7 coisas que pessoas fazem para parecerem mais “espiritualizadas” do que são

7 coisas que pessoas fazem para parecerem mais “espiritualizadas” do que são

Você já ouviu alguém dizer que é um “tipo espiritual de pessoa”?

Ou que acredita em “energia” e “vibrações superiores”?

Sim, graças à popularidade da atenção plena e da psicologia positiva, a espiritualidade explodiu no mundo ocidental.

Mas essas pessoas são realmente mais esclarecidas do que o resto de nós? Não exatamente.

Aqui está o porquê:

1) Elas se envolvem em práticas “espirituais” para se sentirem superior a você

Sim, a motivação por trás da meditação e do yoga não é paz interior. É para se sentir melhor do que você.

Nem todos os que meditam são assim, mas é incrivelmente fácil isso se tornar uma experiência satisfatória para o ego – acreditar que você é simplesmente mais sábio e espiritual porque você se envolve no que é considerado uma atividade espiritual.

Este tipo de pensamento restringe a espiritualidade autêntica porque você acaba confiando mais no ego e menos em se conectar com você e com os outros.

2) Elas julgam quem expressa emoções negativas, como raiva

Elas acreditam que emoções como raiva e ansiedade são “vibração mais baixa” e inferiorizam quem as tem.

A verdade é que a raiva e a ansiedade são emoções humanas naturais e são uma resposta útil a muitas circunstâncias diferentes.

Podem ser um indicador útil de que algo precisa ser alterado em você mesmo ou em seus relacionamentos.

Então, o que acontece?

Acreditando que elas têm que permanecer positivas 24/7, estas pessoas acabam reprimindo emoções negativas e ficando menos conectados com quem elas realmente são.

3) Adotam novos passatempos simplesmente porque são a nova “moda espiritual”

É a natureza humana querer se encaixar. Todos nós precisamos sentir que pertencemos a algum grupo.

E para muitas pessoas, a espiritualidade é simplesmente uma coisa legal a que elas querem pertencer. É por isso que imediatamente se envolvem em ioga, meditação, festivais de música etc.

No entanto, se você está apenas fazendo isso para se encaixar ou ser legal, você está se negando a uma chance de participar de experiências espirituais autênticas.

4) Elas usam “espiritualidade” para justificar o uso excessivo de drogas

Não é segredo que drogas psicodélicas possam, na ocasião, levar a uma maior espiritualidade.

Embora isso seja ótimo, algumas pessoas usam essa desculpa para racionalizar o uso constante de drogas.

No entanto, o vício dessas substâncias é simplesmente outro apego. E, como qualquer vício, certamente há efeitos colaterais negativos.

5) Elas acreditam que a positividade irá resolver os problemas do mundo

Ok, talvez não TODOS os problemas do mundo, mas esse tipo de pessoas usa a frase “apenas seja positivo” com muita frequência.

O movimento de positividade é extremamente popular nos dias de hoje. Embora existam benefícios para ser positivo, os aspectos mais difíceis e duradouros da vida ainda estarão lá no final do dia.

Na verdade, ao negar as emoções negativas, você se torna menos consciente de si mesmo e dos outros.

A verdadeira espiritualidade significa abraçar TODAS as suas emoções e tornar-se mais consciente de si mesmo e dos outros.

6) Elas se sentem auto-detestados quando confrontam os aspectos negativos de si mesmas

Por se envolverem em práticas espirituais que deixam um sentimento de superioridade, torna-se difícil aceitar falhas.

E é compreensível. Na espiritualidade, as pessoas que você deve idolatrar são gurus como o Buda ou o Dalai Lama, que aparecem como se fossem seres humanos perfeitos.

Então, quando você comete erros ou tem fraquezas, você sente que não é “bom o suficiente”.

Mas ninguém é perfeito, nem mesmo esses gurus espirituais. Todos somos humanos e todos cometemos erros.

Um comportamento mais gratificante e satisfatório é aceitar esses erros e aprender com eles.

7) Elas querem que as práticas espirituais sejam corretas, de modo que ignoram a ciência inteiramente

Há uma grande tendência anti-ciência na comunidade espiritual. Por quê? Porque muitas das práticas consideradas valiosas na espiritualidade são tratadas como pseudociências dentro da comunidade científica.

Isso não significa que não haja valor para essas práticas. É só que a validade não tenha sido encontrada em experiências científicas.

O método científico é uma ótima ferramenta para entender o mundo que nos rodeia e permitiu a nossa sociedade progredir de maneiras surpreendentes.

E de qualquer maneira, como Carl Sagan disse há anos, a ciência é realmente uma fonte profunda de espiritualidade:

“A ciência não é apenas compatível com a espiritualidade; é uma fonte profunda de espiritualidade. Quando reconhecemos nosso lugar em uma imensidade de anos-luz e na passagem dos tempos, quando percebemos a complexidade, a beleza e a sutileza da vida, então esse sentimento crescente, essa sensação de exaltação e humildade combinada, é certamente espiritual. Assim como nossas emoções na presença de ótima arte, música ou literatura, ou de atos de coragem altruísta exemplar como os de Gandhi ou Martin Luther King Jr. A noção de que a ciência e a espiritualidade são, de algum modo, mutuamente exclusivas, faz um desserviço para ambos.”

Fonte: The Power Of Ideas

Imagem de capa: Jozef Klopacka/shutterstock

Mulheres decididas sempre encontram o seu poder.

Mulheres decididas sempre encontram o seu poder.

Muitas mulheres ficam totalmente destruídas após relacionamentos fracassados. Ao mesmo tempo em que outras mulheres se tornam muito mais poderosas após relacionamentos fracassados. Esse empoderamento não vem de experiências com erros ou acertos, ele vem de decisões e condutas que se toma frente aos fracassos ou vitórias. Essa força resiliente que vai se formando a cada atitude tomada, faz com que se reaja positivamente frente aos conflitos emocionais e as situações adversas. Força essa, que se constrói, se edifica e permanece pelas ações que se tomam, sejam em momentos de alegria, normalidade ou tristeza. Haverá mulheres descobrindo esse poder depois do abandono, haverá mulheres descobrindo sua força depois de encontros. Haverá mulheres descobrindo isso tudo sozinhas. Mas essa capacidade de superação sempre esteve ali, dentro delas, intrínseca, guardada, só bastando aqueles momentos de maior necessidade para vir à tona e surgir. Não é essencial ter ou não uma companhia, nem estar ou não passando por dificuldades ou provações. É necessário, apenas, saber que essa força dorme, preguiçosamente, em quem a deixa dormir e acorda, poderosamente, em quem a faz despertar.

Nunca acorrente esse poder, nunca o reprima, nunca se prenda a essas vontades que sempre passam, a esses desejos sem sabor, aos tantos inícios e reinícios de planos e relacionamentos que jamais vão para a frente, nem a essas tantas pessoas que não valem nada e só trazem nós, embaraços e atrasos de vida. Jamais diga que perdeu aquilo que sabe que não tinha. Mas, nunca deixe de buscar o que é seu, não se lamente quando algo não sair como o esperado e não pare. Mulheres decididas sempre encontram o seu poder. As novas oportunidades irão surgir, esteja pronta para usar essa energia para merecê-las e conquista-las. Seja otimista e realista o suficiente para decidir onde colocar o pé, onde investir o tempo e onde doar o coração. Não deixe ferida nenhuma exposta. Cada cicatriz na alma é local fértil para se cultivar fé, esperança e amor.

Tenha a ousadia de correr os riscos de um fracasso, atreva-se a enfrentar as decepções e desilusões de cabeça levantada. Use essa capacidade de se reerguer para despertar e ser feliz consigo mesma. Nunca desista de buscar o amor. Se precisar chorar, chore. Chorar não é demostrar fraqueza. É demonstrar franqueza. E na leveza da alma, se deixar transbordar. E sempre que preciso, transborde, não é vergonha, é beleza. Uma mulher poderosa saberá transformar cada lágrima em força. Uma mulher forte saberá o tempo certo para mudar. O maior segredo de uma mudança é saber quando e qual porta deve ser fechada e o momento de sair. O maior segredo da felicidade é saber quando e qual porta deve ser aberta e quando e com quem se deve entrar. Encontre sua força, encontre seu amor-próprio, encontre o seu amor. Confie em seu poder. Vai ficar tudo bem.

Imagem de capa: Victoria Chudinova/shutterstock

Este círculo pode dizer muito sobre você. Duvida? Veja e se surpreenda

Este círculo pode dizer muito sobre você. Duvida? Veja e se surpreenda

Sempre existe alguma razão que justifica nossas escolhas. A maioria delas acontece quando vemos algo que nos deixa confortáveis e que, de alguma forma, nos parece familiar.

Mas você sabia que até mesmo a maneira como você compreende uma figura pode dizer muito sobre você?

Então vamos lá. Você acredita que a figura abaixo é um círculo?

contioutra.com - Este círculo pode dizer muito sobre você. Duvida? Veja e se surpreenda

Se disse que “Sim”

Um sim significa que você, do ponto de vista político, possui tendências mais liberais. É uma pessoa mais propensa a apoiar causas humanitárias e o apoio do do governo à pessoas desabrigadas, em situação de rua e desempregadas.

Também é mais provável que você seja flexível com relação ao casamento homossexual e a legalização recreativa da maconha.

Também é provável que você apoie ideias como o casamento homossexual e a legalização da maconha para uso recreativo.

Se você disse ”não”

O não significa que você provavelmente é conservador em termos políticos e apoia iniciativas para proteger o direito dos trabalhadores e projetos para ter um exército fortemente armado.

Você também pode ter uma visão particularmente negativa sobre a imigração ilegal e acredita que isso agrava coisas como o uso de drogas e a prostituição infantil.

***

Embora as análises acima possam isto possam parecer sem nexo e exageradas, esse teste teria sido publicado por um dos jornais de psicologia social mais importantes do mundo, como resultado de pesquisas envolvendo a tolerância que as pessoas possuem com relação ao desvio da norma quando julgam uma figura geométrica, sem se importa sobre ela ser ou não um círculo. As que não suportam as imperfeições teriam tendência maior a também refletirem essa intolerância com grupos marginalizados dentro da sociedade. Já as outras, mais flexíveis,  tentariam ajudá-las a se reabilitar ao invés de condená-las.

Publicamos esse material na CONTI outra com enfoque de entretenimento, entretanto, da próxima vez que você encontrar alguém e quiser saber sobre sua orientação política, lembre-se de mostrar um círculo. Quem sabe depois, ao conhecê-lo melhor, você comprove se o teste do círculo realmente funciona.

7 passos para ser feliz segundo os hindus

7 passos para ser feliz segundo os hindus

Diz a lenda dos hindus que o único homem feliz vivia em um reino antigo. Neste lugar havia pessoas cheias de dinheiro, mas que não podiam desfrutar de seus bens. Elas queriam sempre mais. Por isso investiam quase todo seu tempo em fazer negócios para aumentar sua fortuna. Outros, por outro lado, eram muito pobres. Também não eram felizes, porque dedicavam boa parte de sua vida a sonhar com tudo aquilo que não tinham.

Quando surgiu um rumor de que havia um homem que era completamente feliz, todos se mostraram muito interessados. Diziam que este homem tinha um cofre, e que dentro dele estavam todos os segredos para alcançar a felicidade. Os ricos vieram até ele e quiseram lhe comprar o cofre, mas o homem não vendeu. Os pobres lhe suplicaram, mas o sábio também não cedeu. Tentaram até mesmo roubar o cofre, mas ninguém conseguiu.

“Buscamos a felicidade, mas sem saber onde, como os bêbados buscam sua casa sabendo que têm uma.”
-Voltaire-

Depois de um tempo, uma criança foi conversar com o homem. O menino disse que também queria ser feliz. Vendo a inocência da criança, o homem feliz ficou comovido. Ele disse que a felicidade era como uma escadaria e que cada passo em direção a ela exigia uma nova aprendizagem. Foi assim que ele mostrou os 7 passos para ser feliz.

Passo 1. Cultivar o amor próprio para ser feliz

O homem do cofre disse à criança que a primeira condição para ser feliz é amar a si mesmo. O amor próprio significa se sentir merecedor da felicidade. Para isso, temos que dar valor à nossa vida. Cuidar da saúde e do bem-estar físico.

contioutra.com - 7 passos para ser feliz segundo os hindus

Também é necessário compreender que somos únicos no mundo. Isso significa que cada uma de nossas virtudes e de nossos defeitos são o resultado de uma história única no universo. Não somos mais nem menos do que ninguém, apenas o efeito de milhões de causas irrepetíveis.

Passo 2. Agir, colocar em prática

Uma das coisas que deixa as pessoas mais infelizes é pensar em ser melhor, ou em uma vida melhor, mas deixar isso apenas no pensamento. Isso só conduz à frustração e à culpa. Se você acredita que pode ou deve fazer algo, simplesmente faça. Você não tem por que ruminar tanto sobre isso.

Também é importante que os atos sejam consequentes com suas palavras e, é claro, com seus pensamentos. Se você pensa de uma forma mas age de outra, só irá criar confusão. Por outro lado, quando há harmonia em seu mundo interno, tudo flui com facilidade.

Passo 3. Banir a inveja

Quem vive pensando nas conquistas dos outros antes das próprias conquistas contrói um caminho para a amargura. Você nunca sabe pelo que a outra pessoa teve que passar para conseguir ser o que é ou ter o que tem. Por isso, você não é ninguém para jultar se a pessoa merece isso ou não.

Em vez de pensar no que os outros conquistam ou não, ocupe-se com o que interessa à sua vida. Se você deixar a inveja nascer no seu coração, irá sofrer. E será um sofrimento inútil e destrutivo. Se você conseguir ser feliz com as conquistas dos outros, sua felicidade será o dobro e você terá mais força dentro de seu coração para alcançar suas metas.

Passo 4. Lutar contra o rancor

Às vezes recebemos afrontas tão fortes que a dor fica enraizada no coração. Com o passar do tempo, a dor se transforma em frustração. E esta última se transforma em raiva. A pessoa acaba sendo portadora de um sentimento muito negativo e isso acaba paralisando-a.

contioutra.com - 7 passos para ser feliz segundo os hindus

O rancor é outro desses sentimentos inúteis que machuca muito quem o sente. A vida tem a sua própria lógica. Por isso, perante uma afronta, você deve pensar que quem a causou irá encontrar justiça por si só. Mais cedo ou mais tarde cada um colhe o que planta. Por isso, cada um deve se esforçar para perdoar, esquecer e deixar para trás.

Passo 5. Não pegar o que não lhe pertence

Segundo os hindus, tudo aquilo que se pega dos outros de forma ilícita traz consequências graves. Com o tempo, quem cometeu este ato irá perder algo que tenha muito mais valor. Não respeitar os bens dos outros também faz você perder o que conseguiu.

Isto não se aplica somente aos bens materiais. Também tem a ver com se apropriar de ideias, afetos ou benefícios que não correspondem a você. Para os hindus, nesta falta de respeito com o que é do outro está o começo da ruína emocional e material de uma pessoa.

Passo 6. Erradicar os maus-tratos da sua vida

Nenhum ser vivo deve ser maltratado. Isto inclui as pessoas e, é claro, também as plantas e os animais. Quem consegue se relacionar de uma maneira amorosa com a vida, consegue ser feliz. Todos os seres vivos são fonte de alegria e de bem-estar, e por isso devem ser valorizados.

Isto, como é óbvio, envolve uma recusa radical em ser maltratado. É bom que você se mostre firme para rejeitar qualquer situação ou pessoa que o maltrate. Nenhuma forma de maus-tratos é “para o seu bem” ou para o bem de alguém. Para evoluir ou corrigir erros não é necessário passar por um tratamento destrutivo.

Passo 7. Agradecer todos os dias de sua vida

Isso é muito simples e tem um efeito muito poderoso em suas emoções. Todos os dias você tem razões para agradecer, não duvide disso. Se você adquirir o hábito de que a palavra “obrigado” seja a primeira do seu dia, vai ver como sua vida se encherá de cor.

Este simples ritual muda vidas. Quando se torna um hábito, ele o coloca em uma posição de bondade e de boa disposição em relação a tudo. Faz você se sentir mais feliz e o transforma em uma pessoa mais generosa. Além disso, permite que você veja com maior nitidez todo o valor que tem a sua vida.

contioutra.com - 7 passos para ser feliz segundo os hindus

Já dissemos que os sete passos para ser feliz são como uma escadaria. Um degrau é alcançado após o outro. Eles formam um processo evolutivo que leva à paz interior. Essa paz é a única condição imprescindível para que você consiga ser feliz. E ser feliz é alcançar um estado em que a pessoa aceita, com nobreza e inteligência, todas as reviravoltas da vida.

Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

Mamãe, cuide da minha infância, você é a única coisa que eu tenho

Mamãe, cuide da minha infância, você é a única coisa que eu tenho

Mamãe, cuide da minha infância com todas as suas forças porque eu realmente sou um diamante bruto. O meu crescimento vai depender do que acontecer nos primeiros anos de vida – os mais plásticos da minha vida. Ou seja, essas primeiras experiências e lições vão definir minha personalidade e, desde então, minha vida adulta.

Como você pode ver, tudo o que diz respeito à minha infância é muito mais complexo do que muitos adultos acreditam. Durante esse bonito período, mas difícil, eu descubro o mundo. Assim, enquanto meu cérebro termina de se formar, eu descubro as emoções.

Mas, fundamentalmente, durante a minha infância vou aprender muito sobre o amor. Claro que todo esse desenvolvimento vai se basear no que estiver acontecendo ao meu redor. O que eu perceber dos meus modelos a seguir, meus maiores exemplos, vai me marcar como criança e como pessoa.

Sem dúvidas, o modo como me tratam vai ser vital para mim nesses momentos. Pois isso direciona minha vida à saúde ou à doença. Por isso, mamãe e papai, insisto mais uma vez. Na verdade, a quem cuidar de mim: cuide da minha infância, eu sou um diamante bruto, que precisa ser lapidado para reluzir todo o seu brilho e toda sua beleza.

Cuide da minha infância e do reflexo que projeta em mim

 

Mamãe, cuide da minha infância porque cedo ou tarde meu temperamento também vai dizer muito sobre você. Ensine com o exemplo, me mostre com suas ações e seus dizeres. Não tenha medo de errar. Nós vamos construir juntos o conhecimento, quando nos reerguermos depois de cada queda.

Lembre-se de que por trás de cada criança bem-educada estão pais educados e, sem dúvidas, dedicados. Assim que assumiu sua paternidade você se assumiu como figura e modelo de educação. Pense duas vezes antes de mentir, acusar, faltar com o respeito, e realizar qualquer outro mau comportamento que eu possa absorver como adequado.

Não se esqueça de que por trás do adulto que apela ao castigo físico, se esconde outras grandes verdades. Pois, por trás de qualquer palmada há uma infância complicada. Ali se encontra uma criança ferida que confunde medo com respeito.

Nunca permita que eu confunda o amor genuíno entre pais e filhos, com maus tratos. Não quero tolerar gritos e agressões de qualquer tipo como se fossem “para o meu próprio bem”. Dessa forma, só se pode internalizar que a violência é o meio legítimo de resolução de conflitos e de canalização de sentimentos negativos.

Minha infância é mais que importante. Durante essa fase minha personalidade, além da minha forma de ser e de agir, são formadas. Inclusive, esse é o momento em que se estabelece um modo de pensar. São incutidos valores e princípios, assim como se enraízam os pequenos defeitos de todo ser humano.

Minha infância, esse lindo tesouro compartilhado

Mamãe, cuide da minha infância, por favor. Pois estamos falando sobre um lindo tesouro compartilhado. É um bem não material que proporciona a inestimável possibilidade de voltar ao passado. Reviver a infância da criança oferece a possibilidade de submeter tudo à visão mais pura e inocente.

Redescubra a simplicidade, a vivacidade, e a sinceridade de qualquer criança. Perceba a vulnerabilidade dessa almas tão jovens e imaculadas. Aprenda a ser feliz com muito pouco e a enxergar cada problema como pequenices que temperam nossas vidas.

Desfrute das cosquinhas e da sensação de frio na barriga. Sinta essa curiosidade e esse imenso desejo de aprender. Sinta o saber abraçar. Apegue-se à essa ousadia em conquistar os sonhos mais profundos. Acalme seus nervos e permita dar vida à essas gargalhadas e esses sorrisos tão verdadeiros.

Libere tudo o que sentir. A inteligência ou a transparência emocional das crianças é o que pode curar as almas adultas feridas. Sinta empatia pelas pessoas que estão ao seu redor. Sinta o mesmo pelas outras pessoas, sem diferenças nem restrições ridículas, transmitidas pelos adultos.

Ah, mamãe…esse texto também é para o papai.

Com amor,

***

Fonte indicada: Sou Mamãe

Por que as mentes mais brilhantes precisam de solidão?

Por que as mentes mais brilhantes precisam de solidão?

Entrar em contato consigo traz benefícios. Darwin recusava todos os convites para festas. E do isolamento nasceu o primeiro computador Apple

Artigo de SILVIA DÍEZ

Segundo o professor Robert Lang, da Universidade de Nevada (Las Vegas), especialista em dinâmicas sociais, muitos de nós acabarão vivendo sozinhos em algum momento, porque a cada dia nos casamos mais tarde, a taxa de divórcio aumenta, e as pessoas vivem mais. A prosperidade também incentiva esse estilo de vida, escolhido na maioria dos casos voluntariamente, pelo luxo que representa. A jornalista Maruja Torres, em sua autobiografia, Mujer en Guerra (da editora Planeta España, não publicada em português), já se vangloriava do prazer que lhe dava cair na cama e dormir sozinha, com pernas e braços em X. A isso se soma a comodidade de dispor do sofá, poder trocar de canal sem ter que negociar, improvisar planos sem avisar nem dar explicações, andar pela casa de qualquer jeito, comer a qualquer hora…

Como se fosse pouco, o sociólogo Eric Klinenberg, da Universidade de Nova York, autor do estudo GOING SOLO: The Extraordinary Rise and Surprising Appeal of Living Alone (ficando só: o extraordinário aumento e surpreendente apelo de viver sozinho, em tradução livre), está convencido de que viver só significa, também, desfrutar de relações com mais qualidade, já que a maioria dos solteiros vê claramente que a solidão é muito melhor que se sentir mal-acompanhado. Há até estudos que asseguram que a solidão facilita o desenvolvimento da empatia. Outra socióloga, Erin Cornwell, da Universidade Cornell, em Ítaca (Nova York), concluiu, depois de diversas análises, que pessoas com mais de 35 anos que moram sozinhas têm maior probabilidade de sair com amigos que as que vivem como casais. O mesmo acontece com as pessoas adultas que, embora vivendo sozinhas, têm uma rede social de amizades tão grande ou maior que a das pessoas da mesma idade que vivem acompanhadas. É a conclusão do estudo feito pelo sociólogo Benjamin Cornwell publicado na American Sociological Review.

A base da criatividade e da inovação

As pessoas são seres sociais, mas depois de passar o dia rodeadas de gente, de reunião em reunião, atentas às redes sociais e ao celular, hiperativas e hiperconectadas, a solidão oferece um espaço de repouso capaz de curar. Uma das conclusões mais surpreendentes é que a solidão é fundamental para a criatividade, a inovação e a boa liderança. Estudo realizado em 1994 por Mihaly Csikszentmihalyi (o grande psicólogo da felicidade) comprovou que os adolescentes que não aguentam a solidão são incapazes de desenvolver seu talento criativo.

Susan Cain, autora do livro Quiet: The Power of Introverts in a World That Can’t Stop Talking (silêncio: o poder dos introvertidos num mundo que não consegue parar de falar), cuja conferência na plataforma de ideias TED Talks é uma das favoritas de Bill Gates, defende ao extremo a riqueza criativa que surge da solidão e pede, pelo bem de todos, que se pratique a introversão. “Sempre me disseram que eu deveria ser mais aberta, embora eu sentisse que ser introvertida não era algo ruim. Durante anos fui a bares lotados, muitos introvertidos fazem isso, o que representa uma perda de criatividade e de liderança que nossa sociedade não pode se permitir. Temos a crença de que toda criatividade e produtividade vem de um lugar particularmente sociável. Só que a solidão é o ingrediente essencial da criatividade. Darwin fazia longas caminhadas pelo bosque e recusava enfaticamente convites para festas. Steve Wozniak inventou o primeiro computador Apple sentado sozinho em um cubículo na Hewlett Packard, onde então trabalhava. Solidão é importante. Para algumas pessoas, inclusive, é o ar que respiram.”

Cain lembra que quando estão rodeadas de gente, as pessoas se limitam a seguir as crenças dos outros, para não romper a dinâmica do grupo. A solidão, por sua vez, significa se abrir ao pensamento próprio e original. Reclama que as sociedades ocidentais privilegiam a pessoa ativa à contemplativa. E pede: “Parem a loucura do trabalho constante em equipe. Vão ao deserto para ter suas próprias revelações”.

A conquista da liberdade

“Só quando estou sozinha me sinto totalmente livre. Reencontro-me comigo mesma e isso é agradável e reparador. É certo que, por inércia, quanto menos só se está, mais difícil é ficá-lo. Mesmo assim, em uma sociedade que obriga a ser enormemente dependente do que é externo, os espaços de solidão representam a única possibilidade se fazer contato novamente consigo. É um movimento de contração necessário para recuperar o equilíbrio”, diz Mireia Darder, autora do livro Nascidas para o Prazer (Ed. Rigden, não publicado em português).

Também o grande filósofo do momento, Byung-Chul Han, autor de A Sociedade do Cansaço (Ed. Relogio D’Agua, de Portugal), defende a necessidade de recuperar nossa capacidade contemplativa para compensar nossa hiperatividade destrutiva. Segundo esse autor, somente tolerando o tédio e o vácuo seremos capazes de desenvolver algo novo e de nos desintoxicarmos de um mundo cheio de estímulos e de sobrecarga informativa. Byung-Chul Han preza as palavras de Catão: “Esquecemos que ninguém está mais ativo do que quando não faz nada, nunca está menos sozinho do que quando está consigo mesmo”.

Autoconsciência e análise interior

“Para mim a solidão representa a oportunidade de revisar nosso gerenciamento, de projetar o futuro e avaliar a qualidade dos vínculos que construímos. É um espaço para executar uma auditoria existencial e perguntar o que é essencial para nós, além das exigências do ambiente social”, diz o filósofo Francesc Torralba, autor de A Arte de Ficar Só (Ed. Milenio) e diretor da cátedra Ethos da Universidade Ramon Llull. Na solidão deixamos esse espaço em branco para ouvir sem interferências o que sentimos e precisamos. “A solidão nos dá medo porque com ela caem todas as máscaras. Vivemos sempre mantendo as aparências, em busca de reconhecimento, mas raramente tiramos tempo para olhar para dentro”, diz Torralba.

Na verdade, a solidão desperta o medo porque costuma ser associada ao vazio e à tristeza, especialmente quando é postergada longamente por uma atividade frenética e anestesiante. Para Mireia Darder, é bom enfrentar esse momento tendo em mente que a tristeza resulta simplesmente do fato de se soltar depois de tanta tensão e de ter feito um esforço enorme para aparentar força e suportar a pressão frente aos que nos cercam. “Não se pode esquecer que para ser realmente independente é preciso aprender a passar pela solidão. O amor não é o contrário da solidão, e sim a solidão compartilhada”, diz Darder.

Em nossa sociedade, a inatividade —que surge com frequência da solidão— é temida e desperta a culpa. Fomos preparados para a ação e para fazer muitas coisas ao mesmo tempo, mas é quando estamos sozinhos que podemos refletir sobre o que fazemos e como o fazemos. O escritor Irvin Yalom, titular de Psiquiatria na Universidade de Stanford, confessava que desde que tinha consciência se sentia “assustado pelos espaços vazios” de seu eu interior. “E minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de outras pessoas. De fato detesto os que me privam da solidão e além disso não me fazem companhia.” Algo que, segundo Francesc Torralba, é muito frequente: “Embora estejamos cercados de gente e de formas de comunicação, há um alto grau de isolamento. Não existe sensação pior de solidão que aquela que se experimenta ao estar em casal ou com gente”.

Fonte mais do que indicada: El País

Imagem de capa:fototip/shutterstock

Eu perdi o meu medo da chuva

Eu perdi o meu medo da chuva

O Raul Seixas, com toda a poesia que existia em suas letras e canções, transmitia a cada um de nós, muito mais do que apenas meras ideias em 2 ou 3 minutos.

Toda uma filosofia de vida era transmitida em cada uma de suas músicas. Escutando bastante e estudando suas preferências, o que ele também gostava de ler, pouco a pouco estou descobrindo coisas que só um olhar mais atencioso consegue!

Vou fazer uma breve reflexão a partir da mensagem mais metafísica da linda música “Medo da chuva”. Nesse texto não vou me ater a letra completa porque já escrevi um texto com a interpretação desta música completa, cujo tema principal é um casamento que não deu certo. Se você ainda não leu esse texto, recomendo fortemente, o link está logo abaixo…

Medo da chuva

Nesta estrofe, existe uma ideia interessantíssima que tratarei a seguir:

Eu perdi o meu medo

O meu medo, o meu medo da chuva

Pois a chuva voltando

Pra terra traz coisas do ar

Aprendi o segredo, o segredo

O segredo da vida

Vendo as pedras que choram sozinhas

No mesmo lugar

*********

Esse medo da chuva tem uma relação com o medo das mudanças e também o medo de ter uma liberdade maior.

Ele fez essa metáfora com a chuva para revelar uma das maiores maravilhas que existe na natureza, TUDO ESTÁ EM FLUXO PERMAMENTE.

Se você observar bem a natureza, nela não existe nada parado, até mesmo as pedras sabia? As pedras estão passando o tempo todo pelo processo de erosão, principalmente aquelas que se encontram no mar, recebendo a força das ondas. Dentro de centenas de anos, todas as pedras que hoje existem se transformarão em areia, em pó!

Então o Raul diz na música: “Aprendi o segredo da vida vendo as pedras que choram sozinhas no mesmo lugar”.

Essas pedras são os seres humanos que tem medo dessa liberdade, medo de serem quem são, que se escondem por trás de uma máscara, de um sacramento da igreja que no fundo eles não acreditam profundamente.

A água que vem com a chuva um dia esteve na terra, evaporou, trouxe coisas do ar e volta para a terra para iniciar um NOVO CICLO.

A água que passa por um ciclo é a mesma? Definitivamente não! Cada vez que ela evapora é uma nova água. Por exemplo! Uma água que evapora na praia de Copacabana pode vir a cair no interior da Bahia levada pela própria natureza. Não é interessante isso?

O Raul utilizou toda a sua genialidade para nos mostrar que se buscarmos a segurança em algo que não existe como o sacramento do casamento, podemos nos arrepender amargamente e sofrermos em demasia. A nossa confiança deve estar sempre dentro de nós mesmos e o amor profundo deve sempre brotar dos corações livres e conscientes.

O Raul de certa forma conseguiu amar com mais consciência, como ele era uma metamorfose ambulante, suas próprias mudanças não favoreciam que ele continuasse com a mesma esposa pelo resto da vida. Hoje consigo compreender muito bem isso, e não há nada de errado com isso, porém, a igreja vem nos impor que devemos ficar junto com a outra pessoa “até que a morte nos separe”.

Para o Raul isso é um atentado contra a liberdade, por isso que ele diz: “porque quando eu jurei meu amor eu traí a mim mesmo…”.

Portanto, que essa genial música do Raul lhe leve a refletir com mais profundidade sobre a sua vida. Será que você não está querendo tornar permanente algo que no fundo sente que é impermanente? Será que você acabou se transformando em uma pedra que sonha no mesmo lugar, que não ousa, que não se rebela com essa sociedade doente? Será que você tem medo da chuva, de ser como essa água que evapora e retorna em outro lugar mais bonito, mais florido, mais perfumado?

Reflita! Em minha opinião, essa é uma das músicas do Raul que mais nos permite refletir de forma profunda. Boa viagem…

Imagem de capa: Reprodução

A fábula dos dois lobos – Qual deles você quer alimentar?

A fábula dos dois lobos – Qual deles você quer alimentar?

Certo dia, um jovem índio cherokee chegou perto de seu avô para pedir um conselho. Momentos antes, um de seus amigos havia cometido uma injustiça contra o jovem e, tomado pela raiva, o índio resolveu buscar os sábios conselhos daquele ancião.

O velho índio olhou fundo nos olhos de seu neto e disse:

“Eu também, meu neto, às vezes, sinto grande ódio daqueles que cometem injustiças sem sentir qualquer arrependimento pelo que fizeram. Mas o ódio corrói quem o sente, e nunca fere o inimigo. É como tomar veneno, desejando que o inimigo morra.”

O jovem continuou olhando, surpreso, e o avô continuou:

“Várias vezes lutei contra esses sentimentos. É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não faz mal. Ele vive em harmonia com todos ao seu redor e não se ofende. Ele só luta quando é preciso fazê-lo, e de maneira reta.”

“Mas o outro lobo… Este é cheio de raiva. A coisa mais insignificante é capaz de provocar nele um terrível acesso de raiva. Ele briga com todos, o tempo todo, sem nenhum motivo. Sua raiva e ódio são muito grandes, e por isso ele não mede as consequências de seus atos. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar nada. Às vezes, é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.”

O garoto olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou: “E qual deles vence?”

Ao que o avô sorriu e respondeu baixinho: “Aquele que eu alimento.”

Imagem de capa: Reprodução

A síndrome da superioridade ilusória. Os profissionais de palco.

A síndrome da superioridade ilusória. Os profissionais de palco.

Artigo de Daniel Luzzi*

Desde tempos remotos personalidades como Sócrates, Darwin, Russell, Santo Agostinho e até Thomas Jefferson, entre outros, tem alertado a humanidade sobre o a ignorância e as suas características.

“Só sei que nada sei” de Sócrates (o filosofo grego). À medida que vamos acumulando experiência sobre um assunto, vamos percebendo o quanto ainda temos para aprender sobre ele.

“Charles Darwin disse que “a ignorância gera mais frequentemente confiança do que o conhecimento”. Isto é, quanto menos sabemos de um determinado assunto maior a tendência para pensarmos que sabemos tudo.

No século XX, o filósofo inglês Bertrand Russell escreveu: “O problema com o mundo é que os estúpidos são excessivamente confiantes, e os inteligentes são cheios de dúvidas”

É um pouco o reverso da medalha do que disse Santo Agostinho com “o reconhecimento da própria ignorância é a primeira prova de inteligência”

“He who knows most, knows best how little he knows” – Thomas Jefferson

René Descartes “Daria tudo que sei por metade do que ignoro”

Dunning e Kruger dois psicólogos da Universidade de Cornell estudaram este fenômeno e realizaram experiências até enunciar a sua hipótese conhecida como o efeito Dunning-Kruger. Para eles este fenômeno é um distúrbio cognitivo pelo qual indivíduos que possuem pouco conhecimento sobre um assunto acreditam saber mais que outros mais bem preparados, porém esta própria incompetência os restringe da habilidade de reconhecer os próprios erros. Estas pessoas sofrem de superioridade ilusória.

Numa sociedade onde a forma se valoriza mais do que o conteúdo a gente pode terminar contratando ou seguindo os conselhos de um suposto especialista “incompetente” que aparenta saber muito, tomando decisões erradas e chegando a resultados catastróficos.

Os portadores dessa síndrome receberam de Dunning o carinhoso apelido de “idiotas confiantes”. “Os incompetentes são frequentemente abençoados com uma confiança inadequada, afiançada por alguma coisa que, para eles, parece conhecimento.”

Este tipo de pessoas falham em:

  • reconhecer sua própria falta de habilidade e as suas limitações;
  • reconhecer as habilidades genuínas em outras pessoas, pessoas que não escutam;
  • reconhecer a extensão de sua própria incompetência;
  • reconhecer e admitir sua própria falta de habilidade, depois que forem treinados para aquela habilidade.

 

Os verdadeiros especialistas raramente se referem a eles mesmos como especialistas e são substancialmente mais modestos do que aqueles que assim se intitulam.

Os verdadeiros especialistas sabem que ainda têm um longo caminho a percorrer até o serem, se é que algum dia o serão. Sabem que haverá sempre quem seja melhor e pior do que todos nós em todas as atividades e que, por isso, devemos evitar os rótulos.
Todos nós reconhecemos ou vivenciamos uma situação semelhante.

Afinal, quem nunca se deparou com alguém, totalmente ignorante em alguma área do conhecimento, que nunca leu nada sobre o assunto, agir como um sábio e tentar refutar ou debater ideias bem estabelecidas, conhecidas e elaboradas por estudiosos e talentosos especialistas?

Isso em educação é um clássico, muitos profissionais muito reconhecidos são péssimos professores, acontece que o fato de conhecer os conteúdos da sua área de estudo não faz deles especialistas em educação e muito menos bons professores.

Vivemos na sociedade do conhecimento e no império da complexidade onde o todo de qualquer cenário de atuação é muito mais do que a somatória das partes, e o conhecimento é considerado como algo transitório. Por esse motivo, esta sociedade tem como característica fundamental a reflexão, que é considerada como uma porta aberta a mudança e ao reconhecimento de que o que ontem dávamos por sabido amanha pode ser considerado um completo erro.

Ou o que é bom e certo num contexto pode ser um completo desastre em outro contexto, algo que os ignorantes de plantão nem sequer reconhecem já que não desenvolveram a sua capacidade de reflexão.

Uma sociedade onde o diálogo, a capacidade de escutar e de duvidar são os métodos por excelência para crescer e aprender a aprender; quando nos abrimos a escutar e a refletir é como se pedíssemos emprestada a mente dos outros cheia de conhecimentos e experiências para nos enriquecer.

Lamentavelmente nesta sociedade nos deixamos guiar pela aparência. E as aparências enganam.

Tanta é a quantidade de conhecimento que circula na sociedade atual que ao invés de reconhecer as nossas limitações e nos associarmos com outras pessoas que sabem o que não sabemos para completar-nos terminamos perdendo a capacidade de reconhecer os nossos limites.

Lamentavelmente possuir um titulo, seja de uma universidade nacional ou estrangeira reconhecida não configura nenhuma garantia de conhecimento, e o que é pior encontramos muita gente ocupando cargos de altíssimo nível que não entendem do que falam e que ficam possuídos com gente que pensa diferente, os ignorando e até combatendo.

Existem hoje muitos profissionais de palco como diz Felipe Machado, que são bons para apresentações, emocionam e cativam o público, mas que em muitos casos não teriam conteúdo a agregar além de frases de efeito e ideias vazias.

Uma coisa é certa somos todos aprendizes e mestres, ao mesmo tempo, quando nos topamos com profissionais cheios de si que se apresentam como gênios é um bom momento para começar a duvidar já que ninguém, ninguém sabe tudo.

Uma das qualidades mais importantes de um profissional hoje é aprender a aprender e isso só se consegue com humildade, aprendendo a escutar.

Para saber mais sobre o autor indicamos:

*Daniel Luzzi é Lic. e Dr. em Educação; Ms e Pós Dr. em Sustentabilidade // Educação – Ambiente – Tecnologia e Inovação. Siga sua página no Linkedin!!!

Imagem de capa: Reprodução

Não faça de tudo por alguém que te deixa por nada

Não faça de tudo por alguém que te deixa por nada

Talvez uma das piores experiências por que passamos seja a que nos dá a sensação de estarmos nos esforçando inutilmente, por algo que não acontecerá ou por alguém que não queira ficar. Embora nada se conquiste sem que haja esforço e dedicação, será necessário ter a consciência de que algumas coisas e certas pessoas não merecem um pingo de nosso suor.

Não raro, muitos de nós acabamos perdendo um tempo precioso de nossas vidas investindo naquilo que não tem futuro algum, mesmo que a situação seja óbvia, como se fôssemos cegos e deixássemos que apenas nossos desejos nos guiassem a razão. Focamos tão somente no objeto de nossas vontades, esquecendo-nos de ponderar a real importância daquilo tudo em nossas vidas.

Por isso é que, muitas vezes, gastamos nossas forças, além do admissível, para manter junto de nós muito do que nem junto está há tempos. Investimos em empreendimentos inalcançáveis, dedicamo-nos, de corpo e alma, a alguém que nem nos percebe mais, corremos atrás do que, na verdade, está fugindo de nós. E, assim, vivemos pela metade, sem perceber o tanto que já conquistamos e o horizonte de novas oportunidades e novas pessoas que a vida nos traz.

A gente quer mudar o outro, mudar o rumo dos acontecimentos, quer mudar o mundo. No entanto, certas coisas não mudam e algumas pessoas jamais mudarão, simplesmente porque ninguém muda ninguém, só muda quem quer, bem dentro de si, independentemente do que ocorre lá fora. Sempre foi assim e sempre será, por mais que nos esforcemos e nos dediquemos, pois nem tudo – quase nada, aliás – depende do que queremos ou fazemos.

Como se vê, é necessário ter a consciência sobre as batalhas que deveremos travar e os embates de que será preciso nos afastar, ou acabaremos cansados e desesperançosos sem razão, porque estaremos focados tão somente nas derrotas, enquanto nossos êxitos serão esquecidos. Valorizarmos o que somos e temos significa ganho de tempo e de sorrisos, pois assim estaremos evitando desperdícios sentimentais junto a quem não merece. Sigamos!

Imagem de capa: Photographee.eu/shutterstock

O meu mundo seria tão diferente se você ainda estivesse vivo

O meu mundo seria tão diferente se você ainda estivesse vivo

Não importa que já faz alguns anos que você se foi. Não importa que metade das pessoas que estão na minha vida agora nunca se quer te conheceram. Eu ainda penso em você toda hora. Eu queria que você estivesse aqui. Afinal, tudo seria tão diferente se você ainda estivesse vivo.

É claro, quando eu digo “tudo”, eu não estou falando literalmente. Eu provavelmente ainda estaria vivendo na mesma casa e teria o mesmo emprego. Eu ainda estaria namorando a mesma pessoa e cuidando do mesmo cachorrinho. Apenas as pequenas coisas mudariam, mas as pequenas coisas são as que mais importam.

Se você ainda estivesse vivo, eu não precisaria evitar as memórias felizes – porque elas me machucam quando lembro delas. Eu apenas pensaria nelas, daria um sorriso e então pegaria o telefone para te ligar.

Se você ainda estivesse vivo, eu teria mais uma pessoa para apresentar o meu namorado. Mais uma pessoa para me envergonhar com histórias embaraçosas da minha infância. Mais uma pessoa para recebê-lo em nossa família bagunçada.

Se você ainda estivesse vivo, então teria mais uma voz celebrando os fogos de artifício na virada de ano novo. Mais uma voz gritando com o jogo de futebol. Mais uma voz cantando alguma música grudenta que tocasse no rádio.

Se você ainda estivesse vivo, eu teria uma tatuagem a menos no meu corpo. Uma data a menos no ano que me faz cair em lágrimas. O seu aniversário seria a única data que me lembraria você, e nós faríamos uma puta de uma festa para celebrar.

Se você ainda estivesse vivo, teria mais uma pessoa para eu ligar, quando precisasse de alguém sóbrio para dirigir. Mais uma pessoa para gritar comigo por me comportar como um adolescente irresponsável. Mais uma pessoa que faria eu me sentir, como se eu fosse fazer falta caso algo acontecesse comigo.

Se você ainda estivesse vivo, teria mais um convite para enviar para o meu casamento. Mais uma pessoa para dançar comigo quando “Whisky A Go Go” começasse a sair pela caixa de som. Mais uma pessoa para cair em lágrimas e me dizer o quão feliz você está, por mim e pelo meu novo maridão.

Se você ainda estivesse vivo, eu teria mais uma pessoa para mostrar o meu novo apartamento. Mais uma pessoa para cuidar do meu cachorro enquanto eu faço alguma viagem longa. Mais uma pessoa para me dizer o quão orgulhoso você está da pessoa que eu me tornei.

Se você ainda estivesse vivo, eu não precisaria falar com você através de orações ou através dos meus sonhos. Eu poderia te mandar uma mensagem, ou te escrever uma carta, ou apenas aparecer na sua casa no meio da noite.

Se você ainda estivesse vivo, eu não teria me afastado de certas pessoas. Eu não teria tanto medo de perder outra pessoa novamente, alguém que seja tão importante pra mim quanto você é.

Mas se você ainda estivesse vivo, eu talvez não teria me dado conta de que o pensamento “viva cada dia como se fosse o seu último” é real. Que eu preciso valorizar cada momento, enquanto eu ainda posso dizer a minha família e aos meus amigos, o quanto eu os amo.

Por mais que eu sinta a sua falta, sei que você continua vivo em espírito e esta olhando por mim, e sou grata por tudo aquilo que você me ensinou quando você estava aqui, e por tudo aquilo que você continua me ensinando, de alguma forma, no plano espiritual.

Autor desconhecido

Imagem de capa:lassedesignen/shutterstock

5 reflexões para as mulheres que fazem muito pelos outros

5 reflexões para as mulheres que fazem muito pelos outros

Há mulheres que dedicam sua vida inteira aos demais: aos filhos que precisam criar, aos familiares que precisam atender, ao parceiro, mas muitas vezes precisam renunciar a muitas coisas… Tudo isso sem esquecer o círculo próximo e pessoal, onde é preciso administrar atenções, afetos, cuidados…

Todos conhecem a alguém com este mesmo perfil. Ainda, os homens também podem cultivar esta conduta abnegada e dedicada para com cada membro de seu entorno social. Porém, como já sabemos, este tipo de personalidade é mais habitual no gênero feminino.

São milhares, talvez milhões, as mulheres que fazem muito e recebem pouco, milhares as que doam tudo e se descuidam de si mesmas. Longe de enxergar isso como um problema, a maioria se quer observa atentamente a balança de seus custos e benefícios desequilibrada, porque é assim que entendem a vida: se dedicando aos seus.

Agora, tudo tem um limite e, cedo ou tarde, essa inversão se transforma em uma sobrecarga emocional e psicológica. E, ainda que a  mente diga “siga em frente”, o corpo encontra seu limite e adoece, se ressente… Se esse for o seu caso, se você percebe que ultimamente se sente mais cansada e sente, além disso, contínuas mudanças de humor, obrigue-se a parar!

Pare o ritmo de sua vida e reflita sobre estas 5 dimensões. Serão de grande ajuda.

1. Quanto tempo faz que você não desfruta do silêncio e da solidão?

O silêncio é saúde para o nosso cérebro e paz para nossos pensamentos.

  • Praticar todos os dias um “banho” de silêncio e solidão nos ajudará a nos reiniciarmos, a nos conectarmos muito melhor com nós mesmas.
  • As mulheres acostumadas a dedicar grande parte do dia aos demais (atender a famílias dependentes, a cuidar dos filhos e de seus pais…) não dispõem desses instantes de intimidade, calma e serenidade que fazem tão bem quando sofremos de estresse.
  • Cabe dizer que muitas pessoas habituadas a altos níveis de atividade, de pressão e de trabalho, às vezes enxergam o silêncio ou a solidão como algo muito estranho.

Não sabem o que fazer com ele porque apenas o conhecem, mas nunca puderam desfrutar dele. Por isso é quase necessário que todos os dias coloquemos em nosso horário a obrigação de dedicarmos uma hora ao silêncio. Os benefícios são imediatos.

2. Você pratica as “conversas significativas”?

As conversas significativas são aquelas que temos com pessoas capazes de nos ouvir e nos entender, amigos ou familiares que se conectam emocional e cognitivamente conosco.

  • Por sua vez, nesse tipo de conversa as preocupações escapam. As conversas são que nos permitem nos aprofundarmos em determinados aspectos de nosso dia a dia onde obter novos enfoques, ajudas, perspectivas…
  • Em um mundo de pressa e pressões, as conversas significativas estão perdendo valor.

Então que cuidemos delas, que favoreçamos esses encontros frente a frente em um café, onde falar de tudo e de nada, onde nos cuidaremos emocionalmente, onde nos conectaremos com o que é importante.

3. Ainda que acredite que pode aguentar tudo, essa não é a realidade: você tem o direito de se queixar

Não, o dia não tem 25 horas e você não pode se dedicar aos outros durante 90% do tempo. “posso tudo” e “tenho que chegar a cada coisa que esperam de mim” fará com que cedo ou tarde você não consiga chegar a nenhum lugar.

Em sua linguagem, em seu pensamento e em seus valores não cabe a palavra “não posso”. Porém, é necessário e até saudável que comece a dizer em voz alta alguma destas frases:

  • Hoje estou esgotada, não posso fazer esse favor.
  • Não, acredito que em alguns dias não vou poder ajudar, preciso de tempo para mim.
  • Não, decidi deixar de fazer isso porque você me pede, porque me supera, não me sinto bem e preciso me cuidar mais.

4. Sinta orgulho de si, se valorize a cada dia

As pessoas acostumadas a fazer qualquer coisa pelos outros não costumam se sentir reconhecidas.

  • Pouco a pouco, o entorno mais próximo começa a se acostumar a que essas mulheres estarão sempre aí, para ajudar, para apoiar, para ser um refúgio, um reforço, a mão amiga que resolve tudo e faz tudo.
  • Se os outros não são capazes de reconhecer cada coisa bem-feita, é preciso que você mesma faça isso.

Não há nada de mau em nos valorizarmos, em nos amamos, em sentirmos orgulho por cada coisa bem-feita, em sermos nosso próprio reforço cotidiano.

5. Aprenda a se auto abastecer

Se há algo que você sabe fazer com perfeição é abastecer aos demais: lhes presenteia seu tempo, seu afeto, seus cuidados, sua atenção e sua energia.

Que tal começar a se abastecer um pouco mais?

  • Dedique-se algum tempo.
  • Presenteie-se.
  • Faça algo que você gosta todos os dias.
  • Viaje.
  • Cuide da sua imagem corporal, não deixe de se enxergar bem no espelho.
  • Rodeie-se de amizades que a façam sorrir…

Não deixe de refletir sobre estas dimensões e de fazer alguma mudança em sua vida ao notar que isso é necessário.

Imagem de capa:  Dimedrol68/Shutterstock

TEXTO ORIGINAL DE MELHOR COM SAÚDE

Em 4 minutos você lê 40 verdades que eu levei 40 anos para descobrir

Em 4 minutos você lê 40 verdades que eu levei 40 anos para descobrir

Em 2018 completarei 40 anos de vida. Entretanto, para além do acumulo dos aniversários, a vida também proporciona experiências e, com elas, pude rever conceitos e entender expressões com mais profundidade. Afinal, de tanto levar rasteira da vida, criamos algum repertório, né.

Abaixo, menciono 40 verdades deliciosas que acumulei ao longo dessas 4 primeiras décadas de vida. Algumas foram escritas por mim, outras são compilações de listas variadas que definiram o que eu queria dizer.

1- Não é mais rico quem tem mais, mas quem precisa de menos.

2- O peixe morre pela boca.

3- Faça o que fizer o seu dia continuará tendo 24 horas. A sua vida, entretanto, será abreviada se você passar cada minuto desse tempo estressado e trabalhando.

4- Você pode aprender grandes coisas com seus erros ao invés de gastar seu tempo os negando.

5- Tudo dentro de você lutará contra a mudança. A zona de conforto é um lugar bonito, mas nada nunca cresce lá.

6- Há verdades que parecem mentiras, mas também há mentiras que parecem verdade.

7-Ter razão em um argumento não te autoriza a ser um cretino.

8-Para bom entendedor meia palavra basta.

9-Sentir inveja é normal e humano, fazer o mal intencionalmente já é outra coisa.

10-Você não é o que você tem, mas pode virar escravo disso bem fácil.

11-Quem não arrisca, não petisca.

contioutra.com - Em 4 minutos você lê 40 verdades que eu levei 40 anos para descobrir
Por Dubova/shutterstock

12-0 sucesso costuma vir depois de vários fracassos e o fracasso também pode voltar depois do sucesso. Seja humilde!

13- Toda vez que você diz um sim querendo dizer não, acumula “nãos” para si mesmo.

14-A inveja é um dos sentimentos mais destrutivos que existe. O invejoso prefere ver um “objeto” destruído do que sabe-lo possuído por outra pessoa.

15-Nem todo mundo é bom. Você sabe disso. Mas você não é tão bom e nem tão esperto quanto pensa que é. Lide com isso.

16- Pensar e fazer não são a mesma coisa. Uma pessoa ocupada não é necessariamente uma pessoa é produtiva. A vida precisa de um pouco de organização.

17- Você não consegue controlar o que acontece com você na maioria do tempo, mas pode se esforçar para administrar melhor como lida com isso. Isso se chama inteligência emocional.

18- Se você quer os benefícios de alguma coisa na vida, você tem que arcar também com os custos.

19- Você será inspirado (a) por seus sonhos e também aterrorizado (a) por eles.

20-Algumas pessoas vão te amar, outras nem sequer gostarão de você.

21-Você não tem que viver sua vida de acordo com o que outras pessoas esperam.

22-As pessoas que estão por aí fazendo a diferença no mundo não são como todas as outras.

contioutra.com - Em 4 minutos você lê 40 verdades que eu levei 40 anos para descobrir
Por Dubova/shutterstock

23-“Não” é uma frase completa.

24- É muito mais difícil queimar calorias do que se controlar para não comer alguma coisa.

25- Sempre que você se preocupa com o que os outros vão pensar de você, na verdade você está se preocupando com o que você irá pensar de você mesmo.

26- Talvez você tenha se esquecido disso, mas fomos feitos pra pisar na grama e celebrar o sol nascendo.

27-Se você nunca questiona suas crenças, então provavelmente você está errado.

28-Aqueles que mais reclamam são os que menos realizam.

29-Às vezes você tem que afastar algumas pessoas da sua vida – mesmo que elas sejam da família.

30-Culpar os outros é o passatempo favorito dos que não gostam de responsabilidades.

31-Qualquer pessoa que você conhece é melhor do que você em algo.

32-Todo mundo acha que é mais inteligente que a maioria das pessoas.

33-Mesmo se não custar dinheiro, se tomar seu tempo, então não é de graça.

34-A maioria das coisas que as crianças aprendem dos seus pais não foi ensinada de propósito.

35- Gritar sempre piora as coisas.

36- A indireta quase nunca acerta a pessoa certa.

37- Muito de quem somos é sobre quem amamos

38- Nenhuma relação é válida se não for sustentada em valores morais saudáveis.

39- Ter momentos de solidão é uma dádiva.

40- O tempo é o seu bem mais preciso!

Imagem de capa: Dubova/shutterstock

E você? Quais foram as suas aprendizagens? Escreva nos comentários!

Um dia você entenderá que o mais importante é priorizar o próprio bem

Um dia você entenderá que o mais importante é priorizar o próprio bem

Talvez não seja hoje, amanhã ou depois de amanhã. Talvez ainda demore algum tempo até que você desperte para esse pensamento. Mas não duvide, um dia você entenderá que o mais importante é priorizar o próprio bem. Porque ninguém pode fazer isso por você. Ninguém pode entender ou se preocupar tanto quanto você mesma (o).

E por favor não confunda, priorizar o próprio bem não quer dizer que você não precise de mais ninguém. Ou que você deva investir nesse comportamento do desapego total e que não faz nenhum sentido reconhecer, confiar ou pedir ajuda para quem quer que seja. Priorizar o próprio bem não é nada parecido com isso. Na verdade, está mais para o oposto. Priorizar o próprio bem tem a ver com a sinceridade que você deposita nas suas atitudes e sentimentos. É sobre quando você se dedica para ser a sua melhor versão e, espontaneamente, soma ao lado de outras pessoas. Sem economias, sem atrasos e sem desculpas. É uma responsabilidade que você assume em compartilhar afetos apenas com quem vale a pena.

É, ainda, no dia em que você perceber que não precisa ser menos para caber na vida de alguém. Além de também não viver como se todos os seus planos e sonhos fossem inalcançáveis e não merecidos. Pois nada acontece caso você coloque o seu coração no modo silencioso. Presta atenção, não tem entrelace, instante ou saudade que dure.

Você controla o seu próprio bem. Torne isso a sua maior prioridade e o restante será uma consequência de abraços e encontros. E se não forem, tudo bem. Pelo menos você tentou, você expulsou o seu melhor. Qualquer sintonia que vier é lucro, mas o seu próprio bem não pode ser posto nessa ciranda de sorte ou azar. Esse tipo de egoísmo não faz mal. Um dia você entenderá.

Imagem de capa: Anakin Fox, Shutterstock

INDICADOS