Neste teste, através das imagens, você pode aprender um pouco mais sobre você mesmo.
De qual destas formas você carrega sua bolsa?
Veja o que isso revela sobre sua personalidade:
Neste teste, através das imagens, você pode aprender um pouco mais sobre você mesmo.
De qual destas formas você carrega sua bolsa?
Veja o que isso revela sobre sua personalidade:
Amor de verdade nunca acontece de primeira. Até que ele realmente te encontre, não adianta, demora, é sofrido e muitos desamores passam pelo caminho. Porque seria fácil demais, pura e simplesmente, se ele esbarrasse assim, na primeira maturidade da sua vida.
Não, leva tempo para o amor de verdade surgir. São rejeições, despedidas e, infelizmente, alguns relacionamentos tóxicos até que o seu coração desperte para um sentimento merecedor do seu afeto. É o jeitinho da vida de te mostrar que para o amor fazer sentido, você deve investir instantes e aprendizados – mesmo que sejam grandes decepções amorosas. Porque não tem como você saber o que é parceria sem ter passado por alguém totalmente egoísta.
Não tem como você entender a importância da reciprocidade sem ter estado ao lado de quem não reparava o mínimo na sua direção. Não tem como você vestir respeito e entrega sem ter atravessado uma seca de confiança e comprometimento mútuo. É duro reconhecer essas coisas. E não, não é glamourização de relacionamentos falidos e que deixaram/deixam cicatrizes na gente. Tudo tem um limite, claro.
Mas o amor que não exige um certo grau da nossa sabedoria, não pode ser amor. Então, antes que você adote o discurso de já ter vivido tristezas o suficiente ou, ainda, usado daquele argumento de que é difícil acreditar no amor de novo, pare. Apenas pare. Não culpe o amor. Aliás, não culpe ninguém. Em vez disso, seja cúmplice dos seus sentimentos e dos caminhos ensinados pelas relações que concluiu.
Toda essa bagagem emocional que você pensa como sofrimento ou falta de sorte pode ser uma nova chance do amor te apresentar, em importantes lições, que você precisa olhar para frente e sentir mais uma vez. Não existe amor sem convicção. Nem o próprio e muito menos o amor a dois.
Imagem de capa: Theo Gosselin Photography
Os caminhoneiros estão em greve. Faltam combustível e alimentos. Os serviços de saúde estão suspensos. Quem iria viajar no feriado, desistiu. Quem depende de transporte público, correios e remédios, está na mão. As escolas dispensaram seus alunos e os supermercados estão com o estoque no chão.
No meio dessa escassez e dificuldade, nos deparamos com histórias que assombram tanto pela grandeza quanto pela miséria de sentimentos. E percebemos que, nos momentos de crise, afloram o bem e o mal do ser humano. Aquilo que é mais baixo ou elevado dentro de cada um. Aquilo que revela quem somos de fato.
Carregamos a bondade e a maldade dentro de nós. Porém, são nossas escolhas que nos tornam nobres ou perversos. Podemos escolher agir com egoísmo, inveja e mesquinhez. Ou podemos optar pela solidariedade, generosidade e gentileza. Podemos decidir tumultuar ainda mais o caos, com nossa intolerância, ira, egocentrismo e individualismo; ou podemos preferir pacificar as circunstâncias com nossa empatia, camaradagem e caridade.
Pequenas atitudes, como ceder seu lugar na fila do combustível para quem está mais necessitado que você, ou não correr para os postos de gasolina se seu tanque ainda tem quantidade suficiente para mais alguns dias, lhe tornam uma pessoa mais consciente e honesta. E descobrimos que esperto não é aquele que “se garante” no momento, mas garante o bem comum em nome de um mundo mais justo e melhor.
Que tipo de país o cidadão quer para si e seus filhos, se num momento como esse remarca o preço dos combustíveis a níveis estratosféricos? Que tipo de sociedade o pai de família deseja para seus entes queridos, se faz estoque de álcool e gasolina sem necessidade na sua garagem? Com que tipo de planeta os jovens infratores sonham, se colocam fogo nas rodovias para assombrar e roubar os que ali precisam transitar? Que tipo de mundo nós mesmos queremos, se só sabemos apontar o dedo para o outro, mas não conseguimos perceber nosso egoísmo, comodismo e individualismo quando não oferecemos carona ao colega que mora no nosso bairro e pega condução; quando desperdiçamos água, energia e alimentos; quando deixamos o banheiro público sujo após usá-lo; quando não nos importamos com quem “vem depois” porque ninguém fará o mesmo por nós.
Quando você toca a vida do outro com doçura, empatia, gentileza e generosidade, acaricia a si mesmo. Seu espírito adquire suavidade, seu olhar transmite paz, sua respiração conquista serenidade e por dentro sua alma assobia canções há muito tempo esquecidas. Quando, ao contrário, você imagina a vida como uma corrida em que seu objetivo é chegar na frente, precisando se sair melhor que seus “concorrentes”, e desejando tornar todos menores que você, certamente o maior prejudicado será você mesmo. Ao tentar tirar vantagem sobre o outro, minando sua confiança, destruindo sua esperança e diminuindo suas chances, a vida se torna sombria, amarga e fatalmente prejudicial para você e para os que o seguirão.
A frase título desse texto é de Chico Xavier, e me encanta profundamente. Pois as pessoas não percebem, mas quando puxam o tapete de alguém, trapaceiam, são injustas, mesquinhas ou egoístas, o mundo as tratará da mesma forma _ se é que já não trata. Porém, quando se empenham em ser generosas, solidárias, honestas e empáticas, naturalmente sentirão os benefícios: a vida ficará mais leve, os sapatos apertarão menos, a culpa não sufocará tanto, e enfim perceberão que nosso caminho é consequência da forma como tocamos a vida uns dos outros: toque com intolerância e egoísmo, e terá rancor; toque com gentileza e generosidade, e frutificará amor…
***
Daniel Pennac é um escritor francês. Tem como destaque, o Prêmio Renaudot de 2007 que ganhou pelo seu romance autobiográfico, Mágoas de Escola.
No vídeo abaixo, em poucos minutos, o autor fala da influência do amor na aprendizagem e da maneira como os professores podem lidar melhor com os alunos da atualidade que hoje sofrem a influência do meio em que vivem e não sabem diferenciar o que é desejo do que é necessidade.
Do mais, peço que apenas assistam. Vale cada palavra.
Não há limite mínimo- ou máximo- de idade para uma mulher ser considerada madura.
Toda mulher que tem sua vida em ordem e tem total autoconfiança para saber o que ela quer, tem uma grande vantagem para começar um relacionamento.
Mulheres que fazem (naturalmente) a maioria dessas coisas tornam-se muito mais atraentes.
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Uma das coisas que encantam é uma mulher que não depende de ninguém para se sentir realizada e feliz. Ela tem seus próprios hobbies, gosta de fazer algumas coisas sozinha e faz o que está ao seu alcance para se desenvolver como pessoa, como profissional, mãe ou membro da comunidade. Ela se ama e valoriza sua individualidade.
Ela em seu emprego e sua própria renda, sabe a melhor maneira de administrar, gastar ou economizar seu dinheiro. Esse tipo de mulher, com certeza, será uma grande companheira. Além dos momentos de alegria, estar em um relacionamento sério também é dividir os ganhos e gastos de maneira adequada, para que haja equilíbrio no orçamento do casal. Saber gerenciar bem a distribuição do dinheiro é essencial para evitar brigas desnecessárias e ainda por cima vai proporcionar maior cumplicidade e união no relacionamento.
A pessoa segura sempre dará votos de confiança, se quer ter uma relação estável e duradoura. Essa afirmativa não possui flexibilidade.
Uma mulher madura não vai deixar de dizer o que ela está querendo a longo prazo com essa pessoa e isso é essencial para quem está com ela ter segurança e saber em que tipo de relação está entrando.
Não tem coisa pior do que cultivar um relacionamento com uma pessoa que fica com a cara amarrada perto de seus amigos e amigas, né.
Pessoas maduras sabem separar as coisas.
Uma mulher madura nunca estará com alguém apenas por causa de seu tipo físico. Isso é, de fato, o que menos importa para ela. O que esse tipo de mulher procura é a estabilidade em seu futuro, uma pessoa inteligente e amorosa que não vai brincar com seus sentimentos.
Assim, ela vai deixar claro que quando procura alguém para dividir seu tempo, ela não está interessada em brincar com qualquer bobo, pois não há tempo para isso, ela tem de ter prioridades. Por essa razão, quando ela escolhe alguém, é bem provável que fique com essa pessoa.
Mulheres maduras sabem que podem buscar seus parceiros quando quiserem e que não estão à disposição para servir um marido ou qualquer outra pessoa. A maturidade envolve escolher para satisfação conjunta e não pela servidão.
Uma mulher que se conhece perfeitamente pode aceitar suas qualidades e defeitos e adora aceitá-los, já que isso faz parte de sua personalidade. Embora em muitas ocasiões ela possa se frustrar, é provável que queira mostrar isso a todos.
A mulher madura sempre saberá a diferença entre o positivo e o negativo de sua personalidade, e quando ela amadurece, não se arrependerá de nada que já fez, logo nunca deverá ter dúvidas sobre isso.
Informações: Para os Curiosos e Bem mais Mulher.
As pessoas costumam carregar consigo alguns fantasmas de relacionamentos passados, considerando que já tenham vivido experiências amorosas ruins. É conveniente expulsar esses fantasmas quando se está preparado para engatar outro relacionamento, ou então para conviver bem com um novo parceiro.
Estar assombrado por causa de um relacionamento passado significa que o olhar continua preso às cenas antigas com uma pessoa, as quais incomodam por terem gerado sofrimento. Essas cenas saltam da escuridão e obscurecem a perspectiva de amor verdadeiro no futuro. Mas qualquer fantasma pode ser expulso, desde que se esteja disposto a transformar esse sofrimento em oportunidade de aprendizado. A partir da percepção de que os males experimentados em relacionamentos anteriores servem como conteúdo para se evitar certos erros, as chances de um próximo relacionamento ser mais saudável aumentam consideravelmente.
Os seres humanos mantêm um porão onde estão guardados os seus fantasmas mais inconvenientes do passado. Quando se está infeliz com a realidade da afetividade atual, ou é porque o porão está aberto, ou porque novos fantasmas estão sendo lançados para lá. Manter o porão fechado pode ser uma tarefa que exige mais do que a força de vontade, especialmente se alguém está interessado em prosseguir com sua vida afetiva sem prejudicar a qualidade de relações atuais.
Quando ocorre um término de relacionamento, o luto torna difícil se abrir para um novo amor. Se o passado ainda não foi superado, um futuro decente não pode existir. A superação leva tempo, e alguns não conseguem ficar ilesos até que sejam capazes de se entregar novamente. Dizer que o tempo colabora no processo de cura é lógico, mas pouco ajuda aqueles que estão sentindo uma dor profunda no coração. Ser empático nesses instantes delicados tem mais valia do que bombardear o sofredor com obviedades da razão. Embora a cura aconteça de dentro para fora, contar com outras pessoas ajuda a promover uma força interativa mais eficiente. Há quem se isole e procure resolver seu sofrimento amoroso sem o apoio de ninguém, mas, a menos que se tenha um excelente motivo para isso, não é vantajoso.
O esquecimento não é algo que se controla e, costumeiramente, o desejo de esquecer aumenta o grau de emoção da lembrança, seja boa ou ruim. Assim, só se “esquece” uma pessoa por transposição, isto é, quando novas memórias e experiências relevantes ocupam o espaço das antigas.
É muito difícil renunciar a um grande amor que fez parte do núcleo existencial-afetivo. Aquela pessoa não precisa ser deixada para trás, mas é cabível que se reformule os pensamentos que se tem dela, de modo que ela passe a ser alguém pelo qual não se sofra mais. No final, a necessidade de sobreviver grita mais alto. A sanidade de ninguém deve ser colocada à prova de amor.
Memórias assombradas de dor trazem consigo uma sensação de desesperança. Frente a ela, muitas pessoas descrevem se sentir mudadas, achando que as coisas nunca mais serão as mesmas. Elas refletem sobre como os relacionamentos passados, abusivos ou não, as transformaram em um ser com mais cautela e ponderação. Em suma, a capacidade de manter relações “normais” é afetada. Isso porque a entrega afetiva foi tão grande que, agora, quando precisam voltar à sua forma original, percebem a dificuldade de se adaptar a um novo contexto sem a atuação das forças do amor que outrora surtiam tanto efeito. As pessoas são maleáveis até um certo limite, e pode ser complicado usar da elasticidade emocional para se recuperar de uma desilusão amorosa. Entender como funciona a mecânica interna das emoções associadas à perda de um amor não só afeta as chances de se viver relacionamentos estáveis, como também esses relacionamentos colaboram na própria saúde mental.
Se não é fácil estabelecer relacionamentos satisfatórios com novas pessoas em um período de “ressaca de amor”, talvez seja melhor aguardar pacientemente por um momento de sobriedade completa no qual não haja nenhuma forma de intoxicação. As ressacas são mais fortes quanto maior o abuso das substâncias viciantes. Uma grande quantidade de amor é capaz de intoxicar de tal forma que, passada a fase de encantamento, as crises de abstinência deixam a pessoa exilada em tormento. Para sair dessa condição é necessário fazer uma limpeza mental, trabalho que pode ser oneroso demais se a pessoa ainda estiver viciada naquele amor que não foi totalmente superado.
A pessoa descobre que está pronta para outra quando suas atitudes revelam um senso de conquista. Com o coração reaberto e a objetividade do amor em foco, ela transmite uma energia indisfarçável que atrai outras pessoas que estejam na mesma situação (de querer descobrir alguém). O comportamento confiante naturalmente faz com que as oportunidades batam à sua porta. O reencontro da autoestima e o investimento na própria personalidade marcam o início de uma revolução para encontrar alguém.
Superar um antigo amor é mais fácil se o relacionamento era tóxico de alguma forma: a pessoa foca nos aspectos negativos para se convencer de que aquele ex-parceiro não era o ideal. Se a relação tinha seus benefícios, mas não compensava em seus defeitos, é natural chegar à conclusão de que o término foi a melhor escolha. Mas essa racionalidade raramente condiz a uma perfeita assimilação da coisa.
Não é raro notar como alguns indivíduos se sentem céticos em relação ao amor após passarem pelo inferno do romantismo fracassado. Eles duvidam de sua capacidade de criar e sustentar um relacionamento novamente; seus olhos estão imersos nas labaredas do fracasso e o simples ato de abri-los para um novo horizonte lhes parece um absurdo totalmente fora de cogitação. “Não posso mais acreditar no amor”, “Isso não poderia ter acontecido”, “Estou perdido”, “Só me resta aceitar que o amor não existe”. Frases como essas resumem o niilismo característico de pessoas céticas para o amor. Os valores associados ao amor duradouro não deixam de existir só porque alguns descrevem uma realidade contraditória a eles.
O fantasma do amor antigo só é expulso da mente de uma pessoa quando ela se sente livre para confiar em si da mesma maneira que fazia antes de ter se frustrado. Não que ela vá se esquecer das coisas ruins que aconteceram, mas sim se lembrar de que uma experiência negativa não a definia quando estava realmente livre para amar. Assim, ela conseguirá se interessar por outro alguém, e toda vez que alguém se mostrar interessado nela, poderá corresponder devidamente. Agora, se o fantasma volta a assombrar a pessoa, então ela nunca o superou de antemão. Nesse caso, o mais importante é lutar para recuperar a liberdade, pois não se anda para frente com a mente presa no passado.
O amor pode ser idealizado, e comumente o é, mas não existe um amor perfeito; a perfeição no amor é fruto da passionalidade do coração e não um produto da razão. Quem procura a perfeição afetiva nunca está satisfeito, então deve abandoná-la. Ser realista quanto a isso significa entender que nem todas as histórias de amor remetem a contos de fada. O escritor russo Leo Tolstoi afirmou o seguinte:
“Somente as pessoas que são capazes de amar com vigor podem sofrer grande tristeza, mas essa mesma necessidade de amar serve para neutralizar sua dor e as cura.”
Na realidade, só é possível se curar de um sofrimento amoroso após tê-lo vivido até o fim. Sofrer faz parte de amar intensamente, e a resiliência é uma constante nas pessoas que se preocupam em nunca abandonar seu senso de amorosidade.
O fim de um relacionamento dói, mas pode ser uma oportunidade para sair da zona de conforto e enxergar a existência sob um viés mais aprimorado. Algo que nunca deixa de acontecer é a mudança. E chega um ponto em que as coisas pioram tanto, que a única alternativa é melhorarem. Focar na melhoria não é já melhorar, mas dar um passo em direção a melhora.
Às vezes, as pessoas se sentem tristes porque amaram demais e não foram correspondidas, mas, no final, elas ainda podem se orgulhar, pois não é fácil amar demais – alguns nunca o conseguem. No amor, é melhor pecar pelo excesso do que pela falta. O significado da palavra “amor” é muito maior do que a capacidade de compreendê-lo.
A modernidade trouxe um tsunami de solidão e individualidade que obscurece a capacidade de comprometimento. Para ninguém é surpresa que o romantismo de outrora está fora de moda. Mas nem tudo está perdido. Aqueles que se esforçam para serem românticos, por sua vez, são cada vez mais especiais, cada um à sua maneira otimista de cultivar relacionamentos. Uma das lições da modernidade é que a dedicação necessária à construção de confiança deve ser tomada como prioridade em um mundo de falsas aparências; do contrário, não há espaço para grandes realizações amorosas.
Alguns dizem que fantasmas de relacionamentos passados só podem ser expulsos após o início de um novo relacionamento. Mas é o contrário: um novo relacionamento é possível consequência dessa expulsão.
Outra questão difícil é a de superar um relacionamento passado no qual houve traição. O pior de uma traição é que ela vem justamente das pessoas que mais se preza. Nelson Rodrigues dizia que só o inimigo nunca trai. Quanto mais uma pessoa entrega seu coração, mais ela aproveita seu amor, e também mais vulnerável fica perante decepções. Não há como fugir do medo da traição sem fugir da perspectiva de se doar. Embora a doação afetiva seja arriscada, passar a vida sem se arriscar no amor é o pior dos riscos. Não existe uma pessoa que não tenha errado no amor, a menos que não tenha amado, e isso já é errar. Mesmo que existisse a infalibilidade amorosa, isso não proporcionaria nenhum ensinamento.
Seria bom viver um amor de mil maravilhas, sem nenhum problema? De jeito nenhum. Apesar dos problemas constituírem motivos para que se duvide ou desista do amor, sem eles nenhum amor sobreviveria. Afinal, não há percepção de vitória antes dos desafios. Os casais que mais geram admiração são aqueles que superam tantas intempéries quantas surgirem em seu caminho, mantendo o ideal de cumplicidade apesar de todas as experiências desvantajosas. Por outro lado, os casais que passam todo seu tempo compartilhando felicidades são tão previsivelmente falsos que ninguém se orgulha deles.
Algumas pessoas se sentem tão traumatizadas pela enorme carga de negatividade de relacionamentos passados que se fecham para todas as oportunidades futuras de realização amorosa. Mesmo que encontrem outro alguém, ainda carregam em sua bagagem aqueles fantasmas dos quais desejariam tanto se livrar, mas não conseguem. Desse modo, não há como viver um novo relacionamento de qualidade, porque os erros do passado prejudicam a conduta presente. Essas pessoas traumatizadas não só não esquecem de seus erros, mas vivem em função deles, dificultando qualquer aproximação saudável com um novo parceiro. Sobreviver a esse estigma se torna a tarefa primordial, em vez de viver um romance com entusiasmo.
Relacionamentos de recuperação são aqueles iniciados logo após um término, mas antes que as emoções do relacionamento anterior tenham sido resolvidas. Isso é um verdadeiro perigo, porque a pessoa pode projetar os problemas passados em seu caso atual, e com isso reviver os mesmos traumas que supostamente desejaria eliminar com o novo romance. Por isso, é mais sensato que aquelas emoções antigas sejam resolvidas primeiro, de modo que surpresas desagradáveis não surjam de envolvimentos posteriores.
Todos têm na pele cicatrizes oriundas de pessoas que cruzaram o seu caminho, e está tudo bem, desde que as feridas não reabram. Cicatrizes só existem em pessoas que tentaram amar e viveram.
Partindo da situação em que uma pessoa está triste por causa de uma relação amorosa rompida, talvez ela se sinta rejeitada ou maltratada em seu íntimo, passando a se ver pejorativamente e a condenar aquele que a fez se sentir assim. Essa reação negativa é quase inevitável, e somente com a restauração do amor próprio o ex-parceiro (visto como vilão) deixa de ser um encargo.
Esperar pouco dos outros é um posicionamento comum de quem esperou demais e se deu mal. A perspectiva de rejeição, maus tratos e desapontamento retarda a disposição de dar à próxima pessoa uma oportunidade. Porém, sem a permissão de abertura, não há como experimentar novidades. O risco do sofrimento pela concessão de fé no amor é inerente ao conhecimento desse amor. Não importa o quanto possa doer, desde que se esteja preparado para arriscar. Mas se arriscar não significa permitir qualquer tratamento; deve haver limites bem claros para o que é permissível ou não em termos de comportamento, com base na ética social.
Mesmo as pessoas consideradas insignificantes deixam lições valiosas para se prosseguir na vida de um jeito ou de outro. Aprender a usar essas informações a favor é um objetivo crucial na assimilação do sofrimento. Todo relacionamento produz uma série de aprendizados essenciais ao desenvolvimento da arte de amar.
Um romance apaixonado inspira sentimentos ardentes e poderosos quando as coisas estão indo bem, e sentimentos terríveis e dolorosos quando as coisas estão indo mal. São dois extremos passionais bem conhecidos. Pode-se ir do céu ao inferno, e vice-versa, em um curto período de tempo. Compreender que as coisas nem sempre acontecem como o desejado e saber aproveitar as boas épocas fazem com que parceiros amorosos não se sintam mal acostumados nem ingratos.
O fim de um relacionamento romântico de longa duração é realmente traumático, mas algumas pessoas conseguem passar por isso sem grandes dificuldades, embora seja uma proeza digna de nota. Recuperar-se completamente é o que se quer, mas, dependendo do caso, isso não é possível, pois uma história amorosa relevante acaba deixando marcas indisfarçáveis. O primeiro passo é desfocar da dor, para, em seguida, criar novas perspectivas de vida nas quais se consiga sobreviver sem aquele vínculo afetivo que se julgava tão necessário.
Enquanto uns desejam esquecer prontamente as negatividades de seus relacionamentos anteriores, outros vão no sentido contrário ao quererem reviver memórias positivas. Se ambos concordam que o término foi a melhor coisa a se fazer, então não há margem para a perpetuação de mágoas. Mas isso não significa necessariamente que todos os sentimentos antigos foram enterrados.
Uma forma interessante de decidir a continuidade ou não de uma pessoa na própria vida é verificando como ela se comporta quando não precisa mais de algo, seja o que for. Apesar de todo relacionamento ser baseado em interesses, a falta de interesses é uma condição segundo a qual se pode medir o nível de dependência que se tem de alguém. Sem a necessidade de contar com o outro para o que quer que seja, qualquer aproximação é vista com estranheza, ao passo que funciona como um recurso de identificação. Querer a companhia de alguém independente dos interesses envolvidos é mais saudável do que estar acompanhado de pessoas com as quais os interesses são as únicas razões da existência de intimidade.
Às vezes, o passado romântico é bem gerenciável e não causa maiores dores; em outras, a sua força vem como um trem desgovernado que acerta a autoestima em cheio. Quando o passado impede que uma pessoa evolua, ela deve se perguntar que tipo de âncoras a estão prendendo para agir no intuito do seu navio voltar a trafegar. O fato é que alguns não estão preparados para esquecer antigos amores, e outros ainda querem continuar sofrendo.
Em vez de dar atenção aos fantasmas do passado, é melhor se concentrar nas infinitas possibilidades de um romance inédito que seja mais interessante. É possível imaginar a dor de um rompimento abrupto, assim como a instigação de uma aventura que pode ser descoberta.
Os fantasmas só fazem morada em quem não oferece nenhuma resistência contra eles. Eles só interferem na vida daqueles que, por sua imaginação, estão preocupados demais com sua existência. Isso lembra um dito de Ralph Waldo Emerson:
“Podemos viajar por todo o mundo em busca do que é belo, mas se já não o trouxermos conosco, nunca o encontraremos.”
Algumas pessoas, de tanto se importarem com problemas crônicos de seu passado, os trazem para o presente, dão força e tangibilidade a eles, sem conseguirem vislumbrar novas alternativas de uma vida mais harmônica. Ainda que não sejam capazes de conceber a paz perpétua, podem ao menos se livrar dos seus devaneios mais limitantes.
O problema é que, de tanto dar importância aos fantasmas, torna-se um vício conviver com eles, e esse vício só pode ser destruído por uma força tão ou mais insistente do que a tristeza pelo que deu errado.
Há um ditado popular que diz: “Quem vive de passado é museu”. Embora o passado seja parte constitutiva da história de alguém, é crucial haver um filtro para as memórias que mais contribuem para o próprio crescimento.
Quando um antigo amor morre, o luto prejudica a capacidade de resiliência, mas também abre um novo leque de possibilidades afetivas. É benéfico imaginar que, após se ter perdido alguém, uma nova pessoa aparecerá. Há perdas que vêm para o bem.
Ter saudade de quem já foi embora é uma injustiça. Não compensa. Se a pessoa se concentra na fé do reencontro, e se esse apego a machuca, então o problema não está naquele alguém de quem se sente falta.
A dor de perder uma pessoa amada não pode ser ignorada, mas a marca da saudade afeta apenas os que se deixam levar pela melancolia. Todos que estão sofrendo por um amor sem sucesso são propensos a deixar que o vazio da nostalgia prejudique a sua atual realidade. O véu de tristeza que as acomete compromete a sua acessibilidade afetiva. É preciso respeitar essas fases ruins, mas também não deixar que ocupem todo o espaço da sensibilidade. Pior do que perder pessoas que se ama é se perder tentando fazer com que elas fiquem.
Fantasmas podem existir também nos casos em que não se tem certeza de que um antigo afeto devia ter ido embora. Fica no ar uma mágoa pelo fato de que a pessoa podia ter continuado ali, presente. Às vezes, a reconstituição do amor é a melhor saída, mas, se esse amor havia se tornado incompatível, não há o que temer: o que passou, passou.
O tamanho do sofrimento atrelado à falta de uma pessoa é condizente às expectativas que se criou junto dela. Quanto mais alto for o voo, maior será a queda. Em toda relação, os envolvidos planejam coisas em comum e querem que essas coisas se concretizem. Se a relação chegou a um fim, é possível pensar que tudo não passou de uma ilusão. Esse pensamento, além de não ser verdade, é bastante cruel. As pessoas têm a péssima mania de classificar seus relacionamentos passados como ruins se eles terminaram de forma absurda ou violenta. Elas se esquecem de todos os acontecimentos positivos que lhes possibilitaram chegar até certo ponto. Pensar que “se fosse bom, não teria acabado” é menos acalentador do que acreditar que, “se acabou, é porque deixou de ser bom”.
O processo de adaptação a uma nova fase da vida sem uma pessoa que antes era tão importante acontece de formas variadas, dependendo do grau do apego e da vontade que a pessoa tem de seguir em frente. É insensível exigir de alguém uma força que ela não está em condições de mostrar. Desse modo, não há solução que não esteja permeada de paciência. Paciência para que uma porta se feche e outra possa ser aberta. Sempre há pessoas novas para se conhecer.
Se há algo que irrita uma pessoa que esteja tentando superar um caso amoroso, é ouvir conselhos que lhe orientem a desapegar do que já não faz mais diferença. Se fosse fácil, ninguém sentiria saudade ou luto; ambos incomodam, mas não podem durar para sempre.
Ao mesmo tempo em que está fugindo de fantasmas, a pessoa pode ser também o fantasma de alguém, sem perceber. Ela quer se ver livre da pressão de um apego esvaído, mas está fazendo alguém sofrer. Certas vezes, amar significa deixar o outro ir embora. Só deve permanecer na vida quem por livre e espontânea vontade quiser permanecer. Afetos aprisionados não são afetos. Para quê alimentar o ego com falsas esperanças?
Decretar o fim definitivo de um relacionamento pode ser uma verdadeira tortura, mas também uma libertação. Para ser o algoz de alguém, a pessoa deve ter certeza de que a morte do amor antigo serve a um propósito mais elevado do que permanecer próximo de um ser humano com o qual não existe mais futuro. Com o tempo, a tendência é se sentir melhor, pois aquele peso que antes se carregava passa a ser supérfluo.
Para conviver em paz com os fantasmas do passado, é necessário fazer as pazes com o amor. Sim, porque, após um rompimento, é comum sentir raiva do amor. Raiva por ele não ter continuado da melhor forma possível, raiva por ter gerado tanta frustração.
Os flashes de memória daqueles momentos tão maravilhosos com o ex-parceiro são uma armadilha da imaginação, que não se preocupa com a decisão racional do rompimento. Se houve um término, é porque algumas coisas não estavam dando certo. Se ainda há insistência em voltar com o relacionamento, é porque resta uma esperança. Se ainda há esperança, talvez o término não tenha sido aceito, e então a pessoa é acometida por mágoa e arrependimento. Para se tomar uma decisão de terminar o relacionamento, não deve haver absolutamente nenhuma dúvida. Pois, havendo dúvida, a indecisão só leva os envolvidos a oscilarem emocionalmente, entre a vitalidade e a fatalidade. E isso, consequentemente, gera muita desolação.
Quando a saudade aperta a ponto de sufocar, quando as lágrimas do carinho lavam o rosto, quando a mente permanece ofuscada pelas ternuras de um amor que não tem mais serventia, nenhum silêncio conforta. Mas uma coisa é certa: se agora a pessoa existe em forma de fantasma, não é mais amor que se sente por ela.
É preciso acreditar que o amor se renova tantas vezes quantas forem necessárias, se a pessoa for habilidosa para administrá-lo. A tentativa de sair dos destroços que o romantismo passado deixou em busca de uma vida sem grilhões afetivos não é apenas o certo a fazer, como também livra as pessoas de pensamentos deprimentes.
Não adianta chorar se nada for feito a respeito. A vida oferece novas chances para quem está disposto a correr os riscos, mas se prender a um amor que já não oferece nada de bom e proveitoso não vale a pena.
Não admira a quantidade de pessoas que, desesperadamente, lutam por migalhas afetivas. A mediocridade em seu comportamento é inexplicável. É melhor não ter nada do que se desgastar por miséria. É necessário ter ambições extraordinárias quando o assunto é amor.
Nem todo mundo é capaz de aceitar o próprio passado romântico, principalmente se foi tenso. O surgimento do preconceito relacionado ao ex-parceiro é consequência direta de não conseguir perdoá-lo. O perdão é um ato de livramento. Mesmo que o ex-parceiro não mereça o perdão, a pessoa que perdoa pode fazer isso por ela mesma, para se sentir mais leve e desimpedida. Por mais que não seja fácil reconhecer todas as razões pessoais para perdoar, o ato de perdoar serve como um subterfúgio contra os monstros afetivos há muito tempo existentes. Embora seja improvável que alguém mude simplesmente por ter sido perdoado, aquele que perdoa com certeza sente uma mudança positiva.
Pessoas rancorosas sentem mais dificuldade para perdoar; elas fazem questão de lembrar das coisas ruins que lhes aconteceram e de quem foi responsável por isso. Ao rememorarem os detalhes das lembranças de alguém que as prejudicou, são forçadas a reviver esses detalhes nitidamente no presente. Ainda que seja adequado e mesmo necessário ter uma memória lúcida desses eventos prejudiciais, guardar rancor por conta deles acaba sendo uma escolha pessoal. Perdoar não significa se esquecer das lembranças ruins, mas fazer um movimento interno no intuito de se libertar das sensações negativas anexadas ao rancor. Quando alguém está disposto a perdoar, mesmo que ainda se lembre claramente do que o fez sentir-se magoado, é capaz de evitar sofrimentos repetitivos no futuro.
Bem, somente uma pessoa sem coração não sofreria após experimentar um grande amor que enfim acabou. Como não existe vida sem coração, o sofrimento é intrínseco à experiência do desapego. A vontade de permanecer junto de alguém com o qual o amor não continuou é fonte de muita dor, e de fato há um sem-fim de gente se martirizando por causa disso. Seria falso apontar uma solução imediata para essa tribulação e, mesmo se houvesse, as pessoas não a seguiriam, por motivos que elas sequer imaginam.
Cabe deixar o tempo amenizar o grande torrencial de amargura que resta de um amor que ainda não foi resolvido. Na verdade, não é o tempo que cura, mas o que as pessoas fazem com o tempo. Certamente o tempo demora para passar quando se está sofrendo por amor, mas quem sofre por amor deve usar com sabedoria esse tempo, por mais excruciante que seja. Distrair a mente passa a ser uma dura prova de resistência, que é facilitada se a pessoa tiver amigos verdadeiros com os quais contar. Nessas horas, a amizade verdadeira é mais importante que o amor. Muitas pessoas deixam de cultivar suas amizades enquanto estão namorando ou casadas, mas, cedo ou tarde, irão precisar delas.
Não é difícil encontrar pessoas que amam mais o seu parceiro romântico do que a si mesmas. Em primeiro lugar, elas não imaginam a sua vida sem esse alguém; em segundo lugar, elas não conseguem ser felizes sem esse alguém. O que dirá de sua existência se acontecer o que provavelmente elas mais temem: acabar o relacionamento? Apesar de ser uma possibilidade catastrófica para essas pessoas, a questão a ser discutida é o porquê de projetar o bem-estar individual em elementos externos. Talvez a razão esteja em uma profunda incapacidade de lidar com a solidão, de não saber conviver com o próprio eu em separado. A angústia que isso gera também produz o julgamento de que estar sozinho é uma doença. Muitos acreditam que ninguém merece uma vida solitária, mas a verdade é que sem aproveitar a própria companhia não há como ser feliz com segurança. A felicidade é uma construção melhor feita com outras pessoas, mas o problema está na visão de que ela depende de outras pessoas.
Alguns culpam o ex-parceiro pelas próprias misérias, como se o sofrimento pessoal fosse uma herança maldita do outro. Esse senso de vitimismo não ajuda em nada e, pior, faz com que os sentimentos negativos sejam agigantados. Assumir a responsabilidade pela própria condição miserável nem sempre é o justo, mas pelo menos a pessoa se sente mais feliz e orgulhosa quando recompensada por uma guinada positiva nos eventos.
Para se ter sucesso em um novo relacionamento, as pessoas precisam estar dispostas a ressignificar seus erros e ultrapassar as dificuldades do passado. Antes disso, é melhor nem se envolver. Se não é possível se livrar completamente dos pensamentos sobre um ex-parceiro, independente de ele ainda fazer falta ou não, é possível trabalhar a mente para que a importância desses pensamentos seja reduzida. Conforme vai ocorrendo o processo de superação, o ânimo para amar integralmente volta a fazer parte da pessoa, e é somente a partir de então que as novas oportunidades são almejadas e aproveitadas.
No vídeo abaixo, quem ainda não teve a oportunidade, conhecerá a atriz mineira- nascida em Pará de Minas- Cida Mendes. Essa atriz é, dentre outras atividades, muito conhecida por interpretar a personagem Concessa, uma mulher que vive no interior de Minas Gerais.
Dentre seus vídeos que contém um humor delicioso, encontramos mensagens que são instrutivas e há crítica social. Seu humor também traz auxílio a pessoas que passam por dificuldades como a adaptação a meia idade e outras questões ligadas às mulheres na sociedade.
Abaixo, você verá um diálogo entre a personagem Concessa e sua amiga Jandira que estava deprimida e pensava em suicídio, mas agora encontrou um “psicólico”.
Obrigada Cida Mendes! Precisamos de mais humoristas como você!
Acompanhe o canal da Casa de Concessa no Youtube.
Com 15 anos eu me apaixonei pela minha bela professora de biologia. Meu amor por ela era platônico, uma expectativa afetuosa, em que excluía a atração sexual. Mas no segundo semestre minhas notas baixaram, então, senti que era um amor impossível e que não seria correspondido.
Depois conheci uma menina da minha idade, desistindo da professora. Eu e muitas pessoas já vivemos um amor platônico, sem a outra pessoa saber, tipo à distância e repleto de fantasias, onde o objeto do amor é um ser sublime, detentor de todas as boas qualidades. Um amor passageiro, que nos traz lembranças pueris.
Na universidade, quando jovem e ainda imaturo emocionalmente, fui tomado por uma paixão arrasadora, como se fosse um tsunami, que me fez um grande estrago, pois a minha namorada me trocou pelo meu colega de curso. Aliás, o meu “muy amigo”.
A minha sorte que esse sentimento foi efêmero, que não se transformou em amor e durou pouco. Parece uma enxaqueca, é só tomar analgésico, que logo passa. Verdade seja dita, homens e mulheres quando estão apaixonados o que mais atraem são os atributos físicos: os olhos, os lábios, a pele, os cabelos, a silhueta, etc. Assim, deixamos de sentir a parte interior de quem nos apaixonamos.
Você acredita nisso? Não há porque não acreditar, uma vez que amor platônico e a paixão são sensações intensas, que compõem o nosso processo de amadurecimento psicoemocional. Essas emoções irracionais desaparecem com a descoberta do amor autêntico.
Entretanto, aprendemos as “duras penas” que o amor não acontece à “primeira vista”. O amor é um sentimento profundo e complexo, sendo necessário um longo período de tempo para que possamos desenvolvê-lo. É por isso, que muita gente faz escolhas erradas e sofre demais, até acertar no amor.
Com os anos encontrei o meu amor. Descobri a mulher que me ama e que me faltava, tornando-me assim pleno e completo. Mas, por que não tentar? Não existe nada de errado em tentar encontrar o verdadeiro amor, que nos permitirá ver além das aparências, para perceber a “beleza interior” da pessoa que mais queremos, sem perder de vista as suas principais virtudes, que acabam por serem tão ou mais excitantes do que o seu belo sorriso.
Por outro lado, é sempre perigoso, o “amor líquido”, que hoje no mundo virtual e real oferece emoções que somem das nossas mãos. Um amor que tem largado inúmeras pessoas com os corações dilacerados, que foram traídas por sua carência desmedida.
Nós, seres humanos, não somos bens de consumo, que temos uma vida útil como se fosse um computador ou celular. Muitas vezes o amor é visto desse modo, em seguida descartado. Por isso, troca-se de relacionamento a todo o momento, como se fosse um eletrodoméstico, que tem o seu prazo de garantia programado.
Portanto, precisamos ter em mente os valores indispensáveis da dignidade e da liberdade. Sem eles cairemos nas armadilhas do “amor líquido”, que produz desamparo emocional. Todos nós devemos fortalecer essas dimensões para achar o equilíbrio em nossas vidas, sobretudo, no amor.
Um homem, atormentado pela difícil situação em que vivia, foi pedir conselhos a um rabino.
– Rabino, minha casa é muito pequena. Eu moro com minha esposa, meus filhos e meus sogros em uma sala, vivemos nos esbarrando. Passamos o dia gritando um com o outro. Eu não sei o que fazer – ele disse em um tom desesperado.
O rabino perguntou se o homem tinha uma vaca. Ouvindo-o responder que sim, então o rabino aconselhou a colocá-la dentro da casa também.
O homem ficou perplexo com o conselho do rabino, mas o seguiu ao pé da letra, de modo que, uma semana depois, voltou reclamando que tudo era muito mais desagradável do que antes.
– Também coloque suas duas cabras em casa – o rabino o aconselhou.
Mais uma vez, o homem seguiu o conselho, mas retornou novamente explicando que a situação havia piorado.
O rabino perguntou se haviam outros animais ainda. Quando o homem respondeu que só tinha um cachorro e algumas galinhas, o rabino disse a ele para colocá-los na casa e retornar na semana seguinte.
Desconcertado, o homem voltou para casa e seguiu o conselho do rabino, mas desta vez, quando voltou, ficou fora de si.
Isso é insuportável! Eu tenho que fazer alguma coisa ou vou ficar louco. Por favor ajude-me!
– Ouça com atenção: pegue a vaca e leve para o estábulo e as cabras para o curral, deixe o cachorro fora de casa e devolva as galinhas para o galinheiro. E em poucos dias venham me ver novamente. Quando voltou, o homem estava eufórico.
Ah, rabino! Agora em casa há muito mais espaço, só há minha esposa, meus filhos e meus sogros!
Existem situações difíceis de tolerar. Não há dúvida. Mas na maioria das vezes somos nós que perdemos a perspectiva e adicionamos mais pressão a uma realidade que não é tão ruim quanto a desenhamos. Às vezes, precisamos que as coisas piorem para valorizar o que tínhamos, como aconteceu com o homem da história. O problema é que nem sempre é possível voltar atrás.
A adaptação é um mecanismo que nos permite sobreviver mesmo nas condições mais adversas. Quando nosso ambiente muda, implantamos uma série de recursos que nos permitem adaptar-nos às novas circunstâncias. Essa é a razão pela qual conseguimos superar a morte de uma pessoa amada ou uma perda importante.
No entanto, também nos adaptamos a eventos positivos. Nós nos adaptamos a situações que produzem prazer e alegria, a ponto de pararmos de avaliá-las e elas deixarem de produzir satisfação. É o que é conhecido como uma adaptação hedonista. Com o passar do tempo, a alegria e a excitação que despertaram algumas situações desaparecem, elas perdem sua novidade e começamos a tomá-las como normais.
O problema da adaptação hedonista é que, se não permanecermos atentos, cairemos num ciclo infinito de necessidades não satisfeitas, sempre desejaremos mais. Assim que atingimos um objetivo, tudo fica insuficiente e desfrutamos muito pouco do que alcançamos, porque já temos nossas metas definidas no próximo objetivo. De fato, Napoleão Bonaparte disse que “a ambição nunca acaba, nem mesmo no auge da grandeza”.
Essa é a razão pela qual muitas pessoas não se sentem satisfeitas, embora aparentemente tenham tudo que precisam para serem felizes.
Na parábola, as circunstâncias em que o homem vivia não mudavam, o que mudou radicalmente foi a sua maneira de ver a realidade. Isso não significa renunciar e levar uma vida amargurada. Nem significa desistir dos nossos sonhos. Significa apenas ser capaz de ver o lado positivo da situação em que nos encontramos e experimentar gratidão.
Durante séculos, o budismo afirmou que a gratidão é a chave para a felicidade e a paz interior. Agora diferentes experimentos psicológicos provaram isso. Psicólogos da Universidade da Califórnia e de Miami, por exemplo, recrutaram 192 pessoas e as dividiram em três grupos: algumas foram convidadas a escrever as coisas pelas quais haviam sido gratas durante a semana, outras tiveram que anotar as coisas que os incomodavam, e os outros tinham que manter um diário dos eventos positivos e negativos que haviam acontecido com eles.
Depois de 10 semanas, aqueles que escreveram sobre gratidão não apenas relataram sentir-se mais felizes, mas também estavam mais otimistas e mais satisfeitos com suas vidas. Como se isso não bastasse, eles também adoeceram menos que os outros participantes.
O poder da gratidão é porque transforma o que temos em suficiente. Em vez de nos concentrarmos no que nos falta e ver apenas as coisas negativas, aprendemos a focar no lado positivo e valorizar muito mais o que temos. Embora estejamos conscientes de que há espaço para melhorias, somos capazes de ver a vida a partir de uma perspectiva mais positiva que ajuda a tolerar melhor o que nos incomoda.
Essa mudança de perspectiva não leva à estagnação, mas nos permite viver melhor a vida que temos, até que possamos fazer as mudanças que queremos. Isso significa perseguir seus objetivos, mas não hipotecar sua vida para eles e, acima de tudo, não deixar sua felicidade depender de um futuro ilusório.
McCullough, M. E. & Emmons, R. A. (2003) Counting Blessings Versus Burdens: An Experimental Investigation of Gratitude and Subjective Well-Being in Daily Life. Journal of Personality and Social Psychology; 84(2): 377–389.
O site Filosofia Crítica possui uma lista com quase 800 perguntas filosóficas que constantemente são atualizadas.
Para instigar os leitores da CONTI outra, apresentamos as 100 perguntas pioneiras que estão presentes nesse artigo. Quem se animar fica convidado a acessar a lista original e ler todas as perguntas. Tenho certeza que esse exercício pode fazer muito por vocês!
Vamos lá!
100 – É possível pensar sem qualquer referência aos valores?
99 – Devemos confiar na nossa consciência?
98 – Devemos confiar nos nossos instintos?
97 – Podemos violar todas as leis?
96 – O presente é mais real do que o passado e o futuro?
95 – O óbvio é o verdadeiro?
94 – Os pensamentos podem doer?
93 – Se tudo tem um fim o que é que tem valor?
92 – Existe o nada?
91 – Pode ser legítimo matar?
90 – Há arte sem beleza?
89 – A beleza é importante para nós?
88 – Há verdade no erro?
87 – Podemos conhecer tudo o que há?
86 – O tempo é real?
85 – O amor é cultural?
84 – A vida vale a pena?
83 – A filosofia pode ser prática?
82 – O que é a filosofia?
81 – O outro é um limite à minha liberdade?
80 – Porque existe o mal?
79 – Existe o bem e o mal?
78 – A vida tem sentido sem Deus?
77 – Por que é que a vida ganha sentido com Deus?
76 – Somos livres?
75 – Perguntas filosóficas podem ter respostas empíricas?
74 – A filosofia depende da ambiguidade dos termos?
73 – Pode a filosofia morrer?
72 – Os conceitos podem ser bonitos?
71 – É possivel criar uma necessidade?
70 – É melhor filosofar sozinho ou acompanhado?
69 – O que é a beleza para um cego?
68 – Os homens são máquinas?
67 – O que é ser bom?
66 – Quando é que a segurança limita a liberdade?
65 – As regras limitam a minha liberdade?
64 – Um escravo pode ser livre?
63 – A filosofia opõe-se à vida?
62 – A filosofia conduz à felicidade?
61 – O objectivo da filosofia é a felicidade?
60 – O amor traz felicidade?
59 – A poesia pode ser filosofia?
58 – O homem descobre-se ou inventa-se?
57 – Em que é que filosofar se equipara a morrer?
56 – As ideias podem impedir-nos de pensar?
55 – A nossa personalidade impede-nos de pensar?
54 – A arte é uma linguagem?
53 – A música é uma linguagem?
52 – As crianças sabem fazer filosofia?
51 – O “Penso logo existo” é necessáriamente verdadeiro?
50 – Sem ideias haveria beleza?
49 – A aparência influencia a maneira de ser?
48 – Somos todos filósofos?
47 – Quando é que a vida tem sentido?
46 – Qual a origem das ideias?
45 – O tempo existe independentemente de nós?
44 – As ideias são reais?
43 – Qual a realidade das ideias?
42 – As ideias reflectem a realidade?
41 – Existem verdades absolutas?
40 – Existem verdades morais?
39 – Existem unicórnios?
38 – Podemos ter a certeza que existimos?
37 – Podemos ter a certeza que o mundo existe?
36 – A Terra é ésférica?*
35 – Os gostos discutem-se?
34 – Devo acreditar na minha mãe quando ela me diz que não posso ser filósofa? (link)
33 – O que pensamos define-nos?
32 – A linguagem revela-nos o mundo?
31 – Temos acesso directo às nossas ideias?
30 – Somos a mesma pessoa desde que nascemos?
29 – A inconsciência de um louco torna-o livre?
28 – Onde está o Porto?
27 – Onde é que as palavras se encontram com as coisas?
26 – A ciência mostra-nos a realidade?
25 – De que forma a imprecisão mental pode influenciar a solução de problemas?
24 – A verdade é a realidade?
23 – Conhecemos melhor através dos sentidos ou através das ideias?
22 – O que é o sentido da vida?
21 – Podíamos viver sem ideias?
20 – Podíamos viver só com as ideias dos outros?
19 – Devo obedecer sempre aos meus pais?
18 – Podemos ter ideias confusas?
17 – O que é uma ideia?
16 – Qual a origem das ideias?
15 – Ser livre é fazer tudo o que queremos?
14 – O outro favorece a minha liberdade?
13 – Para ser livre basta ser independente?
12 – A liberdade adquire-se?
11 – Podemos obedecer e ser livres?
10 – A liberdade é um estado de espírito?
9 – O que é a liberdade?
8 – A morte é um limite à liberdade?
7 – O estado é inimigo da liberdade?
6 – A arte liberta-nos?
5 – A arte pode impedir a nossa liberdade?
4 – Somos livres para mudar?
3 – O mundo é um obstáculo ou um veículo da nossa liberdade?
2 – O que é uma pessoa?
1 – Existem pessoas não humanas?
Na cultura cristã, sete pecados são especificados como capitais, ou seja, são pecados derivados dos instintos básicos do ser humano e que são considerados os “pais” de outros vícios. Há, inclusive, uma classificação, datada de 1589, realizada por Peter Binsfeld, que associou cada um dos pecados capitais aos seus respectivos demônios.
Portanto, de acordo com Binsfeld’s Classification of Demons, esta é a comparação: o demônio Asmodeus, seria a Luxúria, Belzebu, a Gula, Mamon, a Ganância, Belphegor, a Preguiça, Azazel, a Ira, Leviatã a Inveja e Lúcifer, o Orgulho.
“Quem nunca teve pecado, que atire a primeira pedra”.
Seria impossível, para nós, seres humanos falhos, contudo, em busca da perfeição espiritual, vivenciando um plano terreno repleto de provas e tentações, não pecarmos.
Para ajudar nessa difícil tarefa redentora, apresentamos os pecados capitais que cada signo está mais propenso a cometer, de acordo com suas características astrológicas.
Um pequeno guia para refletir e talvez, levá-lo a evitar tais erros, antes de praticá-los.
Não o conduziremos a uma pretensa santidade com isso, mas sim, a um caminho de reconhecimento da sua personalidade, suas fraquezas e vícios, a fim de saná-los, antes que chegue o momento de bater às portas do Paraíso!

O Ariano é um ser propenso a cometer o pecado capital da Ira. Muito embora pareça calmo e equilibrado, a influência bélica de Marte, seu planeta regente, o faz sucumbir a momentos de fúria descontrolada. Por outro lado, necessário se faz ao Ariano, não associar a Ira ao Orgulho, outro pecado capital a que ele pode se submeter. Um ser orgulhoso e irado realmente deve ser muito temido. Mas as consequências dessa associação de pecados tem efeitos que atingem mais o nativo em Áries que os seus desafetos, pois provocam distanciamentos e discórdias, por vezes irreversíveis.

Os Taurinos, como não poderia deixar de ser, são afeitos ao pecado da Gula. Podemos dizer que seus olhos são maiores que seu estômago e nunca ficam satisfeitos, se não ingerirem até o último pedaço de sua refeição, com prazer inenarrável. Isso não seria tão ruim, se eles também não tratassem a comida tão egoisticamente. No seu afã pela boa mesa, não pensam no outro e não conseguem dividir o alimento, fonte de seu desejo. Assim, cometem também o pecado capital da Ganância, querendo sempre tudo para si. Tal atitude pode estender-se para outros setores de sua vida e atrapalhar suas relações no trabalho, familiares e amorosas.

Os nativos em Gêmeos são sempre perseguidos pelo pecado capital da Luxúria. Como não gostam de ficar sós e são muito sensuais, por vezes não controlam seus instintos primários e se entregam a várias relações simultâneas. Isso faz com que, contrariamente ao que imaginam, se sintam mais sós, pois não conseguem solidificar qualquer tipo de relacionamento. O que, por sua vez, os fazem ficar irados e essa Ira é descontada, sem piedade, em quem os abandona, desencadeando reações de vingança, friamente arquitetadas.

O nativo em Câncer, de modo até contraditório, se associa ao pecado capital do Orgulho. Como é muito sensível à magoas e traições, fecha-se em si mesmo, de forma soberba, parecendo um ser inatingível. Mesmo sendo um signo dado à fidelidade, o Canceriano, orgulhoso, pode entregar-se à luxúria, a fim de ferir quem o feriu. Não sendo uma atitude sensata, sofre mais do que sente prazer com este comportamento, sendo afastado do sentimento do amor puro que sempre sonhou conquistar.

O Leonino, exuberante e solar, sem nenhuma dúvida, sucumbe ao pecado capital do Orgulho! Embora seja muito cativante, não se furta de se impor e até de desmerecer quem o cerca. Sua natureza vaidosa também o aproxima do pecado capital da inveja, pois não admite que ninguém seja melhor do que ele, mas caso assim entenda, pode invejar seu desafeto, a ponto de querer destruí-lo de formas veladas: espalhando boatos sobre o ser invejado, ou mesmo praticando bullying. Isso os afasta de pessoas com as quais poderia aprender muito e brilhar ainda mais por isso.

Virginianos são excelentes pessoas, mas estão propensos, devido à sua natureza racional, a cometer o pecado capital da ganância. Levam muito a sério seu trabalho, suas esforços, suas finanças e, gananciosamente, não conseguem dividir isso com ninguém, tornando-se acumuladores. Isso os faz perder os prazeres da vida, pois preferem acumular, a realizar seus sonhos, deixando-os sempre para depois. Em contrapartida, não economizam quando o assunto é comida, e podem tornar-se alvos do pecado da Gula, pois comem desmedidamente, prejudicando até sua própria saúde, devido a esse vício.

Os Librianos, também deveras vaidosos, são sempre seduzidos pelos pecados capitais do Orgulho e da Luxúria. Apesar de imensa simpatia, o nativo em Libra tem certa propensão a se achar superior às outras pessoas e, neste aspecto, é orgulhoso em demasia, embora disfarce isso com muita condescendência. Por exemplo, um libriano adora ser muito educado e afeito às regras de etiqueta e, com isso, está sempre a ceder espaço e lugar às outras pessoas, mas deixa claro que cede apenas porque aquilo lhe é seu, por direito. Também gosta de uma vida luxuriosa, chegando às vias da ostentação. Outro pecado a que o Libriano se entrega é à Preguiça. O Libriano oscila entre a energia extrema e a indolência com muita facilidade e, se decidir que não fará algo porque precisa repousar, nada o fará mudar de opinião, pois entende o seu repouso como direito sagrado e intocável.

Os Escorpianos podem ser considerados também pecadores capitais luxuriosos. E isso no aspecto sexual, pois como são altamente sedutores e ardentes, adoram conquistar diversas pessoas, pois também são manipuladores e sentem que a energia sexual é uma forma de poder sobre o outro. Em oposição, se entregam ao pecado capital da Inveja, pois como se apresentam imaturos em relação às emoções, invejam quem consegue lidar de forma equilibrada com seus próprios sentimentos. Assim, muitas vezes, conquistam e abandonam pessoas emocionalmente estáveis, como uma espécie de vingança pela inveja que sentem das mesmas, nesse sentido.

O nativo em Sagitário é ousado e muito caloroso em defender seus princípios. Por isso, caso seja contrariado, desenvolve o pecado capital da Ira com muito ardor, atacando tudo e todos. Não raro coleciona inimigos, devido a tal comportamento, e também apresenta um humor instável. Portanto, transforma-se num pecador orgulhoso, por achar que não necessita do outro e mais, torna-se persecutório, pois imagina que as pessoas ao seu redor o invejam e prejudicam deliberadamente, por ser superior.

Os nativos em Capricórnio tem personalidade forte e grande ambição. Isso os torna suscetíveis a cometer o pecado da Ganância, aliado à avareza. Ou seja, desejam tudo para si e não sabem dividir louros e glórias. Ademais, tendem a acumular seus tesouros e não propiciarem a si mesmos pequenos prazeres, com medo de expender o que conquistaram. Portanto, também cometem o pecado da Preguiça, pois preferem a segurança da indolência em questões de lazer, acreditando que não fazendo nada, não despendem seus bens.

O Aquariano é o ser das novidades e altamente comunicativo e inteligente. Por isso, Orgulho e Vaidade habitam seu íntimo, pois como tem uma visão futurista e diferente da maioria das pessoas, entendem que são privilegiados e abusam de sua capacidade intelectual, muitas vezes para humilhar o outro. Outro pecado capital que comete, frequentemente, é a Preguiça, pois como sua mente trabalha em excesso, não tem a mesma disposição para trabalhar o corpo. O nativo em Aquário geralmente não tem disposição para esportes, baladas e outras coisas que exijam esforço corporal e demandem o sacrifício de suas horas de sono e de descanso.

O Pisciano é considerado um pecador luxurioso. Como é sonhador e apaixonado, busca incessantemente e com diversas pessoas, satisfazer seus ideais românticos. Portanto, utiliza toda sua sensualidade e busca, na satisfação dos prazeres da carne, encontrar voz para seus sentimentos, sempre exacerbados em relação ao amor. Quando se sente preterido, entrega-se ao pecado capital da Gula, trocando o prazer carnal pelo prazer alimentar e comete excessos, tanto em relação os alimentos, quanto em relação à bebida, na tentativa de preencher qualquer vazio emocional.
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Artes Pecados Capitais de Marija Tiurina
Eu aprendi a desconfiar de gente muito “fofa”! Sabe aquela pessoa que não tira o sorriso do rosto nunca? Que fala mansinho e baixinho? Que semicerra os olhinhos sempre melosos?
Pois fuja dessa armadilha!
E de verdade, não tenho a menor simpatia por gente grossa, sem noção e que sai distribuindo “sinceridades” por aí como se isso fosse uma grande virtude. Não é isso!
Veja bem, gentileza é uma coisa, grosseria é outra, casca grossa uma terceira e dissimulação, a pior de todas as piores facetas inescrupulosas da raça humana.
É fato que, nem eu, nem você, nem ninguém é modelo inviolável de virtudes. Temos todos nós nossos pontos fracos, nossos lados sombrios, nossos segredos. Ter uma conduta reta e equilibrada é dificílimo. Temos de vencer todos os dias nossas tendências egoístas para melhorar um tiquinho a cada vez que colocamos os pés para fora da cama.
Não há milhares de Gandhis, Madres Teresas ou Mandelas andando por aí. Gente de alma pura, força de caráter e ideais humanitários verdadeiros são tesouros raros. Não há pretensões de santidade para nós, reles mortais. Isso é uma coisa… outra coisa é esconder por trás de um comportamento doce e polido, as reais intenções nefastas.
Certa vez tive o desprazer de trabalhar com uma pessoa que era o próprio algodão doce, com um agravante severo: era um algodão doce saltitante! Sabe essas pessoas que vivem em festa? Pois é. Para piorar ainda um pouquinho o quadro, já desastroso, a moça vivia recitando frases de autoajuda que aprendia, numa dessas organizações que se propõem a conduzir pessoas a despertar seu enorme potencial mental, psíquico e espiritual, por meio de práticas filosóficas e iniciáticas. Sabe como é? Pois é.
A mulher era um verdadeiro porre de champanhe! E para completar era absoluta e escancaradamente incompetente; usava pois, toda essa encenação de simpatia explícita para camuflar a sua absurda falta de preparo e habilidade para o ofício, que fazia de conta exercer.
Não gosto nem de me lembrar, que já me dá um revertério aqui por dentro. No entanto, devo confessar uma coisa aqui do fundo da minha alma: sou profundamente grata a essa criatura! Sim!!! Gratíssima, aliás! Com ela aprendi a como não ser, não me comportar, não me expressar, não fingir que sinto o que não sinto!
Gente algodão doce tem essa única serventia nesse mundo: posar de modelo para nos orientar a combater a tentação de simular sentimentos e dizer palavras que não são condizentes com aquilo que pensamos!
Sejamos gentis, porque gentileza é sinal de maturidade emocional! Mas evitemos a qualquer custo dar a nós mesmos a permissão para enganar os outros com sorrisos encenados, palavras vazias e fingimentos.
O mundo real agradece!