“Os opostos não se atraem, fique com alguém parecido com você” por Flavio Gikovate

“Os opostos não se atraem, fique com alguém parecido com você” por Flavio Gikovate
(Sao Paulo,SP. .03.2008. h. Foto Eduardo Knapp/Folha Imagem) Digital SP01829 2008 Caderno Equilibrio. Foto do psicoterapeuta Flavio Gikovate, no quintal de seu consultorio na Rua Estados Unidos. Gikovate esta lancando livro sobre o tema AMOR

É voz corrente, que nos relacionamentos afetivos, os opostos se atraem. Diante do fato, a gente se posiciona de forma curiosa: como sempre ouvimos falar disso, consideramos a afirmação absolutamente verdadeira.

Não duvidar de sua lógica parece nos conduzir a um “porto seguro” e acabamos acreditando que o fenômeno é inevitável.

Por acaso alguém já se questionou a respeito? Afinal de contas por que os opostos se atraem? Trata-se de uma fatalidade, de uma lei da natureza que nos leva a bons resultados?

Acho muito importante assumir uma atitude crítica e de reflexão em torno dos problemas do amor, pois é a emoção que mais dor e sofrimento nos tem causado. São raras as pessoas realmente felizes e realizadas nessa área.

Devem existir muitos erros e ignorância em relação ao amor. Aliás, é só de algumas décadas para cá que os profissionais de psicologia – e, ainda hoje, poucos entre eles – começaram a se interessar pelo assunto, até então reservado aos poetas.

Gostaria de externar de modo categórico a minha opinião, fundamentada em mais de 45 anos de experiência como psicoterapeuta: os opostos se atraem, mas nem por isso combinam bem.

O resultado desse tipo de união não é obrigatoriamente um sucesso. Pessoas muito diferentes vivem brigando e se irritando umas com as outras.

Temperamentos e gostos antagônicos dificultam a vida em comum. Durante o período de namoro, os obstáculos existem, mas não são tão importantes, uma vez que são raras as coisas práticas compartilhadas.

Após o casamento, porém, as divergências infernizam o cotidiano. Como encaminhar a educação dos filhos se os pontos de vista são tão diferentes? Como planejar a economia doméstica, a ordem dentro de casa, as viagens de férias?

Na prática, ocorre o seguinte: os opostos se atraem, mas na rotina da vida em comum as contradições se acirram.

Começa então a tarefa de cada um tentar modificar o outro. O marido quer moldar a mulher de acordo com o seu modo de ser; a mulher deseja que o marido a compreenda e se aproxime dos seus pontos de vista.

Será que isso é possível? Não deveriam diminuir as diferenças com o convívio? Deveriam, mas não diminuem, talvez por causa do medo de ver o encantamento amoroso desaparecer.

Sim, porque afinal de contas os namorados se sentiram atraídos exatamente por serem pólos opostos. Se ficarem parecidos, não acabará o amor? Os casais convivem por anos, sempre se desentendendo, sempre procurando fazer do outro um semelhante e só conseguem agravar as diferenças e piorar as brigas.

Não deixa de ser ironia que a gente se sinta fascinado por pessoas com as quais não teremos um bom convívio. Esse fenômeno é responsável por um enorme número de uniões infelizes e que, hoje, acabam em divórcio.

Cabe indagar: a atração por opostos é inevitável? Acho que não, apesar de ser muito comum, especialmente na adolescência.

Considero fundamental entendermos as razões que levam a esse tipo de encantamento. Conhecendo-as, poderemos evitar o erro e nossas chances de sucesso no amor aumentarão bastante.

A principal causa do magnetismo entre opostos é, sem dúvida alguma, a falta ou diminuição da autoestima. Quando não estou satisfeita com o meu modo de ser, procurarei alguém que seja completamente diverso.

Se eu for introvertido e tímido, a tendência será me apaixonar por uma pessoa extrovertida e sem inibição. Com o tempo, o que suscitava minha admiração e era uma “qualidade” se tornará fonte de irritação, mas no início ficarei encantado.

Ao “ter” o outro, “tenho” a extroversão que me faltava. Sinto-me mais completo. Tudo muito lógico na teoria.

Na prática, as diferenças nos desagradam, dificultam nossas vidas, criam barreiras e resistências cada vez maiores. Elas são responsáveis pelos atritos constantes e pelas brigas “normais” entre marido e mulher. Será que são mesmo normais?

***

Fonte: Flávio Gikovate– reprodução autorizada

E que você encontre um amor…

E que você encontre um amor…

E que você encontre um amor parceiro, que seja bom de papo, de cama e de silêncio. Que seja amigo e também amante. Que te deseje e que você sinta nele a segurança de um amor pleno com chances de aprofundamento. Que nesse encontro vocês sejam um, sem perder a individualidade. Que o casal seja apoio, atenção e beleza.

Que você tenha a sorte de encontrar alguém bom de jornada!

Que te dê asas para voar para as estrelas e profundidade para mergulhar no seu ser. Que ele possa espelhar suas sombras e que juntos e sem julgamentos ambos possam lapidar seus corações para existir espaço para algo grandioso acontecer- que haja espaço para os centramentos e que um possa tocar o outro com carinho e observância. Que você explore seu amor descobrindo ele em você. Que vocês vivam os ontens e amanhãs na beleza da presença. Que os toques sejam suaves que a fala seja mansa e que vocês sintam que nasceram para se amar. Que o encontro soe sinos na certeza da agenda cósmica se cumprindo. Que ele seja leal que ela seja leal e que ambos possam se curar para algo novo – uma nova relação sem medo, agonias, ansiedades e tristezas. Que a forma de amor seja espontânea, livre e vivida na sua intensidade. 

Dê espaço para se florir. Esse é o propósito. O amor é a semente. E o que é o sexo? É o encontro de duas energias profundas. Que você encontre e viva isso com alguém. Que ele saiba segurar a sua mão, dar o melhor abraço, envolver num delicioso beijo e juntos sintam desejo de se unirem e serem apenas um, num corpo de amor.
Se você viveu a magia deste florescer, cultive. O terreno é fértil mas requer cuidado. Que você encontre… e que viva na sua plenitude.

Ame-se o bastante para seguir em frente quando for deixado para trás

Ame-se o bastante para seguir em frente quando for deixado para trás

É muito ruim termos a sensação de que fomos largados, preteridos, deixados de lado, bem no escanteio da vida de alguém, seja um amigo, um familiar, seja um amor. Costumamos nos apegar fortemente às pessoas que fazem parte de nossa jornada e nos acostumamos com aquela presença em nossas vidas. Então, quando nos deparamos com a possibilidade de ali haver ausência, meio que perdemos o rumo, doendo fundo os nossos sentimentos.

Isso porque muitos de nós, infelizmente, acabamos colocando grande parte de nossa felicidade nas mãos dos outros, criando uma dependência do que vem de fora, diminuindo mais e mais nosso próprio potencial. Passamos, assim, a relacionar nossa alegria ao que somos perto de alguém, como se, sozinhos, fôssemos incompletos. Como se, não tendo ninguém ali ao lado, houvesse tão somente vazio e solidão.

Com isso, há muitas pessoas incapazes de se sentirem bem sozinhas, enquanto depositam toda a carga afetiva no outro, não deixando nem um pouquinho ali dentro de si. Vivem em função de todo mundo, menos de si mesmas. Não é à toa que se vê tanta gente se importando mais com a opinião alheia do que com o que existe dentro do próprio coração, lutando solitariamente para manter amizades, relacionamentos e situações que já se foram, já terminaram.

Ninguém merece batalhar sozinho por uma relação a dois. Ninguém merece se sujeitar a procurar pelo outro, a ponto de humilhar-se, enquanto recebe ecos vazios de volta. Ninguém merece ter que implorar por um simples olhar, na esperança vã de que o sentimento consiga encontrar algum resquício de reciprocidade em terrenos áridos, desérticos. Mas a gente tem que se merecer primeiro, para poder ser digno de merecimento.

É preciso amar-se. Amar quem somos, o que temos, nossos sonhos, nossa essência. É preciso amar nossas conquistas, nossas marcas, nossas cicatrizes. Nosso corpo, nosso rosto, nossos gostos, nossa voz. Sentir-se único e especial. Amar-se o bastante para não aceitar menos do que merece. Para conseguir seguir, sempre em frente, mesmo quando for deixado para trás.
*O título deste artigo baseia-se em citação de @psico.luciana

Ninguém segura água morro abaixo e alguém que queira trair

Ninguém segura água morro abaixo e alguém que queira trair

A modernidade nos trouxe muitas benesses, porém, ao mesmo tempo, acabou por extrapolar alguns limites, em vários setores da vida. Quase mais nada se mantém em segredo, misturando-se público e privado, intimidade e ostentação, enquanto somos constantemente vigiados por câmeras de segurança, seguidores virtuais, hackers e curiosos de plantão.

O fato de haver uma nova modalidade de famosos, os quais conseguem amplos rendimentos apenas sendo quem são, lotando as redes virtuais de vídeos, fotos e dicas várias, leva muitas pessoas a visarem à fama cibernética, expondo-se nos canais da internet. Infelizmente, essa superexposição acaba por provocar vulnerabilidades na vida da pessoa, cuja intimidade passa a dispor de pouco tempo para se desenvolver longe dos holofotes.

Nesse contexto, em que os contatos se multiplicam, através das redes virtuais e dos aplicativos de celular, as chamadas tentações, as possíveis puladas de cerca, aumentam em quantidade e oportunidades. Por essa razão, muitos relacionamentos acabam por conta do que o parceiro acabou descobrindo no celular ou no computador do ex, o que motiva, inclusive, muitos casais a terem uma conta conjunta nas redes sociais. Saber as senhas do companheiro, para muitos, chega a ser quase que uma obrigação, uma vez que predomina a máxima de que quem não deve não teme.

Na verdade, quem quiser trair irá trair, porque nada é capaz de segurar as rédeas de alguém que desconhece regras mínimas de um relacionamento a dois. Não será uma aliança no dedo, ou uma conta virtual conjunta, que inibirá o comportamento do outro, uma vez que o caráter é uma característica que se encontra dentro de cada um. Trata-se de princípios que a pessoa carrega dentro de si, os quais não são internalizados de uma hora para outra.

Vigiar, chantagear, prender, apertar, nada disso adiantará, caso a fidelidade não seja algo espontâneo, que já existe dentro do coração. Nada daquilo que for forçado durará por muito tempo, pois apertar demais espana, ou seja, uma ou outra hora, a verdade vence o fingimento e o que se é triunfa sobre tudo o mais. Se o parceiro realmente entender a importância da fidelidade, conseguindo colocar-se no lugar do outro minimamente, então a fidelidade poderá até vir. Do contrário, ninguém mudará e quem tentou forçar o que não era vontade própria sairá ferido. É isso.

Eu me importo com os detalhes

Eu me importo com os detalhes

Os detalhes são importantes, ainda mais se tratando do amor. E quando digo amor, é sim sobre todo e qualquer amor.

Porque são os detalhes que moldam, fortalecem e também desfazem os amores. Deixá-los de lado é brincar com a entrega da outra pessoa. É esquecer que, antes, durante e depois da intensidade, da intimidade que você compartilha ao lado de alguém, existe todo um oceano de gestos e emoções a serem reconhecidas.

Não vale se for uma via de mão única. Não sacia se for uma reciprocidade solitária. Não dura se for um entrelace sem força de amorosidade.

Os detalhes são importantes, mas não podem ser forçados ou, insistentemente, cobrados. Tem amor que sabe de coração os caminhos para admirá-los. Mas tem amor que não.

Importe-se. Ou ao menos tente.

Para os detalhes alcançáveis na ponta dos dedos, uma espécie de sobrevida. Já para os detalhes perdidos no passado, apenas um adeus.

Que ninguém perca o interesse e a disponibilidade para reparar neles.

Por que as pessoas gritam quando estão com raiva? Leia esta belíssima história tibetana.

Por que as pessoas gritam quando estão com raiva? Leia esta belíssima história tibetana.

No Tibete, conta-se que um velho sábio perguntou a
seus seguidores o seguinte: Por que as pessoas gritam quando estão com raiva?

Os homens pensaram por alguns instantes:

“Porque perdemos a calma”, respondeu o primeiro, “é por isso que gritamos.

-Mas porque gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?

-O sábio perguntou- Não é possível falar com ele em voz baixa?

Por que você grita com uma pessoa quando está com raiva?

Os demais seguidores deram algumas outras respostas, contudo, nenhum delas deixou o sábio satisfeito.

inalmente ele explicou:

Quando duas pessoas estão com raiva, seus corações se distanciam um do outro. Para encurtar essa distância, gritam para serem ouvidos. Quanto mais irritados estiverem, mais fortes terão de gritar para se fazerem ouvir através dessa grande distância .

Então o sábio perguntou:

-O que acontece quando duas pessoas se amam?

Eles não gritam, falam suavemente.
Por quê? Seus corações estão muito próximos.

A distância entre eles é muito pequena.

O sábio continuou: “Quando você se apaixona ainda mais, o
que acontece? Eles não falam, apenas sussurram e se aproximam ainda mais de seu amor. Finalmente, eles nem precisam sussurrar, apenas olham um para o outro e é isso. É assim que
duas pessoas são próximas quando se amam
.

E, encerrando a explicação, concluiu:
– Quando você argumentar, não deixe seus corações se afastarem. Não permita que saiam da sua boca palavras que os distanciem ainda mais. Pois, se assim proceder, chegará um dia em que a distância é tão grande que você não encontrará o caminho de volta.

***

Via Revista Pazes

Ilustrador mostra de forma divertida como é o “crush” de cada SIGNO?

Ilustrador mostra de forma divertida como é o “crush” de cada SIGNO?

O ilustrador Pedro, da página e canal “Jhotromundo” mostrou em 12 ilustrações como seriam os famosos “crushs” de cada signo do zodíaco.

O resultado foi uma série de personagens ilustrados cômicos que mostram o comportamento e estilo de cada signo.

Confira!

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Acompanhe o artista também no Instagram: Jhotromundo

Contatos com o artista: [email protected]

MARK MANSON e a Arte de ligar o FODA-SE

MARK MANSON e a Arte de ligar o FODA-SE

Interessante minha reação ao título “A Sutil Arte de ligar o Foda-se” ( Ed. Intrínseca, 2017). Ousado e corajoso, pensei num estalo. Demorei a ler, porque tenho uma grande resistência a livros de autoajuda. Mas, como sou muito curiosa comecei a leitura. O começo ainda, resistente, se mostrou um pouco didático e muito cheio de casos, pedaços ilustrativos de algumas vidas, através dos quais, o autor, tenta nos explicar o lado bom de fracassar, ou seja, ser um fracasso é melhor do que buscar compulsivamente, ser sempre certo, uma pessoa extraordinária, pois é este o mito da contemporaneidade. Vivemos em uma cultura que não nos dá liberdade de sermos apenas nós mesmos: o mais comum dos mortais. Conhecer a simplicidade.

Então, Mark Manson, dentro de sua linguagem comum, longe de ser uma obra literária, passeia pelos obstáculos existenciais pertinentes a nós humanos que pensamos sobre ontem, hoje e amanhã e vivemos um certo grau de insatisfação que nos motiva a encontrar um sentido para nossas vidas.

Assim, Mark nos encanta com sua flauta azul, para o reino do todavia. Ele diz a que veio e vai explicando pouco a pouco suas novas crenças e o porquê destas serem muito melhores do que os paradigmas da sociedade de consumo e a conquista em massa de bens materiais.

Ligar o foda-se permeia todo o livro no sentido, que muito do nosso sofrimento vem de nos importarmos demais com besteiras, trivialidades que nos tornam ansiosos e medrosos, causando uma fobia social, disfarçada de frases feitas, comportamentos  moldados pela escola pragmática e sem profundidade que frequentamos: a escola do ter sempre mais porque senão viveremos a falta. Ele prova, dentro de sua tese, que o encontro pleno está em nós sermos nós mesmos, falarmos a verdade, de frente, sem recorrer a subterfúgios para agradar o público, o chefe, a sociedade.  Se pararmos para pensar, é muito bom, saber alcançar a sutil arte de dar um basta, deixar de lado a opinião alheia. Este comportamento reflete nossas melhores emoções utilizadas racionalmente, ou seja, deve haver a presença do racional, pois não devemos somente fazer tudo de coração aberto num mundo em que prestigia o modelo das aparências, dos jogos, da superficialidade que não supre o que mais tememos a vida toda: a experiência de sermos finitos e por isto, carregarmos ao longo da estrada a consciência da nossa morte.

Em capítulos bem divididos, Mark insere sua biografia, ou momentos de sua vida  decisivos para ele ser o escritor que se tornou sucesso. Ao falar de si, ele nos aproxima de sua trajetória, rebelde, instável, anti establishment e o preço que pagou para ser um cara comum que ousou abrir um blog, com vários conselhos e foi bem sucedido nesta empreitada.

Sem dúvida, o que me atraiu neste livro, foi a mistura do eu escritor, com sua premissa de ir contra o universo de autoajuda abundante em promessas de felicidade, harmonia e sucesso, que na realidade não existem. Para o autor, a felicidade é um problema a ser resolvido e não importa ganhar a corrida, mas sim percorrer com vontade todo o caminho. Este pensamento está muito ligado ao fato de não curtirmos nosso processo de escolhas, nossas dúvidas, deslizes, perdas, indagações sobre o universo e a morte.

Certamente, é um livro que surpreende, pela sua autenticidade. Mark Manson não quer nos iludir com receitas que vendem felicidade. Ao contrário, sua intenção é abrir nossas mentes, para os constantes impasses que nos fazem arrogantes por nos acharmos seres especiais e melhores do que os outros, fruto do pensamento capitalista e consumista atual.

Há trechos sobre sua vida que não poderiam deixar de ser mencionados nesta análise. A morte de um grande amigo e sua depressão que foi um divisor de águas. Sua auto reflexão sobre o que não estava lhe completando, sua vaidade intelectual, seus vícios e irresponsabilidades que foram a luz para uma rica aprendizagem.  É bom saber ligar o foda-se para muitas fantasias e decepções. É um sinal de que podemos nos humanizar pelo sofrimento pois este é inevitável. Apenas, o modo como nos revelamos diante da dor, pode dar à mesma, um sentido, pois é pela dor que não se comete o mesmo erro, seja dor física ou moral.

Li o livro de um fôlego só, porque é quase uma conversa com o leitor. Também é forte nas suas críticas de autoajuda e não  pretende  aparentemente mudar ninguém, mas ensinar a viver com o sentido da finitude e a irreversível  morte, pela qual a sombra de todo significado da vida é medido.

A Copa da Rússia em 3 lições de vida

A Copa da Rússia em 3 lições de vida

Futebol não é só esporte. É metáfora da vida fora do campo e do ser humano como um todo. Copa do Mundo não se resume a futebol. É retrato da integração entre os povos e suas culturas.
Então, o que a disputa pela taça dourada pode nos trazer como ensinamento duradouro?

1. Rumo à desmistificação.

Seleções de uma estrela só foram eliminadas: Portugal, Argentina, Brasil, Inglaterra. Chega ao fim, aos poucos, o tempo dos heróis, das individualidades redentoras. O sucesso – como o fracasso e os acidentes – é coletivo e multifatorial. Diante dele, é inútil a tentativa de identificar um só responsável. Uma pessoa não pode ser o repositório solitário de culpas e esperanças. Não funciona na família, na amizade, no trabalho, no amor, na política… Por que daria certo no futebol?

2. Nações multiculturais são consistentes e vigorosas.

O mundo tem uma nova ordem. A equipe francesa é um belo exemplar disso, com seus quase 80 por cento de nacionais de primeira geração. A torcida pelos azuis também tinha rostos de todas as cores. A conquista do título pela França, sociedade plural, país de asilo, mostra como o conceito de pátria pode ser construído a partir do acolhimento, e que imigrantes não ameaçam, mas constituem e fortalecem uma nação.

3. Lutar até o fim, cair de pé.

Os croatas não foram o único exemplo de garra e perseverança desse Campeonato, mas a perfeita representação dessas qualidades. Eles não se impressionaram com prognósticos, favoritismos, tampouco com o próprio cansaço. Campeões ou vice-campeões improváveis, os atletas romperam paradigmas e tradições . Foram longe porque não permitiram que lhes dissessem quem eram, ou onde poderiam chegar. Terminado o show de bola, deram um espetáculo de resiliência e dignidade. Ficou claro que não triunfa só quem ganha a partida decisiva: vitoriosos, também, os que jogam de verdade até o fim, os que chegam ao nonagésimo minuto acreditando no jogo, os que sabem perder.

***

Arte de capa: Mahmoud Alrifaï

Limitações e expansões da militância virtual

Limitações e expansões da militância virtual

Já foi dito que a revolução começará na rede, ou será feminista, ou não será televisionada. Bem, tendo em vista o lastro da internet nas últimas duas décadas, há de se crer que acontecimentos importantes realmente serão prenunciados nas redes sociais e na internet como um todo. Sei que descobrir como atrair mais curtidas e seguidores nas redes sociais tem sido o trabalho e a vida de muitos, mas fico um pouco na contramão. Tenho preguiça de hashtags, e não é porque não tenho twitter ou instagram, pois tenho Facebook e lá isso também é usado. É preguiça de fato.

Enchi o saco de repercutir tudo o que chega até mim pelo simples fato de ser sucesso de compartilhamentos. Compartilhar pedidos de engajamentos é um caminho, mas grande parte dos internautas não se engaja em nobres causas de fato. Os motivos são muitos. Animais? “Amo, mas não tenho tempo e dinheiro para cuidar”. Lar de idosos? “Trabalho lindo, mas não tenho dom suficiente para lidar com esse público”. Deficientes físicos ou mentais? “Gostaria muito de envolver-me, mas falta tempo para isso”. Preservação do planeta? “Necessário demais, mas já estudei o que é o efeito estufa desde o ensino fundamental”. Basta.

Tenho duvidado do alcance de muitas campanhas virtuais, e não pelo número de visualizadores, obviamente, mas pelo número de agentes de fato. Nesse meio suspenso que é o virtual, a polifonia é gritante, ou seja, há muitas vozes dizendo o que fazer, como ser, e isso causa muita confusão. Para piorar, na internet essas vozes são invisíveis e enganosamente redentoras. Seja através da publicidade clássica – que engana atribuindo (falsas) necessidades às pessoas – ou a profusão de ideias que podem ser multiplicadas em segundos e em escala global, sejam elas boas ou más.

De forma enganosa segue muitas vezes a militância virtual. Compartilhamos posts pedindo ajuda para uma causa qualquer e logo nos sentimos mais humanos por isso. Não, não somos. Tudo ilusão. Seria humano ajudar e agir em prol de forma um pouco mais real. Replicar um pedido para algo que faz parte da vida de quem compartilhou, como uma extensão do que o sujeito naturalmente faz. Depositar uma grana se você pode. Ir lá e arregaçar a manga, se for viável e próximo. Convocar os amigos e proporcionar uma ajuda à distância, mas real. Falar com quem pode ajudar e intermediar isso, enfim.

É gostoso pro ego sentir-se mais nobre sem praticamente nenhum esforço, sem uma mudança de atitude que leve a isso. Como disse Rita Lee em seu Dropz, lindo livro de poemas que ela fez para os pequenos, “não há lugar mais perigoso do que dentro da nossa zona de conforto”. É maravilhoso e humano ser sensível, mas ser alguém melhor e mais virtuoso exige sair da estaticidade, do conforto do egoísmo e empreender certo esforço, às vezes até total mudança de comportamento. Só vontade não basta. Ter pena só servirá de algo para uma ave. Para seres humanos, no way.

Ainda acredito no velho colocar a mão na massa, mas hoje em dia isso pode significar começando por colocar a mão no teclado também. Temos boas exceções na internet como exemplo. Se feita com boa intenção, profissionalismo e planejamento, a militância virtual (mesmo a não admitida) pode ser o prenúncio de uma melhoria real na vida prática das pessoas. Exemplo disso são– além dos pedidos de contribuição diretos e isso é uma visão bem particular – sites educativos, informativos e jornalísticos com amplo e bom conteúdo, profissionais ou técnicos, institucionais, de financiamento coletivo, aplicativos com serviços mais baratos ou gratuitos, sites ou aplicativos para promover a ajuda mútua ou a troca de serviços e de moedas não monetárias, dentre outros.

A militância nem sempre vem com uma bandeira empunhada nas mãos. Ela é a junção da boa intenção e da boa prática de lutar por aquilo em que acreditamos, seja no amor, seja na comida nutritiva que colocamos à mesa. E aí, onde está a sua militância?

***

Imagem de capa: cartunista Tigre.

Você não é um contatinho, você é pra valer

Você não é um contatinho, você é pra valer

Você não é um encontro qualquer, nunca foi. Tudo bem que ninguém consegue planejar conhecer alguém que desperte algo real, algo que deixe saudades mas, com você, aconteceu. Porque a sua companhia me ensina, diariamente, o que significa tratar outro coração com reciprocidade e também sobre não mendigar afetos.

Contatinho algum tem disponibilidade para imaginar uma relação na qual os envolvidos são dispostos para sentimentos e experiências parceiras. É ficar do lado quando a outra pessoa não estiver se sentindo bem, seja pelo motivo que for. É deixar claro, através de gestos e respeitos, que você quer construir um presente verdadeiro e um futuro possível. É se preocupar em não deixar uma toalha no chão ou no carinho de preparar um jantar favorito. Em resumo, são todas essas pequenas delicadezas do amor.

Você não é um sexo casual, nunca foi. A intimidade que você soma comigo passa bem longe do instantâneo que se vive com um contatinho. Antes de existir o nós, pode até ser que, no auge da carência ou da pura vontade de gozar, um sorriso antigo tenha resolvido. Mas, para quem hoje tem a sorte de vivenciar a sintonia e a entrega de quem demonstra interesse em conhecer todos os caminhos do seu corpo, é essa excitação que você perde o fôlego, que você não esquece. Em resumo, é um conjunto de grandes dimensões do amor.

Acredite, nenhum contatinho conhecido ou desconhecido é capaz de transformar uma intenção em intensidade. São diferentes sinceridades. E é justamente por isso que, após tantos desencontros, o nosso amor prova-se cada vez mais raro e difícil de ser desfeito.

Mas é honesto confessar, é urgente te mostrar – em todos os segundos, por todos os dias, que você não é um contatinho, você é pra valer.

Por que as crianças japonesas obedecem e não fazem escândalos?

Por que as crianças japonesas obedecem e não fazem escândalos?

A personalidade dos japoneses é admirada em diferentes lugares do mundo. Vimos como enfrentaram tragédias enormes com grande estoicismo. Não perdem o controle e preservam o sentido coletivo diante de qualquer circunstância. Também se destacam pelo seu enorme respeito para com os outros e a sua grande capacidade para o trabalho.

Não só os adultos japoneses são assim. As crianças japonesas são muito diferentes do que costumamos ver no Ocidente. Desde bem pequenos são notáveis seus gestos suaves e a sua afabilidade. As crianças japonesas não são das que fazem pirraças e perdem o controle por qualquer coisa.

“Tentar controlar suas próprias reações sem conseguir é o roteiro que leva à escravidão do medo”. -Giorgio Nardone-

Como os japoneses conseguiram ter uma sociedade onde os valores do autocontrole, o respeito e a moderação são os que predominam? Será que são tão rígidos que conseguiram criar uma sociedade disciplinada? Ou talvez as suas estratégias de criação envolvam padrões eficazes? Vejamos o assunto com mais detalhe.

Os japoneses dão muito valor à família

Uma coisa que torna os japoneses muito especiais é o relacionamento que existe entre as diferentes gerações. Mais do que em outros lugares do mundo, o vínculo entre os mais velhos e os mais jovens é empático e afetuoso. Para eles, um idoso é alguém cheio de sabedoria, que merece a maior consideração.contioutra.com - Por que as crianças japonesas obedecem e não fazem escândalos?

Por sua vez, os idosos veem nas crianças e nos jovens pessoas em formação. Por isso são tão tolerantes e carinhosos com eles. Adotam um papel de orientador, não de juízes, nem de inquisidores nas suas vidas. Por isso, os vínculos entre jovens e idosos costumam ser muito harmoniosos.

Além disso, os japoneses dão grande valor à família ampliada. Mas ao mesmo tempo, possuem os limites muito bem definidos. Por exemplo, para eles é inconcebível que os avós de responsabilizem por uma criança porque os pais não tem tempo. Os vínculos não se baseiam em uma troca de favores, mas sim em uma visão ampla onde cada um tem o seu próprio lugar.

A criação está baseada na sensibilidade

A maioria das famílias japonesas entende a criação como uma prática afetiva. São muito mal vistos os gritos ou as fortes recriminações. O que os pais esperam de seus filhos é que aprendam a se relacionar com o mundo, respeitando a sensibilidade do outro.

Em geral, quando uma criança faz alguma coisa errada, seus pais o reprovam com um olhar ou um gesto de descontentamento. Assim, lhe fazem entender que a sua atitude não é aceitável. É comum que usem frases como “Você o machucou” ou “Você se machucou” para apontar que seu comportamento é negativo porque provoca algum mal, não “porque sim”.

Este tipo de fórmula se aplica inclusive aos objetos. Se, por exemplo, uma criança quebra um brinquedo, o mais provável é que seus pais lhe digam “Você o machucou”. Não dirão “Você o quebrou”. Os japoneses enfatizam o valor envolvido, e não o funcionamento das coisas. Por isso as crianças aprendem logo cedo a se sensibilizar diante de tudo, uma coisa que os torna mais respeitosos.

O grande segredo das crianças japonesas: tempo de qualidade

Todos os elementos anteriores são muito importantes, mas nenhum deles é tão importante quanto o fato dos japoneses terem uma atitude de dar tempo de qualidade a seus filhos. Não entendem a criação como uma coisa distante, mas justamente o contrário. Criar vínculos estreitos com seus filhos é muito importante para eles.

É incomum que uma mãe leve seus filho à escola antes dos três anos de idade. O comum é ver as mães carregando seus pequenos por todo lugar. Este contato físico, que também é muito comum nas comunidades ancestrais, também cria vínculos mais profundos. Esta proximidade de pele também é de alma. Para a mãe japonesa é muito importante falar com seus pequenos.

O mesmo acontece com os pais e os avós. É comum as famílias se reunirem para conversar. Comer em família e contar histórias é uma das atividades mais frequentes. As histórias de família são contadas o tempo todo. Com isso cria-se um sentido de identidade e de pertencimento nos pequenos. Também há uma profunda valorização da palavra e da companhia.

Por isso dificilmente as crianças japonesas fazem pirraças. Estão rodeadas de um entorno que não lhes provoca grandes sustos. Não se sentem abandonadas afetivamente. Percebem que o mundo tem uma ordem e que cada um tem um lugar. Isso lhes dá serenidade, os sensibiliza e os ajuda a entender que as explosões de humor são desnecessárias.

TEXTO ORIGINAL DE A MENTE É MARAVILHOSA

Após recuperação, meninos da caverna ficam sabendo da morte do mergulhador e choram

Após recuperação, meninos da caverna ficam sabendo da morte do mergulhador e choram

Segundo informações publicadas na Revista Exame, apenas no último sábado, após recuperação inicial, os adolescentes ficaram sabendo da morte do triatetla e mergulhador voluntário de 38 anos, Saman Kunan.

“Todos choraram e expressaram seus pêsames escrevendo mensagens em um desenho do capitão de corveta Saman e observaram um minuto de silêncio por ele”, afirmou o secretário permanente do ministério da Saúde, Jedsada Chokdamrongsuk, em um comunicado.

contioutra.com - Após recuperação, meninos da caverna ficam sabendo da morte do mergulhador e choram
Os 12 membros do time de futebol da Thailândia e seu treinador posam ao lado de uma figura de Samarn Kunan, mergulhador voluntário que morreu durante o resgate, no hospital de Chiang Rai Prachanukroh (Chiang Rai Prachanukroh Hospital AND Ministry of Public Health/Reuters)

A metáfora da faca e da pedra

A metáfora da faca e da pedra

Estava ouvindo uma excelente palestra com a professora de Filosofia da Nova Acrópole chamada Lúcia Helena Galvão sobre a temática da VONTADE, e um trecho me chamou bastante a atenção.

Ela contou uma metáfora muito didática para explicar a diferença entre as pessoas com grande força de vontade e as que têm pouca motivação no que fazem.

Ela comparou as pessoas com uma faca que está prestes a ser amolada numa pedra. Essa mesma pedra pode amolar muito bem uma faca, deixando-a afiadíssima e pronta para cortar muitas coisas, ou ela pode desgastar outra faca, deixando-a totalmente inutilizada.

Onde está a diferença entre as facas? Está no material que as compõe. A faca que se torna bem amolada tem um material forte, resistente e de qualidade. A que se desgasta e fica inutilizada tem um material frágil, maleável e de péssima qualidade.

Ela contou essa metáfora para explicar que existem pessoas que passam por experiências muito semelhantes, mas elas reagem de forma absolutamente diferentes. Umas conseguem superar as adversidades com classe, e depois se tornam melhores, mais fortes, resistentes e afiadas para enfrentarem as situações difíceis.

Outras pessoas se deixam ser massacradas pelas adversidades, tornando-se mais frágeis ainda, com medos profundos e incapazes de lidar bem com as adversidades da vida, que todos nós passamos e jamais cessam.

E nessa mesma palestra, por diversas vezes, a Lúcia repete um provérbio famoso que diz: “Onde há uma vontade, há um caminho”.

Quem tem uma vontade forte dentro de si, consegue sempre trilhar um caminho de vitória e superação de limites. Esse caminho é como o corte feito por essa faca bem amolada, que mesmo tocando em algo resistente, consegue cortar com precisão. Não é interessante essa metáfora?

Quem desenvolve essa força de vontade, pode até mesmo contribuir para salvar muitas vidas ou fazer com que multidões se movimentem em direção a algo grande como a independência de um país por exemplo.

Nessa hora, o Mahatma Gandhi é uma das primeiras pessoas que me vem em mente. Ele foi um homem com uma vontade tão avassaladora, que praticamente sozinho, mobilizou os povos da Índia no processo da sua independência. Quase que diariamente eu lembro de uma das suas mais célebres frases: “O amor de um único homem neutraliza o ódio de milhões”.

contioutra.com - A metáfora da faca e da pedra

Esse é o poder da VONTADE, uma força que consegue cortar com sua lâmina afiadíssima até as superfícies mais ásperas e espessas.

Outro exemplo fascinante é a querida Madre Tesesa de Calcutá, que durante toda a sua vida se doou aos pobres na Índia e com uma determinação absolutamente fora do comum, ela conseguia fundos financeiros de diversos lugares para dar continuidade em suas obras de assistência aos mais necessitados.

Se eles fossem como essas facas de material frágil, jamais teriam conquistado tanto, seus nomes não estariam eternizados na história, e milhões de pessoas teriam morrido nas piores condições possíveis.

Quero concluir com outro exemplo extremamente recente. O grupo de jovens jogadores de futebol que ficou preso numa caverna na Tailândia de difícil acesso. O grupo só foi encontrado depois de 9 dias e os últimos jovens só foram resgatados após 17 dias. Foram 12 meninos e o seu treinador. Todos saíram com vida desta caverna!

Contei esse fato para destacar o treinador dos garotos, chamado Ekkapol Chantawong, de apenas 25 anos de idade. Ele é um ex-monge e ensinou a importância da meditação e respiração profunda aos garotos. Se não fosse por ele os acalmando e dando a esperança de saírem vivos da caverna, talvez todos tivessem sucumbido e morrido por inanição.

A respiração profunda e a meditação fez com que todos eles gastassem o mínimo de energia e poupassem o corpo de desgastes maiores.

contioutra.com - A metáfora da faca e da pedra

Veja só que interessante esta comparação! O treinador Ekkapol Chantawong transformou estes meninos de facas frágeis e quebradiças em facas de titânio. O seu exemplo de vida deve ser enaltecido e, se possível, colocado nos livros de história para inspirar as próximas gerações. Sua força de vontade, garra, determinação e esperança são impressionantes, faltam adjetivos para exprimir com precisão a grandeza de seu caráter. Para quem quiser ler um pouco mais sobre ele, compartilho esse brilhante texto cujo link está logo abaixo.

Existem milhares de outros exemplos de pessoas que são como essas facas resistentes, que após amoladas pelos sofrimentos, se tornaram ainda melhores e mais fortes do que já eram. Não explorarei aqui as suas vidas porque senão esse texto se transformaria num catálogo, mas posso citar algumas dessas pessoas: Martin Luther King, Rosa Parks, Walt Disney, Oprah Winfrey, Abraham Lincoln, Nelson Mandela, Irmã Dorothy Stang, Frei Tito etc etc.

Todos eles e muitos outros foram homens e mulheres que deixaram para sempre sua marca e trilharam um caminho a partir de uma vontade forte de contribuírem com o bem do máximo de pessoas…

Que esse breve texto tenha lhe inspirado a crescer nessa vontade genuína. Lembre-se sempre: “Onde há uma vontade, há um caminho”.

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P.S. Aos interessados, segue o vídeo da Lúcia Helena Galvão no qual ela fala sobre essa metáfora.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=NU7_2Wu1tDo

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