7 benefícios de compartilhar sua cama com o seu animal de estimação

7 benefícios de compartilhar sua cama com o seu animal de estimação

Antes de qualquer polêmica, deixo claro que essa publicação não visa criticar a opinião de quem pensa diferente, apenas revela os resultados de um estudo feito com 150 donos de cães do Center for Sleep Medicine na Mayo Clinic em Scottsdale, Arizona, que encontrou respostas que todo mundo que dorme com seus bichinhos adorará ler.

Dos donos entrevistados, 56 por cento disseram que compartilhavam uma cama ou um quarto com um cachorro ou gato, sendo que 41% deles acreditam se sentissem mais seguros junto dos bichinhos.

Abaixo estão 7 razões pelas quais dormir com seu animal de estimação pode ser bom para seu dono.

1. Diminui o estresse e outros sintomas ansiosos

Animais são utilizados em terapias justamente por esse motivo. Existem evidências de que a sua simples presença diminui a ansiedade e ajuda a equilibrar os batimentos cardíacos dos donos.

2. Sensação de segurança

A segurança acontece tanto pela companhia afetiva quanto pela representação de proteção física, como no caso dos cães que, além da defesa, também dão o alerta com relação a presença de estranhos.

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Phase4Studios/shutterstock

3. Deixam a cama mais quentinha

Os animais possuem uma temperatura corporal maior que a nossa (cães e gatos). Além disso são peludinhos e aconchegantes.

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Jorn Out/shutterstock

4. Deixa o seu animalzinho feliz

Cães e gatos gostam de companhia e também se sentem mais felizes e seguros perto de seus donos.

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Imagem L Julia/shutterstock

5. Ajudam seus donos a pegarem no sono

Quem se sente seguro e bem acompanhado dorme melhor e mais fácil.

6. Diminuem o risco de desenvolvimento de depressão e suas recaídas

Animais são parceiros de vida e, além de estarem juntos na hora de dormir, eles também motivam seus donos a acordarem todos os dias e levarem suas rotinas, pois os animais precisam dessa rotina. Logo, quem tem um cachorro, por exemplo, sabe que seu passeio é sagrado. Para um dono com depressão, isso pode ser uma IMENSA ajuda para força-los a reagir. Afinal, seu amado bichinho precisa de cuidados.

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Lapina/shutterstock

7. Afeto, muito afeto

O conforto promovido por um abraço em seu bichinho muda o dia de qualquer pessoa.

E você, dorme com o seu bichinho? Tem fotos dele? Mande para nós nos comentários!!!

Imagem de capa: Yuliya Evstratenko/shutterstock. Editorial CONTI outra.

Casa de Repouso, que nada! A nova geração envelhecerá com os amigos!

Casa de Repouso, que nada! A nova geração envelhecerá com os amigos!

A população mundial ficando, a cada ano, mais velha. Hoje as pessoas vivem mais e têm menos filhos. A cultura também mudou e, em muitos países, também não existe o hábito dos pais morarem com os filhos.

Pesquisas indicam que, em 2050, teremos três vezes mais pessoas no mundo com mais de  60 anos.

Os países de primeiro mundo já têm muito mais pessoas idosas e, por isso, são fonte de inspiração para nós no que se refere a possibilidade futuras. Na Dinamarca, por exemplo, têm sido utilizado um estilo de residências que focaliza a proximidade dos amigos: é o Cohousing.

Poderíamos descrever essas áreas como pequenos condomínios ou vilas onde as pessoas possuem suas casas independentes, mas a área comum é compartilhada entre os moradores que vivem em comunidade e compartilham suas companhias.

Abaixo, algumas imagens do projeto da Dinamarca.

Além da Dinamarca, sabemos que outros países da Europa e Estados Unidos já utilizam essa estratégia que, com certeza, também será o futuro da novas gerações que estão envelhecendo aqui no Brasil.

Você gostou da ideia, compartilhe com seus amigos!!!

Editoral CONTI outra. Imagem de capa: AYA images/shutterstock

Entenda como operam as técnicas de lavagem cerebral

Entenda como operam as técnicas de lavagem cerebral

O conceito de lavagem cerebral é definido como – um método – cujo o objetivo é mudar certas atitudes e crenças de pessoas ou grupos, através de técnicas agressivas de persuasão. Esse processo iniciou-se com os prisioneiros de guerras dos regimes totalitários.

Hoje essas técnicas se aproveitam dos desejos de sucesso dos indivíduos e da dinâmica dos grupos. Além disso, mantém o controle mental das pessoas por meio de palavras mágicas, mensagens subliminares, comandos hipnóticos e manipulação mediática.

Essas estratégias estão ligadas ao marketing de fabricação de falsas necessidades, que são aplicadas em certas organizações religiosas e empresariais. É no grupo que as pessoas são capazes de extrema devoção e de exaltação das emoções, onde ocorre o êxtase da “libertação” em escala coletiva.

Os membros dos grupos, na sua maioria, estão motivados por uma fé irracional, que teria sido revelada em um evento sobrenatural – dirigido por líderes talentosos – na utilização de técnicas de lavagem cerebral.

Isso ocorre porque os líderes simbolizam o “superego”, ou seja, as normas morais que vamos interiorizando desde que somos crianças, e que termina entre a culpa e a moral. Eles também usam o marketing pessoal para “vender a imagem” de homens e mulheres de sucesso, asseverando aos seus seguidores o respeito pela tradição e a aversão pelas ideias progressistas.

Os discursos desses líderes são ancorados nas mentiras e nas falácias. Contudo, as mentiras são erros sobre fatos reais e as falácias são retóricas para causar enganos nos ouvintes, telespectadores e internautas, que muitas vezes estão desavisados.

Assim, os membros desses círculos ficam tomados pela culpa ou pelo medo das advertências dos seus líderes, que abusam nos discursos de cooptação para manter todos reféns da expectativa de riqueza ofertada por tais organizações.

Na coletividade os anseios e as ações são contagiantes ao ponto das pessoas sacrificarem os seus interesses pessoais em benefício dos grupos, – comandados pelos líderes – que buscam impor esse modelo de vida, que precisa de quantidade e de rotatividade de gente, para atingir os seus objetivos.

A lavagem cerebral opera no inconsciente coletivo e no individual, que se aproveita das carências econômicas e emocionais das pessoas. Porém, os líderes precisam agir com presteza, visto que os seus adeptos querem a realização dos seus desejos de forma imediata, já que os seus sentimentos só conhecem a certeza da vitória.

Os sacrifícios emocionais e financeiros realizados pelos membros dessas reuniões garantem os privilégios dos seus líderes. Entretanto, quando eles percebem que seus desejos se converteram em prejuízos, terminam desistindo dos grupos e sentem-se desiludidos com os seus líderes.

A trucagem dessas técnicas tem convertido muitas pessoas em fanáticos, que buscam respostas fora de si mesmo, pois creem que os seus líderes encarnam um projeto de êxito total. Por isso, é importante lembrar que apenas o que vem a partir dos nossos próprios esforços e do nosso interior podem nos fazer felizes e não as propostas “miraculosas” que levam ao endividamento e ao adoecimento.

Enfim, a lavagem cerebral reforça os valores da economia de consumo, que se baseia na ideia de que se pode comprar tudo, até a felicidade. Mas, é necessário bastante cuidado, porque se não tiver dinheiro para pagar, as pessoas terão perdidas todas as chances de serem felizes.

Imagem: Eduard Gurevich/shutterstock

Com o coração, belíssimo texto de Ana Jácomo

Com o coração, belíssimo texto de Ana Jácomo

Hoje eu não quero conversas vestidas de uniforme. Diálogos impecavelmente arrumados que não deixam o coração à mostra. As palavras podem sair de casa sem maquiagem. Podem surgir com os cabelos desalinhados, livres de roupas que as apertem, como se tivessem acabado de acordar. Dispensa-se tons acadêmicos, defesas de teses, regras para impressionar o interlocutor. O único requinte deve ser o sentimento. É desnecessário tentar entender qualquer coisa. Tentar solucionar qualquer problema. Buscar salvação para o que quer que seja.

Hoje eu não quero falar sobre o quanto o mundo está doente. Sobre como está difícil a gente viver. Sobre as coisas que causam câncer. Sobre as previsões de catástrofes que vão dizimar a humanidade. Sobre o quanto o ser humano pode ser também perverso, corrupto, tirano e outras feiuras. Sobre os detalhes das ações violentas noticiadas nos jornais. Não quero o blábláblá encharcado de negatividade que grande parte das vezes não faz outra coisa além de nos encher de mais medo. Não quero falar sobre a hipocrisia que prevalece, sob vários disfarces, em tantos lugares. Hoje, não. Hoje, não dá. Não me interessam o disse-que-disse, os julgamentos, a investigação psicológica da vida alheia, os achismos sobre as motivações que fazem as pessoas agirem assim ou assado, o dedo na ferida.

Hoje eu não quero aquelas conversas contraídas pelo receio de não se ter assunto. A aflição de não se saber o que fazer se ele, de repente, acabar. O esforço de se falar qualquer coisa para que a nossa quietude não seja interpretada como indiferença. Hoje eu não quero aquelas conversas que muitas vezes acontecem somente para preenchermos o tempo. Para tentarmos calar a boca do silêncio. Para fugirmos da ameaça de entrar em contato com um monte de coisas que o nosso coração tem para dizer. Além do necessário, hoje não quero falar só por falar nem ouvir só por ouvir. Que a fala e a escuta possam ser um encontro. Um passeio que se faz junto. Um tempo em que uma vida se mostra para a outra, com total relaxamento, sem se preocupar se aquilo que é mostrado agrada ou não. Se aumenta ou diminui os índices de audiência.

Hoje, se quiser, se puder, se souber, me fala de você. Da essência vestida com essa roupa de gente com a qual você se apresenta. Fala dos seus amores, tanto faz se estão perto do seu corpo ou somente do seu coração. Fala sobre as coisas que costumam fazer você sintonizar a frequência do seu riso mais gostoso. Fala sobre os sonhos que mantêm o frescor, por mais antigos que sejam. Fala a partir daquilo em você que não desaprendeu o caminho das delícias. Do pedaço de doçura que não foi maculado. Da porção amorosa que saiu ilesa à própria indelicadeza e à alheia. A partir daquilo em você que continuou a acreditar na ternura, a se encantar e a se desprevenir, apesar de tantos apesares. Conta sobre as receitas que lhe dão água na boca. Sobre o que gosta de fazer para se divertir. Conta se você reza antes de adormecer.

Hoje, me fala de você. Dos momentos em que a vida lhe doeu tanto que você achou que não iria aguentar. Fala das músicas que compõem a sua trilha sonora. Dos poemas que você poderia ter escrito, de tanto que traduzem a sua alma. Senta perto de mim e mesmo que estejamos rodeados por buzinas, gente apressada, perigos iminentes, faz de conta que a gente está conversando no quintal de casa, descascando uma laranja, os pés descalços, sem nenhum compromisso chato a nossa espera. A gente já brincou tanto de faz-de-conta quando era criança, onde foi que a gente esqueceu como se chega a esse lugar de inocência? Fala da Lua que você admirou outra noite dessas, no céu. Da borboleta que lhe chamou à atenção por tanta beleza, abraçada a alguma flor, como se existisse apenas aquele abraço. Diz se quando você acorda ainda ouve passarinhos, mesmo que não possa identificar de onde vem o canto. Diz se a sua mãe cantava para fazer você dormir.

Senta perto e me conta o que você sentiu quando viu o mar pela primeira vez e o que sente quando olha para ele, tantas vezes depois. Se tinha jardim na casa da sua infância, me diz que flores riam por lá. Conta há quanto tempo não vê joaninha. Se tinha algum apelido na escola. Se consegue se imaginar bem velhinho. Fala da sua família, a de origem ou a que formou. Das pessoas que não têm o seu sobrenome, mas são familiares para sua alma. Fala de quem passou pela sua vida e nem sabe o quanto foi importante. Daqueles que sabem e você nem consegue dizer o tamanho que têm de verdade. Fala daquele animal de estimação que deitava junto aos seus pés, solidário, quando você estava triste. Diz o que vai ser bacana encontrar quando, bem lá na frente, olhar para o caminho que fez no mundo, em retrospectiva.

Podemos falar abobrinhas, desde que sejam temperadas com riso, esse tempero bom. A gente pode rir dos tombos que você levou na rua e daqueles que levou na vida, dos quais a gente somente consegue rir muito depois, quando consegue. A gente pode rir das suas maluquices românticas. Das maiores encrencas que já arrumou. Das ciladas que armaram para você e, antes de entender que eram ciladas, chegou até a agradecer por elas. De quando descobriu como são feitos os bebês. A gente pode rir dos cárceres onde se prendeu e levou um tempo imenso para descobrir que as chaves estavam com você o tempo todo. Das vezes em que se sentiu completamente nu diante de um Maracanã, tamanha vergonha, como se todos os olhos do mundo estivessem voltados na sua direção. Das mentiras que contou e acreditaram com facilidade. Das verdades que disse e ninguém levou a sério.

Não precisar ter pauta, seguir roteiro, deixa a conversa acontecer de improviso, uma lembrança puxando a outra pela mão, mas conta de você e deixa eu lhe contar de mim. Dessas coisas. De outras parecidas. Ouve também com os olhos. Escuta o que eu digo quando nem digo nada: a boca é o que menos fala no corpo. Não antecipe as minhas palavras. Não se impaciente com o meu tempo de dizer. Não me pergunte coisas que vão fazer a minha razão se arrumar toda para responder. Uma conversa sem vaidade, ninguém quer saber qual história é a mais feliz ou a mais desditosa.

Hoje eu quero conversar com um amigo para falar também sobre as coisas bacanas da vida. As miudezas delas. A grandeza dela. A roda-gigante que ela é, mesmo quando a gente vive como se estivesse convencido de que ela é trem-fantasma o tempo inteiro. Um amigo para falar de cosias sensíveis. Do quanto o ser humano pode ser também bondoso, honesto, afetuoso, divertido e outras belezas. Dos lugares onde nossos olhos já pousaram e daqueles onde pousam agora. Um amigo para conversar horas adentro, com leveza, de coisas muito simples, como a gente já fez mais amiúde e parece ter desaprendido como faz. Um amigo para se conversar com o coração,

E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.

***

Nota da Conti outra: a notícia maravilhosa é que a Ana Jácomo, depois de um tempo de ausência, está de volta ao Facebook. Se você a adora tanto quanto nós, siga sua página ANA JÁCOMO.

Imagem de capa: Maria Evseyeva/shutterstock

A vida é boa quando estamos felizes, mas é melhor ainda quando os outros estão felizes por nossa causa

A vida é boa quando estamos felizes, mas é melhor ainda quando os outros estão felizes por nossa causa

Sem dúvida alguma, assistir à felicidade que nós mesmos trazemos para as pessoas é muito reconfortante, faz um bem imenso. Quando percebemos que ajudamos alguém positivamente, em algum aspecto de sua vida, parece até mesmo que nossa vida vai junto nesse embalo de alegria. Da mesma forma que a tristeza de quem amamos nos afeta, a felicidade alheia também nos atinge, e isso é ainda mais forte quando somos uns dos causadores daquilo tudo.

Por mais que tenhamos uma atitude mais fria, por mais que tentemos não nos importar com o que não nos cabe, é quase que impossível caminhar sem olhar para o lado e refletir sobre o mundo que nos cerca. Não devemos carregar o peso de toda gente em nossos ombros, mas quem pensa somente em si mesmo acaba também adoecendo de qualquer forma. Como dizia o poeta John Donne, ninguém é uma ilha isolada, pois vivemos em sociedade, somos o que fizeram e o que farão, somos parte do todo.

Esse sentimento fica ainda mais intenso quando existe gratidão, quando o outro expressa a nossa real importância em sua vida. Somente o fato de ajudar já nos faz bem, logicamente, mas ajudar e ouvir um “muito obrigado” nos dá a certeza incontestável de que estamos no caminho certo. Temos que ser seguros quanto ao que fazemos, mesmo que ninguém reconheça, porque a felicidade é parte do íntimo de cada um, porém, a gratidão torna tudo menos denso, menos pesado, para todo mundo que estiver ali envolvido nessa troca.

A forma como o mundo vem se movimentando, hoje, deixa pouco espaço para se pensar no outro, uma vez que há necessidade de correr atrás das próprias conquistas, para se tornar um vencedor. O que se dissemina como metas de vida, pela mídia em geral, deve estar atrelado ao consumo desenfreado, à posse de bens materiais, a viagens ao exterior, a um emprego rentável, à estética física. E, nessa busca por uma superficialidade plástica e material, descuidamo-nos de nossa carga afetiva, deixando de regar os sentimentos que deveriam sempre sustentar as nossas vidas.

Como se vê, quanto mais valorizamos tudo o que é de fora, externo, menos damos atenção ao que vem de dentro, ao que é sentimento, ao que não se vê, mas é imprescindível à vida de cada um de nós. E a frieza, então, instala-se, tornando-nos como que insensíveis ao que não tem a ver com nossas metas de compra, de beleza, de status enfim. Porque quem pensa demais em si mesmo jamais terá tempo para pensar no outro. Quem se olha no espelho o tempo todo jamais voltará os olhos a quem está ali ao lado.

Não é à toa que aumentam os casos de doenças da alma, pois não há emocional que consiga sobreviver sendo sobrecarregado pela necessidade de se obter cada vez mais poder de compra e juventude eterna. Uma ou outra hora, o mundo lá fora vem bater à nossa porta, simplesmente porque não existe redoma alguma que nos proteja da vida que está em volta da gente. O tempo é implacável e nosso envelhecimento, inevitável. A vaidade pode ser saudável, desde que não fira o bem estar do curso natural de nossa vida, desde que não nos torne obsessivos e cegos.

Da mesma forma, a ambição é positiva, desde que não nos torne pessoas desprovidas de escrúpulos, de ética, de empatia. Aliás, adoecemos emocionalmente também pelo fato de que a preocupação excessiva consigo mesmo impede esse colocar-se no lugar do outro. E, sem se colocar no lugar das pessoas, ninguém consegue entender, compreender, solidarizar, tampouco ajudar. A empatia nos torna mais sensíveis, melhores, mais gente de verdade. Infelizmente, quem vive tão somente para si mesmo não consegue exercitar esse olhar, endurecendo o coração, isolando-se em seu próprio mundinho.

Todos queremos ser felizes, isso é fato. No entanto, devemos nos conscientizar de que a felicidade nunca será plena, enquanto houver tristeza lá fora. De nada adiantará obtermos tudo o que quisermos, se nada daquilo for o que realmente precisamos. Nenhum caminho será livre, se, ao percorrê-lo, for necessário pisar pessoas e sentimentos. Somos parte de um todo, somos sujeitos de nossa própria história e também sujeitos das histórias de quem nos rodeia. Sejamos, nós, portanto, aquela parcela de gente que é feliz e faz as pessoas felizes – o mundo carece tanto disso. Sejamos!

Imagem de capa:Por ESB Professional/shutterstock

Quem valoriza o próprio o tempo sabe que perdê-lo com pessoas erradas é um luxo caro

Quem valoriza o próprio o tempo sabe que perdê-lo com pessoas erradas é um luxo caro

Tempo é artigo de luxo. Nunca temos o suficiente e o pouco que temos perdemos com o que não deveríamos. Diferente do que pregava o grande Renato Russo não temos todo o tempo do mundo e os dias passam impiedosamente sobre nossos olhos.

Sinceramente, já perdi as contas de quantas vezes me peguei pensando na fragilidade humana diante do tempo. Vivemos os dias, mas não aproveitamos os momentos. Acreditamos em segundas chances, mas não apagamos as mágoas que ficaram da primeira. Queremos que tudo aconteça rápido, mas não tomamos atitudes para isso. A verdade é que ainda não entendemos o papel do tempo e sua forma de agir em prol do homem.

O tempo não representa uma unidade de medida certeira capaz de mudar o rumo das coisas através dos minutos, dos dias ou dos meses. Inclusive, sobre isso, Einstein chegou a afirmar que “o tempo é relativo e não pode ser medido exatamente do mesmo modo e por toda a parte”.

Tempo significa passagem, seja ela de vida, de momentos ou de sonhos. Proust afirmava que “os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem”.

Que o tempo é curto e a vida efêmera todos sabem. Aproveitar os momentos que nos são ofertados e usufruir de boas companhias que é o “xis” da questão.

Tempo não é algo que se compre, que se vende ou que se troque. É preciso inteligência emocional para entender seu valor e usufruí-lo sem culpa.

Só sabe o valor do tempo quem, primeiro, precisou perdê-lo. Só pode falar de paciência, quem precisou esperar anos para alcançar um objetivo. Só entende de alívio, quem passou dias lutando pela cura. Só sabe falar de saudade, quem sofreu com a ausência de alguém que amava.

Para tanto, de todas as lições sobre o tempo, a maior delas é não perdê-lo com coisas desnecessárias, sejam elas preocupações, medos e amores fracos.

A sabedoria da vida está em viver intensamente a escassez do tempo e eternizar os momentos na mente. Afinal, serão somente eles que ficarão daqui há alguns anos.

Imagem de capa: begemot_30/shutterstock

Antes de julgar, pergunte a si mesmo: e se fosse comigo?

Antes de julgar, pergunte a si mesmo: e se fosse comigo?

Julgam as palavras, o silêncio, a presença e a ausência. Julgam o que se faz e o que não é feito. Julgam tudo, sem se importarem com os sentimentos de ninguém. Eis o perigo: não se importar.

Já virou lugar-comum falar sobre a urgente necessidade da empatia nos dias atuais. Porém, ainda que muito se discuta sobre isso, é raro o exercício de se colocar no lugar do outro, de tentar sentir as dores alheias, de buscar o entendimento daquilo que não faz parte da própria vida. Esse desprendimento de si mesmo pode ser doloroso, por isso poucos se dispõem a enfrentá-lo.

Muitas pessoas parecem ter muito a esconder ou de que se envergonhar e, para tirar a atenção sobre elas mesmas, vivem apontando supostas falhas alheias, medindo o comportamento de qualquer um com as medidas de uma régua que elas mesmas inventaram. Julgam as roupas, os penteados, as maneiras. Julgam as palavras, o silêncio, a presença e a ausência. Julgam o que se faz e o que não é feito. Julgam tudo, sem se importarem com os sentimentos de ninguém. Eis o perigo: não se importar.

A melhor maneira de fugirmos a essa prática nociva de questionar e menosprezar tudo o que está fora de nós consiste em tentarmos analisar o que nós faríamos se estivéssemos na situação daqueles a quem tanto criticamos. Existem momentos em que existe uma única forma de agir, mesmo que ela não seja bem vista por quem assiste lá de fora do redemoinho. Porque ninguém tem nada a ver com a dor que só você e ninguém mais sentiu. Fácil ficar condenando, do alto do próprio conforto, o desconforto dolorido do outro.

E aquela história de “não estou nem aí para o que os outros pensam” pode dar certo muito bem na teoria, mas, na prática, não é bem assim que funciona. Infelizmente, acabamos nos importando, sim, com as opiniões alheias, principalmente das pessoas de quem gostamos, uma vez que dói sermos incompreendidos, dói quando menosprezam a nossa dor e determinam como devemos agir, bem quando estamos passando por tempestades colossais sobre nossas cabeças.

Quem não tiver a capacidade de se colocar no lugar do outro nunca conseguirá perceber que teria agido da mesma forma daquele que condena, caso estivesse naquela mesma situação. E, mesmo que se discorde do que se vê, a empatia nos torna mais sensíveis às dores alheias, evitando que se crucifique quem apenas precisa de compreensão, de ajuda, de acolhimento, de um abraço. A empatia dói, por isso é tão rara.

Imagem de capa: Sasa Prudkov/shutterstock

Robert De Niro, Meryl Streep e Mark Zuckerberg são introvertidos, embora não pareçam. E você?

Robert De Niro, Meryl Streep e Mark Zuckerberg são introvertidos, embora não pareçam. E você?

Engana-se quem acha que todo introvertido leva uma vida de modo tímido, se encolhendo e se abstendo de tudo que acontece ao redor. Não, a coisa não é bem assim.

Mesmo com a preferência de viverem em zonas de conforto que criam para si próprios, os introvertidos também gostam de experimentar coisas novas, de explorar o mundo fora de suas casas, de seus quarteirões, de suas cidades. Pode ser mais desafiador e até dificultoso para eles em certos aspectos, mas não significa que eles não entrem de cabeça nessas batalhas. Mas toda pessoa introvertida sabe disso.

Dentre as características de um introvertido podemos citar a capacidade de concentração, a sutileza ao lidar com as mais variadas situações, uma percepção bem aguçada, capacidade de planejamento e, o mais importante, a originalidade! Creio que não seja difícil identificar essas características em atores como Robert De Niro e Meryl Streep ou no empresário Mark Zuckerberg, concorda?

Abaixo, selecionamos 10 coisas que toda pessoa introvertida sabe que é verdade e que talvez você tenha em comum com essas grandes celebridades.

1. Introvertidos podem estar sozinhos, mas nunca solitários

Uma coisa que nem todo mundo sabe, mas que deveria, é que introvertidos precisam de um tempo a sós com eles mesmos. É essencial que tenham algumas horas ou até mesmo dias para aproveitarem sozinhos. É assim que eles recarregam as baterias para que possam conviver tranquilamente com as outras pessoas. Dito isto, da próxima vez que você vir alguém com fones de ouvido curtindo uma música, lendo um livro, fazendo palavras-cruzadas ou apenas vendo um vídeo no celular: só passe direto e não interfira em um momento tão importante. Não é nada contra você.

2. Introvertidos são pessoas normalmente caseiras e isso não tem a ver com depressão

Muitos introvertidos possuem forte ligação com seus lares. Alguns nem gostam de sair aos fins de semana e preferem passar seu tempo dentro de casa, fazendo algo que lhes agrade. Seja cozinhando, vendo TV, ouvindo música ou simplesmente jogados no sofá. E não há nada de errado em se sentir feliz e confortável sem botar uma máscara social antes de sair de casa.

3. Pessoas introvertidas geralmente pensam antes de falar

É claro que isso não quer dizer que elas estão livres de cometer deslizes e falarem bobagens ou coisas que não devem, como qualquer outra pessoa. Mas, na maior parte do tempo, o introvertido costuma pensar um pouco mais antes de sair por aí falando bobeira – principalmente antes de fazer alguma piada inconveniente e constrangedora da qual provavelmente ninguém vai rir.

4. Às vezes, pensam até demais

Como nem tudo são flores, pessoas introvertidas costumam também analisar demais o que vão dizer. É certo que eles pensam antes de falar, mas é igualmente certo que às vezes pensam demais e acabam deixando passar oportunidades de dizer o que gostariam por conta desse excesso.

5. Não gostam de ser o centro das atenções

Introvertidos se incomodam quando são colocadas sob os holofotes, seja em festas, reuniões, casamentos ou qualquer outro tipo de evento social. Quando isso acontece, é comum buscarem refúgio em seus casacos, fones, óculos, chapéus ou qualquer coisa que lhes sirvam de concha para escapar da ansiedade que esses momentos provocam.

Só para exemplificar, temos o relato de Shawn Levy, biógrafo de De Niro, que descreveu que o ator, ao começar a se expor à imprensa, se sentiu desconfortável. Segundo o biógrafo De Niro é basicamente uma pessoa introvertida que demonstra grande expressividade de forma pública.

6. Interagir com outras pessoas pode exigir algum esforço

Muitas pessoas se saem bem quando são, digamos assim, jogadas e forçadas a cair de paraquedas na conversa de terceiros – coisa que costuma acontecer em festas, reuniões de amigos e afins. Mas geralmente não funciona assim para o introvertido, que acha que tudo estava indo tudo bem até que de repente, não mais que de repente, alguém o atira no meio de uma conversa que estava acontecendo tranquilamente enquanto ele estava absorto em qualquer outra coisa, menos no que estava acontecendo ali. É como viver uma versão nada bíblica, mas bem realista, de Daniel na cova dos leões. Um remake que pode ser mentalmente muito desgastante.

7. Introvertidos NÃO são antissociais

Embora não apreciem muito a companhia de um grande contingente de pessoas e tenham certa aversão pelos grandes círculos sociais, pensar que todos os introvertidos são antissociais é uma ideia no mínimo equivocada. Eles podem muito bem aproveitar a companhia de outra pessoa, seja em um jantar, um encontro ou um café com amigos, além de serem capazes de fazer contato com qualquer um fora do círculo de amizades que possuam. Só não espere milagres.

8. Lealdade inabalável para com os íntimos

Introvertidos podem se ligar muito às pessoas mais próximas, tanto que às vezes podem parecer que estão grudados a elas com super bonder. Tornam-se inseparáveis em algum momento e a outra pessoa a quem se liga não precisa ser introvertida. Não é uma relação que se dá apenas entre iguais, não há regras e por isso pode variar muito. O círculo de amizades deles tende a ser muito pequeno, mas muito especial.

9. Eles amam as coisas pequenas da vida

Coisas pequenas e sensíveis costumam tocar fundo em um introvertido. Neles, qualquer pequeno evento ou gesto pode tornar-se grandioso e qualquer imagem sentimental pode trazer um cisco aos olhos. Trazem um microscópio natural em suas almas.

10. Introvertidos se permitem sentir tudo

Pessoas introvertidas estão sempre em contato com suas emoções. Quando estão sozinhas, pensam e repensam, mastigam com cuidado suas complexidades. O caso é que se permitem sentir e não têm medo de enfrentar essas emoções e de avaliar com cuidado cada uma delas. Para De Niro e Meryl Streep, por exemplo, essa capacidade já rendeu muitos oscares!

E você, assim como essas pessoas tão famosas que mencionamos talvez também seja um introvertido. Conte pra gente no comentários!

Edição CONTI outra.

Cuidado ao dar ouvidos aos conselhos e opiniões alheias

Cuidado ao dar ouvidos aos conselhos e opiniões alheias

Cuidado ao dar ouvidos aos conselhos e opiniões alheias. Muitas vezes a opinião dos outros unida às nossas dúvidas, leva às incertezas e assim a paralisação.

O mais sábio mestre habita seu ser, mas só é possível se conectar a ele por meio do silêncio interno, da busca daquele lugar sagrado que mora no seu coração.

É lá que suas dúvidas são dissipadas, que a voz do coração é ouvida. O coração é a morada da alma -sua essência divina está lá.

Você deve tomar como prática o contato com seu coração para que possa ser direcionado quando houver dúvidas, acalentado nas dores e seguro nas decisões.

Os outros também estão enfrentando suas batalhas internas, e muitas vezes aquilo que para ele/a é o melhor caminho, pode não ser para você.

Sim, ouvir a opinião dos outros e falar sobre o que se passa na sua cabeça ajuda a organizar os pensamentos e trazer clareza para os conflitos internos. Porém, é uma armadilha se valer das verdades externas em período de vulnerabilidade. Pondere. Pondere sempre. Reflita. Reflita sempre. Traga essa informação adquirida para o pulso do seu coração. Tome três respirações profundas e se valha do sentimento que brota em você em relação a determinada coisa ou situação.

É assim que as respostas acontecem no sentir. É assim que o coração se comunica. Sinta! Sinta mais e atente-se aos sentimentos.

O resgate do poder interno nos dá esta autonomia, pois é de lá que segue o nosso plano de vida. Nós o traçamos muito antes de entrar nesta dimensão. A liberdade requer responsabilidade, por isso, a tomada das próprias decisões é tão desafiador. É sempre mais fácil o papel da vítima do que aquele que assina sua própria história.

Consulte sempre seu coração e na energia magnética que ele pulsa direcione para seus reais objetivos e propósitos. Você sempre sabe para onde ir, seu ser está sempre lhe indicando o melhor caminho. Esvazie-se do ego, do querer ser importante e agradar a alguém e atenda ao seu chamado interno com coragem e ousadia. Tome-se de uma super ação para as suas reais transformações.

Só você tem esse poder. Faça boas escolhas e mova-se para o melhor, a sua melhor versão.

Imagem de capa:sun ok/shutterstock

Pessoas engessadas

Pessoas engessadas

O gesso é utilizado pela medicina para imobilizar braços e pernas quebradas. Sua função é oferecer um escudo para os membros do corpo que estão fragilizados, a fim de que haja uma recuperação mais eficaz e rápida. O gesso não se restringe apenas a Medicina, ele está presente no comportamento de muitos seres humanos, são as que eu denomino de pessoas engessadas. Quem são elas? São aquelas que conscientemente não se abrem para o novo e só sabem olhar para o seu próprio umbigo.

Aliás, expressei-me mal, são as que têm o que chamo de consciência inconsciente, a palavra consciência é muito forte e rica para associar às pessoas engessadas. Elas não entendem o que é ser flexível e muito menos se abrem para questionamentos. Sendo mais filosófico, são aquelas que pensam que as suas verdades são absolutas e que nenhum outro tipo de verdade pode prevalecer sobre as delas.

Eu vou ser bem sincero. Quando eu me deparo com esse tipo de gente a única coisa que faço é ficar em silêncio. Para que eu vou gastar meu tempo, minhas ideias e energias com alguém que só sabe olhar para o seu umbigo? Eu tenho mais o que fazer, sinto muito…

Sabe o que é oposto de uma pessoa engessada? O Raul Seixas! Vou explicar. Durante toda a sua vida o que ele mais odiava era a mesmice. Ele necessitava experimentar coisas novas e cada vez mais loucas, arriscadas, perigosas, insanas. Duas frases de suas músicas definem bem o que ele era e como pensava: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo…” e “Aos 11 anos de idade eu já desconfiava da verdade absoluta…”. A cada nova experiência ou fase da vida surgia um novo comportamento, uma nova maneira de ver o mundo. Quem já leu sobre ele sabe que casou 5 vezes e teve três filhas. Acho que isso aconteceu justamente por ele ser essa “metamorfose ambulante”. Penso que suas esposas deveriam imaginar que se casaram com um total estranho, sem uma identidade própria. Mas na realidade era exatamente o contrário! Ele era tão pleno de si mesmo, que a sua AUTENTICIDADE assustava a maior parte das pessoas. Esse era o grande Raul Seixas.

Tem uma frase maravilhosa do eterno livro O pequeno príncipe que diz assim: “As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes”. Eu acredito que esta é a frase perfeita para definir as pessoas engessadas. Observe aquelas que fazem parte do seu convívio! Pare agora um pouco e pense nelas… Observe o comportamento das outras pessoas perto delas! Observe a naturalidade ou a confiança depositada nelas! Normalmente as pessoas engessadas só conseguem uma relação de amizade um pouco mais estreita com outras iguais a elas. Eu acho até engraçado isso! Nunca estudei nem fiz uma pesquisa criteriosa sobre esse tema.

Apenas observando bastante consegui chegar a essa conclusão. É meio chocante não acha? Pois é. O que acontece é que essas pessoas são solitárias e muitas vezes nem se dão conta disso, muitas delas vivem como se fossem zumbis sem emoção. A vida vai passando por entre seus dedos como se fosse um vento sem destino. É triste, mas é bem real o que estou dizendo aqui. Inclusive muitas vivem em comunidades com dezenas, centenas de pessoas, e continuam sendo solitárias. Por quê? Porque a solidão não tem nada a ver com estar ou não perto das pessoas.

Solidão e Solitude

Estes indivíduos têm uma enorme dificuldade de compreender a dimensão da amizade, que se trata de uma das palavras mais ricas e desconhecidas da língua portuguesa. Disse no início que eles olham apenas para o seu umbigo, esse egocentrismo é o que atrapalha o florescimento das amizades e o próprio entendimento do que é ser um bom amigo.

Agora vou falar o conceito de pessoa engessada a partir do grande filósofo e escritor francês Charles de Montesquieu. Vamos a ele…

“Pessoas delicadas são aquelas que a cada ideia ou gosto acrescentam várias outras ideias ou gostos acessórios. Enquanto a alma de uma pessoa grosseira não acrescenta nem tira nada daquilo que a natureza oferece. Aqueles que apreciam com gosto as obras do espírito têm uma infinidade de sensações que as demais não conhecem”.

Nossa! Essas frases são quase como uma tapa na cara das pessoas engessadas! Leia mais uma vez! Vale a pena ler de novo!

O que Montesquieu está falando é sobre se abrir para o novo e contemplar o que é belo. As pessoas engessadas desconhecem essas duas colocações. Por exemplo: uma pessoa delicada vai a uma exposição de quadros de um museu, ela fica deslumbrada com todos aqueles quadros maravilhosos, aí vem uma pessoa grosseira e diz: “Eu não sei o que você vê de tão bonito e deslumbrante nesses quadros…”. Quem ele chama de grosseiras são as pessoas engessadas, que não conseguem apreciar a beleza da arte ou qualquer outro tipo de beleza.

Eu não tenho muito a dizer sobre elas. Tenho vontade de repetir as palavras do mestre Rubem Alves. Em uma de suas crônicas ele também fala dessas pessoas, na qual ele utiliza uma metáfora perfeita, comparando com os piruás, que são os milhos de pipoca que nunca estouram, e o único destino deles é a lata do lixo. Esse foi um dos textos mais geniais que li de sua autoria. O texto completo está nesse link.

A pipoca e o fogo

Enfim. Quero convidar você a ver a importância de ser uma pessoa delicada, como diz o grande Montesquieu. Vamos aprender a ser delicados e espalhar essa delicadeza por todos os lugares que formos…

Imagem de capa: pathdoc/shutterstock

Algumas pessoas nos levam ao limite e, quando explodimos, nos chamam de loucos

Algumas pessoas nos levam ao limite e, quando explodimos, nos chamam de loucos

Temos que tentar encontrar a paz interior, principalmente nestes dias doidos de hoje. Não dá para ficar somente esperando que algo lá de fora nos traga felicidade e nos reequilibre os sentimentos, ou seja, nosso equilíbrio depende, em muito, de nós mesmos. Porém, algumas vezes, simplesmente será impossível nos controlarmos, pois algo lá de fora acabará azucrinando e tirando toda e qualquer paciência que tivermos.

Em determinados momentos, simplesmente será impossível mantermos uma postura zen, simplesmente porque tudo tem um limite, assim como a paciência. Algumas pessoas possuem um pavio curto, enquanto outras são mais pacientes, entretanto, existem atitudes alheias que tiram qualquer ser humano do sério. Inclusive há pessoas que acordam dispostas a testar os limites de qualquer um, visto que elas próprias desconhecem o que sejam limites.

O pior é que pessoas acostumadas a jogar com o emocional alheio parecem treinadas a se espantarem com as reações de seus alvos. Elas cutucam nossas feridas, expõem nossas fraquezas, estudam o que nos deixa mais instáveis e vulneráveis, utilizando tudo em desfavor da nossa imagem. Frequentemente, então, acabamos por perder a paciência e explodimos, enquanto o outro calmamente finge estar surpreso com aquela nossa atitude destemperada, agressiva, insana.

Não adianta, em certos momentos, teremos que impor os limites de nossa dignidade, de nossa paciência, de nossa vida, seja calmamente, seja esbravejando, porque nossa sanidade mental dependerá de que evitemos ter que debater com quem não ouve ninguém além de seus próprios interesses. Tem gente que não merece ser ouvida, ser acolhida, ser levada em conta. Tem gente que não merece um minuto de preocupação de nossa parte. E explicitar nosso repúdio ao comportamento de certas pessoas será necessário e inevitável.

A forma como encaramos o que nos acontece determina a maneira como lidaremos com cada entrave que tivermos pela frente. É vital que tentemos manter a paz interior, servindo-nos, primordialmente, da arte de ignorar, porém, certas pessoas terão que ouvir nosso grito de indignação, sim. Deixemos que elas nos chamem de loucos, afinal, antes uma loucura que nos salve a um silêncio que nos machuca.

Imagem de capa:CREATISTA/shutterstock

Não é a barriga que deve ser negativa. É a hipocrisia.

Não é a barriga que deve ser negativa. É a hipocrisia.

Desde muito cedo nos ensinaram que devemos ser felizes a qualquer custo, sob qualquer circunstância e de qualquer forma. Devemos aceitar as próprias imperfeições e não se importar, sob hipótese alguma, com a opinião alheia. O problema é que a sociedade expõe algo bem contrário do que prega e, aceitar-se virou uma verdadeira afronta social.

Você é linda, mas precisa emagrecer. É estilosa, mas precisa alisar o cabelo. Tem uma pele perfeita, mas precisa passar por alguns procedimentos cirúrgicos. Hipocrisia à parte, a liberdade da autenticidade está dando lugar ao vício da beleza superficial.

Não discutimos aqui a questão da opção, da saúde ou da estética, até porque, cada um faz com o corpo o que bem entender. A discussão aqui é sobre a prisão psicológica que muitos se encontram em nome da tão sonhada “beleza artificial”.

Para começo de conversa, beleza e senso comum não caminham juntos. Não é a opinião alheia que define o que é belo e o que você deveria ser. O belo envolve tantas outras coisas, além da aparência, que o físico fica em segundo plano.

A leveza do sorrir, a sutileza dos gestos, a educação no tratar…é isso que constituiu o belo. A verdadeira beleza está no apaixonar-se pela essência todos os dias, em ter senso de humor nas pequenas coisas, em ter sede de vida a cada manhã. Em outras palavras: a beleza se constituiu no conjunto da essência e não na definição dos músculos.

Uma das mais belas (e reais) definições de beleza encontra-se nas palavras de Sêneca:

“uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas”.

Não há treino que substitua uma alma bonita. Não há cirurgia estética que substitua um jantar romântico. Não há drenagem linfática que substitua uma garrafa de vinho tomada a dois.

Seja fitness, seja doce, seja livre. Afinal, a beleza pode ser fundamental, mas vai muito além dos olhos…

Imagem de capa: CandyBox Images/shutterstock

11 coisas que você faz por conta da sua ansiedade e as pessoas não percebem.

11 coisas que você faz por conta da sua ansiedade e as pessoas não percebem.

Infelizmente, ainda nos falta uma cultura que entenda  o quanto  ansiedade pode chegar a um nível debilitante. Precisamos falar sobre situações que são complicadas e limitantes para quem sofre, pois dessa forma poderemos ampará-los.

O site Thought Catalog fez uma lista  com coisas que pessoas ansiosas fazem, mas quem está ao redor não percebe que seja por conta de momentos de ansiedade.

Uma leitura importante tanto para todo mundo que deseja entender melhor o mundo palpitante de um ansioso.

contioutra.com - 11 coisas que você faz por conta da sua ansiedade e as pessoas não percebem.
Ilustração de Jiwoon Pak

1. Recusar convites quando você realmente gostaria de aceitá-los.

Às vezes, a ansiedade pode ser tão debilitante que você não consegue ter força para sair. Não importa o quanto você estava animado antes para encontrar aquele amigo, quando o dia realmente chega, só te é possível dizer não. Você não quer ser um peso para ninguém, então a  sua melhor escolha é desmarcar.

2. Ficar obcecado por coisas que ninguém se importa tanto.

Você entra numa onda de obsessão. O mais provável é que seus pensamentos não estariam assim não fosse seu estado de ansiedade. Talvez a obsessão seja com uma conversa que tem dias atrás, ou com a maneira como alguém te olhou na semana passada. Talvez esteja pensando demais numa mensagem que seu namorado não te enviou, preocupando-se se mandar um “oi” irá perturbá-lo. Seja o que for, é difícil para pessoas não-ansiosas te entenderem porque não estão afetadas como você está.

3. Acordar e não conseguir dormir mesmo cansado.

O sono é um problema na sua vida. É difícil dormir quando você tem o costume de remoer tudo que te acontece no dia. Relaxar totalmente é raro, as tensões da ansiedade te acordam muitas vezes. Você acorda fora do horário, às vezes, por ter a necessidade de fazer tudo logo. Dormir é definitivamente um desafio.

4. Você constantemente teme que o pior aconteça em todas as situações.

Antes de encontrar alguém, você se convence de que tudo será um desastre. Se vai viajar, pensa nos acidentes. Quando acaba adoecendo, entra em pânico com o fato de que há algo muito errado contigo. A lista continua e parece uma bobagem. Mas para você são medos reais.

5. As conversas que você teve jamais acabam na sua cabeça.

Você busca evitar o confronto, pois isso piora sua ansiedade. Quando há uma discussão ou até mesmo uma conversa adorável para a outra pessoa, na sua cabeça tudo está sendo investigado minuciosamente em busca de um motivo para te fazer se sentir mal. Isso pode te devorar por dentro, mas lembre-se; tudo isso é a sua ansiedade.

6. Você fica ainda mais preocupado consigo mesmo se alguém pergunta se está tudo bem.

Durante um ataque se alguém te pergunta se está tudo bem e mostra alguma preocupação, isso algumas vezes piora sua ansiedade. É claro que fazem por bem, querendo te ajudar. Porém na sua cabeça nesse momento você imagina que “se eles estão perguntando se estou mal, é porque estou terrivelmente mal mesmo a ponto de nem disfarçar.” Mas quem disse que você precisa de um disfarce?

7. Você se sente culpado quando alguém não responde imediatamente.

Seja seu melhor amigo ou alguém pouco importante, é muito  estressante quando não te respondem. Geralmente pessoas que não são ansiosas, ligam pouco para isso. Mas contigo, caso não te respondam sente que a culpa é sua. Você sente como se tivesse feito algo muito errado, mas às vezes só está conversando com alguém preocupado com outras coisas.

8. Você entra em colapso quando começa a pensar no futuro.

O futuro é o seu maior gatilho. Por isso, odeia quando as pessoas te perguntam sobre os planos para o ano. Seja terminar um curso semestral ou a faculdade, tudo que requer pensar no amanhã te parece assustador. É ruim quando  outras pessoas estão falando sobre o futuro delas, pois isso te faz sentir incapaz de conquistar coisas relevantes.

9. Você constantemente compara sua vida com as de outras pessoas da sua idade.

Na timeline do seu Facebook várias pessoas da sua idade estão conseguindo o emprego dos sonhos, isso te faz muito mal. Mesmo sem querer se comparar com os outros, sua ansiedade te retirar o melhor que há em ti. É inevitável, então, ficar preocupado se nesta corrida imaginária você está em um nível de prestígio.

10. Você repete todos os seus erros e gasta mais tempo remoendo isso do que refletindo numa solução.

Um erro no trabalho ou na faculdade, pronto. Isto irá arruinar vários dias seus. Você se esforça bastante para fazer tudo certo, mas quando envia acidentalmente algo, esquece de um detalhe no que está fazendo e é alertado disso, sofre. Porque a sua reação aos seus problemas geram problemas na sua cabeça ainda maiores. É a ansiedade mesmo.

11. Em alguns dias você fica exausto demais para sair da cama.

Existem dias que a sua ansiedade está muito maior. Você não consegue fazer outra coisa a não ser ficar deitado e chorar. O mundo parece demais e talvez o melhor seja tirar uns dias de descanso. A ansiedade pode de fato debilitar alguém tanto quanto qualquer outra doença. Apesar de muitas pessoas não entenderem ( como não entendem sobre diversas outras doenças), você sabe que precisa de ajuda profissional.

*Se este texto te causou identificação, procure um psicólogo o quanto antes. Ter uma equilibrada saúde mental é tão importante quanto comer ou dormir.

Imagem de capa: Shutterstock/Boiko

Texto traduzido e adaptado de Thought Catalog 

Liberte-se do arquétipo da vítima. Não há mais tempo para culpas e acusações.

Liberte-se do arquétipo da vítima. Não há mais tempo para culpas e acusações.

“Se a sua vida não está como você gostaria e você não faz nada a respeito, então ela está exatamente como você merece.”

Doi ler isso? Doi. Mas é esta dor que vai te fazer movimentar. Isso se você entender que as dores movem! Saia do papel da vítima e tome iniciativas concretas a seu respeito e faça as mudanças que você quer para sua vida. Você pode e pode muito.

É possível que você sinta que não tem este poder, que não tem esta capacidade audaciosa de mudar e sair de onde você está e onde você se colocou – veja – se colocou, pois ninguém te pegou a força e te amarrou, você se permitiu! Não foi? Tome esta responsabilidade.

Se você fez este movimento de ida, você pode fazer o da volta, e escolher um caminho melhor!

Reconheça a sua força e perceba nas mãos de quem você a entregou! Você está dando seu poder a quem?

Muitas das vezes, este poder é dado a alguém que nutrimos uma relação afetiva. E este alguém pode mesmo estar se sentindo bastante poderoso nesse momento por ter este domínio sobre você.

Geralmente aquele que está numa situação ativa, de ofensa, domínio, agressão, se sente beneficiado e satisfeito de alguma forma com a dor do outro. Ele sente-se poderoso por conseguir ofender, constranger, humilhar sua “vítima”. Entretanto, ele está sufocado pelo seu ego, pela sua obsessão de domínio e não percebe que seus atos refletem sérios problemas de alguém que precisa de tratamento psicológico. Um apessoa com transtorno de personalidade narcisistas, por exemplo, serão aqueles predadores emocionais que vão usar de suas técnicas de sedução e violência para controle e manipulação.

A questão é que pessoas com estes indicativos devem ser levados em conta e o melhor a fazer é se afastar!

Amor não é domínio, posse, medo, culpas. Não confunda sua relação amorosa com tapas e assopros! Você não está aqui para ser vítima de alguém, nem consertar o mau comportamento do outro em nome do amor. Lembre-se , este papel não é seu.

Temos de decidir como nós nos sentimos a respeito de nossas atuais circunstâncias.

Se alguém não está preparado para receber amor, compaixão, cura a escolha é dele. Respeite ! Esta pessoa ainda tem algo a aprender por estar enraizado na negatividade.

O seu caminho pertence a você e às suas escolhas. Permaneça centrado no seu ser. Por isso a importância de se manter integro e inteiro. Em seu poder. A espiritualidade tem esta ferramenta de resgate.- autoconhecimento (meditação).

Lembre-se: Você não tem nada a ganhar se juntando à miséria do outro.

“Não dê pérolas aos porcos.” Você pode ter compaixão por aqueles que sofrem sem se juntar a eles. Trilhamos o mesmo caminho mas a jornada é individual.

Se lhe faz mal, vibre amor, mas não imponha seu amor como forma de regeneração. Só a pessoa é capaz de se conectar a esta energia. Só ela pode se transformar. Liberte-se da culpa, do dó, pena e preocupação. Estes são sentimentos inferiores que nada dizem respeito ao amor. Vibre compaixão e se for melhor pra você afaste-se! Desconecte-se para que você possa se restabelecer. O amor cuida, protege, motiva e não sufoca e cria dor.

Alguém exausto não consegue dar amor. E esse exausto pode ser você, por estar preso na roda dos jogos emocionais.

A nutrição do amor próprio começa na preservação do espaço sagrado. Não permita que pessoas tirem isso de você e invadam aquilo que é mais vital a sua existência – você em sua energia.

Você não está feliz onde está? Então mova-se!

Corte a corrente invisível que amarra seus pés e dê o primeiro passo.
Não acha que é hora de se trazer de volta?

Reúna as força faça seu movimento de amor. Um primeiro passo agora e o caminho se abre. Mas dê o primeiro passo e tome-se de movimento constante!

Liberte-se do arquétipo da vítima. Não há mais tempo para culpas e acusações. O momento agora é de autoresgate, autoresponsabilidade e trabalho próprio na regeneração do ser e cura.

Não podemos fazer isso pelos outros se não há permissão, e mesmo assim, não há razões para se abandonar. Caso isso ocorra, a vida virá e irá te sacudir até te trazer de volta ao “juízo” – Você precisa de você.

Estamos vivendo um momento dourado para a humanidade. Muita luz chegando para dissipar a escuridão. Vamos aproveitar para encarar nossas sombras, promover a autocura, transmutar nossos aspectos negativos, nos livrar de tudo aquilo que não pertence mais à nossa jornada evolutiva para assim darmos o salto quântico tão aguardado. Nos curando, curamos o mundo e temos a oportunidade de fazer a graça descer e se expandir em nossos seres libertos.

Faça boas escolhas. Cerque-se de pessoas do bem. Seja do bem. Faça-se bem.

Imagem de capa:Roman Samborskyi/shutterstock

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