Conheça a maravilhosa relação entre Liel e Panda, a gatinha que acompanhou toda sua gravidez.

Conheça a maravilhosa relação entre Liel e Panda, a gatinha que acompanhou toda sua gravidez.

Liel Ainmar Assayag vive com seu marido e seus gatos em Alberta, Canadá. Mas, assim que Liel conheceu uma gatinha de dois anos chamada Panda, uma conexão especial surgiu entre elas. Elas começaram a fazer tudo juntas:  Elas brincavam juntas, dormiram juntas, se divertiram e se abraçaram. Quando, mais tarde, sua Liel engravidou, Panda não a deixou nem mais um minuto.

Mas, em vez de brincar com a Liel como antes, a gata passou a se dedicar a sua barriga que estava crescendo. Assim que surgia uma oportunidade, Panda se deitava ao lado da futura mamãe, e colocava sua carinha fofa na barriga de Liel enquanto ronronava para a mãe e para o bebê.

O lugar favorito de Panda era ao lado da barriga da Liel.

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Mas o que aconteceu quando o bebê nasceu?

Três meses após o nascimento do menino Sean, a mãe exibiu suas fotos conjuntas:

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“Panda cuidou se Sean todos os 9 meses antes do nascimento e continua a cuidar dele agora. Muitos acreditam que os gatos pretos trazem azar e, portanto, tentam ficar longe deles. Mas, a julgar por essas fotos, eles se dão bem até mesmo com recém-nascidos. Muitas vezes já vi pais abandonando animais de estimação quando têm filhos. É o que acontece com quem mora com um gato. Acho que está errado”, diz Liel.

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Liel espera que um exemplo como o da relação entre Panda, ela e Sean seja um alerta para qualquer um que tenha medo de manter próximos seus filhos e seus animais de estimação.

“Eles amam nossos filhos.”, conclui.

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Vem que eu te conto porque donos de cães vivem mais e melhor

Vem que eu te conto porque donos de cães vivem mais e melhor

A pesquisadora Erika Friedmann e seus colaboradores da Universidade de Maryland investigaram uma possível relação entre ter um cão e a melhora do funcionamento cardíaco dos seus donos.

A pesquisadora acompanhou um número considerável de pessoas que havia sofrido infarto e descobriu que comparadas com as que não tinham cachorros, as que tinham, apresentaram uma chance nove vezes maior de estarem vivas depois de 12 meses. E tendo descoberto isso novas pesquisas foram feitas e concluíram que donos de cães enfrentam melhor o estresse do dia-a-dia, encaram a vida de forma mais relaxada, têm uma estima mais elevada e são menos propensos a ter depressão.

Os benefícios de ter um cão não param por aí. Os pesquisadores decidiram comparar as benesses da presença do marido/esposa dos participantes em contraponto com a presença do cachorro de estimação dos mesmos. Na presença do animal os participantes cometeram menos erros, apresentaram pressão arterial menor e os batimentos cardíacos mais espaçados.

Intrigada com os resultados, a pesquisadora Karen Allen, da Universidade de Nova Iorque fez um novo estudo surpreendente. Karen selecionou corretores estressados da bolsa de valores, os dividiu em dois grupos aleatórios, arranjou um cão para cada participante de apenas um dos grupos e saiu de cena voltando apenas meses depois.

Os corretores que cuidaram de cães estavam muito mais relaxados em comparação aos que não receberam nenhum animal de estimação. Ter um cão é, dentre outras coisas, uma ótima medida contra a hipertensão, foi o que concluiu a pesquisadora.

Independente das pesquisas que comprovam os benefícios de ter um cão, não é preciso ser um pesquisador para saber o quanto é bom ter por perto um animal com uma inteligência emocional tão apurada e com uma personalidade que se afina à humana de forma tão especial.

Muita gente conta que humanos começaram a ter cães por perto para proteção, para caça, para consumir o que o humano não queria. Dizem até que alguns tinham cães, a certa altura, para a limpeza das mãos em sua pelagem, antes de existir qualquer cartilha de bons modos, mas sinceramente, ter um cão por perto é muito mais que ter um animal simbiótico ao alcance das mãos.

O cachorro nos faz lembrar que somos seres dotados de uma capacidade imensa de dar e receber carinho e sobretudo que, como humanos, precisamos nos comunicar afetivamente de forma presencial. Pacientes internados em hospitais quando têm alguém para lhes segurar as mãos apresentam uma melhora considerável em se tratando de frequência cardíaca. Quem tem um cão em casa exercita diariamente esse toque afetivo tão importante e negligenciado nos dias atuais.

Cães nos lembram de forma graciosa que precisamos traçar no mundo nossas próprias trilhas. Um cão induz o seu dono a caminhar, isso é notório, e os passeios com o amigo peludo culminam em uma maior interação com outras pessoas. É comprovado que na presença de um cachorro as pessoas se sentem mais inclinadas a se aproximar para uma conversa. E geralmente, nesses casos, se aproximam sorrindo, amistosas e dispostas a falar sem pressa.

Cachorros são fiéis. Se apegam mais aos donos que ao espaço em que vivem. Adoram demonstrar que sentem saudade, despertando uma alegria íntima em quem chega em casa depois de um dia exaustivo de trabalho.

Cães nos lembram que a felicidade habita coisas singelas como uma conversa despretensiosa em uma caminhada de fim de tarde. Cães são terapeutas peludos e sociáveis que nos fazem entender que as pequenas alegrias moram na simplicidade, na amizade, no afeto e cuidado.

Acompanhe a autora no Facebook pela sua comunidade Vanelli Doratioto – Alcova Moderna.

Atribuição da imagem: pixabay.com – CC0 Public Domain

Carta para meu ex-namorado

Carta para meu ex-namorado

Essa noite pensei em você. Sorri ao lembrar o quanto é bom gostar de alguém, e compartilhar momentos que se farão eternos dentro de cada um de nós. Talvez você já tenha um outro alguém para abraçar, beijar e chamar de amor. De qualquer forma, quero que você seja muito feliz.

Espero que encontre uma mulher que goste de ler. Especialmente poesias. Vejo que ainda gosta de uma boa rima.

Tenho certeza que você ainda troca uma balada por um piquenique no parque, ou uma maratona de filmes e séries no Netflix. Então, espero que ela seja tranquila. Espero, também, que ela tenha senso de humor e te faça dar boas risadas. Aliás, continuo detestando minha gargalhada. Não sei como você gostava dela.

Espero que ela goste de reggae e MPB. Assim vocês podem trocar indicações, igual fazíamos. Lembra? Se ela gostar de Djavan, melhor ainda.

Do fundo do meu coração, espero que você encontre alguém que te faça feliz assim como você me fez durante o tempo que estivemos juntos. Queria ter ficado mais tempo contigo, confesso, mas tínhamos problemas que impediam nossa continuação. Você foi tão maravilhoso, entendeu meus motivos, e por isso, tenho tanto orgulho de ter sido sua namorada.

Duramos pouco tempo juntos, mas foi tempo suficiente para sermos felizes.

Lembra dos passeios que fazíamos? Você disse que não era muito de sair até me conhecer, e que neste tempo que estivemos juntos, sentiu-se vivo. Fico imensamente feliz por isso.

Lembro-me também, quando disse que sempre quis apresentar sua namorada para a família. Tive a sorte de ter sido essa mulher. A primeira. Aliás, que família. Sua mãe é um amor. Sempre senti a torcida dela por nós.

Hoje, no ápice da nostalgia, me sinto privilegiada. Aprendi muito com você. Aprendi que a verdadeira felicidade está nas coisas mais simples. Na conversa da madrugada, na xícara de café quentinho, ou no parque com ótimas companhias. Tudo isso encontrei em você.

Espero que sorria ao ler essa carta, e espero também, que você encontre um amor tranquilo que te transborde.

Para chegar à fonte é preciso nadar contra a corrente

Para chegar à fonte é preciso nadar contra a corrente

Esses dias li uma frase magnífica e extremamente profunda após ouvir um dos comentários do filósofo brasileiro Mario Sergio Cortella pela Rádio CBN. Era uma frase atribuída ao importante poeta polonês chamado Stanisław Jerzy Lec que falava sobre a necessidade de gastarmos uma maior quantidade de energia para solucionarmos as grandes dificuldades da vida.

A frase era a seguinte: “Para chegar à fonte é preciso nadar contra a corrente”.

Apenas 10 palavras, mas que carregam uma profundidade imensa de reflexões. Com essa frase o Jerzy Lec está querendo nos dizer que para se chegar à essa fonte, que é de onde surge a água que vai ganhando força à medida que desce até encontrar o mar, precisamos de um dispêndio bem maior de energia do que simplesmente se deixar levar pela correnteza, que sem esforço algum, nos levará até o mar.

Como eu sou um amante da Psicologia e da Psicanálise, pensei no quanto essa frase pode se aplicar ao surgimento das nossas neuroses, medos, traumas e doenças.

Imagine que essa fonte seja a sua INFÂNCIA. Lá é a sua fonte! Foi nessa época que as primeiras recordações e experiências negativas começaram a ser arquivadas na sua memória e no seu inconsciente.

Sabemos muito bem o quanto é difícil, já na vida adulta, lembrar de acontecimentos ocorridos na infância, principalmente nos primeiros anos. O nosso psiquismo emprega uma série de mecanismos que dificultam essa lembrança, que são os famosos mecanismos de defesa, recalques e repressões.

Se quisermos nos curar de uma forma integral de mazelas e dificuldades na vida que carregamos até hoje, não tem outro jeito, é preciso ir fundo no inconsciente, resgatar as memórias e vivências lá do passado, para compreender onde foi que começaram a surgir os nós que estão atravancando a vida atualmente.

Esse é o processo terapêutico, no qual precisamos nadar contra essa maré para se chegar até a fonte. Não é incrível essa comparação?

Vou ser bem direto e contar a realidade da maior parte das pessoas em seus processos terapêuticos. A grande maioria nem sequer procura auxílio de um psicólogo ou psicanalista, e os motivos variam tanto que se fosse enumerar, esse texto viraria um catálogo, mas eu acredito que entre os principais motivos de as pessoas buscarem pouco é o preço das consultas e o orgulho, porque infelizmente, muitos só admitem que precisam de ajuda depois que as situações degringolaram de um jeito que não resta mais nenhuma outra saída a não ser a pessoa dizer: “Eu me rendo!”.

Você que me lê agora, que tal ser diferente? Que tal fazer diferente?

Outra metáfora incrível contida nessa mesma frase tem relação com a força da correnteza. Pense comigo! Na fonte, qual é a força que a água possui? Praticamente nenhuma não é mesmo? Mas depois que ela ganha força, volume e velocidade e já está se aproximando do mar ou de uma queda d’agua, não tem quem segure.

Ou seja, se você vai até a fonte, mesmo que tenha dispendido muito energia remando contra a maré, ela não terá essa força para lhe impedir de resolver seus problemas, porque você já atravessou o mais difícil, que foi o remar contra a maré, entende?

Falo isso principalmente para aquelas pessoas que dizem: “Meu Deus! Meus problemas nunca vão se resolver…”. Sabe o que é isso? DRAMA! Exatamente! Nosso problemas sempre acabam sendo resolvidos, mais cedo ou mais tarde, de uma forma simples, razoável ou algumas vezes catastrófica, mas são resolvidos!

Com esse texto quero lhe incentivar a resolver seus problemas e conflitos de uma forma mais simples, que é sendo humilde e buscando as inúmeras formas de ajudas e terapias!

Você sabia que nas grandes cidades existe acompanhamento com psicólogos gratuitamente? Sabe onde eles estão? Nas clínicas psicológicas conveniadas às faculdades e universidades.

Os concludentes do curso estagiam gratuitamente atendendo à comunidade, e vou falar uma coisa sem medo de errar! Você sabia que muitos desses jovens são profissionais mais qualificados do que os psicólogos com anos e anos de experiência? Porque eles estão com um desejo genuíno de ajudarem os pacientes e darem o melhor de si, enquanto muitos com experiência já nem tem desejo de se reciclarem e mais importante ainda, eles próprios não fazem mais terapia! O que praticamente carimba a desqualificação!

Há muito mais a ser falado sobre essa linda frase do Jerzy Lec. Mas deixarei as reflexões com você, juntamente com o comentário conciso e profundo do Mario Sergio Cortella para a rádio CBN.

Aceitar! Por vezes, é difícil compreender esta palavra, quanto mais esta ação.

Aceitar! Por vezes, é difícil compreender esta palavra, quanto mais esta ação.

Aceitar que quando algo foge de nós, não há nada que se possa fazer, a não ser se tomar de uma atitude amor-próprio! Aceitar é ação da alma. Quem gosta de ter o controle é o ego. É ele que quer as coisas do seu jeito, da sua maneira, gosta de mandar e dar voz de comando. Pra ele, não existe “aceitar”, isso é absurdo! O ego manifestado é dominador, mimado, limitado! Aceitar é ato de amor, é da alma, é da verdade .

E este movimento não significa se tomar de um ato de omissão, mas de entendimento e clareza sobre os fatos, sobre a vida, sobre aquilo que precisa acontecer para que ocorra a transformação ou a manifestação necessária de algo importante. Aceitar é se amar! É permitir que a vida flua na sua natureza. É um ato de coragem, de entrega, de confiança! É entender que está tudo certo, é o fluir nas condições que se apresentam e compreender que tudo faz parte de uma obra divina.

Não entenda esta aceitação como permissão para abusos, violência e sofrimentos… Estes são opcionais e não há justificativas que te façam viver em condições de miséria humana. Se colocar em lugares onde não se é amado, respeitado não são atitude de amor para consigo, mas permissões. Na verdade, as pessoas te tratam da forma como você permite que elas te tratem. Por isso, aceite este fato e tome novas iniciativas e posturas diante da vida.

A aceitação aqui é entender que quando algo foge de mim, não há nada mais que possa ser feito, a não ser me cuidar, proteger e amar.

Entender que não posso salvar ninguém, a não ser eu mesma, entender que não posso forçar ninguém a me amar, a não ser eu amar a mim mesma, entender que se ela/e partiu, é porque algo ali se cumpriu… e assim por diante.

Aceitar é soltar, é trazer a paz, e entender que a vida é movimento, cíclica, amorosa e harmoniosa.

Resistir e se apegar à determinada história ou pessoa traz sofrimento. E se apegar e conviver com aquilo que não merecemos, permitimos o sofrimento chegar em nossas vidas.

Saber do que se é merecedor, e sentir isso de verdade faz com que você co-crie uma nova realidade, mais abundante, próspera e amorosa.

Aceitar a vida com amor, os processos com amor, os encerramentos de ciclos com amor para que a vida, na sua divina sincronia traga o novo e permita novas aventuras e expansões. Aceitar é ato de amor para consigo.

Sobre arrogância… pequena e sábia fábula!

Sobre arrogância… pequena e sábia fábula!

Arrogância

Dois galos estavam, disputando em feroz luta pelo direito de comandar a chácara. Por fim um pôs o outro para correr.

O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num lugar sossegado.

O vencedor, voando até o alto de um muro, bateu as asas e exultante cantou com toda sua força.

Uma Águia que pairava ali perto lançou-se sobre ele, e com um bote certeiro levou-o preso em suas poderosas garras.

O Galo derrotado saiu do seu canto, e daí em diante reinou absoluto livre de disputa.

Moral da História :

O Orgulho leva antes à Destruição.

Teste Psicológico: Como você carrega sua bolsa?

Teste Psicológico: Como você carrega sua bolsa?

Neste teste, através das imagens, você pode aprender um pouco mais sobre você mesmo.

De qual destas formas você carrega sua bolsa?

Veja o que isso revela sobre sua personalidade:

1 – Nas costas

Pessoas que preferem usar mochila em vez de bolsa, são pessoas que tem uma mente aberta. Estão sempre abertas para o novo. Também são muito precavidas: na mochila você pode levar desde a escova de dentes ao dinheiro. Carregam consigo o necessário para viajar, pois nunca sabem quando será a próxima aventura.

2 – Na mão

As que preferem carregar a bolsa na mão, são pessoas que precisam estar no controle. Gostam de estar por dentro de tudo que acontece ao seu redor, mas também são sinceras e dizem tudo que pensam. Você pode pedir a elas que digam o que pensam a seu respeito, assim, descobrirá coisas surpreendentes sobre você mesmo. Têm a característica de proteger os seus amigos.

3 – No ombro

São pessoas que adoram ler. E a bolsa nesta posição facilita muito para tirar o livro onde quer que esteja, seja no metrô ou ônibus lotado. São pessoas de muito tato e sabem dizer verdades sem ofender.

4 – Cruzada do ombro à cintura

Carregar a bolsa desta forma atrapalha quem quiser roubar-lhe. São pessoas muito precavidas e sempre carregam itens importantes na bolsa. Não gastam muito consigo mesmas, mas mesmo assim, geralmente parecem ser mais ricas do que realmente são. São muito generosas e tem prazer em dividir com o próximo.

5 – À frente do corpo

São pessoas que tem uma visão única da vida e carregam a bolsa desta forma porque preferem ter as mãos livres para conversarem e se expressarem melhor. As conversas com este tipo de pessoa são muito interessantes.
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Fonte: Incrível.club e br.vonvon.me. Via Matemática Genial
Nota: Conteúdo com objetivo único de entretenimento. Sem valor científico.

Mulher aponta para homem sujo e diz à filha: ‘É por isso que você tem que estudar’

Mulher aponta para homem sujo e diz à filha: ‘É por isso que você tem que estudar’

Uma mulher decidiu ir com a sua filha às compras, e ela encontrou um homem sujo num dos corredores. O que aconteceu em seguida foi uma lição de moral para a mãe.

O encontro

Uma mãe e uma filha estavam em um supermercado quando viram outro comprador, chamado Andy Ross, imundo e coberto de tatuagens. A criança, que identificou imediatamente que o homem destoava do ambiente por estar sujo, passou a olhar fixamente para o Ross. Até então isso é algo até esperado em uma criança, concordam?

Entretanto, Ross acabou atrás daquela família na fila do caixa, onde a garota continuou a olhar para ele.

Tudo estava bem até eles deixarem o supermercado. Quando saíram, Ross ouviu a mãe instruindo sua filha:

“É por isso que você tem que estudar”.

Talvez tenha sido uma tentativa de encerrar qualquer conversa sobre o homem e seguir com a rotina. Talvez a menina estivesse resistindo aos deveres de casa, e a mãe visse naquela situação uma oportunidade para motivá-la. Nunca saberemos exatamente qual foi a intenção da mãe, apenas sabemos que a frase foi entendida por Ross como preconceituosa e, para lidar com esse tipo de preconceito, resolveu conversar com a mãe e depois fazer uma postagem no Facebook contando quem ele era e porque achava que tinha sofrido uma injustiça.

Nem precisamos falar que a postagem se tornou viral.

Lição de moral à mãe rude

Para começar, ele abordou o principal ponto de discórdia: a educação. “Eu não tenho apenas um diploma do ensino médio”, disse ele, “eu também tenho um diploma universitário e muitas certificações médicas. Portanto, assumir que sou ignorante por causa da minha aparência é, na verdade, um ato ignorante de quem o cometeu.”

Em seguida, ele atacou a suposição subjacente sobre suas tatuagens. “Segundo, se você está dizendo à sua filha para estudar porque eu tenho tatuagens nos meus braços, isso pode limitar a criatividade dela e provavelmente atrapalhará a sua imaginação.”

Ross não só não se desculpava por exibir suas tatuagens, como também tem uma identidade maior com delas: “Elas são uma representação do meu orgulho no meu país, e do meu serviço em várias expedições de combate como médico de operações especiais.”

Com as duas questões acima resolvidas, Ross prosseguiu para a última. Ele disse que era dono de uma empresa e também trabalhava na construção civil.

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Andy Ross- Facebook

“Eu faço um bom dinheiro, tenho benefícios e sou capaz de sustentar minha família sem problemas. Portanto, minha aparência não tem nada a ver com meu nível de inteligência ou com meu grau de escolaridade”, disse ele.

Depois das respostas do “homem sujo”, a mãe ficou muito envergonhada e sem saber o que dizer. Na despedida, Ross disse:

“Tenha um bom dia e tente não julgar as pessoas antes de saber alguma coisa sobre elas. Boa sorte com a sua filhinha.”

Ross terminou o post encorajando as pessoas a não julgarem uma pessoa pelo seu exterior. Para além disso, ele realça que não precisamos ter empregos de luxo nem aparência chique para sermos um bom exemplo para os nossos filhos. No fim, claro, ele também admitiu que precisava de um banho…

Que inspiração esse homem nos proporcionou! Mostre a história dele aos seus amigos se também concorda com as belas palavras de Ross!

Com informações do original Liftable e da tradução de Histórias com valor.

Editorial CONTI outra.

Amor de verdade nunca acontece de primeira

Amor de verdade nunca acontece de primeira

Amor de verdade nunca acontece de primeira. Até que ele realmente te encontre, não adianta, demora, é sofrido e muitos desamores passam pelo caminho. Porque seria fácil demais, pura e simplesmente, se ele esbarrasse assim, na primeira maturidade da sua vida.

Não, leva tempo para o amor de verdade surgir. São rejeições, despedidas e, infelizmente, alguns relacionamentos tóxicos até que o seu coração desperte para um sentimento merecedor do seu afeto. É o jeitinho da vida de te mostrar que para o amor fazer sentido, você deve investir instantes e aprendizados – mesmo que sejam grandes decepções amorosas. Porque não tem como você saber o que é parceria sem ter passado por alguém totalmente egoísta.

Não tem como você entender a importância da reciprocidade sem ter estado ao lado de quem não reparava o mínimo na sua direção. Não tem como você vestir respeito e entrega sem ter atravessado uma seca de confiança e comprometimento mútuo. É duro reconhecer essas coisas. E não, não é glamourização de relacionamentos falidos e que deixaram/deixam cicatrizes na gente. Tudo tem um limite, claro.

Mas o amor que não exige um certo grau da nossa sabedoria, não pode ser amor. Então, antes que você adote o discurso de já ter vivido tristezas o suficiente ou, ainda, usado daquele argumento de que é difícil acreditar no amor de novo, pare. Apenas pare. Não culpe o amor. Aliás, não culpe ninguém. Em vez disso, seja cúmplice dos seus sentimentos e dos caminhos ensinados pelas relações que concluiu.

Toda essa bagagem emocional que você pensa como sofrimento ou falta de sorte pode ser uma nova chance do amor te apresentar, em importantes lições, que você precisa olhar para frente e sentir mais uma vez. Não existe amor sem convicção. Nem o próprio e muito menos o amor a dois.

Imagem de capa: Theo Gosselin Photography

Quanto mais inteligente, menos sociável -Leandro Karnal

Quanto mais inteligente, menos sociável -Leandro Karnal

Pessoas inteligentes tendem a ter menos amigos

Um novo estudo descobriu por que gênios tendem a ser solitários. De acordo com uma pesquisa publicada recentemente na revista científica British Journal of Psychology, quanto mais as pessoas muito inteligentes precisarem socializar, menos satisfeitas elas estarão com a vida.

Para chegar aos resultados, os psicólogos evolucionistas Satoshi Kanazawa, da London School of Economics, na Grã-Bretanha, e Norman Li, da Universidade de Administração de Singapura, em Singapura, questionaram 15.000 pessoas, com idade entre 18 e 28 anos, sobre a felicidade. Foram analisados também dados como a densidade populacional do local onde os voluntários viviam e a frequência de interação com os amigos.

O estudo se baseou na teoria da savana, proposta em 2004 por Kanazawa. Segundo a tese, ancestrais que viviam na savana Africana precisavam ser sociáveis para sobreviver a um ambiente hostil. Naquele tempo, a população era escassa, com cerca de 150 integrantes por grupo. Os pesquisadores acreditam então que, por causa da herança ancestral, a maioria das pessoas atualmente relata sentir-se mais feliz quando vive em lugares com menor densidade demográfica e quanto mais convive com amigos e familiares.

O que o novo levantamento mostrou, contudo, é que isso não se aplica para aqueles que são muito inteligentes. No caso de pessoas com QI muito alto, a densidade demográfica baixa não aumenta a sensação de felicidade. Além disso, quanto mais elas precisam socializar com outras pessoas, a satisfação delas com a vida tende a ser menor. “O efeito da densidade populacional na satisfação com a vida era mais de duas vezes maior para os indivíduos de baixo QI do que para os indivíduos com QI mais alto. E indivíduos mais inteligentes eram, na verdade, menos satisfeitos com a vida se socializavam com seus amigos com mais frequência”, escreveram os autores.

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Fragmento da palestra “Ler é Viver” – Leandro Karnal- Assista o conteúdo integral

Vídeo do canal Saber Filosófico. Acompanhe também esse espaço!

“Nunca prejudicarás a alguém sem prejudicar-te. Nunca beneficiarás a essa ou aquela pessoa sem beneficiar a ti mesmo”

“Nunca prejudicarás a alguém sem prejudicar-te. Nunca beneficiarás a essa ou aquela pessoa sem beneficiar a ti mesmo”

Os caminhoneiros estão em greve. Faltam combustível e alimentos. Os serviços de saúde estão suspensos. Quem iria viajar no feriado, desistiu. Quem depende de transporte público, correios e remédios, está na mão. As escolas dispensaram seus alunos e os supermercados estão com o estoque no chão.

No meio dessa escassez e dificuldade, nos deparamos com histórias que assombram tanto pela grandeza quanto pela miséria de sentimentos. E percebemos que, nos momentos de crise, afloram o bem e o mal do ser humano. Aquilo que é mais baixo ou elevado dentro de cada um. Aquilo que revela quem somos de fato.

Carregamos a bondade e a maldade dentro de nós. Porém, são nossas escolhas que nos tornam nobres ou perversos. Podemos escolher agir com egoísmo, inveja e mesquinhez. Ou podemos optar pela solidariedade, generosidade e gentileza. Podemos decidir tumultuar ainda mais o caos, com nossa intolerância, ira, egocentrismo e individualismo; ou podemos preferir pacificar as circunstâncias com nossa empatia, camaradagem e caridade.

Pequenas atitudes, como ceder seu lugar na fila do combustível para quem está mais necessitado que você, ou não correr para os postos de gasolina se seu tanque ainda tem quantidade suficiente para mais alguns dias, lhe tornam uma pessoa mais consciente e honesta. E descobrimos que esperto não é aquele que “se garante” no momento, mas garante o bem comum em nome de um mundo mais justo e melhor.

Que tipo de país o cidadão quer para si e seus filhos, se num momento como esse remarca o preço dos combustíveis a níveis estratosféricos? Que tipo de sociedade o pai de família deseja para seus entes queridos, se faz estoque de álcool e gasolina sem necessidade na sua garagem? Com que tipo de planeta os jovens infratores sonham, se colocam fogo nas rodovias para assombrar e roubar os que ali precisam transitar? Que tipo de mundo nós mesmos queremos, se só sabemos apontar o dedo para o outro, mas não conseguimos perceber nosso egoísmo, comodismo e individualismo quando não oferecemos carona ao colega que mora no nosso bairro e pega condução; quando desperdiçamos água, energia e alimentos; quando deixamos o banheiro público sujo após usá-lo; quando não nos importamos com quem “vem depois” porque ninguém fará o mesmo por nós.

Quando você toca a vida do outro com doçura, empatia, gentileza e generosidade, acaricia a si mesmo. Seu espírito adquire suavidade, seu olhar transmite paz, sua respiração conquista serenidade e por dentro sua alma assobia canções há muito tempo esquecidas. Quando, ao contrário, você imagina a vida como uma corrida em que seu objetivo é chegar na frente, precisando se sair melhor que seus “concorrentes”, e desejando tornar todos menores que você, certamente o maior prejudicado será você mesmo. Ao tentar tirar vantagem sobre o outro, minando sua confiança, destruindo sua esperança e diminuindo suas chances, a vida se torna sombria, amarga e fatalmente prejudicial para você e para os que o seguirão.

A frase título desse texto é de Chico Xavier, e me encanta profundamente. Pois as pessoas não percebem, mas quando puxam o tapete de alguém, trapaceiam, são injustas, mesquinhas ou egoístas, o mundo as tratará da mesma forma _ se é que já não trata. Porém, quando se empenham em ser generosas, solidárias, honestas e empáticas, naturalmente sentirão os benefícios: a vida ficará mais leve, os sapatos apertarão menos, a culpa não sufocará tanto, e enfim perceberão que nosso caminho é consequência da forma como tocamos a vida uns dos outros: toque com intolerância e egoísmo, e terá rancor; toque com gentileza e generosidade, e frutificará amor…

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Arrebatador: Romancista francês fala sobre como passou de um aluno medíocre na escola a um grande escritor depois da abordagem correta de um professor.

Arrebatador: Romancista francês fala sobre como passou de um aluno medíocre na escola a um grande escritor depois da abordagem correta de um professor.

Daniel Pennac é um escritor francês. Tem como destaque, o Prêmio Renaudot de 2007 que ganhou pelo seu romance autobiográfico, Mágoas de Escola.

No vídeo abaixo, em poucos minutos, o autor fala da influência do amor na aprendizagem e da maneira como os professores podem lidar melhor com os alunos da atualidade que hoje sofrem a influência do meio em que vivem e não sabem diferenciar o que é desejo do que é necessidade.

Do mais, peço que apenas assistam. Vale cada palavra.

8 coisas que uma mulher madura faz que deixa as pessoas que se relacionam com elas enlouquecidas

8 coisas que uma mulher madura faz que deixa as pessoas que se relacionam com elas enlouquecidas

Não há limite mínimo- ou máximo- de idade para uma mulher ser considerada madura.

Toda mulher que tem sua vida em ordem e tem total autoconfiança para saber o que ela quer, tem uma grande vantagem para começar um relacionamento.

Mulheres que fazem (naturalmente) a maioria dessas coisas tornam-se muito mais atraentes.

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1. Têm vida própria

Uma das coisas que encantam é uma mulher que não depende de ninguém para se sentir realizada e feliz. Ela tem seus próprios hobbies, gosta de fazer algumas coisas sozinha e faz o que está ao seu alcance para se desenvolver como pessoa, como profissional, mãe ou membro da comunidade. Ela se ama e valoriza sua individualidade.

2. Educação financeira

Ela em seu emprego e sua própria renda, sabe a melhor maneira de administrar, gastar ou economizar seu dinheiro. Esse tipo de mulher, com certeza, será uma grande companheira. Além dos momentos de alegria, estar em um relacionamento sério também é dividir os ganhos e gastos de maneira adequada, para que haja equilíbrio no orçamento do casal. Saber gerenciar bem a distribuição do dinheiro é essencial para evitar brigas desnecessárias e ainda por cima vai proporcionar maior cumplicidade e união no relacionamento.

3. Deixam o parceiro (ou parceira) respirar

A pessoa segura sempre dará votos de confiança, se quer ter uma relação estável e duradoura. Essa afirmativa não possui flexibilidade.

4. Demonstra seus sentimentos e fala de suas expectativas

Uma mulher madura não vai deixar de dizer o que ela está querendo a longo prazo com essa pessoa e isso é essencial para quem está com ela ter segurança e saber em que tipo de relação está entrando.

5. São agradáveis, principalmente com os amigos das pessoas com quem se relacionam.

Não tem coisa pior do que cultivar um relacionamento com uma pessoa que fica com a cara amarrada perto de seus amigos e amigas, né.

Pessoas maduras sabem separar as coisas.

6. Parceira estável

Uma mulher madura nunca estará com alguém apenas por causa de seu tipo físico. Isso é, de fato, o que menos importa para ela. O que esse tipo de mulher procura é a estabilidade em seu futuro, uma pessoa inteligente e amorosa que não vai brincar com seus sentimentos.

Assim, ela vai deixar claro que quando procura alguém para dividir seu tempo, ela não está interessada em brincar com qualquer bobo, pois não há tempo para isso, ela tem de ter prioridades. Por essa razão, quando ela escolhe alguém, é bem provável que fique com essa pessoa.

7. Tomam iniciativa na cama

Mulheres maduras sabem que podem buscar seus parceiros quando quiserem e que não estão à disposição para servir um marido ou qualquer outra pessoa. A maturidade envolve escolher para satisfação conjunta e não pela servidão.

8. Sabe suas qualidades e defeitos

Uma mulher que se conhece perfeitamente pode aceitar suas qualidades e defeitos e adora aceitá-los, já que isso faz parte de sua personalidade. Embora em muitas ocasiões ela possa se frustrar, é provável que queira mostrar isso a todos.

A mulher madura sempre saberá a diferença entre o positivo e o negativo de sua personalidade, e quando ela amadurece, não se arrependerá de nada que já fez, logo nunca deverá ter dúvidas sobre isso.

Informações: Para os Curiosos e  Bem mais Mulher.

Como expulsar fantasmas de relacionamentos passados?

Como expulsar fantasmas de relacionamentos passados?

As pessoas costumam carregar consigo alguns fantasmas de relacionamentos passados, considerando que já tenham vivido experiências amorosas ruins. É conveniente expulsar esses fantasmas quando se está preparado para engatar outro relacionamento, ou então para conviver bem com um novo parceiro.

Estar assombrado por causa de um relacionamento passado significa que o olhar continua preso às cenas antigas com uma pessoa, as quais incomodam por terem gerado sofrimento. Essas cenas saltam da escuridão e obscurecem a perspectiva de amor verdadeiro no futuro. Mas qualquer fantasma pode ser expulso, desde que se esteja disposto a transformar esse sofrimento em oportunidade de aprendizado. A partir da percepção de que os males experimentados em relacionamentos anteriores servem como conteúdo para se evitar certos erros, as chances de um próximo relacionamento ser mais saudável aumentam consideravelmente.

Os seres humanos mantêm um porão onde estão guardados os seus fantasmas mais inconvenientes do passado. Quando se está infeliz com a realidade da afetividade atual, ou é porque o porão está aberto, ou porque novos fantasmas estão sendo lançados para lá. Manter o porão fechado pode ser uma tarefa que exige mais do que a força de vontade, especialmente se alguém está interessado em prosseguir com sua vida afetiva sem prejudicar a qualidade de relações atuais.

Quando ocorre um término de relacionamento, o luto torna difícil se abrir para um novo amor. Se o passado ainda não foi superado, um futuro decente não pode existir. A superação leva tempo, e alguns não conseguem ficar ilesos até que sejam capazes de se entregar novamente. Dizer que o tempo colabora no processo de cura é lógico, mas pouco ajuda aqueles que estão sentindo uma dor profunda no coração. Ser empático nesses instantes delicados tem mais valia do que bombardear o sofredor com obviedades da razão. Embora a cura aconteça de dentro para fora, contar com outras pessoas ajuda a promover uma força interativa mais eficiente. Há quem se isole e procure resolver seu sofrimento amoroso sem o apoio de ninguém, mas, a menos que se tenha um excelente motivo para isso, não é vantajoso.

O esquecimento não é algo que se controla e, costumeiramente, o desejo de esquecer aumenta o grau de emoção da lembrança, seja boa ou ruim. Assim, só se “esquece” uma pessoa por transposição, isto é, quando novas memórias e experiências relevantes ocupam o espaço das antigas.

É muito difícil renunciar a um grande amor que fez parte do núcleo existencial-afetivo. Aquela pessoa não precisa ser deixada para trás, mas é cabível que se reformule os pensamentos que se tem dela, de modo que ela passe a ser alguém pelo qual não se sofra mais. No final, a necessidade de sobreviver grita mais alto. A sanidade de ninguém deve ser colocada à prova de amor.

Memórias assombradas de dor trazem consigo uma sensação de desesperança. Frente a ela, muitas pessoas descrevem se sentir mudadas, achando que as coisas nunca mais serão as mesmas. Elas refletem sobre como os relacionamentos passados, abusivos ou não, as transformaram em um ser com mais cautela e ponderação. Em suma, a capacidade de manter relações “normais” é afetada. Isso porque a entrega afetiva foi tão grande que, agora, quando precisam voltar à sua forma original, percebem a dificuldade de se adaptar a um novo contexto sem a atuação das forças do amor que outrora surtiam tanto efeito. As pessoas são maleáveis até um certo limite, e pode ser complicado usar da elasticidade emocional para se recuperar de uma desilusão amorosa. Entender como funciona a mecânica interna das emoções associadas à perda de um amor não só afeta as chances de se viver relacionamentos estáveis, como também esses relacionamentos colaboram na própria saúde mental.

Se não é fácil estabelecer relacionamentos satisfatórios com novas pessoas em um período de “ressaca de amor”, talvez seja melhor aguardar pacientemente por um momento de sobriedade completa no qual não haja nenhuma forma de intoxicação. As ressacas são mais fortes quanto maior o abuso das substâncias viciantes. Uma grande quantidade de amor é capaz de intoxicar de tal forma que, passada a fase de encantamento, as crises de abstinência deixam a pessoa exilada em tormento. Para sair dessa condição é necessário fazer uma limpeza mental, trabalho que pode ser oneroso demais se a pessoa ainda estiver viciada naquele amor que não foi totalmente superado.

A pessoa descobre que está pronta para outra quando suas atitudes revelam um senso de conquista. Com o coração reaberto e a objetividade do amor em foco, ela transmite uma energia indisfarçável que atrai outras pessoas que estejam na mesma situação (de querer descobrir alguém). O comportamento confiante naturalmente faz com que as oportunidades batam à sua porta. O reencontro da autoestima e o investimento na própria personalidade marcam o início de uma revolução para encontrar alguém.

Superar um antigo amor é mais fácil se o relacionamento era tóxico de alguma forma: a pessoa foca nos aspectos negativos para se convencer de que aquele ex-parceiro não era o ideal. Se a relação tinha seus benefícios, mas não compensava em seus defeitos, é natural chegar à conclusão de que o término foi a melhor escolha. Mas essa racionalidade raramente condiz a uma perfeita assimilação da coisa.

Não é raro notar como alguns indivíduos se sentem céticos em relação ao amor após passarem pelo inferno do romantismo fracassado. Eles duvidam de sua capacidade de criar e sustentar um relacionamento novamente; seus olhos estão imersos nas labaredas do fracasso e o simples ato de abri-los para um novo horizonte lhes parece um absurdo totalmente fora de cogitação. “Não posso mais acreditar no amor”, “Isso não poderia ter acontecido”, “Estou perdido”, “Só me resta aceitar que o amor não existe”. Frases como essas resumem o niilismo característico de pessoas céticas para o amor. Os valores associados ao amor duradouro não deixam de existir só porque alguns descrevem uma realidade contraditória a eles.

O fantasma do amor antigo só é expulso da mente de uma pessoa quando ela se sente livre para confiar em si da mesma maneira que fazia antes de ter se frustrado. Não que ela vá se esquecer das coisas ruins que aconteceram, mas sim se lembrar de que uma experiência negativa não a definia quando estava realmente livre para amar. Assim, ela conseguirá se interessar por outro alguém, e toda vez que alguém se mostrar interessado nela, poderá corresponder devidamente. Agora, se o fantasma volta a assombrar a pessoa, então ela nunca o superou de antemão. Nesse caso, o mais importante é lutar para recuperar a liberdade, pois não se anda para frente com a mente presa no passado.

O amor pode ser idealizado, e comumente o é, mas não existe um amor perfeito; a perfeição no amor é fruto da passionalidade do coração e não um produto da razão. Quem procura a perfeição afetiva nunca está satisfeito, então deve abandoná-la. Ser realista quanto a isso significa entender que nem todas as histórias de amor remetem a contos de fada. O escritor russo Leo Tolstoi afirmou o seguinte:

“Somente as pessoas que são capazes de amar com vigor podem sofrer grande tristeza, mas essa mesma necessidade de amar serve para neutralizar sua dor e as cura.”

Na realidade, só é possível se curar de um sofrimento amoroso após tê-lo vivido até o fim. Sofrer faz parte de amar intensamente, e a resiliência é uma constante nas pessoas que se preocupam em nunca abandonar seu senso de amorosidade.

O fim de um relacionamento dói, mas pode ser uma oportunidade para sair da zona de conforto e enxergar a existência sob um viés mais aprimorado. Algo que nunca deixa de acontecer é a mudança. E chega um ponto em que as coisas pioram tanto, que a única alternativa é melhorarem. Focar na melhoria não é já melhorar, mas dar um passo em direção a melhora.

Às vezes, as pessoas se sentem tristes porque amaram demais e não foram correspondidas, mas, no final, elas ainda podem se orgulhar, pois não é fácil amar demais – alguns nunca o conseguem. No amor, é melhor pecar pelo excesso do que pela falta. O significado da palavra “amor” é muito maior do que a capacidade de compreendê-lo.

A modernidade trouxe um tsunami de solidão e individualidade que obscurece a capacidade de comprometimento. Para ninguém é surpresa que o romantismo de outrora está fora de moda. Mas nem tudo está perdido. Aqueles que se esforçam para serem românticos, por sua vez, são cada vez mais especiais, cada um à sua maneira otimista de cultivar relacionamentos. Uma das lições da modernidade é que a dedicação necessária à construção de confiança deve ser tomada como prioridade em um mundo de falsas aparências; do contrário, não há espaço para grandes realizações amorosas.

Alguns dizem que fantasmas de relacionamentos passados só podem ser expulsos após o início de um novo relacionamento. Mas é o contrário: um novo relacionamento é possível consequência dessa expulsão.

Outra questão difícil é a de superar um relacionamento passado no qual houve traição. O pior de uma traição é que ela vem justamente das pessoas que mais se preza. Nelson Rodrigues dizia que só o inimigo nunca trai. Quanto mais uma pessoa entrega seu coração, mais ela aproveita seu amor, e também mais vulnerável fica perante decepções. Não há como fugir do medo da traição sem fugir da perspectiva de se doar. Embora a doação afetiva seja arriscada, passar a vida sem se arriscar no amor é o pior dos riscos. Não existe uma pessoa que não tenha errado no amor, a menos que não tenha amado, e isso já é errar. Mesmo que existisse a infalibilidade amorosa, isso não proporcionaria nenhum ensinamento.

Seria bom viver um amor de mil maravilhas, sem nenhum problema? De jeito nenhum. Apesar dos problemas constituírem motivos para que se duvide ou desista do amor, sem eles nenhum amor sobreviveria. Afinal, não há percepção de vitória antes dos desafios. Os casais que mais geram admiração são aqueles que superam tantas intempéries quantas surgirem em seu caminho, mantendo o ideal de cumplicidade apesar de todas as experiências desvantajosas. Por outro lado, os casais que passam todo seu tempo compartilhando felicidades são tão previsivelmente falsos que ninguém se orgulha deles.

Algumas pessoas se sentem tão traumatizadas pela enorme carga de negatividade de relacionamentos passados que se fecham para todas as oportunidades futuras de realização amorosa. Mesmo que encontrem outro alguém, ainda carregam em sua bagagem aqueles fantasmas dos quais desejariam tanto se livrar, mas não conseguem. Desse modo, não há como viver um novo relacionamento de qualidade, porque os erros do passado prejudicam a conduta presente. Essas pessoas traumatizadas não só não esquecem de seus erros, mas vivem em função deles, dificultando qualquer aproximação saudável com um novo parceiro. Sobreviver a esse estigma se torna a tarefa primordial, em vez de viver um romance com entusiasmo.

Relacionamentos de recuperação são aqueles iniciados logo após um término, mas antes que as emoções do relacionamento anterior tenham sido resolvidas. Isso é um verdadeiro perigo, porque a pessoa pode projetar os problemas passados em seu caso atual, e com isso reviver os mesmos traumas que supostamente desejaria eliminar com o novo romance. Por isso, é mais sensato que aquelas emoções antigas sejam resolvidas primeiro, de modo que surpresas desagradáveis não surjam de envolvimentos posteriores.

Todos têm na pele cicatrizes oriundas de pessoas que cruzaram o seu caminho, e está tudo bem, desde que as feridas não reabram. Cicatrizes só existem em pessoas que tentaram amar e viveram.

Partindo da situação em que uma pessoa está triste por causa de uma relação amorosa rompida, talvez ela se sinta rejeitada ou maltratada em seu íntimo, passando a se ver pejorativamente e a condenar aquele que a fez se sentir assim. Essa reação negativa é quase inevitável, e somente com a restauração do amor próprio o ex-parceiro (visto como vilão) deixa de ser um encargo.

Esperar pouco dos outros é um posicionamento comum de quem esperou demais e se deu mal. A perspectiva de rejeição, maus tratos e desapontamento retarda a disposição de dar à próxima pessoa uma oportunidade. Porém, sem a permissão de abertura, não há como experimentar novidades. O risco do sofrimento pela concessão de fé no amor é inerente ao conhecimento desse amor. Não importa o quanto possa doer, desde que se esteja preparado para arriscar. Mas se arriscar não significa permitir qualquer tratamento; deve haver limites bem claros para o que é permissível ou não em termos de comportamento, com base na ética social.

Mesmo as pessoas consideradas insignificantes deixam lições valiosas para se prosseguir na vida de um jeito ou de outro. Aprender a usar essas informações a favor é um objetivo crucial na assimilação do sofrimento. Todo relacionamento produz uma série de aprendizados essenciais ao desenvolvimento da arte de amar.

Um romance apaixonado inspira sentimentos ardentes e poderosos quando as coisas estão indo bem, e sentimentos terríveis e dolorosos quando as coisas estão indo mal. São dois extremos passionais bem conhecidos. Pode-se ir do céu ao inferno, e vice-versa, em um curto período de tempo. Compreender que as coisas nem sempre acontecem como o desejado e saber aproveitar as boas épocas fazem com que parceiros amorosos não se sintam mal acostumados nem ingratos.

O fim de um relacionamento romântico de longa duração é realmente traumático, mas algumas pessoas conseguem passar por isso sem grandes dificuldades, embora seja uma proeza digna de nota. Recuperar-se completamente é o que se quer, mas, dependendo do caso, isso não é possível, pois uma história amorosa relevante acaba deixando marcas indisfarçáveis. O primeiro passo é desfocar da dor, para, em seguida, criar novas perspectivas de vida nas quais se consiga sobreviver sem aquele vínculo afetivo que se julgava tão necessário.

Enquanto uns desejam esquecer prontamente as negatividades de seus relacionamentos anteriores, outros vão no sentido contrário ao quererem reviver memórias positivas. Se ambos concordam que o término foi a melhor coisa a se fazer, então não há margem para a perpetuação de mágoas. Mas isso não significa necessariamente que todos os sentimentos antigos foram enterrados.

Uma forma interessante de decidir a continuidade ou não de uma pessoa na própria vida é verificando como ela se comporta quando não precisa mais de algo, seja o que for. Apesar de todo relacionamento ser baseado em interesses, a falta de interesses é uma condição segundo a qual se pode medir o nível de dependência que se tem de alguém. Sem a necessidade de contar com o outro para o que quer que seja, qualquer aproximação é vista com estranheza, ao passo que funciona como um recurso de identificação. Querer a companhia de alguém independente dos interesses envolvidos é mais saudável do que estar acompanhado de pessoas com as quais os interesses são as únicas razões da existência de intimidade.

Às vezes, o passado romântico é bem gerenciável e não causa maiores dores; em outras, a sua força vem como um trem desgovernado que acerta a autoestima em cheio. Quando o passado impede que uma pessoa evolua, ela deve se perguntar que tipo de âncoras a estão prendendo para agir no intuito do seu navio voltar a trafegar. O fato é que alguns não estão preparados para esquecer antigos amores, e outros ainda querem continuar sofrendo.

Em vez de dar atenção aos fantasmas do passado, é melhor se concentrar nas infinitas possibilidades de um romance inédito que seja mais interessante. É possível imaginar a dor de um rompimento abrupto, assim como a instigação de uma aventura que pode ser descoberta.

Os fantasmas só fazem morada em quem não oferece nenhuma resistência contra eles. Eles só interferem na vida daqueles que, por sua imaginação, estão preocupados demais com sua existência. Isso lembra um dito de Ralph Waldo Emerson:

“Podemos viajar por todo o mundo em busca do que é belo, mas se já não o trouxermos conosco, nunca o encontraremos.”

Algumas pessoas, de tanto se importarem com problemas crônicos de seu passado, os trazem para o presente, dão força e tangibilidade a eles, sem conseguirem vislumbrar novas alternativas de uma vida mais harmônica. Ainda que não sejam capazes de conceber a paz perpétua, podem ao menos se livrar dos seus devaneios mais limitantes.

O problema é que, de tanto dar importância aos fantasmas, torna-se um vício conviver com eles, e esse vício só pode ser destruído por uma força tão ou mais insistente do que a tristeza pelo que deu errado.

Há um ditado popular que diz: “Quem vive de passado é museu”. Embora o passado seja parte constitutiva da história de alguém, é crucial haver um filtro para as memórias que mais contribuem para o próprio crescimento.

Quando um antigo amor morre, o luto prejudica a capacidade de resiliência, mas também abre um novo leque de possibilidades afetivas. É benéfico imaginar que, após se ter perdido alguém, uma nova pessoa aparecerá. Há perdas que vêm para o bem.

Ter saudade de quem já foi embora é uma injustiça. Não compensa. Se a pessoa se concentra na fé do reencontro, e se esse apego a machuca, então o problema não está naquele alguém de quem se sente falta.

A dor de perder uma pessoa amada não pode ser ignorada, mas a marca da saudade afeta apenas os que se deixam levar pela melancolia. Todos que estão sofrendo por um amor sem sucesso são propensos a deixar que o vazio da nostalgia prejudique a sua atual realidade. O véu de tristeza que as acomete compromete a sua acessibilidade afetiva. É preciso respeitar essas fases ruins, mas também não deixar que ocupem todo o espaço da sensibilidade. Pior do que perder pessoas que se ama é se perder tentando fazer com que elas fiquem.

Fantasmas podem existir também nos casos em que não se tem certeza de que um antigo afeto devia ter ido embora. Fica no ar uma mágoa pelo fato de que a pessoa podia ter continuado ali, presente. Às vezes, a reconstituição do amor é a melhor saída, mas, se esse amor havia se tornado incompatível, não há o que temer: o que passou, passou.

O tamanho do sofrimento atrelado à falta de uma pessoa é condizente às expectativas que se criou junto dela. Quanto mais alto for o voo, maior será a queda. Em toda relação, os envolvidos planejam coisas em comum e querem que essas coisas se concretizem. Se a relação chegou a um fim, é possível pensar que tudo não passou de uma ilusão. Esse pensamento, além de não ser verdade, é bastante cruel. As pessoas têm a péssima mania de classificar seus relacionamentos passados como ruins se eles terminaram de forma absurda ou violenta. Elas se esquecem de todos os acontecimentos positivos que lhes possibilitaram chegar até certo ponto. Pensar que “se fosse bom, não teria acabado” é menos acalentador do que acreditar que, “se acabou, é porque deixou de ser bom”.

O processo de adaptação a uma nova fase da vida sem uma pessoa que antes era tão importante acontece de formas variadas, dependendo do grau do apego e da vontade que a pessoa tem de seguir em frente. É insensível exigir de alguém uma força que ela não está em condições de mostrar. Desse modo, não há solução que não esteja permeada de paciência. Paciência para que uma porta se feche e outra possa ser aberta. Sempre há pessoas novas para se conhecer.

Se há algo que irrita uma pessoa que esteja tentando superar um caso amoroso, é ouvir conselhos que lhe orientem a desapegar do que já não faz mais diferença. Se fosse fácil, ninguém sentiria saudade ou luto; ambos incomodam, mas não podem durar para sempre.

Ao mesmo tempo em que está fugindo de fantasmas, a pessoa pode ser também o fantasma de alguém, sem perceber. Ela quer se ver livre da pressão de um apego esvaído, mas está fazendo alguém sofrer. Certas vezes, amar significa deixar o outro ir embora. Só deve permanecer na vida quem por livre e espontânea vontade quiser permanecer. Afetos aprisionados não são afetos. Para quê alimentar o ego com falsas esperanças?

Decretar o fim definitivo de um relacionamento pode ser uma verdadeira tortura, mas também uma libertação. Para ser o algoz de alguém, a pessoa deve ter certeza de que a morte do amor antigo serve a um propósito mais elevado do que permanecer próximo de um ser humano com o qual não existe mais futuro. Com o tempo, a tendência é se sentir melhor, pois aquele peso que antes se carregava passa a ser supérfluo.

Para conviver em paz com os fantasmas do passado, é necessário fazer as pazes com o amor. Sim, porque, após um rompimento, é comum sentir raiva do amor. Raiva por ele não ter continuado da melhor forma possível, raiva por ter gerado tanta frustração.

Os flashes de memória daqueles momentos tão maravilhosos com o ex-parceiro são uma armadilha da imaginação, que não se preocupa com a decisão racional do rompimento. Se houve um término, é porque algumas coisas não estavam dando certo. Se ainda há insistência em voltar com o relacionamento, é porque resta uma esperança. Se ainda há esperança, talvez o término não tenha sido aceito, e então a pessoa é acometida por mágoa e arrependimento. Para se tomar uma decisão de terminar o relacionamento, não deve haver absolutamente nenhuma dúvida. Pois, havendo dúvida, a indecisão só leva os envolvidos a oscilarem emocionalmente, entre a vitalidade e a fatalidade. E isso, consequentemente, gera muita desolação.

Quando a saudade aperta a ponto de sufocar, quando as lágrimas do carinho lavam o rosto, quando a mente permanece ofuscada pelas ternuras de um amor que não tem mais serventia, nenhum silêncio conforta. Mas uma coisa é certa: se agora a pessoa existe em forma de fantasma, não é mais amor que se sente por ela.

É preciso acreditar que o amor se renova tantas vezes quantas forem necessárias, se a pessoa for habilidosa para administrá-lo. A tentativa de sair dos destroços que o romantismo passado deixou em busca de uma vida sem grilhões afetivos não é apenas o certo a fazer, como também livra as pessoas de pensamentos deprimentes.

Não adianta chorar se nada for feito a respeito. A vida oferece novas chances para quem está disposto a correr os riscos, mas se prender a um amor que já não oferece nada de bom e proveitoso não vale a pena.

Não admira a quantidade de pessoas que, desesperadamente, lutam por migalhas afetivas. A mediocridade em seu comportamento é inexplicável. É melhor não ter nada do que se desgastar por miséria. É necessário ter ambições extraordinárias quando o assunto é amor.

Nem todo mundo é capaz de aceitar o próprio passado romântico, principalmente se foi tenso. O surgimento do preconceito relacionado ao ex-parceiro é consequência direta de não conseguir perdoá-lo. O perdão é um ato de livramento. Mesmo que o ex-parceiro não mereça o perdão, a pessoa que perdoa pode fazer isso por ela mesma, para se sentir mais leve e desimpedida. Por mais que não seja fácil reconhecer todas as razões pessoais para perdoar, o ato de perdoar serve como um subterfúgio contra os monstros afetivos há muito tempo existentes. Embora seja improvável que alguém mude simplesmente por ter sido perdoado, aquele que perdoa com certeza sente uma mudança positiva.

Pessoas rancorosas sentem mais dificuldade para perdoar; elas fazem questão de lembrar das coisas ruins que lhes aconteceram e de quem foi responsável por isso. Ao rememorarem os detalhes das lembranças de alguém que as prejudicou, são forçadas a reviver esses detalhes nitidamente no presente. Ainda que seja adequado e mesmo necessário ter uma memória lúcida desses eventos prejudiciais, guardar rancor por conta deles acaba sendo uma escolha pessoal. Perdoar não significa se esquecer das lembranças ruins, mas fazer um movimento interno no intuito de se libertar das sensações negativas anexadas ao rancor. Quando alguém está disposto a perdoar, mesmo que ainda se lembre claramente do que o fez sentir-se magoado, é capaz de evitar sofrimentos repetitivos no futuro.

Bem, somente uma pessoa sem coração não sofreria após experimentar um grande amor que enfim acabou. Como não existe vida sem coração, o sofrimento é intrínseco à experiência do desapego. A vontade de permanecer junto de alguém com o qual o amor não continuou é fonte de muita dor, e de fato há um sem-fim de gente se martirizando por causa disso. Seria falso apontar uma solução imediata para essa tribulação e, mesmo se houvesse, as pessoas não a seguiriam, por motivos que elas sequer imaginam.

Cabe deixar o tempo amenizar o grande torrencial de amargura que resta de um amor que ainda não foi resolvido. Na verdade, não é o tempo que cura, mas o que as pessoas fazem com o tempo. Certamente o tempo demora para passar quando se está sofrendo por amor, mas quem sofre por amor deve usar com sabedoria esse tempo, por mais excruciante que seja. Distrair a mente passa a ser uma dura prova de resistência, que é facilitada se a pessoa tiver amigos verdadeiros com os quais contar. Nessas horas, a amizade verdadeira é mais importante que o amor. Muitas pessoas deixam de cultivar suas amizades enquanto estão namorando ou casadas, mas, cedo ou tarde, irão precisar delas.

Não é difícil encontrar pessoas que amam mais o seu parceiro romântico do que a si mesmas. Em primeiro lugar, elas não imaginam a sua vida sem esse alguém; em segundo lugar, elas não conseguem ser felizes sem esse alguém. O que dirá de sua existência se acontecer o que provavelmente elas mais temem: acabar o relacionamento? Apesar de ser uma possibilidade catastrófica para essas pessoas, a questão a ser discutida é o porquê de projetar o bem-estar individual em elementos externos. Talvez a razão esteja em uma profunda incapacidade de lidar com a solidão, de não saber conviver com o próprio eu em separado. A angústia que isso gera também produz o julgamento de que estar sozinho é uma doença. Muitos acreditam que ninguém merece uma vida solitária, mas a verdade é que sem aproveitar a própria companhia não há como ser feliz com segurança. A felicidade é uma construção melhor feita com outras pessoas, mas o problema está na visão de que ela depende de outras pessoas.

Alguns culpam o ex-parceiro pelas próprias misérias, como se o sofrimento pessoal fosse uma herança maldita do outro. Esse senso de vitimismo não ajuda em nada e, pior, faz com que os sentimentos negativos sejam agigantados. Assumir a responsabilidade pela própria condição miserável nem sempre é o justo, mas pelo menos a pessoa se sente mais feliz e orgulhosa quando recompensada por uma guinada positiva nos eventos.

Para se ter sucesso em um novo relacionamento, as pessoas precisam estar dispostas a ressignificar seus erros e ultrapassar as dificuldades do passado. Antes disso, é melhor nem se envolver. Se não é possível se livrar completamente dos pensamentos sobre um ex-parceiro, independente de ele ainda fazer falta ou não, é possível trabalhar a mente para que a importância desses pensamentos seja reduzida. Conforme vai ocorrendo o processo de superação, o ânimo para amar integralmente volta a fazer parte da pessoa, e é somente a partir de então que as novas oportunidades são almejadas e aproveitadas.

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