Você não precisa sacrificar nada de si para ter o amor de alguém.

Você não precisa sacrificar nada de si para ter o amor de alguém.

Essa ideia de que um relacionamento só dá certo se uma das partes apagar certos sentimentos e comportamentos, tudo com o intuito de conseguir o carinho da outra pessoa entenda, não funciona. Não é assim que o amor cabe. Não é saudável que ele precise ser manipulado ou forçado a entrar nos eixos para agradar a experiência de amar de quem quer que seja.

Nunca troque a sua índole por alguém. Você pode e deve amadurecer a sua personalidade, é importante que cresça. Mas que seja no seu tempo, no seu carinho e, principalmente, porque você acredita ser necessário. Ninguém muda por causa de alguém. Um amor que é levado no sentido contrário disso, mais cedo ou mais tarde perde o rumo.

Banque a sua paz de espírito em qualquer relação. Que você permita o amor apenas para quem vier somar sorrisos e sinceridades. Que você nunca mais tenha de sacrificar nada porque só assim alguém irá te aceitar.

O amor é genuíno quando livre e construído através de escolhas que não maltratam a sua intensidade.

Antes de entrar na vida de alguém, verifique se ali terá espaço para você.

Antes de entrar na vida de alguém, verifique se ali terá espaço para você.

Ninguém consegue mandar no coração, principalmente quando se trata de paixão, de amor. De repente, sem mais nem por quê, a gente é arrebatada por um sentimento que invade e toma conta de nossos pensamentos dia e noite, noite e dia. E então aquela pessoa se torna nosso objeto de desejo, nossa razão primeira na vida.

Infelizmente, todos sabemos, nem sempre o amor será correspondido, nem sempre teremos retorno na mesma medida, seja de amizades, seja de amores. E como dói quando não há reciprocidade, quando não há correspondência afetiva, quando nada do que plantamos floresce, quando não há espaço para nós no coração que queremos adentrar.

Não será fácil, mas teremos que tentar ponderar e pensar com sobriedade, mesmo em meio à carga afetiva que parece nos tirar qualquer resquício de razão. Será preciso colocar a nós mesmos em primeiro lugar, entendendo quais as possíveis consequências danosas que poderemos ter de encarar, caso nos lancemos fundo àquele desejo feroz.

Algumas precauções sempre serão prudentes, como perceber se o coração que queremos ainda possui pendências com outra pessoa, se há realmente disponibilidade nos terrenos afetivos do nosso pretendente, se as intenções são as mesmas que as nossas. Ir ao encontro de corações ainda machucados, ou de interesses contrários aos de nossos sentimentos, possivelmente trará decepção e dor. Tem gente que ainda não está preparada para amar, ou para amar de novo.

Seremos mais felizes quando soubermos a hora de entrar e de sair da vida de alguém. Alguns amores não valerão a pena serem regados, algumas pessoas não terão lugar para tudo o que queremos ser ali juntinho, certos espaços não comportarão o que somos e temos. Será doloroso desistir, mas é assim que ficamos cada vez mais aptos a preencher com reciprocidade a vida de quem nos amará de igual para igual, nada menos do que isso.

Se alguém tem sede, venha a mim e beba

Se alguém tem sede, venha a mim e beba

Sempre gosto de brincar com os meus amigos que teoricamente existe mais de 1 bilhão de cristãos no mundo, mas destes, talvez menos de 1% segue o ser humano Jesus Cristo e a maioria segue uma máscara que foi criada para ele a partir das religiões.

Passei muitos anos da minha vida estudando a personalidade deste imenso avatar da humanidade, talvez o maior que já encarnou nesse planeta e sua mensagem é bem mais profunda do que se pode imaginar. Enfim, sem mais delongas! A passagem que vou me aprofundar é essa aqui:

“Se alguém tem sede, venha a mim e beba” – Jo. 7 – 37.

As religiões cristãs de um modo geral dizem que nessa passagem Jesus está se autoproclamando o Messias, o nosso “salvador”, a “água da vida”. E não é não Isaias?

NÃO. ABSOLUTAMENTE NÃO.

Ficou chocado? Vai fechar essa aba agora? Não tenha medo! Leia mais um pouquinho!

Jesus nunca, em hipótese alguma, se autoproclamou salvador do mundo! Se ele tivesse realmente sido o salvador, todos no seu tempo teriam se salvado, concorda comigo?

E outra coisa interessante é que Jesus era tão simples, mas tão simples, que milhares, milhares e milhares de pessoas passavam do lado dele e não percebiam que se tratava do mestre dos mestres!

Sim! Eram pessoas completamente ignorantes e distraídas!

O que ele realmente quis dizer ao pronunciar essas palavras é sobre como ser um verdadeiro mestre.

Ele disse: Se alguém tem sede, venha a mim e beba.

O que é essa sede? Beber o quê? Será que é água?

Essa frase é simbólica meus amigos! Essa sede é a SEDE PELA PLENITUDE DO SER, SEDE POR FELICIDADE GENUÍNA.

Jesus era um homem tão pleno de si mesmo, tão sábio, tão sereno, tão iluminado, que todos que dele se aproximavam queriam saber: “Mas como esse homem consegue ser assim? Como? Ele deve ter algo a nos ensinar…”.

Sim! Era dessa maneira que ele atraia para si multidões de seguidores.

Ele fazia alguma coisa? Você acha que ele fazia? Não! Ele não fazia absolutamente nada. A única coisa que ele fazia era viver a vida dele, em paz, em consciência, com um amor infinito que acredito, com toda sinceridade, que precisarei ainda viver muitas vidas para conseguir.

Eu me olho no espelho e vejo o quanto ainda tenho uma série de defeitos, de julgamentos, de desconfianças, de preguiças, de preconceitos e por aí vai!

Ele não! Ele era perfeito como ser humano, e por causa dessa perfeição, depois que ele morreu, ou mesmo antes de sua partida, as pessoas o chamavam de “Deus”. Já pensou?

Sempre que ele ouvia isso, posso estar julgando, mas acho que ele se estremecia por dentro e corria dessas pessoas! Rsrsrs

Você acha que Jesus se achava mesmo um “Deus”? Talvez você já tenha lido essa passagem na qual ele disse assim: “Vós fareis as obras que eu faço e as farão ainda maiores”.

Ele era tão humilde, mas tão humilde, que queria levar todas as pessoas a descobrirem e revelarem o “Deus” existente dentro delas. Ele veio nos ensinar a AUTOSALVAÇÃO

Sim! Existe um Deus dentro de você! O problema é que você não acredita nisso! Na realidade não se trata de acreditar. Você não tem fé suficiente para isso.

“A tua fé te curou”. “A tua fé te salvou”…

Lembra? “A fé remove montanhas”. Que montanhas? As montanhas de medo, de raivas, de mágoas, de ciúmes, de condicionamentos, de ignorância, de prepotência… todas essas armadilhas do EGO.

Acredite! Quando você conseguir retirar de dentro de você todas essas camadas e couraças que formam sua montanha de sombras. O seu ser verdadeiro vai começar a despertar! Você começará a ser você mesmo!

Jesus sabia quem ele era, e você também pode descobrir. Isso leva uma vida inteira, mas quanto mais cedo você começar, melhor, não acha?

E ele diz nesta frase. VENHA ATÉ MIM.

Essas palavras são riquíssimas e mostram o seu infinito poder.

Diferente de muitas igrejas que aparecem nas esquinas das cidades, que dizem: “Venha até nossa igreja! Aqui você vai se curar! Aqui você vai encontrar a salvação…”.

Ele dizia: VENHA ATÉ MIM.

E dizia mais: “Pegue a sua cruz e me siga”. Está com vontade de levar a cruz do esposo, da esposa, do filho, do sobrinho, da tia. Sinto dizer, mas desse jeito vai ser difícil você se tornar seguidor de Jesus. Já pensou nisso também?

Sua cruz já é bem pesada! Para que querer levar a cruz das outras pessoas? Sabe qual é no nome disso? EGOÍSMO e VAIDADE. Você vai querer ser egoísta e vaidoso o resto da sua vida? Vai esperar pela próxima encarnação para seguir Jesus? Eu não! Procurei ser mais inteligente! Estou seguindo Jesus agora mesmo! Vamos? Estou contigo Jesus! Para sempre e sempre…

Quer entender melhor o que é o egoísmo? Compartilho abaixo um vídeo maravilhoso do terapeuta Marcello Cotrim que explica isso com uma simplicidade imensa. Além de dois textos que escrevi inspirados no grande Raul Seixas. Vale a pena conferir!

Quando alguém começa a entender de fato quem foi Jesus, é impossível continuar sendo a mesma pessoa. Passa a si amar mais, passa a perceber que possui uma luz própria, que possui dentro de si a mesma potencialidade do Cristo, a única e crucial diferença é que essa luz está obscurecida pelos milhares, milhões de medos artificiais.

Ele já disso tudo que precisávamos meus amigos!

“O amor venceu todo medo”.

Quem vence seus medos, inevitavelmente se torna um ser amoroso, passa a exalar amor em cada gesto, em cada palavra, em cada sorriso!

E para concluir essa reflexão. Uma frase que você já está cansado de ouvir e apenas com ela, não precisaria ter escrito nenhuma das palavras anteriores.

“Amai ao próximo como a ti mesmo”.

Se você aprender a amar ao próximo como a si mesmo, aí você também terá o potencial de ser uma luz e matar a sede de muitas pessoas que se aproximarem de você…

Paz e luz…

Por que devemos respeitar a religião alheia?

Por que devemos respeitar a religião alheia?

Tinha um centro de macumba perto de casa. Havia sessões às sextas-feiras, e aquela batucada dos ritos naturalmente chamava a atenção de uma criançada que ficava solta e desocupada na rua. Eu estava nesse meio. Cheios de energia (e de ruindade, obviamente, Kkk), estávamos nós, eu e meus amigos, toda semana indo lá atrapalhar o ritual dos pobres praticantes. Ficávamos longos minutos olhando no buraco da fechadura. Quando os pais e as mães de santo começavam a cantar ou a rezar, nós começávamos a gritar ensandecidos, até que vinha alguém enfurecido nos enxotar. Era a hora de esticar as canelas e correr, mas tínhamos muita energia e voltávamos. Repetíamos tudo, de novo, e de novo. Essa fase durou um considerável tempo. Imaginem como aqueles ritualistas nos amavam?

A repressão pura não faz verão. Era advertida a não importunar os pais de santo, mas não era educada conscientemente em casa a respeitar a individualidade alheia, quiçá de um grupo ou de uma cultura, quiçá de um rito religioso em um país legalmente laico. Essa é uma realidade presente em muitas famílias brasileiras, infelizmente. No meu caso, compreendo que meus pais deram-me seguramente aquilo que puderam em suas condições. Eles simplesmente não podiam mais. Com baixa escolaridade e sobreviventes de uma vida precária, não havia muito o que fazer.

Quando a educação formal de um lugar falha – e falo dos sistemas educacionais governamentais regulares, geralmente organizados em escolas e faculdades, há as outras “educações” que podem agregar e transmitir os valores que faltam. Exemplos disso são a família e a igreja. Até mesmo as educações mais informais contam, como o que assimilamos pelo contato com os amigos, pelas leituras que fazemos ou pelo que assistimos na televisão.

Hoje compreendo que durante a infância eu era um ser para dentro. Religiosa. Rezava terços. Adorava uma procissão e quis ser noviça, entretanto não sabia como lidar com o diferente. É fácil e triste perceber que tudo que não emula o Deus cristão, as imagens dos santos ou a “Pietà” de Michelangelo – com o cristo morto e nu nos braços, é renegado sumariamente por parte considerável dos cristãos. Vira ocultismo.

Estava longe de saber que aquilo que vivia e sentia quando criança era, na verdade, uma semente de intolerância religiosa. E mais profundo ainda, que levado a outras consequências indignas isso é crime de ódio, fere a liberdade e a dignidade humanas. Como as explicações sobre o diferente não me vieram a tempo, eu perturbei, e muito! Minha mãe hoje é amiga da dona do tal centro e, mesmo quase trinta anos depois, sinto vergonha de abordar aquela boa senhora e dizer que sou uma das tais maritacas do passado. Felizmente isso mudou e ficou no passado. O conhecimento pode ser libertador. A educação estreita a ignorância.

É necessário no mínimo saber que a liberdade de culto no Brasil é assegurada pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal, no seu Art. 5, inc. VI – “ É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. Além disso, por força desse dispositivo constitucional, diz-se que o Brasil é um Estado laico, ou seja, o país é legalmente obrigado a permitir a liberdade religiosa.

A pergunta que intitula o presente texto encontra resposta nisso. Intolerância religiosa é crime. Não devemos desrespeitar ao ponto de discriminar alguém por sua religião, caso contrário isso é configurado crime. A Lei 9.459, de 1997, considera crime a discriminação ou o preconceito contra religiões. Ninguém pode ser discriminado por seu credo religioso. O crime de discriminação religiosa é inafiançável, ou seja, não é possível pagar fiança para responder em liberdade. Além disso, é um crime imprescritível, ou seja, o crime não deixa de sê-lo com o decorrer do tempo, podendo o acusado ser punido a qualquer momento que a culpa for provada. A pena prevista para este crime é de reclusão por um a três anos e multa.

Respeitar o credo religioso alheio significa preservar a dignidade da pessoa humana. É saudável a existência dos diversos credos, bem como a falta deles também. Contudo, há pessoas de personalidades autoritárias, que parecem querer “obrigar” os outros a seguirem suas doutrinas de forma impositiva e inconveniente. Certamente não compreendem que religião não mede ninguém, absolutamente. No julgamento delas, querem convencer de que sua religião é a “certa” – seja lá o que isso for. Ocorre que escolher a fé como elemento de vida é uma decisão estritamente pessoal. O sentido da fé é interpretado por cada um de maneira diferente. Há até quem não sinta essa necessidade. O que não pode é ignorar a individualidade das pessoas e considerar-se superior pela própria escolha. Também não pode se achar no “direito” de desmoralizar alguém ou símbolos religiosos de outras denominações, de agredir física e moralmente, de perseguir e apelar para outros fanatismos. Sobretudo em uma sociedade que busca a igualdade de direitos e a evolução isso não pode ser aceito.

Em nosso caso, entretanto, é cotidianamente difícil fazer valer a lei nesse aspecto. Percebe-se que parcela da população tem sofrido drasticamente com a intolerância, principalmente seguidores das religiões oriundas da África, como candomblé e umbanda. Infelizmente algumas instituições religiosas protestantes aqui no Brasil elegeram os credos africanos para demonizar. Denominam os cultuados deuses africanos de demônios, fermentando cada vez mais discórdias e preconceitos desnecessários.

Queremos uma sociedade mais pacífica ou bélica? A palavra religião veio do latim religare ( atar ou ligar com firmeza ). Quando desrespeitamos, discriminamos ou matamos alguém por ele não estar em concórdia conosco, não é religião o que estamos praticando – e isso serve em qualquer contexto do mundo. Não era apenas de mim, quando criança, que religiões e ritos como a macumba sofriam rejeição, o que leva a pensar que o Estado precisa agir educativamente para reforçar desde cedo esses valores de respeito.

Ministério da Educação e governos estaduais e municipais podem e devem investir numa educação religiosa transversal, que abranja o ensino de diferentes religiões e práticas espirituais, bem como a livre opção pela não crença, a fim de formar crianças e adolescentes mais respeitosos e conscientes. Estudar religião e espiritualidade não é secundário. A partir do conhecimento das possibilidades de fés transcendentais é possível criar uma cultura de respeito mútuo. Uma sociedade com mais respeito e civilidade, por sua vez, tende a desenvolver-se melhor humana e economicamente.

“Somente aquilo que é experimentado passa realmente a ser incorporado como conhecimento.”

“Somente aquilo que é experimentado passa realmente a ser incorporado como conhecimento.”

Diálogo entre o escritor Flávio Paiva e a Peo.

Diálogo. Em uma sociedade na qual pais e mães normalmente trabalham, há uma tendência de burocratização do cotidiano infantil por meio da montagem de agendas de atividades que preenchem todos os horários da criança. Como conciliar essa situação de terceirização da infância com a abertura de mais espaço e tempo para a brincadeira espontânea?

Peo. Essa infância, a meu ver, está hoje exposta a uma ruptura entre o seu espaço natural, onde o tempo e espaço do seu mundo têm conotações profundamente diferentes do tempo e espaço do mundo adulto. Esta burocratização e terceirização, como você coloca, são palavras do universo do mundo adulto que retratam um sistema sócio-econômico que vem corrompendo uma cultura que possui seu modo próprio de ser e de estar no mundo, que é a cultura da criança. Ao longo do processo de urbanização das grandes cidades, a infância veio perdendo seu espaço, onde acontecia o encontro de crianças com outras crianças de diferentes idades para brincar. Nesses espaços, acontecia a vida vivida. A supressão da vivência comunitária das crianças nos parques, nos quintais, na rua, nos espaços de natureza presentes dentro do recreio das escolas, juntamente com a saída da mulher para o trabalho fora de casa, vêm criando uma alteração substancial na vida das crianças, cujos resultados estamos todos assistindo, nos diferentes diagnósticos que vão sendo apontados. Isso compromete a saúde física, emocional e mental das crianças. Por outro lado, pais e mães sentem-se sobrecarregados, reduzindo assustadoramente os momentos em que a família pode relacionar-se de uma forma tranquila. Os vínculos afetivos que se estabelecem, em geral, nesse estado da brincadeira são substituídos por formas afetivas compensatórias, que buscam equilibrar as relações, mas estão na maioria das vezes revestidos do sentimento de culpa pela ausência. Na verdade, o que a criança solicita do adulto é apenas um olhar e uma escuta sensível, onde ela possa ser afirmada em sua essência, que não é outra, senão a sua natureza de brincante, que quer relacionar-se consigo própria, com o outro e com o mundo através do aqui e agora de suas brincadeiras.

“SE QUEREMOS CONSTRUIR UMA HUMANIDADE CONSCIENTE E SENSÍVEL, TEMOS QUE COMEÇAR A OBSERVAR A NÓS MESMOS, ADULTOS.”

Diálogo. Ao brincar, a criança processa pela imaginação a criação do seu elo interno com o mundo externo. O que acontece quando isso não é possível?

Peo. Acontece o comprometimento do ser humano adulto que ela vai se tornar. Acho que o aumento da violência, assim como o aumento do uso de drogas, são substratos de uma infância reprimida, uma infância que vem sendo privada de estar no mundo dentro de um tempo e de um espaço que seja seu. A criança, quando brinca, transcende o que chamamos de realidade para, assim, recriar o cotidiano. É nessa outra esfera que ela prepara a fonte da criatividade do adulto. Mas uma sociedade adoecida adoece o homem e pressiona a infância. Há um grande número de crianças, hoje, apresentando sintomas de doenças que eram registradas apenas em adultos. Muitas crianças estão sendo medicadas com tranquilizantes. Muitas delas estão sendo diagnosticadas como hiperativas ou com distúrbio de atenção e isso não faz parte do universo da criança, porque criança é movimento e, ao brincar, ela desenvolve um processo de concentração que está ligado à necessidade de seu próprio desenvolvimento. Brincar é um ato de vontade e de liberdade.

Diálogo. Os brinquedos-produto e os jogos eletrônicos trazem em si uma descrição prévia da brincadeira, o que aumenta a comodidade do brincar e reduz o espaço potencial da criatividade. Diante dessa realidade contemporânea, que tem ainda a atração das telas dos celulares, dos computadores e da televisão, o que é possível fazer para motivar as crianças a se interessarem pelo brincar criativo?

Peo. A tecnologia está aí, as crianças são bombardeadas pelas mídias e pela sociedade de consumo. Não vejo como reverter esse tipo de influência sem o desenvolvimento, no adulto, de uma consciência que entenda a cultura da infância como uma etapa particular do processo de iniciação do humano. Não há dúvida de que os meios de comunicação de massa são instrumentos importantes do nosso tempo, criados pela inteligência humana, mas é preciso que eles sejam usados de uma forma inteligente a serviço do homem, e não como armas manipuladoras, que tornam o homem seu objeto e não sujeito. Há uma ilusão de que a criança apreenda o conhecimento através de equipamentos dotados de informações lineares e discursivas. Por exemplo, se queremos realmente que a criança venha a ser um adulto consciente sobre a questão ambiental do nosso tempo, ela tem que ter experimentado corporalmente o contato com a terra, com a água, com o fogo, com a natureza. A criança não prescinde da experiência. Ela processa o conhecimento através da exploração concreta dos elementos que chegam até ela. A apreensão efetiva da educação ambiental precisa ir além do discurso. Assim como os demais tipos de conhecimento. Penso que está na hora de reprogramarmos também o anacronismo educacional, que segrega as crianças por idade. Isso destrói a riqueza do processo de troca de experiências vivas e de aprendizagens reais, porque elas são significativas enquanto contato humano. A brincadeira envolvendo diferentes idades realiza aprendizagens que compõem um acervo significativo de conhecimentos, que ultrapassam muitas vezes em qualidade o currículo desenvolvido por nossas escolas de educação infantil. A linguagem da infância é a experiência e isto exige um tempo próprio.

Diálogo. De que maneira a desconsideração desse tempo repercute na educação?

Peo. Estamos assistindo ao equívoco de pais e educadores no entendimento de que informação é conhecimento. Esta falsa impressão tem levado muitas famílias e escolas a pensarem que botando um computador na mão de uma criança, garantem seu desenvolvimento intelectual. Isso não é bem assim, porque o excesso dessas vivências diante da tela, além de aprisionar o corpo da criança, que essencialmente prima pelo movimento para ter saúde física, priva-a do contato com parceiros em brincadeiras que dinamizam vivências com conteúdos a serem incorporados de forma pertinente à sua fase de desenvolvimento. Além do que, há programas que lidam com questões que ultrapassam a capacidade da criança de elaborá-las com equilíbrio, produzindo, assim, intoxicações tanto emocionais como mentais, que alteram comportamentos em seu processo de aprendizagem. Uma tela de televisão atrai bastante qualquer criança. Ela emite a luz e o movimento, que são dois aspectos que geram fascínio. Agora, o que está por trás daquela luz é uma outra questão. Na minha experiência de quase 25 anos com crianças entre 2 a 7 anos que têm contato com esses equipamentos, mas têm também a oportunidade de frequentar um espaço de educação onde a natureza está muito presente, é um fato a preferência pela natureza e pelos companheiros para brincar, em detrimento do uso de televisão ou computador. Então, devolver à criança a natureza, que é sua casa, é fundamental. Inclusive porque ela precisa utilizar um corpo no qual estão presentes todos os verbos a serem experimentados: braços e pernas precisam se articular enquanto sobem e descem das árvores, fortalecendo a musculatura em tempo de crescimento dos ossos. Além disso, nas vivências significativas de vínculos afetivos, que vão sendo construídos através das brincadeiras, a oralidade prima pela sua presença importante para o posterior processo de aprendizagem da leitura e da escrita em seu devido tempo. A criança que não tem espaço nem tempo para brincar está sendo privada da criação de vínculos significativos em relação à vida, porque somente aquilo que é experimentado passa realmente a ser incorporado como conhecimento.

Diálogo. E o que nós adultos temos a aprender com isso?

Peo. A criança traz para nós adultos o sentido da essencialidade do ato, sem qualquer complicador intelectual. Uma criança vê e escuta literalmente aquilo que está vendo e ouvindo. Por isso, o cuidado sensível e atento que o adulto deve ter em relação ao que expõe para a criança ver e ouvir. Se queremos construir uma humanidade consciente e sensível, temos que começar a observar a nós mesmos, adultos, porque as crianças seguem o exemplo com o qual estão em contato. Esta é a nossa responsabilidade como adultos em relação às crianças. Sejamos, antes de tudo, nós mesmos. É isso que elas esperam de nós. A nossa verdade, seja ela qual for. Porque a dualidade do discurso e da vida emite uma mensagem que desequilibra a criança. Certa vez, uma criança, observando um adulto andando sobre uma esteira de ginástica, perguntou: “por que você está andando sem andar?” A criança é assim, ela vê a cena e conclui em palavras o movimento que ela percebe. Acho fantástica a capacidade que a criança tem de expressar corretamente aquilo que ela vê, que transcende muitas vezes o que nós adultos estamos vendo. A criança pensa por analogia, ela reconhece pelas semelhanças, que é o primeiro passo para um conhecimento científico. Por isso, dizia Albert Einstein, “brincar é a mais elevada forma de pesquisa”. Pois bem, é esta a leitura que nós adultos estamos convidados a fazer neste século XXI, sobre a cultura da infância. A criança aponta para um repensar de nossa humanidade. É um embrião humano que nela se expressa. Daí sua importância vital.

Fonte indicada: A Casa Redonda

Sense 8: a empatia dói, mas salva

Sense 8: a empatia dói, mas salva

“Sense8” (trocadilho com a apalavra inglesa “sensate”) é uma série de televisão produzida e lançada pelo canal Netflix. Trata de um grupo de 8 pessoas (“sensates”) que se conectam telepaticamente, ao redor do mundo, vivendo cada uma das personagens em determinado país. Dividem suas histórias, suas paixões, medos, alegrias e dúvidas. Como em toda trama que se preze, há quem os persiga.

A série arregimentou vários fãs em todo o mundo. Quando se anunciou o seu cancelamento, ao final da segunda temporada, uma comoção mundial acabou quase que forçando a Netflix a, recentemente, lançar um episódio final. Recheado de cenas eróticas e fortes referências à identidade de gênero, acompanhar os capítulos dessa história rende momentos extasiantes, em que a ordem das coisas entra continuamente em xeque.

Ali, a sexualidade extrapola toda e qualquer convenção normativa, as personagens não se limitam a ser somente boas ou somente más, nada é o que parece, mas tudo é o que se sente. Podemos dizer que os “sensates” são empatas natos, pois acabam sendo obrigados a enxergar os outros, a entender o mundo além do seu, uma vez que sentem na própria pele, literalmente, tanto as alegrias quanto as dores do grupo.

Somos, assim, levados, também, a refletir sobre o que é considerado normal, ou não, sobre desejo e atração, para muito além do físico, sobre a necessidade de termos alguém em quem confiar. Os episódios da série nos mostram que atravessar as nossas escuridões, podendo dar as mãos a alguém, é menos penoso, menos dolorido. Da mesma forma, tentar entender a dor alheia, sem julgar, torna as pessoas mais humanas e solidárias.

Ao final de cada episódio, fica, ao menos, a certeza de que se colocar no lugar do outro é uma necessidade urgente, desde sempre. A empatia traz entendimento, acolhimento, verdade e sabedoria. Empatia é amor, mas também dói, porque nos faz enfrentar a nós mesmos, nossas ações, tudo o que fizemos ou deixamos de fazer, por nós e pelo outro. Mas é assim que a empatia salva, liberta e nos encoraja a nunca desistirmos de nós mesmos.

21 imagens de gatos mais escuros do que a noite que vão derreter seu coração

21 imagens de gatos mais escuros do que a noite que vão derreter seu coração

“Os gatos são os seres mais lindos, inteligentes e independentes do mundo. Essa é a razão por que os homens tem tanta dificuldade de se relacionar com eles e os perseguem indiscriminadamente desde o início dos tempos.”- Nise da Silveira

A seleção de imagens apresentada abaixo foi feita por Bright Side.

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© Marta Borreguero
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© David Charouz

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Coisas que mais irritam cada signo: saiba o que tira cada um do sério

Coisas que mais irritam cada signo: saiba o que tira cada um do sério

As características dos signos podem ser muito particulares, incluindo aquilo que tira do sério cada um dos nativos do zodíaco. Frieza, avareza, mau-humor, injustiça… Será que você vai se identificar com o seu? A astróloga Camila Colaneri listou as coisas que mais irritam cada signo.

Áries: impaciência com lentidão e falta de iniciativa

Não é tão difícil assim irritar o signo mais impaciente do Zodíaco, mas existem algumas atitudes que são capazes de fazer um ariano arrancar os cabelos. Lentidão encabeça a lista, e não importa onde e como seja: ao falar, ao agir, ao tomar decisões, ao se locomover, no trânsito, no trabalho, em casa. Naturalmente, esperar (principalmente se for em longas filas) também o irrita muito. Pertencente ao signo do impulso inicial, o ariano fica louco com quem não tem iniciativa e é passivo – ou obediente demais – além de não suportar ficar sem fazer nada. Hipocrisias e injustiças em geral também podem provocar os típicos ataques de nervos dos arianos. Meio rebeldes e inconsequentes, as pessoas de Áries também adotam essa postura com as finanças e, tendo dificuldade para entender o que é diferente de si, se irritam com quem é pão-duro.

Touro: não suporta dificuldades financeiras

O charmoso taurino é um dos que tem mais fama de avarento, mas a verdade é que sua ambição, garra e valorização do trabalho o levam a tomar excessivo cuidado com o dinheiro. Por isso, as pessoas desse signo costumam se irritar com desperdícios ou qualquer tipo de dificuldade financeira. Mas é difícil decidir se é isso ou a fome que mais deixam o taurino mau-humorado. Ligado aos prazeres do lar e do prato, amante da boa comida e do conforto material, o taurino de estômago roncando é sinônimo de cara fechada. Eles são muito leais e apegados às pessoas de quem gostam e amam a estabilidade, vendo mudanças constantes com maus olhos. Ingratidão, então, nem pensar. Esse signo também tem um apurado senso estético e pode até não falar, mas mau gosto e coisas bregas e cafonas também o incomodam muito.

Gêmeos: solidão e assuntos ‘baixo astral’

Esse é o signo da mobilidade e da comunicação. Falar sobre a mesma coisa por horas e horas ou prendê-los em um lugar ou situação são algumas coisas que irritam o geminiano. Ele também é adaptável, versátil e divertido, e vai detestar discursos muito conservadores, que tentem controlar seu ímpeto natural de falar e fazer. Ama estar rodeado de pessoas, e a solidão não lhe cai bem: além de irritar, pode deixa-lo triste e deprimido. O geminiano não é nem um pouco introspectivo e costuma falar pelos cotovelos, então, experimente não deixa-lo expor sua opinião para ver o que acontece. Apesar de falar muito, ele não gosta de papos sobre assuntos “baixo astral”.

Câncer: frieza e brigas na família irritam este signo

Os cancerianos são comumente sentimentais, emotivos e sensíveis, e por isso detestam pessoas frias, rudes ou rígidas. É o signo mais ligado ao lar, seu verdadeiro refúgio, à família e à figura materna. Quase tudo que irrita o nativo desse signo está relacionado a brigas familiares, ficar por muito tempo longe de casa e distância de quem ele ama. Por serem tão maternais e apegados aos sentimentos, são especialmente avessos a despedidas. Desbravar o desconhecido também não é a praia desse caranguejo, que se agarra a tudo que lhe é familiar e se sente desprotegido e irritado em um lugar novo.

Leão: não gostam de ser ignorados ou criticados

Os leoninos costumam amar estar no centro das atenções, sendo cortejados e venerados. Para irritá-los, é só não prestar atenção no que eles fazem ou dizem, ou mesmo ignorá-los por completo. Normalmente orgulhosas e com elevada autoestima, as pessoas de Leão sentem dificuldade em aceitar críticas e ficam extremamente irritadas quando não são reconhecidas em seus esforços, sejam sentimentais ou profissionais. Assim como os leões na savana, que são livres e adoram descansar por longos períodos, os leoninos também prezam pela liberdade, pelo tempo de repouso e pelo sono e, se não podem ou não conseguem dormir, ficam mal-humorados. Como o senso de autoridade dos nativos desse signo é muito apurado, eles não gostam de receber ordens. Do elemento Fogo, o signo de leão costuma produzir indivíduos intensos e entusiasmados, que não aceitam sentimentos de apatia ou de desânimo perante a vida.

Virgem: sujeira e desorganização atormentam

Praticidade, racionalidade, trabalho, organização e limpeza são alguns dos mantras desse signo de Terra. Quer irritar um virginiano? Leve-o para ambientes sujos e bagunçados, mexa em suas coisas (e, de preferência, não coloque elas de volta no lugar), demonstre falta de compromisso e tire-o de sua rotina. Perfeccionistas ao extremo, as pessoas do signo de Virgem se incomodam com imperfeições, assimetrias e qualquer coisa que não esteja arrumada e organizada – inclusive pensamentos. Por isso, eles costumam se irritar com devaneios ou coisas que não tenham critério ou lógica, que para eles explicam e regem o mundo. Os virginianos são bastante centrados em sua inteligência e capacidade mental e, quando são incapazes de compreender alguma coisa que tenham lido ou ouvido, sentem-se muito incomodados. Também não toleram preguiça e, normalmente hipocondríacos, não gostam de ficar doentes.

Libra: o que irrita é a pressão por decisões

O signo da balança é diplomático, justo e está sempre pesando todas as opções e tentando ver os lados de todo mundo, mesmo que pareça ter uma atitude superficial e “em cima do muro”. Pressionar um libriano para que ele se decida é quase sinônimo de incomodá-lo, assim como agir com autoridade, agressividade ou cometer alguma injustiça. Como adoram a alegria e a leveza da vida e estão sempre tentando evitar uma briga, se sentem frustrados com discussões de qualquer tipo. Os nativos de Libra são grandes apreciadores da beleza e das artes e se sentem fora de contexto se estão em um lugar feio ou de senso estético prejudicado. É um signo bastante social, que não gosta de ficar sem companhia por longos períodos de tempo.

Escorpião: nativos não gostam de superficialidade

Signo mais misterioso do Zodíaco, o escorpião abomina o meio termo e, consequentemente, não gosta de nada que é superficial: pessoas, situações ou relações. Para ele, as expressões de sentimento têm que ser verdadeiras, e bajulações o irritam. Intenso, ele costuma se entregar ao que vive, e não admite frieza – apesar de ele, fechado em seus segredos e tormentos, aparentar essa característica, quando, na verdade, está sofrendo. O escorpiano odeia relacionamentos em que não pode se entregar completamente, ou não enxerga essa entrega da outra pessoa. Possessivo, normalmente temperamental e ciumento, experimente tirar o controle do escorpiano e você verá esse nativo bravo. Uma traição, para este signo, além de irritá-lo e tirá-lo dos eixos, pode ser eternamente imperdoável. E, de brinde, você pode ganhar também uma vingança cuidadosamente arquitetada por ele, perito nesse quesito. Os escorpianos são também reservados e detestam que sua intimidade seja exposta.

Sagitário: mau humor e rotina tiram do sério

Sagitarianos prezam pela liberdade e pelo prazer de curtir a vida, e qualquer atitude que lhes tire sua independência nata é muito irritante para eles. Amantes das viagens, do risco e da aventura, às vezes beiram a inconsequência e têm sua paz mental perturbada se forem inseridos em uma rotina muito certinha ou uma vida sem movimentação. Como é um signo muito otimista, Sagitário costuma ter pouquíssima tolerância com mau humor ou baixo astral. Valoriza muito a sabedoria e a inteligência, e a paciência com pessoas intelectualmente limitadas é zero. Gostam de se sentir “donos da verdade” e se incomodam quando veem que estão lidando com gente mais competente ou que sabe mais que ele sobre um determinado assunto.

Capricórnio: ficar sem trabalhar e irresponsabilidade

Signo da disciplina e da ambição, Capricórnio tem nativos que detestam, acima de tudo, ficar sem trabalho. Não só pela falta de dinheiro, que os irrita profundamente, mas também pelo sentimento de inutilidade, que também lhes tira a paz. Cautelosos e responsáveis, os capricornianos julgam negativamente atitudes que demonstrem irresponsabilidade ou imaturidade, como atrasos, nervosismo ou pessoas histéricas, por exemplo. Apegados à estabilidade, têm muita dificuldade em lidar com mudanças. Como é muito exigente consigo mesmo, este nativo costuma ser assim com os outros também. Não gosta de quem se lamenta sobre a vida sem agir para melhorar e tem pouca paciência para qualquer tipo de coisa sem aplicação prática. Reservados e “pé no chão”, capricornianos se sentem bastante desconfortáveis em contextos que lhes exijam jogo de cintura, já que para eles tudo é muito “preto no branco”.

Aquário: regras e imposições incomodam

Proibir o aquariano de fazer alguma coisa, ou obriga-lo a agir de determinada maneira. Eis aqui a chave para a irritação deste signo. Ele não gosta de sentir que está submetido a regras ou padrões, porque ama a liberdade e a originalidade, e por isso acaba se afastando de pessoas muito emotivas, que também o deixam incomodado, assim como cobranças afetivas. Detestam tudo que é monótono ou carece de clareza e lógica. Tradições e dogmas também exasperam esse nativo, que tem um gosto peculiar por tudo aquilo que é mais excêntrico. Outra coisa que deixa os aquarianos extremamente incomodados é privar-lhes de ficar com seus amigos.

Peixes: egoísmo e menosprezo dos sentimentos

O pisciano é muito emotivo e sensível, ficando bastante magoado com pessoas frias que os menosprezam ou não dão atenção aos seus sentimentos, ou mesmo que se fecham e não demonstram o que sentem. Os nativos do último signo do Zodíaco costumam ser altruístas, muitas vezes a ponto de se anularem pensando muito nos outros. Eles não gostam, portanto, de pessoas que só falam de si ou que são egoístas e não abrem a mente para as necessidades alheias. São extremamente adaptáveis, verdadeiras “esponjas” emocionais, que sentem muito o ambiente, mas não gostam de ser cobrados ou de ter alguém que fique os acelerando o tempo todo. Místicos, idealistas e ligados à imaginação, detestam que alguém, munido de ceticismo, questione suas crenças. São normalmente descontraído e pouco ligados às coisas materiais. Por isso, conviver com “coxinhas” e gente muito arrumada também incomoda os piscianos.

Fonte indicada: Vix

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Nota da página: conteúdo publicado com objetivo único de entretenimento

A gente se atropela

A gente se atropela

…atropela o corpo, atropela a alma, atropela o tempo de maturação de um experiência, de uma sensação.

A gente atropela os dias, com todas as tarefas que temos, com os deveres mais importantes, com as coisas mais relevantes, a gente não guarda 10 minutos para sentar, respirar e pensar nos passos dados, na direção dos voos. Não dá tempo de parar o atropelo para meditar sobre nós mesmos.

A gente atropela os sinais do corpo, coloca mais um antiácido no estômago, deixa o xixi pra depois, melhor responder a emergência dos e-mails primeiro. A gente atropela a mastigação do almoço com digitações no celular. A gente atropela o momento de conversa com o parceiro por coisas que temos que postar. A gente atropela um olhar, uma flor, um filosofar mais profundo com um vomitar nossas dores e falar sobre a vida dos outros.

A gente atropela nossos aprendizados diários com pensamentos que não vêm ao caso, a gente atropela a possibilidade de outros entendimentos, de outras interpretações com a nossa raiva instaurada, com a nossa dor pré-concebida, com os nossos vícios de ser o que já sabemos ser.

A gente se atropela dando ouvido demais para o que, no fim das contas, não interessa nada na nossa estrada. A gente atropela um olhar bonito, um cheiro bom, um momento único com a vontade de que as coisas cresçam e vinguem no momento seguinte.

A gente atropela um momento de chegada, uma fase de alívio, uma veia rasgada, um coração rompido. A gente atropela o luto e o sentimenro recém-nascido.

A gente atropela um abraço de uma criança, a gente atropela tantas árvores todos os dias, a gente atropela as boas ideias, a poesia falando mal do vizinho. A gente atropela as soluções com um excesso de problemas, a gente atropela a maré mansa de dentro com imposições e expectativas. A gente atropela quem não se atropela e senta um pouco todos os dias teimosamente no meio da estrada dos atropelados.

A gente atropela os dias, a geografia, a nossa história de vida. A gente atropela o te amo da mãe no telefone, a gente atropela as presenças com a nosso constante foco na falta, a gente atropela os pequenos significados com expressões gigantes que vivemos esperando aterrissar na nossa janela.

A gente atropela o silêncio, o nosso e o dos outros, atropela o futuro com nossos medos bobos, atropela o passado, manchando com nossos apegos e desgostos, atropela o presente com a acidez do desconforto de não saber mais estar na própria pele.

… a gente se atropela

Sinta orgulho de suas cicatrizes, elas traduzem a sua resiliência

Sinta orgulho de suas cicatrizes, elas traduzem a sua resiliência

Tenha orgulho das suas cicatrizes, tanto as físicas quanto as emocionais. Elas serão os seus eternos lembretes do quão guerreiro(a) você foi naquelas circunstâncias em que você achou que não fosse capaz de suportar aquela dor ou aquela dificuldade que assolou a sua alma. Escolha ver essas marcas como troféus, elas merecem esse título. Essa marca na sua pele é para lembrá-lo que você resistiu àquela doença, àquele acidente ou àquela cirurgia tão delicada.

Sobre as suas cicatrizes emocionais, perceba-as, também, como tatuagens de resiliência. Aquela humilhação que você sofreu na infância, aquela injustiça que assolou a sua vida ou aquela perseguição no trabalho que acabou levando-o à depressão não prevaleceram sobre você. Você conseguiu superá-los, você soube enfrentá-los e, certamente, saiu mais fortalecido daquelas experiências. Eu citei essas experiências, mas, é possível que você tenha enfrentado muitas outras, como por exemplo, uma grande calúnia envolvendo a sua família, um grande prejuízo financeiro por ter confiado em alguém ou um intenso sofrimento em decorrência de uma ruptura amorosa. Enfim, eu poderia continuar a lista de dissabores, contudo, paro por aqui.

As marcas ficam, elas são inevitáveis. Jamais sairemos de uma situação estressora da mesma forma que entramos. Contudo, vale lembrar que são as adversidades que trazem à tona a força que temos. É muito comum pensarmos num sofrimento passado e nos surpreendermos com a nossa capacidade de superação. É comum nos perguntarmos: “Nossa, como pude superar aquele sofrimento?” Daí, cada um vai achar a sua própria resposta. Haverá aqueles que atribuirão a sua capacidade de superação à fé, como haverá, também, aqueles que atribuirão aquela capacidade de superação à própria força interior.

Tenho um irmão que teve uma perna amputada num acidente de trânsito em junho de 2015. Ele, para a surpresa de todos, sente-se um afortunado pela amputação, afinal, nunca se teve notícias de que um motociclista sobrevivesse colidindo com uma carreta. Ele sobreviveu e diz cheio de gratidão: “Só perdi uma perna, tá bom demais, era para eu estar morto”. Sem dúvida, ele é o meu maior referencial de gratidão. Ele nunca reclama de nada, ainda no leito de hospital, quando saiu da UTI, ele me recebeu com um sorriso dizendo: “O Doutor me disse que eu nasci de novo e que vou aprender a viver sem a perna. Então, eu vou ter que aprender, minha irmã. Se Deus não me levou, é porque Ele sabe o que tá fazendo”. Ele tem apenas o ensino fundamental, mas é o meu Doutor em termos de gratidão e resiliência. Ele não vê aquela amputação como um azar, ele prefere ver como uma grande bênção, pois, para ele, simboliza a sobrevivência a uma grande tragédia.

Então, tudo depende da forma como escolhemos olhar. Sempre haverá um lado bonito nos sofrimentos pois extraímos grandes ensinamentos deles. Contudo, existem aquelas pessoas que focam apenas na dor. Elas optam por alimentar o rancor, o ressentimento, o vitimismo e etc. Dessa forma, elas ficam estagnadas, o tempo passa e elas permanecem ancoradas lá naquele evento doloroso remoendo as piores lembranças. A escolha do que vamos alimentar é nossa.

Os últimos serão os primeiros

Os últimos serão os primeiros

Nesse texto, vou aprofundar a mensagem de uma das suas mais célebres frases…

“Os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”

Essa frase é de uma profundidade estupenda. Nessa mesma passagem ele ainda completa dizendo que “muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos”.

Enfim! Vamos à interpretação…

De uma maneira mais superficial, é bem clara a questão da HUMILDADE. Se você se mostra uma pessoa humilde de verdade, tem todos os recursos e condições de se tornam o primeiro. Lembrando que “humildade” significa “terra fértil”, ou seja, quem é humilde sabe que é incompleto e que sempre tem algo a mais para aprender, desta forma não humilha ninguém, não se torna autoritário, dogmático, exigente demais etc.

Estou procurando seguir os passos do mestre e ser pelo menos um pouco mais humilde a cada dia. Não é nada fácil, porque a nossa mente e o nosso ego ficam o tempo todo “dando pitaco”!

Mas essa passagem, sendo interpretada mais profundamente, nos leva a refletir sobre o EGO HUMANO, que está cada vez mais exacerbado na nossa sociedade.

Estamos dominados pelo CAPITALISMO e o lema é o lucro, o poder, a fama, o status, o prazer fácil, a comodidade, a felicidade sem fim etc. etc.

Tudo isso não passa de pura ilusão, mas as pessoas estão tão afastadas de seus centros que acham que essas coisas são a realidade. Definitivamente não são!

A felicidade e a plenitude vêm de dentro do nosso ser. Brota e cresce a partir do coração, que se conecta com o nosso eu divino.

Jesus, com suas sábias palavras, está fazendo uma dura crítica à COMPETIÇÃO que existe entre as pessoas.

Tudo na sociedade é colocado desta maneira, o primeiro, o segundo, o terceiro, até chegar ao último.

Com essa classificação, somente quem for o primeiro vai receber o seu prêmio, que recebe diversos nomes, como medalha esportiva, cargo em um concurso público, melhor voz em shows de talentos, melhor banda em concurso musical, melhor quadro da exposição, melhor música do evento, melhor pesquisa universitária…

Pensar desta maneira retira toda a beleza e mais que isso, toda a ESPONTANEIDADE da vida.

Pense comigo? Como você desenvolveria os seus dons se soubesse que não vai haver nenhuma competição? Que não vai haver primeiros nem últimos?

Aqui tem uma perspectiva bem interessante!

Os materialistas vão se FRUSTRAR. Vão pensar mais ou menos assim: “Que chato! Que graça tem eu fazer uma coisa e não receber nenhum reconhecimento dos outros? Não receber minha medalha de ouro para esfregar na cara do fulano? Não colocar no meu currículo que tenho formação no nível supremo?…”.

Eu sinto vontade de rir dos que pensam assim!…

Os mais voltados para a espiritualidade e o amor, para a essência do ser vão pensar assim: “Que bom não ter competidores, desta forma eu vou fazer tudo do jeito que eu achar melhor, independente do que vão pensar. Se só uma pessoa gostar está ótimo, se até mesmo ninguém gostar, ótimo do mesmo jeito, porque eu estou feliz, estou fazendo isso com toda a minha alma…”.

Você consegue perceber a diferença? Os materialistas pensam PARA FORA, quem está na sua essência pensa PARA DENTRO, para ser ainda mais profundo, na realidade quem está na essência nem pensa muito, SENTE, vibra nesse amor e nessa certeza.

Com esses exemplos ou posso voltar ao que Jesus quis dizer, os últimos são aqueles que estão vivendo pelo coração, que aos olhos do mundo são considerados “loucos”, “perdidos”, “fracassados”, “lunáticos” etc. E os primeiros são aqueles que estão competindo, que estão ansiando pelas medalhas, por reconhecimento externo.

Pois é! Sabe de uma coisa? Eu estou cada vez mais procurando fazer parte dos últimos! E a recompensa que estou tendo é a FELICIDADE GENUÍNA.

Muitos dizem que estamos neste mundo para sermos felizes, essa frase virou até clichê, mas quem a vive de verdade, hein?

Você é feliz? Se faça esse questionamento? Se não é, que tal pensar com carinho nessas palavras de Jesus e no que estou colocando aqui! Se você caiu nesse texto é porque de alguma forma está buscando isso!

Sejamos felizes, e a melhor maneira de sermos felizes de verdade é sendo os últimos, longe das competições, pois assim seremos os primeiros no nosso coração, e ao optar pelo coração, acredite! Nem mesmo precisaremos dizer que estamos em primeiro…

“Espera que o Sol já vem.”

“Espera que o Sol já vem.”

Está mais do que provado que as dificuldades têm poder suficiente para nos deixar desorientados. E elas vêm com tantos jeitos e trejeitos diferentes, com mil faces e assuntos, que não temos nenhuma opção a não ser remediar, mesmo que estejamos surpresos ou atordoados demais para lidar de uma forma positiva com esses eventos.

Embora isso não sirva de consolo, precisamos admitir: os problemas são universais, é uma certeza. Acontecem com todas as pessoas; são os riscos da vida.

Algumas vezes gostaríamos de, pelo menos, ter o direito de enfrentar uma dificuldade de cada vez, sem aquela sensação de estarmos nos afogando em problemas. Mas a vida pode mesmo tomar ares de mar bravio e suas ondas nos derrubarem, sem tempo para nos erguermos. Tomamos um caldo de cansaço, de más notícias e de contratempos diversos.

Precisamos assumir que é complicado lidar com isso. Ao mesmo tempo em que não há quem nunca tenha se perguntado qual a melhor receita para se reerguer quando os obstáculos surgem.

Encontrar o equilíbrio para CONTINUAR apesar dos desafios é, sem dúvidas, um enigma que a maioria das pessoas tenta desvendar. Afinal, é preciso saber refrear as urgências que nos apressam; precisamos aprender a nos controlar.

É fundamental encontrarmos o ritmo certo, apesar das variações que possam vir a acontecer. Do contrário e quando nos dermos conta, teremos nos tornado escravos dos problemas e reféns do tempo, e não faremos mais nada a não ser correr atrás, ao invés de acompanhar nossos próprios acontecimentos.

O segredo para viver com certa tranquilidade é saber que cada dia é único. As oportunidades, os acontecimentos são exclusivos de cada dia. Assim como as dores, os sofrimentos, e as preocupações são temporários. Aliás, PRECISAM ser temporários. Não há estabilidade psicológica nem emocional se não praticarmos essa lei: “A cada dia basta o seu peso”.

É claro que as experiências vividas são cumulativas. É impossível que não sejam. O que já vivemos não pode ser apagado, quer tenha sido bom ou ruim; mas os fatos passados precisam estar na memória e proibidos de interferirem negativamente.

Temos vivido com pouca qualidade, e com tendência a piorar, porque não estamos sabendo dosar a ansiedade, a quantidade de trabalho, a preocupação e as várias cobranças que temos assumido como rotina para nossa vida.

Para contribuir com a filosofia de não acumular nem atribuir pesos necessários aos nossos dias, uma frase cantada na música Mais uma vez, e que cabe muito bem neste contexto: “Espera que o Sol já vem.”

É importante ressaltar que se trata do esperar sem conformismo, e usando a esperança. Esperança de que dias melhores virão, com novidades e aprendizados; esperança de que o mau tempo caído ou recaído seja passageiro; certeza de que os dias ruins serão sucedidos por tréguas, por que a vida também sabe ser generosa e pode fazer isso por todas as pessoas.

Se a vida está difícil hoje, ou se daqui uns dias você a sentir assim, saiba consigo que a espera sempre compensa, e que a luz logo estará de volta. Ninguém está condenado a viver dias escuros para sempre. Pode acreditar, por mais impossível que isso possa aparecer, o seu sol sempre virá e te fará sorrir e acreditar de novo. Até porque, você merece que seja assim!

32 pensamentos de autores célebres que amolecerão o coração dos gateiros.

32 pensamentos de autores célebres que amolecerão o coração dos gateiros.

“Os autores gostam de gatos porque eles são calmos, amáveis, seres sábios. E gatos gostam de autores pelas mesmas razões.” Robertson Davies

“Um gato tem honestidade emocional absoluta: os seres humanos, por uma razão ou outra, pode esconder os seus sentimentos, mas o gato não.” Ernest Hemingway

“Há dois meios de refúgio contra as misérias da vida: música e gatos.” Albert Schweitze

“Os gatos foram colocados no mundo para refutar o dogma de que todas as coisas foram criadas para servir ao homem.” Paul Gray

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Pablo Picasso, artista

“De todas as criaturas de Deus, somente uma não pode ser castigada. Essa criatura é o gato. Se fosse possível cruzar o homem com o gato, tal melhoraria o homem, mas pioraria o gato.” Mark Twain

“O menor de todo os felinos é uma obra de arte.” Leonardo da Vinci

“Gatos são poemas ambulantes”  Roseana Kligerman Murray

“Observe um gato quando entra em um quarto pela primeira vez. Procura cheiros, não fica quieto um momento, não confia em nada até que examinou e travou conhecimento com tudo.” Jean-Jacques Rousseau

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Salvador Dali e seu gato Babou

“A veneração dos egípcios pelos gatos não era nem tola nem infantil. Por meio do gato, o Egito definiu e refinou sua complexa estética.” Camille Paglia

“O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção.” Artur da Távola

“Os gatos sempre sabem se as pessoas gostam ou não gostam deles. Eles nem sempre se importam o suficiente para fazer qualquer coisa sobre isso.” Winifred Carriere

“Para Dra. Nise (a psicoterapeuta Nise da Silveira), as pessoas pegam as dificuldades que elas tem, internas, e projetam no gato. Elas jogam no gato tudo o que elas tem de pior, então o gato passa a ser maléfico, ruim, perigoso, mas ela fala que convivendo com o gato, você não percebe isso.” Walter Melo Jr.

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Andy Warhol, artista pop art

“Não existem gatos comuns.” Colette

“No princípio, Deus criou o homem, mas ao vê-lo tão fraco, deu-lhe o gato.” Warren Eckstein

“Há poucas coisas na vida mais emocionantes do que ser recebido por um gato.” Tay Hohoff

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Georgia O’Keeffe, pintora

“O ideal da tranqüilidade é um gato sentado.” Jules Reynard

“Se você é digno de seu afeto, um gato será seu amigo, mas nunca seu escravo.” Theophile Gautier

“Todos os gatos são possuídos de um espírito orgulhoso, e a melhor maneira de perder o amor de um gato é tratá-lo como um ser inferior.” Michael Joseph

“Deus fez o gato, a fim de dar ao homem o prazer de acariciar o tigre.” Autor desconhecido

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Cher

“Quem pode acreditar que não há uma alma atrás daqueles olhos luminosos?” Theophile Gauthier

“Tem maior presente que o amor de um gato?” Charles Dickens

“Os gatos inventaram a auto-estima.” Erma Bombeck

“O tempo gasto com os gatos nunca é desperdiçado.” Sigmund Freud

“Os gatos são incompreendidos, porque não se dignou a explicar: eles são intrigantes apenas para aqueles que ignoram o poder expressivo do silêncio.” Paul Morand

“O gato possui beleza sem vaidade, força sem insolência, coragem sem ferocidade, todas as virtudes do homem sem seus vícios.” Lord Byron

“Sempre ouvi dizer que a educação dos gatos é difícil, mas não é. As minhas me educaram em dois dias.” Dana Hill

“Quem odeia gatos reflete um espírito feio, estúpido, grosseiro e intolerante.” William S. Burroughs

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Dra. Nise Silveira, psiquiatra.  Foto: Lewy Moraes/Folhapress

“Eis, diz o gato: ame-me como eu sou, ou não me ame.” Jeffrey Moussaieff Masson

“Um gato pode resolver um pouco de tudo se ronronar.” Donna McRohan

“Que divertido ser um gato! Gatos podem honrar a si mesmos com a capacidade de não fazer nada.” John R. Breen

“Os gatos raramente interferem nos direitos das outras pessoas. Sua inteligência os impede de fazer coisas bobas que atrapalham a vida.” Carl Van Vechten

“Gatos amam mais as pessoas do que elas permitiriam. Mas eles têm sabedoria suficiente para manter isso em segredo.” Mary Wilkins

7 fatos tristes sobre a vida de Christopher Robin, o menino que inspirou o Ursinho Pooh.

7 fatos tristes sobre a vida de Christopher Robin, o menino que inspirou o Ursinho Pooh.

Christopher Robin Milne era filho do autor inglês Alan Alexander Milne, também conhecido como A. A. Milne. O autor é responsável pela criação da mundialmente famosa história do Ursinho Pooh e vários outros poemas direcionados ao público infantil.

As histórias foram inspiradas por um urso de pelúcia que era chamado de “Winnie” e nas vivências de seu filho, Christopher. O que acabou tornando Robin conhecido por todos os lugares que ia aos seis anos de idade. E, isso, claramente mexeu muito com a pequena criança.

A história de Christopher está, de fato, bem longe da magia e alegrias dos contos de seu pai.

Hoje, listamos para vocês alguns fatos relacionados a sombria e estranha história que inspirou a criação de uma dos maiores personagens infantis já concebidos. Confira!

1 – Seus pais o vestiam como uma menina

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Seus pais queriam ter uma menina. Até mesmo seu nome já havia sido escolhido. A filha dos Milnes se chamaria Rosemary. No entanto, no dia 21 de agosto de 1920, nascia um menino que recebeu o nome de Christopher Robin. Vestidos e cabelos modelados eram comuns durante a infância do garoto.

2 – Seu pai o ignorava

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Nos primeiros anos de vida de Christopher a presença de seu pai era quase uma raridade. Suas maiores lembranças de sua infância são de seu pai trabalhando ou viajando. Christopher basicamente foi criado por sua babá e eles nunca se afastavam um do outro. “Algumas pessoas são boas com crianças. Outros não são. É como um presente, ou você tem ou não. Meu pai não era essa pessoa”, disse Robin.

3 – A história era contada por outras pessoas

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As histórias que seu pai escreviam, de acordo com Robin, não eram frutos de um momento de interação entre pai e filho. Na verdade sua mãe costumava contar ao pai de Christopher sobre suas peripécias e dessa forma seu pai se inspirava para escrevê-las. O Cristopher nos livros do ursinho Pooh, de acordo com o verdadeiro Christopher, não passava das fantasias criadas no imaginário de seu filho.

4 – Aos 7 anos ele estrelou uma campanha publicitária

 

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Cristopher se tornou uma celebridade instantânea pouco tempo depois que os livros de seu pai começaram a chegar nas mãos das crianças no mundo todo. Pessoas de todos os lugares do mundo escreviam cartas e vinham até sua casa visitá-lo. E, dessa forma, ele se tornou a estrela de uma campanha publicitária para promover o livro.

5 – Seu nome lhe causava problemas

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Aos 9 anos de idade, Christopher descobriu o quão difícil poderia ser a vida de uma criança famosa. Bullying e até mesmo violência física eram direcionados ao pequeno garoto. Parte disso devido às roupas que seus pais lhe obrigavam a utilizar e também devido a sua fama. Aulas de boxe foram necessários para que o pequeno Christopher pudesse se defender.

6 – Ele cresceu e sua relação com seu pai só piorava

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“Eu não fui treinado para nada. Meu nome era famoso em todo o mundo, mas me fez infeliz por minha única característica marcante ser a de que eu era filho do meu pai”, explicou Christopher. Isso trouxe um resultado muito negativo para a relação de pai e filho. “Me pareceu, quase, que meu pai tinha chegado onde estava, por se apoiar em meus ombros infantis. Que ele roubou de mim meu bom nome e me deixou com nada além da fama vazia de ser seu filho.” afirmou Robin.

7 – Sua mãe se recusava a vê-lo

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Após uma entrevista onde ele fez duras críticas a seus pais na frente de milhões de espectadores do mundo todo, sua mãe ficou tão chateada que pediu a seus funcionários para que enterrassem a estátua de Christopher para que ela não precisasse olhar mais para a imagem. Após, a morte de A.A. Milne, sua mãe ainda viveu por mais 15 anos e durante este período apenas se encontrou com Christopher uma única vez.

Quando sua mãe já estava bem debilitada, Robin tentou se reaproximar e até mesmo teria implorado para poder ver sua mãe uma última vez antes que ela fizesse sua passagem. No entanto, ela se recusou a recebê-lo.

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Texto publicado originalmente de MARKO FOWL, publicado no  Listverse . Tradução Jesus Galvão, do Fatos Desconhecidos.

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Nota da Conti outra: há algumas semana nós publicamos o texto Você sabia? Personagens de ‘Ursinho Pooh’ representam transtornos mentais.

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