32 frases de Albert Einstein que abrirão a sua mente

32 frases de Albert Einstein que abrirão a sua mente

Albert Einstein foi um físico teórico que teve um enorme impacto na ciência depois de ter desenvolvido suas teorias da relatividade. Ganhou o Prêmio Nobel em 1921 e solidificou-se como uma das figuras mais influentes na história da ciência.

Ao mesmo tempo em que ficou conhecido por suas realizações científicas, ele também se revelou por sua sabedoria, sagacidade, discernimento e filosofias de vida. Ele deixou a sua marca na humanidade, e até hoje suas citações são algumas das frases mais inspiradoras e encorajadoras de todos os tempos. Vale mencionar também seu grande senso de humor.

Abaixo, estão 32 citações Albert Einstein que abrirão sua mente:

1. “A IMAGINAÇÃO É MAIS IMPORTANTE QUE O CONHECIMENTO. O CONHECIMENTO É LIMITADO, ENQUANTO A IMAGINAÇÃO ABRAÇA O MUNDO INTEIRO, ESTIMULANDO O PROGRESSO, E DANDO ORIGEM À EVOLUÇÃO.”

2. “GRANDES ESPÍRITOS SEMPRE ENCONTRARAM VIOLENTA OPOSIÇÃO DE MENTES MEDÍOCRES. A MENTE MEDÍOCRE É INCAPAZ DE COMPREENDER O HOMEM QUE SE RECUSA A SE CURVAR CEGAMENTE AOS PRECONCEITOS CONVENCIONAIS E ESCOLHE EXPRESSAR SUAS OPINIÕES COM CORAGEM E HONESTIDADE. “

3. “EU, DE QUALQUER FORMA, ESTOU CONVENCIDO DE QUE DEUS NÃO JOGA AOS DADOS”.

4. “O IMPORTANTE É NÃO PARAR DE QUESTIONAR; A CURIOSIDADE TEM SUA PRÓPRIA RAZÃO DE EXISTIR “.

5. “A CIÊNCIA SEM RELIGIÃO É MANCA, E A RELIGIÃO SEM A CIÊNCIA É CEGA”.

6. “DUAS COISAS SÃO INFINITAS: O UNIVERSO E A ESTUPIDEZ HUMANA; E EU NÃO TENHO CERTEZA SOBRE O UNIVERSO. “

7. “SE APAIXONAR NÃO É A COISA MAIS ESTÚPIDA QUE AS PESSOAS PODEM FAZER. E A GRAVIDADE NÃO PODE SER RESPONSABILIZADA POR ISSO.” (DO INGLÊS “FALL IN LOVE”: CAIR NO AMOR, SE APAIXONAR – DAÍ A REFERÊNCIA COM A LEI DA GRAVIDADE)

8. “A MAIS BELA EXPERIÊNCIA QUE PODEMOS TER É O MISTÉRIO. É A EMOÇÃO FUNDAMENTAL QUE ESTÁ NO BERÇO DA VERDADEIRA ARTE E DA VERDADEIRA CIÊNCIA “.

9. “UMA PESSOA QUE NUNCA COMETEU UM ERRO, NUNCA TENTOU NADA NOVO.”

10. “EM VEZ DE SE TORNAR UM HOMEM DE SUCESSO, TENTE TORNAR-SE UM HOMEM DE VALOR”

11. “O SEGREDO DA CRIATIVIDADE É: SABER COMO ESCONDER SUAS FONTES.”

12. “A DIFERENÇA ENTRE O GÊNIO E O ESTÚPIDO É QUE O GÊNIO TEM SEUS LIMITES.”

13. “A FRAQUEZA DA ATITUDE TRANSFORMA-SE EM FRAQUEZA DE CARÁTER.”

14. “MATEMÁTICA PURA É, À SUA MANEIRA, A POESIA DE IDEIAS LÓGICAS. “

15.” A NATUREZA NOS MOSTRA APENAS A CAUDA DO LEÃO. MAS EU NÃO TENHO DÚVIDA DE QUE O LEÃO EXISTA, MESMO QUE ELE NÃO PODE REVELAR-SE DE UMA VEZ POR CAUSA DE SEU ENORME TAMANHO. “

16.” SOMENTE UMA VIDA VIVIDA PARA OS OUTROS É UMA VIDA QUE VALE A PENA. “

17.” NÃO É QUE EU SOU INTELIGENTE, É QUE EU FICO COM OS PROBLEMAS POR MAIS TEMPO. “

18.” MINHA RELIGIÃO CONSISTE EM UMA HUMILDE ADMIRAÇÃO AO ESPÍRITO SUPERIOR E ILIMITADO QUE SE REVELA ATRAVÉS DOS LEVES DETALHES QUE SOMOS CAPAZES DE PERCEBER COM NOSSA MENTE FRÁGIL E DÉBIL. “

19. “A PAZ NÃO PODE SER MANTIDA À FORÇA. ELA SÓ PODE SER ALCANÇADA ATRAVÉS DA COMPREENSÃO. “

20.” EU NUNCA PENSO NO FUTURO. ELE VEM EM BREVE.”

21. “NÃO SE PREOCUPE COM SUAS DIFICULDADES EM MATEMÁTICA, POSSO GARANTIR QUE AS MINHAS SÃO MAIORES”

22. “A FIM DE FORMAR UM IMACULADO REBANHO DE CARNEIROS UM DEVE, ACIMA DE TUDO, SER UMA OVELHA.”

23. “A COISA MAIS INCOMPREENSÍVEL SOBRE O MUNDO É QUE ELE É COMPREENSÍVEL.”

24. “A REALIDADE É MERAMENTE UMA ILUSÃO, EMBORA MUITO PERSISTENTE.”

25. “A VERDADE É AQUILO QUE RESISTE AO TESTE DA EXPERIÊNCIA.”

26. “A VIDA É COMO ANDANDO DE BICICLETA. PARA MANTER O SEU EQUILÍBRIO VOCÊ DEVE MANTER EM MOVIMENTO “

27. ” INSANIDADE É: FAZER A MESMA COISA VÁRIAS VEZES E ESPERAR RESULTADOS DIFERENTES “

28. “O CONHECIMENTO E AS HABILIDADES SOZINHOS NÃO PODEM LEVAR A HUMANIDADE A UMA VIDA FELIZ E DIGNA. A HUMANIDADE TEM TODAS AS RAZÕES PARA COLOCAR OS PROCLAMADORES DE ALTOS PADRÕES E VALORES MORAIS ACIMA DOS DESCOBRIDORES DA VERDADE OBJETIVA.”

29.” POUCAS PESSOAS SÃO CAPAZES DE EXPRESSAR COM EQUANIMIDADE OPINIÕES QUE DIFEREM DOS PRECONCEITOS DO SEU AMBIENTE SOCIAL. A MAIORIA DAS PESSOAS SÃO AINDA INCAPAZES DE FORMAR TAIS OPINIÕES.”

30.” O BOM SENSO NÃO É NADA MAIS DO QUE UM DEPÓSITO DE PRECONCEITOS ESTABELECIDOS PELA MENTE ANTES DE CHEGAR AOS DEZOITO ANOS”

31. “TODO MUNDO É UM GÊNIO. MAS, SE VOCÊ JULGAR UM PEIXE POR SUA CAPACIDADE DE SUBIR EM UMA ÁRVORE, ELA VAI PASSAR TODA A SUA VIDA ACREDITANDO QUE ELE É ESTÚPIDO.”

32. “NENHUM PROBLEMA PODE SER RESOLVIDO PELO MESMO GRAU DE CONSCIÊNCIA QUE O GEROU.”

Este artigo foi traduzido de Spirit and Metaphysics – Traduzido e publicado originalmente em: Democracia Consciente

Capa: Crédito de atribuição editorial: Bangkokhappiness / Shutterstock.com

Pessoas mais inteligentes preferem ficar em casa!

Pessoas mais inteligentes preferem ficar em casa!

A revista científica British Journal of Psychology, surpreendeu o mundo com essa revelação que favorece o estilo de vida dos mais caseiros.

Isso mesmo, para eles, os que gostam de festejar podem até ser mais felizes e se sentirem melhor em relação a vida, mas os mais inteligentes gostam mesmo é de ficar em casa.

Foram 15 mil pessoas analisadas nessa pesquisa, e elas fazem parte de uma gama diversa de pessoas, com estilos de vida diferentes, de cidades, religiões, sexos e gêneros diferentes, e ela revelou sem pestanejar que ficar em casa é o hobby preferido de quem possui o QI mais elevado.

Uma das conclusões dos psicólogos foi que os seres mais inteligentes experimentam uma satisfação menor com o aumento do contato interpessoal com seus amigos ou conhecidos.

Satoshi Kanazawa e Norman Li, foram os psicólogos responsáveis em descobrir que em cidades com muita população as pessoas são menos felizes enquanto em comunidades menores a sensação de felicidade é maior. Mas a conclusão quando estudados os que possuem QI mais elevado foi que eles sentiam a mesma sensação de bem-estar quando ficavam sozinhos em casa.

Para os pesquisadores, as pessoas mais inteligentes possuem uma maior capacidade de resolver problemas. Explicam que as pessoas com alto nível de QI enfrentam menos dificuldade para entender e lidar com situações evolutivamente novas.

Se pensarmos que a evolução do cérebro tende a ser cada vez maior, podemos concluir com esse estudo que o futuro da população mundial é se isolar em seus mundos internos e em suas casas.

Editorial CONTI outra

Imagem de capa: stockfour/shutterstock

10 histórias sobre formas contemporâneas de escravidão

10 histórias sobre formas contemporâneas de escravidão

1-Cartões de crédito

João L. ganha o equivalente a cerca de 500 dólares por mês, mas tem alguns cartões de crédito que, juntos, acumulam 2 mil dólares em dívidas. Só de anuidade, João paga mensalmente 15% do seu salário, ou seja, 75 dólares.

Pagar gradualmente a fatura e deixar de pagar os juros da dívida não é uma possibilidade para João. Em primeiro lugar, ele é prisioneiro de algo chamado ’pagamento mínimo’: caso não o realize ao menos uma vez, então deverá viver apenas com metade do seu salário durante um ano (ou mais) e João simplesmente não pode permitir isso.

Por outro lado, o mundo no qual vive João é cheio de tentações. É tanta coisa que se pode comprar que ele não vê outra saída senão continuar deixando que os bancos ’engordem’ às suas custas. .

Um dado curioso: faz tempo que João sonha em abrir seu próprio negócio mesmo se a rentabilidade anual for de 30% ou menos. Mas para fazer isso, ele precisaria antes quitar a dívida. E, bem, ele não consegue pagar o que deve porque o sistema não o permite.

2-Automóveis

Carlos G. adora automóveis. Antes, ele usava transporte público, mas economizou para comprar um carro usado. No entanto, não se sentia bem com o automóvel e logo depois comprou um esportivo zero quilômetro financiado. Ele anda sem dinheiro e, às vezes, precisa cortar gastos importantes, como férias ou despesas médicas, mas Carlos não pode imaginar sua vida sem o seu carro.

Ele precisa pagar mensalmente o financiamento que fez para comprar seu automóvel novo, além dos custos com os acessórios vendidos pela concessionária e com o seguro, que é absurdamente caro. Precisa ainda lidar com vários pequenos problemas com estacionamento, arranhões na pintura, troca de óleo e pequenos reparos. Sem contar que enche o tanque de combustível 3 vezes por semana.

Carlos não reclama muito, pois crê que cada centavo investido em seu carrinho vale muito a pena. Acontece que, se ele calculasse quanto custa manter o seu tesouro, se daria conta de que seu amigo de quatro rodas consome um terço de seu salário e metade do seu tempo livre.

Carlos poderia ter comprado um carro usado em bom estado, ou mesmo um novo em versão econômica, para viver tranquilamente e não precisar pagar o seguro do financiamento (além do financiamento em si). Além disso, sairia muito mais barato fazer reparos caso aparecesse um arranhão ou um pouco de ferrugem, e não seria tão caro comprar peças de reposição. Sem falar que ele poderia ficar tranquilo por parar o carro praticamente em qualquer lugar sem medo de ter peças roubadas, e consertá-lo em qualquer oficina de bairro sem pagar muito nem precisar agendar atendimento.

Sim, ele poderia ter feito isso, mas se você disser a Carlos que ele tem um automóvel que não é compatível com sua renda, é capaz que ele lhe mande catar coquinhos. Ou então, pode ser que ele apenas levante as sobrancelhas, resmungue e faça uma cara de: ’você está louco’.

3- Pequenos gastos

Ivan H. trabalha como encanador em domicílio ganha o equivalente a 30 dólares aqui, 60 dólares ali e 15 dólares acolá. No fim das contas, isso deveria render um salário mensal bastante considerável, mas Ivan anda sempre com pouco dinheiro, apenas uns trocados no bolso e nada mais.

Por quê?

Porque Ivan gasta como ganha: sem contar. 15 dólares num táxi para casa, 30 para almoçar num restaurante. Como ele diz, ’trabalha, trabalha, mas não vê a cor do dinheiro’.

Se Ivan tivesse um pequeno caderno para anotar quanto recebe e quanto gasta, ficaria surpreso e à beira de um desmaio, pois perceberia que fazer refeições em restaurantes todos os dias não custa apenas 30 dolarezinhos por dia, e sim, um pouco menos que 8 mil dólares por ano (considerando que ele almoce em casa nos fins de semana). Além disso, Ivan veria que andar de táxi é cômodo e prático, mas se usasse ônibus e metrô durante dois meses, teria dinheiro para comprar o computador novo com que vem sonhando há tempos, e ainda sobraria dinheiro para roupa nova. Mas, como todo escravo do sistema, Ivan não consegue controlar seu dinheiro.

4- Casamentos e aniversários

Lúcia P. está para se casar. Ela trabalha como assistente de contabilidade e seu noivo é técnico junior em manutenção. O orçamento da nova família gira em torno do equivalente a 800 dólares por mês.

O casamento vai custar 9 mil dólares.

Não seria melhor que Lúcia e seu noivo fossem tranquilamente a um cartório, se casassem e celebrassem a união em algum restaurante bonito e romântico? Para que você precisa de um mestre de cerimônias, uma orquestra ao vivo, uma multidão de bêbados e colegas de trabalho que nem sabiam que ela existia?

Para que se afundar em dívidas, arruinar os próprios pais e alimentar pessoas que, sejamos sinceros, podem comer por conta própria? Lúcia não é boba e sabe que, se não celebrasse seu casamento, ninguém lhe daria a menor importância, dariam de ombros e esqueceriam no dia seguinte.

Os motivos de Lúcia para torrar o orçamento anual de sua nova família são dois: primeiro, é o que manda o sistema de tradições e costumes; segundo, Lúcia quer exibir a todos seu vestido branco e acha que o equivalente a um ano de trabalho de duas pessoas é um preço justo para aproveitar durante algumas horas e tirar algumas fotos para guardar de lembrança.

É claro que os defensores da ingênua garota poderiam dizer que o casamento é algo que só acontece uma vez na vida, mas no fim das contas há também aniversários, velórios, festas de Ano Novo, etc. Quanto dinheiro Lúcia irá gastar todos os anos com essas celebrações?

5- Álcool

Fernando M. se olha no espelho com frequência e pensa que já é hora de entrar numa academia, perder a barriguinha de cerveja e tonificar os músculos fazendo um pouco de exercício físico. Por outro lado, ele trabalha cinco dias por semana e, depois do trabalho, sempre toma alguns copos de cerveja.

Não que ele seja alcoólatra. Fernando acha que o álcool, em pequenas doses, se não faz um grande bem para a saúde, pelo menos não causa nada de ruim.

Assim, o trabalho e o álcool ocupam seus dias de tal maneira que não tem tempo de se inscrever na academia, e nem lhe restam forças para fazer algo além de tomar uma cervejinha depois do trabalho.

Não há nenhuma razão convincente para fazer com que Fernando mude de vida. A única, claro, é o fato de ele se sentir 15 anos mais velho do que é e de se sentir mal o tempo todo. Mas, de maneira geral, está tudo ok. O sistema prendeu Fernando com uma luva de aço, e as possibilidades que ele tem de se soltar são, digamos, muito pequenas.

6- Publicidade

Helena F. bebe Coca-Cola, fuma Marlboro, masca gomas Trident e adora os hambúrgueres do McDonald’s. Ela está sempre usando o último perfume da Dolce & Gabbana, e carrega seu iPhone dentro de sua bolsa Louis Vuitton.

Helena acha — ou melhor — tem a certeza de que a publicidade não causa nela nenhum efeito. Seus quilos a mais e dinheiro a menos são coisas que ela escolheu.

As garras predadoras da televisão apoiam a ingênua Helena: “Você, querida, é uma mulher livre, inteligente, independente e bonita, sempre toma suas próprias decisões e ninguém pode lhe dizer a quem de nós você irá trazer obedientemente o seu salário. Como você é livre!”

7- Objetos caros

Jorge R. não é rico o suficiente para comprar coisas caras. Na verdade, de rico ele não tem nada. Jorge é um ’liso’, que frequentemente não tem dinheiro nem para comprar um café na máquina presente em seu escritório.

Mesmo assim, não sabe como dizer a si mesmo: ’esqueça, é muito caro e você não pode pagar’. Por isso, ele está sempre comprando coisas que o fazem parecer mais endinheirado do que é na realidade. Um casaco de couro que custa dois meses do seu salário? Bem, Jorge não é tão rico para comprar coisas caras, e não importa que ele não faça ideia do que lhe cai bem e o que não. Por isso, ele compra o casaco, e quando o usa, sente-se como um girino dentro de uma meia.

“O último lançamento da informática em forma de um computador que custa 1.500 dólares? Claro! Faço um empréstimo com juros exorbitantes, comerei arroz com ovo durante dois meses e andarei pendurando no ônibus lotado, mas terei meu laptop prateado em casa para que fique acumulando poeira e que eu possa entrar no Facebook”, diz Jorge.

Nós poderíamos perguntar: por que ele não baixa um pouco o nível de exigência consigo mesmo e compra coisas que são igualmente úteis, mas que custam 10 vezes menos?

A resposta é muito simples: Jorge tem preguiça de passar algumas horas comparando preços e características, vantagens e desvantagens daquilo que planeja comprar. Para ele, é mais fácil agir como um galã de novela e dizer ’Eu decidi e vou comprar’. Além disso, se não levarmos em consideração que ele usa sapatos furados e óculos colados com fita adesiva, mas também um casaco de mil dólares, ele não tem a menor condição de chamar alguém de ’liso’.

8- Reformas

Claudia S. acha que os imóveis em seu país são muito caros, e só ela sabe quanto esforço foi necessário para que ela e sua família conseguissem comprar seu novo apartamento. Agora, Claudia está fazendo reformas.

Vamos usar a cozinha como exemplo:

É possível ir até uma loja de construção e comprar a cozinha mais econômica por, digamos, 400 dólares. Por este valor, Claudia compraria gabinetes simples feitos de aglomerado, sem grandes toques de design, mas que servem para guardar panelas e frigideiras.

Ela pode ir a outra loja, mais famosa, e escolher algo um pouco melhor se estiver disposta a pagar cerca de mil dólares. A qualidade, claro, não é nada de outro mundo, mas se contratar um bom marceneiro que faça um ajuste aqui e outro ali, terá armários decentes, talvez até bonitinhos.

Ela pode ainda visitar alguma fábrica de móveis e escolher uma cozinha sob encomenda. Isso custaria uns 4 mil dólares, mas suas amigas, isso sim, usariam suas línguas de serpente para elogiar a iluminação interior e os acabamentos.

Poderia também ir a uma loja de móveis italianos e sucumbir ao discreto encanto da burguesia. Os preços partem de 15 mil dólares, ou se tiver sorte, é possível encontrar algo da coleção anterior com um desconto considerável.

Nós poderíamos perguntar: por que diabos, tendo tantas opções, Claudia decidiu comprar uma cozinha de 10 mil dólares? Este valor é quanto o marido dela ganha em um ano (sim, um ano inteiro!). Além disso, sua família não consegue economizar e ela precisou fazer um empréstimo para tentar acabar a reforma antes do fim do ano.

Tudo bem, eu entendo que uma cozinha bonita é importante, já que é usada muito e por muito tempo. Entendo também que, se é italiana, é de qualidade, mas se Claudia não pode aumentar ao menos um pouco o preço do seu apartamento com semelhante melhora, poderia pelo menos pagá-la tranquilamente? É sério, se Claudia tivesse gasto 3.500 dólares em vez de 35 mil, não estaria mais tranquila, cozinhando e vivendo em um lugar digno, porém mais simples?

9- As reclamações

Ernesto P. sempre conta aos seus conhecidos uma história mais incrível que a outra: sobre crise econômica, algum político ou sobre protestos populares. Ernesto está sempre discordando. Para ele, sempre há alguém que não tem razão, seja seu chefe, o policial de trânsito ou os políticos.

É claro que vivemos em um país livre, e Ernesto tem todo o direito de irritar os seus amigos e encher a paciência dos outros com suas palavras, mas há um pequeno problema: o pobre Ernesto sempre anda sofrendo por problemas alheios, e é justamente esse costume de meter-se na vida dos outros que faz com que ele tenha essa sensação de impotência, pelo fato de saber que em algum lugar há algo de errado e ele não pode fazer nada a respeito.

Se alguém explicasse para ele que o mundo é um lugar injusto, e que a única maneira de melhorá-lo é começar por si mesmo, certamente o pobre Ernesto já ocuparia algum cargo de direção em sua empresa, pois ele é do tipo inteligente e cheio de energia.

Mas Ernesto, infelizmente, prefere gastar sua energia não criando nem desenvolvendo algo novo, mas julgando e condenando (ao menos mentalmente) aqueles que, segundo ele, não têm razão.

A família de Ernesto sabe que ele é uma pessoa muito capaz: capaz de fazer escândalos e ser cabeça dura, e até de brigar usando a força física, se for necessário. Os amigos olham para ele com tanta pena que já nem conseguem esconder, por ele ter essa ’habilidade’ de fazer uma tempestade num copo d’água, brigar e até mesmo ter problemas com a lei por coisas realmente ridículas.

10- A falta de sono

Ana C. dorme 5 horas por dia, às vezes até 4. A primeira coisa que ela faz ao abrir os olhos é tomar uma xícara de café. Depois, é hora de mergulhar na agitação até altas horas da noite!

Outra garota em seu lugar já teria dado conta há muito tempo de que algo não está, digamos, tão bem quanto deveria. Mas há anos Ana não dorme o suficiente, e há muito tempo ela sequer pensa no assunto. Quando tem algum tempo livre, toma outra xícara de café (ou alguma outra bebida energética) e fica passando o tempo: vê televisão, navega na Internet ou simplesmente fica encarando as paredes e pensando bobagens.

Aparentemente, sair do círculo vicioso é tão simples quanto entrar embaixo das cobertas à meia-noite e dormir o suficiente durante duas semanas (no mínimo). Se fizesse isso, Ana ficaria irreconhecível: se tranquilizaria, ficaria mais amável e deixaria de ser rude com as pessoas. Isso sem falar na melhora em seu rendimento no trabalho.

Maaaaas, para poder fazer isso, seria preciso ter um pouco de força de vontade e acabar de fazer tudo o que há para ser feito antes das onze da noite. A pobre (e sonolenta) Ana não é capaz de fazer algo assim.

Ela, que como sempre não dormiu o suficiente, irá desperdiçar algumas horas do seu dia em algo inútil, e por haver perdido tempo; não conseguirá ir para a cama antes das duas horas da manhã, tendo de acordar, como sempre, às 7h15, tomar seu café e correr para o trabalho. Dedicar um tempo para analisar a própria vida, tomar decisões que irão influenciar em seu futuro ou pensar em algo que lhe permita ter mais estabilidade econômica, então, nem pensar. Estes são apenas sonhos, e para sonhar é preciso dormir.

Fonte fritzmorgen, via Fator Quântico

Imagem de capa: Zolotarevs/shutterstock

“Você energiza tudo aquilo que dá atenção”, Deepak Chopra

“Você energiza tudo aquilo que dá atenção”, Deepak Chopra

O funcionamento de nossas células está diretamente ligado aos pensamentos que criamos, sendo constantemente modificados por eles.

A qualidade do funcionamento de nossas células é diretamente proporcional a qualidade das ondas de pensamentos que criamos.

E a qualidade das ondas de pensamentos que criamos está ligado a eles se forem produzidos por baseados no medo, ou no amor.

Se foi produzida baseada no medo, foi produzida pelo ego; suas ondas são baixas e distorcem as ondas harmônicas que entram em contato.

Se foi produzida baseada no amor, então foi produzida por um ego subjugado pela auto-aceitação divina, alinhado à produção de energia magnética do coração, servindo somente à essas ondas cardíacas e sendo instruído pela consciência superior.

Um surto de depressão, por exemplo, pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.

A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.

A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.

Quem está deprimido por causa da perda de um emprego, projeta tristeza por toda parte no corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro é reduzido, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.

A boa notícia é que todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa mudar o seu foco de atenção e a fonte de produção de suas ondas de pensamento, permitindo que sua consciência superior opere em seu sistema através do amor, usando o ego somente como o seu instrumento de apoio.

Acessar a consciência superior e alia-la às ondas de energia cardíaca, para manifestar o funcionamento e a imunidade biológica que realmente você deseja ter, é o primeiro passo para começar a refinar e purificar a saúde em todos os seus 4 corpos.

Você quer saber como esta seu corpo hoje? Lembre-se então do que pensou ontem!
Quer saber como estará seu corpo amanhã? Então olhe seus pensamentos hoje!

Lembre-se:
Ou você abre seu coração agora, ou algum cardiologista o fará por você!”

Texto de Deepak Chopra, médio e escritor indiano radicado nos EUA.

Imagem de capa: Tristan Elwell

Não permita que façam pouco do muito que você sente

Não permita que façam pouco do muito que você sente

Quando você gosta de alguém, o ideal é que seja recíproco. Infelizmente, nem sempre isso acontece. Tem gente que pega e distorce o muito que sentimos. Fazem dessa nossa liberdade para sentir um jogo de quem se permite mais. Não tem nada de errado com sentir muito. Triste é quem enxerga essa facilidade de transbordar como um defeito. Ah, esse povo que não é ciente dos próprios sentimentos.

Você não é trouxa por experimentar os amores que sente. É o oposto, você é coragem em um mundo dominado pelo tanto faz. Insistir nos encontros que fazem pouco da sua história e das dores e alegrias que carrega, é deixar que pisem nos caminhos já percorreu. Ninguém merece companhias que não saibam respeitar as emoções do coração. Porque o valor dado de você para si é o primeiro mandamento do amor próprio.

Você é poesia, magia e furacão. Há vários de você no mesmo corpo e é injusto ter que caçar inteiros que entendam, reconheçam e abriguem um bom senso de empatia. Esquentar a cabeça e desfazer sorrisos em prol de quem vive contando afetos não paga felicidades. Não vale a pena quem ignora os muitos sentimentos do outro. De gente assim, a alma está cansada de dividir instantes.

Que venha para somar. Que fique para querer e ser lar. Simples amor. Daquele que acalma, empurra para cima e é parceria nas entregas. Os desapegos onde você termina no chão, lamentando e preenchendo o peito de dúvidas – sério, não é lugar para você.

Não deixe abusarem do muito que você sente. Não sucateie ou acomode-se quando o assunto for os seus sentimentos. A vida passa rápido pra gente fingir que não liga, que não sonha, que não é trato feito por dois. Deixe o amor livre, mas fique de olho em quem só oferece pouco.

Imagem de capa: Zolotarevs, Shutterstock

Enquanto você não amar um animal, sua alma estará adormecida

Enquanto você não amar um animal, sua alma estará adormecida

Enquanto você não descobrir o que implica amar um animal, não terá conseguido compreender o que é a nobreza e o despertar de emoções que podem curar a alma. Dar amor a um cão, a um gato ou a qualquer ser vivo por menor, mais inquieto e singular que seja, é se enriquecer e descobrir que eles podem ter sentimentos tão valiosos quanto os nossos.

Todos já lemos inúmeras vezes sobre os benefícios de ter um animal de estimação em casa. Agora, o que é mais interessante ainda é descobrir que tudo isso tem um claro impacto com relação à economia na saúde pública. Segundo diversas pesquisas, os animais nos poupam diversas visitas ao médico, o que ajuda a saúde a economizar cerca de 3 milhões de euros por ano em países como Alemanha e Áustria.

Amar um animal é ver-se refletido no seu olhar que espera tudo de nós, que convida a um carinho, que arranca um sorriso e emoções nobres. A única coisa que ele pede em troca é amor.

Cada um de nós poderia relatar com grande carinho esse momento em que alguém muito especial chegou em casa e a deixou do avesso. Do mesmo jeito que com nossos corações. Alguma coisa desperta em nosso interior quando adotamos um cão, quando resgatamos um gatinho da rua, faminto, sujo e precisando de afeto.

É como se uma luz lá do fundo se acendesse, como se um mecanismo peculiar movesse as engrenagens da mudança para nos ajudar também a sermos pessoas melhores.

O animal “remédio” e as terapias milagrosas

Começaremos contando o caso de Claudia, uma paciente com Alzheimer que havia deixado de sentir interesse pelo mundo. Nenhuma atividade que realizava na sua residência produzia mudança no seu estado, exceto uma: quando os técnicos de animação sociocultural traziam 4 cadelinhas treinadas para este tipo de terapia.

Claudia tinha preferência por uma das cadelinhas. Só de vê-la o seu olhar se acendia e a sua energia despertava para se conectar com força à realidade. Nunca falhava. Segundo depois, esta paciente pegava este animal nos braços, o beijava e lhe contava inúmeras coisas. Graças a esta interação foi possível diminuir a administração de diversos remédios orientados para a resposta física, cognitiva e emocional. Os animais são verdadeiros remédios para as pessoas.

Segundo um estudo publicado na revista “Frontiers in Psychology” este “despertar” pode estar relacionado à ativação da ocitocina, conhecida como o hormônio do amor, do afeto e do carinho. Quando seus níveis aumentam, surge uma série de disparadores psicológicos e psicofisiológicos que favorecem que as pessoas estejam mais presentes e, por sua vez, que sejam mais receptivas a tudo que implique aspectos emocionais (abraços, carícias, palavras carinhosas…).

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O olhar dos nossos animais

Às vezes um animal pode até mesmo estabelecer uma melhor conexão emocional com o olhar do que uma pessoa.

Um animal tem uma capacidade de conexão emocional realmente incrível, seja através de um simples gesto ou de um olhar. De fato, sabe-se que o contato visual entre um cão e o seu dono é tão genuíno e sincero que, graças a isto, o vínculo entre ambos se fortalece.

Existem muitos tipos de amor, mas o que se pode sentir por um animal é uma coisa excepcional que tira o melhor de nós mesmos e que, por sua vez, nos ajuda a sermos melhores pessoas.

Segundo uma pesquisa interessante publicada na revista “Science“, os cães reconhecem o sorriso da pessoa, mostram empatia e inclusive sabem interpretar nossas emoções só de nos olhar nos olhos. Tudo isso seria resultado de tantos anos de evolução em comum, nos quais criou-se um vínculo excepcional que vai além de raças ou tamanhos. Emerge diretamente dos genes e do coração.

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Nos transformamos naquilo que vemos no olhar dos nossos animais de estimação

Dizem que o olhar do nosso cão é o melhor espelho para ver o reflexo das nossas próprias almas. É uma verdade tão verdadeira que merece a nossa atenção.

  • Se algum dos animais que criamos se esquiva e o seu olhar tem o reflexo do medo, com certeza existe alguma coisa que não anda bem. O temor se nutre de um impacto emocional negativo.
  • Agora, poucas coisas podem ser tão terapêuticas quanto chegar em casa desanimado e com as lágrimas queimando como grãos de areia nos olhos para, de repente, nos vermos refletidos no olhar do nosso próprio cão ou do nosso próprio gato. É como se nos abraçassem e nos dissessem que “vai dar tudo certo”.
  • Para nossos animais somos a coisa mais bela do seu mundo e isto não se refere apenas à necessidade de alimento. Eles também precisam receber afeto.
  • O olhar de um animal serve de espelho para fomentar nossa “autoaceitação”. Seus olhos sinceros nos oferecem outra perspectiva com a qual relativizar os problemas, ansiedades e o estresse. É suficiente abraçá-los e logo o mundo volta ao seu equilíbrio.
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Essa dose maravilhosa de ocitocina que nossos animais de estimação nos dão nos permite reconectar-nos com a realidade, conjugar o afeto com o sonho para vencer as nuvens cotidianas com mais segurança. Porque todos estamos “um pouco adormecidos” até termos descoberto o que é amar um animal.

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Fonte indicada:  A Mente é Maravilhosa

A ciência comprovou e agora você tem 8 fortes motivos para viver perto do mar

A ciência comprovou e agora você tem 8 fortes motivos para viver perto do mar

Ai,ai… Quantos dias mesmo faltam para as próximas férias? Quantas parcelas faltam para pagar aquele apartamento com pé na areia?

Por que quando fechamos os olhos aquele cheiro de maresia e aquele barulho das ondas quebrando nos trazem uma sensação incrível de paz e tranquilidade?

Bom, a ciência quis saber e não precisava nem comprovar porque a necessidade que a maioria das pessoas tem de correr para o mar assim que tem uma oportunidade, já dizia tudo.

Mas, mesmo não precisando, vamos listar aqui o que a ciência descobriu:

1. Esse estudo realizado na Nova Zelândia, coloca em evidencia a cor do mar que pode ajudar a diminuir o estresse e consequentemente, induz a uma melhor qualidade de vida! Bora morar na praia?

2. Você tem asma ou bronquite? Sofre com os sintomas e as crises? Pois a solução pode estar em uma vida pertinho do mar. Alguns estudos indicam que o mar pode melhorar o funcionamento do nosso sistema respiratório. Como? Tudo indica que o fator decisivo para essa melhora é o ar salgado entre as ondas.

3. Quem nunca prometeu que iria ser fitness se morasse perto do mar? E isso tem comprovação cientifica. Para quem não sabe, o mar consegue ser um grande incentivador de práticas esportivas, e estudos demonstram que as pessoas que moram perto do mar possuem mais predisposição a praticar atividades físicas constantemente.

4. Agora para aqueles que sofrem de insônia, cansaço e depressão. Sabe qual é a solução? Morar perto do mar! Isso mesmo! Estudos revelam que os níveis de serotonina do nosso corpo se equilibram quando estamos perto do mar, isso se deve ao ar oceânico, que contém íons de hidrogênio carregados negativamente. Então, para que continuar sofrendo, vai viver perto do mar minha gente!

5. Longevidade… Quem não queria viver para sempre, não é mesmo? Mas como não é possível, pelo menos queremos viver mais e melhor. Para quem tem esse tipo de preocupação, esse estudo inglês pode ser o grande aliado na decisão de se mudar para perto do mar. Ele concluiu depois de depoimentos de moradores de cidades litorâneas que essas pessoas possuem uma melhor qualidade de vida, vivem por mais tempo e são mais saudáveis precisando menos de remédios e médicos.

6. Sabe aquele barulhinho das ondas e do vento nas arvores? O famoso som…. Sim, ele faz milagres dentro de nós, não é mesmo? Foi o que revelou o estudo da Universidade de Exeter, na Inglaterra, que apontou diretamente para esse fenômeno. Que os sons do mar podem e fazem a gente se sentir melhor, nos leva aquela sensação magnifica de bem-estar e nos faz viajar para dentro, em uma vivencia de autoconhecimento, e isso acontece porque os sons ativam o córtex pré-frontal do cérebro, área associada às emoções e autorreflexões.

7. Mas muitos vão dizer: “Muito sol pode causar câncer na pele e envelhecimento”. E os estudos dizem, sol na medida certa nos oferece vitamina D, que melhora nossa saúde e nos previne de condições como o câncer. Quem você quer escutar?

8. Por que necessitamos tanto de ar puro? Não precisa nem de explicação não é mesmo? Nosso corpo precisa de oxigênio e perto do mar o ar se torna mais puro, mesmo em cidades grandes com forte índice de poluição. Mas se você puder escolher, vá para uma praia mais tranquila, você colherá melhores benefícios e se sentirá bem mais feliz.

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Imagem de capa: Hvoenok/shutterstock

À sombra de um vulcão

À sombra de um vulcão

Gostei demais do filme de Rebecca Miller- O tempo de cada um- de 2003.

O filme conta a história de três mulheres às voltas com questões afetivas, e que tomam suas decisões em momentos distintos de suas vidas; porém uma cena, no primeiro episódio, impactou-me: o espancamento de uma esposa pelo marido e o terror estampado nos semblantes dos filhos menores.

Essa forte emoção levou-me a procurar entender de um modo mais profundo a violência conjugal.

Para tanto busquei o livro do terapeuta italiano, Walter Riso, Amores de Alto Risco. O autor inicia sua reflexão ques- tionando o que também busquei compreender:

Por que falhamos tanto no amor?

Por que tanta gente escolhe a pessoa errada ou se concentra em relações tão perigosas como irracionais?
Por que nos resignamos a relações dolorosas? Continuo… Por que a pessoa quando consegue romper uma relação nociva, ainda, sente-se irracionalmente culpada?

Muitos sãos os estudos que buscam um entendimento sobre essas questões e inúmeras são as tentativas de esclareci- mento das relações disfuncionais.

Walter Riso descreve vários perfis psicológicos e suas implicações para a vida a dois, pontuando características individuais, estilos de personalidade que contribuem para o estabelecimento de relações caóticas.

Há também a Teoria da Intergeracionalidade da violência a qual sustenta que quem já foi vítima de violência ou a testemunhou na infância, frequentemente, torna-se adulto agressor.

O consenso, entre todos os estudiosos, é que escolher viver uma relação sadia e agradável com alguém é sinal de saúde emocional. Não há porque acreditar e aceitar que sofrer por amor é normal.

Quem ama de verdade não maltrata verbalmente, não maltrata fisicamente e, muito menos, age com indiferença.
Quem ama de um jeito saudável não se sujeita a viver relacionamentos tóxicos, pois como diz Erick Fromm: “Amor e violência são contradições irreconciliáveis”.

Viver à sombra de um vulcão, como canta Fagner, é terrível e patológico, e a ajuda profissional é imprescindível.

No amor verdadeiro, há admiração, doçura, companheirismo e a relação conjugal é fonte de reinvenção conjunta e permanente dos cônjuges.

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Depressão Pós-Parto: Precisamos falar sobre isso.

Depressão Pós-Parto: Precisamos falar sobre isso.

Infelizmente pouco se fala sobre a depressão pós-parto ou DPP, como também é chamada. Antigamente os sintomas não eram reconhecidos e entendia-se como sendo um traço feminino. Atualmente temos muitas informações, mas estas ainda não garantem que as mulheres falem sobre esse assunto, é quase um tabu.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde a DPP acomete 19,8% das mulheres. Entretanto,  no Brasil o número de mães com depressão pós-parto é ainda mais alarmante: ultrapassa os 26%, segundo pesquisa publicada em abril de 2016 pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp), em parceria com Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro. A pesquisa foi a primeira sobre o tema no país e entrevistou mais de 23 mil mães, no período de 6 a 18 meses após o parto.

Provavelmente o alto índice no Brasil esteja relacionado a baixa escolaridade, pois somos um país em desenvolvimento, entretanto a DPP pode acometer mulheres de todas as idades, escolaridades e classes sociais.

Apesar de estar presente em quase 26% das mulheres brasileiras, pouco se fala sobre a DPP. Existe uma cultura que romantiza o “tornar-se” mãe. A sociedade “impôs” que mães devem estar felizes e realizadas com a chegada de um bebê. Mães não podem adoecer e tampouco sentirem-se tristes, angustiadas ou confusas, pois isso isso seria uma heresia, um pecado.

Acontece que, por mais desejado e planejado que o filho seja, pode ser que a mãe adoeça.

E por que não podemos falar sobre isso?

Um dos principais motivos certamente é a ideia de que a bênção da maternidade deve se sobrepor a qualquer problema que possa existir. Isso faz com que qualquer pessoa que não se sinta tão feliz como imaginou que deveria se sentir, alimente em si uma grande culpa. Além da culpa, se a pessoa estiver entrando em um processo depressivo, a doença corre o risco de rapidamente se agravar pela ocultação ou minimização dos sintomas. Falar sobre os sentimentos da mãe é importante para que quadros de DPP possam ser rapidamente diagnosticados e melhor tratados. Também é importante lembrar que toda doença tratada no seu início possui um melhor prognóstico.

Agora vamos lá. É hora de entender melhor!

O que é Depressão Pós-Parto ou DPP?

Dentre os transtornos depressivos sofridos por mulheres está a depressão puerperal, geralmente a sintomatologia não difere dos episódios de alteração do humor que ocorrem fora do puerpério.

Os principais sintomas são:

1. Humor depressivo ou anedonia (diminuição ou perda do interesse nas atividades anteriormente agradáveis),
2. Mudança significativa de peso ou do apetite,
3. Insônia ou sono excessivo,
4. Fadiga, agitação ou retardo psicomotor,
5. Sentimentos de desvalia ou culpa,
6. Perda de concentração,
7. Ideias de morte ou suicídio.
Geralmente a DPP ocorre depois de algumas semanas do nascimento do bebê e perdura por semanas. Difere do Blue Puerperal que acontece já nos primeiros dias após o parto e é transitório.

Principais problemas relacionados a DPP:

1. A mãe tem perdas significativas relacionadas à saúde mental e física;
2. Sente-se culpada por apresentar humor depressivo;
3. Apresenta dificuldades em cuidar do bebê como amamentar e trocar as fraldas;
4. Pode esquecer do calendário das vacinas da criança;
5. Dificuldades em estabelecer vínculo com o bebê;
6. Não se sentir digna/capaz de cuidar de uma criança;
7. Impacto na relação do casal;
8. Vergonha por não se sentir feliz;
9. Medo exagerado que a criança adoeça;
10. Evitar contato com os outras pessoas;
11. Esconder seus sintomas por causa da culpa.

Como ajudar mulheres com DPP?

Muitas vezes, a mulher que passa por essa problemática tem dificuldades de procurar ajuda. Como já foi dito, infelizmente, esse assunto ainda é tabu na nossa sociedade, entretanto precisamos compartilhar essas informações, pois pode elas podem impactar para sempre na relação da mãe com seu filho, já que os primeiros meses do bebê são fundamentais para seu desenvolvimento psicológico. Se você conhece alguém com DPP talvez possa ajudar de alguma forma, tais como:

1. Não julgar . Estamos impregnadas de pré-conceitos de que a mãe precisa estar feliz e realizada com o nascimento do bebê, muitas vezes isso pode não acontecer nos primeiros meses após o parto;
2. Ajudar nas tarefas domésticas. Caso seja próxima de uma mulher que esteja com DPP, ofereça ajuda. Pode ser com a casa ou com o bebê. Assim, a mãe poderá descansar e cuidar um pouco de si mesma;
3. Acolha o sofrimento e desconforto que a mãe com DPP sente;
4. Oriente buscar ajuda de profissionais, como psiquiatra e psicólogo;
5. Caso a mãe/mulher esteja resistente em buscar tratamento, oriente seus familiares da importância de fazê-lo.

Algumas orientações para as mulheres acometidas pela DPP:

Caso sinta mudança no humor, sono, apetite ou quaisquer outros sintomas descritos acima, depois de algumas semanas do nascimento do bebê, é importante se atentar para esses sinais emocionais.

1. Informe-se sobre a DPP, seus sintomas e como outras mulheres passaram por essa situação e conseguiram resolver. Tenha certeza que há mulheres que poderão ajudá-la;

2. Procure uma amiga ou um familiar de confiança para poder conversar, pois certamente irá descobrir que não está sozinha;

3. Peça ajuda nos cuidados do bebê e da casa, assim haverá menos desgaste físico e emocional;

4. Busque ajuda de profissionais, como psiquiatra e psicólogo, a DPP é uma doença como outra qualquer e precisa ser tratada;

5. Seja acolhedora e pacienciosa com você mesma, pois assim como o seu corpo poderia ter sido acometido por uma doença física depois do parto, a DPP pode acontecer também;

6. A culpa não ajuda em nada, te deixa no mesmo lugar, tente se livrar dela, afinal a DPP não é uma escolha, ela acontece e não escolhe classe social, escolaridade, religião ou etnia;

7. Cuide do seu bebê, mas cuide-se também, afinal ele vai precisar de uma mãe inteira.

Sabemos que o início da maternidade pode ser conturbada, sair do programado, pode doer, trazer a angústia e o desespero antes de mostrar a sua face mais bonita. Isso me faz lembrar das instruções que ouvimos da aeromoça antes do avião decolar: “Em caso de despressurização as máscaras de oxigênio cairão automaticamente. Caso esteja acompanhado de alguém que necessite de sua ajuda, coloque sua máscara primeiro, para em seguida ajudá-lo.” Portanto, diante da DPP coloque sua “máscara” primeiro, cuide-se! Os bebês, com o tempo, vão precisar de mães inteiras.

A “viagem” da maternidade pode ser turbulenta, difícil, e embora o caminho seja parecido, não é igual para todas as viajantes com o mesmo destino, mas é o mais belo passeio que alguém pode fazer na vida!

Fonte de informações: Portal Fio Cruz

Imagem de capa: SpeedKingz/shutterstock

Catadores de entulho receberam 30 bicicletas de carga para darem fim ao trabalho escravo dos cavalos

Catadores de entulho receberam 30 bicicletas de carga para darem fim ao trabalho escravo dos cavalos

As Ciclolix, como foram apelidadas as bikes doadas pelo governo do Estado de Alagoas aos catadores de lixo, estão fazendo sucesso no mundo. Elas vieram para substituir os cavalos de carga que constantemente eram maltratados e abandonados quando adoeciam. As diversas denúncias que as instituições de proteção animal recebiam, foram o real motivo para a consolidação da ideia das “Ciclolix”.

O Projeto Relix que incorpora a Ciclolix, nasceu para incentivar e conscientizar a população sobre a necessidade de se dar a destinação correta ao lixo através da reciclagem e do cuidado, tanto com o planeta, quanto com os animais e com os próprios catadores de lixo que fazem um trabalho muito importante e precisam de dignidade.

Para os catadores, a Ciclolix está sendo fundamental e abandonar os cavalos também foi um ato de amor. Maria Goreti da Silva Batista, em entrevista ao G1 disse que a bicicleta é maravilhosa e como se tornou catadora há 3 anos não conseguia cuidar da saúde, mas com a bike ela pode aproveitar para malhar.

“Além de catar os entulhos, aproveito para malhar as pernas pedalando”, brincou.

contioutra.com - Catadores de entulho receberam 30 bicicletas de carga para darem fim ao trabalho escravo dos cavalos
Imagem; Sesi Alagoas

Lina, a idealizadora do projeto entende que o Brasil ainda está muito atrasado quando o assunto é sustentabilidade. “Há muita coisa que ainda podemos e devemos fazer para cuidar de nosso planeta”, afirma.

O projeto só se mantém por ter o patrocínio do Sesi Alagoas e o apoio institucional da Secretaria de Estado Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Alagoas, e a ideia ainda é levar a Ciclolix para as escolas e mostrar para os alunos como ela funciona, enfatizando como os catadores de lixo são importantes para o planeta, além de conscientizar a população para a necessidade do Aterro Sanitário.

Editorial CONTI outra. Imagem de capa: Aliança Comunicação.

Os muito machucados

Os muito machucados

No meio da multidão, escondidos entre um sorriso fraco e uma risada exagerada, ou entre um abraço apertado e uma lágrima disfarçada, estão os muito machucados. Eles são, em geral, sobreviventes. Sofreram mais do que podem contar, mas ainda estão por aí. Viram mais do que podem se lembrar, mas ainda continuam a enxergar. Ouviram mais do que podem aguentar e, mesmo assim, ainda conseguem escolher uma boa playlist para os sábados de sol.

Os muito machucados são um grupo especial de pessoas extremistas.

São ansiosos, hiper sensíveis, cheios de expectativas. Sonham com o amor da vida, a viagem dos sonhos, o carro do ano e a ideia genial que os fará o Steve Jobs de amanhã. Se frustram quando, ao invés disso, encontram a realidade do companheiro cheio de defeitos, das férias desperdiçadas assistindo Netflix, do transporte coletivo que sempre falha ou do trabalho administrativo na empresa de um familiar.

Eles são, também e infelizmente, um grupo seleto de pessoas que já viveu emoções demais. São aqueles que perderam os pais num acidente quando eram pequenos e que foram parar em um orfanato. Ou ainda aqueles que sofreram um acidente e perderam sua mobilidade pra sempre. Podem ser também os que se divorciaram daquele que era o amor da sua vida, a quem juraram um sentimento que deveria ter sido eterno, mas que precisou ter um fim. São aquelas mães que perderam seus bebês no meio da gravidez. São aquelas mulheres que sofreram abusos dentro de suas casas na infância, e que nunca tiveram coragem de comentar isso com alguém. Pior, são aquelas crianças vendidas pelos próprios pais para o turismo sexual. Aquelas crianças enviadas para o crime ao invés de para a educação.

Os muito machucados perderam a fé, na vida e em si mesmos, há muito tempo. Não confiam nas pessoas, não acreditam que exista empatia (o poder de colocar-se no lugar do outro e sentir o que o outro está sentindo), não conseguem encontrar o otimismo depois de uma vida de capítulos pessimistas e, infelizmente, reais.

Geralmente, essas pessoas têm muito a nos ensinar. Afinal, a dor os ensinou da pior maneira. Eles sabem onde podem pisar e quando devem recuar. São espertos, ligeiros, atentos. Já não temem a vida e nem suas decepções.

Caíram e se levantaram muitas vezes mais do que a maioria, e sabem que o fracasso é um processo da evolução.

Os muito machucados sabem que cada dia é um novo dia, e que a qualquer deslize ou desatenção, uma vida boa e bem vivida pode ser perdida para sempre. Eles sabem valorizar os momentos, o simples, as pessoas de bom coração. Eles as reconhecem. Sabem que elas são raras e passageiras. Sabem que quando terminarem sua missão, irão embora ajudar outras pessoas muito machucadas como eles. Eles precisam de carinho, de afeto, de alguém que os estenda a mão e diga: “Estou com você agora. Vai ficar tudo bem”. Enquanto não encontram, ficam duros, cascudos, se protegem.

Então, um dia, despercebidamente, chega alguém. Um amigo, um companheiro, um filho que amadurece e oferece apoio. Então, com desconfiança e esperança, eles apertam a mão ofertada e, enfim, encontram a paz.

Imagem de capa: PKpix/shutterstock

Cansaço excessivo! Saiba como combate-lo através desses 7 passos e recupere sua energia!

Cansaço excessivo! Saiba como combate-lo através desses 7 passos e recupere sua energia!

A humanidade está cansada! Isso é um fato. Por onde passamos, com quem encontramos, ouvimos as mesmas queixas… “Estou cansado”! E nos acostumamos com isso e sempre aconselhamos o descanso. Mas será que só descansar resolve o problema?

Existem muitos relatos de pessoas que simplesmente não conseguem relaxar, ou seja, não descansam nem viajando a lazer, nem deitadas na rede, nem quando dormem. Essa situação acaba levando a pessoa para um estado de vulnerabilidade onde ela não consegue realizar suas tarefas e obrigações com o desempenho satisfatório. Ela se encontra em um círculo vicioso de fadiga e estafa que pode ocasionar problemas sérios, tanto para a sua saúde, quanto para a sua vida pessoal e profissional.

Por conta disso, selecionamos alguns motivos que podem levar a esse cansaço: são 7 atitudes que, se você conseguir mudar em si mesmo, poderão contribuir muito para que a sua energia volte revitalizada, se esse for o seu caso.

1. Você não se dá a devida importância.

Quando não nos damos a devida importância acabamos assumindo mais obrigações do que podemos carregar, e nos preocupamos em resolver problemas e situações que não são nossos, mas que nos sentimos responsáveis. Esse comportamento demonstra que para nós, a nossa vida, não tem tanta importância, ou melhor, não achamos tanta graça nela, então, procuramos viver a vida do outro. Essa atitude nos leva a um cansaço constante, que não conseguimos lidar.
Como sair dessa?
Devemos começar a realizar atividades que desenvolvam a nossa autoestima, que nos leve a gostar da nossa própria companhia. Assim, aprenderemos a importância de usufruir dos momentos de solidão, de ócio, e descanso. Priorizaremos nossos momentos de autoconhecimento e reflexão interna. E mesmo na correria do dia a dia, conseguiremos nos reconectar energeticamente, como se existisse um carregador invisível acoplado em nós. O contato com a natureza também é essencial.

2. Não queira controlar tudo

Os controladores geralmente são pessoas muito cansadas.
Admita! Você está cansado porque quer que tudo saia exatamente do jeito que você planeja e não suporta ver pessoas agindo de forma independente sem te pedir opinião, sem te pedir permissão. Quando algo sai do seu controle, sua ansiedade vai a mil, o medo toma conta de você, e a sua falta de confiança no que pode vir a acontecer te leva ao desespero, e esse desespero te faz perder o sono, e assim por diante…
Aprenda de uma vez por todas uma grande lição: Você não pode controlar nada e nem ninguém, no máximo você pode tentar influenciar, mas isso, pode lhe custar caro.
Então relaxe! Deixe as pessoas serem como elas quiserem, coloque suas regras de convivência no trabalho, nas relações sociais e afetivas, mas não imponha sua vontade ditatorialmente. Cada um é responsável pela sua própria vida, e muitas vezes, o melhor remédio é colocar na mão de Deus, ou para quem não acredita em Deus, deixar que o acaso se encarregue.
Por tanto, foque no que você pode fazer e que dará resultados satisfatórios, não pense no que você não pode controlar.

3. Não crie expectativas, crie paz!

Infelizmente, muitas pessoas vivem no futuro, criando metas e planos que precisam ser alcançados para que só assim possam ser felizes. Não digo que não devemos planejar, devemos sim, mas sobretudo, devemos ter os pés no chão e viver o presente, realizar como uma formiguinha o passo a passo, sem tantas expectativas e sem tantas cobranças. Faça sua parte, bem-feita, e depois, vá dormir com a consciência tranquila. Não adianta ficar tentando prever o futuro, o que fulano fará amanhã, o que ciclano decidirá sobre aquele assunto…. Não vale a pena! É um sofrimento desnecessário.
Ao invés de criar essas expectativas, crie paz, assim poderá resolver qualquer pendencia que apareça com sabedoria e tranquilidade.

4. Escute os sinais do seu corpo

Tem gente que é muito irresponsável com o próprio corpo e com a saúde da sua mente. Isso deixa claro a falta de amor próprio, já que desgasta e deixa o seu próprio corpo e mente, veículo tão necessário e imprescindível para essa vida, em um completo caos. Quer ter energia e deixar de ser essa pessoa cansada? Se ame, se cuide, faça exercícios físicos, se alimente bem e esvazie sua mente, de quando em vez, dessas preocupações mundanas.

5. Ame-se

Presenteie-se sempre!
Não se trata de ser consumista não! Não estamos incentivando as mulheres a correr para o shopping, nem os homens, não se trata disso. O que queremos dizer é, que podemos nos presentear de diversas formas, como por exemplo:
Está sentindo falta de ar? Pare tudo, se dê um tempo, pegue a bike, vai até um parque, deite na grama, respire fundo! Esse é o seu presente!
Está cansado demais para continuar o trabalho, pare! Ligue para o seu chefe, diga que teve um imprevisto e que entregará daqui a uma hora, pare 15 minutos, deite, feche os olhos, acredite no seu potencial e que seu corpo levantará melhor do que nunca após esse descanso!
Não se preocupe com a vida alheia, ajude no que puder, mas apenas até a página 2, infelizmente, não temos saúde para lidar com problemas demais, então, escolha lidar com os seus, primeiro.

6. Aprenda a dizer não e se perdoe

Não esquente a cabeça por não conseguir resolver um problema de um parente ou amigo, se perdoe por isso! E por todo o resto!
Se aproxime de pessoas que também pensem assim, que priorizem a própria vida, mas que não necessariamente são egoístas.
Queira perto pessoas que se importam com você e não com o que você faz por elas, que te façam rir e que não te cobrem nada. E seja assim também com eles. Se afaste de pessoas que vampirizam, que querem tudo e não oferecem nada.
Fique sozinho!
Curta a sua própria companhia e faça coisas que você gosta com frequência.
Assista uma programação leve e descontraída. Aprenda a rir da vida e de si mesmo.

7. O Presente deve ser encarado como um “presente”

Viver é um presente! Mas muitas pessoas não encaram a vida assim, para elas, viver é um martírio, e por isso mesmo, vivem cansadas e algumas até, chegam a tirar a própria vida. A mente é o grande divisor de águas. Encare como se tivéssemos uma chavinha de on e off, e as pessoas que encaram a vida como um presente sabem bem como acionar esse botão em modo off quando necessitam de um descanso. Sem ter que recorrer a medicamentos e vícios.
Pare de uma vez por todas de entender a vida como algo maçante e cruel. Enfrente as dificuldades de frente sem se vitimizar e sem se martirizar. As dificuldades enobrecem e fazem crescer e a vida é sim um presente! Aproveite ao máximo essa experiência!

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7 passos para tomar decisões melhores sem se arrepender

7 passos para tomar decisões melhores sem se arrepender

Por Milena Costa, do Nada Frágil.

Muitas pessoas ficam confusas na hora de tomar decisões. Às vezes nos empolgamos e tomamos decisões impulsivas, às vezes pensamos demais e acabamos não saindo da zona de conforto. Mas como equilibrar as coisas para tomar decisões melhores?

É preciso ter cuidado, mas também é necessário ter coragem. Nesse artigo você encontra 7 passos fáceis que vão te ajudar a tomar decisões melhores e evitar o famoso arrependimento mais a frente.

1- Tenha todas as informações possíveis

Pensando em trocar seu antigo emprego por um cargo diferente em outra empresa? Vai comprar algo um pouco mais caro mas que parece bom em uma loja online? Tenha todas as informações a respeito.

Saiba se esse cargo tem a ver com você, seus talentos ou capacitação profissional. Procure saber as dimensões da coisa que quer comprar e o que disseram as pessoas que compraram o produto.

São apenas exemplos, mas vale para tudo. Se você vai tomar decisões procure saber tudo a respeito. Só depois que você entender bem a situação poderá tomar uma boa decisão sem espaço para arrependimentos.

2- Avalie suas opções

Não é por que você achou um casaco maravilhoso que é ele que você precisa comprar. Ou por que te ofereçam algo que você precisa aceitar. Antes de tomar uma decisão avalie suas opções.

Sempre temos mais de uma opção, e às vezes temos muitas opções. Se você quer tomar decisões melhores precisa entender todas as opções e oportunidades que estão no seu caminho e não seguir a primeira que aparecer.

Ou seja, vá com calma, impulsividade não é legal. Não precisa demorar uma eternidade para se decidir, mas também não precisa fazer as coisas de qualquer jeito.

3-Pense no futuro

Pensar no futuro é ótimo para diversas áreas da nossa vida. Você sonha em viajar, mas resolveu gastar seu dinheiro em algo inútil, extremamente caro, que não precisa, ou já tem? Decisão errada!

Pense no seu futuro antes de tomar suas decisões. Aquilo será bom para sua carreira? Será bom para o rumo que você quer seguir? Seja na vida financeira, profissional, pessoal e até amorosa.

4- Cuidado com as opiniões alheias

Existem pessoas nas nossas vidas que querem nosso bem, muitas vezes essas pessoas podem dar bons conselhos. Mas muitas pessoas, mesmo algumas que gostam da gente, não são bons conselheiros.

Filtre o que você escuta. A pessoa deu um ponto de vista totalmente novo que pode ser positivo? Ótimo! Se a pessoa só quer te colocar para baixo ou tentar te impedir de fazer qualquer coisa, então cuidado.

5- Esteja preparado para os riscos

Quer largar seu emprego e começar seu próprio negocio em um ramo totalmente novo? Cuidado. Não significa que você não deve fazer, mas é preciso pesar nos riscos. Você vai precisar ter uma reserva em caixa para manter você e a nova empresa por um tempo até que o lucro entre.

Isso vale para todas as áreas da vida e para todas as situações. Antes de tomar decisões, sente, pense com calma e entenda quais são os riscos. Assim você vai estar preparado para que possa lidar com eles quando chegar a hora.

6- Coloque tudo no papel

Apenas pensar nas coisas pode deixa-las abstratas demais e dificultar na hora de tomar decisões. Experimente colocar tudo no papel, faça listas de prós e contras, escreva como se sente a respeito.

Colocar tudo no papel facilita muito na hora de tomar decisões melhores pois nos faz enxergar melhor a situação. É uma ótima ideia para quem costuma tomar decisões impulsivas, assim aprende a se controlar.

7- O que vai te fazer feliz?

Esse é um dos passos mais importantes. Entenda o que te faz feliz. Quais são as coisas que aquecem e alegram seu coração. Se você tomar decisões mesmo que muito racionais mas que vão te deixar infeliz então você irá se arrepender.

Por isso coloque sua felicidade a frente, e torne a situação possível para que sua felicidade seja favorecida. E se aquilo não vai te fazer feliz, quer dizer que não faz sentido optar por essa opção.

Imagem de capa: ESB Professional/shutterstock

Dormir pouco pode causar doenças mentais

Dormir pouco pode causar doenças mentais

Por Pâmela Carbonari- Superinteressante.

Quem dorme pouco está mais propenso a desenvolver doenças mentais e têm mais dificuldades de tratá-las.

Quem tem dificuldade para pegar no sono sabe que os efeitos de uma noite mal dormida não acabam quando o dia começa. Olheiras, fadiga, olhos secos, dificuldade de se concentrar e irritação são algumas das respostas do corpo à privação de sono. A qualidade do sono impacta diretamente nossa saúde física e mental. A insônia, inclusive, é um sintoma comum em pacientes que sofrem de ansiedade, depressão, esquizofrenia, bipolaridade e distúrbios de atenção.

A psicóloga Jo Abbott, da Universidade Tecnológica de Swinburne, na Austrália, defende que a insônia e doenças mentais estão bastante interligadas – elas se retroalimentam. Segundo ela, cerca de 50% dos adultos com insônia têm problemas mentais e 90% das pessoas com depressão sofrem para dormir. O pior dessa relação insônia versus depressão é que quem não dorme bem responde pior ao tratamento da depressão e está mais propenso a ter picos de tristeza.

Dormir pouco pode ferrar seu cérebro

O professor Peter Franzen, da Universidade de Medicina de Pittsburgh, nos Estados Unidos, concorda com Abbott sobre a correlação entre insônia e doenças mentais. Em seu estudo sobre como a insônia pode causar disfunções no circuito cerebral responsável pelas emoções, ele explica que o sono e os sentimentos são o produto de interações entre várias regiões comuns do cérebro, hormônios e neurotransmissores. Então, anormalidades em alguns deles causam impactos nos outros. Inclusive, há evidências de que doenças mentais podem surgir de problemas dentro de circuitos cerebrais sobrepostos por circuitos que regulam nosso relógio biológico e o sono.

A culpa da sua tristeza são as poucas horas de sono

Pense nas principais reações de uma criança cansada: choro, birra e manha. Com você, acontece o mesmo, a diferença é que não pega bem se você se atirar no chão.

Um outro estudo conduzido pelo professor Franzen com pupilografia (a pupila é um bom indicador para perceber se o cérebro está ou não processando informações afetivas e cognitivas) comprovou que a privação de sono altera nossas reações emocionais.

Adultos saudáveis foram expostos a imagens positivas, negativas e neutras. Metade deles tinha dormido bem, a outra metade não havia pregado o olho a noite toda – as pupilas desse último grupo ficaram muito maiores ao olhar imagens negativas do que quando viram os outros tipos de imagens.

Ou seja, quando dormimos pouco exageramos nas nossas reações frente a situações negativas. Além de mais mal-humorados, a falta de sono pode nos deixa mais vulneráveis a ter doenças psiquiátricas desencadeadas por distúrbios do sono.

Imagem de capa: Stock-Asso/shutterstock

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