Audrey Hepburn foi uma das atrizes mais famosas do cinema. Atuou como par romântico dos principais atores americanos, entre eles William Holden, Humphrey Bogart, Gregory Peck, Fred Astaire, Gary Cooper, Cary Grant, Rex Harrison e Sean Connery. Em sua biografia e segundo relatos de quem a conheceu, entretanto, as suas maiores características foram sua elegância e suavidade. Outra característica humanizadora de Audrey foi a leitura.
Saiba mais sobre os benefícios de viver cercado por livros:
A leitura, sem dúvida nenhuma, é a melhor maneira de conquistar conhecimento. Mesmo que frequentemos palestras, cursemos vídeo-aulas, conversemos com pessoas que são referências, anotemos, e revisemos, nada substitui uma leitura completa, calma e minuciosa. Muitos empresários, entre eles, os mais inteligentes e bem sucedidos do mundo, sabem que a melhor maneira de se manter atualizado, competitivo e antenado é lendo! E nós, que também já sabemos disso, acabamos apaixonados por livros e adquirimos muito mais do que conseguimos ler, não é mesmo? E aí vem a CULPA…
Mas, por outro lado, se você tem muitos livros e não consegue ler todos, não se preocupe mais, pois isso demonstra sua sede de saber, e só de tê-los ali por perto, só isso, já faz com que você se sinta inspirado e motivado a sempre estar aprendendo algo novo.
Outro dia me peguei olhando os meus livros e minha biblioteca particular e pensei: tenho que doar alguns, muitos eu nem li e nem lerei em toda a minha vida. Mas, logo depois que pensei isso, vagando na internet achei uma matéria sobre a incrível biblioteca do escritor Umberto Eco, que em seu acervo pessoal possui 30 mil volumes e comecei a pensar: “Poxa, e eu achando que tinha muitos, será mesmo que Eco leu todos esses livros?”. E, logo a baixo no texto, veio a explicação: Claro que ele não leu todos, mas o ambiente de sua biblioteca lotada o mantinha faminto pelo conhecimento! Eureka! É isso mesmo que meus livros dizem para mim, mesmo eu não lendo todos, eles me mantém dedicada ao conhecimento e ao prazer de aprender.
Ou seja, quanto mais livros você tem, mais você quer ter, e eles não servem apenas para uma leitura completa, eles podem ser meios de consulta e pesquisa. Eu mesma possuo livros que são meus companheiros de vida, sempre recorro a eles para me lembrar de aprendizados que, às vezes, guardo em uma caixinha da memória e quando percebo, lá estou eu, tendo que revisitá-los.
Quanto mais livros não lidos temos em casa, mais a sua mente te lembra sobre o tanto que você ainda não sabe sobre as coisas e o tanto precisa permanecer humilde. Audrey Hepburn e Umberto Eco, mesmo que inconscientemente, sabiam disso!
Editorial CONTI outra baseado na argumentação do autor e estatístico Nassim Nicholas Taleb sobre as antibibliotecas.
Quando me ensinaram sobre o amor ninguém comentou nada sobre existir semelhança entre amar e jogar. Ninguém comentou sobre amor e poker da mesma forma, mas percebo hoje que muita gente ama assim. Muita gente ama jogando com a emoção dos outros.
Então, quem é sincero acaba levando certa desvantagem emocional, costuma cair e ralar os joelhos sentimentais, até notar que está em um jogo.
Não existe nada mais broxante que perceber que estamos amando enquanto o outro, no caminho oposto, está jogando com a nossa sinceridade e fazendo pirraça do nosso sentimento. Falando por mim, assim que essa percepção me vem, eu perco o interesse mesmo.
É que gente do bem insiste, tenta, vira, volta, dá chance, liga, mas quando percebe que o outro está tripudiando, vai embora mesmo, vai embora pra nunca mais. Gente boa é gente boa, não tem jeito, mas gente boa não é gente besta, tola ou tapada. Gente boa entende melhor que ninguém de amor porque ama desmedido e sincero. Ama diariamente e do mesmo jeitinho. Ama a vida, a casa, a rua, a amiga, o amigo e aquele que faz o coração bater mais forte.
E se o bendito que acelera o nosso coração entender de amor, vai ser bonito de ver, ouvir e sentir. Vai ser pra vida inteira, mesmo que esse fulano more longe, mesmo que chova torrencialmente, mesmo que as áreas de interesse não se cruzem, mesmo que o mapa astral for retrógrado, mesmo que o mundo acabe.
Mas se o bendito escolhido for um jogador, daí é hora de contar pro coração que ele merece muito mais do que está sendo ofertado, que ele merece ser feliz se lambuzando com uma farta ceia amorosa. Que migalhas de amor não alimentam. Que o amor mora na confiança e sinceridade.
Aquele que ama de verdade sabe que quem joga no amor já perdeu. Gente que ama de verdade não aceita esse jogo não. Não aceita cair nessa armadilha tola de levar horas pra responder uma mensagem. De deixar o telefone tocar sem atender. De reagir friamente a uma declaração de amor. Gente que ama de verdade cai fora quando o assunto é fingir amor. Gente que ama de verdade adora se atirar no que é recíproco e não faz joguinhos quando afirma que acabou.
É muito comum nos depararmos, quando entramos em uma casa qualquer de brasileiros, com aquela mãe toda descabelada, andando pra lá e pra cá, lavando, passando, cozinhando, verificando a agenda e a tarefa de casa do filho, estudando para a prova, levando e buscando nas atividades extracurriculares e chegando no final do dia estafada, morta-viva, literalmente, destruída.
Indo na contramão dessa cena horripilante, uma mãe resolveu se manifestar e dizer o que deve ser feito dentro de casa, e o quanto é importante ensinar os filhos enquanto crianças a serem participativos e cooperarem com a rotina do local onde vivem.
Baseada nessa necessidade, Nikkole Paulun, moradora de Monroe Michigan, EUA, desde cedo já ensina seu filho mais velho a assumir responsabilidades pelo cuidado da casa. Ela é solteira e mãe de duas crianças. Possui muitos compromissos e responsabilidades por ser mãe solteira, e não quer que seu filho chegue a idade adulta sem saber cuidar e sem ter o compromisso com o seu lar e por isso pede que, em alguns momentos, ele também ajude.
Para incentivar outras mães a fazerem o mesmo, ela escreveu a seguinte declaração para um site norte-americano:
“Eu ensino o meu filho a cozinhar e a fazer as tarefas do lar. Por quê? Porque as tarefas do lar não são apenas para as mulheres. Porque um dia talvez ele seja um homem solteiro, vivendo por conta própria, e que vai saber lavar a roupa e não vai pedir comida toda noite. Porque um dia ele pode querer impressionar alguém com uma comida que ele mesmo preparou. Porque um dia, quando ele tiver filhos e uma esposa, ele vai ter que fazer a parte dele em casa. Porque eu vivo em uma geração de pessoas que reclamam que a escola não nos ensinou a cozinhar, lavar a roupa, dar nó em uma gravata, ou fazer imposto de renda. Porque ensinar o meu filho a fazer essas coisas e ser um membro produtivo da sociedade tanto na rua quanto em casa, começa COMIGO. Porque não tem problema deixar o seu filho ser uma criança, mas ainda assim ensiná-lo uma lição ao longo do caminho. Meu filho nunca vai ser “macho demais” para cozinhar e fazer as tarefas. Ele vai ser o tipo de homem que pode entrar em casa depois de trocar um pneu e ver como está o assado no forno. Alguém que consegue separar a roupa e também aparar a grama. Lembrem-se pais, um homem que acredita que não deva cozinhar ou fazer as tarefas já foi um menino que nunca foi ensinado”, finaliza brilhantemente.
Se todas as mães pensassem assim, não existiriam homens machistas nesse mundo! O fato é que muitas mães ficam acuadas em ensinar essas tarefas para os filhos por conta do marido machista que toma a frente na hora que ela tenta impor essas decisões. Quando a mulher fica sozinha, na maioria das vezes, ela consegue colocar para os filhos que meninos e meninas possuem a mesma responsabilidade dentro de um lar. Mas não são todos os homens que são machistas, existem alguns que dão ótimas lições de cuidados com a casa e com a esposa, então não podemos generalizar.
Parabéns Nikkole, seu filho vai ser um homem incrível! E, como toda criança, agora merece sua folga!
Somos condicionados socialmente a sermos fiéis e, quando o assunto é relacionamentos, existe uma secreta constituição que rege todos os casais da terra: não trair em hipótese alguma.
A traição, em seu sentido mais amplo, não se limita à infidelidade entre casais. A traição pode ser também de social, familiar, profissional ou até mesmo em relação aos nossos próprios ideais. Indiferente do estilo em que se apresenta, as marcas deixadas por ela são profundas e eternas.
Na literatura temos exemplos de infidelidade que “justificam-se” por motivos clássicos: carência, vingança ou fraqueza. Otelo de William Shakespeare (1603), Madame Bovary de Gustave Flaubert (1857), O Primo Basílio de Eça de Queirós (1878), Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis (1881), São Bernardo de Graciliano Ramos (1934), Hollywood de Charles Bukowski (1989) são alguns desses exemplos. E, na vida real não seria muito diferente.
Os traidores não precisam de motivos para trair. Precisam de oportunidades. Quem trai se preocupa mais com as desculpas que dará ao erro do que com as conseqüências do ato (e olhe que, na categoria drama, o traidor deveria ser indicado ao Oscar).
Trair é toda e qualquer forma de ferir quem, um dia, confiou em você. Traímos de tantas formas que, muitas vezes, em temos consciência disso. Traímos quando esquecemos as pequenas gentilezas; traímos quando fingimos que tudo está bem, quando, na verdade, não está. Traímos quando negligenciamos nossas próprias vontades para agradar outras pessoas. Traímos quando deixamos de sermos protagonista da própria vida, deixando os outros ditarem as regras. Traímos pelos mais diversos motivos, mas como dizia Nietzsche “quem, em prol da sua boa reputação, não se sacrificou já uma vez – a si próprio?”
Trair não é um deslize diário, é uma opção. É preciso entender que ninguém trai por acaso. Da mesma forma que você escolhe ser fiel, a traição nada mais é do que uma opção voluntária. A infidelidade não acontece por falta de amor, mas por falta de respeito. “Quem é homem de bem não trai o amor que lhe quer seu bem. Quem diz muito que vai, não vai, assim como não vai, não vem… Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem amar ninguém.” (Vinicius de Moraes) Por isso, aceitar uma traição é o mesmo que assinar um termo abrindo mão do próprio respeito e da própria dignidade. Florbela Espanca em Correspondência (1912) também mostrava sua indignação perante a traição: “Eu julgo que a mulher verdadeiramente digna é aquela a quem repugna uma traição, seja ela de que natureza for. ”
A dor proveniente da traição é intensa porque nunca vem de um estranho. Vem de quem amamos e de quem permitimos total acesso aos nossos sentimentos. Por isso é mais fácil conviver com inimigos, pois são verdadeiros na raiva: “vivam os meus inimigos! Eles, ao menos, não me podem trair.” (Henry de Montherlant)
Entenda, meu caro, que onde há traição não pode haver amor. As relações são feitas pra melhorar a vida e não para preencher vazios existenciais. Cada indivíduo é livre pra se amar e, alimentar relações fúteis, é tão necessário como comer sem ter fome.
Ela tinha saudades. Ele queria encontrá-la logo. Ela disse hoje. Ele disse amanhã. Dois sentimentos comuns, mas atrapalhados por uma sentença descompassada. Num jogo sobre quem cedia primeiro, o momento dele prevaleceu. Por fim, tomaram caminhos distintos. Cada um seguiu adiante sem que o querer fosse consumado.
Quantos relacionamentos já não foram maltratados por essa confusão verbal? Nem sempre o que sentimos acompanha de mãos dadas o que dizemos. Talvez seja ausência. Talvez seja ingenuidade. Mas só talvez. De repente, o problema não é sobre o que é dito, mas a forma na qual é dito. Mensurar palavras é um gesto árduo para quem sente demais e vivemos sob relações das quais sentir de menos é o caminho mais seguro. Lamentos depois traduzidos em adjetivos e substantivos que não comportam o tamanho do coração. Amores se perdem. Laços interrompidos sem porquês. Abandonamos o olhar sereno e o discurso brando quando temos a oportunidade de solidificar os nossos desejos.
Não sabemos de onde surgiram tamanha impaciência para se dizer o que se sente da forma que sentimos. É medo demais? Ou, quem sabe, desconhecimento do próprio sentimento? O tempo é questão de entrega e relacionamentos, também. Ninguém precisa fingir ou mesmo amenizar os sentidos das coisas. Mas, deparando-nos com a enorme responsabilidade de demonstrar afeto, muitas vezes, desistimos.
Mais adiante, percebemos a lacuna que fica. O pesar da pausa fora de hora, da partida sem destino e da cicatriz insistente no futuro. Ela deveria dizer. Ele deveria fazer. Independente do lado a tomar iniciativa, não podem existir normas regidas por um freamento daquilo que é crescente no coração. Aceitar isso é dar consequentes rasteiras numa felicidade a ser compartilhada. Conversar não é ceder os pontos. Expressar-se não é estar de joelhos para o outro. Não é o que você diz, mas a forma como diz.
Quero que saiba que, ao contrário dos aflitos amantes, não guardo mágoas por ter ido embora. Talvez você ache isso louco, mas entenda, o amor que surge para ficar, dificilmente encontra âncoras para impedi-lo de partir. Porque acima das diferenças comuns, o que faz dos amores preciosos, é justamente a liberdade serena na qual ele transcorre. O egoísmo de querê-la só pra mim em nada sobrepõe a vontade, a felicidade e os votos de vê-la sorrindo, onde for e com quem for.
Eu sei, é incômodo perceber tamanho desprendimento de você. Acredite, isso não é amar de menos. A partir do momento em que julgamos os relacionamentos como laços inquebráveis, destinados à eternidade, pouco conhecemos de nós. Pouco reconhecemos da outra parte. Sim, no início a reciprocidade deu um salto acolhedor. Não perdíamos abraços, não desperdiçávamos beijos e, muito menos, interrompíamos o enamorar construído por debaixo dos lençóis. E as conversas, planos, sonhos e outras tantas linhas benignas a dois, compartilhadas de benquerer. Éramos um divido em polos.
É importante também deixar claro que aprendi com você. Nos infinitos concebidos, tornei-me alguém melhor. Nos espaços deixados, chorei para cantar de novo. Acredito nessas trocas sublimes de conhecimentos e quereres. Independente do quanto durou, ou, do quanto deveria durar, você mudou tudo. Certamente existe saudade. Lamento? De modo algum. Seria mais uma mistura agridoce entre a ausência que provoca e o viver de um hoje solitário.
Por favor, compreenda, não guardo mágoas. Dos amores que partiram, dos amores que não puderam ou quiseram ficar – de você. Não carrego amores ressentidos a pisotearem diariamente na minha paz de espírito. A graça, se existir alguma, repousa na imprevisibilidade do descobrimento dos amores. Saber amar é deixar ir antes mesmo de querer ficar.
Já perdi as contas de quantas vezes dei tiros certeiros em meus próprios pés. E verdade seja dita, vivo vendo isso acontecer por aí com as melhores pessoas. Gente que se submete a empregos medíocres porque não confia na própria capacidade de arranjar coisa melhor. Gente que se apega a relacionamentos falidos ou desiste de amar porque não se acha interessante, porque se acha feio, porque tem medo de sofrer. Gente que engole uma vida sem tempero porque tem medo de se arriscar. E, sim, eu me incluo nessa história aí! Me incluo mesmo!
A gente vive é assombrado por fantasmas vestindo togas de falsa moralidade. Temos pavor de não sermos aceitos ou de não termos a permissão do outro para fazer parte de algum círculo secreto dos escolhidos. Ahhhh… mas isso aí de “escolhidos” não existe. Não. Não existe mesmo. Então, me explica, porque é que parece haver uma organização ilógica no universo que garante a tanta gente medíocre uma espécie de vida destinada ao sucesso? É sorte? Será então que tem mesmo gente que nasceu com a bunda virada para a lua?
E, quer saber… tem hora que eu quase acredito nisso. Quase. Aí, eu crio juízo – ou encontro algum – e volto a pensar com a cabeça fria. Acreditar que a nossa trajetória depende de sorte, é quase tão infantil quanto esperar ganhar algum dinheiro da fada do dente. Crianças podem – e devem – alimentar essas crenças nos poderes mágicos das coisas. E quem nos dera sermos crianças por mais alguns bons anos. Mas o tempo segue célere e a única saída é arranjar um jeito de acompanhá-lo. Ou, ficar sentado no chão, emburrado e resmungando.
Resmungar é tão eficiente quanto beber água salgada para saciar a sede. Não apenas é inútil, como também é perigoso. Resmungar nos impede de usar energia boa para virar o jogo, ou, pelo menos, evitar perder de goleada.
Além do mais, quem é que aguenta ficar ao lado de gente que passa a maior parte do tempo suspirando e reclamando da sorte? Por algum tempo, o “reclamão” pode até conseguir alguma audiência e mobilização do entorno para ouvi-lo e tirá-lo do buraco. Mas, não há boa vontade que resista a um “coitadinho eterno”.
Ventos do acaso à parte, a parte que nos cabe é perceber que a sorte é uma espécie de ingrediente a mais para a receita de um bolo bem-sucedido, fofinho, saboroso; daqueles que todo mundo quer comer mais um pedaço. A sorte é tipo a essência de baunilha, sabe? Dá um gostinho todo especial, mas não dá sustância – como diria a minha avó. Experimenta colocar baunilha numa receita de bolo e esquecer o fermento. Não vai prestar! Não vai mesmo! De jeito nenhum!
Em um dos grupos que eu participo no Facebook uma menina fez uma pergunta: “Se vocês estivessem livres de qualquer obrigação ou restrição, o que vocês gostariam de estar fazendo agora?”
Das 47 respostas, somente cinco não foram relacionadas a viagens.
Partindo do pressuposto que esse grupo é um grupo majoritariamente de meninas de classe média pra cima, e que poucas delas precisam trabalhar para se sustentarem: o que vocês estão esperando?
Viajar não é coisa de rico. Viajar não precisa ser caro.
Vivem me perguntando da onde eu tiro dinheiro pra fazer as minhas viagens. A minha resposta é sempre a mesma: “As nossas prioridades são diferentes.”
Enquanto tem gente que gasta R$ 250,00 em uma calça sem estar realmente precisando, ou em um fim de semana de festa, eu, por exemplo, muito raramente faço isso.
Com R$ 250,00 eu pago uma semana num hostel da Tailândia, com R$ 250,00 eu pago meus trechos de ônibus de Istambul pra Capadócia e da Capadócia pra alguma praia da Turquia.
Eu não sou rica, a minha casa não é grande, o meu carro não é o carro do ano e se der pra economizar eu vou de ônibus pra qualquer lugar. As minhas viagens não são luxuosas, muito pelo contrário. Passei dois meses na Ásia com o dinheiro que eu juntei em menos de um ano de estágio.
Eu economizo. Eu economizo porque a coisa que mais me faz feliz nesse mundo é conhecer lugares, pessoas e culturas diferentes. Porque o que eu tenho de mais precioso não são coisas materiais, mas sim as coisas que eu já vivi e presenciei.
Eu não abro mão de fazer o que eu gosto e eu não espero alguém decidir ir comigo, se eu tiver afim eu vou. E se der medo, eu vou com medo mesmo. Porque o que eu vivo quando eu viajo ninguém tira de mim.
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O amor se alegra com a simplicidade daquele bom dia que faz o nosso coração acelerar quando alguém se lembrou da gente logo pela manhã. Daquele “se cuida”, como quem, na verdade, quer cuidar da gente; ou aquele “você está tão linda”, que faz o coração da gente saltar fora, como quem transborda de amor.
Eu vejo amor nos pequenos detalhes e acredito que são essas coisas, essas pequenas coisas, que sustentam o amor em um relacionamento. Não é preciso jantares caros e presentes com preços absurdos para conquistar um coração. Não é preciso declarações em público e um príncipe com o carro do ano para arrancar suspiros.
É aquele “posso te ver hoje?” no meio da semana, que chega de forma descompromissada, livre de desculpas, que nos saltam os olhos e o coração. Como é bom quando nos deparamos no meio do dia com uma mensagem que nos diz “estou com saudade”. Como é confortante quando o outro nos segura pela mão e diz que ”vai ficar tudo bem”, mesmo os problemas sendo enormes e querendo nos engolir. O nosso coração se alegra quando o outro decide ficar e nos faz companhia, dispensando as palavras e oferecendo a sua presença.
Eu sempre preferi presença a presentes, eu sempre gostei de assistir a um filme abraçado, mesmo sem entender uma vírgula do que se passa na tela, mesmo sem entender a história e saber quem é o herói. Isso porque eu entendia perfeitamente o que se passava dentro de mim: um coração feliz por estar na companhia de alguém que amo. Eu vejo amor naquela flor arrancada na rua só pra dizer “lembrei-me de você”. Vejo amor quando o pedido de suco de laranja, para acompanhar a janta, vem antes mesmo de eu dizer, porque o outro sabe que eu não tomo refrigerante. Quando recebo uma ligação só para saber como foi a minha semana e se eu, de alguma forma, estou precisando de algo. Esse interesse espontâneo me faz sentir que alguém se importa comigo.
O amor se alegra com a simplicidade, é nos pequenos detalhes que o coração acelera, é com essas proezas do dia a dia que o amor reacende diariamente a sua chama. É aquele cafuné que esbanja carinho que faz com que a gente deseje mergulhar todos os dias na mesma história de amor.
É quem prova todos os dias, de alguma forma, de um jeito todo seu de demonstrar, o quanto quer ficar e o quanto somos importantes. Eu me sinto amada com aquele “quando chegar me avisa, para saber se você chegou bem” depois de uma viagem. Meu coração transborda quando, mesmo com tantos espinhos da vida, o amor me traz flores e faz renascer em mim a esperança.
Eu vejo amor no abraço apertado, na música enviada com um toque de “presta atenção na letra”, no sorriso de canto de boca quando estou desconsertada com algum elogio. Vejo amor naquele “pensei em você quando vi isso”, seguido daquela imagem que nos causa riso, daquela graça e piada interna que só você e aquele alguém conseguem decifrar. Vejo amor no olhar que brilha, na voz que engasga, no toque que nos desmonta e nas palavras que cicatrizam as nossas feridas.
Um bom dia sempre diz mais do que simplesmente um bom dia; um eu te amo de forma despretensiosa sempre diz algo a mais, assim como o se cuida, o boa noite e as inúmeras formas de dizer eu pensei em você. Só quem vê o amor nos pequenos detalhes consegue ler o amor que está nas entrelinhas de frases como essas. São os detalhes que fazem o coração acelerar, que fazem a alma florescer e o coração trasbordar.
“Só nós é que sabemos o quanto temos que lutar para sair das escuridões em que muitas vezes adentramos, seja por conta do que nos acontece, do que nos fazem ou do que nós mesmos provocamos.”
Não existe quem não consiga levantar suposições a respeito do outro, mesmo sem conhecê-lo a fundo. Costumamos caracterizar as pessoas à nossa volta, atribuindo-lhes juízos de valor baseados muitas vezes no pouco que sabemos a seu respeito. Dessa forma é que surgem os rótulos pré-concebidos, enquanto julgamos as atitudes alheias superficialmente, não raro analisando erroneamente os comportamentos das pessoas, sem saber de fato por onde elas passaram até chegar ali.
Cada um de nós trava as próprias batalhas diariamente, pois é no silêncio de dentro de nós que enfrentamos os maiores desafios de nossas vidas. Ninguém é capaz de imaginar o que e como realmente nos sentimos, o quanto nos doem o que acumulamos aqui dentro, tudo o que está impresso em nossa alma, nossas feridas, nossas cicatrizes, nossas marcas internas. Reagimos de uma maneira muito particular ao que a vida nos dá ou tira, às vezes de uma forma que nem nós mesmos esperaríamos. Somos únicos.
Sempre será importante podermos contar com a ajuda daqueles que realmente se importam conosco e que são capazes de nos manter lúcidos enquanto as tempestades nos assolam, porém, o essencial, aquilo de mais genuíno e nosso e que nos forçará a seguir em frente é algo íntimo e pessoal. Só nós é que sabemos o quanto temos que lutar para sair das escuridões em que muitas vezes adentramos, seja por conta do que nos acontece, do que nos fazem ou do que nós mesmos provocamos – as consequências sempre vêm.
Na verdade, não sabemos é nada a respeito de quem os outros realmente são. Podemos até saber muito de quem faz parte de nossas vidas, com proximidade, mas, mesmo assim, não raro somos surpreendidos por atitudes que jamais esperaríamos de quem pensamos conhecer a fundo. Cada pessoa sente o mundo à sua maneira, digerindo ou não o que lhe acontece de uma forma peculiar, de acordo com o que possui, de acordo com o que consegue fazer com tudo o que chega.
Por essa razão, sempre que julgarmos alguém com base no que apenas vemos ali à nossa frente, estaremos muito provavelmente sendo injustos. Da mesma forma, devemos manter nossa tranquilidade, mesmo quando nos julgam precipitadamente, quando chegam aos nossos ouvidos maledicências que disseram sobre nós, porque ninguém sabe o que estamos passando, nem o que se passa pela nossa jornada. Quem sabe de mim sou eu, os outros simplesmente me julgam sem levar em conta o mais importante: o que eu tenho de verdade dentro de mim.
Tem dias em que eu paro para analisar o que está ali à minha volta, quem caminha junto, ou quase, o que ando valorizando, em quem costumo prestar mais atenção. Chego a me surpreender com o tanto de coisas e de pessoas que guardo comigo sem função alguma, o tanto de energia que costumo gastar à toa, sem razão, e o quanto coloco em segundo plano justamente quem deveria se aninhar em meu coração durante as vinte e quatro horas dos dias.
Não dá para sermos racionais o tempo todo, com todo mundo, ainda mais nesse ritmo alucinante que rege nossas vidas, porém, acabamos caindo no excesso oposto, absorvendo com prioridade tudo o que faz mal. Parece que as palavras mais rudes, os gestos mais mesquinhos, as atitudes menos decentes chegam até nós e não saem, ao passo que tudo o que envolve bondade e afetividade sincera passa rapidamente pela gente e vai embora.
E, quando a gente percebe que fica dando corda para quem não quer nada além de perturbar, para quem só sabe agredir, mesmo que com o olhar, para quem é maldoso, hipócrita e dissimulado, vem a impressão de que devemos ser muito bobos mesmo, ou temos a palavra trouxa estampada na testa. Não é possível que a gente vá sobreviver com mínima qualidade de vida, enquanto continuarmos dando ouvidos a quem só oferece desarmonia e desesperança.
Da mesma forma, caso nos prendamos somente ao que possuímos materialmente, caso nos prendamos às aparências, à necessidade de consumir, de ter mais e mais, de mostrar ao mundo que andamos de carro novo, moramos em condomínio de luxo, viajamos para hotéis nababescos, mais nos esqueceremos de alimentar as verdades imateriais de que se sustenta o nosso coração, a nossa essência. É assim que a gente se perde de quem importa e de nós mesmos.
Quem não sabe falar de outra coisa a não ser de dinheiro, investimentos, calorias e preenchimentos labiais, cansa demais a gente. E é exatamente esse tipo de pessoa que nos tornaremos, caso não consigamos nos afastar do apego exagerado aos bens e da atenção demasiada aos chatos de plantão. A gente entra em sintonia com aquilo que trazemos junto, com as energias em que focamos nossas forças, com os discursos que guardamos em nossos corações.
É preciso que, ao fim do dia, mantenhamos aqui dentro somente aquilo que nos tranquiliza e nos renova, ao som de uma boa música, degustando um bom vinho, degustando a vida, seja com alguém que valha a pena, seja com a nossa melhor companhia: nós mesmos.
Morreu aos 45 anos, no Quênia, o último rinoceronte-branco do norte macho do planeta. O rinoceronte conhecido como Sudan morreu em decorrência de uma infecção em sua pata direita traseira: por conta da idade avançada, a doença progrediu de maneira irreversível e os veterinários optaram pela eutanásia. Restam agora apenas fêmeas da espécie, o que indica que, ao menos em tese, os rinocerontes-brancos do norte entraram em extinção.
No Ol Pejeta Conservancy, área de proteção no Quênia, Sudan vivia escoltado por três guarda-costas armados com escopetas e rifles semiautomáticos, durante 24 horas por dia, sete dias por semana. O motivo da escolta era afastar os caçadores que saíam em busca do chifre de rinocerontes, vendido em países como o Vietnã por até US$ 100 mil o quilo — mais valioso que ouro, por ter fama de curar doenças como o câncer.
SUDAN ERA PROTEGIDO POR SOLDADOS (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Na década de 1970, existiam ao menos 500 exemplares de rinocerontes-brancos do norte. Hoje, esse número é de apenas dois exemplares. Enquanto campanhas para a preservação dos rinocerontes-brancos que vivem na porção sul do território africano fizeram com que a população desses animais aumentasse para mais de 20 mil exemplares, a espécie de Sudan (considerada um pouco menor do que seus parentes do sul) só minguou nos últimos anos.
Embora a espécie seja dada como extinta, cientistas planejam utilizar as informações genéticas de Sudan para manipular embriões da espécie e realizar uma inseminação artificial nas duas últimas exemplares de rinocerentes-brancos do norte. A técnica nunca foi utilizada e não há certeza de sua eficácia.
“A nossa vida passa muito depressa”! Ouvimos ou lemos essa frase quase todos os dias. Mas por que será que é tão difícil compreendê-la?
Você já pensou com carinho e atenção nesta frase? O que ela têm para nos dizer? Muito! Muito mesmo.
Já escrevi em outro texto que nos tornamos pessoas cada vez mais ricas quanto mais coisas deixamos para trás. Ou seja, quanto mais nos desapegamos e quanto mais nos tornamos servidores, mais nossa vida se enriquece.
Há um certo tempo estava pensando em escrever sobre a alegria de abrir mão, mas ainda não tinha a devida inspiração. Ela me veio hoje, neste texto que você está lendo agora.
Tomei como inspiração as sábias palavras do mestre Eckhart Tolle, do seu livro “O poder do agora”. Leia com bastante atenção:
“Um outro aspecto do sofrimento emocional é uma profunda sensação de falta, de incompletude, de não se sentir inteiro. Em algumas pessoas isso é consciente, em outras, não. Quando está consciente, a pessoa tem uma sensação inquietante de que não é respeitada ou boa o bastante. Na forma inconsciente, essa sensação se manifesta indiretamente como um anseio, uma necessidade ou uma carência intensa.
Em ambos os casos, as pessoas podem acabar buscando compulsivamente uma forma de gratificar o ego e preencher o buraco que sentem por dentro. Assim, empenham-se em possuir propriedades, dinheiro, sucesso, poder, reconhecimento ou um relacionamento especial, para se sentirem melhor e mais completas. Porém, mesmo quando conseguem todas essas coisas, percebem que o buraco ainda está ali e não tem fundo. As pessoas vêem, então, que estão realmente em apuros, porque não podem mais se enganar. Na verdade, elas continuam tentando agir como antes, mas isso se torna cada vez mais difícil.
Enquanto o ego dirige a nossa vida, não conseguimos nos sentir à vontade, em paz ou completos, exceto por breves períodos, quando acabamos de ter um desejo satisfeito. O ego precisa de alimento e proteção o tempo todo. Tem necessidade de se identificar com coisas externas, como propriedades, status social, trabalho, educação, aparência física, habilidades especiais, relacionamentos, história pessoal e familiar, ideais políticos e crenças religiosas. Só que nada disso é você.
Levou um susto? Ou sentiu um enorme alívio? Mais cedo ou mais tarde, você vai ter que abrir mão de todas essas coisas. Pode ser difícil de acreditar, e eu não estou aqui pedindo a você que acredite que a sua identidade não está em nenhuma dessas coisas. Você vai conhecer por si mesmo a verdade, lá no fim, quando sentir a morte se aproximar. Morte significa um despojar-se de tudo o que não é você. O segredo da vida é “morrer antes que você morra” – e descobrir que não existe morte. ”
Eckhart Tolle
Essas palavras são muito profundas. Ele está nos falando que quanto mais abrimos mão, menos o EGO tem influência sobre nós. E quanto menos influência o ego tem sobre nós, mais presentes estamos, e consequentemente mais felizes e serenos.
Abrir mão é algo que pouquíssimas pessoas fazem, porque o nosso ego quer estar no comando o tempo todo. Queremos ter sempre um bela imagem para mostrar aos outros. E infelizmente, quanto mais rica financeiramente for uma pessoa, mais difícil conseguir entender o que eu e o querido mestre Eckhart estamos querendo transmitir, por causa da dimensão do apego ao material.
Sabe por que muitas pessoas não querem saber nada sobre esses assuntos? Por causa do MEDO. Esse tema é pesado. Ele envolve nossos medos, nossas escolhas, e obviamente, a MORTE.
Todos nós sabemos muito bem que ao partirmos deste mundo não levamos coisas, não levamos um carrão importado nem nosso dinheiro conquistado com anos de trabalho duro. Não levamos nada disso. Só levamos um corpo que desfaleceu para o caixão.
De tudo isso! O que fica? Só fica aquilo que construímos através do amor, do carinho, da amizade, do afeto.
Isso é o que fica!
É por essas e outras que tantas pessoas sentem uma angústia terrível quando a morte vai se aproximando, porque sabem que deixaram grandes lacunas no meio da estrada. Sabem que deveriam ter amado mais, chorado mais, complicado menos e trabalhado menos, como diriam os Titãs. Inclusive foi feita uma pesquisa com várias pessoas e publicaram um artigo que dizia os 5 maiores arrependimentos das pessoas em seus leitos de morte, e todos eles estavam ligados ao amor, a amizade, a utilização do tempo livre e de lazer etc.
Mas aí já é muito tarde, exatamente porque o tempo não volta e a vida passa depressa demais. Está vendo só? Voltei a frase inicial do texto
A vida meus amigos! Devemos cuidar dela com carinho. O maior de todos os objetivos da nossa vida é aprender a amar. Escrevo isso quase diariamente para lhe fazer refletir sobre o essencial, sobre aquilo que é invisível aos olhos e preenche o nosso coração.
Preencha o seu coração com amor! Preencha a sua vida com amor!…
“Quando sentir a morte se aproximando, sei que vou me perguntar: Quanto amor recebi na vida? Como reparti o meu amor? Quem me amou? A quem valorizei? Em que vidas eu causei impacto? A minha vida fez diferença para alguém? Que serviço prestei ao mundo? Tenho certeza de que minha única preocupação será: terei ou não preenchido minha vida com amor?”
Richard Carlson
Você não precisa correr atrás do sucesso absoluto, dos 10 passos para ser um vencedor, da receita mágica para ser um milionário. Você não precisa se tornar o homem mais rico da Babilônia. Não precisa imitar o “Pai rico, Pai pobre” para ter sua empresa e faturar milhões. Calma!
Você só precisa ser você! Ser você. Só isso. Nós só aprendemos a ser nós mesmos mergulhando na nossa interioridade, e não lendo os 10 passos disso ou daquilo. Isso é bobeira! É distração! São meios de lhe afastar da sua essência.
Portanto! Busque abrir mão. Aprenda que abrir mão é uma verdadeira dádiva divina. Não se cobre demais. Não queira “abarcar o mundo com as pernas”. Lembra o que Jesus nos disse? “Para cada dia as suas dores…”.
Não se sufoque pensando demais no amanhã. Talvez ele não chegue da forma que você gostaria, e na pior das hipóteses, pode nem mesmo chegar. Então pra quê tanta PRÉ-OCUPAÇÃO?
Pense sobre isso! Tudo bem? Essa reflexão é muito profunda e importante.
Para concluir, compartilho um vídeo que me ajudou na inspiração para escrever esse texto. Ouça com atenção e procure acolher o que o Flávio Siqueira está buscando transmitir nele…
“Cabe a nós aprendermos a morrer. A abrirmos mão daquilo que a gente considera nosso maior bem, nosso maior patrimônio, nossa maior virtude. Um dia, tudo isso passa, nossa intelectualidade, nossa sabedoria, nossa inteligência, nosso dinheiro, nossa reputação. Tudo isso termina! O que sobra é aquilo que nós construimos dentro da gente. Aquilo que se tranformou em consciência, em pacificação, em olhar, em perspectiva de vida, em simplicidade, em capacidade de amar”.
Acontece com todo mundo! Eu diria até que é inevitável: às vezes a gente tem a impressão de que a vida é um barco à deriva e que está nos conduzindo para bem longe dos nossos sonhos e desejos.
Mas um olhar atento e menos pessimista vai desfazer essa impressão e nos levar a compreender que o barco da vida não está, necessariamente, à deriva. O que ocorre é que ninguém consegue controlar tudo, o tempo todo. Existem mudanças e incertezas. Às vezes a maré muda e algumas mudanças de curso acontecem, desviando-nos um pouco da rota e atrasando nossos planos.
Contudo, isso não é mau sinal, não. As águas turbulentas fazem experientes os marinheiros da vida. Não se pode acostumar demais com a tranquilidade. Não haveria graça nenhuma numa jornada facilitada. A bem da verdade, a força dispensada na manutenção do curso é o que fará a chegada valer a pena.
Tá certo que a maioria dos planos que traçamos parece não seguir nosso relógio, nem mesmo os planos que julgávamos impossíveis de fracassarem. Porém desistir, pura e simplesmente, não deve ser uma opção. Continuar tentando é, aliás, o segredo de quem chega ao destino tão sonhado.
São muitos os desafios; são muitas as variáveis a serem calculadas e muitos ventos contrários a serem considerados.
E por falar nesses ventos contrários, precisamos falar aqui daquelas pessoas que sopram desânimo e negativismo sobre nós; que não oferecem apoio e ainda são capazes de tentar sabotar nosso itinerário. Que atraso de viagem elas são! Essas pessoas não merecem nossa atenção, muito menos nossa energia.
Se alguém riu dos seus planos, enfrente tudo de cabeça erguida. Esta é a reação mais poderosa de todas. É como diz um trecho da canção Mais uma vez: “Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém”. Adotar este conceito pode fazer maravilhas a seu favor.
Nunca desista dos seus planos. Eles darão certo de alguma forma, embora não se possa precisar o tempo que isso levará para acontecer.
Mesmo que o mar se agite, o tempo feche e o leme da vida lhe escape por alguns segundos, acredite: você vai conseguir!
Ainda que tudo pareça distante e inalcançável; ainda que se tenha enfrentado o sarcasmo e o descrédito. Um dia, com a face radiante, você se recordará de todas as tormentas que enfrentou e sentirá orgulho, pois superou todos os obstáculos, e tornou-se mais forte e mais capaz exatamente por causa disto.
Lá adiante você pensará que, ao contrário do que se pensava, você tinha energia de sobra para suas conquistas. E entenderá que um sonho te move, mas é a realização dele que te faz feliz de verdade.