“Pessoas que leem livros todos os dias comprovadamente vivem mais”

“Pessoas que leem livros todos os dias comprovadamente vivem mais”

Em artigo de Lucas Agrela, a Revista Exame publicou matéria apresentando os resultados de um estudo da Universidade de Yale, dos Estados Unidos que indicam que 30 minutos de leitura diária é o suficiente para que a pessoa viva 23 meses a mais do que pessoas que não leem.

O estudo envolveu 3.635 pessoas com idades de 50 anos ou mais.

Embora os resultados pareçam positivos para todos que têm o hábito da leitura, três horas e meia por semana foi o tempo considerado ideal para esse aumento médio de vida constatado na pesquisa, sendo que as pessoas que liam por esse período apresentavam 17% menos chances de falecer do que as pessoas que não liam regularmente.

Ou seja, como já sabemos de outras notícias, ler sempre traz benefícios!!!

Imagem de capa:  NemanjaMiscevic/shutterstock

“Merlí”: a verdade dói, mas liberta

“Merlí”: a verdade dói, mas liberta

Merlí ensina mais do que conteúdos livrescos, ele incita os alunos e as pessoas a refletirem sobre o papel que possuem no mundo, sobre a necessidade de se encararem as consequências dos próprios atos, sobre a necessidade de sonhar, mas sem tirar os dois pés completamente do chão.

“Merlí” é uma série de televisão produzida pela TV3, canal da Catalunha, cujas três temporadas completas já se encontram no catálogo da Netflix. Sua temática gira em torno da influência de um professor de Filosofia, nada convencional, sobre a vida de seus alunos e de suas famílias, durante o Ensino Médio, bem como sobre as vidas de todos que convivem com ele no ambiente escolar e na rua. Cada episódio parte da apresentação de um filósofo diferente, cujas ideias se entrelaçam aos acontecimentos que então se desenrolam.

A princípio, pode-se pensar que se trata de uma variante de filmes sobre a docência e que fizeram sucesso, como “Sociedade dos Poetas Mortos”, em que um professor brilhante e perfeito sabe como agir com cada aluno e os estereótipos que carregam. Mas acabamos nos surpreendendo, porque tudo vai muito além do trivial. Merlí não é perfeito, muito pelo contrário, pode ser bastante egoísta e, por vezes, intransigente. Da mesma forma, cada aluno possui uma riqueza imensa dentro de si, surpreendendo a cada episódio. Ninguém é mocinho, ninguém é bandido – daí as surpresas com que vamos sendo deliciados.

Assistimos a uma variedade de dramas e angústias que acometem os adolescentes, os professores, pais e profissionais, os seres humanos enfim. Identidade de gênero, drogas, pais castradores, maternidade precoce, famílias disfuncionais, suicídio, traições amorosas, descoberta do sex0, homossexualidade, problemas sociais, o mundo, seus vícios, suas dores e prazeres vão se descortinando, em meio a tramas que nos prendem a atenção e nos fazem torcer pelo sucesso e pela queda de cada um das personagens, conforme merecem.

Aliás, a escolha do elenco espetacular torna as histórias ainda mais convincentes. Parece que os intérpretes dos alunos vivenciaram realmente aquilo tudo, criando uma proximidade especial com o telespectador, que se coloca no lugar de cada um deles, pois muitos de nós passamos por aquilo enquanto crescíamos. A adolescência, ali, aparece transparente, nua e crua, sem fantasia, dura como ela é a todos, enquanto se descobre que os pais não são perfeitos, que os amigos podem magoar, que seremos julgados, questionados, muitas vezes devastados.

Merlí ensina mais do que conteúdos livrescos, ele incita os alunos e as pessoas a refletirem sobre o papel que possuem no mundo, sobre a necessidade de se encararem as consequências dos próprios atos, sobre a necessidade de sonhar, mas sem tirar os dois pés completamente do chão. Merlí emociona, cumprindo muito bem uma das funções de um educador, qual seja, promover a conscientização de que sermos verdadeiros e agirmos conforme aquilo em que acreditamos nos torna menos duros, menos obcecados, menos patéticos. Porque crescer implica encarar a si próprio, enfrentar as próprias verdades. E, sim, a verdade, muitas vezes, vai doer, mas sempre será libertadora.

A capacidade de voar

A capacidade de voar

Outro dia li uma frase extremamente inspiradora de um escritor francês que adoro, o Richard Bach.

“Quando você chega ao limite de toda luz que você conhece, e está a ponto de dar um passo na escuridão, fé é saber que uma dessas coisas vai acontecer: vai haver chão, ou você vai ser ensinado a voar”.

Essa pequena frase traz grandes ensinamentos, mas os principais são: e esperança. Eu já falei várias vezes no meu blog que o sofrimento é uma coisa boa, desde que visto sob a perspectiva do crescimento humano. Sempre que passamos por sofrimentos nos tornamos mais humanos, mais solidários, mais humildes, mais sinceros e por aí vai. Eu sou prova viva disso, já passei por várias situações em que precisei de muita fé e esperança para me reerguer e garanto a você que valeu a pena, porque me tornei mais humano. Essa é uma das mensagens que o Richard Bach quer transmitir com essa bela frase.

As duas possibilidades que ele fala devem ser muito bem compreendidas. A primeira é: vai haver chão. O que ele está querendo dizer com essas palavras é o famoso “fundo do poço”, que praticamente todos nós já estivemos pelo menos uma vez na vida. Quero aproveitar para explicar uma ideia simples que é fácil ter dúvidas. Muitos pensam que o fundo do poço é a total falta de dinheiro, ou seja, estar quebrado financeiramente. Sabe o que eu digo a você? Isso é um grãozinho de areia na frente de um problema que é bem maior. Estar no fundo do poço é uma questão psicológica, quando você já perdeu praticamente todas as esperanças e já não enxerga muita coisa a sua frente. Eu tive essa experiência apenas uma vez na minha vida e precisei de tempo para me reerguer e enxergar uma luz. Foi quando estava prestes a concluir o curso de Física. Eu quase entrei em depressão e tive uma espécie de vislumbre do meu futuro caso eu seguisse carreira por lá. Vi um futuro nebuloso e triste. O mais profundo da minha alma me dizia para tomar outro rumo. É exatamente aqui, neste ponto, que está a luz, quando você consegui enxergar um novo rumo, uma saída, e reconquistar a felicidade e a paz. Portanto, aprenda que o fundo do poço é quando você praticamente não consegue encontrar uma saída para o seu problema.

A mensagem mais bonita está no final da frase: você vai ser ensinado a voar. Lendo essa frase e filosofando sobre ela tive um “insight” simples, porém muito profundo. A capacidade de voar é algo que vai mais além do que o voar propriamente dito, como o dos pássaros. Olhe para você! O que lhe impede de voar como os pássaros? Talvez você me responda: “Eu não tenho asas! Por isso não posso voar…”, mas a resposta não é essa sabia? A resposta é: “Eu não posso voar porque existe uma força chamada PESO, que sempre me empurra para baixo, para o chão…”. Veja a questão psicológica por trás dessa afirmação! A força peso me impede de voar. A nossa mente introjetou essa ideia de que existe essa força, esse peso, veja a palavra, peso, algo difícil. Por isso não podemos voar. Eu acredito que é possível voar, mas para que isso aconteça devemos ter uma fé inabalável quanto a força da gravidade, ela nos aprisiona ao chão e para voar é exatamente dela que os nossos pensamentos mais profundos devem se desviar. Estando totalmente livres desta amarra aprenderemos a voar como os pássaros. É fácil isso? Posso afirmar que não! Se fosse já veríamos pessoas voando por aí. Mas acredito que o caminho é mais ou menos esse.

Um dos maiores exemplos para mostrar essa possibilidade está no apóstolo Pedro. Quando ele diz a Jesus em alto mar: “Senhor! Se és tu ordenas que vá ao seu encontro!”, e Jesus diz apenas: “Vem!”. Nesse pequeno momento a sua mente estava completamente destituída de pensamentos limitadores de sua capacidade, então ele andou sobre as águas, até o momento em que ele se deu conta de que estava sob as águas. Exatamente nesse ponto ele começou a afundar, porque apenas a sua razão destituída da fé falou mais alto. Então Jesus lhe fala: “Homem de pouca fé! Por que duvidaste?”. Percebe a profundidade desse momento entre Jesus e Pedro? Com o voar é da mesma forma. O medo e a falta de fé nos mantém presos ao chão.

Vou concluir com a mesma frase do início. Faça você as suas próprias reflexões a partir dela! Esta frase permite milhares de interpretações, existe um universo de possibilidades escondidas nas suas entrelinhas…

“Quando você chega ao limite de toda luz que você conhece, e está a ponto de dar um passo na escuridão, fé é saber que uma dessas coisas vai acontecer: vai haver chão, ou você vai ser ensinado a voar”.

Imagem de capa> Jacob_09/shutterstock

Benching: manipular alguém para que continue interessado em você

Benching: manipular alguém para que continue interessado em você

Com o desenvolvimento das redes sociais, as relações afetivas começaram a passar por algumas variações. A paixão é medida por corações de Instagram. Um “curtir” da pessoa certa no Facebook pode alegrar o nosso dia. Termos como ‘Ghosting’ ou ‘Benching’ entraram no vocabulário popular, dando nome a práticas covardes.

Nessa sociedade marcada pela dependência da tecnologia, não é de se estranhar que muitos romances tenham começado online. Após várias conversas por WhatsApp, o lógico é sair para tomar um café ou uma cerveja, inaugurando dessa maneira o início de uma história de amor (ou desamor).

Mas o que parece tão fácil em algumas situações, muitas vezes acaba se complicando. Pode ser que após um par de encontros a outra pessoa não continue mais interessada e não saiba como dizer. Às vezes, a vergonha e o egoísmo provocam a prática do “ghosting”: desaparecer sem dar explicações.

Dessa forma, o outro descobre que a pessoa com quem sai já não responde mais suas mensagens nem suas ligações. A pessoa bloqueou ou apagou seu contato das redes sociais sem dar nenhum motivo. O desconsolo, a raiva e a desconfiança inundam a pessoa que não entende o que está acontecendo.

O que é o Benching?

Assim como o ghosting, a prática do Benching é uma forma de fugir de uma relação sem lidar com a outra pessoa. A principal diferença do primeiro é que a pessoa que usa o Benching deseja continuar mantendo contato com seu ex para poder utilizá-lo quando desejar.

O termo surge da expressão em inglês “to bench” (deixar alguém no banco de reservas). Sua função básica: pretende-se manter o interesse de uma pessoa com a qual não queremos nada sério, mas de quem queremos nos aproveitar. Seja porque exista uma figura principal de quem gostamos de verdade ou por não desejar compromisso, o benching é uma técnica cada vez mais usada socialmente.

Viver em uma eterna incerteza pode ser prazeroso no começo. Não saber o que vai acontecer ou se a outra pessoa está realmente interessada pode ser excitante, mas confere à relação um interesse meramente platônico. Embora em muitos casos também gere mal-estar e sofrimento na pessoa que está esperando. O hedonismo unilateral não costuma acabar muito bem.

“Se amar você significa deixar de lado o meu amor próprio, meu vínculo com você é tóxico: não me interessa.”
-Walter Riso-

Como você pode saber se está sofrendo Benching?

A pessoa demora dias para responder

É verdade que quando gostamos de alguém, às vezes demoramos algum tempo para responder. Não queremos quebrar a magia ou fazer o outro pensar que somos muito acessíveis. Assim, é normal demorar um pouco para responder uma mensagem enviada por alguém especial.

O que não é tão comum é demorar dias ou semanas. Se a pessoa com que você está saindo se comporta dessa forma, mantenha-se alerta. Se gostasse de você de verdade, a pessoa não deixaria passar tanto tempo – a não ser que realmente tenha acontecido alguma coisa – pois teria medo de perder o seu interesse.

Faz elogios continuamente, mas depois ignora

É comum que a pessoa não pare de elogiar você física e emocionalmente. Ela diz que você é especial, único, atraente e diferente. Deixa sua autoestima lá no alto, mas o faz para aumentar a própria. Ela quer que você precise dela e que sinta que não consegue viver sem ela.

Ao mesmo tempo, te ignora sempre que quer. Cria uma sensação de confusão e ambiguidade para perder você. Nesse ponto costuma surgir um certo grau de dependência com o outro.

Responde de forma ambígua a perguntas incômodas

Pode ser que você já tenha tentado perguntar várias vezes que tipo de rumo a relação de vocês vai seguir, mas a pessoa é incapaz de manter uma conversa sobre isso e foge de qualquer tema relacionado. Ela insiste em elogiar você, mas não em ser sincera em relação ao que sente.

A única intenção dela é mantê-lo na espera, caso não surja nenhum plano melhor. A pessoa não se importa em saber sobre como você se sente ou o dano que possa provocar, a principal preocupação dela é o próprio bem-estar. Ela tem tanto medo de ficar sozinha e de não ter ninguém para inflar seu ego que não é capaz de enxergar mais além.

Quem pratica o benching pretende garantir alguém no banco de reservas por medo de ficar sozinho.

Amar a nós mesmos nos protege do benching

Em qualquer relação de casal, é necessário estabelecer parâmetros entre o que queremos e o que estamos dispostos a fazer. Se sua relação desde o começo tiver sido clara e honesta, pode ser que você esteja se equivocando de termo.

Existem casais que desde o começo decidem que podem ter relacionamentos com outras pessoas. Em longo prazo, algumas pessoas descobrem que esse tipo de acordo não é benéfico para si, pois provoca mais sofrimento do que vantagens. Se for esse o caso, você não está sofrendo benching, mas sim uma falta de comunicação com o outro. Aceitar um tipo de relação com a qual você não está à vontade não é um problema dos outros, é um problema seu.

Se, pelo contrário, você sente que está sendo enganado ou privado de algumas informações, não hesite em confrontar. Você deve se amar o suficiente para saber que é melhor ficar sozinho do que mal acompanhado.

Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

Imagem de capa: YAKOBCHUK VIACHESLAV/Shutterstock

De vez em quando um “deixa pra lá” faz milagres, e nos liberta a prosseguir

De vez em quando um “deixa pra lá” faz milagres, e nos liberta a prosseguir

Faço o tipo certinha. Preocupada em não levantar polêmicas, me desviar de discussões acaloradas e tentar não desagradar ninguém. Prefiro o comodismo da imparcialidade à agitação do enfrentamento. Troco a necessidade de ter razão pela minha paz, e evito ao máximo me expor de forma que possa me arrepender depois. Porém, todo comportamento tem um preço. E o ônus de ser tão ajustada é sofrer quando alguma coisa sai dos eixos, e não ter a ginga necessária para sair ilesa de situações inesperadas, que invariavelmente ocorrerão.

Como boas meninas e bons meninos, fomos educados a não responder, a sermos cordiais e obedientes, a aceitar as frustrações com resignação, a controlar nosso gênio indomável, a engolir sapos e abrir mão de nossas indignações. Ninguém nos ensinou a chutar o pau da barraca, a dar de ombros, a tapar os ouvidos e exorcizar nossos incômodos. Porém, de vez em quando é necessário. De vez em quando um “deixa pra lá” faz milagres, e nos liberta a prosseguir.

Dia desses me deparei com uma música ótima da Lily Allen e não me contive. Dancei no mais alto som dentro do meu quarto, como não fazia há tempos. De porta fechada, cantei o refrão com vontade, dando um “deixa pra lá” a tudo o que ainda me afeta de forma desproporcional. Pra uma pessoa certinha como eu, foi uma libertação. A música, intitulada “Fuck you”, (com o perdão da palavra), foi feita para o ex presidente dos Estados Unidos, George W Bush; mas Lily incentiva a todos a entrarem no clima, como uma catarse. Juro que me senti mais leve; cantando, dançando, gesticulando e pensando em tudo aquilo que eu queria deixar pra trás.

Tudo tem um limite. E de repente, num dia qualquer, você acorda e se pergunta porque ainda dá tanta importância àquilo que te magoou, oprimiu ou te prende a um passado que não existe mais. Você começa a questionar as razões de ser tão perversa consigo mesma; de deixar que bobagens tão pequenas lhe tirem a leveza; de autorizar que minúsculos acidentes lhe desviem do curso perfeito de sua vida.

É preciso redimensionar os fatos. Parar de fazer “tempestade em copo d’água” por pouca coisa e tratar de atribuir menor significado aos acontecimentos ruins. Se fulano não te quis e isso está te dilacerando por dentro, comece a prestar atenção ao valor que você está dando a ele. Será que ele é tanta areia assim? Será que você não está supervalorizando alguém que não vale nenhuma lágrima sua? Será que não é hora de deixar pra lá? Simplesmente deixar pra lá?

Somente quando nos permitimos “deixar pra lá”, percebemos nossa força, nossa própria luz, nossa confiança e capacidade de superação. Descobrimos, com uma ponta de admiração, que sobrevivemos, que esquecemos, que seguimos adiante.

O problema é que muitas vezes nos apegamos às dores, mágoas, tristezas e traumas, como se isso desse significado a nossa vida. Planejamos pequenas vingancinhas, desejamos estar fortes para revidar, amarguramos palavras não ditas e cultivamos ressentimentos sem nos dar conta que o lado bom da vida só vai ter espaço em nossos dias se a gente deixar. Se a gente conseguir “deixar pra lá”, mandar tudo “praquele lugar”, dançar até ficar sem folego e enfim desapegar.

Quero ter ginga e jogo de cintura para sair ilesa dos pequenos arranhões da vida. Quero aprender a rir das pequenas peças que o destino me pregar e conseguir ter molejo diante das travessuras da existência. Quero valorizar o que merece ser reverenciado e conseguir dar um basta ao que me aprisiona, magoa ou fere. Que minha busca por leveza me liberte dos antigos nós e que, cheia de bom humor e renovada coragem, eu possa chutar o pau da barraca, dançar de olhos fechados, e finalmente repetir em alto e bom som o refrão de Lily Allen que diz: “Fuck you”…

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Imagem de capa: Prostock-studio/shutterstock

Os anti (mas eternos) brasileiros

Os anti (mas eternos) brasileiros

Por Ana Carolina Faria Bortolo

Há dois meses estou nos Estados Unidos. Não vou entrar no mérito de que aqui é um frio do caralho porque, afinal, “é primeiro mundo”. Estudo inglês e tenho acompanhado de perto a vida dos imigrantes de Boston e região. O estrangeiro vem pros EUA na esperança de que o sonho hollywoodiano se realize. Ele fecha os olhos e visualiza o seu futuro: estudar em Harvard, casar com uma americana, ter uma família feliz em uma cidade pequena, com dois filhos loiros e um labrador correndo no quintal. Ai ele chega aqui, sem falar inglês, e se fode lavando banheiro, subindo parede e raspando neve.

Ganha dinheiro? Ganha.

Tem direito à saúde pública, sendo estrangeiro? Não tem.

Tem direito à educação gratuita, não sendo cidadão? Não tem.

Sofre preconceito todos os dias por não ser daqui? Sofre.

É feito de trouxa por não entender a língua? É.

A questão é que a grama do vizinho é mais verde, sempre. Ele chega aqui, posta fotos nas cidades turísticas, tira onda com camiseta de marca que aqui não custa quase nada. Posta na rede social que aqui é top, que tá tudo top, que foi a melhor coisa que fez na vida. Ai você vê ele lá na escola de inglês, já estudando aqui há dois anos durante vinte horas por semana e ainda com dificuldade em conjugar presente, passado e futuro. Entre uma conversa informal e outra, você ouve “Eu sinto muita falta do meu país, mas aqui é mais seguro” ou “Se eu pudesse, voltaria agora”.

Há muitos motivos pelos quais alguém vai para outro país vivenciar outra cultura. Eu mesma posso enumerar os meus, embora eles não sejam importantes nesse momento. O que eu não entendo, mesmo, é o brasileiro que dá às costas pro seu país. Fala mal em alto e bom tom, vive aqui, mas não vota. Não participa politicamente. Fala bem da cultura asiática, elogia sua adoração por dinheiro, e critica a desorganização do Brasil. Todo país tem seus defeitos e qualidades. Todo país tem sua cultura, seu lado bom e seu lado que precisa muito melhorar. Quando você escolhe ir embora, você escolhe deixar pra lá. Deixar pra lá é diferente de criticar.

Não me sinto confortável quando falam mal do Brasil, muito menos quando a crítica vem de alguém que já não mora e não participa das decisões do país há tempos. O brasileiro é inteligentíssimo. É um povo sem limites, criativo, rápido, proativo. É um povo que não tem medo de vencer, mesmo que o medo bata na sua porta com uma bala perdida todos os dias. É um povo lutador e – que bom! – um povo de ótimo humor. Talvez por isso consigam vencer: carregam dentro de si a esperança de dias melhores, de reformas políticas, de igualdade social. Carregam dentro de si a coragem.

Alguns fazem o seu melhor e ajudam o país economicamente. Outros vão embora para ter subempregos em outros países e lutar contra o preconceito, o idioma e todas as dificuldades que um “não cidadão” tem. Não julgo. Mas o Brasil sempre estará lá, de portas abertas, com o brasão no seu passaporte te lembrando de que, se der tudo errado, é o verde e amarelo e problemático país sul americano que lhe dará as boas vindas de volta, porque essa é sua pátria mãe.

De todos os aprendizados que viver no exterior te traz, hoje aprendi mais um: na lista de assuntos polêmicos como “política, religião, aborto e pena de morte”, devemos incluir também a cultura. Cultura não se discute. Não se julga. Não se condena. Não se aponta o dedo na cara pra dizer “Hey, isso é errado”. Cultura se respeita. E o seu país natal, de origem, pode não ser mais a sua casa, mas ainda assim é merecedor do seu carinho e respeito.

Porque é por ter nascido nele que você fala português e consegue ler esse texto, que você é desenrolado, que você é obstinado e luta até conquistar seus objetivos. Nossa nação nunca sairá de nós e será sempre nosso lar de direito. Respeito é a chave de uma vida plena, bem vivida e bem relacionada. Não importa onde, não importa com quem.

IMagem de capa: Akhenaton Images/shutterstock

Uma visão psicanalítica dos sete pecados capitais

Uma visão psicanalítica dos sete pecados capitais

O filósofo e teólogo São Tomás de Aquino revisou a lista dos Sete Pecados Capitais, explicando a importância de conhecer os nossos instintos mais primitivos. A psicologia junguiana nos alertou que a raiz do mal desperta em nós emoções violentas, que reprimimos da nossa consciência. Entretanto, somos capazes de colocá-las à luz de teorias filosóficas e psicanalíticas, aplacando-as com o nosso autoconhecimento e conscientização.

IRA

As pessoas que se comportam de modo irado têm uma pulsão de morte, gerando hostilidades por onde passam. Esse desequilíbrio muda a expressão facial, que é tomada por “sangue nos olhos”. A ira esconde no inconsciente o medo de errar e de perder espaço. Utiliza-se da fúria para bancar privilégios, pois os indivíduos raivosos preferem agredir para defender-se dos seus “fantasmas”.

GULA

A gula pode estar ligada à fuga da fase oral mal resolvida. Esse vício exagerado por comida desequilibra a mente e o corpo, transforma as pessoas em animais esfomeados. A gula destrói a saúde, criando um círculo vicioso: comida em demasia para acalmar a ansiedade, culpando-se por isso, come-se cada vez mais.

PREGUIÇA

A preguiça tem um espírito indolente, tornando as pessoas empedernidas, que mostra falta autoconfiança ou talvez um traço distêmico. Faz com que elas desprezem as soluções dos problemas, não só pela apatia física, mas pelo desleixo de pensar e agir, deixando tudo para resolver depois.

LUXÚRIA

A luxúria é o mais sedutor dos vícios, uma vez que seus prazeres são oriundos da sexualidade hedonista, que liberta o conteúdo libidinoso do inconsciente, liberando com furor o desejo sexual. Como disse Freud: “Alguma renúncia é necessária à Civilização”. Aliás não espere isso da libidinagem, que age de preferência à noite, soltando os instintos até a mais completa animalidade.

AVAREZA

É uma máquina de injustiças, chefiada por especuladores e corruptos. O delírio de grandeza dessa gente é ver a miséria dos cidadãos, já que eles lucram com falência de todos. Há uma visão infantil, de que o “pão-durismo” do velhinho é porque ele poupa o seu dinheiro de baixo do colchão, mas o que vemos são gananciosos, que arruínam famílias, cidades e países.

INVEJA

A inveja por onde passa envenena tudo o que é bom. A cobiça é uma maldade cometida pelos olhos e funciona como um mecanismo de defesa. Uma de suas filhas é a fofoca, que gera infâmia ao seu redor. O alvo da inveja é, sobretudo, a felicidade alheia, por ser incapaz de ver o brilho das pessoas. É uma das emoções mais baixas, que corrompe o próprio invejoso e a sociedade.

SOBERBA

A soberba odeia transparência. Ela induz as pessoas a desrespeitar as leis. A empáfia traz um sintoma psicopatológico, no qual o sujeito acredita que é um “ente superior”, que se coloca como estivesse em cima de um pedestal de mármore. A arrogância possui uma relação umbilical com a falsidade, e tudo isso de maneira desmedida, que encontramos em vários setores da sociedade.

Portanto, os Sete Pecados Capitais continuam contemporâneos: superexpostos nas redes sociais, glamorizados pela grande mídia, usados como método pela elite política, etc. Em seguida são fabricados os fármacos para tentar curar esses males, que adoecem a alma e o corpo. No entanto, temos condições objetivas e subjetivas de aplacá-los através das virtudes humanas, que Platão e outros filósofos resumiram em quatro tipos: prudência, justiça, fortaleza e temperança.

Imagem de capa: Albina Tiplyashina/Shutterstock

Infelizmente, algumas pessoas são verdadeiras nas suas costas, mas não na sua frente.

Infelizmente, algumas pessoas são verdadeiras nas suas costas, mas não na sua frente.

Há poucos terrenos onde a verdade possa repousar, visto que quase ninguém se ajuda, quase ninguém se coloca no lugar do outro, quase ninguém fala para a pessoa, mas sim da pessoa, quando ela não se encontra.

Não é fácil encontrar alguém sincero hoje em dia, haja vista a necessidade de ser popular que invade os diversos círculos sociais, bem como as redes virtuais. Há uma competitividade desregrada por todos os cantos e recantos das interações humanas. O mercado de trabalho possui concorrência acirrada, incentivando disputas por promoções, por cargos, por notoriedade e, infelizmente, essa competitividade acaba permeando todos os tipos de relações entre as pessoas.

Com isso, dificilmente se enxerga no outro alguém em quem se possa confiar. Isso porque os indivíduos se veem como não-amigos, como se pudessem ser vítimas de alguma maldade por parte de quem está ali ao lado, afinal, é preciso subir, galgar degraus, ganhar mais, ter mais conhecidos e ser mais amado. Pessoas bem sucedidas são, assim, amplamente invejadas e, a todo custo, há quem queira lhes puxar o tapete, denegrir sua imagem, destruir sua vida.

Poucos ambicionam chegar até onde o outro está utilizando as próprias habilidades, pois grande parte das pessoas inveja o outro e quer tirá-lo dali de cima. Infelizes, descontentes e pautados sobre valores distorcidos, muitos indivíduos pretendem atingir os seus fins, não importando os meios, não importando quantos serão pisados e traídos nesse percurso. E, assim, há poucos terrenos onde a verdade possa repousar, num contexto em que quase ninguém se ajuda, quase ninguém se coloca no lugar do outro, quase ninguém fala para a pessoa mas sim da pessoa, quando ela não se encontra.

A ingratidão, aliás, é um grande agravante dessa situação, uma vez que muitos se esquecem de se contentar com o quanto já progrediram e conquistaram, pouco se importando com o emprego que possuem, com os amigos que os cercam, com as pessoas que os amam. Tornam-se incapazes de serem gratos pelo que já faz parte da sua vida, enquanto apenas cobiçam o que os outros têm, invejando, maquinando formas de acabar com a felicidade alheia, sem se darem conta do tanto de felicidade que já podem abraçar, bem ali à frente e dentro de si.

Por isso tudo é que a sinceridade vem se tornando artigo raro, de luxo, ao passo que cada vez menos nos sentimos confortáveis ao confiar em alguém. Vamos engolindo nossas verdades, guardando dentro de nós o que precisaria ser compartilhado, carregando pesos que atravancam nossa libertação, nossa potencialidade em ser feliz. Por isso tudo é que devemos manter por perto quem sabe ser verdadeiro sem agressividade, ser amoroso sem cobranças, ser o que é, na frente, ao lado, por trás, onde estiver. É com eles que conseguiremos atravessar as tempestades sem o desespero da solidão acompanhada.

Imagem de capa: YuriyZhuravov/shutterstock

Conheça as 3 armadilhas psicológicas que fisgam os leitores de signos.

Conheça as 3 armadilhas psicológicas que fisgam os leitores de signos.

“Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem!”

A frase acima é excelente para demonstrar como as pessoas se comportam frente a assuntos esotéricos. Se perguntarmos para as pessoas, por exemplo, se elas acreditam em horóscopo, a maioria das respostas talvez seja negativa ou traga dúvidas. Entretanto, sempre que uma previsão aparece em algum veículo de comunicação, na dúvida, quase todo mundo gosta de ler seu conteúdo “só para saber”.

Ressalvo, desde já, que não colocarei em crédito pessoas que estudam os astros de maneira séria. Atenho-me, aqui, aquele tipo de previsão astrológica que aparece diariamente na timeline das pessoas em suas redes sociais, jornais, tv e revistas. Meu enfoque é no trabalho que sabemos que é feito prioritariamente como fonte de entretenimento e onde não existe cientificidade.

Dito isso, separei 3 pontos que explicam, do ponto de vista psicológico, a razão pela qual as pessoas leem signos reiteradamente: o amor dos signos, o lado negro dos signos, a missão dos signos, o sonho secreto de cada signo e assim por diante (a criatividade é infinita).

Vamos lá:

1- Os horóscopos trazem uma previsão de futuro que, mesmo a curto prazo, promove um alívio com relação a imprevisibilidade da vida.

Nós não estamos seguros em nada do que fazemos. Hoje temos casa, comida e emprego, mas amanhã isso pode mudar. O que nos mantém no caminho, muitas vezes, é uma ilusão de estabilidade. Entretanto, quando falamos em futuro, salvo em uma ou outra perspectiva ou planejamento que possamos ter, nós não sabemos de quase nada. Torna-se, então, confortável abrir um jornal onde o meu signo (baseado no dia, hora e ano em que eu nasci), define minhas características pessoais e futuro próximo. Esse encontro com respostas, no mínimo, gera uma sensação gostosa de ler algo que fala de mim e que sabe mais a meu respeito do que eu mesma. Logo, acarreta uma sensação de segurança e conforto de que as coisas são previsíveis- e esse é o primeiro ponto que nos fisga.

2- Os arquétipos de cada signo emprestam uma identidade, elogiam possíveis qualidades e são  desculpas para características não tão nobres que a pessoa possa ter.

Se eu leio que sou impulsiva porque meu signo é impulsivo, que sou metódica, ciumenta, possessiva ou extrovertida porque nasci em tal data isso justifica características que eu posso ter, ou não. Afinal, também temos que levar em conta o ascendente, né. Mas o que eu quero dizer é que, se eu encontro na leitura características que são compatíveis e as reconheço como provenientes do destino, isso pode tanto emprestar uma identidade que não é a minha (onde eu me encaixo só para fechar o perfil) como também pode justificar características que eu poderia tentar trabalhar ao invés de apenas justificar como causa-efeito. E essa é a segunda isca porque nos leva a Síndrome de Gabriela “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou morrer assim, Gabriela”.

3- Os horóscopos emprestam vontade e decisão às pessoas, tirando delas, ou ao menos diminuindo, sua responsabilidade frente a algumas atitudes.

Esse é o mesmo problema dos gurus onde alguém de fora, um ser iluminado, vem e traz as respostas prontas e as fornece a um alguém ignorante e passivo que deve aceitar a luz de sua sabedoria. Embora seja possível que existam pessoas diferenciadas e capazes de transcender, o que mais vemos são oportunistas que se aproveitam da credulidade de seus seguidores. Por exemplo, se uma pessoa é religiosa e diz que está tudo na mão de Deus, logo ela deixa de se responsabilizar pelo que faz (por favor leiam com isso como crítica construtiva). Da mesma forma, o horóscopo que diz a cor que devo usar, o dia que devo sair, ou que uma amizade me trairá também induzem a ações, alteram percepções e diminuem o livre arbítrio de quem as escuta. E, acreditem, quem lê acredita mais no que lê do que pensa que acredita. Exemplo, leia que alguém conhecido poderá se acidentar e você terá dois ou três dias de tortura mental tentando evitar esse pensamento ou mesmo com medo de que todas as pessoas que ama possam morrer ou sofrer um grave acidente. E eis a terceira isca que nos induz.

Ou seja, redução de ansiedade com relação ao imprevisto, a loteria de talvez ouvir algo que agrade, a definição do “quem sou” vindo de um terceiro, ou mesmo a orientação quanto a algo que me retira a responsabilidade são todos aspectos que estão longe de ser tão inocentes quanto aparentam numa simples leitura da previsão do dia.

Estejam atentos para não serem seduzidos por essas armadilhas mentais propagadores dos signos que são divulgados pela mídia e, se vocês acreditam, sigam fontes de pessoas realmente sérias em seus estudos.

Fica a dica 😉

Imagem de capa: Syda Productions/shutterstock

60 filmes para maratonar e nunca mais ficar na mão

60 filmes para maratonar e nunca mais ficar na mão

Há anos a CONTI outra vem selecionando um pouco do que existe de melhor no cinema. Abaixo, você encontra uma TOP lista de tudo o que mais gerou interesse por aqui nos últimos tempos

Poucos prazeres se igualam a um bom filme. Confiram nossa TOP LISTA.

1- Viver sem endereço (Shelter)

Dois moradores de rua, Tahir (Anthony Mackie) e Hannah (Jennifer Connelly) de Nova York vivem rodeados por desespero, perigos e incertezas. Eles acabam se conhecendo e se apaixonando. Tahir e Hannah encontram consolo e força e, aos poucos,  contam um ao outro como foram parar nesta situação de dificuldade, e percebem que juntos podem tentar construir uma vida melhor.

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2- O Fabuloso Destino de Amelie Poulain (Le Fabuleux destin d’Amélie Poulain)

Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie (Audrey Tautou) muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo ­ e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.

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3- Meia noite em Paris

Gil (Owen Wilson) sempre idolatrou os grandes escritores americanos e sonhou ser como eles. A vida lhe levou a trabalhar como roteirista em Hollywood, o que fez com que fosse muito bem remunerado, mas que também lhe rendeu uma boa dose de frustração. Agora ele está prestes a ir a Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy). John irá à cidade para fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar um escritor reconhecido.

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4- Um conto chinês

Roberto (Ricardo Darín) é um argentino recluso e mau humorado. Ele leva a vida cuidando de uma pequena loja e tem o hobbie de colecionar notícias incomuns. A comodidade de sua vida é interrompida quando ele encontra um chinês (Ignacio Huang) que não fala uma palavra de espanhol. O imigrante acabara de ser assaltado e não tem lugar para ficar em Buenos Aires. Inicialmente relutante, Roberto acaba deixando o asiático viver com ele e aos poucos vai descobrindo fatos sobre o chinês.

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5- O reencontro

O famoso autor de romances Monte Wildhorn (Morgan Freeman) sofre com o alcoolismo e resolve fazer uma mudança. Em busca do seu talento perdido, ele vai morar em uma cidade rural, onde conhece a vizinha atraente Sra. O’Neil (Virginia Madsen), uma mãe solteira, e suas três filhas. Esta família vai ajudar o autor a encontrar inspiração e recuperar o seu amor pela literatura.

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6- O Físico ( The Physician )

Inglaterra, século XI. Ainda criança, Rob vê sua mãe morrer em decorrência da “doença do lado”. O garoto cresce sob os cuidados de Bader (Stellan Sarsgard), o barbeiro local, que vende bebidas que prometem curar doenças. Ao crescer, Rob (Tom Payne) aprende tudo o que Bader sabe sobre cuidar de pessoas doentes, mas ele sonha em saber mais. Após Bader passar por uma operação nos olhos, Rob descobre que na Pérsia há um médico famoso, Ibn Sina (Ben Kingsley), que coordena um hospital, algo impensável na Inglaterra. Para aprender com ele, Rob aceita não apenas fazer uma longa viagem rumo à Ásia mas também esconde o fato de ser cristão, já que apenas judeus e árabes podem entrar na Pérsia.

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7- 12 anos de escravidão ( 12 Years a Slave)

1841. Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um escravo liberto, que vive em paz ao lado da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver. Ao longo de doze anos ele passa por dois senhores, Ford (Benedict Cumberbatch) e Edwin Epps (Michael Fassbender), que, cada um à sua maneira, exploram seus serviços.

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8- As vantagens de ser invisível

Charlie (Logan Lerman) é um estudante depressivo de 15 anos que precisa lidar com o suicídio de seu melhor amigo e com a descoberta de seu primeiro amor, Sam (Emma Watson).

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9- What happened, Miss Simone?

Documentário original da Netflix que apresenta a vida da pianista, ativista e cantora Nina Simone. A história do ícone do black power é contada por meio de imagens dos shows, diários, cartas e entrevistas de colegas e da sua única filha, Lisa.

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10- Beasts of no nation

Com atuação impressionante, o pequeno Abraham Attah brilha neste que foi, até aqui, um dos raros longas-metragens ficcionais produzidos pela Netflix que apresentaram qualidades semelhantes às dos melhores documentários e das melhores séries originais da gigante do streaming. Na trama, Attah é um menino que fica órfão e é cooptado por um líder rebelde (Idris Elba) para lutar na guerra civil de um país africano. Dirigido por Cary Fukunaga (de Jane Eyre e True Detective), ganhou vários prêmios, no Festival de Veneza, inclusive, mas não conseguiu levar a Netflix ao Oscar.

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11- Palmeiras na Neve ( Palmeras en la nieve)

Em 1953, os irmãos Jacobo (Alain Hernández) e Kilian (Mario Casas) viajam até a ilha da Guiné Equatorial para trabalhar em uma plantação de café. No local, Kilian se apaixona por uma nativa, um amor proibido na época. Meio século depois, Clarence (Adriana Ugarte) descobre acidentalmente uma carta esquecida por anos que a faz viajar até a ilha onde seu pai, Jacobo, e seu tio moraram durante anos. Em um território exuberante, sedutor e periogoso, ela descobre os segredos da família, turbulências passadas que atingem o presente.

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12- O Solista

Steve Lopez (Robert Downey Jr.) é um colunista famoso do Los Angeles Times e vive em busca de uma história incomum. Em um dia como outro qualquer, não exatamente em sua busca por uma matéria, ele ouve na rua uma música e descobre Nathaniel, tocando muito bem num violino de apenas duas cordas. Seu nome é Nathaniel Ayers (Jamie Foxx), um dos milhares de sem teto das ruas de Los Angeles, ex-músico que sofre de esquizofrenia, sonha em tocar num grande concerto e é um eterno apaixonado por Beethoven. Lopez prepara uma coluna sobre sua descoberta e recebe de um leitor, como doação, um instrumento para o músico. É o começo de uma amizade que poderá mudar para sempre suas vidas.

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13- O sorriso de Mona Lisa

Katherine Watson é uma recém-formanda da UCLA que foi contratada, em 1953, para lecionar História da Arte na prestigiosa Wellesley College, uma escola só para mulheres. Determinada a confrontar valores ultrapassados da sociedade e da instituição, Katherine inspira suas alunas tradicionais, incluindo Betty e Joan, a mudarem a vida das pessoas como futuras líderes que serão.

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Veja também: 6 dicas Netflix para quem tem uma quedinha por séries britânicas de outras épocas.

14- O caçador de pipas

Kabul. Amir (Zekeria Ebrahimi) e Hassan (Ahmad Khan Mahmidzada) são dois amigos, que se divertem em um torneio de pipas. Após a vitória neste dia um ato de traição de um menino marcará para sempre a vida de ambos. Amir passa a viver nos Estados Unidos, retornando ao Afeganistão apenas após 20 anos. É quando ele enfrenta a mão de ferro do governo talibã para tentar consertar o ocorrido em seu passado.

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15- O jogo da Imitação

Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britânico monta uma equipe que tem por objetivo quebrar o Enigma, o famoso código que os alemães usam para enviar mensagens aos submarinos. Um de seus integrantes é Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de 27 anos estritamente lógico e focado no trabalho, que tem problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta. Não demora muito para que Turing, apesar de sua intransigência, lidere a equipe. Seu grande projeto é construir uma máquina que permita analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas 18 horas, de forma que os ingleses conheçam as ordens enviadas antes que elas sejam executadas. Entretanto, para que o projeto dê certo, Turing terá que aprender a trabalhar em equipe e tem Joan Clarke (Keira Knightley) sua grande incentivadora.

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16- Uma mente brilhante

John Nash (Russell Crowe) é um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Mas aos poucos o belo e arrogante Nash se transforma em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Porém, após anos de luta para se recuperar, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o Nobel.

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17- A Leoa

Baseado no romance de Erik Fosnes Hansen. Esta é a história de Eva (Mathilde Thomine Storm), uma mulher que nasceu com uma rara condição genética que faz com que pelos nasçam em grandes quantidades por todo seu corpo. Ela, então, precisou e ainda precisa superar o preconceito da sociedade e os desafios impostos por sua condição.

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18- Little Boy

O’Hare, Califórnia. O pequeno Pepper (Jakob Salvati) tem uma forte ligação com o pai, James Busbee (Michael Rapaport), com quem vive aventuras fantasiosas. Quando seu irmão London (David Henrie) é convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial, James se oferece para ir no lugar dele. A situação deixa Pepper desolado, sendo que ele ainda precisa lidar com as constantes provocações dos demais garotos por ser pequeno demais – daí o apelido jocoso Little Boy. Disposto a trazer o pai de volta da guerra, Pepper resolve seguir uma lista de boas ações entregue pelo padre Oliver (Tom Wilkinson).
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19- O som do coração

August Rush (Freddie Highmore) é resultado do encontro casual entre um guitarrista e uma violoncelista. Crescido em orfanato e dotado de um dom musical impressionante, ele se apresenta nas ruas de Nova York ao lado do divertido Wizard (Robin Williams). Contando apenas com seu talento musical, August decide usá-lo para tentar reencontrar seus pais.

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20- A lista de Schindler

A inusitada história de Oskar Schindler (Liam Neeson), um sujeito oportunista, sedutor, “armador”, simpático, comerciante no mercado negro, mas, acima de tudo, um homem que se relacionava muito bem com o regime nazista, tanto que era membro do próprio Partido Nazista (o que não o impediu de ser preso algumas vezes, mas sempre o libertavam rapidamente, em razão dos seus contatos). No entanto, apesar dos seus defeitos, ele amava o ser humano e assim fez o impossível, a ponto de perder a sua fortuna mas conseguir salvar mais de mil judeus dos campos de concentração.
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21- Na natureza Selvagem

Início da década de 90. Christopher McCandless (Emile Hirsch) é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após dois anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.

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22- O abutre

Enfrentando dificuldades para conseguir um emprego formal, o jovem Louis Bloom (Jake Gyllenhaal) decide entrar no agitado submundo do jornalismo criminal independente de Los Angeles. A fórmula é correr atrás de crimes e acidentes chocantes, registrar tudo e vender a história para veículos interessados.

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23- O Farol das Orcas

Baseado em fatos reais o roteiro de “Farol das Orcas” fala de um biólogo marinho, Beto Bubas, que vive na Patagônia argentina, mais propriamente na península de Valdes, a estudar baleias orcas. Em um determinado dia Beto encontra na porta de sua casa uma mãe espanhola com seu filho pequeno, Tristan, um menino autista, que ao ver um documentário de Beto na Tv esboçou reações nunca antes esboçadas. A mãe do garoto viajou o mundo para encontrar o biólogo a fim de ajudar o filho a se comunicar através do contato com as orcas. Toda a história é verídica. Beto existe e realmente encontrou uma mãe corajosa e seu filho autista, Agustín. A história tocou tão profundamente Roberto (Beto) que o inspirou a escrever o livro “Agustín Corazon Abierto”. Filme lindo, lindo, lindo!

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24- Até o último homem

Durante a Segunda Guerra Mundial, o médico do exército Desmond T. Doss (Abdrew Garfield) se recusa a pegar em uma arma e matar pessoas, porém, durante a Batalha de Okinawa ele trabalha na ala médica e salva mais de 75 homens, sendo condecorado. O que faz de Doss o primeiro Opositor Consciente da história norte-americana a receber a Medalha de Honra do Congresso.

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25- Gênio Indomável

Em Boston, um jovem de 20 anos (Matt Damon) que já teve algumas passagens pela polícia e servente de uma universidade, revela-se um gênio em matemática e, por determinação legal, precisa fazer terapia, mas nada funciona, pois ele debocha de todos os analistas, até se identificar com um deles.

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26- Elefante Branco

O padre Julián (Ricardo Darín) e o padre Nicolás (Jérémie Renier) trabalham ajudando os menos favorecidos na favela de Villa Virgen, periferia de Buenos Aires. O local é um antro de violência e miséria. A polícia corrupta e os próprios sacerdotes da Igreja nada fazem para mudar essa realidade e os dois clérigos terão de por suas próprias vidas em risco para continuar do lado dos mais pobres.

 

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27- Elsa e Fred

Elsa (Shirley MacLaine) é uma mulher de idade que vive sozinha. Um dia, ela comete uma barbeiragem ao sair com o carro e quebra os faróis do carro de Lydia (Marcia Gay Harden), a filha de seu novo vizinho, Fred (Christopher Plummer). Revoltada com o ocorrido, Lydia exige que Elsa pague o conserto. O filho de Elsa (Scott Bakula) aceita cobrir os danos mas, ao entregar o cheque a Fred, Elsa lhe conta uma história triste que acaba convencendo-o a recusar o valor. Com o tempo, Elsa e Fred se aproximam cada vez mais, apesar do temperamento bastante diferente. Enquanto ela é cheia de vida, ele é rabugento e mal quer sair de casa.

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28-Filme Suíte Francesa, adaptação do livro de Irene Nemirovsky

Suíte Francesa é um brilhante romance sobre a guerra e um relato histórico extraordinário. O livro retrata o êxodo de Paris após a invasão nazista de 1940 e a vida dos judeus sob a ocupação alemã no país. Escrito pela romancista francesa Irene Nemirovsky, presa em Julho de 1942 e mandada para Auschwitz no mês seguinte, o romance foi salvo por acaso e revelado décadas depois pela filha da escritora, Denise, que o encontrou em forma de diário. O manuscrito viria a ser aclamada posteriormente pelos críticos europeus como um Guerra e Paz da segunda guerra mundial. O filme e o livro são maravilhosos e falam de forma delicada da guerra e dos amores que nascem, contraditoriamente, nela.
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29- Lion: uma jornada para casa

Garoto de cinco anos se perde do irmão mais velho em uma estação de trem em Calcutá, na Índia, e passa a viver nas ruas do país até ser adotado por uma família australiana. Anos mais tarde, ele passa a ser atormentado por lembranças do passado e decide ir em busca de sua família biológica. A fase adulta do personagem é interpretada por Dev Patel, de Quem Quer Ser Um Milionário? (2008).

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30- A 100 passos de um sonho

No sul da França, Madame Mallory (Helen Mirren) é uma respeitada e autoritária dona de um restaurante estrelado no famoso guia Michelin que está cada vez mais preocupada com um estabelecimento indiano, concorrente, que abriu do outro lado da rua do seu empreendimento. Ela trava uma verdadeira guerra contra o vizinho, mas aos poucos conhece o filho do seu adversário, Hassan Kadam (Manish Dayal), um garoto com verdadeiro talento para a culinária. Os dois tornam-se amigos, e Mallory passa a guiá-lo pelos conhecimentos da refinada gastronomia francesa, sem abandonar a tradição indiana, encorajando-o a alçar voos muito mais altos.

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31- First they killed my father

Camboja, 1975. Quando o regime comunista do Khmer Vermelho assume o controle da capital do país, Phnom Penh, a pequena Loung Ung (Sareum Srey Moch) é obrigada a deixar para trás sua casa e seguir com a família para o interior. Num campo de trabalho forçado ela convive diariamente com o horror, a fome, o medo e a ameaça de separação dos pais e irmãos. Baseado em fatos reais.

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32- Para Sempre Alice (2014)

Filme que levou a atriz Julianne Moore ao Oscar. Alice, uma professora de linguística de 50 anos, começa a apresentar alguns problemas de memória. Bem profissionalmente e com 3 filhos recebe o diagnóstico de Alzheimer precoce.

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33- O mordomo da Casa Branca

1926, Macon, Estados Unidos. O jovem Eugene Allen vê seu pai ser morto sem piedade por Thomas Westfall (Alex Pettyfer), após estuprar a mãe do garoto. Percebendo o desespero do jovem e a gravidade do ato do filho, Annabeth Westfall (Vanessa Redgrave) decide transformá-lo em um criado de casa, ensinando-lhe boas maneiras e como servir os convidados.  Eugene (Forest Whitaker) cresce e passa a trabalhar em um hotel ao deixar a fazenda onde cresceu. Sua vida dá uma grande guinada quando tem a oportunidade de trabalhar na Casa Branca, servindo o presidente do país, políticos e convidados que vão ao local. Entretanto, as exigências do trabalho causam problemas com Gloria (Oprah Winfrey), a esposa de Eugene, e também com seu filho Louis (David Oyelowo), que não aceita a passividade do pai diante dos maus tratos recebidos pelos negros nos Estados Unidos.

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34- Despertar de um homem (This Boy’s Life)

No final dos anos 50 Caroline Wolff (Ellen Barkin), uma mãe solteira nômade, só deseja se estabelecer em um lugar, achar um sujeito decente e conseguir uma casa melhor para seu único filho, Tobias “Jack” Wolff (Leonardo DiCaprio). Quando ela se muda de Seattle e conhece o respeitável Dwight Hansen (Robert De Niro), um mecânico de automóveis, ela crê que alcançou seu objetivo. Mas Jack se sente diferente após passar alguns meses com Dwight e os filhos dele e longe de Caroline. O padrasto do jovem parece querer fazer de Jack uma pessoa melhor, mas ao tentar fazer isto ele abusa emocionalmente e fisicamente do garoto, além de tratá-lo verbalmente de forma grosseira. Com pouco tempo de casada, Caroline vê que Dwight precisa dominar todos que estão ao seu redor, mas sentindo-se insegura para buscar outra relação passa a acreditar que isto é a melhor coisa para seu filho. Durante este tempo Jack se torna amigo de outro desajustado, Arthur Gayle (Jonah Blechman), enquanto continua sofrendo sob o jugo repressivo do seu padrasto. Jack só sonha com uma coisa: conseguir uma bolsa de estudos para poder partir para sempre.

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35-O escafandro e a borboleta

História biográfica do editor da Revista Elle, Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric), que, ao 43 anos, é acometido por um derrame cerebral muito grave. Quando, muitos dias depois, acorda percebe que o único momento que lhe restou é o piscar do olho esquerdo. Aprende, então, a usar desse meio para se comunicar contado com a imaginação e suas memórias.

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36- A vida é bela

Durante a Segunda Guerra Mundial na Itália, o judeu Guido (Roberto Benigni) e seu filho Giosué são levados para um campo de concentração nazista. Afastado da mulher, ele tem que usar sua imaginação para fazer o menino acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.

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37- O menino do pijama listrado

Alemanha, Segunda Guerra Mundial. O menino Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista (David Tewlis) que assume um cargo importante em um campo de concentração. Sem saber realmente o que seu pai faz, ele deixa Berlim e se muda com ele e a mãe (Vera Farmiga) para uma área isolada, onde não há muito o que fazer para uma criança com a idade dele. Os problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba conhecendo Shmuel (Jack Scanlon), um garoto de idade parecida, que vive usando um pijama listrado e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A amizade cresce entre os dois e Bruno passa, cada vez mais, a visitá-lo, tornando essa relação mais perigosa do que eles imaginam.

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38-Sempre Ao Seu Lado (2009)

Richard Gere é um professor que, todos os dias, pega o trem no mesmo horário para ir ao trabalho. Um dia, ele encontra um cão abandonado na estação e decide adotá-lo, formando um laço para toda a vida.

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39- Sempre a seu lado

Parker Wilson (Richard Gere) é um professor universitário que, ao retornar do trabalho, encontra na estação de trem um filhote de cachorro da raça akita, conhecido por sua lealdade. Sem ter como deixá-lo na estação, Parker o leva para casa mesmo sabendo que Cate (Joan Allen), sua esposa, é contra a presença de um cachorro. Aos poucos Parker se afeiçoa ao filhote, que tem o nome Hachi escrito na coleira, em japonês. Cate cede e aceita sua permanência. Hachi cresce e passa a acompanhar Parker até a estação de trem, retornando ao local no horário em que o professor está de volta. Até que um acontecimento inesperado altera sua vida.

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40- As sufragistas

No início do século XX, após décadas de manifestações pacíficas, as mulheres ainda não possuem o direito de voto no Reino Unido. Um grupo militante decide coordenar atos de insubordinação, quebrando vidraças e explodindo caixas de correio, para chamar a atenção dos políticos locais à causa. Maud Watts (Carey Mulligan), sem formação política, descobre o movimento e passa a cooperar com as novas feministas. Ela enfrenta grande pressão da polícia e dos familiares para voltar ao lar e se sujeitar à opressão masculina, mas decide que o combate pela igualdade de direitos merece alguns sacrifícios.

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41- O sol é para todos

Jean Louise Finch (Mary Badham) recorda que em 1932, quando tinha seis anos, Macomb, no Alabama, já era um lugarejo velho. Nesta época Tom Robinson (Brock Peters), um jovem negro, foi acusado de estuprar Mayella Violet Ewell (Collin Wilcox Paxton), uma jovem branca. Seu pai, Atticus Finch (Gregory Peck), um advogado extremamente íntegro, concordou em defendê-lo e, apesar de boa parte da cidade ser contra sua posição, ele decidiu ir adiante e fazer de tudo para absolver o réu.

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42- Grandes Olhos

O drama apresenta a história real da pintora Margaret Keane (Amy Adams), uma das artistas mais comercialmente rentáveis dos anos 1950 graças aos seus retratos de crianças com olhos grandes e assustadores. Defensora das causas feministas, ela teve que lutar contra o próprio marido no tribunal, já que o também pintor Walter Keane (Christoph Waltz) afirmava ser o verdadeiro autor de suas obras.

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43- Marcados pela Guerra

Tentando deixar para trás a sufocante e pacata vida de uma cidade do interior, uma jovem (Kristen Stewart) decide se alistar no exército na esperança de ser mandada para o Iraque, onde entraria em contato com uma nova cultura. Ela acaba, no entanto, sendo realocada para Guantánamo, onde se depara com uma rotina de ódio e abuso. Mesmo assim, inicia uma polêmica amizade com um dos presos.

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44- A Louva-a-deus

Décadas após sua captura, uma serial killer oferece ajuda para solucionar uma sequência de assassinatos. Com uma condição: ela só trabalha junto com o filho policial

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45-Preciosa

1987, Nova York, bairro do Harlem. Claireece “Preciosa” Jones (Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de privações durante sua juventude. Abusada pelo pai (Rodney Jackson) e pela mãe (Mo’Nique), ela cresce irritada e sem qualquer tipo de amor. O fato de ser pobre e gorda também não a ajuda nem um pouco. Além disto, Preciosa tem um filho apelidado de “Mongo”, por ser portador de síndrome de Down, que está sob os cuidados da avó. Quando engravida pela segunda vez, Preciosa é suspensa da escola. A sra. Lichtenstein (Nealla Gordon) consegue para ela uma escola alternativa, que possa ajudá-la a melhor lidar com sua vida. Lá Preciosa encontra um meio de fugir de sua existência traumática, se refugiando em sua imaginação.

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46-Moonlight

Três momentos da vida de Chiron, um jovem negro morador de uma comunidade pobre de Miami. Do bullying na infância, passando pela crise de identidade da adolescência e a tentação do universo do crime e das drogas, este é um poético estudo de personagem.

O filme mostra que a pessoa que pode ser a referência de amor e coerência pode ser justamente aquela que menos esperamos.

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47- Frida

Frida Kahlo (Salma Hayek) foi um dos principais nomes da história artística do México. Conceituada e aclamada como pintora, ele teve um agitado casamento aberto com Diego Rivera (Alfred Molina), seu companheiro também nas artes, e ainda um controverso caso com o político Leon Trostky (Geoffrey Rush), além de várias outras mulheres.

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48- Os outros

Os outros (Alejandro Amenábar, 2001) – Durante a II Guerra Mundial, Grace se muda com os filhos para uma mansão enquanto aguarda o retorno de seu marido. Os três vivem na escuridão, assombrado pelos outros, criaturas que podem ou não ser fantasmas que habitam o casarão. A verdade aparece quando novos empregados chegam à casa.

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49- A pele que habito

O doutor Robert Ledgard é um renomado cirurgião plástico que tenta recriar em laboratório uma espécie de pele humana.

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50- O mínimo para viver

Uma jovem (Lily Collins) está lidando com um problema que afeta muitos jovens no mundo: a anorexia. Sem perspectivas de se livrar da doença e ter uma vida feliz e saudável, a moça passa os dias sem esperança. Porém, quando ela encontra um médico (Keanu Reeves) não convencional que a desafia a enfrentar sua condição e abraçar a vida, tudo pode mudar.

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51- Laranjas e Sol (Oranges and sunshine)

Baseado em fatos reais, o filme conta a história de Margaret Humphreys, uma assistente social do Reino Unido responsável por descobrir um dos maiores esquemas de tráfico infantil da Europa, envolvendo o governo da Grã-Bretanha, que deportava crianças pobres de maneira forçada para países como a Austrália e o Canadá.

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52- A casa dos sonhos

A família do editor Will Atenton se muda para o que parece ser um bairro tranquilo. Acontece que a casa tem uma história terrível. Não é uma história de fantasmas, mas um filme com uma trama complicada e um final impressionante.

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53- Joe

Joe Ransom (Nicolas Cage) é um ex-presidiário que não consegue sair do passado. Afundado na bebida e amargurado com a vida, ele começa a trabalhar em uma madeireira, procurando uma distração. Lá ele encontra Gary (Tye Sheridan), jovem de 15 anos abusado pelo pai que batalha para sustentar a família, e os dois tornam-se cúmplices.

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54- O encantador de cavalos

Uma adolescente (Scarlett Johansson) em companhia de uma amiga sofrem um acidente quando andavam a cavalo e são atropeladas por um caminhão, sendo que sua colega morre e ela perde uma perna. Seu cavalo fica também bastante ferido e querem sacrificá-lo, mas a mãe da jovem (Kristin Scott Thomas), a editora de uma conhecida revista, não autoriza que o matem e tenta trazer para Nova York um especialista em cavalos (Robert Redford) que se recusa a ir. Assim, a mulher deixa o marido (Sam Neill) em casa, põe a filha no carro, o cavalo em um trailer e viaja até Montana para conhecer este rancheiro, esperando que ele ajude a curar algumas feridas internas, tanto da sua filha quanto do animal. O processo de recuperação é lento, mas após algum tempo os resultados começam a aparecer e paralelamente a editora e o rancheiro se apaixonam.

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55- Uma beleza fantástica

Sonhando em uma dia ser uma respeita escritora de contos infantis, a jovem Bella Brown (Jessica Brown Findlay) vai cruzar com alguém que representa o oposto do que pretende ser: um velho rabugento, viúvo e de poucos amigos. Incrivelmente, ela vai criar um forte laço de amizade com ele, iniciando uma relação curiosa e inspiradora.

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56- Sobre Meninos e Lobos

Jimmy, Dave e Sean são amigos inseparáveis. Após muitos anos, o destino coloca na vida deles uma enorme tragédia, o assassinato da filha de Jimmy. O desfecho deste crime é de deixar qualquer um completamente embasbacado.

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57- Lembranças

Tyler é um estudante que não encaixa muito bem na sociedade. Um dia, ele é levado à polícia por testemunhar uma briga. Seu amigo, ao descobrir que Tyler estuda com Ally – filha do policial que cuida do caso da briga -, pede que ele tenha um caso com ela e faça com que ela convença o pai a encerrar o caso. O final desta história não tem nada a ver com o que você pode estar pensando.

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 58- CONTRATEMPO (CONTRATIEMPO)

Tudo está indo muito bem para Adrian Doria (Mario Casas). Seu negócio é um sucesso e lhe trouxe riqueza, sua bela esposa teve a criança perfeita, e sua amante está bem com o caso dos dois escondido. Tudo está ótimo até que Doria desperta num quarto de hotel, depois de ser atingido na cabeça, e encontra sua amante morta no banheiro, coberta com um monte de notas em euros. Pior, o quarto é trancado por dentro e não tem nenhuma maneira de entrar ou sair. Com tudo o que construiu desmoronando aos seus pés, Doria recorre a melhor advogada de defesa da Espanha, Virginia Goodman (Ana Wagener), e eles tentam descobrir o que realmente aconteceu na noite anterior.

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59- Sommersby: o retorno de um estranho (Sommersby)

Jack Sommersby (Richard Gere), dado como morto na Guerra Civil Americana, reaparece em casa após seis anos. Antes rude e amargurado, Jack agora é gentil e dedicado. A drástica mudança intriga sua esposa, Laurel (Jodie Foster), e os vizinhos. Enquanto Laurel se apaixona cada dia mais pelo “novo” marido, os demais moradores da região, certos de que há algo errado nessa história, tentam desvendar o mistério.

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 60- Usagi drop

Também conhecido como “Usagi Drop” é um drama baseado no mangá de mesmo nome no Japão.

Daikichi, um homem de 30 anos, tinha uma vida relaxada de solteiro até que um dia recebe a notícia de que seu avô morreu.

Durante o velório, Daikichi conhece Rin, uma garota de 6 anos que era filha escondida do avô e que agora irá para orfanato por não ser desejada pela família.

Ao saber disso, Daikichi reage contra essa decisão e acaba preferindo adotar a menina. Assim, começa a nova vida do homem desorganizado com a menina bem educada.

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Quanto mais você conversar com sua mãe, mais ela viverá – diz pesquisa

Quanto mais você conversar com sua mãe, mais ela viverá – diz pesquisa

“A solidão é a ‘assassina invisível’ do idoso” que ameaça a sua saúde tanto quanto a obesidade ou o tabagismo. O alerta é dos Pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que a solidão tem um papel importante no envelhecimento. Sociólogos e psicólogos examinaram mais de mil e quinhentas pessoas com idades a partir de 71 anos, descobriram que as pessoas solitárias morrem mais cedo.

Será que é possível avaliar o custo emocional da solidão como conhecido? Eu diria que não, não há como medi-lo, quantifica-lo. A solidão, este inimigo oculto de todos os dias e de todos nós, pode ser devastador para o ser humano em qualquer fase da vida, mas na velhice trabalha silenciosamente, toma proporções assustadoras e seus resultados são, muitas vezes, imprevisíveis. É aquele que trabalha na calada da noite ou num dia inteiro que se anuncia.

O problema é grave na medida que a depressão encontra neste ser fragilizado um habitat perfeito para se acomodar. Deste quadro aparentemente controlável, caminham lado a lado os problemas alimentares, o sono irregular, a falta de perspectiva, pouco ou nenhum convívio social até que o silêncio chega, permanecendo apenas aquela voz interna que não ecoa mais, não encontra palavras nem mesmo para dizer: preciso de ajuda, preciso de um sentido para a minha vida, preciso que me orçam.

Pensar que a Organização Mundial da Saúde já classifica a solidão como um fator de risco para a saúde maior que o tabagismo e tão grande quanto a obesidade nos faz refletir: o que estamos fazendo com a nossa própria vida que vai envelhecer? Sarti (2001) argumenta que estes idosos precisam “ser ouvidos. Isto implica pensar os idosos como sujeitos não apenas de direitos, mas também de desejo.”

A necessidade de comunicação com as pessoas, especialmente aquelas que nos são próximas e com os amigos que nos valorizam e que nos fazem felizes é guardada durante uma vida inteira. Muito frequentemente, as pessoas mais velhas se retiram da vida social e da vida em família e perdem vários momentos da vida de seus filhos e de seus netos. Por isto, é muito importante manter contato com eles.

Tente não apenas visitá-los com mais frequência, mas convide-os também para irem à sua casa. Além disso, é muito importante encorajar a comunicação de pessoas mais velhas com pessoas da mesma idade deles. Este é o principal aspecto de lares para idosos e de diferentes tipos de grupos de interesse para pessoas idosas. No título enfatizamos a mãe, mas, é claro, que a pesquisa se refere aos idosos de um modo geral.

Texto de Sarah Schreiber – publicado originalmente em Wolman’s Day – Tradução e adaptação de Portal Raízes com ressalvas importantes do Portal do Envelhecimento. – Referência: Redação Bonde (2011). A solidão é um “assassino oculto” do idoso –   Este artigo pode ser publicado em outros sites, citando o autor e via”Portal Raízes”.

Imagem de capa: Andrey Bondarets/shutterstock

Os amigos beneficiam seriamente a saúde (e seu melhor amigo merece saber disso)

Os amigos beneficiam seriamente a saúde (e seu melhor amigo merece saber disso)

“Existem pessoas em nossas vidas que nos fazem felizes pela simples casualidade de cruzarem nosso caminho. Algumas percorrem esse caminho ao nosso lado, vendo muitas luas passar, mas outras acabamos vendo apenas entre um passo e outro. A todas essas pessoas chamamos de amigos, e há muitos tipos deles.

Talvez, cada folha de uma árvore caracterize um de nossos amigos. O primeiro que nasce do broto é aquele tipo de amigo que nos mostra o que é a vida. Depois vêm os amigos irmãos, com os quais dividimos nosso espaço para que possam florescer conosco.

Passamos a conhecer toda a família de folhas, as quais respeitamos e queremos bem. Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que cruzariam nosso caminho. Denominamos muitos deles como amigos de alma, de coração. São sinceros, verdadeiros, sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz felizes.

E às vezes um desses amigos da alma estala em nosso coração, e então é chamado de amigo apaixonado. Esse faz nossos olhos brilharem, é como música em nossos lábios, um salto, como se nossos pés flutuassem. Mas também existem aqueles amigos que ficam só um tempo, talvez em uma viagem de férias ou por alguns dias, ou horas. Esses costumam colocar muitos sorrisos em nosso rosto durante o tempo que estão próximos.

E falando em proximidade… não podemos nos esquecer daqueles amigos distantes, que estão na ponta dos ramos de nossa árvore e que quando o vendo sopra, sempre aparecem entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima e perdemos algumas das folhas, algumas nascem no próximo verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais felizes é que as folhas que caíram continuam próximas, alimentando nossa raiz com alegria. São lembranças de momentos maravilhosos de quando essas pessoas cruzaram nosso caminho.

Te desejo, folha de minha árvore, amor, saúde, sorte e prosperidade. Hoje e sempre… simplesmente porque cada pessoa que passa por nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.

Haverá aqueles que levarão muito, mas nunca haverá alguém que não nos deixe nada. Essa é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso. ”

A árvore dos amigos, de Jorge Luis Borges

*****

Costuma-se dizer que os amigos são a família que escolhemos, pessoas que se esforçam para nos escutar, ainda que não tenham respostas para todas as nossas perguntas e que compartilhem conosco cada sentimento e cada emoção.

Neste sentido, diz-se que um amigo é aquele que conhece todos os nossos defeitos e que, apesar disso, permanece ao nosso lado e nos ama.

Pode ser sangue de nosso sangue ou não, mas o que está claro é que os amigos da alma merecem o maior título, o de companheiros de vida. Sabemos que nossos camaradas são tesouros valiosíssimos e que, graças a eles, nossa árvore sempre permanecerá frondosa.

Apesar do fato de que eles desejariam muito, infelizmente eles não têm uma varinha mágica que resolva nossos problemas, mas eles não nos deixam sozinhos diante do perigo. O fato é que essa varinha mágica com a qual todos já sonhamos uma vez não existe, mas sua réplica mais certa é um bom amigo.

Não por ter a capacidade de mudar o mundo, mas porque ao seu lado as coisas têm um aroma mais agradável e uma cor mais pura. As alegrias e as tristezas de nossos amigos não são nossas, e nem as nossas são suas, mas ambos aproveitamos quando estamos felizes.

Os grandes amigos

 

“A amizade é uma alma que habita em dois corpos, um coração que habita em duas almas. “Aristóteles

As boas amizades podem ser contadas nos dedos das mãos, mas essas são as mais puras, mais desinteressadas e mais livres. Podemos ter centenas de conhecidos com os quais mantenhamos uma boa conversa ou compartilhemos bons momentos, mas a sintonia e a confiança plena não se conseguem com qualquer um.

Durante nossa vida cruzamos com poucas almas gêmeas. Por isso, quando as encontramos, nos emociona a cumplicidade que podemos chegar a alcançar com alguém.

São relações baseadas no respeito e não em exigências ou em chantagens. Quando aparecem e permanecem, nos invade aquela sensação de sermos os seres mais afortunados do planeta.

É maravilhoso sentir que, para mais além do mundo que criamos, existe um sem fim de histórias para compartilhar.

Não é preciso um contato físico frequente para que permaneçam unidos, e nem é imprescindível falar com tanta frequência. Porém, são capazes de recompor nossas partes quebradas com um simples abraço ou com uma palavra.

Todos sabemos que uma amizade não cresce devido à presença das pessoas, mas sim pela magia de saber que ainda que não se encontrem, estão em seu coração. Talvez passemos anos sem ver esses amigos, mas quando esse encontro acontece, o tempo parece que não passou.

O amor e a amizade baseados no respeito e na cumplicidade são os ingredientes mais importantes da receita da vida. Eles nos oferecem a possibilidade de nos permitir ser livres, e de cultivar um espaço para crescer em um mundo onde nos obrigam a permanecer sentados.

Sabendo disso, não há dúvidas de que o melhor que pode acontecer em nossas vidas é encontrar alguém com quem rir, com quem falar e com quem chorar. É gratificante saber que há quem se preocupe com nossa felicidade e está a par de nós, e vice-versa.

Não é preciso ter muitos amigos, o mais importante é ter os melhores. Esses que fazem com que nos sintamos afortunados, porque há poucas coisas tão bonitas quanto um olhar unido pela cumplicidade de duas pessoas que sabem se amar.

Imagem de capa: tynyuk/shutterstock  Fonte indicada: Melhor com Saúde 

4 filmes com casais maduros descobrindo a felicidade

4 filmes com casais maduros descobrindo a felicidade
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Nessa pequena lista você encontra nomes como Diane Keaton, Morgan Freeman, Jane Fonda, Robert Redford, Jack Nicholson, Helen Hunt, Shirley MacLaine e Christopher Plummer. Preciso dizer algo mais?

1- Elsa e Fred

Elsa (Shirley MacLaine) é uma mulher de idade que vive sozinha. Um dia, ela comete uma barbeiragem ao sair com o carro e quebra os faróis do carro de Lydia (Marcia Gay Harden), a filha de seu novo vizinho, Fred (Christopher Plummer). Revoltada com o ocorrido, Lydia exige que Elsa pague o conserto. O filho de Elsa (Scott Bakula) aceita cobrir os danos mas, ao entregar o cheque a Fred, Elsa lhe conta uma história triste que acaba convencendo-o a recusar o valor. Com o tempo, Elsa e Fred se aproximam cada vez mais, apesar do temperamento bastante diferente. Enquanto ela é cheia de vida, ele é rabugento e mal quer sair de casa.

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2- Ruth & Alex

Em Nova York, Ruth (Diane Keaton) e Alex (Morgan Freeman), juntos há décadas, decidem vender o apartamento onde sempre viveram no Brooklyn e ir para um outro lugar. Eles apenas não imaginam a quantidade de problemas que vão encontrar nas negociações para se desfazer do imóvel que compraram na década de 1970.

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3- Nossas noites

Addie Moore (Jane Fonda) é uma viúva solitária que decide certa noite convidar o vizinho também viúvo Louis Waters (Robert Redford) para dormir em sua casa. A proposta inusitada, que tem por objetivo ajudar os dois a vencer a insônia, a princípio deixa o professor aposentado sem reação, mas conforme eles colocam o projeto em prática uma bonita relação de cumplicidade floresce. Baseado na obra homônima de Kent Haruf e dirigido pelo indiano Ritech Batra, esse filme, cheio de atuações marcantes e emocionantes, é um retrato profundo e verdadeiro sobre como que é estar sozinho em um momento na vida em que estamos profundamente sensíveis e fragilizados. Felizmente o amor não tem idade para acontecer.

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4- Melhor é Impossível

Em Nova York um escritor grosseiro e sarcástico (Jack Nicholson) tem como alvos principais um artista gay (Greg Kinnear), seu vizinho, e uma garçonete (Helen Hunt) que o atende diariamente e se desdobra para cuidar do filho que tem asma crônica. O destino vai fazer com que eles fiquem muito mais próximos do que poderiam imaginar.

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A posição em que você dorme diz muitas coisas sobre você. Descubra!

A posição em que você dorme diz muitas coisas sobre você. Descubra!

Ainda que nos deitemos de uma certa maneira, nossa posição ao dormir vai mudando de maneira inconsciente e pode revelar muitos dados sobre a nossa personalidade.

Você tem uma posição frequente na qual costuma se manter enquanto dorme?

Não nos referimos à que você adota de maneira consciente no momento de se deitar, mas à que finalmente assume quando o sono vence.

A pergunta vem a calhar, porque sua posição ao dormir diz muito sobre você. Falaremos sobre isso a seguir.

Diga-me como você dorme e lhe direi quem você é

 

Existem muitas pesquisas em relação ao ser humano e ao que ocorre em seu corpo e em sua mente enquanto dorme.

No entanto, o professor Chris Idzikowski dedicou boa parte de seu tempo a estudar a relação existente entre a posição ao dormir e a personalidade.

Idzikowski analisou seis posturas comuns que as pessoas adquirem nessas circunstâncias, e está convencido de que estão associadas a uma determinada forma de ser.

Segundo explica o especialista, ainda que nós tenhamos consciência da linguagem corporal enquanto estamos acordados, outra coisa é analisar o que uma postura adotada de forma inconsciente diz sobre nós.

Dormir em posição fetal

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De acordo com a pesquisa de Idzikowski, cerca de 41% das pessoas dormem como se fossem um bebê dentro da barriga de sua mãe. Essa postura fetal é adotada por metade das mulheres.

Ao se deitar de lado, com as extremidades tanto inferiores quanto superiores encolhidas, as pessoas buscam, de maneira inconsciente, se sentir protegidas.

Ainda que, quando estão acordados, mostrem-se diante do mundo como seguros e fortes, na realidade são seres sensíveis e vulneráveis.

Assim, a suposta firmeza de personalidade que manifestam nada mais é do que um tipo de escudo para se proteger.

Postura “tronco”

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Cerca de 15% das pessoas dormem como se fossem um tronco. Essa posição consiste em se deitar sobre um dos lados do corpo, com as pernas esticadas e os braços estirados ao lado do corpo.

Essa maneira de dormir parece corresponder a pessoas muito abertas e sociáveis, que podem estar destinadas à liderança. No entanto, às vezes podem ser um pouco crédulas.

De lado, com os braços esticados

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Por outro lado, 13% dos humanos dormem de lado, com os braços para a frente, formando um ângulo reto com seus corpos.

Nesses casos, podem apresentar uma personalidade parecida com a das pessoas que usam a “modalidade” tronco, mas aqui podemos adicionar algumas doses de astúcia e desconfiança.

São pessoas com uma visão mais crítica e desconfiada das coisas.

De barriga para cima e com o corpo bem esticado

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A chamada postura do soldado é aquela adotada pelos que dormem de barriga para cima, com o corpo esticado e os braços grudados no tronco.

Tudo parece indicar que se trata de personalidade que têm como destaque a timidez e a introversão.

Os “soldados” são, então, seres muito reservados que podem fugir de situações turbulentas, e que se apegam às rotinas e normas. Também são muito exigentes consigo mesmos.

Como uma “estrela do mar”

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Um seleto grupo de 5% é aquele que, ao deitar, se deita sobre as costas e dobra os braços para cima. Também pode dobrar um pouco as pernas.

Essa posição de “estrela do mar” é a adotada por pessoas altruístas, capazes de ouvir a ajudar o próximo.

De barriga para baixo e abraçando o travesseiro

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Também existem os que dormem de barriga para baixo (uns 7%). São aqueles que deitam-se com a boca para baixo na cama, envolvendo o travesseiro nos braços e pondo a cabeça de lado.

Quem dorme assim são pessoas inquietas, com muita energia, nervosas. Além disso, têm uma personalidade que não aceita críticas facilmente.

 

São indivíduos que podem fazer amizade rapidamente. Além disso, são as que evitam ser o centro das atenções, e optam pelo segundo plano em reuniões ou grupos.

Com informações: Melhor com Saúde 

Imagem de capa: Spectral-Design/shutterstock

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