10 frases que agradam pessoas com alta inteligência emocional

10 frases que agradam pessoas com alta inteligência emocional

As pessoas que são emocionalmente inteligentes sabem que nem sempre conseguirão agradar a todos. Entretanto, elas conseguem discernir os limites entre o seu espaço e o espaço do outro assim como também são capazes de ser humildades e reconhecer que erraram, inclusive mudando de ideia.

Abaixo, selecionamos 10 frases que agradam pessoas com alta inteligência emocional.

1. Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia.
Friedrich Nietzsche

2- Há muros que só a paciência, derruba…. Há pontes que só o carinho constrói!
Cora Coralina

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3-Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar.
Abraham Lincoln

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4- Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
Clarice Lispector

5- Pessoas quietas possuem mentes barulhentas.
Stephen Hawking

6-  A maior lição da vida é a de que, às vezes, até os tolos têm razão.
Winston Churchill

7- O mais corajoso dos atos ainda é pensar com a própria cabeça.
Coco Chanel

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8-  Fanático é aquele que não consegue mudar de opinião e não aceita mudar de assunto.
Winston Churchill

9-A verdade é que não há verdade.
Pablo Neruda

10- Não vemos as coisas como são: vemos as coisas como somos.
Anaïs Nin

Vocês conhecem outras frases com igual profundidade? Escrevam nos comentários!

Editorial CONTI outra.

Por onde andam as pessoas interessantes?

Por onde andam as pessoas interessantes?

Sinto falta de pessoas que atraem através de uma simples conversa. Pessoas que mudam nosso dia em questão de segundos.

Sinto falta das conversas recheadas de leveza e simplicidade. Daquelas que perdemos a noção do tempo de tão boa que está. Sinto falta de sentar em um barzinho qualquer e conversar como se não houvesse amanhã.

Pra quê se preocupar tanto com selfie? Deixa pra registrar depois. Permita-se me atrair com um simples sorriso, daqueles que deixam gostinho de “quero mais.”

Conta-me suas alegrias, tristezas, faça-me rir. Mas por favor, guarde o celular. Celular a gente usa quando tá longe, hoje você tá pertinho. Não seja corpo, seja alma também.

Sim, pode rir. Ria como se ninguém estivesse olhando. Somos eu, você e nossa prosa gostosa. Deixe que pensem que somos loucos. Um pouquinho de loucura faz bem.

Meu coração carece de pessoas espontâneas. Daquelas que fazem o mundo girar, bem devagar.

Conte-me sobre seus amores antigos, seus hobbies favoritos, qualquer coisa, mas permita-se um papo cabeça, desses que a gente sabe que tem que ir embora, mas faz questão de ficar mais um pouco.

Sinto falta de pessoas interessantes. Daquelas que o santo bate, e bate forte. Pessoas lindas por dentro, e por fora. Pessoas que carregam e si luz, e compartilham comigo, com você e com o mundo.

Por onde andam as pessoas interessantes? Daquelas que nos arrancam um riso fácil, e não medem esforços para nos verem felizes.

A gente tá tão perto, e ao mesmo tempo, tão longe. A tecnologia é boa, mas o belo a gente só enxerga quando se desconecta do virtual, e passa a viver o real.

Depois você compartilha a foto com seus amigos. Vamos aproveitar o agora. O amanhã pode nem chegar.

Imagem de capa: Monkey Business Images/shutterstock

19 mandamentos da pedagoga Maria Montessori para os pais

19 mandamentos da pedagoga Maria Montessori para os pais

Segundo publicado pelo site Incrível, dizem que apenas quatro pedagogos do século XX revolucionaram a criação dos pequenos. São o americano John Dewey, o alemão Georg Kerschensteiner, a italiana Maria Montessori e o pedagogo da então União Soviética, Antón Makarénko.

Maria Montessori escreveu pequenos mandamentos para pais de família. São orientações simples, mas se você refletir sobre elas, verá que possuem grande sabedoria em poucas palavras.Recomendamos a pais e mães que as leiam ao menos uma vez por ano. Desta maneira, é muito provável que sua relação com seus filhos melhore em qualidade e quantidade. Além disso, eles crescerão com uma personalidade mais desenvolvida e serão indivíduos mais próximos da vida em harmonia.

Crianças aprendem com aquilo que está a seu redor.

Se você critica muito uma criança, ela aprenderá a julgar.

Se você elogia uma criança com frequência, ela aprenderá a valorizar.

Se a criança é tratada com hostilidade, ela aprenderá a brigar.

Se você for justo com a criança, ela aprenderá a ser justa.

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Se você frequentemente ridicularizar a criança, ela se transformará em uma pessoa tímida.

Se a criança cresce sentindo-se segura, aprenderá a confiar nos outros.

Se você denigre a criança com frequência, ela desenvolverá um sentimento de culpa que não é saudável.

Se as ideias da criança são aceitas regularmente, ela aprenderá a se sentir bem consigo mesma.

Se você for condescendente com a criança, ela aprenderá a ser paciente.

Se você elogia o que a criança faz, ela conquistará autoconfiança.

Se a criança vive em uma atmosfera amigável, sentindo-se necessária, aprenderá a encontrar o amor no mundo.

Não fale mal de seu filho ou filha, nem quando ele ou ela estiver por perto, nem se estiver longe.

Concentre-se em desenvolver o lado bom da criança, de maneira que não sobre espaço para o lado mau.

Escute sempre a seu filho e o responda quando ele quiser fazer uma pergunta ou comentário.

Respeite seu filho mesmo que ele tenha cometido um erro. Deixe para corrigi-lo depois.

Esteja disposto a ajudar quando seu filho estiver procurando algo, mas esteja também disposto a passar despercebido se ele já encontrou o que procurava.

Ajude a criança a assimilar o que ela não conseguiu. Faça isso enchendo o espaço que o rodeia com cuidado, discrição, silêncio oportuno e amor.

Quando se dirigir a seu filho, faça isso da melhor maneira possível. Dê a ele o melhor que há em você.

Imagem de capa: Reprodução

Algumas pessoas viverão pra sempre, dentro da gente.

Algumas pessoas viverão pra sempre, dentro da gente.

E a gente precisa dar um jeito de acomodar essa presença, que agora é feita de lembranças, porque algumas pessoas se apressaram e foram embora antes de nós.

As memórias dos afagos, dos sorrisos, dos abraços apertados… de vez em quando nos assaltam, roubam nosso sorriso e deixam lágrimas no lugar.

É doloroso sim, quem poderá negar?

Em alguns dias a gente pensa em quem partiu, revira nosso baú de histórias e agradece aos céus por ter tido o direito de vivê-las. Em outros, mais cinzas, o remendo se solta e o coração da gente se despedaça de novo. A dor é intrusa e teimosa. É difícil conseguir conviver com ela.
Mas depois de um tempo, refazemos o curativo e seguimos com nossa vida, achando estranho o fato de ter que carregar esse fardo tão dolorido.

E a gente se percebe pensando na ilusória possibilidade de ter a chance de escutar uma última risada, uma última vez. Nada. E de nada em nada, vamos entendendo que algumas pessoas se tornaram brisa, e agora vivem no fundo de nossas memórias.

E apesar do silêncio e do vazio assombroso, o amor vai fazer com que elas não se despeçam totalmente. Uma parte delas, a melhor parte, permanecerá para sempre, dentro da gente.

(Ainda bem, porque não poderíamos sobreviver se não fosse assim).

E conforme o tempo passa, a gente vai percebendo que a saudade é uma forma diferente de se amar quem partiu.

Por isso mesmo é que se deve saber sentir saudade. Conhecer bem o lugar que ela deve ocupar dentro de nós e impor limites a esse lugar. Saudade não é pra ser criada solta, fazendo de nós o que bem quer. Ela precisa saber que não pode sapatear sobre nossas outras emoções.

Embora a ausência de quem nos deixou pareça nos comprimir, nem tudo é feito de dor. Tem beleza, sorrisos e prazer, que ficaram no ar, suspensos de alguma forma, e nunca irão nos deixar. Tem memória boa, gosto bom de foi bom enquanto durou.

E isso não passa, não se substitui nem fica para trás. O som da voz que nos chamava, o abraço que nos aconchegava, apenas mudou de consistência. Agora é nuvem. Uma bruma leve que vez ou outra nos envolverá para dizer que mudou, mas que de alguma forma vai ficar. Para sempre!

Mas é preciso obrigar a ir o que nos faz escravos: a dor que nos submete e nos tira do chão. Disto, despeçamo-nos! E assumamos que se foi de nós um pedaço, mas que ficou outro no lugar.

Porque algumas pessoas viverão para sempre, dentro da gente, e não precisamos esquecer que as amamos. Precisamos apenas assumir que elas não estão mais no mesmo lugar que estavam antes.

Imagem de capa: Sergii Kovalov/shutterstock

Um inferno particular chamado adolescência

Um inferno particular chamado adolescência

Eu não voltaria à adolescência nem por toda a prosperidade, felicidade, riqueza, alegria, beleza ou prêmio que alguém pudesse me oferecer. Deus me livre de retornar a um período de tamanha confusão mental, revolução física, ebulição hormonal e despreparo paternal. A adolescência é um inferno particular; e cada um de nós sabe muito bem a quantidade de sequelas que se carrega dessa nebulosa fase da vida.

É fato que a infância é determinante na nossa constituição enquanto ser humano. É lá, nos áureos tempos da fantasia, da criatividade, dos joelhos ralados e canelas roxas, que residem as nossas mais valiosas memórias afetivas. Memórias estas, que o nosso cérebro sabiamente seleciona, guarda ou rejeita. Algumas delas, é verdade, voltam do lixo e tratam de nos assombrar na fase adulta. Haja terapia, meditação, determinação e exercício físico para exorcizar tanto fantasminha nada camarada, não é mesmo?

Mas a adolescência… Ahhhhh… A adolescência ganha da infância por nocaute, em termos de estragos emocionais duradouros. Esse período envolto no limbo, essa etapa do crescimento onde não temos mais liberdade para sermos infantis, mas também não temos autorização para abraçarmos as “delícias da vida adulta”, pode deixar cicatrizes mal curadas, que ao primeiro descuido voltam a coçar, arder e sangrar… tudo de novo.

Estar na adolescência é ser atingido por um tsunami disfarçado de balada eletrônica, a gente não tem muita certeza se está curtindo ou morrendo afogado. Adolescer é uma prova de fogo da vida, uma espécie de teste ao estilo “Tropa de Elite”, onde há dezenas de Capitães Nascimento, fantasiados de pai, mãe, professores, avós, “amigos” e outros bichos, todos bradando com autoridade: “Pede pra sair!”.

O fato é que alguns acabam mesmo “pedindo pra sair”. Buscam alívio na bebida, em pilulinhas azuis de felicidade instantânea, em drogas que prometem tornar a vida mais colorida ou menos dolorosa. Alguns, inclusive, decidem sair definitivamente; tiram de si mesmo a chance de chegar no próximo estágio, simplesmente porque não dão conta de tanta pressão, de tanto descabimento, de tanto estímulo, de tanto abandono afetivo.

Muitas famílias, diante do comportamento irritadiço, das oscilações de humor, da rebeldia, da sonolência, dos silêncios repentinos, da idolatria do grupo em detrimento do clã familiar, da impaciência, do surpreendente senso crítico, tomam essas alterações como afronta pessoal. Enxergam todas as mudanças de atitude do adolescente como enfrentamento da autoridade, traçam uma linha divisória emocional, tentam fazer seus filhos engolirem goela abaixo suas verdades e acabam por perdê-los; às vezes no sentido figurado, às vezes no sentido literal. Pesado?! É pesado mesmo! Muito pesado! Mas é um problema nosso, de todos nós adultos ao redor. É nosso! E é intransferível!

A depressão na adolescência, com muita frequência aparece em comportamentos que, olhados sem a devida cautela e atenção, soam a pura rebeldia. No entanto, são muito mais sérios e complexos do que isso. O adolescente deprimido, pode apresentar alterações psicológicas manifestas por meio de irritação, necessidade de isolamento, queda no rendimento escolar, descontrole emocional, doenças somáticas, insônia, aumento ou diminuição do apetite, automutilação, agitação mental e mais um sem número de processos comportamentais que vão se somando e afastando o jovem do convívio e da tutela amorosa familiar.

Por ser um desafio conviver com essa pessoa tão difícil, muitos pais abrem mão de sua tarefa árdua de educar e, ainda que não conscientemente, escolhem não ver o sofrimento; convencem-se de que “todo adolescente é assim mesmo” e que uma hora dessas, essa chateação vai passar.

E, sim, vai passar mesmo, posto que a adolescência é apenas um pequeno e intenso capítulo da jornada. Mas se passar neste clima de alienação, vai deixar um rastro de destruição. E isso, sinto informar, não vai passar com o tempo.

Se a criança precisa de cuidados e atenção; e precisa mesmo! O adolescente precisa muito mais! Precisa de pais que tenham também amadurecido o suficiente para admitir que já passaram por isso, que também achavam que não ser convidado para “aquela festa” era o fim do mundo; que também sentiam um fogo de desejo físico incontrolável; que também odiaram os seus pais; que também se sentiram na beira do precipício e logo depois já estavam “de boa” surfando na melhor onda.

Adolescentes precisam de pais de verdade; não de pais perfeitos. Adolescentes precisam de limites amorosos, de olhar atento, de confiança mútua, da permissão para errar e de uma mão forte para ajudá-los a voltar atrás e consertar os erros.

Não, não é nada fácil! Aquele bebezinho rosado e quentinho que veio enroladinho da maternidade cresce. Cresce, muda, se transforma, desafia. Ser pai e mãe é mesmo um desafio diário, segundo a segundo. E é pra sempre!

8 comportamentos que geram estranheza e até antipatia sem que você perceba

8 comportamentos que geram estranheza e até antipatia sem que você perceba

Às vezes quem faz acha que está abafando, mas a coisa não é bem assim.

Mesmo que não percebamos, nós enviamos sinais o tempo inteiro. Seja através do nosso olhar, posição corporal, respiração ou das coisas que dizemos. A lista é infinita e dá pistas sobre medos, ansiedade e verdadeiras intenções que podem estar encobertas por uma máscara  social inicial.

Abaixo, selecionei 8 comportamentos que podem gerar estranheza e até antipatia. Isso acontece porque, ao contrário do que a pessoa imagina, eles passam mensagens ambíguas. Confira:

1- Mencionar nomes de terceiros para indicar intimidade.

Comportamento comum na alta sociedade ou em pessoas que tentam parecer mais do que são. Mencionar nome de pessoas famosas ou influentes com intimidade pode indicar uma estima fragilizada que precisa usar o outro como muleta social de status e expressividade. É algo como, veja como sou importante, pois conheço até “fulano de tal”. É claro que a pessoa pode realmente conhecer e ser amigo da pessoa citada, mas a estranheza acontece porque percebemos que essas pessoas não usam a “celebridade” como exemplo em conversas normais e sim modulam a conversa de maneira a introduzir essa informação. 

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Por Yuganov Konstantin/shutterstock

2- Encaixar em um discurso fatos de sucesso pessoal de forma artificial e visando algum tipo de autopromoção

Não é questão de uma modéstia religiosa que presume que a pessoa deva ter uma postura recatada e singela. Nesses casos, o que acontece é, como no primeiro tópico, uma inclusão artificial de exemplos que geram autopromoção pessoal desnecessária. Isso acontece quando a pessoa tenta impressionar, mas acaba transmitindo uma ideia de que é um produto a ser vendido -porque quem precisa desse tipo de promoção de si normalmente não possui um reconhecimento de quem está perto. O ouvinte atento achará a pessoa chata e vaidosa.

3- Falta de originalidade

Um dos motivos das pessoas comprarem grandes marcas é que, em algum momento, além do status, elas também têm uma forte mensagem de originalidade. Elas fizeram algo diferente e os outros seguiram copiando. É por isso que não tem graça comprar uma camisa falsa de uma marca, por exemplo. Mas saindo do exemplo primeiro que foi capitalista, é interessante perceber que o mesmo acontece com as pessoas. Quando uma pessoa se esforça em copiar uma característica que não é dela, isso soa artificial e gera estranhamento em quem observa.

4- Superestimar as próprias qualidades e subestimar qualidades alheias

Ter que diminuir os outros para se sentir superior é uma estratégia muito usada. Mas ao contrário de mostrar nobreza e motivo de admiração, quem desvaloriza o outro mostra intolerância e baixa empatia. Embora pessoas próximas possam rir e incentivar esse comportamento, ele nunca é bem visto porque mesmo quem parece valorizar percebe no outro a pobreza do ato.

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Por file404/shutterstock

5- Não assumir as próprias vulnerabilidades

É ingenuidade achar que as pessoas não percebem quando nos defendemos de mostrar nossas fraquezas. Quem faz isso normalmente utiliza uma série de mecanismos de defesa que vão, desde o afastamento afetivo a agressividade. O outro pode não saber exatamente o motivo desses comportamento, mas certamente ele saberá que algo está errado e isso lhe causará desconforto….e até antipatia.

6- Não pedir desculpas

A falta de humildade é indicativa de sérias dificuldades para lidar com os próprios erros. Seja porque a pessoa não admite que errou ou porque ela se sente diminuída. Não pedir desculpas, além de parecer arrogante, atrapalha as relações que, quando profundas, são permeadas por acertos e erros, altos e baixos.

7- Não olhar nos olhos- não piscar

Duas coisas diferente que causam desconforto similar. Quem não olha nos olhos sempre passa uma impressão de que não está seguro ou esconde alguma coisa, uma vez que olhos nos olhos são uma fonte de conexão entre as pessoas. Por outro lado, olhar fixamente para uma pessoas sem piscar pode passar uma ideia de tentativa de controle e domínio excessivo.

8- Não sorrir ou sorrir só com a boca

A falta de expressão, total ou parcial, gera estranheza. Há pessoas que não sorriem e isso pode indicam um adoecimento emocional. Entretanto, aquele que sorriem com os lábios, mas não sorriem com os olhos podem dar sinais de dissimulação, uma vez que os músculos utilizados para um sorriso aberto e sincero são diferentes dos músculos utilizados para o famoso “sorriso amarelo.

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Imagem de capa: SerdyukPhotography/shutterstock

E você, sabe de outras coisas que geram estranheza e até antipatia? Contem para nós.

Entenda um pouco mais sobre doença que tem tumultuado a vida da cantora Mariah Carey: o Transtorno Bipolar

Entenda um pouco mais sobre doença que tem tumultuado a vida da cantora Mariah Carey: o Transtorno Bipolar

Embora tenha sido diagnosticada em 2001, após uma crise, só recentemente a cantora Mariah Carey revelou à Revista People que sofre com o Transtorno Bipolar.

Quem tem a doença, as pessoas próximas, parentes ou mesmo profissionais da saúde sabem que, na maioria das vezes, a pessoa que tem esse diagnóstico o esconde ou rejeita por medo do julgamento público, falta de compreensão social ou até mesmo estigmatizarão. Então, um primeiro grande ponto a se entender é que um transtorno mental não é uma deficiência de caráter, embora possa, em muitos momentos, atrapalhar o discernimento e o julgamento da pessoa doente. E, por causa disso, levar a decisões equivocadas e prejudiciais para si mesma e para os próximos dela.

A cantora traz para sua voz o relato de milhares de pessoas que sofrem com o mesmo problema. Em relato à People, ela disse que procurou ajuda recentemente após passar pelos dois anos mais difíceis de sua vida. Disse que tinha muito medo da exposição e que se fechou retomando a escrita de suas canções e a composição de músicas.

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Crédito de atribuição editorial: JStone/ Shutterstock.com

O conhecimento sobre a doença é fundamental, pois previne a cronificação do caso. Um diagnóstico adequado também é fundamental, pois as crises e alterações de humor podem ter um espaçamento de meses entre si, sendo que, para o Diagnóstico de Transtorno Bipolar tipo 2, que é o caso da cantora, é necessário que em algum momento ela também tenha apresentado um episódio maníaco, além de um episódio depressivo.  No Brasil, só para exemplificar, o Transtorno Bipolar está entre os maiores motivos de afastamento do trabalho. Complicado também, pode ser o diagnóstico, que pode se arrastar por anos, sendo que a pessoa pode só aceitar ajuda quando os sintomas e oscilações de humor tornam-se insuportáveis e levando a perdas financeiras, quebra de vínculos empregatícios, alterações de peso, fim de relações amorosas e até mesmo afastamento da família de origem.

A cantora relata que, no momento, faz terapia e toma medicação para a doença e, ao fazê-lo, ela traz benefícios para si, ao aceitar que precisa de ajuda e tratamento, assim como ao tornar sua situação pública, ajudando a desmistificar o adoecimento.

Um dos principais indicativos de bom prognóstico do Transtorno Bipolar é a adesão às terapias e medicações indicadas pelos profissionais. Afinal, como existe uma alteração química no cérebro, é importante que a medicação ajude a regular o humor e evitar as crises e recaídas.

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Mariah Carey, ainda diz: “Estou num ótimo momento agora, no qual eu me sinto confortável para falar sobre a minha batalha contra o transtorno bipolar do tipo 2. Espero que possamos chegar a um ponto em que o estigma seja retirado de pessoas que passam sozinhas por qualquer coisa. Pode ser extremamente solitário. Não precisa te definir e eu me recuso a permitir que isso me defina ou me controle”.

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Você também sofre com essa doença ou conhece alguém que passa por isso? Fale-nos sobre isso nos comentários.

Como Ariano Suassuna mudou a vida de Juscelino, seu motorista por mais de sete anos

Como Ariano Suassuna mudou a vida de Juscelino, seu motorista por mais de sete anos

Por Diana Moura

Era meio-dia e quarenta minutos do sábado 19 de julho de 2014. Juscelino deixou Ariano e Dona Zélia em casa e se despediu do casal pela última vez. Levava no bolso uma carta endereçada ao mestre, escrita meses antes, que nunca chegou a ser entregue. Passou muito tempo ensaiando o momento, escolhendo as palavras, imaginando como introduziria o assunto. Quando chegou à Rua do Chacon, nº 328, a família preparava uma celebração para o aniversário de Zélia de Andrade Lima Suassuna, comemorado naquela data. Achou que não seria conveniente. Saiu levando a carta consigo.

Aquela não foi a primeira vez que o motorista desejou pôr o texto nas mãos do chefe. Na noite anterior, em Garanhuns – onde o escritor, dramaturgo e secretário de Estado Ariano Suassuna, 87 anos, havia realizado a sua última aula-espetáculo –, o soldado Juscelino Moura, 40 anos, lotado na Casa Militar de Pernambuco, designado para servir ao mestre, chegou a fazer uma tentativa. Mas os músicos que acompanhavam Ariano nas aulas-espetáculo estavam muito felizes com a sua presença. Zoca Madureira e Jerimum de Olinda conversavam animadamente com autor paraibano mais pernambucano de todos. Novamente, não sentiu a ocasião favorável. Dormiu de posse da carta.

Foram muitas idas e vindas com aquela página impressa na iminência de chegar ao seu destinatário. A última versão traz no cabeçalho o dia 17 de março de 2014. Seria entregue caso o secretário deixasse o cargo simultaneamente ao governador Eduardo Campos, que se desincompatibilizou em abril para concorrer à presidência da República. O futuro do soldado com o escritor teria, então, os dias contados. Quis o destino que o novo administrador, João Lyra Neto, estendesse a convivência mais um pouquinho. Quis o destino, outra vez, que o encontro entre ambos terminasse abruptamente naquele 19 de julho. Dois dias depois, numa segunda-feira à noite, Ariano era internado no Real Hospital Português por causa de um acidente vascular cerebral. Morreu na unidade de saúde no dia 23 de julho. Era uma quarta-feira. Chovia no Recife.

“Não ter entregue esta carta é o maior arrependimento que tenho na vida”, lamenta o soldado, que por sete anos e sete meses conduziu o secretário de Pernambuco por todo o Estado, onde o escritor ministrou 177 aulas-espetáculo. “Pensei em entregá-la no dia do aniversário dele, para demonstrar meu agradecimento. Tentei várias vezes. Mas não tive coragem. Eu sei que ele sente por mim o mesmo que eu sinto por ele. Mas a gente é humano, a gente gosta quando nos dizem. E eu nunca disse”, afirma Juscelino, as palavras escorregando entre o passado e o presente, este tempo indefinido que Ariano ocupa em sua existência.

Juscelino lembra-se com clareza do primeiro encontro que teve com o escritor. Em 4 de janeiro de 2007, recebeu uma ordem para ir até Candeias, na casa de veraneio da família Suassuna, e se apresentar como seu motorista. Ao avisar a Lane, empregada da casa, que havia chegado, foi convidado a entrar. “Entrei na sala desconfiado, às 11h30. Ariano, que almoçava com Dona Zélia, perguntou meu nome e pediu que eu sentasse à mesa. Agradeci, mas recusei. Então ele se levantou, afastou uma cadeira para mim e fez meu prato. Naquele momento, entendi que estava diante de uma pessoa muito especial”, recorda, permitindo-se chorar discretamente.

Esta é apenas a primeira de uma série de boas lembranças que Juscelino guarda do mestre. Desde o início, habituou-se a chamar o chefe de “professor”. “Em Taperoá tem um jumento muito querido dos moradores, que vive solto na cidade, chamado Secretário. De forma que eu não gostaria de ser tratado assim”, brincou Ariano.

Entre as histórias e ensinamentos, gosta de ressaltar os exemplos de humildade. “Vi Ariano dispensar aos mendigos a mesma atenção e gentileza com que tratava autoridades. Uma vez ele sentou-se ao meio-fio para ouvir as queixas de um pedinte. São lições que vou levar para toda a vida. Eu e a minha família”, reforça. “Sempre que sacava dinheiro, guardava uma parte para dar aos pobres. E quando um mendigo pediu: ‘Será que dava para o senhor me adiantar um mês de esmolas, porque vou viajar e estou precisando do dinheiro’, Ariano concordou.”

Durante as viagens, no carro, o mestre costumava seguir em silêncio. “Ele ia trabalhando no livro, mentalmente.” Gostava de ir e voltar logo. Poucas vezes pediu para parar o carro na estrada. Numa ocasião, queria ver uma árvore. Noutra, ficou impressionado com um fogo alto e muito forte na beira do caminho. Também pediu para ver um lagarto que tinha encontrado pela última vez aos 18 anos, e julgava extinto. Várias dessas ocasiões foram registradas por Juscelino, que fazia as vezes de um documentarista amador.

De tudo o que aprendeu com o mestre, Juscelino coloca em primeiro lugar o amor que seu filho mais velho, Gabriel, 12 anos (citado na carta abaixo), desenvolveu pela leitura. Impressionado com a biblioteca do professor, a criança perguntou se ele havia mesmo lido todos aqueles títulos. O menino tinha então 8 anos. Hoje, o passeio preferido do rapazinho é visitar livrarias. “Ariano mudou nossa forma de ver o mundo. Eu não poderia deixar de agradecer, por isso escrevi a carta.”

Leia trecho da carta:

“Recife, 27 de março de 2014

AMIGO

Professor, te conheci como “o velho do Auto da Compadecida”. A princípio, era uma missão de 15 dias, e estou até hoje. Quando soube que iria ficar com o secretário de Cultura, Ariano Suassuna, fiquei surpreso e assustado pela sua grandiosidade. O secretário de Cultura, Ariano Suassuna, pessoa tão simples que tal simplicidade me impressionou muito. Como poderia uma pessoa tão importante, tão reconhecida, ser tão simples. Foi a partir daí que comecei a entender o real motivo da minha ida para a Casa Militar.

Com o passar do tempo, fui tendo a certeza a cada dia, e entendendo a minha permanência com aquele secretário. (…) E seu primeiro ensinamento foi a humildade e a simplicidade que aprendi e presenciei ao seu lado. Quando Papai do céu determinou que eu cuidaria de Gabriel Moura (seu primeiro filho), pedi em minhas orações sabedoria para educá-lo. Foi quando, em seu tempo, nosso Pai colocou o senhor na minha vida.

Meu amigo, o senhor foi secretário, professor e hoje, com toda a humildade, eu acho que posso dizer que o senhor é meu amigo. Bom, é assim que eu o considero. Hoje sou mais feliz do que ontem por dizer que tenho um grande amigo (…), que nunca pensei em conquistar. Tenho muito a agradecer, pelo seu silêncio, a sua paciência, a sua sabedoria e, principalmente, a sua humildade e simplicidade. (…)

A nossa família tem muito a lhe agradecer, pela sabedoria e o poder da leitura. Um dia, o senhor me disse: “sou um reflexo da biblioteca do meu Pai”. E essa frase eu tomei para mim, essa sabedoria eu sempre uso para educar meus filhos, graças ao Pai do Céu, que o colocou em nosso caminho. Temos hoje em casa um grande leitor (o filho Gabriel), e sempre tenho o prazer de colocar para ele o senhor como referência.

Meu amigo, gostaria de ter o dom das palavras para transmitir no papel tudo aquilo que o senhor representa em nossas vidas. O que me conforta é que Deus nos conhece em nossos corações e sabe o quanto o senhor é importante, eu o amo, e seu que Deus transmite em seu coração todo esse sentimento. Não sei como vou lidar com esta nova situação, ficar afastado do seu convívio.

Enfim, acho que o senhor entendeu tudo que eu quis dizer. Nunca esqueça, sempre serei sei amigo, sempre que o senhor precisar. Um beijo e um abraço de uma família eternamente agradecida ao senhor. Nunca vou dizer adeus, e sim até amanhã.

Muito Obrigado”

Fonte indicada: Jornal do Commercio. Via Pensar Contemporâneo

Nada acontece por acaso. Tudo tem uma razão!

Nada acontece por acaso. Tudo tem uma razão!

Entender que as coisas não acontecem no momento em que gostaríamos, é tarefa difícil quando se quer conquistar algo. O fato é que somos ansiosos, e neste momento, esquecemos que existe um tempo certo para tudo. Fato que ocorreu comigo recentemente. Tenho certeza que você se identificará com a seguinte situação.

Dia desses recebi uma proposta de emprego. A empresa entrou em contato comigo dizendo que estava selecionando estagiários para trabalharem na área de marketing digital. Confesso que logo me interessei, até porque, a vaga era para trabalhar na redação, e como sou estudante de jornalismo, seria um grande passo. De imediato, mostrei interesse pela vaga, e aceitei participar da primeira fase do processo seletivo. Cheguei ao local, e fui fazer uma prova. Logo em seguida, tinha uma entrevista marcada no RH.

No dia seguinte, recebi uma ligação da mesma empresa, dizendo que havia passado para a segunda fase. Conforme o combinado, fui fazer outra entrevista no dia agendado.

Enquanto esperava minha vez, puxei assunto com os candidatos que estavam próximos a mim. Sabe como é, estudante de comunicação não dispensa uma boa prosa. O assunto da vez era experiências profissionais. Enquanto conversava com alguns candidatos, notei que eram um pouco mais experientes que eu. Todos já tinham experiência na área, e eu, era a única universitária entre os candidatos. O que me deixou feliz. No fundo eu sabia que tinha competência para ocupar aquele cargo, afinal de contas, nunca trabalhei na redação, mas já escrevo. E outra, sou extremamente comunicativa. Trabalhei em rádio.

Quando cheguei em casa, fiquei aguardando o contato da empresa para ver se havia passado para a terceira fase. Infelizmente, não consegui. Mas tinha consciência que havia me esforçado.

Dias depois, descobri o motivo de não ter passado. O universo havia reservado uma missão para mim. Estou cumprindo a missão que me foi dada. Se eu tivesse ocupado aquela vaga, não teria tempo para me dedicar ao projeto que estou me dedicando.

Às vezes a gente quer tanto algo, que acabamos nos esquecendo que não temos o controle de absolutamente nada. Temos, sim, o direito de desejarmos, porém, as coisas só acontecem no momento em que elas devem acontecer.
Quando uma porta se fecha, a gente não entende, entretanto, quando conhecemos o porquê, descobrimos que tudo acontece por uma razão. E essa razão, é apenas descoberta quando aceitamos a realidade, e seguimos em frente acreditando que o melhor está por vir.

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As 4 regras de vida para alcançar a paz interior de acordo com o Tao

As 4 regras de vida para alcançar a paz interior de acordo com o Tao

As regras da vida do Tao são ensinamentos filosóficos e espirituais, que podem nos ajudar a viver uma vida mais completa e alcançar o bem-estar

As regras da vida de acordo com o Tao são um guia excepcional para encontrar a calma neste tempo presente tão cheio de pressões, estresse, e também de incerteza.

Uma das causas que mais afetam o nosso equilíbrio psicológico hoje, além das obrigações diárias, é, sem dúvida, “o não saber”.

Não saber se vamos terminar o dia cumprindo todos os nossos objetivos, não saber se o trabalho que temos hoje será mantido amanhã, não tendo claro se o esforço que estamos fazendo neste momento, será útil no futuro.

A incerteza e aquela mente exausta que geralmente vai mais rápido do que a própria vida, tira pouco a pouco a saúde e a felicidade.

Portanto, os ensinamentos do Tao, esse resumo de sabedoria filosófica e espiritual transmitida por figuras como Lao-Tse ou Confúcio, são atualmente um bom legado para nos inspirar, onde achar aquela paz interior, às vezes perdida.

Refletindo sobre seus quatro princípios sobre as regras da vida, nos permitirá ver as coisas de maneira diferente. Podemos fazer mudanças e até mesmo focar nossos objetivos em outros tipos de prioridades.

Regras da vida do Tao para encontrar a paz interior

O termo “Tao” esconde um significado simbólico muito interessante. Refere-se a um caminho, ao caminho da natureza ou dos céus.

Nesta definição já somos evocados à necessidade de encontrar esse caminho interior, com o qual dar um novo significado à nossa existência.

Lá onde tudo deve ter uma harmonia adequada, respeitando ciclos, aceitando mudanças e aprendendo, por sua vez, que a vida está fluindo, e avançando sem resistência.

Vejamos abaixo esses quatro princípios que podem nos ajudar a entender melhor isso.

contioutra.com - As 4 regras de vida para alcançar a paz interior de acordo com o Tao
Por Romolo Tavani/shutterstock

1. A felicidade é feita para se encaixar em cada pessoa, nunca é a mesmo para todos

Pensemos nisso por um momento: ao longo de nossas vidas nos disseram algumas vezes sobre a importância de ser feliz. Além disso, não há alguém que explique como esse ideal é alcançado.

  • Obter um bom emprego, ter um parceiro, construir uma família, ter uma boa casa.
  • A felicidade não é um traje, não é um padrão, que nos sirva a todos por igual.
  • Cada pessoa deve encontrar seu próprio senso de vida e, nele, o que confere felicidade autêntica.
  • Assim, é muito possível que o que me satisfaça e me permita sentir-me realizado, para outra pessoa seja um pouco mais do que um absurdo.

Apliquemos um respeito adequado entre nós, e seremos capazes de encontrar esse caminho vital e pessoal, onde aspirar a um bem-estar real.

2. O universo se rende ante uma mente calma

Muitas vezes pensamos que nossa vida é um caos. Temos tantas coisas para fazer, tantas responsabilidades, que é impossível encontrar um momento de calma em meio a tanto barulho, entre tanta pressão externa.

Outra das regras de vida oferecidas pelo Tao é aquela referente ao equilíbrio mental.

  • A calma não está no que nos rodeia. Além disso, há pessoas capazes de experimentar tranquilidade no meio de uma cidade populosa, cheia de trânsito e sons.
  • A calma está em nossa mente. Portanto, se conseguirmos treiná-la e relaxá-la, o próprio universo será ajustado a esse mesmo equilíbrio.
  • Algo assim pode ser alcançado através da meditação. Vale a pena tentar.

3. Pratique as virtudes da “perfeição”

As virtudes da perfeição de acordo com o Tao são, na verdade, os princípios da harmonia existencial.

É uma série de dimensões que nos permite moldar uma vida muito mais significativa, respeitosa e humilde.

São as seguintes:

  • Pratique a sinceridade, preocupe-se todos os dias em ser honesto consigo mesmo, e com aqueles que rodeiam você.
  • Gentileza. Esta prática não custa nada e, no entanto, alcança-se muito com ela: respeito entre nós, apreciação pelos outros, e um princípio de bondade enriquecedora, com o qual todos nós ganhamos.
  • O terceiro princípio da perfeição é o suporte, outro elemento que molda essas regras de vida, onde favorecemos a coesão entre nós, onde oferecemos nosso apoio aos outros, para investir no bem-estar coletivo.

4. Esvazie sua mente de interesses

Um princípio, às vezes, complexo de entender do Tao é a ideia de que devemos deixar de lado interesses, desejos, ambições.

Talvez muitas pessoas vejam nela uma certa contradição. Onde fica o meu senso de auto aperfeiçoamento, se eu renunciar aos meus interesses e aspirações?

O Tao sugere que somos capazes de nos abrir para às experiências, de fluir sem resistência.

Às vezes, estamos tão concentrados em uma ideia ou um objetivo, que outras oportunidades nos escapam, que não vemos como, diante de nós, outras portas se abrem, talvez, mais interessantes, e de acordo com as nossas necessidades.

Para concluir, temos certeza de que essas regras para a vida farão você pensar. Às vezes, basta mudar o foco do nosso pensamento para ganhar no bem-estar, para encontrar essa paz interior tão necessária nos dias de hoje.

Fonte indicada: Melhor com Saúde

10 coisas que mudam após a morte dos nossos pais

10 coisas que mudam após a morte dos nossos pais

Lisa Schmidt é uma mulher que, após a morte dos pais, decidiu fazer um artigo em sua homenagem. Nele, ela menciona as 10 coisas que mudaram desde então. Apesar de sabermos que nossos pais nos deixarão um dia, nunca é fácil quando esse momento chega. Se você já passou por isso, com certeza vai se identificar com as palavras dessa mulher….

“Aos meus pais.

Perdi meus pais com dois anos de intervalo. Minha mãe de forma inesperada, e meu pai muito rapidamente após um diagnóstico de câncer. Minha mãe era a única pessoa na minha vida que podia ver meu interior de forma cristalina. Ela me ensinou o que era a humanidade, a empatia e a generosidade.

Meu pai era o mais sarcástico da família, extremamente realista e uma das pessoas mais tolerantes que já conheci. Se quisesse um conselho sincero e discreto, eu pedia para ele. Hoje, eles se foram e a batalha continua. Eu sei que são apenas fases, metas que superamos… Mas, mesmo depois de tantos anos, reconheço que há dias em que minhas falhas irracionais, medos e arrependimentos transbordam. Noutros, eu sorrio entre memórias e anedotas infantis.

Seja como for, notei 10 coisas que mudaram na minha vida desde que meus pais se foram.

1. Nunca me afasto do telefone, e até fico perto dele quando durmo. A última vez que eu o esqueci em outra sala, não atendi à última chamada que minha mãe me fez. Foi minha última chance de falar com ela.

2. Durante os primeiros seis meses de luto, apenas pensar na morte de minha mãe me deixava fisicamente doente. Meu estômago dava voltas e acabava por vomitar.

3. Suas mortes me fizeram perder contato com meus parentes distantes. Até essa altura, conversávamos e participávamos das coisas que eles organizavam. Mas, sem eles, cada um continuou com suas vidas separadamente.

4. Estou profundamente irritada comigo mesma porque meus pais não passaram muito tempo com seu neto, meu filho. Desde que ele nasceu, eles só se encontraram cinco vezes antes de tudo acontecer. Você sempre pensa que haverá mais tempo.

5. Agora eu mudaria todas as minhas saídas de sábado e de fim de semana com amigos para passar uma hora extra com meu pai e minha mãe. Até um minuto.

6. Não suporto ouvir as pessoas reclamando de seus pais. Agora que não os tenho comigo, eu trocaria com você sem hesitação. Resolva seus problemas e desfrute deles.

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Halfpoint/shutterstock

7. Perder seus pais é como fazer parte de um “clube” do qual você não quer ser membro. Pelo menos há camaradagem e compreensão de outras pessoas em relação à sua situação.

8. Ninguém pensa que pode ser admitido nesse “clube” da noite para o dia. Pegue o telefone e ligue para seus pais. Agora mesmo.

9. Dizem que o tempo cura tudo, mas acho que isso não é inteiramente verdade. Na vida, você vai encontrar muitas pessoas, vai desfrutar do seu carinho e você será feliz, mas ninguém se pode comparar com eles. Esse relacionamento é único.

10. Sinto ciúmes. Admito isso, ciúmes que nunca pensei que existissem: ciúmes dos pais. Inveja de pessoas que têm “encontros familiares”, mesmo que eles afirmem que são chatos. De refeições familiares, férias com avós, chamadas de skype para ensinar netos e pequenas coisas sem fim. Não me interpretem mal, é uma inveja saudável, eu só acho que seria bom ter o mesmo.

Faz 10 anos que me despedi pela última vez da minha mãe e quase 9 do meu pai. Eu estou bem, estou feliz. Ainda assim, não quero excluir seu número de telefone da minha lista, porque inconscientemente espero que eles me liguem um dia.

São apegos, desejos, risos e memórias, que, embora às vezes sejam dolorosos, mudaram minha perspectiva sobre o mundo e me tornaram uma pessoa melhor. O que eles me ensinaram sobre a vida, eu tento mostrar isso aos meus filhos, porque dessa forma seu legado continuará vivo para sempre.”

Você tem uma experiência diferente? Conte-nos nos comentários.

Fonte: HuffingtonPost , via Histórias com Valor

Imagem de capa: Beer5020/shutterstock

Pediatras dizem: ler para seu filho é um ato de amor

Pediatras dizem: ler para seu filho é um ato de amor

Por Rafa Donini, do Primi Stili

Ler é mais do que descobrir novos universos e grandes aventuras. Aliás, ler para uma criança é, antes de mais nada, um momento delicioso de intimidade e tranquilidade que a gente divide com elas. Mais do que isso: segundo pediatras, crianças leitoras têm mais desenvoltura para resolver demandas emocionais e para se relacionar. Para os especialistas, a leitura oferece um resultado ainda melhor em pequenos com alguma deficiência ou déficit de aprendizado.

Desde 2015, a Sociedade Brasileira de Pediatria tem incentivado a campanha Receite um Livro, que também tem o apoio do clube de assinatura de livros infantis Leiturinha, responsável por implantar cantinhos de leitura nas salas de espera dos consultórios médicos, o Espaço Leiturinha.

A proposta é orientar pediatras de todo o país e receitarem livros para crianças de zero a seis anos, incluindo aquelas com deficiência, prematuras ou com problemas cognitivos. O objetivo? Investir no potencial da literatura como mediadora de questões ‘difíceis’ de tratar com as crianças.

Contar histórias oralmente, cantar narrativas, contar histórias para o bebê ainda na barriga, ler em voz alta, fazer leitura compartilhada: tudo isso configura o ato de ‘ler’ e tem um papel importante no estabelecimento dos vínculos afetivos entre a criança e a família, e também de uma criança com outra criança.

Um ato de amor

O médico e filósofo Antônio Pessanha Henriques Júnior, de Cajuru (SP), destaca que a explicação médica para o benefício da leitura envolve o sistema límbido, uma espécie de ‘gaveta’ onde o ser humano armazena os sentimentos. “O universo da leitura, e principalmente da contação de histórias, tem um envolvimento na formação de caráter de cada criança. É provável que esta ‘gaveta’ vire um ‘container’, que servirá como um banco de dados para toda uma vida”, explica ele, ouvido pelo site Catraquinha.

E qual o papel dos pais nesse incentivo à leitura?

Para o neuropediatra Marcone Oliveira, de Minas Gerais, “os pais são imprescindíveis neste momento, eles devem ser instrumentos proativos; devem estimular, orientar, conduzir e familiarizar a criança com a leitura. Faz parte do afeto, ler para uma criança é dizer ‘eu te amo, quero o seu bem’”.

Vamos lá, organizar a biblioteca dos pequenos?

Imagem de capa: Pressmaster/shutterstock

Sentimento opaco, por Ana Jácomo

Sentimento opaco, por Ana Jácomo

Algo não está bem se não se sabe mais para o que se levanta. Se prevalece todo dia uma espécie de preguiça existencial que corrói o entusiasmo, encolhe os sonhos e entedia a alma. Se não se sente às vezes os olhinhos marejarem por encanto. Se não se experimenta, vez ou outra, gratidão sincera pela dádiva do amor compartilhado. Se sorriso espontâneo passa a ser raridade no rosto.

Algo não está bem se tudo parece difícil. Se acontece esquecimento do bálsamo que é abraço bom. Se não se lembra mais de se fazer o que dá prazer. Se de um modo ou de outro se foge da realidade. Se os dias se arrastam sem satisfação. Se relógio não marca mais hora boa.

Algo não está bem se não se faz mais brincadeira. Se risada demora a acontecer. Se o ânimo costumeiramente empalidece. Se olho passa temporadas sem brilhar. Se não parece estranho se acostumar com a ausência da alegria. Se não se vive como se a vida fosse preciosa.

Algo não está bem se o coração não experimenta mais a gostosura de se sentir feliz. E é preciso fazer alguma coisa a respeito.

***

Nota da Conti outra: Ana Jácomo, depois de um tempo de ausência, está de volta ao Facebook. Se você a adora tanto quanto nós, siga sua página ANA JÁCOMO.

Imagem de capa: Axel Bueckert/shutterstock

Profecia Autorrealizadora: quando você mesmo produz todas as desgraças que espera

Profecia Autorrealizadora: quando você mesmo produz todas as desgraças que espera

Há alguns minutos abri meu editor de textos para me aprofundar em uma frase que escrevi semanas atrás e, ao começar a digitar, resolvi mudar o alvo. Conversaríamos sobre a noção de que a forma como enxergamos o outro diz muito a nosso respeito, porém, saltou-me aos olhos a necessidade de falarmos sobre as “benditas” profecias autorrealizadoras e a forma como elas interferem em praticamente tudo que acontece em nossas vidas.

Sabe aquele relacionamento que no fundo você tinha certeza que daria errado e deu? Aquela vez em que você poderia jurar que seria traído e de fato foi? E o emprego do qual tinha certeza que seria demitido e, por final, acabou sendo? Poderíamos fazer uma enorme lista das milhares de previsões que você magicamente realizou acerca da sua vida até o dia de hoje. Trago uma notícia: você não previu o futuro, simplesmente fez com que todas essas coisas acontecessem.

Na psicologia há um nome para o fenômeno supracitado: profecia autorrealizadora. O nome é de certa forma autoexplicativo: eu imagino que algo irá ocorrer e, sem perceber, me comporto de forma a concretizar minhas expectativas. Isso mesmo, você destruiu grande parte da sua vida e é importante saber disso.
Vamos a alguns exemplos para que tudo fique mais claro?

Lembra da traição ou término do relacionamento ao qual nos referimos há pouco? Então. Muito provavelmente, após ter essa certeza surgido de algum lugar e adentrado sua cabeça, você se tornou um namorado insuportável. Parou de deixar sua namorada respirar. Começou a fiscalizá-la. Questionava a todo momento. Somente a sensação de estar sendo traído já te deixava desconfortável e, sem que notasse, não mais conseguia gostar dela e trata-la bem como há algum tempo. Resultado: ela não suportou e, por isso, optou por terminar o relacionamento (de repente até conheceu alguém legal nesse meio tempo).

Com o emprego pode ter sido parecido. Na certeza de que seria demitido passou a trabalhar tenso e ansioso, tendo uma queda na produtividade e um aumento na taxa de erros. Suspeitava que algum dos seus colegas estivesse de alguma forma te sabotando por ter inveja de você e, do dia para a noite, não conseguia mais confiar em ninguém que estava ali: você não era mais o mesmo. Rendendo pouco e interagindo mal com os demais colaboradores, tornou-se um peso à empresa.

Assustado? Se acalme, reconhecer um problema que está ao seu alcance corrigir costuma ser bastante importante!

Fiscalize-se. Verifique se, sem querer querendo, não está se comportando de forma a levar seu destino justamente para onde suas previsões mais pessimistas apontam. Pergunte a si mesmo: “o que estou fazendo hoje torna mais ou menos provável que “tal coisa” ocorra? ”. Corrija o percurso enquanto houver tempo. No final de tudo você perderá seu poder de prever o futuro, porém, deixará de, dia a dia, desgraçar sua vida.

Imagem de capa:Photographee.eu/shutterstock

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