, quando o corpo começa a se defender. Ainda que as participantes da pesquisa tenham repassado o IgM aos filhos, a transmissão foi menor.

Segundo os pesquisadores, essas evidências são um indício de que as mães transmitem anticorpos capazes de proteger contra a doença, mas dificilmente irão infectar o bebê com o vírus, caso ele seja contraído durante a gestação. “Nossos resultados se alinham com as evidências atuais que sugerem que, embora a transmissão neonatal e placentária de Sars-CoV-2 possa ocorrer, tais eventos não são comuns”, escrevem.

O estudo ainda apresenta dados que podem ajudar a pensar os futuros esquemas de vacinação contra a covid-19 em gestantes.

“[Entre as assintomáticas] todos os soros de cordão umbilical eram soropositivos se o teste PCR da mãe se tivesse ocorrido 17 dias ou mais antes do parto”, explicam os pesquisadores. Os autores do estudo acreditam que esse período seja uma pista sobre quanto tempo leva até que o corpo da mulher produza anticorpos contra a doença e os repasse para o bebê.

“Embora as taxas de transferência transplacentária possam variar, é reconfortante que a infecção materna, seja sintomática ou assintomática, resulta na produção de anticorpos suficiente para uma transferência transplacentária eficiente de anticorpos para recém-nascidos de mães infectadas, porque a vacinação materna poderia fazer o mesmo”, escreveu a pesquisadora Flor Munoz, no editoral da revista.

***

Imagem meramente ilustrativa: Whindersson Nunes e Maria Lina Deggan (Foto: Reprodução/Instagram)

INDICADOS