Pelo direito de se indignar

Pelo direito de se indignar

Na atual fase na qual vivemos no país percebo, com alegria, as pessoas se posicionando contra ou a favor do que vem acontecendo na esfera política. Muitos no calor do momento acabam se exaltando e expressam com palavras não tão bonitas, não tão delicadas, não tão ponderadas o que pensam.

Existem os que se incomodam com essa forma de se expressar, que dizem que não é ajuizada, mas para mim essa exaltação, tão própria nossa, de rir e chorar alto, é uma explanação sincera e plausível de quem sente com o coração e se indigna.

Podemos definir como indignação um sentimento de cólera diante do que nos parece injusto. Logo, em um momento em que a justiça é colocada em pauta é bastante plausível que nos indignemos com o que não nos parece correto.

A mim estranho seria se hoje ao acordar, encontrássemos os meios de comunicação mudos e as pessoas silenciosas. A mim essa forma de comportamento seria sim deveras assustadora. E pensando nisso me lembrei do livro “O Doador de Memórias”, uma bela distopia, escrito pela autora Lois Lowry em 1993 e que recentemente virou filme.

Resumidamente neste livro, e em sua adaptação cinematográfica, todos vivem em uma sociedade hipoteticamente perfeita. Contudo não há emoções – silenciadas por comprimidos – nesse mundo imaculado. Não há lembranças, não há vontade própria, nem escolhas nele. Não há contato físico e sexual, todos seguem a mesma regra e a cada ano todos fazem até mesmo aniversário no mesmo dia. Ninguém sente ódio ou paixão e tudo é monocromático por lá. Não que as cores não existam, mas é que as pessoas foram condicionadas a não as verem.

Nessa sociedade vive o protagonista, Jonas. Um menino de 12 anos que no dia de seu aniversário recebe uma designação especial e diferente, nesse dia ele é escolhido pelo governo, que se mostra como absoluto em suas decisões, como um receptor de memórias e de sentimentos. Jonas então começa a perceber, ao conhecer o passado e tudo que lhe foi escondido, que a sociedade e a vida não são perfeitas, mas que há uma beleza sem fim nessa imperfeição. Nesse ponto as cores começam a voltar ao seu mundo.

Essa distopia é encantadora, pois nos mostra que questionamentos, não importa em que tom, levam a mudanças de comportamentos. Aceitar o andar da carruagem e não indagar, não se indignar, não se exaltar é algo não humano, é algo que se alonga para além da nossa natureza.

Somos de carne e osso e ansiamos poder escolher e explanar sobre nossas escolhas. É da nossa natureza nos indignar com aquilo que subverte, que chama para a briga, que nos salta aos olhos.

Há os que dizem por aí que o correto é opinar apenas quando os pareceres forem irrevogáveis. Quando o martelo for batido. Mas o sentir não deixa para depois o que cutuca no agora. Então os ânimos se exaltam e o silêncio morre.

E para mim existe muita vida e riqueza nesse não silêncio e desde que, mesmo com os ânimos exaltados, as opiniões, por mais contrárias que sejam, possam ser explanadas, debatidas, digeridas ou cuspidas, todo parecer se mostra precioso.

Cada palavra que se explana e se indigna é um ponto de tinta que se borrifa na tela da vida. É a vida se fazendo em múltiplas cores e não só com uma.

Então que corram soltos nossos pareceres e indignações. Que nós possamos gozar da liberdade de sentir e falar o que pensamos, pois quando o correto for calar, quando os olhos não enxergarem mais cores, não serão mais nossas as decisões e as escolhas.

Acompanhe a autora no Facebook pela sua comunidade Vanelli Doratioto – Alcova Moderna.

Imagem de capa: DarkBird/shutterstock

Namorar é escolher morar no outro

Namorar é escolher morar no outro

É não sentir vergonha ou medo de se declarar. É decidir que aquela pessoa merece os sentimentos e pensamentos que você carrega. É muito mais do que trocar o status e publicar várias fotos de momentos a dois. Namorar é uma escolha que não implica em perdas.

Namorar é saber navegar pelos defeitos do outro. É sobre entender que ninguém é perfeito e que vocês podem ficar muito bem juntos se souberem admirar as qualidades que cada um emana. Porque não importa o tanto de tempo que passe, sempre haverá alguma coisa diferente para ser descoberta da pessoa com quem você está. Namorar é ter empatia pela história do outro.

Namorar é saber respeitar espaços e não criar caso com isso. É dedicar carinhos, mas também ouvidos. É ter paciência e preocupação com a felicidade de quem você escolheu para trilhar uma jornada. Porque ninguém nasceu obrigado a ficar com ninguém, mas quando você se permitiu abrir um lado da sua vida para alguém, você escolheu fazer o possível para que ela seja bem-vinda. Namorar é um laço que não foi feito para machucar.

Namorar é estar em paz consigo. É estar com disposição de querer construir um mundo compartilhado. Sem egos, sem prisões e, principalmente, sem proibições. Porque quem realmente quer passar uma vida inteira ao lado de alguém, não mente, não inveja e nem sabota o outro. Namorar é ter um sentimento genuíno de satisfação em ver quem você se importa conquistar sonhos.

Namorar é ter parceria nas loucuras. É somar sorrisos nos dias difíceis. É não desistir de dar o melhor para o outro. Porque se namorar é o resultado de que é impossível ser feliz sozinho, então que sejam feitos os devidos arranjos no coração. Namorar é amor sem peso.

Namorar é escolher morar no outro. É amor e lar. É um dia de cada vez até o próximo dia.

Imagem de capa: Vladyslav Spivak, Shutterstock

Sobre a luz que te ilumina…

Sobre a luz que te ilumina…

Nos últimos anos estamos vendo uma importante transformação dos costumes de consumo elétrico nos lares das pessoas. É algo em grande processo de mudança. Esta mudando a concepção que as pessoas têm que as lâmpadas pequenas e as fluorescentes mais comuns são superiores do que as de LED, tão em moda atualmente. Este novo paradigma foi criado devido a normalização e da banalização do uso em muito âmbitos já que vem demonstrando que, ao serem lâmpadas mais caras que as convencionais, apresentam várias vantagens que as fazem ser muito competitivas em qualidade e preço. A primeira vantagem está na durabilidade, já que as lâmpadas de Led podem chegar a durar o dobro do tempo do que as fluorescentes tradicionais. Por outro lado temos a vantagem de que as luzes deste tipo acendem de forma automática, ou seja, não temos que esperar alguns segundos para que o centro da lâmpada se aqueça e assim haja um luz mais forte.

Ainda podemos somar as essas vantagens que este tipo de lâmpada não possuem tanta resistência para ligar e apagar. Essas vantagens estão sendo aproveitadas pelos fabricantes de diferentes produtos de iluminação que vão desde lâmpadas até produtos de decoração para casa e eventos, para criar produtos que se iluminem durante mais de meio dia sem a necessidade de estarem conectados a alguma corrente eléctrica.

Todas essas vantagens são possíveis devido ao sistema interno criado para que quando os polos opostos entrem em contato e façam luz sem a necessidade de estarem conectados a corrente. Neste sistema estão baseados os produtos de decoração para festas e eventos que também utilizam a tecnologia Led. São exemplos significativos cubos de gelo Led que iluminam as festa neon tão recorrentes hoje em dia. De uma maneira similar funcionam, por exemplo, os produtos ou balões LED. A única diferença neste caso é que não se pode desativar e a fonte de luz se esgotará em 24 horas.

O sistema Led funciona em origem de uma maneira similar que as lâmpadas e sistemas de iluminação mais tradicionais. A ideias é que chegue corrente através do choque dos polo já que seja por fricção, por o uso de pilhas ou pela eletricidade. Em qualquer caso, e sem entrar em técnicas muito específicas, o que podemos observar é que ultimamente este sistema de iluminação vem se adaptando em torno do mais moderno e contemporâneo do que as lâmpadas tradicionais que estão presas em nossos tetos. E mais, a febre dos produtos de LED é tão grande que até estão sendo adaptados para utilizar-los em produtos de decoração como as conhecidas lâmpadas de mesa em forma de gota com bombona de LED ou Lâmpadas de letras feitas com um sistema Led que se iluminam ao apertar o interrruptor para ativar a corrente ou as pilhas no seu interior.

Este tipo de iluminação também tem sido adaptada em temas infantis como, por exemplo, luminárias para quarto de bebês. Isto porque entre todas as funções já mencionadas anteriormente, outra grande vantagem deste tipo de sistema de iluminação é que permite que criamos diferentes cores mas as luzes produzidas. O que o torna mais atrativo, ainda mais para as crianças.

Imagem de capa: Subbotina Anna/shutterstock

Acorda: às vezes é muito esforço para pouco interesse

Acorda: às vezes é muito esforço para pouco interesse

Antes de ler esse texto, recomendo que coloque sua música favorita e relaxe. As doses de realidade aqui apresentadas serão fortes e podem mudar a sua vida para sempre.

Sejamos realistas: nem todo mundo vale a pena. Essa é a grande verdade. Nem todo mundo vale uma noite de sábado, o tempo gasto de uma ligação ou uma roupa nova. Em contrapartida, há aqueles que valem os 600km percorridos pra encontrá-lo, a música tirada no violão dedicada a ela e o Everest que você escala (e olha que não estou exagerando). O grande segredo da vida está em saber discernir entre um relacionamento em potencial e um fracasso que você insiste em chamar de amor.

Cazuza dizia isso “Tem coisa que eu deixo passar. Não vale a pena. Tem gente que não vale a dor de cabeça. Tem coisa que não vale uma gastrite nervosa. Entende isso? Não vale. Não vale dor alguma, sacrifício algum”.

Não sei se me fiz clara até aqui, mas o ponto ao qual pretendo chegar é que nós, com tanta liberdade e conhecimento, estamos permitindo que o coração tome as rédeas das nossas vidas e nos faça escravos de suas decisões. E isso é tão assustador quanto ridículo!

Talvez pela sociedade ou por pura carência, mas a verdade é que nos sujeitamos a relacionamentos abusivos, destruidores e perigosos. Eduardo Galenao, no livro “As veias abertas da América Latina”, escreveu que ““Vivemos em plena cultura da aparência: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus.”

Antes de nos relacionarmos, deveríamos fazer alguns questionamentos que nos poupariam tempo e dor de cabeça: “o que nos faz querer tanto alguém?”, “na relação: há reciprocidade, respeito, sentimento?”, “ele (a) me assume?”, “eu o assumo?”, “há futuro nessa relação?”. O que parece ridículo ao ler hoje, pode ser a salvação de anos de sofrimento amanhã.

Raramente defeitos graves de personalidade e problemas no relacionamento são resolvidos, racionalmente, em meio à relação e os motivos são simples: ambos estão frágeis, cansados e feridos. Por isso, é tão importante saber discernir, antes, entre quem vale ou não a pena.

Adquirir inteligência emocional antes de se envolver é uma obrigação e não uma dádiva. É preciso entender que nem todo charme é falta de interesse, nem toda mensagem visualizada e não respondida falta de tempo e nem toda desculpa do estilo: “o problema não é você, sou eu”, é verdadeira.

Seja sábio, pese as coisas e veja quem, realmente, vale a pena ter na vida. Diferente do que te ensinaram, não são os leões os animais mais perigosos aos homens, são as borboletas no estômago.

Imagem de capa: Aleshyn_Andrei/shutterstock

Não permita que usem suas melhores qualidades contra você

Não permita que usem suas melhores qualidades contra você

Não deixe que usem a liberdade de que você desfruta para dizerem que você é promíscuo. Não leve em conta quem usa o bom humor que você irradia para falar que você é imaturo. Não dê ouvidos a quem julga o amor próprio que você vive como egoísmo. Não permita que usem a autenticidade que faz parte de sua essência para afirmarem que você é louco.

Há muitas pessoas maldosas, por aí, infelizes e insatisfeitas consigo mesmas, incapazes de olharem para si e se responsabilizarem pela parte que lhes cabe na miséria emocional em que se encontram. Pelo contrário, culpam a todos e a tudo lá de fora pelas tempestades que caem sobre suas cabeças e que elas próprias criaram. Portanto, não permita que distorçam o que você tem de melhor, pois é esse golpe baixo que costumam usar para se sentirem melhor.

Não leve em conta quem usa o bom humor que você irradia para falar que você é imaturo. Existem pessoas que não conseguem ser felizes, não veem graça na vida, uma vez que são insatisfeitas com aquilo que enxergam no espelho. Assim, tentarão, a todo custo, neutralizar qualquer traço de felicidade por onde andarem. Não suportarão a felicidade alheia, simplesmente porque não sorriem nunca com verdade.

Não deixe que usem a liberdade de que você desfruta para dizerem que você é promíscuo. Muita gente não consegue ser amada porque não sabe como ofertar amor. E quem não tem amor dentro de si jamais será capaz de atrair esse sentimento para sua vida. Não acreditam em nada que seja recoberto de afeto sincero e não suportam ver ninguém experenciar o amor, não aceitando pessoas livres para se relacionarem com quem bem entenderem, pelo tempo que for, da forma que convier.

Não dê ouvidos a quem julga o amor próprio que você vive como egoísmo. Tem gente que aceita qualquer coisa, qualquer um, pois não se valoriza o suficiente para selecionar o tipo de amizade, de amor, de trabalho que aceita pelo que merece. Muitas pessoas não conseguem ser recíprocas, só querem receber e receber, sem ao menos demonstrarem um mínimo de gratidão. Irão cobrar cada vez mais, porque de dentro delas nada sai nem nunca sairá.

Não permita que usem a autenticidade que faz parte de sua essência para afirmarem que você é louco. Há pessoas que vivem uma vida comedida, sufocadas pelos próprios medos, pois temem abrir os portões da zona de conforto com que se acostumaram, embora não se sintam bem. Não conseguirão aceitar quem ousa, quem se lança, quem vai além daquilo que é convencionalmente estabelecido.

Não, você não é imaturo, promíscuo, egoísta, nem louco. Você apenas vive de acordo com a dimensão de sua essência ilimitada. Você somente respira com tranquilidade e dorme com a consciência leve, pois não se permite sobreviver penosamente através de atuações teatrais, de sorrisos forçados, de amores pela metade. Você só é gente de verdade e isso nunca ninguém conseguirá tirar de dentro de seu coração.

Imagem de capa: Vladimir Arndt/shutterstock

Sobre desabafar: cuidado! Existem curiosos disfarçados de solidários.

Sobre desabafar: cuidado! Existem curiosos disfarçados de solidários.

Toda a atenção se faz necessária quando estamos atravessando momentos difíceis. Isso porque, quando estamos fragilizados, ficamos vulneráveis e o nosso discernimento pode ficar comprometido. Nesse contexto podemos ser vítimas daquelas pessoas que não se importam conosco ou que nos desejam mal. A porta de entrada pode ser uma curiosidade disfarçada de interesse.

Isso mesmo, algumas pessoas nunca se interessam pelo nosso bem estar, entretanto, são tão dissimuladas que podem nos convencer do contrário, dependendo da situação. São verdadeiros mestres na arte de se passarem por “bons samaritanos”, quando, na verdade, estão apenas buscando uma forma de acessar a intimidade do outro para colher todas as informações possíveis e depois expor aquela vida.

Todo o cuidado é pouco sobre com quem falar a respeito dos nossos problemas. O que não falta é curiosidade disfarçada de ombro amigo ou lobo em pele de cordeiro. Sei bem da importância do desabafo, é maravilhoso ter com quem dividir as nossas dores, sei também que sofrer calado pode piorar, e muito, a situação de alguém. Entretanto, vale lembrar que, as consequências de expor os nossos problemas às pessoas erradas poderão ser muito mais graves do que as de sofrermos calados.

Quando estiver atribulado e sentir vontade de falar com alguém sobre isso, ou alguém perceber que você está abatido e se aproximar tentando investigar a respeito, não seja impulsivo(a), pense bem se vale a pena expor algo tão delicado. É preciso avaliar o grau de intimidade que você tem com essa pessoa, é preciso considerar se essa pessoa tem a devida maturidade para lidar com o sua questão. Se ficou em dúvida, não se exponha.

Às vezes o melhor a fazer é silenciar-se, fazer uma prece e focar na resolução do seu problema. Se é para buscar ajuda, busque-a em quem possa te oferecer algum recurso, pois falar apenas para desabafar poderá ser desastroso e as consequências, irreversíveis. Precisamos entender que nem tudo o que sofremos precisa chegar aos ouvidos alheios, isso é prudência, é zelo com a nossa privacidade. Precisamos treinar o nosso discernimento nos momentos de angústia, caso contrário, teremos que lidar com os nossos problemas e as consequências da exposição indevida deles.

Nossas aflições e dores precisam, no mínimo, da empatia do ouvinte que escolhemos compartilhar e, convenhamos, nos dias atuais, esse atributo tornou-se artigo raro. Felizmente, a capacidade de se colocar no lugar do outro ainda não foi extinta, entretanto, faz-se necessário um olhar microscópico para encontrar alguém que ainda possua tal capacidade. Como, sabiamente, diz o provérbio popular: “prudência e água benta não fazem mal a ninguém”.

Imagem de capa:r Antonio Guillem/shutterstock

10 sinais de que você está no relacionamento certo

10 sinais de que você está no relacionamento certo

Por Georgia Lee

Uma crise pode atingir os casais inesperadamente e abalar mesmo o mais sólido dos relacionamentos. Não importa o quão apaixonado você está por seu amado, a dúvida pode fluir em sua mente, obscurecendo a sua visão do que seja um par perfeito. Então, como você sabe realmente se esta relação é ideal para você? Aqui estão algumas maneiras de descobrir:

1. Apoio moral

Quando seus amigos e familiares querem ver você e seu parceiro juntos, é um bom sinal. Às vezes uma perspectiva externa é necessária para ver coisas que você está muito perto e emocionalmente investido para apreciar ou ver claramente. Não baseie o valor de seu relacionamento na opinião dos outros, mas ouça as vozes de quem você ama e respeita.

2. Brigas justas

Quando uma briga acontece é uma “briga limpa”. Seus argumentos convergem para a resolução das questões e problemas, enquanto ainda se apreciam e cuidam dos sentimentos e necessidades um do outro.

3. Problemas novos

Suas discussões são sempre novas discussões. As questões do passado foram enterradas e não voltam para puxar sua perna. Velhos ressentimentos não são reavivados em novas discussões, e a sujeira velha não vem à tona nas novas conversações.

4. Esforço conjunto

Vocês dois estão dispostos a trabalhar para o bem da relação. Vocês entram em ação sem perder o ritmo e trabalham em um problema até que esteja resolvido. Sem hesitações.

5. Crescem juntos

Você e seu parceiro estão evoluindo juntos – emocional, mental e espiritualmente. Crescer juntos é fácil e um curso natural de seu relacionamento.

6. A maior mudança

Você está naturalmente mudando para melhor, porque você é mais feliz por ser quem é neste novo caminho. Não porque ele lhe pediu para mudar, e certamente não é para segurá-lo. Talvez você nunca quisesse ter filhos antes e agora você não pode esperar para ser um pai/mãe com seu parceiro. Ou talvez ele sempre precisou de espaço, e agora longe de você sente-se incompleto.

7. Parceiros de vida

Você não vê a si mesmo ou a sua vida sem ele. E você sabe que ele se sente da mesma forma.

8. A palavra amor

A palavra “Amor” sai da boca sem esforço. Você não pode imaginar ficar sem dizê-la; iria doer muito. Você quer dizer e quer que lhe traga alegria. E é o mesmo para ele.

9. Conexão espiritual

Há alguma coisa cósmica que puxa vocês dois para perto novamente quando se afastam. É inexplicável. Mas é assim. E é sempre em direção ao melhor para ambos.

10. O amor é cego

Você não vê outra pessoa como um potencial parceiro, e você não está interessado em construir qualquer tipo de ligação amorosa com outros. Ninguém é tão incrível quanto o parceiro que você tem. A atração física por outra pessoa pode surgir e surpreendê-lo, mas o desejo de intimidade emocional ou conexão não se desenvolve.

Saber que você está exatamente onde deve estar pode ser difícil em meio a tudo isso. A percepção pode vir após uma perda e se você é do tipo que não sabe o que tem até que perca, mantenha os olhos abertos e veja as bênçãos que você tem em seu amor. Deixe esta lista incentivá-lo a continuar e manter a fé quando a estrada fica áspera e o céu cinza. Você pode construir um belo lar para si e sua família quando você aprecia a tudo e a todos dentro dele.

Traduzido e adaptado por Stael F. Pedrosa Metzger do original 10 signs you’re in the right relationship.

Fonte indicada: Família

Imagem de capa: Bogoljubb/shutterstock

Arruma as malas, fugimos hoje à noite!

Arruma as malas, fugimos hoje à noite!

Quem nunca sonhou em ser arrebatado de uma situação embaraçosa ou sufocante, um emprego que violenta os ideais legítimos da alma, uma relação que transformou a alegria e o desejo em lembranças distantes?

Quem de nós poderá dizer que jamais teve o ímpeto de sair correndo, qual um “Forrest Gump” que subverteu o destino que lhe cabia como um garoto qualquer, definido como alguém que possui inteligência fora da média e se transformou num homem sensível, ingênuo e com uma incrível propensão para estar nos lugares certos na hora certa. Quem de nós, nunca alimentou o desejo secreto de tal um “Forrest”, tornar-se ídolo de uma nação inteira por salvar um pelotão completo de homens em meio à guerra sangrenta e injusta?

Assim como “Forrest”, temos nossas idas e vindas em momentos cruciais, de nossa própria história e, também, de histórias alheias, as quais tocamos com maior ou menor intensidade, intencionalidade, delicadeza ou violência. Somos todos meio perdidos à espera de alguém que nos organize, nos acalente, nos tranquilize em colos de amor incondicional ou nos faça despertar para uma força já nossa, mas que sequer suspeitávamos existir.

Existimos e somos constituídos pelas inevitáveis invasões de território dos nossos semelhantes e dos nossos absolutamente diferentes. Somos ovo, lagarta, pupa e borboleta. Mas, não exatamente nessa ordem perfeita que vive contida na metamorfose de seres cuja vida é tão mais breve (e leve), do que a nossa.

Perseguimos coisas cuja utilidade não é nada clara pra nós; abandonamos a infância cedo demais; passamos pela adolescência qual raios carregados de uma energia violenta, ruidosa e explosiva; chegamos à fase adulta como viajantes perplexos que embarcaram numa nave desconhecida, escolheram um destino e foram aportados num lugar qualquer… Diferente, estranho, assustador! Não era aí, afinal, que esperávamos chegar. Tínhamos sonhos, éramos audaciosos e atrevidos. Não sabemos o que fazer com essas superfícies polidas, essas linhas retas, essa vida previsível. Olhamos ao redor e o que vemos nos assusta. Somos tão iguais. Somos tão diferentes.

Estamos à nossa própria sorte, percorrendo labirintos de vontades que deixamos para trás; sentados sobre pilhas de certezas que não nos respondem nada; cercados de muros que nos protegem do que está lá fora, mas não nos ajuda em nada a tentar descobrir o que nos vai por dentro.

Então… Quem sabe um dia desses, ao abrir nossos olhos pela manhã, sejamos surpreendidos por uma brincadeira amorosa do destino: teremos recuperado a habilidade de ver o que víamos quando ainda não havíamos feito a passagem para o lado de cá. Somos crianças outra vez! Nosso medo é volátil, passa no calor de um colo amoroso. Não temos certeza de nada. Somos cheios de perguntas. Estamos vivos!

E, com essa segunda chance palpitando em nosso peito feito um bichinho selvagem que não conhece nem as grades, nem as gaiolas… Teremos a coragem de viver uma vida diferente. Uma vida cuja grandeza afetiva, fará cada segundo valer à pena; cuja libertação da alma, transformará cada passo no começo de um caminho novo, que inclui o outro e exclui a arrogância. Assim, descobriremos que em nosso coração, tenso e fechado em concha, havíamos guardado um bilhetinho amassado e gasto; um bilhetinho que escrevemos com a caligrafia incerta e redonda de criança. Nele, a libertação: ARRUMA A MALA, FUGIMOS HOJE Á NOITE! A criança que fomos veio resgatar o adulto que já estamos cansados de ser. Que sejamos fortes, atrevidos e libertos para aproveitar a viagem!

Imagem de capa: Anton_Ivanov/shutterstock

O que acabou foi o relacionamento não sua chance de ser feliz

O que acabou foi o relacionamento não sua chance de ser feliz

Acabou! “E agora, José? E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? E agora, você?” (Drummond).

Temos um grande problema em aceitar o fim das coisas. A saída da casa dos pais, o término da faculdade ou assumir que o relacionamento chegou ao fim, são alguns dos fins que relutamos em aceitar baseados em um único medo: a solidão.

De qualquer forma, com ou sem a nossa aprovação, as despedidas acontecem. E, no caso de relacionamentos amorosos, indiferente dos motivos que levem ao término, a separação sempre vem acompanhada de sofrimento.

Por medo da solidão ou do arrependimento do término, fingimos não enxergar os explícitos sinais que o relacionamento dá ao longo dos anos. Mas, a verdade é que, no fundo, sabemos que o fim aconteceu quando os pequenos cuidados foram deixados de lado e não quando um dos dois abandonou a relação.

A gente percebe quando a cama esfria, quando o diálogo vira monólogo e quando a presença não é mais sentida. A gente sempre sente. Mas deixa-se enganar por medo da solidão, por medo de enfrentar a vida sozinho ou, pior, por não ter respostas para as inconvenientes perguntas “por que vocês não deram certo?”

Terminar um relacionamento não é uma das atitudes mais agradáveis do mundo, já que significa sair da zona de conforto e começar uma nova história. O grande problema está na supervalorização da situação, já que as pessoas parecem temer mais a infelicidade eterna do que acreditar em uma dor provisória.

Drummond, em toda a sua sabedoria, dizia que “a educação para o sofrimento evitaria sentí-lo com relação a casos que não o merecem” e o poeta estava, mais uma vez, certo. Se fôssemos capazes de selecionar nossas dores por importância, seríamos muito, muito, mais felizes.

Embora, no processo de cura, o coração traga à tona todos os momentos felizes vivenciados e tente transformá-los em bons, aumentando a saudade e fazendo-nos acreditar em uma possível reconciliação, é preciso focar na cura e entender que, para ter direito a um bom futuro é preciso, primeiro, estar disposto a esquecer o passado.

Sem drama, sem chantagens, sem mágoas. Aceitar que a relação deu certo até aqui, mas que seguirem juntos não é mais possível, é uma forma inteligente de amar. É entender que amor bom é amor próprio e que esse é o único amor que você não deveria temer perder.

Imagem de capa: Zoom Team/shutterstock

Tenho amigos de infância que conheci na vida adulta

Tenho amigos de infância que conheci na vida adulta

Tenho amigos de infância que conheci na vida adulta.

Pessoas que, sem querer, sem receio ou demagogia, apareceram em alguma esquina do meu caminho, me pegaram pela mão e pelo coração e com os olhos cheios de liberdade me convidaram ‘vamos brincar!’.

Fiz amigos depois de adulta que parecem me conhecer desde o berço, parecem que me viram crescer, que caminharam ao meu lado por todos esses anos. Compartilhando quedas e conquistas, ideias e planos.

Tenho amigos que, apesar de nunca termos morado na mesma cidade, bairro, estado, ou frequentado a mesma escola, aula de inglês ou brincadeiras de rua, traçamos caminhos paralelos de vida e aprendizado e por alguma feliz coincidência, nos encontramos e reconhecemos.

Tenho amigos que descobri depois de velha que, inexplicavelmente, sabem completar minhas frases, sentem como se estivessem na minha pele, pensam como se compreendessem profundamente os meus pensamentos. Me conhecem muito mais que minha mãe, meu terapeuta e meu marido. Amigos que me adivinham, que chegaram prontos e inteiros, se encaixando tão bem nas dimensões do meu coração.

Fiz amizades na vida adulta que me resgatam a infância. Amizades com gosto de sábado à tarde, castelo de areia, picolé de frutas, acampamento no quintal.

Dividimos os segredos, os medos, as dúvidas, as aventuras. Brincamos, sorrimos, choramos. Conversamos sobre o mundo e suas possiblidades, sobre a amplitude da vida e sobre as pequenas coisas que, na grandiosa e fugaz vida adulta, passam desapercebidas. Nos encontramos para celebrar a existência.

Nos interessamos mais em saber como vamos aproveitar o dia do que como vamos ganhar a vida.

Tenho a sorte de ser adulta e ter amizades infantis. Daquelas sem formalidades, mas cheias de curiosidades, conversas intermináveis, imaginação solta. Energia que transcende tempos e espaços.

Tenho a sorte de nesta fase ‘madura’ ter encontrado a textura verde e fresca de uma amizade pura.

Imagem de capa: Dean Drobot/shutterstock

Perdoar também cansa…

Perdoar também cansa…

Uma das dúvidas que nos acompanham enquanto estamos compromissados com alguém diz respeito ao perdão – o que, como, quantas vezes perdoaremos? Vale a pena? Se fôssemos levar em consideração a célebre frase do livro “Love Story”, de Jennifer Echols – “Amar é jamais ter que pedir perdão” -, como parâmetro para termos certeza dos sentimentos do parceiro, nunca conseguiríamos amar alguém, tampouco sermos amados.

Ninguém é perfeito, todos erramos, machucamos e decepcionamos as pessoas que nos amam, e vice-versa. O perdão faz parte da dinâmica de fortalecimento dos relacionamentos amorosos, pois, na maioria das vezes, traz aprendizado e mudança positiva de atitudes. Porém, ter que perdoar todos os dias os erros que se repetem e avolumam acaba por extenuar nossas forças e nossa crença na verdade daquilo tudo.

Enquanto os parceiros se conhecem mais intimamente, no início da relação, vão se conectando mais fortemente, sentindo-se, descobrindo-se, tateando os terrenos em busca de tudo aquilo que no outro é encantador, onde se pode ou não avançar. Costumamos então atender às expectativas do amado, objetivando o mesmo em troca. Faz parte da conquista e do fortalecimento da união explorar o parceiro, sua personalidade, anseios e pontos de vista, para que o sentimento se fortaleça mais e mais.

Nessa fase em que ambos estão se conhecendo, inevitavelmente irão se decepcionar com mais frequência, pois é assim que nos impomos enquanto pessoas que pensam, agem e sentem diante das ações do parceiro. Com o passar do tempo, já sabemos bem como agradar ou desagradar nosso companheiro, ou seja, quanto mais conhecermos a pessoa que está ao nosso lado, menos teremos chances de errar em relação a ela. Infelizmente, para muitos, isso não acontece; os erros se repetem e/ou aumentam ao longo do tempo.

Nesses casos, teremos de encarar continuamente questionamentos sobre se vale ou não a pena perdoar tantas e tantas vezes. Muitos nos aconselharão a desistir e a partir para outra, outros pedirão que ouçamos o nosso coração e talvez haja até quem nos encoraje a tentar de novo. É muito difícil opinarmos sobre a vida dos outros, pois somente quem passa pelos acontecimentos e sofre de fato é que sabe o quanto dói, o quanto aquilo importa, o tanto de amor que ainda resta e merece ser cultivado.

 

Seguramente, o perdão deve sempre se acompanhar de ressalvas, não sendo concedido de forma incondicional, pois tudo o que é fácil demais não traz motivação para que reflitamos e mudemos para melhor, tampouco traz aprendizados. Da mesma forma, devemos perdoar enquanto ainda houver esperança lúcida e ponderada de que conseguiremos conviver com aquilo, sem nos atrapalhar emocionalmente. Somente perdoar enquanto ainda se carrega dentro do peito uma mágoa que teima em queimar não significa perdoar de fato, e isso certamente transbordará um dia ou outro, machucando de novo aos dois.

Ninguém fugirá às decepções com as atitudes alheias, tampouco estará livre de ter que optar entre o perdão e a renúncia a um amor por que não valha mais a pena lutar. Qualquer que seja a escolha, enfrentaremos dias de pesar e dor, pois decepcionar-se com quem amamos demais é muito difícil, sendo que muitas vezes tentamos buscar em nós mesmos a culpa pelas falhas do outro. É sempre bom analisarmos a forma como estamos vivendo e compartilhando nossas vidas, de maneira a tentarmos não nos esquecer de nosso bem estar nesse caminho, em favor da manutenção de algo que já pode ter acabado.

Trata-se daquela velha e famigerada história: ninguém perdoa ninguém sem que tenha perdoado a si próprio. Somente assim estaremos prontos para recomeçar, sem pendências, sem rancor, sozinhos ou com alguém que nos mereça de verdade. No mais, sigamos a sabedoria popular, que tão bem nos ensina a antes estarmos sós do que mal acompanhados.

Imagem de capa: Goran Bogicevic/shutterstock

A importância das emoções negativas

A importância das emoções negativas

Por Carolyn Gregoire

Entre os livros, os seminários e os blogs, o estudo de como viver uma vida feliz é praticamente um gênero por si só. Mas será que toda essa caça à felicidade funciona de fato?

O psicólogo Todd Kashdan disse ao Huffington Post que a ideia de que deveríamos nos sentir bem sempre nos faz mal. Algumas pesquisas sugerem que os americanos estão ficando menos felizes, na realidade, à medida que os anos passam. E, segundo Kashdan, é justamente nossa busca incansável da felicidade que pode nos estar levando no rumo errado.

Mas, dada a cultura de positividade em torno das pesquisas e dos textos sobre felicidade, é fácil esquecer que os sentimentos “ruins” são saudáveis e, na realidade, essenciais para compor o espectro emocional total da experiência humana. “Os dados científicos são muito claros: quando tentamos esconder nosso sofrimento, somos menos produtivos e eficazes e acabamos nos sentindo emocionalmente pior”, disse Kashdan.

Em seu novo livro, The Upside of Your Dark Side: Why Being Your Whole Self — Not Just Your ‘Good’ Self — Drives Success And Fulfillment, escrito em co-autoria com Robert Biswas-Diener, Kashdan advoga o valor dos sentimentos negativos. (O título pode ser traduzido como “O lado positivo de seu lado sombrio: por que ser seu eu inteiro – não apenas seu eu ‘bom’ – alimenta o sucesso e a realização”.)

Kashdan acha que essa procura concentrada da felicidade anda de mãos dadas com uma tendência forte a buscar o conforto e evitar qualquer tipo de desconforto, e isso, ele argumenta no livro, nos está enfraquecendo psicologicamente.

Então qual seria a solução? Para começar, é hora de abraçar o que é incômodo, aprendendo a vivenciar e apreciar plenamente as emoções negativas, enxergando-as como um aspecto natural e até útil de nossas vidas. Segundo o psicólogo, também deveríamos cultivar o que ele chama de “agilidade emocional”: a habilidade de reconhecer e atrelar emoções apropriadas (positivas ou negativas) para qualquer situação em que nos encontremos.

A seguir, quatro ensinamentos importantes de The Upside of Your Dark Side.

O sentimento de culpa nos torna pessoas melhores.

“O sentimento de culpa fortalece nossa fibra moral, nos motiva a ser cidadãos mais socialmente sensíveis e conscientes do que seríamos de outro modo. Por exemplo, pesquisadores descobriram que adultos que tendem a sentir culpa têm menos probabilidade de dirigir embriagados, consumir drogas ilegais, roubar ou agredir outra pessoa. Se o caráter se reflete no que você faz quando ninguém está olhando, então a emoção moral chamada culpa é um dos blocos básicos dos quais o caráter é construído.”

Duvidar de si mesmo fortalece seu desempenho.

“Uma coisa que muitas pessoas não percebem é o fato de que a dúvida, em doses moderadas, exerce uma função salutar. A dúvida é um estado psicológico que nos leva a avaliar nossas habilidades e nos esforçar para melhorar em áreas onde podemos ser insuficientes. Karl Wheatley, pesquisador da universidade Cleveland State, argumenta que a dúvida pode ser benéfica, pelo menos no caso de professores escolares. Ele observa que, quando professores sentem incerteza quanto a seu desempenho, esses sentimentos incentivam a colaboração com outros, fomentam a reflexão pessoal, motivam o desenvolvimento pessoal e preparam a pessoa para aceitar mudanças.”

A ansiedade nos ajuda a encontrar soluções para problemas.

“Nas zonas de perigo, a ansiedade fala mais alto que a positividade. Em situações em que o perigo é uma possibilidade mas os indícios podem ser obscuros, complicados ou incertos, a ansiedade pesa mais que a positividade. Em tais casos, as pessoas ansiosas rapidamente descobrem soluções, e, quando há uma equipe em volta delas (amigos, família, colegas de trabalho), elas compartilham o problema e as soluções. Os grupos são mais bem-sucedidos quando incluem um misto de vários tipos de personalidade, com pontos fortes diferentes – e incluindo pelo menos uma sentinela ansiosa.”

Deixar a mente vagar à toa nos deixa mais criativos.

“A criatividade é associada há muito tempo à incubação inconsciente. Você provavelmente já conhece a ideia do ‘momento aha’, aquele insight repentino que de repente traz a solução de um problema ou apresenta uma ideia relevante, no momento mais inesperado. Parece que há algo de inventivo na atenção solta, não focada. As pesquisas fundamentam a ideia de que a criatividade nos pega de surpresa.”

Fonte indicada: Brasil Post

Imagem de capa: Photographee.eu/shutterstock

9 coisas que você nunca deve dizer em uma briga com seu filho

9 coisas que você nunca deve dizer em uma briga com seu filho

Por Georgia Lee

As divergências entre você e seus filhos são um fato da parentalidade. Quando as crianças crescem elas começam a afirmar sua independência, e as coisas podem rapidamente se transformar para pior quando os seus “não tão pequeninos” tornam-se descaradamente desobedientes e desrespeitosos.

Quando se trata de brigar com seus filhos, faça-o de forma justa, evitando estas nove frases a todo custo:

1. Palavrões

Nem chegue perto dos palavrões. Não dispare de volta quando seu filho os atirar contra você. Afinal, você é o adulto e tudo o que você faz está ensinando seu filho como se comportar quando ele atingir a idade adulta. Se você soltar palavrões durante uma briga com seu filho, ele vai fazer o mesmo com seus netos.

2. “Você é um (insira qualquer rótulo insultante aqui)”

Parte de ser justo em uma briga é expressar seus sentimentos reais e preocupações e depois trabalhar para resolvê-los. Rótulos e insultos não fazem nenhuma dessas duas coisas e apenas causam sentimentos de mágoa ou mais raiva. Estas palavras grudam em seus filhos como cola e podem afetar significativamente seus relacionamentos e autoestima durante os próximos anos.

3. “Eu nunca quis você”, ou “Eu queria nunca ter tido você!”

É fácil atacar a clássica birra infantil, “Eu queria nunca ter nascido”, com uma dessas frases. Mas não solte essa bomba. Questionar a validade do direito de seu filho de existir não é um pensamento que você quer implantar em sua mente – e pode voltar para assombrá-lo se ele tentar torná-lo realidade.

4. “Você foi um erro”, ou “Você acabou com a minha vida!”

Culpar seu filho por estar aqui não faz sentido e não faz você parecer maduro o suficiente para ser pai/mãe. Nascer não foi decisão dele – foi sua. E, mesmo no calor do momento, fazer uma reivindicação tão feia diz mais sobre você do que sobre ele.

5. “Porque você não pode ser mais como ___?”

Comparar seu filho rebelde a um cidadão mais íntegro é fácil quando ele atinge esses anos de adolescência tumultuosa. Mas seu filho está apenas tentando encontrar a si mesmo. Ele é quem ele é, e pedir para ele ser outra pessoa é o mesmo que dizer a ele: “Você não é bom o suficiente do jeito que você é.”

6. “Eu te odeio”, ou “Eu não te amo!”

Vamos torcer para que nenhuma dessas afirmações seja verdadeira. Inúteis e sem tato, elas apenas criam uma maior divisão entre você e seu amado filho. Mesmo que sejam verdadeiras, não precisam ser ditas e talvez seja hora de aconselhamento!

7. “Cale a boca, eu não ligo!”

Escutar é muito mais difícil e mais importante do que falar. O que causou o argumento em primeiro lugar foi provavelmente uma falha de comunicação, então reforçar o ponto de que você não está disposto a ouvir seu filho só vai aumentar o insulto e lesões.

8. “Eu vou embora”, ou “Eu não vou voltar!”

Seu filho precisa de você, não importa o quanto ele alega que não. Nunca dê ao seu filho um motivo para se sentir abandonado. Se você precisa sair para tomar um ar, faça-o. Mas não pegue suas chaves, e dê-se um limite de tempo no qual retornar. Em seguida, volte!

9. “Saia!”

Seu filho precisa de um refúgio seguro para chamar de lar e um lugar confortável para descansar a cabeça. Tirar isso dele não é apenas contra a lei, provoca danos catastróficos em seu relacionamento. E o seu filho pode não estar muito disposto a retornar quando você tiver se acalmado e quiser que ele volte.

Manter seu juízo no meio de uma briga com seu filho requer graça, paciência e imensas quantidades de autodisciplina e autocontrole. Mas como o pai/mãe, esta é a responsabilidade que você assumiu quando começou sua família. Seja o adulto, e certifique-se de que toda discussão caminhe em direção a uma solução – e lembre-se de guardar essas palavras duras para si mesmo.

Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original 9 things you should never say in a fight with your child.

Fonte indicada: Família

Imagem de capa: Yuganov Konstantin/shutterstock

Violência VELADA…

Violência VELADA…

Por  Márcio Leandro Bombardieri

¨ aquele que domina os outros é forte, mas, aquele que domina a si mesmo é poderoso…¨

Não é uma dor física, mas machuca da mesma forma, e deixa marcas profundas na alma.
A violência velada é muitas vezes aquela que vêm em tom de brincadeira, mas pode ser muito mais que isso.

Pode ser, inclusive o ciúme doentiu, uma cobrança excessiva.

Acreditem, ela pode inclusive causar a morte em vida.

Essa violência pode ser disfarçada, direta, ou subliminar. Pode começar de forma suave, devagar até chegar a raíz de sua auto estima e causar danos irreversivéis.

Muitas vezes, começa na infância e persegue vitima e agressor por uma vida toda.
Tem gente que diz: fui criado assim e não morri.

É horrível, mas acontece, tem gente que começa a dizer a bebês ainda, que não têm condições de se defender: ei você é um marginal, marginalzinho, meliante, burro, veadinho, mal educado, nossa como você está sujo hoje, vem aqui porquinho. Pode uma coisa dessas? Pode sim, acontece nas melhores famílias e em todas as classes sociais.

Bem, que triste pra quem cresce escutando esse tipo de coisa. E por ai vai, tem aquela violência quase imperceptível, funciona mais ou menos assim: o sujeito faz com que você pense que não tem condições de ser alguém, ou ele vê potencial em você , mas isso o incomoda.

Daí, acontece algo muito venenoso e manipulador, o sujeito lhe enche de mimos e coisas caras e muito superficiais, tudo pra lhe agradar, é uma forma maquiavélica de tentar te vender a ideia de que você nunca conseguirá possuir algo sem ajuda. Afinal você não tem capacidade pra gerar e conseguir por seus meios tais conquistas, e se não fossem pela ajuda de tal pessoa, você jamais estaria onde esta.

São frases tão lindas, delicadas na verdade: olha eu sou uma pessoa desprendida de bens materiais e você AINDA não está na condição, puxa eu ajudo, isso eu faço por você, não se preocupe dinheiro não é problema, um dia você vai ter também.

Quanta maquiagem pra dizer que a pessoa não confia no teu taco. E inclusive tem medo do seu valor, e de até onde você pode chegar.

Cuidado quando alguém lhe entregar muitas coisas usando essas frases, no momento a tua alegria se expande, mas depois é como um vírus poderoso que ataca o teu desejo de vencer.

Esse vírus, aos poucos  te impede de buscar algo de bom pra ti, pois ganhar da menos trabalho.

Esse vírus faz com que você desenvolva todas as tuas potencialidades para ser um vitimista. Você fica expert em mendigar, fica também oco por dentro.

O pior é que esse vírus deforma também a visualização de teus valores. A futilidade ganha vez , você começa a brigar com tua esposa ou com teu esposo, e por mais que vocês tenham tudo pra ser felizes vocês jamais vão conseguir. Porque quem não gera seu alimento se nutre de um vazio existencial capaz de causar neuroses e levar uma pessoa a um estado de dor incontrolável.

E , alimenta aquele que te manipula também. É um círculo vicioso.

CUIDE-SE

VALE A PENA VIVER SEM VIOLÊNCIA. EXISTE UM MUNDO SEM VÍTIMA E SEM AGRESSOR.
SÓ EXISTE O VITIMISMO, PORQUE ALGUÉM O ALIMENTA.

Fonte indicada: Márcio Leandro Bombardieri

Imagem de capa: Alexander Lukatskiy/shutterstock

***

PRECISA DE AJUDA?

Você chegou até o final do texto e se identificou com alguma dessas situações?

Um processo psicoterápico pode fazer a diferença na sua vida nesse momento.

Indicamos: Josie Conti- psicóloga. Saiba mais aqui.

INDICADOS