Há seis problemas de saúde que pode identificar só ao olhar para o rosto

Há seis problemas de saúde que pode identificar só ao olhar para o rosto

Se mudou para uma alimentação mais saudável ou deixou de fumar, provavelmente reparou que a sua pele ganhou um aspeto muito mais saudável, isto porque a saúde interior reflete-se em todo o seu exterior. Por isso, é lógico que, caso sofra de algum problema, a pele também se ressinta de alguma forma.

Perceber os sinais apresentados no rosto é, muitas vezes, um primeiro passo essencial para diagnosticar algum problema. Antes de a pele ser exposta à agressão solar, que pode confundir os sinais apresentados na pele, atente nos seis casos referidos pelo El Confidential.

Pele rosada: há quem tenha naturalmente tendência para uma pele mais rosada, mas quando é em excesso ou repentino, pode significar falta de alguma vitamina, sendo necessário analisar toda a dieta alimentar a seguir.

Acne: É o reflexo de alterações hormonais, daí que seja muito comum nos adolescentes. Já no caso de adultos, o acne pode significar agressões por uma bactéria ou excesso de pele morta. O uso de antibióticos será, à partida, suficiente para tratar o problema a que se deverá conjugar uma boa limpeza, mas com cuidado já que exfoliação em excesso pode aumentar os poros, o que propicia a acumulação de sujidade

Pigmentação: O excesso de pigmentação deve-se à elevada produção de melanina, que pode acontecer aquando da alteração hormonal, algo que normalmente acontece na fase da gravidez, mas também na toma da pílula. Para evitar a concentração de melanina em excesso, há suplementos vitamínicos que ajudam, sendo também essencial a proteção solar

Desidratação: deve-se à falta de água na pele que, além de carecer do consumo direto de água, precisa também de um creme que não seja à base de óleos mas sim de soro. A par do creme mal escolhido, stress e má alimentação também contribuem para este problema, que se apresenta como pele rugosa e pouco saudável.

Pequenas rugas: sinal inevitável do tempo, há aspetos que podem acelerar o processo do envelhecimento da pele nomeadamente o excesso de açúcar e a exposição solar sem cuidados que diminuem a elasticidade da pele.

Milia: São os pequenos pontinhos brancos que surgem principalmente em redor dos olhos. São poros entupidos com gordura que surgem pela impossibilidade de a pele se exfoliar naturalmente, algo que se deve à falta de minerais ou alguma vitamina. Uma vez mais, atentar na alimentação praticada para perceber se há défice de algum nutriente será a melhor forma de garantir uma pele cuidada.

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Com informações de Notícias ao Minuto

5 formas de abuso emocional que nem sempre reconhecemos a tempo

5 formas de abuso emocional que nem sempre reconhecemos a tempo

O abuso emocional é aquele que, sem deixar marcas na pele, impacta de forma mais discreta, lenta e corrosiva em nossa mente.

As pessoas que foram submetidas durante um longo período a este tipo de mau trato, costumam demorar muito mais tempo para se recuperar, para poder enfrentar o trauma que esta situação costuma gerar.

É muito complicado, primeiramente, porque quando uma pessoa recebe um soco, sabe instintivamente que deve recuar, que deve defender sua integridade física. Porém, quando o mau trato é psicológico não acontece a mesma coisa.

O abuso emocional surge com a ironia constante, com o desprezo sutil, com o vazio ou a ausência…

E a vítima costuma experimentar com mais frequência um profundo sentimento de culpa.

O habitual é pensar em primeiro lugar que “estou fazendo algo errado para que se comportem assim”.

Porém, aos poucos surge um sentimento muito mais complexo e desgastante, que é pensar coisas do tipo: “não sou capaz de responder a isso, sei que me incomoda mas é algo tão sutil que não sei muito bem como controlar a situação”.

No fim, as vítimas de maus tratos emocionais deixam muitas coisas pequenas passarem, até que essas pequenas feridas, os pequenos ataques e desprezos, se transformam em um grande buraco que nos invalida por completo.

Não é fácil sair do círculo do abuso emocional e por isso, aqui em nosso espaço, queremos propor a cada pessoa que vive essa situação, a reconhecer 5 condutas do abusador emocional. Confira!

1. São perfeitos e encantadores, e você jamais estará a sua altura

As pessoas acostumadas a exercer o abuso emocional sobre os outros, preocupam-se em excesso com sua imagem pública.

Diante do público e de portas abertas, são os seres mais encantadores que as pessoas podem encontrar.

  • Não há fissuras neles, são acessíveis, amáveis, ocorrentes, simpáticos e atentos; tanto que, o abusado sabe que ninguém poderia chegar a crer se em algum momento ele dissesse algo de errado sobre esta pessoa.
  • O mais comum é não vê-los chegar. Não podemos reconhecer a um simples olhar um abusador emocional, mas depois de um tempo de trato cotidiano percebemos pequenas ironias e desprezos para conosco que só servem para nos amedrontar.
  • Também não deixam de fazer pequenas brincadeiras sobre você em público. Dessa forma conseguem a atenção de todos para colocarem em evidência coisas sobre a sua pessoa. Enquanto isso, a vítima vai ficando em segundo plano onde, pouco a pouco e dia a dia, é conduzida ao abismo mais profundo da agressão psicológica.

 

2. Uma empatia distorcida

Frequentemente caímos no erro de dizer que os abusadores carecem de empatia.
Este tipo de manipulador e abusador é consciente de nossas emoções, pode fazer uma rápida leitura emocional sobre o que sentimos para depois, usar isso a seu favor.

Por exemplo. Você teve um dia ruim de trabalho e ao chegar em casa, seu parceiro capta em segundos seu mal-estar, seu abatimento, sua tristeza…

Ao invés de ajudar, de ser seu apoio emocional mais próximo e amável, ele, como abusador emocional, culpa você ou enfraquece ainda mais sua autoestima para ter maior controle.

“Claro que você teve um dia ruim, você não sabe se defender, todos montam nas suas costas e por isso você depende de mim para tudo, para resolver seus problemas”.

É preciso lembrar de que a empatia é uma faculdade que só será útil e significativa quando a outra pessoa for capaz de nos ajudar, de nos acompanhar e não de nos afogar ainda mais.

3. A comparação é uma forma de abuso emocional

“Porque você parou o carro em plena estrada? Ah, você é igualzinha a sua irmã, tola e um desastre quando dirige”. Se eu gosto dessa calça que você comprou? Não sei, fica parecendo com um colega de trabalho de quem todos caçoam”.

  • Faça o que fizer, o abusador emocional sempre vai comparar você com alguém, e não precisamente serão boas comparações.
  • Sua imaturidade psicológica lhe impede de fazer juízos de valor coerentes, úteis e respeitosos.

Por sua vez, uma de suas maiores manias é comparar seus parceiros afetivos com relacionamentos anteriores para, deste modo, fazer o atual sofrer mais.

4. Quem exerce o abuso emocional jamais vai se colocar no lugar do outro

Nem nas menores coisas e nem nas maiores. Jamais serão capazes de ver as coisas desde o seu ponto de vista, de enxergar o que você vê.

Podem saber o que você sente, porque simpatizam sim, mas não se “conectam”, ou seja, não lhes importa se determinadas coisas o machucam ou deixam você vulnerável.

5. Suas metas, seus gostos e costumes são bobagem diante dos olhos dele

Ridicularizar ou ironizar sobre suas metas ou objetivos é um modo de ter você sob controle.

  • Ao fazer uso da crítica e de piadas sobre aquilo que você gosta, aquilo com o que você sonha e projeta, conseguem destruir sua autoestima.
  • Não podemos nos esquecer, portanto, que uma pessoa com uma autoestima baixa é mais facilmente controlada e é isso que os abusadores querem. É a isso que se propõe um abusador emocional: anular você para exaltar a si mesmo.

Tenha muito em conta cada uma destas dinâmicas e tente gerenciá-las e freá-las para resguardar sua identidade, seu bem-estar e sua saúde emocional.

Fonte indicada: Melhor com Saúde

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PRECISA DE AJUDA?

Você chegou até o final do texto e se identificou com alguma dessas situações?

Um processo psicoterápico pode fazer a diferença na sua vida nesse momento.

Indicamos: Josie Conti- psicóloga. Saiba mais aqui.

Quando o amor não pode

Quando o amor não pode

Ela nunca percebeu que eu a notei em meio a um amontoado de pais e mães na saída da escola. Sempre bem arrumada, com lindos cabelos loiros e olhos azuis cintilantes, precisamente destacados por um rímel preto.

Ela é uma linda mulher, perto dos quarenta, e sabe de sua beleza, mas também sabe que existe um tempo na vida de toda mulher que ela tem que fingir esquecer da beleza que tem.

Cada qual, ali em seu mundo, aguarda o sinal tocar e os filhos aparecerem sorridentes.

Para ela, além da filha, talvez seu coração aguarde algo mais.

Não demora muito e eu o vejo subindo. Com seus cabelos levemente grisalhos e óculos um pouco pesados. Ligeiramente informal e com um sorriso guardado, para ela.

Os dois sempre procuram se fincar feito nós, cada qual em seu canto, mas existe algo que os aproxima, uma força imperceptível que os traz passo a passo para junto um do outro.

E quando se olha lá estão eles, lado a lado.

A despeito de um mundo de julgamentos, um mundo de impedimentos, um mundo de ponderações e juramentos que não podem ser quebrados, nada consegue reter aquilo que, verdadeiro, verte do coração.

A conversa é polida, mas os olhos se fixam com profundidade. O corpo se limita a um certo espaço, mas a alma transborda e inunda tudo ao redor.

Dois apaixonados que não se terão. Dois corações que se admiram no silêncio e que se desejam profundamente.

Um desejo, quase ímpeto, assim como sangue em ferida, que me faz lembrar do filme “Moça Com Brinco de Pérola”.

Um desejo que inunda, feito tempestade, que chacoalha tudo com seus fortes ventos. E que mesmo quando tudo ao redor está na calmaria, no silêncio monótono do que é certo, faz o coração estremecer.

Todos os dias, em largos minutos, que para eles certamente devem ser breves, esses dois mundos se tocam e se amam sem proclamar. Se admiram e se acariciam com palavras cotidianas, ditas com todo carinho que podem revelar.

Todos os dias eles colocam de lado as máscaras que prendem ao rosto e se importam sem querer.

E mesmo que finjam para si mesmos que não se querem, que não esperam ansiosos por esse lapso em que o mundo para e adquire novas cores, o coração se acelera. A alma recita a doçura de amar através das pupilas que se dilatam mansamente e dos lábios que se mordem de leve.

Assim, um dia, quando o tempo levar quase tudo, quando os anos pesarem nas costas e a memória buscar uma razão, lá escondido no silêncio, estará o amor não vivido.

E ele será como um livro proibido e dirá dos beijos que não foram dados, e das mãos que nunca puderam se tocar. Contará dos risos contidos e das verdades que só quem ama pode decifrar.

Lá, guardada nas gavetas das mais belas memórias, restará uma história nunca contada, uma história revivida mil vezes na memória só para provar que um dia o amor quase foi o que poderia ser.

Acompanhe a autora em sua página no Facebook: Vanelli Doratioto – Alcova Moderna.

Atribuição da imagem: pixabay.com – CC0 Public Domain

Você provavelmente já teve um amor patológico e não sabe

Você provavelmente já teve um amor patológico e não sabe

Ivan Capelatto é psicólogo clínico e psicoterapeuta de crianças, adolescentes e famílias. fundador do grupo de estudos e pesquisas em autismo e outras psicoses infantis (gepapi), e supervisor do grupo de estudos e pesquisas em psicopatologias da família na infância e adolescência (geic) de cuiabá e londrina. Mestre em psicologia clínica pela puc-campinas, é professor convidado do the milton h. erickson foundation inc. (phoenix, arizona, usa) e professor do curso de pós-graduação da faculdade de medicina da puc – pr. Autor da obra “diálogos sobre a afetividade – o nosso lugar de cuidar”.

As pessoas que desenvolvem o amor psicopático necessita estar com o “objeto” amado o tempo todo. O problema é que ele é agressivo, pois quando o objeto do amor não está presente, a pessoa sente que o outro está causando um prejuízo a ele. A base desse amor é o narcisismo. Confira:

Via: Revista Pazes

Médico japonês que atendeu até os 105 anos compartilha 12 de seus princípios para uma vida longa

Médico japonês que atendeu até os 105 anos compartilha 12 de seus princípios para uma vida longa

Para um médico especialista em longevidade, nenhuma apresentação de suas capacidades profissionais pode ser melhor do que sua própria vida – e esse é somente um dos atributos que classificam o médico japonês Shigeaki Hinohara como o mestre e a grande inspiração que foi.

Falecido recentemente aos 105 anos e ainda trabalhando, tendo vivido sua longa vida com saúde mental e física impecáveis, Dr. Shigeaki deixou não só sua história de intensa dedicação a medicina e a cuidados mais humanos com seus pacientes, como algumas dicas concretas para vivermos uma vida boa e longeva como parte de seu legado.

Nascido em 1911, Hinohara se tornou um dos médicos a dedicar mais tempo à saúde e à felicidade de seus pacientes no mundo. E o termo “felicidade” aqui não é usado por acaso: o médico foi um pioneiro no trato mais pessoal e individual dos pacientes e, mesmo depois de sua morte, segue como inspiração para melhorarmos a qualidade de nossas vidas.

Não há dúvidas: de vida, Dr. Shigeaki entendia – e por isso, vale lembrar aqui suas 12 mais importantes dicas, retiradas de uma entrevista que o médico deu aos 97 anos.

Alguns princípios do Dr. Shigeaki Hinohara:

1. Coma direito
“Todo mundo que vive uma longa vida, independentemente de nacionalidade, raça ou gênero, dividem uma coisa em comum: ninguém é acima do peso.”

2. Não pegue atalhos
“Para permanecer saudável, sempre suba de escadas e carregue suas próprias coisas. Eu subo de dois em dois degraus, para exercitar meus músculos.”

3. Redescubra sua energia juvenil
“Energia vem de sentir-se bem, não de comer bem ou dormir muito. Todos nos lembramos quando éramos crianças e estávamos nos divertindo, como esquecíamos de comer ou dormir. Eu acredito que podemos manter essa atitude enquanto adultos. É melhor não cansar o corpo com regras demais como hora de comer e hora de dormir.”

4. Mantenha-se ocupado
“Sempre se planeje com antecedência. Minha agenda já está completa pelos próximos cinco anos, com palestras e meu trabalho usual, no hospital.”

5. Mantenha-se trabalhando
“Não há necessidade de se aposentar jamais, mas se for preciso, deve ser bem mais tarde do que aos 65 anos. Cinquenta anos atrás, haviam somente 125 japoneses com mais de 100 anos. Hoje, são mais de 36 mil.”
Dr. Shigeaki Hinohara

6. Siga contribuindo com a sociedade
“Depois de uma certa idade, devemos nos esforçar para contribuir com a sociedade. Desde os 65 anos que trabalho como voluntário. Eu ainda trabalho 18 horas, 7 dias por semana e amo cada minuto.”

7. Espalhe seu conhecimento
“Divida o que você sabe. Eu dou 150 palestras por ano, algumas para 100 crianças do ensino médio, outras para 4.500 empresários. Eu normalmente falo por uma hora, uma hora e meia, de pé, para permanecer forte.”

8. Entenda o valor de diferentes disciplinas
“A ciência sozinha não consegue curar ou ajudar as pessoas. A ciência nos trata a todos como uma coisa só, mas as doenças são individuais. Cada pessoa é única, e as doenças estão conectadas com seus corações. Para entender as doenças e ajudar as pessoas, precisamos de artes livres e visuais, não somente de medicina.”

9. Siga seus instintos
“Ao contrário do que se imagine, os médicos não conseguem curar tudo e todos. Então pra que causar uma dor desnecessária com, por exemplo, uma cirurgia, em certos casos? Eu acho que a música e a terapia animal podem ajudar pessoas mais do que os médicos imaginam.”

10. Resista ao materialismo
“Não enlouqueça pelo acúmulo de coisas materiais. Lembre-se: você não sabe quando será sua vez, e nós não levaremos nada daqui.”

11. Tenha modelos de vida e inspirações
“Encontre alguém que te inspire para procurar ir ainda mais longe. Meu pai veio para os EUA estudar em 1900, foi um pioneiro e um dos meus heróis. Mais tarde encontrei outros guias de vida, e quando me sinto paralisado, me pergunto como eles lidariam com o problema.”

12. Não subestime o poder da diversão
“A dor é algo misterioso, e divertir-se é a melhor maneira de esquecê-la. Se uma criança está com dor de dentes e você começa a brincar com ela, ela imediatamente esquece a dor. Hospitais precisam oferecer as necessidades básicas dos pacientes: nós todos queremos nos divertir. No St. Luke’s [hospital que dirigiu e trabalhou até o fim da vida] nós temos música, terapia animal e aulas de arte.”

“Minha inspiração é o poema “Abt Vogler”, de Robert Browning, que meu pai costumava ler para mim. Ele nos encoraja a fazer grande arte, não garranchos. Diz para tentarmos desenhar um círculo tão grande que não haja como terminá-lo enquanto vivermos. Tudo o que vemos é um arco, o resto está além da vista, mas está lá, na distância.”

Fonte indicada: Revista Pazes

O que faz com que uma pessoa seja atraente? Psicólogos pesquisaram e o resultado é surpreendente

O que faz com que uma pessoa seja atraente? Psicólogos pesquisaram e o resultado é surpreendente

O que você acha atraente em outras pessoas? Um corpo delineado? Um intelecto afiado?

No mundo inteiro surgiram teorias amplamente utilizadas pelas indústrias que afirmam saber o segredo para que você se torne uma pessoa bela e atraente.

E, ainda que seus métodos possam ser produtos simples como um perfume ou creme de barbear, ou sofisticados como as cirurgias plásticas, não resta nenhuma dúvida que você foi vítima dessa mentalidade explorada por elas.

É compreensível, pois todos nós queremos ser pessoas atraentes fisicamente, intelectualmente e até mesmo espiritualmente. Isso faz parte da natureza humana.

O que nos atrai nos outros pode ser difícil de articular. Mesmo que as palavras venham, muitas vezes não pintam todo o quadro. Atração é um tema tão amplo e complexo que parece impossível de explicar. É ainda mais complicado pela preferência cultural e pessoal.

O que é atraente para mim pode ser repelente para você, e vice-versa.

Isto é o que torna o tema um tanto interessante no mundo da ciência.

Um estudo recente procurou compreender este grande mistério. Se você concorda com as suas descobertas ou não, é uma leitura interessante cheio de surpresas e instigantes pontos.

Cientistas e professores da Universidade de Lubeck, na Alemanha, recrutaram cerca de 100 pessoas — metade homens e metade mulheres — para se engajar em duas experiências. Um era um estudo comportamental. O outro comportamento observado, bem como a atividade cerebral através do uso de tecnologia de ressonância magnética. Ambos os grupos assistiram a vídeos de seis mulheres que expressaram medo ou tristeza. Então, eles foram convidados a avaliar as emoções das mulheres e descrever o seu nível de confiança em suas respostas.

Na primeira experiência, os pesquisadores pediram aos sujeitos que relatassem seu nível de atração para cada mulher. Eles também usaram uma estrutura motivacional-comportamental para determinar a atração. No segundo, eles usaram imagens de ressonância magnética para medir a atividade no “sistema de recompensa” do cérebro que está presente durante a atração interpessoal. Os investigadores puderam então comparar o nível “auto-relacionados” dos indivíduos da atração com a atividade observada do cérebro.

Surpreendentemente eles constataram que a mais forte predisposição de atração pode não ser a aparência física, mas a compreensão emocional.

Quando um participante se sentiu confiante de que tinha lido com sucesso o estado emocional de uma mulher, eles perceberam que ela era mais atraente.

Esta correlação foi confirmada pela imagem neurológica. Como Silke Anders, autor do estudo e professor de neurociência social e afetiva, explicou: “o que eu acredito que faz as nossas descobertas realmente emocionante é o fato de que a compreensão e a atração pessoal parecem depender tanto do cérebro do remetente quanto do cérebro do percebedor, e sobre o quão bem eles correspondem.”

Além de uma conexão emocional, Anders ressalta, pode haver circuitos cerebrais semelhantes entre dois indivíduos que se encontram atraídos um pelo outro. “se os sinais emocionais enviados por um remetente, por exemplo, um expresso facial de medo ou tristeza, pode ser processado de forma eficiente pelo cérebro do percebedor, então o seu sistema de recompensa vai disparar e eles vão se sentir atraídos para o remetente.”

Pesquisadores também descobriram que a atividade cerebral dentro do córtex insula anterior (a região do cérebro associada com a consciência emocional) e o estrial ventral (o “sistema de recompensa”) são muito semelhantes. Atividade na região de sensibilização emocional parece imitar atividade no sistema de recompensa, e vice-versa. Quando somos atraídos por alguém, estamos mais ansiosos para entender suas emoções, e nos sentimos mais gratificados quando fazemos isso com sucesso.

A atração instantânea tem sido pensado por muito tempo para resultar principalmente da compatibilidade física e genética.

De acordo com esta pesquisa, no entanto, uma compreensão emocional entre os parceiros pode ser ainda mais importante. Judith Orloff escreveu: “Eu não me importo o quão inteligente ou atraente alguém é, se ele destrói sua energia, ele não é para você. Uma verdadeira química é mais do que um compatibilidade intelectual. Além das superfícies, você deve se sentir intuitivamente à vontade. Talvez o tenha ligado a alguma coisa..”

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Texto traduzido e livremente adaptado pela Revista Pazes. Do original Uni Soul Theory

Pessoas ansiosas não são burras, são sábios no caminho do autoconhecimento.

Pessoas ansiosas não são burras, são sábios no caminho do autoconhecimento.

É comum que vejam pessoas ansiosas como pessoas com baixa inteligência emocional. Mas existe uma forma melhor de compreendê-las. Pois como diz o ditado: – Mar calmo não faz marinheiro experiente!

Neste vídeo abaixo, Monja Coen explica algo que você, que se considera uma pessoa ansiosa, precisa saber. O sentimento de ansiedade, quando bem utilizado, pode trazer mais autoconhecimento e satisfação para sua vida. Quando estamos ansiosos, normalmente, perdemos o compasso da respiração e somos tomados por pensamentos e sensações de catástrofe.

Porém, aqui você vai aprender um pouco de como reverter essa tempestade negativa ao seu favor. É claro, um vídeo não basta e nada substitui uma boa psicoterapia. Estas informações te darão alguma ideia para o começo da transformação e do melhor entendimento sobre você mesmo.

contioutra.com - Pessoas ansiosas não são burras, são sábios no caminho do autoconhecimento.

“Sinta ansiedade para ser um ser melhor. Para ter projetos inteligentes que melhoram a vida de todos os seres. Eu reconheço a minha ansiedade e irei usá-la de forma que seja benéfica para minha saúde e para as pessoas que estão a minha volta.” – Monja Coen

Imagem de capa: Shutterstock/Dima Aslanian

Pela primeira vez, câncer da mama é eliminado com imunoterapia

Pela primeira vez, câncer da mama é eliminado com imunoterapia

Foi nos Estados Unidos que aconteceu o primeiro caso de eliminação total das células cancerígenas de uma mulher que sofria de câncer da mama. O feito foi conseguido através de imunoterapia, processo testado após o câncer não responder a outras formas de tratamento.

Através de células T (responsáveis por uma resposta imune a corpos agressores) o tratamento permitiu eliminar as células cancerígenas, deixando a paciente livre de qualquer perigo. Esta é a primeira forma de imunoterapia, em que o corpo é injetado com anticorpos que atuam contra células agressoras, permitindo o normal funcionamento do sistema imunológico. Noutros casos, as mesmas células T são extraídas do próprio tumor e só as que o reconhecem como corpo anormal ao organismo são novamente injetadas e cultivadas no tumor para agir contra o mesmo.

Este tipo de tratamento nem sempre funciona e já havia sido testado algumas vezes, sendo a primeira vez que este primeiro tipo de imunoterapia funciona contra o câncer da mama.

Embora o caso de sucesso tenha ocorrido num caso real, e que se preveja funcionar também noutros casos semelhantes, o grupo de especialistas assume por isso a necessidade de se testar o tratamento em ensaios clínicos mais controlados e de maior dimensão.

Com informações de Notícias ao Minuto.

Inglaterra procura profissionais que falem português

Inglaterra procura profissionais que falem português

Por site Só notícia boa

Ótima oportunidade para trabalhar na Europa: a Inglaterra está contratando profissionais qualificados que falem português.

O idioma é exigido como pré-requisito para dezenas de vagas.

Veja as empresas que estão com vagas abertas na Inglaterra:

Queen Mary University of London

A Universidade Queen Mary de Londres tem vagas na Inglaterra e busca um/a coordenador/a de língua portuguesa. O professor selecionado irá lecionar aulas 6 horas por semana, além de atividades administrativas dentro da Escola de Línguas. A vaga de trabalho em Londres é part-time e paga entre £ 18.338 e £ 18.840 por ano – cerca de R$ 90 mil anuais, ou R$ 7,5 mil por mês. Os candidatos ideais para vaga devem ser professores com Mestrado.

Amazon

A multinacional Amazon busca um engenheiro de idiomas que fale português do Brasil de forma nativa. Uma das vagas na Inglaterra é para trabalhar em Cambridge. O cargo é para área de engenharia e Tecnologia da Informação. Os candidatos devem ter capacidade de fazer traduções e corrigir fonéticas, além de terem conhecimentos em Linux e Unix.

Jagex Ltd

A empresa de jogos Jagex busca um profissional para trabalhar em Cambridge e que saiba falar português. A empresa de RPG e vídeogames procura alguém para traduzir os jogos e corrigir os erros línguisticos. Os candidatos devem falar inglês e português do Brasil, devem ter compromisso e paixão por vídeogames. Experiência na área de tradução e diploma são um plus para a vaga.

Diligent Corporation

A empresa de software Diligent Corporation busca um especialista em suporte que fale português brasileiro, bem como o inglês. Os interessados a uma das vagas na Inglaterra devem ter pelo menos dois anos de experiência na área de tecnologia da Informação e suporte técnico. O local de trabalho é em Londres.

Rentalcars

A empresa de aluguel de carros Rentalcars tem vagas na Inglaterra e busca um profissional de vendas que fale português. Os candidatos devem ser fluentes em inglês e português, que gostem de atender o cliente e que tenham autorização de trabalho no Reino Unido.

MSC Cruises

Os Cruzeiros MSC buscam agente de contact centre (atendimento ao cliente) para trabalhar em Londres. Os candidatos devem falar inglês e uma segunda língua como o português. Devem ter experiência, serem organizados, terem flexibilidade e capacidade de trabalharem sob pressão.

Como se candidatar

Para se candidatar a uma das vagas na Inglaterra para quem fala português, acesse o Linkedin das empresas, escolha o cargo desejado e envie sua candidatura online em inglês.

Antes de enviar sua candidatura, prepare um bom currículo na plataforma Linkedin.

Com informações do Catraca

“Eu gosto é de gente doida!” – Ariano Suassuna fala sobre a inteligência da loucura

“Eu gosto é de gente doida!” – Ariano Suassuna fala sobre a inteligência da loucura

Aquilo que chamamos de loucura, normalmente, tem a ver mais com diferenças sociais e culturais do que com doenças biológicas. Não são poucos os teóricos da psicologia tiram os pesos dos rótulos do comportamento humano e denunciam como a loucura é usada para segregar e oprimir grupos sociais menos favorecidos.

Ariano Suassuna fala aqui, com muita irreverência, do quanto uma pessoa que é chamada de doida, na verdade, pode ser alguém com uma criatividade e criticidade mal reconhecida pelo seu meio.

“Eu gosto muito de história de doido. Não sei se é por identificação. Mas eu gosto muito.  Eu tenho um primo, Saul. Uma vez ele disse para mim. “Ariano, na família da gente quem não é doido junta pedra pra jogar no povo.”

Não sei se é por isso, mas eu tenho muito interesse por doido, pois eles veem as coisas de um ponto de vista original. E isso é uma característica do escritor também, o escritor verdadeiro não vai atrás do lugar comum, ele procura o que há de verdade por trás da aparência. O doido é danado para revelar isso!

Meu pai governou a Paraíba de 1924 a 1928, tanto que nasci no palácio. Em 1963 houve um congresso literário na Paraíba e eu fui, o governador do Estado ofereceu um almoço, quando eu fui entrar o guarda me parou. Perguntei por que eu não podia entrar e ele disse. “O senhor tá sem gravata.”

Eu não uso gravata.

E eu disse. Você veja uma coisa. Essa é a segunda vez que estou entrando nesse palácio, a primeira vez eu entrei nu e ninguém reclamou ( É que eu nasci lá, viu).

Meu pai quando era governador, construiu um hospício e colocou o nome do maior psiquiatra brasileiro da época. No dia da inauguração, muito orgulho da obra que tinha feito, meu pai chegou lá, os médicos todos de branco e entraram os doidos com uns carrinhos de mão que haviam sido adquiridos pelo governo pra iniciarem a tal psicoterapia pelo trabalho.

Um dos doidos estava com o carro de mão de cabeça pra baixo. Aí meu pai chamou ele e disse. “Olha, não é assim não que se carrega, é assim…” E o doido respondeu, eu sei doutor. Mas é que se eu carregar de cabeça pra cima eles colocam pedra dentro pra eu carregar.

Não era um doido, era um gênio de uma cabeça formidável!”

Publicado originalmente em Psicologias do Brasil

“As oito idades” – leia e entenda em que “idade” você se encontra

“As oito idades” – leia e entenda em que “idade” você se encontra

Do site A Mente é Maravilhosa

Erik Erikson foi um psicanalista norte-americano que elaborou a teoria do desenvolvimento da personalidade e teve ampla aceitação e divulgação. Embora inicialmente tenha se baseado nos conceitos de Freud, ele se distanciou dos mesmos ao perceber que a influência cultural tinha muito mais importância do que Freud havia mencionado.

Todos nós passamos por momentos de crise e estamos habituados a vê-los como algo negativo. No entanto, para Erik Erikson, as crises são processos que nos levam à evolução e à mudanças. São circunstâncias que nos permitem transcender, crescer e tornar-nos conscientes de nós mesmos.

Segundo Erik Erikson, o nosso caminho pela vida é composto por oito idades ou ciclos, e cada um deles é marcado por um conflito específico.

“Com vinte anos todos têm o rosto que Deus lhes deu; com quarenta o rosto que a vida lhe deu e com sessenta o rosto que merecem”.
-Albert Schweitzer-

Estes ciclos indicam que os seres humanos estão constantemente adquirindo novos conhecimentos e evoluindo por toda a sua existência. Se não for assim, ocorrerão bloqueios em alguma fase do seu desenvolvimento. Algumas pessoas se negam a crescer, enquanto outras amadurecem mais cedo. Tudo isso vai depender, em grande parte, do contexto e do ambiente em que cada um vive.

As idades do homem a partir da perspectiva de Erikson

Os oito estágios do desenvolvimento humano, de acordo com Erikson, são as seguintes:

1- Confiança básica x Desconfiança básica – de 0 a 1 ano
O recém-nascido estabelece uma relação de dependência, especialmente com a sua mãe. Seus cuidados satisfazem plenamente as suas necessidades, garantem a aprendizagem e o desenvolvimento da sua confiança, se as suas necessidades básicas forem prontamente atendidas.

Conforme seus sentidos evoluem, o bebê reconhece o seu ambiente como familiar e sua primeira grande conquista será não sofrer de ansiedade na ausência da mãe e superar o medo de ser abandonado por ela. Caso contrário, crescerá cético e desconfiado.

2- Autonomia x vergonha e dúvida – de 01 a 03 anos
Durante esta fase, a criança adquire autonomia para se deslocar de um lugar para o outro. Gritar ou chorar é a linguagem que utiliza para obter o que deseja. Se o seu ambiente não corresponde às necessidades que experimenta, aparecem a dúvida sobre si mesmo e o medo de tomar iniciativa.

A vergonha na criança é manifestada como uma necessidade de não ser vista: esconde o rosto, o que resulta em ataques de raiva e choro, ou outras manifestações de excesso emocional. O controle dos pais deve ser firme e tranquilizador para desenvolver a sua autonomia.

3- Iniciativa x Culpa – de 03 a 06 anos
Se há alguma coisa que distingue a criança nessa fase é a iniciativa. Especialmente durante as brincadeiras, ela descobre o papel mais significativo para si e o representa. A criança precisa identificar e projetar o seu papel no mundo.

A rivalidade e os ciúmes também aparecem nessa fase. A criança quer ser tratada como alguém especial e rejeita qualquer deferência da mãe pelos irmãos ou outras pessoas. Se não receber um tratamento relativamente privilegiado, desenvolve a culpa e a ansiedade.

4- Habilidade x Inferioridade – dos 06 anos até a adolescência
Nessa fase a criança tem uma vida escolar. Independentemente de se sentir feliz ou insatisfeito, a criança começa a ganhar reconhecimento pelo que faz neste novo ambiente. É capaz de adquirir novos conhecimentos e habilidades para se tornar produtivo.

Nossa cultura já adquiriu altos níveis de especialização que tornam complexa e limitada a iniciativa individual. Nesta fase, se não houver reconhecimento suficiente, pode surgir uma sensação de inadequação que pode levar a um sentimento de inferioridade.

5- Identidade X Confusão de papéis – adolescência
Este período é caracterizado por duvidar de tudo o que se acreditava anteriormente. Duvidam dos conhecimentos, das habilidades e até das experiências. Tudo isso se deve às mudanças sofridas pelo corpo e as crises de personalidade que isso gera.

contioutra.com - “As oito idades” – leia e entenda em que “idade” você se encontra

Os adolescentes se preocupam com a imagem que passam para os outros, estão em constante conflito entre o que foram até agora e o que serão no futuro. Estão confusos quanto a sua identidade, são idealistas e muito influenciáveis. Se atravessarem essa fase com tranquilidade, conseguirão construir uma sólida identidade. Do contrário, estarão sempre fingindo ser o que não são.

6- Intimidade x Isolamento
Este é o momento em que o jovem adulto é capaz de assumir compromissos sentimentais, profissionais, políticos, sacrificando algo em troca. Se, por medo, esse jovem adulto não conseguir estabelecer essas ligações com o mundo, o perigo é o isolamento.

É uma fase de decisões e desafios para ganhar estabilidade, onde as concepções de trabalho, amizade e família são fortalecidas. Basicamente, é nesta fase que damos um passo definitivo para a vida adulta. É o início da maturidade, aproximadamente o período de namoro e começo da vida familiar.

7- Generatividade x Absorção em si mesmo
Erikson se refere a generatividade como o desejo na idade madura de ser produtivo, de orientar as novas gerações. Quando isso não ocorre, começa um processo de estagnação pessoal ligada ao sentimento de não transcender, não ter qualquer interferência sobre o futuro: um sentimento de impotência.

Somente as pessoas que enfrentaram as vitórias e as derrotas, que criaram e colocaram em prática novas ideias, amadureceram gradualmente e alcançaram a plenitude.

8- Integridade x Desespero
A última idade da vida pode ser uma etapa serena ou cheia de ansiedade. Tudo depende de como foram vividas as idades anteriores. Uma pessoa idosa deve ser capaz de fazer uma avaliação sensata da sua época e da sua vida, onde prevaleça o reconhecimento da realidade e compreensão do mundo em que vive.

Haverá integridade nesta fase se conseguirmos combinar a reflexão com a experiência. Nos casos em que existem conflitos não resolvidos ou etapas que não foram superadas, normalmente aparece um profundo medo das doenças, do sofrimento e da morte.

Acabou um relacionamento? Cientistas apontam a melhor forma de se recuperar

Acabou um relacionamento? Cientistas apontam a melhor forma de se recuperar

Acabar um relacionamento pode parecer o fim do mundo. Se há quem se recupere rápido e siga em frente, outros não esquecem o ex parceiro, o que pode levar a estados depressivos, insônias ou outros comportamentos negativos para a própria saúde, que não se restringem aos breves momentos após a separação, provando que o tempo nem sempre cura tudo.

Em vez disso, há estratégias a adotar, que não são novas, mas ainda assim mereceram a atenção por parte de um grupo de psicólogos da Universidade do Missouri.

A amostra utilizada pelos especialistas contou apenas com 24 participantes entre os 20 e os 37 anos, que haviam terminado uma relação há cerca de dois anos e meio e ainda não tinham se recuperado. Embora seja um número bastante reduzido para representar a população, serviu como ponto de partida para se analisar as ‘técnicas’ que mais se usam para tentar ultrapassar o desgosto amoroso.

Entre pensar negativamente no ex, reavaliar os seus sentimentos naquela relação, distrair-se e não fazer nada, as três primeiras estratégias permitem que o indivíduo se prepare, de certa forma, para um reencontro com o ex (seja pessoalmente ou nas redes sociais), ainda que tal não signifique que se recupere da separação.

Especificamente sobre os sentimentos de que não superou o desgosto, os psicólogos referem que pensar negativamente no ex diminui os sentimentos amorosos, mas deixam a pessoa desconfortável por se focar em aspetos negativos, algo que não acontece quando a técnica passa por reavaliar os sentimentos gerados durante a relação, que poderá, sim, melhorar os sentimentos do indivíduo a longo prazo.

O objetivo desta técnica não é o de revisitar constantemente o passado, mas organizar os pensamentos, uma atitude que os especialistas acreditam que facilite a aceitação do que aconteceu e já acabou.

Quanto à terceira técnica, a da distração, embora não altere os sentimentos por determinada pessoa, deixa o indivíduo mais feliz, sendo por isso apontado como uma boa opção, mas apenas a curto prazo.

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Nota da página: As informações acima, publicadas em Notícias ao Minuto, deixam claro como a conscientização do que aconteceu e a melhor compreensão dos sentimentos são as melhores alternativas para superar o fim. Para isso, a terapia pode ser uma grande aliada nesse processo. Fica a dica!

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Imagem de capa: Shutterstock/nd3000

Quem é o seu porto seguro?

Quem é o seu porto seguro?

Tenho refletido bastante sobre uma expressão que é extremamente utilizada pelas pessoas que criam muitos apegos e dependências emocionais das outras, a expressão “porto seguro”.

Quero lhe levar a refletir junto comigo sobre isso: Quem é o seu porto seguro?

A expressão “porto seguro” é sinônima de APEGO e DEPENDÊNCIA. Quando alguém diz isso está indiretamente querendo dizer que não consegue viver sem algo ou alguém a quem considera esse porto.

Vou citar alguns exemplos. Tem pessoas que colocam seu porto seguro no patrimônio financeiro, o que é extremamente vazio, porque caso elas venham a perder esse patrimônio, perdem também o sentido da vida, correndo um sério risco de entrarem em depressão ou até mesmo se suicidarem.

Outras colocam seu porto seguro no trabalho, o que quase sempre representa uma válvula de escape, porque não conseguem dar a mesma importância aos outros setores da vida, então criam uma verdadeira fixação ao trabalho, e o resultado de tudo isso é um desequilíbrio total! Com a perda do emprego, vai junto o sentido da vida…

Outras colocam o seu porto seguro na família, em amplo sentido, os pais colocam nos filhos, os filhos nos pais, os pais nos seus próprios pais, netos nos avós, sobrinhos nos tios etc etc… É uma concepção bem inocente essa de que os familiares são um porto seguro, porque não são! Qualquer um pode morrer a qualquer momento, e se alguém morre, seu apego fará com que seu luto seja estendido por anos a fio. É isso que você quer para sua vida? Nessa hora recordo o que já disse no começo. DESAPEGO, é preciso desapegar…

Outras colocam o porto seguro no relacionamento amoroso, seja namoro, seja casamento. Esse é mais um “barco furado” porque, como sempre digo, não existem garantias no que se trata de relacionamentos, só existem garantias em objetos eletrônicos e móveis, nunca em relacionamentos, porque a outra pessoa pode ter “n” motivos ou maneiras de sair da sua vida, seja por uma separação, seja porque se desinteressou, seja porque morreu etc. Um número imenso de pessoas considera o cônjuge seu porto seguro. Não as condeno, porém, deixo aqui esse alerta. Essa decisão é bastante arriscada, porque o sofrimento gerado por uma ruptura desse relacionamento também pode levar anos a fio ou fazer você “entrar em parafusos”…

Existem também as pessoas que colocam seu porto seguro na igreja, em Deus, ou nas figuras que representam os fundadores das religiões como Jesus Cristo, Buda, Krishna, Lao Tsé etc.

Pelo fato de estarmos no Brasil, país de maioria cristã, é comum ouvir pessoas dizerem: “Jesus é tudo na minha vida. Não vivo sem ele! Ele é a razão da minha existência…”. São palavras lindas eu sei. Eu amo Jesus Cristo de todo meu coração, mas essa frase carrega em si um APEGO a figura de Jesus, que pode estar presente apenas em espírito, nunca como uma pessoa física presente ao seu lado entende? Então na hora da SOLIDÃO, quando você precisa de verdade de um ombro pra chorar, de um ouvido para lhe ouvir, de um abraço para se aconchegar, o que o porto seguro Jesus ou religião poderá lhe fazer nessa hora, hein?

Um porto é onde os navios ficam estalados, é algo físico, não pertence a esfera da fé ou do transcendente. Então colocar seu porto seguro nas religiões ou em Jesus talvez não seja algo tão perfeito como alguns insistem em dizer…

Mas em quem eu vou colocar meu porto seguro Isaias? Não tenho opções! Você já citou tudo o que imaginei? Será? Você não está esquecendo de nada?

Seu porto seguro pode ser VOCÊ! Já pensou nisso?

Se o seu porto seguro for você, não haverá apegos excessivos nem tanta dependência emocional das outras pessoas. Os familiares podem morrer e você terá um luto no tempo considerado normal, seu relacionamento pode terminar e você não entrará em depressão, você pode mudar de religião, de crença e não perderá seus princípios, pode falir sua empresa, pode mudar de emprego, pode perder todo seu patrimônio e você se reerguerá, porque sabe que tudo é transitório, não existe nada fixo nem nada permanente, como tão sabiamente nos diz o Buda e seus seguidores.

Estou aos pouquinhos exercitando isso e tendo progressos. Meu porto seguro sou eu mesmo, não quero colocar esse peso em cima de ninguém. É um peso muito grande sabia? Ninguém tem a obrigação de ser o seu porto seguro, isso pode gerar uma sobrecarga enorme!

Talvez você pense! Mas essa é uma concepção muito egoísta? Afinal, somos seres gregários, precisamos uns dos outros? Sim! Entendo essa forma de pensar, mas uma coisa é precisarmos uns dos outros, outra bem diferente é DEPENDERMOS delas para sermos felizes e termos um sentido mais profundo em nossas vidas. Eu até falei um pouco sobre isso em um áudio no soundcloud, a diferença entre dependência, independência e interdependência. O ideal é sermos interdependentes. Se quiser ouvir, clique aqui.

Enfim! Essa é minha sugestão. Fique livre para acatá-la ou não! Mas em minha opinião, você ser seu próprio porto seguro lhe dará mais recursos para desenvolver o amor próprio, a autoconfiança e elos de amor bem mais profundos e espiritualizados. Pense sobre isso com carinho…

A capacidade de amar não acaba

A capacidade de amar não acaba
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“Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.” *

Vivi a lúdica década de noventa quando adolescente. Aqueles anos tiveram símbolos especiais e era mais tardio amadurecer com tantos ídolos da infância persistindo. Xuxa, Paquitas, Trapalhões, Angélica, Mara Maravilha, enfim. Além disso, colecionava revistas voltadas para meninas, como Querida e Carícia. Bem, só aí já está uma época à parte. Essas revistas tratavam superficialmente sobre tudo, e esse tudo incluía amor, amizade e sexo, claro. Essas publicações serviram de terapia improvisada em momentos críticos da adolescência, em crises de desenvolvimento da personalidade ou com a aparência física.

Tive muitas paixões platônicas, afinal, resistir a meninos lindos que cantavam e rebolavam era demais pro meu precário juízo. Na infância quase enlouqueci com Menudos, New Kids on the Block, Dominó, Polegar. Mais tarde vieram Backstreet Boys, N’Sync e dá-lhe saudade! Boy bands são verdadeiras máquinas de amores platônicos e de histrionismo. Latin Lovers também. Que atire a primeira pedra quem nasceu na década de 80 e não estremeceu com Ricky Martin, Robby Rosa, Chayanne ou Luis Miguel, por exemplo. Você assistia a TV para vê-los, não aguentava aquilo e comprava uma revista com eles pra ver se acalmava. Daí o bendito te perseguia nos sonhos até que neles tudo acontecia. Você acordava com sua mãe chamando pra lavar a louça, no auge do erotismo. Pense num ódio… Eita coisa boa é hormônio, não?

Esse preâmbulo foi pra dizer que é impossível desassociar amor de desejo quando despertamos para as primeiras experiências amorosas. Estão imbricados. Quando esse fogo – perdão, essa fase – passa ou convive com aquele momento em que começam os beijinhos e os namoros, o organismo surta. As pernas tremem, o estômago arde, a mão gela e o coração palpita. Começamos a viver o amor com a insegurança do navegante que busca novas terras e, mesmo estando bem treinado, munido de cartografia elaborada e guarnição, é inseguro e total desconhecedor do porvir. Entretanto a vontade de alcançar boas terras é tão grande que ele navega e segue pelo desconhecido com medo e tudo. Sim, o amor é o grande Eldorado.

É justamente por esperarmos uma terra tão desejada e deleitosa que nos perdemos quando o amor não se mostra só calmaria. Nele, ilusão e desilusão são vizinhas sempre prontas a aparecer sem aviso. Quebramos as pernas e desiludimos. Esperávamos tanto do outro que tamanha projeção tornou a satisfação praticamente inatingível, e não por culpa dele, necessariamente. Recentemente uma psicoterapeuta confirmou-me que é raro encontrar alguém que não faça projeção, que não sonhe acordado. Isso vale para homens e mulheres. A ilusão é rebordosa de quem sonhou em excesso e não quis voltar à realidade, não quis sair da ilha deserta e lavar a louça suja que acumulou-se na pia. Parece que escolhemos nos relacionar com nossos sonhos e não com alguém real, que apresenta-se naturalmente falho e incompleto diante de nós. Ocorre que a incompletude também é nossa. É de todos nós, meus caros.

É ruim se decepcionar, principalmente se essa decepção vier de alguém próximo e especial. Entretanto, a decepção pode servir para abrir novos caminhos e trazer mudanças mentais importantes. O problema é que muitos de nós levamos algum tempo para descobrir o momento de libertação que ocorre depois de um rompimento, bem como que é preciso encarar e tentar tirar o melhor desse saldo. Em outras palavras, até percebermos que decepção amorosa não mata mas ensina a viver, algumas estações foram atravessadas e alguns travesseiros foram encharcados. Ocorre que viver é bem mais que só enfrentar problemas (graças!), é existir de fato e com complexidade, ter experiências boas e ruins, é encontrar pessoas que vão nos acrescentar e aquelas que tentarão nos diminuir algo.

Que perdoem-me os amargos e os céticos, mas a gente precisa de fé pra viver, não necessariamente em um Deus, mas na possibilidade do que de bom a vida pode nos aprouver. A nossa capacidade de amar não acaba, é preciso acreditar. Por mais que achemos o contrário, ela fica no máximo enfraquecida, desencorajada, escondidinha dentro de um armário de porão. Mas está lá, ainda que arrefecida e em sono profundo. Embora feridos, magoados de más experiências, envolvidos emocionalmente com alguém que se foi, ainda assim essa primazia de amar não vai embora feito folhas ao vento. Alguns amores vêm e vão, algumas pessoas chegam e marcam indelevelmente nossas vidas (para o bem ou para o mal). O amor muda de lugar ou até esvai-se. Ele pode deixar de existir, mas a capacidade de amar não e talvez seja o que existe de mais precioso no ser humano. Só quem ama experimenta o que existe de mais verdadeiro, o espírito elevado, a existência ter sentido, a poesia enquanto realidade. É uma força inigualável, um sentimento indescritível, uma luz de raro tom. Permanece literalmente vivo quem ama. O amor é o termômetro que indica a situação existencial. Todos podem e devem amar.

Ganhei uma nova amiga recentemente e conversamos muito na noite em que fomos apresentadas. Sendo ela mais velha do que eu – com idade de ser minha avó inclusive, percebi que passa por dilemas emocionais e descrenças no amor. Surpresa? Não. Nada diferente. Tudo normal. Em matéria de relacionamentos humanos todos temos muito a aprender e a experimentar. Ela acha que as sérias deslealdades que tanto machucaram-na no passado criaram um trauma, e que agora ela não mais ama, pois teme encontrar velhas pessoas em novas pessoas. Mas logo ela, tão madura, não sabe que somos diferentes e insondáveis? Que cada um de nós é um universo, um país? Que é equívoco crasso generalizar as personalidades? Não tem jeito, em matéria de amar somos todos crianças. É necessário quebrar a cara com pessoas em diferentes fases da vida para perceber que não há seres incrivelmente maduros em matéria de amor. Jovens são inconsequentes e desapegados? Nem sempre. Os mais velhos são plácidos e amorosos? Nem sempre também. É bom dar adeus a rótulos e apostar no conviver.

Qualquer pessoa (exceção daquelas personalidades que não desenvolvem afeto, as psicopáticas) é capaz de manifestar esse sentimento tão conflituoso quanto fundamental na vida, e da maneira mais distraída e corriqueira: começa o mês e você vai fazer supermercado. Na fila do caixa, a pessoa da frente puxa papo. Conversa vai, conversa vem, o tomate está muito caro… Pimba! Lá está alguém que provoca algo especial; você vai à festa de aniversário do filho da vizinha. Depois de se empanturrar com docinhos e salgadinhos, vai tirar foto e colocam-na ao lado de um galã. Começam a conversar trivialidades e você percebe que ele também é inteligente e interessante. Socorro!; você começa a fazer dança de salão sem a mínima vontade, vai gostando, fazendo amigos, e com o tempo percebe surgir uma amizade colorida. É uma pessoa de alma juvenil e coração rarefeito. É diferente de tudo o que já gostou na vida, mas aconteceu. Há como sondar? Medir? Controlar? É provável que não. Em qual dessas vezes foi mais bonito? Não há como avaliar, porque é sempre bonito o brotar de um bom sentimento como o amor.

O amor dá um up, um plus na vida. É como um vestido vermelho ou uma meia arrastão no visual: levanta! A amplitude do amor abarca a vida, os amigos, a família, os animais, o universo. Há aquele amor clássico e sublimado, que é direcionado especialmente a uma pessoa, o amor conjugal. Ao longo dos tempos, muitas histórias de amor não correspondido foram contadas. Há tantos livros, filmes e tantas canções que retratam encontros e desencontros amorosos. Nem todos os que amam e desejam formar uma família são bem-sucedidos. Há até os que amam a pessoa errada. E como há! Sem falar nos que experimentam a “cegueira”, de tanto amar. Amar em demasia é mais comum do que pensamos.

Cada fase da vida tem suas flores. Diferente do que muitos pensam, o dom de amar não arrefece com o passar dos anos. Não perde sua qualidade. Os sentimentos não envelhecem, o amor não envelhece, nós sim. Ele muda, mas não fenece. O ser humano não deveria subjugar seu dom de amar. Por mais avariado que julgue estar, cada experiência amorosa é inaugural, e isso é extremamente belo! Aquele amor passional lá do início, que é puro fogo, encontra casa em todos os momentos da vida. Essencialmente no início de cada relacionamento vivemos a paixão, aquela fase de tormenta dos sentimentos e dos sentidos, momento em que sublimamos o outro a ponto de nem enxergarmos falhas nele, tenhamos quinze ou sessenta anos. Então lá estaremos nós, após algumas primaveras, marquinhas na face e na alma, calejados de viver, novamente vivendo aqueles momentos em que começam os beijinhos e talvez um namoro. Aí o organismo surta, as pernas tremem, o estômago arde, a mão gela e o coração palpita. Começamos mais uma vez a viver o amor com a insegurança do navegante que busca novas terras … Já vimos esse filme antes, não? Pois então. Ele só muda se sobreviver no tempo, pois ganha a qualidade do amor que sobreviveu e serenou-se.

Talvez haja um mal-entendido ou uma espécie de sofrimento coletivo. O fato é que nem todos os que amam conseguem a respectiva correspondência. Porém, o mais importante não é o desfecho, mas a capacidade de amar. Quando capazes disso, estamos livres para a sincera reciprocidade em outro alguém. Esse casamento entre duas pessoas sempre acontecerá. Quando não acontecer a química com alguém, isso é natural, é pra ser assim mesmo. É duro pra quem gosta ou está atraído. Na hora a gente não entende bem, não aceita, mas a liga simplesmente acontece ou não. Não há nada relacionado com as características das pessoas envolvidas. Quando as peles casam, o abraço encaixa direitinho, o beijo combina, as pessoas logo se pedem, e desde que não seja uma clássica tragédia grega, meus caros, vai rolar sim!

Há situações em que escrever faz-se terapia. É o que ocorre agora, com as assertivas desse texto. Algumas delas são frutos de experiência própria; outras, observação da dinâmica social, dos mundos nossos, tão singulares e comuns ao mesmo tempo. Não deveria viver triste quem não é correspondido no amor. Pelo contrário: viver feliz por ser capaz de amar. Se ama, a vida tem material humano para ser grande. O segredo reside na essência: estar capacitado para o amor.
A felicidade não depende tanto do ser amado, mas do dom de amar. Quem ama já tem o necessário para provar a alegria. Saber amar é a maior felicidade. Evidente que a reciprocidade do amor amplia isso, mas para ser feliz o suficiente é amar.

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*Versos de Monte Castelo, de Renato Russo, inspirada na 1ª Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios e em soneto de Luís de Camões

Imagem de capa: Cena do filme Elsa e Fred ( Reprodução )

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