A Jandira tá mió… arrumô um psicólico.

A Jandira tá mió… arrumô um psicólico.

No vídeo abaixo, quem ainda não teve a oportunidade, conhecerá a atriz mineira- nascida em Pará de Minas-  Cida Mendes. Essa atriz é, dentre outras atividades, muito conhecida por interpretar a personagem Concessa, uma mulher que vive no interior de Minas Gerais.

Dentre seus vídeos que contém um humor delicioso, encontramos mensagens que são instrutivas e há crítica social. Seu humor também traz auxílio a pessoas que passam por dificuldades como a adaptação a meia idade e outras questões ligadas às mulheres na sociedade.

Abaixo, você verá um diálogo entre a personagem Concessa e sua amiga Jandira que estava deprimida e pensava em suicídio, mas agora encontrou um “psicólico”.

Obrigada Cida Mendes! Precisamos de mais humoristas como você!

Acompanhe o canal da Casa de Concessa no Youtube.

Amor e paixão: Você acredita nisso? Mas, por que não tentar?

Amor e paixão: Você acredita nisso? Mas, por que não tentar?

Com 15 anos eu me apaixonei pela minha bela professora de biologia. Meu amor por ela era platônico, uma expectativa afetuosa, em que excluía a atração sexual. Mas no segundo semestre minhas notas baixaram, então, senti que era um amor impossível e que não seria correspondido.

Depois conheci uma menina da minha idade, desistindo da professora. Eu e muitas pessoas já vivemos um amor platônico, sem a outra pessoa saber, tipo à distância e repleto de fantasias, onde o objeto do amor é um ser sublime, detentor de todas as boas qualidades. Um amor passageiro, que nos traz lembranças pueris.

Na universidade, quando jovem e ainda imaturo emocionalmente, fui tomado por uma paixão arrasadora, como se fosse um tsunami, que me fez um grande estrago, pois a minha namorada me trocou pelo meu colega de curso. Aliás, o meu “muy amigo”.

A minha sorte que esse sentimento foi efêmero, que não se transformou em amor e durou pouco. Parece uma enxaqueca, é só tomar analgésico, que logo passa. Verdade seja dita, homens e mulheres quando estão apaixonados o que mais atraem são os atributos físicos: os olhos, os lábios, a pele, os cabelos, a silhueta, etc. Assim, deixamos de sentir a parte interior de quem nos apaixonamos.

Você acredita nisso? Não há porque não acreditar, uma vez que amor platônico e a paixão são sensações intensas, que compõem o nosso processo de amadurecimento psicoemocional. Essas emoções irracionais desaparecem com a descoberta do amor autêntico.

Entretanto, aprendemos as “duras penas” que o amor não acontece à “primeira vista”. O amor é um sentimento profundo e complexo, sendo necessário um longo período de tempo para que possamos desenvolvê-lo. É por isso, que muita gente faz escolhas erradas e sofre demais, até acertar no amor.

Com os anos encontrei o meu amor. Descobri a mulher que me ama e que me faltava, tornando-me assim pleno e completo. Mas, por que não tentar? Não existe nada de errado em tentar encontrar o verdadeiro amor, que nos permitirá ver além das aparências, para perceber a “beleza interior” da pessoa que mais queremos, sem perder de vista as suas principais virtudes, que acabam por serem tão ou mais excitantes do que o seu belo sorriso.

Por outro lado, é sempre perigoso, o “amor líquido”, que hoje no mundo virtual e real oferece emoções que somem das nossas mãos. Um amor que tem largado inúmeras pessoas com os corações dilacerados, que foram traídas por sua carência desmedida.

Nós, seres humanos, não somos bens de consumo, que temos uma vida útil como se fosse um computador ou celular. Muitas vezes o amor é visto desse modo, em seguida descartado. Por isso, troca-se de relacionamento a todo o momento, como se fosse um eletrodoméstico, que tem o seu prazo de garantia programado.

Portanto, precisamos ter em mente os valores indispensáveis da dignidade e da liberdade. Sem eles cairemos nas armadilhas do “amor líquido”, que produz desamparo emocional. Todos nós devemos fortalecer essas dimensões para achar o equilíbrio em nossas vidas, sobretudo, no amor.

A casa pequena: Uma parábola para ver a vida com outros olhos.

A casa pequena: Uma parábola para ver a vida com outros olhos.

Um homem, atormentado pela difícil situação em que vivia, foi pedir conselhos a um rabino.

– Rabino, minha casa é muito pequena. Eu moro com minha esposa, meus filhos e meus sogros em uma sala, vivemos nos esbarrando. Passamos o dia gritando um com o outro. Eu não sei o que fazer – ele disse em um tom desesperado.

O rabino perguntou se o homem tinha uma vaca. Ouvindo-o responder que sim, então o rabino aconselhou a colocá-la dentro da casa também.

O homem ficou perplexo com o conselho do rabino, mas o seguiu ao pé da letra, de modo que, uma semana depois, voltou reclamando que tudo era muito mais desagradável do que antes.

– Também coloque suas duas cabras em casa – o rabino o aconselhou.

Mais uma vez, o homem seguiu o conselho, mas retornou novamente explicando que a situação havia piorado.

O rabino perguntou se haviam outros animais ainda. Quando o homem respondeu que só tinha um cachorro e algumas galinhas, o rabino disse a ele para colocá-los na casa e retornar na semana seguinte.

Desconcertado, o homem voltou para casa e seguiu o conselho do rabino, mas desta vez, quando voltou, ficou fora de si.

Isso é insuportável! Eu tenho que fazer alguma coisa ou vou ficar louco. Por favor ajude-me!

– Ouça com atenção: pegue a vaca e leve para o estábulo e as cabras para o curral, deixe o cachorro fora de casa e devolva as galinhas para o galinheiro. E em poucos dias venham me ver novamente. Quando voltou, o homem estava eufórico.

Ah, rabino! Agora em casa há muito mais espaço, só há minha esposa, meus filhos e meus sogros!

Existem situações difíceis de tolerar. Não há dúvida. Mas na maioria das vezes somos nós que perdemos a perspectiva e adicionamos mais pressão a uma realidade que não é tão ruim quanto a desenhamos. Às vezes, precisamos que as coisas piorem para valorizar o que tínhamos, como aconteceu com o homem da história. O problema é que nem sempre é possível voltar atrás.

A adaptação hedonista, ou porque não valorizamos o que temos

A adaptação é um mecanismo que nos permite sobreviver mesmo nas condições mais adversas. Quando nosso ambiente muda, implantamos uma série de recursos que nos permitem adaptar-nos às novas circunstâncias. Essa é a razão pela qual conseguimos superar a morte de uma pessoa amada ou uma perda importante.

No entanto, também nos adaptamos a eventos positivos. Nós nos adaptamos a situações que produzem prazer e alegria, a ponto de pararmos de avaliá-las e elas deixarem de produzir satisfação. É o que é conhecido como uma adaptação hedonista. Com o passar do tempo, a alegria e a excitação que despertaram algumas situações desaparecem, elas perdem sua novidade e começamos a tomá-las como normais.

O problema da adaptação hedonista é que, se não permanecermos atentos, cairemos num ciclo infinito de necessidades não satisfeitas, sempre desejaremos mais. Assim que atingimos um objetivo, tudo fica insuficiente e desfrutamos muito pouco do que alcançamos, porque já temos nossas metas definidas no próximo objetivo. De fato, Napoleão Bonaparte disse que “a ambição nunca acaba, nem mesmo no auge da grandeza”.

Essa é a razão pela qual muitas pessoas não se sentem satisfeitas, embora aparentemente tenham tudo que precisam para serem felizes.

Gratidão como um caminho para alcançar a felicidade

Na parábola, as circunstâncias em que o homem vivia não mudavam, o que mudou radicalmente foi a sua maneira de ver a realidade. Isso não significa renunciar e levar uma vida amargurada. Nem significa desistir dos nossos sonhos. Significa apenas ser capaz de ver o lado positivo da situação em que nos encontramos e experimentar gratidão.

Durante séculos, o budismo afirmou que a gratidão é a chave para a felicidade e a paz interior. Agora diferentes experimentos psicológicos provaram isso. Psicólogos da Universidade da Califórnia e de Miami, por exemplo, recrutaram 192 pessoas e as dividiram em três grupos: algumas foram convidadas a escrever as coisas pelas quais haviam sido gratas durante a semana, outras tiveram que anotar as coisas que os incomodavam, e os outros tinham que manter um diário dos eventos positivos e negativos que haviam acontecido com eles.

Depois de 10 semanas, aqueles que escreveram sobre gratidão não apenas relataram sentir-se mais felizes, mas também estavam mais otimistas e mais satisfeitos com suas vidas. Como se isso não bastasse, eles também adoeceram menos que os outros participantes.

O poder da gratidão é porque transforma o que temos em suficiente. Em vez de nos concentrarmos no que nos falta e ver apenas as coisas negativas, aprendemos a focar no lado positivo e valorizar muito mais o que temos. Embora estejamos conscientes de que há espaço para melhorias, somos capazes de ver a vida a partir de uma perspectiva mais positiva que ajuda a tolerar melhor o que nos incomoda.

Essa mudança de perspectiva não leva à estagnação, mas nos permite viver melhor a vida que temos, até que possamos fazer as mudanças que queremos. Isso significa perseguir seus objetivos, mas não hipotecar sua vida para eles e, acima de tudo, não deixar sua felicidade depender de um futuro ilusório.

Referências:

McCullough, M. E. & Emmons, R. A. (2003) Counting Blessings Versus Burdens: An Experimental Investigation of Gratitude and Subjective Well-Being in Daily Life. Journal of Personality and Social Psychology; 84(2): 377–389.

100 perguntas filosóficas que te farão pensar

100 perguntas filosóficas que te farão pensar

O site Filosofia Crítica possui uma lista com quase 800 perguntas filosóficas que constantemente são atualizadas.

Para instigar os leitores da CONTI outra, apresentamos as 100 perguntas pioneiras que estão presentes nesse artigo. Quem se animar fica convidado a acessar  a lista original e ler todas as perguntas. Tenho certeza que esse exercício pode fazer muito por vocês!

Josie Conti, psicóloga.

Vamos lá!

100 – É possível pensar sem qualquer referência aos valores?

99 – Devemos confiar na nossa consciência?

98 – Devemos confiar nos nossos instintos?

97 – Podemos violar todas as leis?

96 – O presente é mais real do que o passado e o futuro?

95 – O óbvio é o verdadeiro?

94 – Os pensamentos podem doer?

93 – Se tudo tem um fim o que é que tem valor?

92 – Existe o nada?

91 – Pode ser legítimo matar?

90 – Há arte sem beleza?

89 – A beleza é importante para nós?

88 – Há verdade no erro?

87 – Podemos conhecer tudo o que há?

86 – O tempo é real?

85 – O amor é cultural?

84 – A vida vale a pena?

83 – A filosofia pode ser prática?

82 – O que é a filosofia?

81 – O outro é um limite à minha liberdade?

80 – Porque existe o mal?

79 – Existe o bem e o mal?

78 – A vida tem sentido sem Deus?

77 – Por que é que a vida ganha sentido com Deus?

76 – Somos livres?

75 – Perguntas filosóficas podem ter respostas empíricas?

74 – A filosofia depende da ambiguidade dos termos?

73 – Pode a filosofia morrer?

72 – Os conceitos podem ser bonitos?

71 – É possivel criar uma necessidade?

70 – É melhor filosofar sozinho ou acompanhado?

69 – O que é a beleza para um cego?

68 – Os homens são máquinas?

67 – O que é ser bom?

66 – Quando é que a segurança limita a liberdade?

65 – As regras limitam a minha liberdade?

64 – Um escravo pode ser livre?

63 – A filosofia opõe-se à vida?

62 – A filosofia conduz à felicidade?

61 – O objectivo da filosofia é a felicidade?

60 – O amor traz felicidade?

59 – A poesia pode ser filosofia?

58 – O homem descobre-se ou inventa-se?

57 – Em que é que filosofar se equipara a morrer?

56 – As ideias podem impedir-nos de pensar?

55 – A nossa personalidade impede-nos de pensar?

54 – A arte é uma linguagem?

53 – A música é uma linguagem?

52 – As crianças sabem fazer filosofia?

51 – O “Penso logo existo” é necessáriamente verdadeiro?

50 – Sem ideias haveria beleza?

49 – A aparência influencia a maneira de ser?

48 – Somos todos filósofos?

47 – Quando é que a vida tem sentido?

46 – Qual a origem das ideias?

45 – O tempo existe independentemente de nós?

44 – As ideias são reais?

43 – Qual a realidade das ideias?

42 – As ideias reflectem a realidade?

41 – Existem verdades absolutas?

40 – Existem verdades morais?

39 – Existem unicórnios?

38 – Podemos ter a certeza que existimos?

37 – Podemos ter a certeza que o mundo existe?

36 – A Terra é ésférica?*

35 – Os gostos discutem-se?

34 – Devo acreditar na minha mãe quando ela me diz que não posso ser filósofa? (link)

33 – O que pensamos define-nos?

32 – A linguagem revela-nos o mundo?

31 – Temos acesso directo às nossas ideias?

30 – Somos a mesma pessoa desde que nascemos?

29 – A inconsciência de um louco torna-o livre?

28 – Onde está o Porto?

27 – Onde é que as palavras se encontram com as coisas?

26 – A ciência mostra-nos a realidade?

25 – De que forma a imprecisão mental pode influenciar a solução de problemas?

24 – A verdade é a realidade?

23 – Conhecemos melhor através dos sentidos ou através das ideias?

22 – O que é o sentido da vida?

21 – Podíamos viver sem ideias?

20 – Podíamos viver só com as ideias dos outros?

19 – Devo obedecer sempre aos meus pais?

18 – Podemos ter ideias confusas?

17 – O que é uma ideia?

16 – Qual a origem das ideias?

15 – Ser livre é fazer tudo o que queremos?

14 – O outro favorece a minha liberdade?

13 – Para ser livre basta ser independente?

12 – A liberdade adquire-se?

11 – Podemos obedecer e ser livres?

10 – A liberdade é um estado de espírito?

9 – O que é a liberdade?

8 – A morte é um limite à liberdade?

7 – O estado é inimigo da liberdade?

6 – A arte liberta-nos?

5 – A arte pode impedir a nossa liberdade?

4 – Somos livres para mudar?

3 – O mundo é um obstáculo ou um veículo da nossa liberdade?

2 – O que é uma pessoa?

1 – Existem pessoas não humanas?

Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

Na cultura cristã, sete pecados são especificados como capitais, ou seja, são pecados derivados dos instintos básicos do ser humano e que são considerados os “pais” de outros vícios. Há, inclusive, uma classificação, datada de 1589, realizada por Peter Binsfeld, que associou cada um dos pecados capitais aos seus respectivos demônios.
Portanto, de acordo com Binsfeld’s Classification of Demons, esta é a comparação: o demônio Asmodeus, seria a Luxúria, Belzebu, a Gula, Mamon, a Ganância, Belphegor, a Preguiça, Azazel, a Ira, Leviatã a Inveja e Lúcifer, o Orgulho.

“Quem nunca teve pecado, que atire a primeira pedra”.

Seria impossível, para nós, seres humanos falhos, contudo, em busca da perfeição espiritual, vivenciando um plano terreno repleto de provas e tentações, não pecarmos.

Para ajudar nessa difícil tarefa redentora, apresentamos os pecados capitais que cada signo está mais propenso a cometer, de acordo com suas características astrológicas.

Um pequeno guia para refletir e talvez, levá-lo a evitar tais erros, antes de praticá-los.
Não o conduziremos a uma pretensa santidade com isso, mas sim, a um caminho de reconhecimento da sua personalidade, suas fraquezas e vícios, a fim de saná-los, antes que chegue o momento de bater às portas do Paraíso!

ÁRIES:

contioutra.com - Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

O Ariano é um ser propenso a cometer o pecado capital da Ira. Muito embora pareça calmo e equilibrado, a influência bélica de Marte, seu planeta regente, o faz sucumbir a momentos de fúria descontrolada. Por outro lado, necessário se faz ao Ariano, não associar a Ira ao Orgulho, outro pecado capital a que ele pode se submeter. Um ser orgulhoso e irado realmente deve ser muito temido. Mas as consequências dessa associação de pecados tem efeitos que atingem mais o nativo em Áries que os seus desafetos, pois provocam distanciamentos e discórdias, por vezes irreversíveis.

TOURO:

contioutra.com - Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

Os Taurinos, como não poderia deixar de ser, são afeitos ao pecado da Gula. Podemos dizer que seus olhos são maiores que seu estômago e nunca ficam satisfeitos, se não ingerirem até o último pedaço de sua refeição, com prazer inenarrável. Isso não seria tão ruim, se eles também não tratassem a comida tão egoisticamente. No seu afã pela boa mesa, não pensam no outro e não conseguem dividir o alimento, fonte de seu desejo. Assim, cometem também o pecado capital da Ganância, querendo sempre tudo para si. Tal atitude pode estender-se para outros setores de sua vida e atrapalhar suas relações no trabalho, familiares e amorosas.

GÊMEOS:

contioutra.com - Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

Os nativos em Gêmeos são sempre perseguidos pelo pecado capital da Luxúria. Como não gostam de ficar sós e são muito sensuais, por vezes não controlam seus instintos primários e se entregam a várias relações simultâneas. Isso faz com que, contrariamente ao que imaginam, se sintam mais sós, pois não conseguem solidificar qualquer tipo de relacionamento. O que, por sua vez, os fazem ficar irados e essa Ira é descontada, sem piedade, em quem os abandona, desencadeando reações de vingança, friamente arquitetadas.

CÂNCER:

contioutra.com - Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

O nativo em Câncer, de modo até contraditório, se associa ao pecado capital do Orgulho. Como é muito sensível à magoas e traições, fecha-se em si mesmo, de forma soberba, parecendo um ser inatingível. Mesmo sendo um signo dado à fidelidade, o Canceriano, orgulhoso, pode entregar-se à luxúria, a fim de ferir quem o feriu. Não sendo uma atitude sensata, sofre mais do que sente prazer com este comportamento, sendo afastado do sentimento do amor puro que sempre sonhou conquistar.

LEÃO:

contioutra.com - Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

O Leonino, exuberante e solar, sem nenhuma dúvida, sucumbe ao pecado capital do Orgulho! Embora seja muito cativante, não se furta de se impor e até de desmerecer quem o cerca. Sua natureza vaidosa também o aproxima do pecado capital da inveja, pois não admite que ninguém seja melhor do que ele, mas caso assim entenda, pode invejar seu desafeto, a ponto de querer destruí-lo de formas veladas: espalhando boatos sobre o ser invejado, ou mesmo praticando bullying. Isso os afasta de pessoas com as quais poderia aprender muito e brilhar ainda mais por isso.

VIRGEM:

contioutra.com - Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

Virginianos são excelentes pessoas, mas estão propensos, devido à sua natureza racional, a cometer o pecado capital da ganância. Levam muito a sério seu trabalho, suas esforços, suas finanças e, gananciosamente, não conseguem dividir isso com ninguém, tornando-se acumuladores. Isso os faz perder os prazeres da vida, pois preferem acumular, a realizar seus sonhos, deixando-os sempre para depois. Em contrapartida, não economizam quando o assunto é comida, e podem tornar-se alvos do pecado da Gula, pois comem desmedidamente, prejudicando até sua própria saúde, devido a esse vício.

LIBRA:

contioutra.com - Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

Os Librianos, também deveras vaidosos, são sempre seduzidos pelos pecados capitais do Orgulho e da Luxúria. Apesar de imensa simpatia, o nativo em Libra tem certa propensão a se achar superior às outras pessoas e, neste aspecto, é orgulhoso em demasia, embora disfarce isso com muita condescendência. Por exemplo, um libriano adora ser muito educado e afeito às regras de etiqueta e, com isso, está sempre a ceder espaço e lugar às outras pessoas, mas deixa claro que cede apenas porque aquilo lhe é seu, por direito. Também gosta de uma vida luxuriosa, chegando às vias da ostentação. Outro pecado a que o Libriano se entrega é à Preguiça. O Libriano oscila entre a energia extrema e a indolência com muita facilidade e, se decidir que não fará algo porque precisa repousar, nada o fará mudar de opinião, pois entende o seu repouso como direito sagrado e intocável.

ESCORPIÃO:

contioutra.com - Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

Os Escorpianos podem ser considerados também pecadores capitais luxuriosos. E isso no aspecto sexual, pois como são altamente sedutores e ardentes, adoram conquistar diversas pessoas, pois também são manipuladores e sentem que a energia sexual é uma forma de poder sobre o outro. Em oposição, se entregam ao pecado capital da Inveja, pois como se apresentam imaturos em relação às emoções, invejam quem consegue lidar de forma equilibrada com seus próprios sentimentos. Assim, muitas vezes, conquistam e abandonam pessoas emocionalmente estáveis, como uma espécie de vingança pela inveja que sentem das mesmas, nesse sentido.

SAGITÁRIO:

contioutra.com - Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

O nativo em Sagitário é ousado e muito caloroso em defender seus princípios. Por isso, caso seja contrariado, desenvolve o pecado capital da Ira com muito ardor, atacando tudo e todos. Não raro coleciona inimigos, devido a tal comportamento, e também apresenta um humor instável. Portanto, transforma-se num pecador orgulhoso, por achar que não necessita do outro e mais, torna-se persecutório, pois imagina que as pessoas ao seu redor o invejam e prejudicam deliberadamente, por ser superior.

CAPRICÓRNIO:

contioutra.com - Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

Os nativos em Capricórnio tem personalidade forte e grande ambição. Isso os torna suscetíveis a cometer o pecado da Ganância, aliado à avareza. Ou seja, desejam tudo para si e não sabem dividir louros e glórias. Ademais, tendem a acumular seus tesouros e não propiciarem a si mesmos pequenos prazeres, com medo de expender o que conquistaram. Portanto, também cometem o pecado da Preguiça, pois preferem a segurança da indolência em questões de lazer, acreditando que não fazendo nada, não despendem seus bens.

AQUÁRIO:

contioutra.com - Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

O Aquariano é o ser das novidades e altamente comunicativo e inteligente. Por isso, Orgulho e Vaidade habitam seu íntimo, pois como tem uma visão futurista e diferente da maioria das pessoas, entendem que são privilegiados e abusam de sua capacidade intelectual, muitas vezes para humilhar o outro. Outro pecado capital que comete, frequentemente, é a Preguiça, pois como sua mente trabalha em excesso, não tem a mesma disposição para trabalhar o corpo. O nativo em Aquário geralmente não tem disposição para esportes, baladas e outras coisas que exijam esforço corporal e demandem o sacrifício de suas horas de sono e de descanso.

PEIXES:

contioutra.com - Os pecados capitais e o seu signo: saiba quais deles você está mais propenso a cometer

O Pisciano é considerado um pecador luxurioso. Como é sonhador e apaixonado, busca incessantemente e com diversas pessoas, satisfazer seus ideais românticos. Portanto, utiliza toda sua sensualidade e busca, na satisfação dos prazeres da carne, encontrar voz para seus sentimentos, sempre exacerbados em relação ao amor. Quando se sente preterido, entrega-se ao pecado capital da Gula, trocando o prazer carnal pelo prazer alimentar e comete excessos, tanto em relação os alimentos, quanto em relação à bebida, na tentativa de preencher qualquer vazio emocional.

***

Artes Pecados Capitais de Marija Tiurina

Tem gente que é igual a algodão doce: enjoativa e inconsistente!

Tem gente que é igual a algodão doce: enjoativa e inconsistente!

Eu aprendi a desconfiar de gente muito “fofa”! Sabe aquela pessoa que não tira o sorriso do rosto nunca? Que fala mansinho e baixinho? Que semicerra os olhinhos sempre melosos?

Pois fuja dessa armadilha!

E de verdade, não tenho a menor simpatia por gente grossa, sem noção e que sai distribuindo “sinceridades” por aí como se isso fosse uma grande virtude. Não é isso!

Veja bem, gentileza é uma coisa, grosseria é outra, casca grossa uma terceira e dissimulação, a pior de todas as piores facetas inescrupulosas da raça humana.

É fato que, nem eu, nem você, nem ninguém é modelo inviolável de virtudes. Temos todos nós nossos pontos fracos, nossos lados sombrios, nossos segredos. Ter uma conduta reta e equilibrada é dificílimo. Temos de vencer todos os dias nossas tendências egoístas para melhorar um tiquinho a cada vez que colocamos os pés para fora da cama.

Não há milhares de Gandhis, Madres Teresas ou Mandelas andando por aí. Gente de alma pura, força de caráter e ideais humanitários verdadeiros são tesouros raros. Não há pretensões de santidade para nós, reles mortais. Isso é uma coisa… outra coisa é esconder por trás de um comportamento doce e polido, as reais intenções nefastas.

Certa vez tive o desprazer de trabalhar com uma pessoa que era o próprio algodão doce, com um agravante severo: era um algodão doce saltitante! Sabe essas pessoas que vivem em festa? Pois é. Para piorar ainda um pouquinho o quadro, já desastroso, a moça vivia recitando frases de autoajuda que aprendia, numa dessas organizações que se propõem a conduzir pessoas a despertar seu enorme potencial mental, psíquico e espiritual, por meio de práticas filosóficas e iniciáticas. Sabe como é? Pois é.

A mulher era um verdadeiro porre de champanhe! E para completar era absoluta e escancaradamente incompetente; usava pois, toda essa encenação de simpatia explícita para camuflar a sua absurda falta de preparo e habilidade para o ofício, que fazia de conta exercer.

Não gosto nem de me lembrar, que já me dá um revertério aqui por dentro. No entanto, devo confessar uma coisa aqui do fundo da minha alma: sou profundamente grata a essa criatura! Sim!!! Gratíssima, aliás! Com ela aprendi a como não ser, não me comportar, não me expressar, não fingir que sinto o que não sinto!

Gente algodão doce tem essa única serventia nesse mundo: posar de modelo para nos orientar a combater a tentação de simular sentimentos e dizer palavras que não são condizentes com aquilo que pensamos!

Sejamos gentis, porque gentileza é sinal de maturidade emocional! Mas evitemos a qualquer custo dar a nós mesmos a permissão para enganar os outros com sorrisos encenados, palavras vazias e fingimentos.

O mundo real agradece!

“A pressa em mostrar que não se é pobre é, em si mesma, um atestado de pobreza”, por Mia Couto

“A pressa em mostrar que não se é pobre é, em si mesma, um atestado de pobreza”, por Mia Couto

Trecho de discurso proferido por Mia Couto na abertura do ano letivo do Instituto Superior de Ciências e Técnologia de Moçambique:

“A pressa em mostrar que não se é pobre é, em si mesma, um atestado de pobreza. A nossa pobreza não pode ser motivo de ocultação. Quem deve sentir vergonha não é o pobre mas quem cria pobreza.

Vivemos hoje uma atabalhoada preocupação em exibirmos falsos sinais de riqueza. Criou-se a ideia que o estatuto do cidadão nasce dos sinais que o diferenciam dos mais pobres.

Recordo-me que certa vez entendi comprar uma viatura em Maputo. Quando o vendedor reparou no carro que eu tinha escolhido quase lhe deu um ataque. “Mas esse, senhor Mia, o senhor necessita de uma viatura compatível”. O termo é curioso: “compatível”.

Estamos vivendo num palco de teatro e de representações: uma viatura já é não um objecto funcional. É um passaporte para um estatuto de importância, uma fonte de vaidades. O carro converteu-se num motivo de idolatria, numa espécie de santuário, numa verdadeira obsessão promocional.

Esta doença, esta religião que se podia chamar viaturolatria atacou desde o dirigente do Estado ao menino da rua. Um miúdo que não sabe ler é capaz de conhecer a marca e os detalhes todos dos modelos de viaturas. É triste que o horizonte de ambições seja tão vazio e se reduza ao brilho de uma marca de automóvel.

É urgente que as nossas escolas exaltem a humildade e a simplicidade como valores positivos.

A arrogância e o exibicionismo não são, como se pretende, emanações de alguma essência da cultura africana do poder. São emanações de quem toma a embalagem pelo conteúdo.”

Este discurso fora integralmente publicado na obra “E se Obama fosse africano?”

Publicado originalmente em Pensar Contemporâneo.

Você acostuma acordar entre 3 e 5h da manhã? Confira o que seu corpo quer lhe dizer

Você acostuma acordar entre 3 e 5h da manhã? Confira o que seu corpo quer lhe dizer

Segundo a medicina tradicional chinesa nosso ciclo de sono pode revelar muitas coisas sobre o nosso estado físico e emocional e pode, até mesmo se conectar com mensagens de um poder superior. A hora em que você se deita ou acorda pode estar dando-lhe mensagens de advertência que não devem ser ignoradas, aqui vamos mostrar-lhe o significado delas.

–Se você tem problemas para dormir entre as 9:00–11:00 da noite isso poder ser um sinal de estresse. É recomendável que você faça meditação para se relaxar e dormir bem.

–Acordar entre as 11:00 e 1:00 da manhã pode significar decepção emocional. Segundo a medicina tradicional chinesa, este é o momento em que a vesícula biliar está ativa, portanto tente perdoar e aceitar a si mesmo.

–Se você acorda durante as 1:00 — 3:00 da manhã é porque você tem acumulado raiva.Esta energia do meridiano está ligado ao fígado e associado com raiva e excesso de energia yang. Tente beber um copo de água fria e volte para a meditação.

–Se você acorda entre as 3:00 e as 5:00 da madrugada pode significar que um poder superior está se comunicando com você. Este momento da manhã está relacionada com os pulmões e a tristeza. Se você acordar neste momento é porque uma maior presença quer te levar para um propósito maior. Você pode orar e fazer exercícios de respiração para voltar a dormir.

–Se você acorda entre as 05:00 e as 7:00 da manhã é porque você tem bloqueios emocionais. Neste momento a energia do intestino está ativa e significa que você tem muitas emoções bloqueadas. Tente esticar seus músculos ou ir ao banheiro.

É fascinante como o corpo é capaz de enviar sinais diferentes sobre o nosso estado físico, emocional e espiritual, neste sentido é importante que cada um de nós aprenda a ouvir e conhecer estes sinais para melhorar nossas vidas.

Nota da página: Se você estiver precisando de ajuda, considere procurar uma psicóloga.

Algumas pessoas serão cruéis com você, mas, mesmo assim, não desista de ser uma pessoa boa.

Algumas pessoas serão cruéis com você, mas, mesmo assim, não desista de ser uma pessoa boa.

Pessoas são incríveis, no bom e no mau sentido, infelizmente. Ao mesmo tempo em que encontramos quem nos eleva os ânimos, quem nos torna melhores e mais felizes, acabamos convivendo com quem não sabe fazer outra coisa que não infernizar a vida alheia. Quanto mais vivemos, mais nos impressionamos com a crueldade de determinados seres humanos.

Se olharmos ao nosso redor e para a história da humanidade, encontraremos muitos casos de nações, populações, grupos de indivíduos sendo devastados, escravizados, dizimados, principalmente por motivos políticos e econômicos. E, caso olhemos bem ali do nosso lado, atentando para as relações humanas, veremos muitos indivíduos ferrando com a vida do outro, com fofoca, violência, agressões, traição, e por aí vai.

Uma certeza a que ninguém foge é o fato de que existem pessoas cruéis, capazes de atacar sem razão aparente, passando por cima de tudo e de todos, sem se importarem com sentimentos alheios, enquanto se satisfazem com a tristeza do outro. Uns invejam sem lutar para chegar lá onde o outro está, visto que acham mais fácil derrubar quem é foco de sua maldade. Outros não enxergam ninguém pela frente e falam o que quiserem, agem como bem entenderem, sem se responsabilizarem pela dor que causam por aí.

Não podemos é entrar na vibração do outro, quando o que há ali fora é somente maldade e dor. Precisaremos manter intactas as nossas convicções, caso elas estejam mantendo o nosso caminho limpo e melhor. Revidar na mesma medida será o pior a se fazer quando isso significar agir de maneira contrária aos sentimentos que aninham o seu coração. O que temos de melhor sempre nos protegerá do pior de cada um que vier tentar nos derrubar.

Existem pessoas que queremos evitar. Existem pessoas que desejamos acompanhar. Uns machucam e ferem; outros, aliviam e confortam. Cabe a nós absorver apenas o que chega com bondade e amor, sem desistirmos de nossa essência, porque, como dizem, cada um dá o que tem. Sempre foi assim e assim sempre será. Vivamos!

Saia do armário, vista as fantasias, tire os sapatos, ao invés de esperar que alguém venha te massagear os pés e te reconstruir o mundo

Saia do armário, vista as fantasias, tire os sapatos, ao invés de esperar que alguém venha te massagear os pés e te reconstruir o mundo

Não precisa mexer tanto nos pensamentos, ponderar tantos os passos, evitando tropeços, fazer listas de prós e contras, titubear tanto nas decisões (como se houvesse um caminho certo), se preocupar demais em escolher o futuro que melhor se encaixa na sua personalidade multifacetada.

Vai apenas sendo, hoje, neste dia, o que te anima, o que te infla, o que te enche de curiosidade, beleza, poesia. Me parece que mais importante do que escolher o caminho “correto”, tentar não desagradar sua alma e o mundo ao mesmo tempo, é perceber que todos os roteiros são válidos, e mais do que querer saber os rumos e os resultados, a gente quer mesmo é experimentar a vida em todas as suas possibilidades.

A gente quer dançar tantas danças, experimentar comidas, lugares, sentimentos, mergulhar em diferentes olhares, conversar com o silêncio, abrir os livros, misturar os capítulos, não saber o que vem depois da esquina.

A gente não precisa de tantas garantias, não precisa olhar em volta, pensar que muita coisa poderia ser diferente, a gente não precisa fazer bonito para uma plateia imaginária chamada família, amigos, mundo, a gente não precisa suprir e nem criar expectativas enormes, baseadas em meras ilusões de felicidade.

Vai apenas aí vivendo seu dia. Coloca amor no café que você coa, abre a porta, que o sol ainda entra por menos que você perceba. Anda na rua, veja que tem gente que ainda diz bom dia. Larga mão de manipular os sentidos da sua história, pensa menos nos leitores, pensa menos nos clímax, nos conflitos, nos romances. Vai trilhando seus capítulos experimentais, quebrando regras, sendo mais Bergman do que Allen. Deixa que as coisas pousem sem nomes. Saia da linearidade que te norteia…

Saia do armário, vista as fantasias, solte os cabelos, tire os sapatos, ao invés de esperar que alguém venha te massagear os pés e te reconstruir o mundo.

Passeie pelos seus próprios jardins, porque se a flor do vizinho sempre te parece mais bela, deve ser porque sua velha alma se esqueceu como se auto cultivar.

Então reaprenda-se! Liga o foda-se, e desliga todas essas falas bestas que teimam em te colorir os dias.

Desde que sejamos, juntos e recíprocos, o mundo caberá no nosso amor.

Desde que sejamos, juntos e recíprocos, o mundo caberá no nosso amor.

Sente aqui, vai. Vamos falar sobre o agora? Sobre eu, você e o mundo? Vamos? O que importa é que sejamos no presente. Em cada abraço, em cada aconchego, em cada conversa, em cada tristeza ou, ainda, em cada dia sem planejamento ou sentimento estabelecido.

Desde que sejamos, juntos e recíprocos, o mundo caberá no nosso amor. É dessas coisas que não podemos abrir mão. Que não podemos desistir e que valem a pena o esforço, a disposição e o constante desejo de mudança. Sim, pouco é muito neste caso. E desafio quem imaginar um destino diferente daquele trilhado pelas nossas conquistas, entregas e paciências.

Eu não vejo outro tempo sem você. Eu não escolheria outro termo para viver sem a sua parceria ao meu lado. É luz porque concordamos em morar um no outro. Nada foi forçado, pois nos permitimos à vontade. É bonito, é sincero e é para este exato instante.

O mundo que se acostume, se vire ou algo parecido. Nós estamos. Nós existimos. Com sorrisos e afetos, transformamos o que transbordamos no mais sincero. É agora. É amor.

Às vezes, a gente deixa o outro ir, mas continua amando.

Às vezes, a gente deixa o outro ir, mas continua amando.

Assistindo à segunda temporada de “13 reasons why”, dia desses, a seguinte fala de uma personagem me chamou a atenção e me fez refletir sobre a vida em si: “É possível deixarmos as pessoas irem embora e continuarmos as amando.” Tratava-se, no caso, de uma situação que envolvia a amizade entre duas pessoas que a distância iria separar. Mas creio que pode ser aplicado a diversas situações pelas quais passamos.

Eu, por exemplo, já tive que me forçar a deixar o outro ir e continuei mantendo-o aqui dentro de mim, com amor e carinho. Foi assim com minha mãe. Quando o câncer lhe retirava todas as forças, eu tive que dizer para ela que estava na hora de ela partir, que sua missão tinha lindamente sido cumprida, que ficaríamos tranquilos aqui. Foi um dos momentos mais dolorosos de minha vida e até hoje esse amor que nos uniu está dentro de mim.

Já tive amigos que partiram desta vida, que partiram para outros lugares, deixando de fazer parte de meu dia a dia, e que, mesmo assim, ainda são especiais e presentes em meus sentimentos. É assim com pessoas, é assim com lugares, é assim com nossos bichinhos. Pessoas vão embora, de uma ou de outra forma. Animais têm vida curta e nos deixam também. A vida nos leva daqui até ali adiante. Tudo muda.

Nossa sobrevivência depende, em muito, desse desprendimento, dessa permissão, dessa anuência que somos obrigados a dar ao que sai de nossas vidas, ao que vai embora, muitas vezes de uma vez por todas. Quando aceitamos o adeus, a gente acaba se libertando e deixando o outro livre para cumprir o seu destino, que nem sempre será junto de nós. E cá também nós ficamos mais fortes para abraçar o novo, que todos os dias vem.

Sim é possível deixarmos ir, mas continuar amando, porque aquilo que se construiu com dedicação e amor verdadeiro não sai de dentro de nós. O carinho e as lembranças do que foi especial continuarão nos mantendo vivos e capazes de seguir, rearranjando nossas emoções e os espaços que ficaram vazios, lá fora e aqui dentro de nossa alma. O amanhã nos acorda sempre, cheio de oportunidades, ainda que não queiramos enxergar. Enquanto continuarmos amando, sobreviveremos. É assim que a gente continua.

“Honestidade é um presente muito caro. Não espere isso de pessoas baratas.”

“Honestidade é um presente muito caro. Não espere isso de pessoas baratas.”

Parece-me que a honestidade anda em falta. Mas antes que os ânimos se exaltem, ressalto: não teremos conteúdo político por aqui. Vamos apenas falar deste bem preciso que tem sumido das nossas “prateleiras”.

Quando eu era criança, meus pais me ensinaram inúmeras formas de praticar a honestidade. Ensinaram que não era correto mentir e que a verdade tinha um valor inestimável; só nos era permitido mexer em nossos próprios pertences e nada de revirar os pertences dos outros; os objetos perdidos precisavam ser devolvidos ao dono, ainda que ficássemos tentados a recitar o famoso: “Achado não é roubado, quem perdeu foi relaxado”. Fomos instruídos e incentivados a manter uma postura correta diante da sociedade. Não tínhamos dinheiro, mas as lições de como se comportar eram oferecidas com fartura – e certa severidade, mas foram decisivas e inesquecíveis, posso garantir.
Àquela altura, eu inocentemente achava que todos estavam sendo educados para se comportarem da mesma forma.
Engano! O sumiço de materiais escolares e os “furos” na fila da merenda denunciavam que nem toda família estava tendo o mesmo capricho.

O passar do tempo trouxe à tona a dura verdade de que nem todos aprenderam a honestidade como princípio básico. É facilmente perceptível que muitos se tornaram adultos carentes de ensinamento e agora manifestam sérios sintomas de uma síndrome da desonestidade adquirida, uma doença social gravíssima que tem atingido cada vez mais pessoas.
São desonestidades disfarçadas de pequenas, praticadas aqui e ali, à luz do dia e diante dos nossos narizes. É o embolso do troco a mais que veio por engano; é um fingir que não reparou nos pedestres à faixa; é carregar criança alheia pra ser prioritário na fila da Loteria; é degustar sem pagar as frutas do supermercado; é uma vontade louca de ser considerado esperto quando na verdade tudo não passa de falta de honestidade.

Existem os desonestos de pequenas causas, como as citadas acima e esses são milhares, uma enxurrada. Mas existem os desonestos de grandes causas, onde as consequências geradas são de proporções gigantescas. Aqui se incluem as desonestidades políticas, mas sem detalhes neste tópico. É importante nos lembrarmos de que este será sempre um comportamento nocivo e desvirtuoso, independente do contexto.

O que parece não ser entendido, ou estar sendo feito de rogado, é que não ser honesto é contar uma espécie de mentira para as outras pessoas e para si mesmo. É criar um enredo, fictício, de que se tem um propósito maior, quando na verdade o único propósito é o beneficio próprio. A tentativa de aliviar a consciência não passa disso, de tentativa.

Precisamos aprender a admirar a beleza que tem a honestidade, o falar a verdade, o agir corretamente ainda que ninguém esteja olhando, o fazer o que é justo ainda que os benefícios sejam poucos.

Precisamos voltar a ter palavra, e fazê-la firme e indubitável; precisamos ensinar nossas crianças que estar acima de qualquer suspeita não pode ser uma máscara e sim, um sinal de transparência.

E acima de tudo, temos que fazer com a honestidade seja valorizada e considerada um item valioso, a ponto de ser ensinada desde o berço, e fazendo valer o conselho de Shakespeare: “nenhuma herança é tão rica quanto a honestidade.”

É fácil dizer “eu te amo”. Difícil é deixar que as atitudes gritem por você!

É fácil dizer “eu te amo”. Difícil é deixar que as atitudes gritem por você!

Tenho dificuldade em dizer “eu te amo”. Talvez venha da minha criação. Não tive pai presente, mas tenho duas mães maravilhosas que me cuidam como se eu fosse a joia mais preciosa do mundo. Minha mãe sempre foi muito próxima. Às vezes esqueço que ela é minha mãe, e a vejo como amiga. Minha mãe é do tipo de pessoa que a gente senta para tomar uma breja, e joga umas partidas de uno numa boa. Não tenho vergonha de falar besteira perto dela, e nem ela tem vergonha de falar besteira perto de mim. A gente fala sobre tudo.

Sinto-me amada por ela quando em sua pausa para almoço, me liga para saber se está tudo bem, ou, quando vai ao supermercado e compra aquele pão de coco queimado que amo.

Já minha vó, demonstra seu amor do jeitinho dela. Quando sai, costuma trazer doces, ou, quando está casa, faz aquela macarronada gostosa e sua bela salada de maionese porque sabe que amo.

É muito fácil dizer “eu te amo”. Difícil é deixar que as atitudes gritem por você.

Como não tenho o costume de dizer isso as pessoas que amo, demonstro meus sentimentos por meio de atitudes também. Do “me avisa quando chegar em casa”, até o “me dá um abraço gostoso” demostro para as pessoas queridas o quanto elas são especiais para mim.

Algumas pessoas dizem que atitudes como essa são frias. Já outras, acham que a melhor maneira de demostrar amor é por meio de pequenos gestos. Sinceramente, isso não me faz amar menos. Apenas tenho meu jeitinho único de expressar amor.

O importante é deixar as pessoas cientes do quanto são especiais. Seja por meio de palavras, ou atitudes, um gesto de afeto é gratuito, e faz um bem danado para a alma.

INDICADOS