A teimosia é origem de muitos sofrimentos

A teimosia é origem de muitos sofrimentos

É muito comum confundir persistência com teimosia. A persistência é uma conquista gloriosa, que só a maturidade e a sabedoria podem garantir.

Já a teimosia é uma espécie de receita culinária que a gente já testou, testou de novo… mais uma vez, só para garantir, e não dá certo. Nunca vai dar certo! E, mesmo assim, a gente volta para a cozinha e insiste.

O teimoso gasta tempo, energia e oportunidades insistindo em situações que não vão dar em nada. Enfia na cabeça que quer exatamente aquela coisa e que vai conseguir tê-la ou conquistá-la, custe o que custar. E, em grande parte das vezes, paga caro, muito caro por supostas conquistas que não valem o esforço.

Essa energia da teima tem, em si mesma, uma substância e essência que podem e devem ser transformadas e revertidas em aprendizagens que nos façam enxergar além daquilo que nos despertou o desejo.

É preciso olhar com um pouquinho mais de atenção para o que nos aguça a vontade e a ânsia de possuir. Muitas vezes, estamos tentando aplacar uma carência afetiva, por exemplo, com metas pessoais inalcançáveis ou pouco saudáveis; ou ainda, estamos nos cercando de coisas além das nossas necessidades reais para fugir de questões internas que nos causam dor ou desconforto.

E fazemos o quê? Teimamos em empurrar os sentimentos para um cantinho da vida, onde eles não nos alcancem. Fingimos não perceber que há providências que só dependem da nossa disposição em despir a casca de “normalidade” e cavar para dentro, em busca do que realmente precisa ser alimentado, observado, curado.

É o caso, por exemplo, daquelas pessoas que cismam com a necessidade de comprar sapatos. O armário já conta com uma pequena coleção, sendo que muitos dos seus exemplares jamais saíram da caixa, nem mesmo para dar uma voltinha. E, provavelmente nunca sairão. Mesmo assim, a coleção não para de aumentar, com mais e mais sapatos… objetos comprados para aplacar um outro tipo de necessidade que o que se compra com dinheiro não será capaz de suprir.

Há também a chance dessa carência ser desviada para a teimosia em permanecer em relacionamentos que são unilaterais, exigindo daquele que ama sozinho uma empreitada insólita na busca para fazer dar certo, algo que para ter alguma chance de sucesso, depende do envolvimento de dois, já que ali há supostamente um casal.

No caso dos amores não correspondidos, essa teima pode ter o custo, também abusivo, de uma autoestima ralada até os ossos, de uma postura subserviente e anulada. Cada vez mais fragilizada, a pessoa presta-se de forma insistente à tarefa de nutrir uma relação sem futuro, mesmos estando afetivamente desnutrida.

Ser teimoso é viver à serviço do lado negro da perseverança. A teimosia coloca a pessoa refém de suas convicções; isolada em seu apego às próprias ideias ela não consegue enxergar limites, saídas ou outras oportunidades.

A teimosia é origem de muitos sofrimentos, justamente porque impede o indivíduo de entrar em contato com a possibilidade de falhar, voltar atrás ou mudar de opinião. Ao insistir num único padrão de resposta, refuta-se a oportunidade de transformar padrões de comportamento, que podem estar sendo a causa de uma vida reduzida a uma voz em eco, que não possibilita aos outros entrarem em contato, e confinam a pessoa numa espécie de birra eterna.

A raiz da teimosia pode estar relacionada ao medo de perder o controle e à insegurança nas próprias habilidades. A cura para a teimosia nem sempre é fácil. No entanto, quando alcançada, revela ao antigo cabeça-dura um mundo novo de possibilidades que dependem da evolução emocional, nascida do desapego ao óbvio e familiar. E esse desprender-se é o início para a libertação e a nova condição encantadora de conhecer-se sob outro ângulo e vislumbrar saídas, antes encobertas pela poeira da teimosia.

Imagem de capa meramente ilustrativa: cena de Grey’s Anatomy

10 grandes máximas da sabedoria popular que ensinam mais do que qualquer diploma

10 grandes máximas da sabedoria popular que ensinam mais do que qualquer diploma

Há que se ter humildade para ouvir o que a herança cultural e social de um local tem a nos dizer. Ao contrário do que pode parecer raso e imperfeito, a escuta ativa do que a memória de um povo nos diz pode agregar mais conhecimento do que muitos diplomas: eis a escola da vida.

Abaixo, estão listados 10 ditados populares e frases máximas com as quais podemos refletir:

1- A forma como trata um garçom revela a sua personalidade

Existem pessoas que tratam os demais de acordo com o que acham que eles podem oferecer em troca. São pessoas que “ativam” e “desativam” sua simpatia mediante cargos, status social ou conta bancária do interlocutor. Quando acham que a pessoa é “inferior”, tratam-na com desdém e arrogância. Aos que observam fica fácil avaliar essa postura volátil e modulada por interesses. Ou seja, para o bom observador, um pedido em uma mesa de bar pode dizer mais do que aquilo que é dito em uma entrevista de emprego. Ou vocês nunca ouviram falar de médicos que tratam o paciente de uma maneira no SUS e de outra completamente diferente no consultório particular?

2- Educação não se vende.

Uma das melhores definições de aprendizagem que conheço fala que a mesma significa mudança de comportamento. Só aprendemos realmente quando entendemos que evoluir é fruto de mudanças e adaptações constantes e que envolvem empatia, flexibilidade e atenção. Não é necessário curso superior para dar uma aula de educação e bom senso, basta que a pessoa tenha capacidade empática e isso, de várias formas, a vida pode ensinar.

3- O preguiçoso trabalha dobrado

Quem faz mal feito tem que fazer de novo. Quem costuma enfiar a sujeira para baixo do tapete sofre as consequências da falta de palavra cumprida e do acúmulo de pendências, o que é  mal consertado sempre quebra “de novo”.

4- Respeito não se compra.

Para educar é preciso humildade inclusive para entender que o tempo e a história do outro são diferentes da nossa. A polidez cultural só é verdadeira se vier acompanhada da polidez moral e social. Não se trata alguém bem apenas por que essa pessoa é nossa cliente e nos paga ou depois que vemos que ela tem nível cultural elevado, por exemplo. Há que se oferecer atenção às necessidades dos que estão próximos; há que se dizer um não, quando necessário, mas, um não que vá além do egoísmo e da falta de consideração.

5- Diga-me com quem andas e eu te direi quem és

Ok, essa pode não ser uma regra absoluta, mas com certeza é um grande indicador de hábitos. Dificilmente conseguimos permanecer por muito tempo perto de pessoas que não nos fazem bem e de quem cujos hábitos podem nos ofender ou agredir.

6- Gentileza não se força.

A principal característica da gentileza é que ela acontece sem nenhuma obrigatoriedade. São a não obrigatoriedade e a espontaneidade dos atos gentis que os tornam nobres. Toda gentileza é ato de doação, é respeito pelo outro, é conhecimento em execução.

7- Em terra de cego quem tem um olho é rei

Pessoas criativas e com capacidade de enxergar o que existe além do óbvio costumam ter mais chances de sucesso em suas vidas e relações pessoais.

8- Depois da batalha aparecem os valentes

Como é fácil julgar ao outro quando estamos de fora, não é? É importante sempre nos lembrarmos que cada um veste os próprios sapatos e, para cada dor e caminho, existe uma perspectiva de visão e sentimentos que são únicos e intransferíveis. Julgar e condenar o outro, costuma ser um exercício de ignorância arrogante.

9- O homem é senhor do que pensa e escravo do que fala

Os atos, na maioria das vezes,  têm muito mais força do que as palavras – embora nós nos enganemos inúmeras vezes em relação à isso. É necessário que não nos esqueçamos de que palavra não cumprida, satisfação não dada e outras coisas do gênero destroem a confiança e toda a credibilidade que levamos anos para construir.

10- O seguro morreu de velho

O tempo é um grande professor e estar ciente das variáveis que estão relacionadas às nossas decisões pode nos salvar de inúmeras decepções. Há um limite para o medo que imobiliza, mas a decisão ponderada ainda é uma grande aliada de boas decisões.

Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “O Auto da Compadecida”

 

A melhor defesa que existe é a honestidade

A melhor defesa que existe é a honestidade

Perderemos pessoas, chances e oportunidades, caso mantenhamos a honestidade guiando os nossos passos, porém, a tranquilidade que uma consciência limpa nos traz será o que nos permitirá viver em paz.

É difícil encontrar quem nunca tentou se livrar de uma situação embaraçosa se valendo de alguma mentira, ou quem nunca deixou de assumir que errou, por medo das consequências. Talvez por instinto de sobrevivência ou mesmo por covardia mesmo, não há quem nunca hesitou em contar a verdade, quem nunca tenha tentado se livrar do confronto com a colheita do que se plantou. Somos humanos, afinal, e nem sempre acertaremos.

Vivemos uma era tão superficial, atrelada às aparências e ao consumismo desenfreado, que fica difícil encontrar alguém que transpareça verdade, sendo a autenticidade um verdadeiro artigo de luxo, num contexto em que o julgamento alheio se encontra cada vez mais condenatório. Na ânsia de alcançar conforto econômico, nem sempre se priorizam atitudes com escrúpulos, uma vez que os fins, a muitos, justificam todo e qualquer meio.

Tememos perder tudo aquilo que nos conforta materialmente, esquecendo-nos, muitas vezes, de priorizar a nossa essência, aquilo que somos e guardamos dentro de nós. Nada do que conseguirmos obter materialmente poderá suprir as carências de nosso íntimo, as necessidades afetivas que pulsam dentro de nós. E nossas necessidades sentimentais valem-se, fundamentalmente, da verdade para atraírem o que não é falso para junto de si.

Além disso, poucos conseguirão ficar tranquilos e dormir sossegadamente, enquanto se apropriam de bens, passando por cima de quaisquer traços de ética, mentindo, enganando, praticando a desonestidade. E será difícil conseguir manter por perto gente do bem, quando se age movido apenas por interesses escusos, acumulando coisas e perdendo pessoas pelo caminho.

Às vezes vai doer, será difícil, perderemos pessoas, chances e oportunidades, caso mantenhamos a honestidade guiando os nossos passos, porém, a tranquilidade que uma consciência limpa nos traz será o que nos permitirá viver em paz. E estar em paz é o que nos torna mais felizes, na companhia de pessoas verdadeiras, vivendo aquilo que verdadeiramente somos. E isso não há dinheiro que pague, porque honestidade é riqueza e, melhor de tudo, é gratuita.

Imagem de capa: Purino/shutterstock

Aposentado de 100 anos presenteia neta com 25 lições que aprendeu com a vida

Aposentado de 100 anos presenteia neta com 25 lições que aprendeu com a vida

Macy Kate Willians é editora-assistente do site americano PopSugar. Ela recentemente causou comoção na internet ao compartilhar as 25 lições de vida repassadas a ela pelo seu bisavô Andy Anderson, de 100 anos de idade.

Em seu artigo, Kate conta como Andy, chamado carinhosamente de Mr Cheese, conheceu sua bisavó num sábado e se casou com ela no sábado seguinte. Os dois tiveram dois filhos, adotaram outro e passaram a vida um ao lado do outro até a morte da esposa, aos 67 anos.

O apelido de Senhor Queijo (Vovô Queijo, para os íntimos) veio da carreira como gerente nacional do departamento de laticínios em uma grande rede de supermercados. A bisneta conta também que Andy não freqüentou a faculdade e mesmo assim deu seu próprio jeito de subir na vida.

“Vovô Queijo me ensinou muito sobre a vida. E eu não poderia pensar em outra pessoa melhor para dar ao mundo algumas lições de vida do que ele”, escreveu a orgulhosa bisneta.

Aqui está um pouco do que ele aprendeu em seus 100 anos de existência:

1. Sempre manter o senso de humor.

contioutra.com - Aposentado de 100 anos presenteia neta com 25 lições que aprendeu com a vida
Aleutie/shutterstock

2. Nunca se achar “bom demais” para começar por baixo.

3. Exercite-se todos os dias, mesmo quando você não estiver com vontade.

contioutra.com - Aposentado de 100 anos presenteia neta com 25 lições que aprendeu com a vida
Aleutie/shutterstock

4. Não gaste mais dinheiro do que você ganha.
5. Beba suco de laranja todos os dias.
6. Amor à primeira vista não é uma fábula.

contioutra.com - Aposentado de 100 anos presenteia neta com 25 lições que aprendeu com a vida
Aleutie/shutterstock

7. Ter um emprego ruim é melhor do que não ter nenhum trabalho.
8. Coma em volta da parte mofada; não desperdice comida.
9. A família é a coisa mais preciosa que você vai ter na vida.

contioutra.com - Aposentado de 100 anos presenteia neta com 25 lições que aprendeu com a vida
Aleutie/shutterstock

10. Coma linguiça todos os dias; funcionou para mim.
11. Sua vida é delicada, e se você não se cuidar, vai apodrecer. Foi o que os queijos me ensinaram.

12. Nunca tenha medo de ser você mesmo.

contioutra.com - Aposentado de 100 anos presenteia neta com 25 lições que aprendeu com a vida
Aleutie/shutterstock

13. Todo mundo tem muitas roupas. Use o que tem e pare de comprar mais.
14. Você deve ser capaz de perdoar, mesmo que seja difícil.
15. Guarde o seu dinheiro agora e gaste depois.

contioutra.com - Aposentado de 100 anos presenteia neta com 25 lições que aprendeu com a vida
Aleutie/shutterstock

16. O amor nem sempre é fácil; às vezes dá trabalho.
17. Encontre algo cômico em cada situação.
18. Se você se deparar com um problema, não demore para achar a solução. Mas, se não tiver solução, você tem de esquecê-lo.

19. Certifique-se de que você está fazendo o que você ama; não tenha medo de perseguir os seus sonhos.

contioutra.com - Aposentado de 100 anos presenteia neta com 25 lições que aprendeu com a vida
Aleutie/shutterstock

20. A educação é importante, mas não é necessária. A vida em si pode ser uma educação.
21. Explore seu mundo e mantenha-se curioso.
22. Tente não se levar tão a sério.

contioutra.com - Aposentado de 100 anos presenteia neta com 25 lições que aprendeu com a vida
Aleutie/shutterstock

23. Meu nome completo é William Bradford James Anderson e as minhas iniciais sempre me lembram de me perguntar: “Por que ser só um qualquer?” (as mesmas iniciais da frase em inglês: “Why be just anybody?”)

contioutra.com - Aposentado de 100 anos presenteia neta com 25 lições que aprendeu com a vida
William Bradford James Anderson

24. Tenha bom senso. Pense sobre a resposta mais razoável para cada situação. Se você não tiver bom senso, você está perdido.
25. A vida é um presente que você deve desembrulhar. Cabe a você determinar se o que está lá dentro lhe trará felicidade ou desânimo. Você tem o poder de decidir sozinho.

 

A melhor idade é a que temos

A melhor idade é a que temos

A passagem do tempo nos faz tremer e nos maravilha. Nos deixa embasbacados e estarrecidos. O problema é que temos a tendência de quase sempre ver a idade como declínio, o fim da ladeira, como algo ruim. Mas, vira e mexe acabamos conhecendo algumas histórias inspiradoras de pessoas com mais 70, 80 anos que continuam a dar tudo de si para fazerem de suas vidas o melhor que elas podem ser.

Quantas pessoas dizem ao terminar de ler essas histórias: “quando eu envelhecer, também quero ser assim”. Mas por que apenas quando envelhecer? Por que você não pode ser exatamente isso que quer ser, e quem sabe até um pouco mais, agora mesmo?

É que para muitos, viver uma boa velhice pressupõe espera. Não é bem assim. Ninguém sabe quanto tempo ainda tem. Nem seu vidente, sua terapeuta, seu melhor amigo. Ninguém. A qualquer momento nosso relógio pode simplesmente parar de tiquetaquear.

E o que vamos ter feito até este último momento é o que verdadeiramente conta. Escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho são coisas que muita gente considera imprescindível fazer. Mas ninguém sabe se é realmente isso, se serve pra todo mundo. Somos muitos e somos muito diferentes. Somos únicos.

Tem quem vá preferir, sei lá, escalar uma montanha, dar a volta ao mundo, encontrar um amor, construir um prédio, saltar de paraquedas, ter 8 filhos e andar com todos eles e com a esposa em uma bicicleta de cestinha numa rua da zona rural da Galícia (por que não?). Não é o tamanho do gesto que conta, e sim o seu significado.

O que quer que façamos agora irá refletir no futuro, da mesma forma que aquilo que fizemos no passado se reflete no que somos hoje. Estamos sempre em vias de ser. Não há como descolar os senhores ou senhoras que seremos daqui a 30, 40 anos daquilo que somos agora, neste exato momento.

Será que não vale a pena arriscar de vez em quando? Desafiar a si mesmo, ir mais longe, viver tudo o que há pra viver e se permitir, como cantou Lulu Santos naquela imortal canção?

A vida, meus amigos, é breve. Seja pra quem tem 20 ou 90 anos. Por isso, não desperdice a sua esperando a tinta do tempo tingir os seus cabelos para começar a fazer o que você realmente quer.

Temos que começar a construir hoje os velhinhos simpáticos que seremos amanhã.

Imagem de capa:  Aleutie /shutterstock

Se for para jogar na cara, melhor nem dizer que ama

Se for para jogar na cara, melhor nem dizer que ama

Onde já se viu isso de dizer que ama e – por qualquer discordância momentânea, vir e jogar na cara o que alguém fez ou deixou de fazer? Esse morde e assopra não é amor. O nome disso é distrato emocional. E cansa. Cansa tanto que nem vale a pena insistir. Para qualquer nível de relacionamento, existe uma dose de dignidade que deve ser respeitada.

O amor não confere o direito de cobranças. Não é um acerto de contas no qual você apresenta os seus sacrifícios – feitos exclusivamente através de escolhas próprias, para depois obrigar a mesma disposição doada. Se o amor é sentimento altruísta, em que ponto ele foi transformado numa balança de entregas? Relacionamento algum consegue sobreviver com essa indiferença. Reciprocidade é completamente diferente dessas rasteiras comportamentais. O recíproco é construído em interesse mútuo. Já o tal do jogar na cara, é unicamente um reflexo destrutivo e egoísta de quem o defende. É querer encarar a cumplicidade como peças de tabuleiro a serem encaixadas perfeitamente, conforme o gosto pessoal de um.

É nessas horas que o diálogo torna-se fundamental. Mas é conversar de verdade. Para disputar no grito, na prepotência do certo e errado, melhor nem se dar ao trabalho. Não existirá tempo que aguente e sentimento que supere. Permitir tamanho descaso é inaceitável. Não é orgulho ou medo das críticas, longe disso. Só que expressar amor não pode significar atravessar a coisa mais importante de todos os relacionamentos, o direito de não fazer nada imposto.

Está infeliz no seu relacionamento e não encontra mais jeito de acertar e entrar em sintonia? Vá embora. Afasta-se. Siga em frente. Faça o que for preciso para ter paz e o descanso merecido. Mas não cobre. Não desminta o amor ou o chantageie para contar pontos. A satisfação de jogar na cara, você que carregue pra bem longe. Para dizer que ama, não cabe nutrir tantos resquícios de covardia.

Imagem de capa: klublu, Shutterstock

Não se contente com a “friendzone”

Não se contente com a “friendzone”

Infelizmente, nem todos os amores são correspondidos, ou seja, existirão momentos em que a amizade se tornará “algo mais” apenas para um, enquanto o outro desejará que nada mude. Vai doer demais ter que ouvir de quem amamos sobre outras paixões, outras aventuras, momentos que não protagonizamos.

“Friendzone” é uma expressão inglesa que se usa, atualmente, para caracterizar as situações em que uma pessoa ama alguém que só quer manter a amizade – daí a “zona da amizade”. É muito comum, aliás, uma amizade se transformar em amor, porém, quando isso ocorre somente para um dos envolvidos, as coisas costumam complicar.

Em tempos de relacionamentos rasos, em que ninguém parece disposto a mergulhar com tudo na entrega ao outro, seja por medo da rejeição, seja por não se querer lutar todas as batalhas que envolvem os verdadeiros encontros amorosos, as amizades sinceras parecem nos oferecer tudo aquilo de que os relacionamentos precisam. Encontrar, então, alguém que respire reciprocidade é apaixonante.

Não raro, a amizade chega a um ponto em que nos ocorrem dúvidas quanto ao que realmente estamos sentindo pelo outro. Quando há verdade e transparência, compromisso e cumplicidade, podemos nos perguntar por que não tentar transformar a amizade em amor. Afinal, o amigo já nos conhece bastante, sabe de nossos sonhos, de nossos medos, já chegou junto a nossas escuridões até. Por que não repousar ali o amor que temos para viver?

Infelizmente, nem todos os amores são correspondidos, ou seja, existirão momentos em que a amizade se tornará algo mais apenas para um, enquanto o outro desejará que nada mude. Mas não dá para não mudar, pois nada mais será como antes, após o amor se instalar em apenas um lado, porque vai doer demais continuar recebendo sorrisos, quando queremos beijos. Vai doer demais ter que ouvir de quem amamos sobre outras paixões, outras aventuras, momentos que não protagonizamos.

Não tem como esconder o que sentimos em relação a alguém, porque jamais haverá oxigênio suficiente quando um amor nos sufoca, portanto, teremos que expressar o que sentimos, embora nem sempre encontremos retorno afetivo que nos baste. E, caso não haja ida e volta, na mesma medida, caso não haja resposta, ali, ao amor que ofertamos, não permaneçamos a sofrer, porque então a amizade não mais nos bastará. Contentar-se com a “friendzone”, nesse caso, equivalerá a sofrimento sem fim. E amor não é isso, nunca foi e jamais será.

Imagem de capa: VGstockstudio/shutterstock

3 dicas da Conti para Netflix em julho + lista completa de lançamentos.

3 dicas da Conti para Netflix em julho + lista completa de lançamentos.

Temos continuações e novidades com data marcada para julho.

Abaixo, vejam as novas opções disponíveis e escolham a que mais combina com a sua personalidade.

Dicas da CONTI?

Com certeza “Bates Motel”- para quem gosta de ter seu olhar desafiado e “Outlander” para os românticos de plantão. Para quem gosta de um filme com trama envolvente: “O discurso do rei”.

Bates Motel (série)

A nova temporada revelará detalhes bizarros sobre a relação mantida entre Norman e sua mãe, além dos traumas que irão levá-lo a se transformar em um psicótico assassino.
A quarta temporada estará disponível no dia 1º/7.

contioutra.com - 3 dicas da Conti para Netflix em julho + lista completa de lançamentos.

Outlander (série)

Claire Randall (Caitriona Balfe) é uma enfermeira em combate em 1945. Ela é misteriosamente transportada através do tempo e mandada para 1743, e sua vida passa a correr riscos que ela desconhece. Forçada a se casar com Jamie Fraser (Sam Heughan), um cortês e nobre guerreiro escocês. Um relacionamento apaixonado se acende, e deixa o coração de Claire dividido entre dois homens completamente diferentes, em duas vidas que não podem ser conciliadas.
A segunda temporada estará disponível no dia 15/7.

contioutra.com - 3 dicas da Conti para Netflix em julho + lista completa de lançamentos.

“O discurso do rei” (filme)

Desde os 4 anos, George (Colin Firth) é gago. Este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. George procurou diversos médicos, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes. Quando sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o leva até Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta de fala de método pouco convencional, George está desesperançoso. Lionel se coloca de igual para igual com George e atua também como seu psicólogo, de forma a tornar-se seu amigo. Seus exercícios e métodos fazem com que George adquira autoconfiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa, após a abdicação de seu irmão David (Guy Pearce).

contioutra.com - 3 dicas da Conti para Netflix em julho + lista completa de lançamentos.

Querem saber mais?

Segue a lista completa de lançamentos de julho!

Archer
Bates Motel
Brooklyn Nine-Nine
El Capo – El Amo del Tunel
Intersection (Kördügüm)
Limitless
Segredos e Mentiras (Secrets and Lies)
Penn & Teller
Reggie Yates Outside Man
RuPaul’s Drag Race
Um Contratempo
Invasão Zumbi
O Canal
71 – Esquecido em Belfast
Legião de Heróis
Paralisia
Piratas do Caribe: Pérola Negra
Players
A Cilada
A Face do Mentiroso
A gangue está em campo
Arremesso de Ouro (Million Dollar Arm)
Dois Lados do Amor
Donnie Brasco


Tik Tok
Manhattan Nocturne
O Mistério Lunar (High Moon)
O Sorriso de Monalisa
Um Passado Sombrio
10 jours en or
Ajab Prem Ki Ghazab Kahani
Amizade Colorida
Ankhon Dekhi
Army of One
Bheja Fry 2
Dedh Ishqiya
Hunterrr
Ishq Vishk
Ishqiya
Monster-in-Law (A Sogra)
O Passeio 4 – A Família vai para Miami
O Último Ato (The Humbling)
Socios por accidente 2
The Dirty Picture
모모살롱
Nine: Nove Vezes Viajante do Tempo
Albion: The Enchanted Stallion
Dashavatar: Every Era Has a Hero
Hora do Recreio – Novas Aventuras na 5ª Série
Pássaros Livres: Atlas Aventuras
R.L. Stine’s Mostly Ghostly: Have You Met My Ghoulfriend? 
Zip e Zap – A Ilha do Capitão (Zipi y Zape y la Isla del Capitán)
A Irmã do Meio (Stuck in the Middle)
Agente K.C. (K.C. Undercover)
Amigas a qualquer hora
As Aventuras de Chuck e Amigos
Garota Conhece o Mundo (Girl Meets World)
Lab Rats: Força Elite (Lab Rats: Elite Force)
Little Baby Bum: Nursery Rhyme Friends
O Incrível Mundo de Gumball
Ursos Sem Curso (We Bare Bears)
Given
Keep Quiet
Manny
Out of Thin Air
Russell Brand: From Addiction to Recovery
The Truth Is in the Stars
Murilo Couto Eu, eu Murilo

Com informações de “Adoro Cinema” e Optclean.

 

“Por onde for quero ser MEU par”

“Por onde for quero ser MEU par”

Essa gente interessante que descobriu que é uma delícia ser feliz sozinho!

O que pode ser pior do que fazerem você acreditar que a felicidade é uma obrigação, e que não basta obtê-la… é preciso compartilhá-la e ostentá-la de todas as formas possíveis?! Pior que isso, só mesmo você comprar essa ideia e fazer dela um mantra.

Ahhhhh… mas há coisa ainda pior que isso. E essa coisa é você acreditar que se não tiver um “mozão” você está condenado a uma vida triste, apagada e solitária.

Veja bem… Namorar é uma gostosura. Ter alguém com quem dividir e somar afeto é uma das buscas emocionais mais antigas dos seres humanos. Encontrar alguém querido para partilhar projetos, descobertas, alegrias e perrengues é um sonho coletivo e individual. Tudo bem… tudo isso é verdade.

No entanto, faça um favor a si mesmo: não caia nessa armadilha de acreditar que todos os pares estão em uma permanente lua de mel, que todo mundo tem mesmo “um eterno namorado”, que a vida só ficará completa quando você deixar de ser solteiro ou solteira. Não é bem assim que a bandinha toca!

A solteirice tem muitos encantos e pode significar uma oportunidade única para você descobrir aspectos incrivelmente interessantes acerca daquela pessoa que você anda negligenciando e desvalorizando há algum tempo: você mesmo!

O fato de você estar sozinho, do ponto de vista romântico, pode trazer às suas mãos uma circunstância preciosa de autoconhecimento e amadurecimento emocional. Pare um instante e respire, observe-se internamente, ouça seus barulhos e silêncios.

Esse processo de aproximação tem o poder mágico de tirar você dessa rodinha automática da imposição social acerca da felicidade amorosa. Essa intimidade consigo mesmo pode oferecer às suas interpretações do mundo um olhar mais ampliado e ajudar você a parar de embarcar em relações afetivas compulsórias em busca de preenchimento emocional que ninguém, além de você mesmo, vai dar conta de suprir.

Por isso, pessoa linda, dê a si mesmo a oportunidade de curtir esse período de estar só, para processar suas necessidades afetivas e transformá-las em algo além de ansiedade e medo da solidão. Pois acredite, há muita gente solitária escondida em fotos de “casais apaixonados” e o “mozão” do outro sempre vai parecer mais bacana do que realmente é. Como dizia minha sábia vovozinha: “Vai morar com ele, vai!”.

Imagem de capa meramente ilustrativa: Cena do filme “A modista”

Você é quem decide estar aberto, pronto e disponível

Você é quem decide estar aberto, pronto e disponível

Você, somente você sabe das próprias descobertas, dores e entregas. Conexões não podem ser forçadas. Elas precisam acontecer naturalmente e livres das obrigações que o mundo insiste em nos empurrar alma adentro.

Quando você entende um pouco mais de si, percebe que nada é tão complicado assim. Que relações pautadas em egoísmos e privações mais afastam do que aproximam. E ninguém pode determinar os caminhos e sentimentos de cada ser. Cultivar prisões emocionais criadas por alguém, diminui e entristece o espírito.

Quem quer estabelecer vínculos honestos, não pode chantagear o próximo. Encontro não é controle, mas permissão. Permissão para entrar na vida de alguém e contribuir, com afeto e respeito, naquele coração que já viveu muito antes de você chegar. Logo, não faz o menor sentido pedir passagem e manter o amar trancafiado. O amor também requer necessidades básicas para o seu crescimento.

Por isso, é cada vez mais urgente entendermos mais de nós. Reconhecer os medos, os sonhos, as qualidades e os defeitos que fazem de nós, serem tão densos e ativos. Mas nada justifica, em decepção alguma, o distanciamento dos nossos inteiros. Sem eles, somos cascas que perambulam sem propósito, sem porquê.

Resiliência não é um mero conceito. Autoconhecimento não é uma simples atitude. Ambos demandam espaços e escolhas a serem feitas, diariamente, com a máxima daquilo que podemos oferecer.

Você é quem decide estar pronto, aberto e disponível. Pronto para seguir, aberto para acolher e disponível para somar. Mais do que direitos, essas são provas da sua, da nossa capacidade de amar e transcender rumo ao infinito.

Título extraído da palestra “Beyond Enlightenment”, de Osho.

Imagem de capa: LoboPhotosESP, Shutterstock

Para o amor que foi embora, muito obrigada

Para o amor que foi embora, muito obrigada

Eu preciso te agradecer. Na verdade, a vontade que tinha era de colocar o seu nome num cartaz bem grande, do alto de um prédio, só para ver qual seria a sua reação. Mas tudo bem, deixa pra lá. Agradeço aqui mesmo, neste texto, por ter ido embora. Amor, você me fez um favor para a vida toda.

Quando nos conhecemos, entendi que era amor. Pensei que, sendo assim, deveria dedicar tudo da minha pessoa para você. Com o objetivo de fazê-lo feliz, fiz tuas vontades, realizei sacrifícios, fui contra quem eu era antes de te conhecer. Esqueci completamente como andar com as minhas próprias pernas, como sentir o viver separado da sua companhia.

Amigos me diziam que isso não era normal. Que depositar tanto de si para alguém, não tinha como ser amor. Que talvez fosse algo mais próximo da obsessão, da obrigação embutida por uma cultura que prega “o amor que supera e faz de tudo”. Fiz pouco caso da preocupação deles. Continuei, firme e forte, ao seu lado. A minha vida significava amar você, não importando o porquê.

Nem sempre você era gentil comigo. Às vezes, você se esquecia de como tratar bem quem estava lá, diariamente, regando e mantendo o nosso querer. Isso me deixava chateada, causando até pensamentos de culpa. Mas logo você pedia desculpas e trazia presentes. Imaginava, agora vai ser diferente. Não foi. Vivi um ciclo de absurdos que nada é próximo do amor.

Um dia, tomei coragem. Resolvi partir e nunca mais voltar, nunca mais olhar para trás. Você protestou, chorou, suplicou. Disse exatamente aquilo que toda mulher quer ouvir, “sou seu e faço tudo por você, o que quiser”. Na época, não entendi muito bem a importância desse discurso, mas o aceitei de volta. Vivemos novas felicidades, mas não durou muito tempo.

Passado alguns meses, foi a sua vez de dizer que iria embora. Nada falei. Você não entendeu e ainda me encheu de perguntas – talvez, no mais súbito arrependimento, se perguntasse qual seria a outra escolha. Não importou muito. Continuei uma rocha. Você partiu.

Acumulei tristezas durante semanas. Sentia falta. Afinal, foram muitos instantes ao lado de uma pessoa. Não dá para apagar tudo, assim de uma vez. Vivendo um dia após o outro, descobri que não precisava. Descobri que não precisava fazer nada que não quisesse, inclusive amar. Pelo menos não do jeito “faço tudo por você”. Isso não é amor, nunca foi amor.

Hoje, vejo o tanto que aprendi. Graças a você, conheci os meus piores e melhores lados. Agora sei como diferenciá-los e não permitir que nenhum deles me sugue por completa. É preciso equilíbrio, inclusive para o amor. E quando você diz amar e se esquece de si, já sabe, passou da curva, perdeu o sentido continuar.

Para o amor que foi embora, muito obrigada. Ando serena, feliz e ciente do passado. Me conhecendo muito mais, aproveito igualmente as oportunidades que a vida me traz. Sou leve, sou amor, sou minha. No pior dos casos, concedo um empréstimo da minha companhia para quem possa se interessar.

Imagem de capa: AstroStar, Shutterstock

4 sinais que são indicativos de que você está no caminho errado

4 sinais que são indicativos de que você está no caminho errado

Nem sempre somos capazes de perceber rapidamente que algo está errado. Aliás, nós até percebemos e sentimos, mas em grande parte do tempo não damos ouvidos aos sinais do ambiente, das pessoas ou mesmo de nosso próprio corpo.

Somos capazes de perceber que alguém nos observa mesmo sem olhar para a pessoa. Diversas vezes pensamos que algo vai acontecer, e aquilo realmente acontece. Podemos sentir que existe algo prestes a dar errado e, só depois de uma situação grave nos acometer, percebemos que havia sinais e eles não foram ouvidos. Ou seja, existe uma capacidade dentro de nós que lê sinais, basta que estejamos dispostos a vê-los e, o mais importante, aceitá-los e interpretá-los.

Compreender esses sinais é um exercício de maturidade, autoconhecimento, troca e, principalmente, de atenção e humildade.

Para que você esteja mais apto para reconhecer o que pode estar além do que parece óbvio,  seguem algum pontos que devemos observar com atenção e indagações que podem nos fazer “parar” por uns segundos e refletir antes de uma decisão.

1- Medo e insegurança persistentes…

O medo é um mecanismo de defesa que visa nos proteger de coisas, pessoas e locais que ainda não conhecemos e que, justamente por não conhecermos, podem nos oferecer algum perigo. É normal que sentimentos assim apareçam frente a situações novas. Se, entretanto, esses sentimentos forem uma constante em ambientes e com pessoas com as quais você passa muito tempo, é necessário compreender o que está desencadeando essa sensação.

É comum que, por exemplo:

  • Tenhamos sentimentos constantes de inadequação quando estamos na presença de pessoas manipuladoras;
  • Percebamos com estranheza elogios falsos, mesmo ao sorrir para e por eles;
  • Entendamos um olhar de malícia sexual, mesmo quando proveniente de uma pessoa que deveria ser respeitosa.

Nem sempre o óbvio retrata a realidade. Devemos nos lembrar que todas as pessoas trazem consigo uma multiplicidade de sentimentos e um histórico de vida único que podem torná-las adoráveis, mas que também podem esconder características perigosas.

Lembre-se que:

  • a violência doméstica só tem esse nome porque acontece dentro de casa;
  • a maioria dos casos de abuso infantil é realizado por parentes ou pessoas muito próximas e conhecidas da família;
  • padres podem ser pedófilos como qualquer outra pessoa que sofra desta patologia;
  • um patrão pode ser um assediador…e assim por diante.

Ou seja, os sinais podem estar escondidos além do que é socialmente esperado de uma pessoa, profissão ou local  em que esteja inseridas. Se você sentir que existe algo estranho, pense mais uma vez.

2- Adoecimentos frequentes, dores de cabeça e no corpo. Sentir-se esgotado…

O corpo fala e devemos escutá-lo.

Tensão constante pode gerar dores de cabeça e no corpo – e a origem pode ser emocional -, fruto de algo que está tornando a vida da pessoa difícil a maior parte do tempo.

Adoecer pode ser um pedido desesperado do corpo que opta por entrar em pane para obrigar a pessoa a parar. Parar fisicamente pode significar parar de sofrer emocionalmente.

Existe inteligência no corpo e essa inteligência é ligada a tentativas de sobrevivência.  Por outro lado, os estudos da psicossomática indicam correlação direta entre o emocional e o organismo: uma pessoa estressada, por exemplo, pode ter aumento dos batimentos cardíacos que levam ao aumento da pressão arterial e que podem multiplicar os riscos de problemas cardíacos. Outros problemas que podem ter origem no sofrimento emocional são:

  • insônia;
  • queda de cabelos;
  • bruxismo
  • alergias e outras doenças ligadas a alterações imunológicas.

Exemplos como os mencionados acima não faltam, mas a questão é: você é capaz de observar se pode as relações que podem existir entre o que você emocionalmente sente e o que o seu corpo fala?

3- Discussão e afastamento de pessoas próximas e queridas….

“Quem avisa amigo é.” Amigo também deve ser aquele que reflete humildemente sobre o que foi falado. Tendemos a nos armar e refutar ideias e “conselhos” de pessoas próximas. Entretanto, se algumas das pessoas que consideramos estão dando indicativos de que estamos em um caminho errado, não deveríamos parar e ouvir? É certo que, por exemplo, uma amiga próxima aconselha a outra, quando esta gasta demais ou briga demais com a família. A questão é: aquele que ouve o conselho consegue refletir sobre o que ouviu ou apenas escuta e se preocupa em refutar o que foi dito?

Indicativo de que existe algo errado também é o afastamento de pessoas próximas. Por que elas estão mais distantes? O que gerou o afastamento? É importante ressaltar que qualquer um dos lados pode ter maior responsabilidade nisso, mas não ver o real motivo de um afastamento pode ser ignorar grandes sinais de que existe algo que precisa ser observado, inclusive erros de conduta ou comportamento.

4- Sensação de estar infeliz, mesmo quando deveria estar bem. Rompantes de raiva desproporcionais ao momento. Sentimento de fracasso ou de que a sua vida é uma farsa…

Alterações significativas no comportamento podem ser um importante indicativo de alerta:

  • Se eu digo para todos que estou feliz, posto fotos felizes, exibo coisas que comprei e ainda assim não me sinto feliz;
  • se eu percebo que me frustro muito facilmente e, frente a isso me irrito e tenho explosões com facilidade durante as quais ataco pessoas de maneira exagerada;
  • se eu percebo que como em excesso para acalmar o emocional e alimentar algo que vai muito além do físico, mas que isso traz sequelas na autoestima e em toda a minha rotina… é preciso que seja feita uma avaliação  comportamentos.

O desvio de um sentimento para compras, alimentos ou qualquer outra compulsão é indicativa de que existe algo sendo trilhado no caminho errado. Toda compulsão acarreta consequências para a pessoa.

A atenção ao que está por trás de ações que tomamos ao longo do dia e de como nos sentimentos em relação à elas é uma grande chave para administrar melhor os sentimentos, até mesmo para não perder o controle nos momentos em que eles naturalmente oscilam.

Se você se identifica com algum dos pontos descritos acima, procure ajuda das pessoas em quem confia, converse com elas sobre isso e, se achar necessário, não se acanhe em procurar um profissional especializado. A maturidade de reconhecer que se precisa de ajuda é uma das maiores dádivas daqueles que querem se tornar pessoas melhores.

Imagem de capa:  Falcona/shutterstock

10 histórias a respeito de avôs e avós que vão te emocionar e inspirar

10 histórias a respeito de avôs e avós que vão te emocionar e inspirar

É comum termos lembranças carinhosas dos nossos avós. Coisas muito especiais estão normalmente relacionadas a eles. O cheiro de alguma comida, as palavras de sabedoria, as histórias e lições de vida contadas. Eles fazem parte de nosso crescimento como seres humanos, como mostra essa reunião de 10 histórias de avós e avôs que vão fazer você rir e se emocionar:

1 – “Recentemente, fui mal numa entrevista de emprego e fiquei muito irritado comigo mesmo. Meu avô se aproximou, me abraçou e disse: ‘Filhinho, você tem boa formação, experiência profissional e uma vida estável. E está triste? Eu cresci numa época muito difícil e não possuía nada disso, mas encontrei minha vocação e meu trabalho’. De onde nossos avós tiram tanta sabedoria e serenidade?”

2 – “Estava observando meu avô se aproximando da minha avó com um buquê de flores. Ele tampou seus olhos com uma mão e perguntou: ‘Quem é?’. Ela respondeu tranquilamente: ‘Meu amor grisalho’. E ele entregou o buquê.”

3 – “Hoje, no ônibus, encontrei um velhinho de uns 70 anos que estava indo a um encontro, levando flores e chocolates nas mãos. Ele perguntou ao motorista: ‘Me deixa naquele ponto ali na frente?’ E o motorista respondeu: ‘Sim’. O velhinho: ‘Obrigado, é que minha amada está me esperando lá’. Seus olhos brilhavam de felicidade.”

contioutra.com - 10 histórias a respeito de avôs e avós que vão te emocionar e inspirar
Foto: janineminkenberg

4 – “Na universidade, tenho uma colega de 60 anos. Ela quer obter uma segunda formação porque a criança de 5 anos que ela adotou decidiu morar na Itália quando crescer. A senhora entrou na faculdade de letras para aprender a falar italiano e, depois, ensinar seu filho. Isso é ou não é amor verdadeiro?”

5 – “Quando estava no ônibus, vi um casal da terceira idade. A senhora gritava com o senhor, mas o velhinho a colocou em seu colo e sussurrou: ‘Você prometeu que não íamos mais brigar’. E assim, eles seguiram viagem em silêncio. Nunca vi algo tão lindo em minha vida.”

6 – “Há dois anos, meu avô que faleceu me deu seu livro favorito de presente. Hoje, decidi ler. Dentro dele, havia um pequeno envelope contendo uma nota de 50 dólares e um bilhete: “Quando estiver triste, compre chocolates.”

contioutra.com - 10 histórias a respeito de avôs e avós que vão te emocionar e inspirar
Foto: samir.i.am

7 – “Eu estava no salão de beleza. O cabeleireiro cortava o cabelo de um velhinho, e sua esposa o esperava em uma poltrona. E o casal trocava frases sarcásticas. De repente, a senhora se irritou e começou a chorar. O velhinho se aproximou dela, deu um beijo em sua bochecha e disse que ela era o diamante mais bonito e valioso de sua vida. Aquilo me encheu de amor!”

8 – “Fui visitar meus avós. Eu estava sentada à mesa, com meu avô à minha frente e minha avó ao lado do aquecedor, preparando panquecas. De repente, meu avô disse: ‘Vamos mostrar a nossa neta como se faz!’. Em seguida, minha avó jogou, sem olhar, uma panqueca direto da frigideira para meu avô, que a pegou com o prato! Eles têm 70 anos, mas nunca esquecem da importância de se divertir.”

9 – “Eu passeava pelo parque quando vi o seguinte: um velhinho colocou sua companheira nos ombros para que ela pudesse alcançar os galhos e as flores de um jasmin. Quando o homem levantava a mulher, acabou soltando um pum. A senhora, morrendo de rir, disse: ‘Meu velho, não precisa ligar a propulsão para sair voando. Eu alcanço daqui mesmo’. Eu não pude segurar as gargalhadas!”

contioutra.com - 10 histórias a respeito de avôs e avós que vão te emocionar e inspirar
Foto: alohaitsbecky

10 – “Outro dia, fui à casa dos meus avós. Minha vó me levou direto à cozinha para me servir um prato de seu cozido. Perguntei: ‘Vó, onde está o vovô?’. E ela, com voz triste e olhar para o chão: ‘Ele não resistiu. Se foi em meio à água corrente, não está mais aqui…’. Não entendi direito, mas minhas pernas começaram a tremer pensando no pior. Foi quando ouvi a voz do meu avô, gritando do banheiro: ‘Ei, minha velha, pare de inventar histórias. Eu só deixo este mundo depois de você!’

– Com informações de Incrível Club

 

Tô solteira porque não escondo os meus inteiros

Tô solteira porque não escondo os meus inteiros

Não tenho essa necessidade de estar com alguém para me sentir completa. Do que adianta começar um relacionamento e não ter a certeza e a possibilidade de estar ali, espirituosa e sincera, do jeitinho que realmente sou? Tô solteira porque não escondo os meus inteiros. É simples.

Para muitos, a carência fala mais alto. Essa gente que não sabe sustentar o próprio amor e trata logo de correr para os braços de alguém. Gente que se coloca abaixo do que merece, sem um pingo de consideração pelas próprias vontades. Não faz o menor sentido abrir mão de si para ganhar afetos parcelados. Sinceramente, não preciso disso.

Se for para entrar na vida de alguém, que seja demonstrando a minha melhor versão. E ela não faz jogos, não fica brincando de dois pesos e duas medidas e, para o desespero dos inquietos, também não economiza na hora de dizer a que veio. Sou tudo quando amor e interesse. Nada ou ninguém me fará sentir vergonha por isso.

Quero o pacote completo. Quero a cumplicidade dos verdadeiros amantes. Se for para brincar de ser, melhor nem acenar na minha direção. É que já passei da fase de experimentar amores. Hoje, sei o que me cabe. Não crio vínculos por conveniência. Gosto dos laços sinceros. Prefiro deixar o pouco para quem se contenta com pouco. Vai saber, sempre vai existir uma metade para outra.

Talvez eu seja exigente demais. Mas não dá para seguir com menos, essa é a verdade. Faço o que posso, lido com os meus problemas, pago minhas contas e tenho liberdades conquistadas através de muitos esforços. O mínimo, para não dizer justo, é poder escolher a minha própria companhia em vez daquelas furadas que se dizem amores.

Tô solteira porque não escondo os meus inteiros. Porque não acostumo com achismos, carinhos obsessivos e ausências de intelectos. Quero alguém que transborde, como eu, reciprocidade dos pés à cabeça.

Imagem de capa: AstroStar, Shutterstock

INDICADOS