As mulheres precisam de um ano para se recuperar após o parto

As mulheres precisam de um ano para se recuperar após o parto

A famosa quarentena são os 40 dias, aproximadamente, imediatamente após o nascimento do bebê. Muitas vezes é confundido com o puerpério, o período que precisamos para nos recuperar após o parto.

O puerpério se estende além das 6 semanas de quarentena. É um processo de recuperação física e emocional que a mulher precisa após 9 meses de gestação e de ter dado à luz. De acordo com diferentes estudos e teorias, pode durar de um ano a dois anos, chegando até três.

Um ano para se recuperar após o parto

Uma pesquisa do ano de 2015, desenvolvida pela Dra. Julie Wray, da Universidade de Salkford, Reino Unido, constatou que “as mulheres precisam de pelo menos um ano para se recuperar após o parto”. As alterações hormonais e físicas que o corpo da mulher vive durante a gravidez não terminam com o parto”.

O puerpério também implica mudanças físicas e emocionais para se adaptar à nova realidade de ser mãe. A pesquisadora entrevistou mulheres de vários países que deram à luz e passaram entre duas a três semanas, três meses e entre seis a sete meses após o nascimento de seus filhos.

Fazer atividades com nosso filho é necessário para se recuperar após o parto

Wray descobriu que, para a maioria das mães, o ideal seria ter pelo menos 12 meses de recuperação pós-natal, o que inclui tanto fisicamente quanto emocionalmente. “As mulheres sentem que demoram mais de seis semanas para se recuperar e devem receber apoio para além de seis a oito semanas após o nascimento”, disse a pesquisadora.

O puerpério

A pesquisa mencionada faz referência ao tempo estimado que as novas mães consideraram necessário para se recuperar após o parto. Mas para a psicóloga argentina Laura Gutman, autora do famoso livro ” Maternidade e o encontro com a própria sombra”, o puerpério dura até os 2 ou 3 anos de vida do bebê.

A mãe e o bebê são a mesma unidade emocional. O parto “rompe” a unidade física que foram a mãe e o bebê durante os 9 meses de gestação. Embora eles não sejam mais uma unidade, eles permanecem emocionalmente unidos e esta separação leva tempo.

Para a terapeuta familiar, o puerpério é um período em que há situações que não são inteiramente físicas, nem tão concretas, mas nem por isso menos reais, que afetam a estabilidade da mulher. O parto foi uma forte “desestruturação emocional”, onde passamos de um só ser para dois.

A própria sombra

O puerpério nos confronta com o que está fora de nosso controle, com o que está dentro de nós mesmos, com nossas próprias sombras e conflitos. Para emergir reconstituída e renovada a partir deste reencontro, precisamos estar cientes do processo que estamos vivendo e nos recuperarmos após o parto.

Abraçar nosso filho é necessário para se recuperar após o parto

Enquanto estamos neste campo que se move entre o místico, o energético e o emocional, temos um recém-nascido em nossos braços que devemos cuidar. Mas o bebê chora, exatamente, porque expressa a dor e os medos da mulher que foram desencadeados após o nascimento.

Talvez nossas avós tivessem mais facilidade porque sua única ocupação eram a casa e os filhos. Mas a mulher de hoje, ativa, ocupada, empreendedora, bem-sucedida, é outra coisa.

As mães precisam passar da imensidão de seu mundo emocional para o mundo concreto, que envolve o trabalho, dinheiro, preocupações cotidianas, para então retornar ao ritmo do bebê. Nem nós e nem o nosso entorno estão preparados para fazer essa transição com segurança sem cair no desespero ou sem possibilidades de pedir ajuda.
Quando não há tempo para o reencontro

Dada a complexidade da situação emocional que Gutman descreve, é evidente que esperar que a mulher recupere a normalidade que tinha antes da gravidez, sua sexualidade e sua vida profissional, é uma fantasia impossível de ser realizada em seis semanas.

A verdade é que nem todas as mães têm a sorte de se dedicar inteiramente ao cuidado do bebê enquanto se recuperam física e emocionalmente. Muitas, milhões, têm outros filhos, não têm ajuda do pai, têm que ir trabalhar. Parece não haver tempo para o encontro consigo mesma.

O contato físico com nossos filhos é necessário para se recuperar após o parto

A realidade enfrentada por milhões de mulheres e mães trabalhadoras é que em seus países não há licença maternidade que lhes permita se recuperarem após o parto. A mulher precisa ir trabalhar, precisa encontrar alguém para cuidar do bebê e perde a oportunidade de tomar consciência das opções emocionais que o puerpério lhe oferece.

A realidade das mães que trabalham

Apenas 34 países cumprem a recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de conceder pelo menos 14 semanas de licença maternidade, com uma remuneração não inferior a dois terços da renda anterior.

A maior parte das licenças maternidade não está adaptada às necessidades da mãe e do bebê. Com poucas exceções: a Croácia concede 410 dias de licença pós-natal; países como Montenegro, Bósnia e Albânia também oferecem 365 dias de licença pós-natal; Reino Unido (315 dias), Noruega (315) e Suécia (240).

No extremo oposto estão a maioria dos países da África e da Ásia, onde não se ultrapassa 8 semanas. Além do apego ao bebê, é uma questão de saúde física e emocional que a mulher possa se recuperar após o parto. A estrada que ainda temos que percorrer para reconhecer as necessidades da mulher recém-parida e do bebê é muito longa.

TEXTO ORIGINAL DE MELHOR COM SAÚDE

Se você quer que seu filho seja educado pare de fazer essas coisas imediatamente!

Se você quer que seu filho seja educado pare de fazer essas coisas imediatamente!

Quando um casal decide ter um filho, é preciso

que comecem a se preparar para educá-lo assim que se confirme a gravidez!

Não! Não é exagero!

Todo mundo quer que seus filhos sejam felizes. No entanto, alguns esquecem que essa felicidade depende,

e muito, de uma boa educação: limites com amorosidade!

Seguem seis dicas de ouro para ter filhos bem educados:

1 – Não ceda a todas as vontades e pedidos

Por exemplo, você põe o almoço na mesa e a criança sempre quer outra coisa. Se você ceder, e sair correndo para fritar um ovinho, um nuggetinho, um macarrãozinho… Já era! O pequeno é capaz de nem saber o que tem sobre a mesa. E sem saber, porque está acostumado a ser atendido, vai pedir outra coisa. A refeição foi preparada para todos, não foi? A criança precisa se acostumar a comer de tudo!

2 – Deixe chorar um pouquinho

A criança aprende muito rapidamente o que tem que fazer para mobilizar os pais e conseguir o que quer. Se cada vez que seu filho botar a boca no mundo, você parar tudo o que está fazendo e sair correndo para acudir, ele rapidamente vai entender que o choro dele manda em você.

3 – Não faça tudo por ele

Criança que é ensinada desde cedo a ajudar nas tarefas e a fazer as coisas por conta própria, crescerá mais tranquila, alegre e independente. Dê peque nas atribuições, como pegar o pregador de roupas e ir te ajudando a pendurá-las no varal, dobrar suas próprias roupinhas, passar um paninho nos móveis, guardar os brinquedos, arrumar a cama. Dessa forma, você criará um parceiro e não um reizinho acostumado a ser servido.

4 – Não se ofenda se outra pessoa com papel de autoridade repreender seu filho

Se a criança mexe em objetos que podem ser danificados em uma loja e o funcionário chamar a atenção dela, peça desculpas ao funcionário e explique para a criança que naquele ambiente não se pode tocar nas coisas. Se a professora repreendeu seu filho por não atender uma ordem, procure entender o que aconteceu, você pode até esclarecer a situação com a professora, mas faça isso longe da criança; para a criança reforce a importância de respeitar os mais velhos.

5 – Não aceite comportamentos esquisitos e anti sociais

Criança tem sim que cumprimentar as visitas, o porteiro, os professores, o pediatra, os familiares… Essa história de ficar justificando que “ele é tímido”, “tem vergonha”, “não gosta de contato físico”, só vai contribuir para formar uma pessoa que não considera os outros. A criança não precisa sair abraçando e beijando todo mundo. Mas PRECISA cumprimentar, pedir por favor, agradecer, se despedir e se desculpar, caso faça algo errado.

6 – Não use os eletrônicos para domesticar seu filho

Essa história de levar tablet ou dar o celular na mão da criança só para que ela fique quieta num ambiente público, como a sala de espera do médico, o restaurante, a fila de algum estabelecimento… é abrir mão da responsabilidade de educar para a vida. Você pode sim distrair a criança – e deve! -, conte uma história, mostre o ambiente, explique onde estão, converse, brinque com ela. É na convivência que a educação acontece, NUNCA NA AUSÊNCIA!

Sobre a vida depois de um relacionamento abusivo

Sobre a vida depois de um relacionamento abusivo

Por Nathalia Ilovatte – 02 Janeiro 2018, Medium

Levou quatro anos para que eu assimilasse o estupro que eu sofri. Para que eu deixasse de jogar terra por cima desse episódio a cada vez que ele ameaçava emergir na minha memória, e para que eu enfim olhasse diretamente para ele e conseguisse dizer, sem medo, culpa e vergonha: foi estupro.

Aconteceu dentro de um relacionamento abusivo que vivi por alguns meses e nem sei como consegui colocar um ponto final. Quando entrei pela última vez na casa dele para dizer que ia embora, eu estava morrendo de medo.

Fingi estar triste, como se ainda gostasse dele, deixei que encostasse em mim, apesar do nojo, e abri mão de algumas roupas e livros porque temia que, se começasse a juntar minhas coisas, ele assimilaria que a despedida era definitiva, se sentiria confrontado e tentaria me impedir. Do jeito dele.

Àquela altura eu já havia enxergado que estava presa em um relacionamento abusivo. Ele já havia me dado um tapa na porta de um bar, por eu ter saído na frente dele. Já havia gritado comigo e me humilhado inúmeras vezes, por qualquer motivo que para ele parecesse plausível, como eu ter citado um amigo homem em uma conversa sobre trabalho, ou eu ter pintado as unhas, ou ter saído da aula no horário que deveria sair, mas que ele julgou ser muito tarde. Ele já havia me impedido de encontrar minhas amigas, de dormir na minha casa, de estudar. É claro que ele não me proibia de nada, mas jogava com a culpa: eu dava toda a minha atenção ao trabalho, aos estudos, a qualquer coisa, menos a ele, pobre coitado que estava cansado de ser preterido. Era sempre um misto de mágoa e raiva que apertava meus botões de culpa e, embora esses eu tenha demorado mais a admitir, os de medo também.

Eu passei a planejar minhas ações para agradá-lo, porque, a princípio, queria que a gente ficasse bem. Mas, lá no fundo, o que eu queria mesmo era evitar que ele explodisse em outro surto desmedido de raiva, porque eu tinha medo de todas aquelas acusações que eu nem sabia de onde vinham, tampouco aonde iam levar.

Assim os meses se passaram e eu fui me atolando mais e mais nesse jogo, até o dia em que ele já estava em cima de mim quando eu pedi para parar, e ele ignorou. Eu disse que estava passando mal, ele respondeu “azar o seu”, e continuou. Até o fim.

Na mesma semana, eu precisava sair porque tinha aula, e ele não queria que eu fosse. Reclamou, me acusou de ser má para ele. Eu peguei a bolsa e ele ficou na frente da porta. Segurou meu braço e me empurrou. Puxou a minha roupa. Eu falei não. Eu tenho certeza que falei não. E ele deu risada. Continuou. E doeu. Eu lembro da dor e de ele dizer algo como “isso é para você aprender”. Depois, falou que foi só uma brincadeira, nada de mais. Por que eu estava reclamando?

Eu não consegui gritar, nem chorar, nem bater ou sair correndo. Eu queria fazer tudo isso, mas me sentia tão fraca, impotente e sem valor, que fiquei inerte.

Eu não sei como achei coragem para terminar. Quando lembro que entrei na casa dele para fazer isso, nem acredito. Seria muito mais seguro terminar por mensagem, mas ainda havia em mim um resquício de vontade de enxergá-lo como um namorado normal e de agir “corretamente”. Afinal de contas, eu não me permitia, e nem me era permitido, errar.

Eu lembrava de notícias de feminicídios e de como algumas vítimas pareciam ter despertado a ira do agressor ao bater de frente com ele. Era a única informação que eu tinha para lidar com essa situação e eu acho que foi isso que me salvou.

Eu saí pela porta devagar, sem fazer alarde. Acho que eu dei a sorte de pegá-lo em um dia bom, daqueles em que ele tentava me agradar. Ele me pediu para deitar na cama e eu fiquei por longos minutos imóvel, torcendo para aquilo acabar logo, a angústia me revirando o estômago.

Ele só me abraçou, dessa vez. Eu já sentia muito nojo dele e aqueles braços em mim pareciam doer. Mas eu engoli a vontade de gritar para tirar aquele corpo imundo de perto de mim e me deixar em paz para sempre porque a minha paz nunca havia estado tão perto, mas eu sentia que a qualquer mínimo deslize eu poderia perdê-la. Então eu me despedi devagar, disfarçando meu ódio. E saí.

Pelo corredor sentia as pernas bambearem e um medo sufocante de a mão dele puxar meu braço e me impedir de ir. Medo do portão não abrir. Medo de ser seguida na rua. Eu não me lembro até quando eu senti medo, mas tempos depois um amigo em comum me disse para ter cuidado porque havia conversado com meu ex-namorado e ele parecia obcecado pela ideia de “me ter de volta”.

Fiz anos de terapia. Falei sobre meu relacionamento ruim, meu padrão de abusos psicológicos, meu medo, minha impotência, minha culpa. Minha necessidade de agradar, de ser uma boa menina, e por isso deixar que tripudiassem em cima da minha cabeça, e que me punissem quando eu não atendia às expectativas. Mas não falei uma palavra sobre os estupros. Eu sequer os nomeei estupros, até aqui.

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Mujer saliendo del psicoanalista, Remedios Varo

A culpa por eu ter escolhido aquela pessoa para namorar, somada à vergonha por eu ter ficado ao lado de alguém tão escroto, mesmo depois que os abusos começaram, me motivaram a deixar esse pedaço da minha história intocado por um bom tempo. Eu achava que a culpa era minha, e esse pensamento era tão forte quanto irracional. Racionalmente, eu tenho plena consciência de que uma vítima nunca é culpada pelos abusos que sofre, e que abusadores têm o poder de confundir e manipular as vítimas para que elas acreditem que causaram sozinhas aquela dor.

Mas eu vivi anos imaginando que as minhas experiências horríveis de abuso eram alguma outra coisa menor, menos grave. Um exagero meu. Porque ele nunca me deixou hematomas. Porque a gente namorava. Porque eu escolhi frequentar a casa dele. Porque ele dizia que me amava. E porque ele simplesmente não se encaixava no meu estereótipo de estuprador. Eu conhecia a mãe dele, ela era um amor de pessoa, e os amigos dele, que não eram poucos, o achavam um cara tão legal.

Eu ainda acreditava, preconceituosamente, que o estuprador é o outro, um cara à parte a todos nós — o que quer que seja isso. Ou, pelo menos, um desconhecido. Ou um namorado que faz da sua vida um inferno 24 horas por dia, e não alguém que te leva pro inferno e depois fica tudo bem, como se o horror acontecido fosse só um pesadelo que jamais se encaixaria naquela realidade bonitinha.

Enquanto eu estava ali, vivendo aquela relação doentia, eu custei a enxergar que ele esmagava a minha auto estima, das maneiras que descobria serem eficazes, para me controlar. E que o meu comportamento, o tanto que eu me encolhia e me submetia para evitar novos ataques, só intensificava esse ciclo, já que dava a ele o direcionamento necessário para me manter mais e mais fechada numa caixinha de posse dele, como o objeto que ele achava que eu era.

Foi só depois de desenterrar a cabeça dessa lama que eu consegui ver que não há irritação ou frustração que justifiquem humilhações, violência verbal, ou a pessoa me tratar como se eu fosse uma imbecil, e ela, uma salvadora da minha pobre alma limitada.

E só então eu assimilei também que violência não é só ir parar no hospital, com sangue e osso quebrado. Também não é só estupro. As agressões de um relacionamento abusivo começam lá atrás, nas primeiras demonstrações da ideia de que um é dono, salvador e guia do outro, que geralmente aparecem quando a gente tá cheia de esperanças e expectativas e acha engraçadinho o cara se portar como um príncipe que veio a galope te tirar dessa torre que é a sua vida. Mas aqui vale uma dica: se um cara dá a entender que sua vida antes dele chegar era uma coisa medíocre, já botou o crachazinho de embuste. Pode correr desse aí.

Desde que tudo acabou, eu só quis esquecer, enterrar a merda no passado e seguir em frente. E eu segui. Namorei outras pessoas. Namorei ninguém, o que também é ótimo. Fiz viagens incríveis. Criei projetos de que tenho orgulho, no trabalho e fora dele. Fui a festas, saí com amigas, vi filmes engrandecedores, li livros geniais, me diverti, me conheci, me melhorei. Casei com um cara maravilhoso. Mudei de casa, de cidade, de estado. Engravidei. Pari. Passei por um puerpério, me reinventei. Vivo rodeada de pessoas cheias de amor. Amo a vida que tenho e me sinto feliz.

E agora, justamente agora, essa lembrança ressurgiu. Foi lendo um conto, uma ficção sobre uma garota que conhece um cara e decide transar com ele, que me veio a epifania. Consentimento não é um cargo público concursado. Ele não é vitalício. Consentimento tem que ser explícito e pode ser revogado a qualquer momento. E qualquer coisa feita sem consentimento da outra parte é uma violação.

Aí eu finalmente entendi por que passei quatro anos correndo dessa lembrança ruim, e essa lembrança ruim correndo atrás de mim. Porque ela não é mera lembrança ruim de um relacionamento que não deu certo e que foi permeado por mal entendidos. Essa lembrança é de estupros que sofri quando fui violentada de diversas formas por um abusador.

Agora tudo faz sentido. Eu não sou fraca, nem burra, nem mereço ser tratada de um jeito que me faça sentir um lixo. Eu só fui espelho e vítima de uma pessoa cheia de problemas, alguém potencialmente perigoso que só sabe se relacionar com outros de maneira abusiva. Com alguns colegas de trabalho e com a própria mãe, inclusive. E a culpa não é, nem nunca foi, minha.

Na verdade, eu sou uma mulher foda. Eu saí dessa relação horrorosa e tive forças para não deixar que as marcas dela me derrubassem. Eu ressignifiquei o meu amor, o meu corpo, a minha existência.

Eu não sou grata ao meu ex-namorado. Eu sou grata às pessoas que me amam e me dão o apoio que eu preciso, eu sou grata a todas as mulheres que tiveram a coragem de compartilhar as próprias dores e, indiretamente, me ensinaram o que é um relacionamento abusivo. E eu sou grata a mim, porque a minha felicidade é mérito meu.

Apesar de tudo, eu pude fazer desse período da minha vida uma porta para aprender sobre mim e quem eu sou, e para enxergar a força e a coragem que eu nem sabia que tinha. E que quem vive hoje o que eu já vivi, certamente também tem, só não consegue perceber, ainda.

Às vezes eu acho que a força e a coragem que nós temos para sobreviver a tudo isso são uma só para todas nós. Como um inconsciente coletivo só das mulheres, que todas temos a chave para acessar e o poder de compartilhar. Nenhuma de nós, por mais que acredite ser, é realmente fraca. Tentam nos calar e nos apagar, mas nós voltamos. Porque somos entranhadamente fortes, e feitas umas das outras.

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Imagem de capa: Mujer saliendo del psicoanalista, Remedios Varo

8 sábios conselhos de Shakespeare mais atuais do que nunca

8 sábios conselhos de Shakespeare mais atuais do que nunca
A detail of the newly discovered portrait of William Shakespeare, presented by the Shakespeare Birthplace trust, is seen in central London, Monday March 9, 2009. The portrait, believed to be almost the only authentic image of the writer made from life, has belonged to one family for centuries but was not recognized as a portrait of Shakespeare until recently. There are very few likenesses of Shakespeare, who died in 1616. (AP Photo/Lefteris Pitarakis)

 

Nos últimos dias, assisti a um trecho de uma palestra do filósofo e escritor Leandro Karnal falando sobre o livro Hamlet de Shakespeare e nesse trecho ele fez um comentário sobre 8 sábios conselhos preferidos por Polônio a Laertes, personagens dessa peça. Farei uma breve reflexão a partir desses 8 conselhos, que foram transcritos logo abaixo. Confira…

1) Não expressar tudo o que se pensa.

2) Ouvir a todos, mas falar com poucos.

3) Ser amistoso, mas nunca ser vulgar.

4) Valorizar amigos testados, mas não oferecer amizade a cada um que aparecer a sua frente.

5) Evitar qualquer briga, mas se for obrigado a entrar numa, que seus inimigos o temam.

6) Usar roupas de acordo com sua renda, sem nunca ser extravagante.

7) Não emprestar dinheiro a amigos, para não perder amigos e dinheiro.

8) Ser fiel a ti mesmo, e jamais serás falso com ninguém.

*****

1) Esse ponto me faz lembrar até algo que aprendi com o grande filósofo Mario Sergio Cortella. Existe uma grande diferença entre SINCERIDADE e FRANQUEZA. Ser sincero é não ter uma máscara de cera em seu rosto, aliás, esse é o significado etimológico dessa palavra. Você fala a verdade, mas tem cautela na forma de falar. Já a franqueza é dizer toda a verdade. É mais ou menos como o personagem “Super sincero” que passava no Fantástico. Quem é sempre franco acaba sendo grosseiro em muitas vezes.

Portanto: Não expresse tudo o que se pensa, porque isso pode custar muito caro…

2) Aqui está a maravilhosa SABEDORIA DO SILÊNCIO, que não aprofundarei porque tenho um texto no blog “Para além do agora” que fala sobre essa sabedoria de forma magnífica, um texto que não se sabe a data ao certo, mas é de uma beleza e profundidade imensa. Esse texto pertence à sabedoria do TAO, que prega exatamente que caminhemos pelo caminho do meio, sem excessos de nenhuma natureza. Segui [aqui] o link para lê-lo, e recomendo fortemente a sua leitura como um complemento para esse texto!

3) Ser amistoso é tratar as pessoas com amizade, com respeito e com atenção. Porém, ser vulgar é não ter critério nenhum na vida. Inclusive essa palavra vem de vulgus, que significa multidão. Percebe que interessante? A pessoa vulgar é aquela que não faz distinção em nada, e isso é tremendamente perigoso. Também escrevi um texto interessante falando sobre a importância de termos CRITÉRIO na vida, também inspirado no grande Mario Sergio Cortella. Segue o link [aqui].

4) Esse conselho está super atrelado ao 3º, porque a amizade é algo que vai se construindo com o tempo e com as experiências. Não é algo automático, muito menos algo que seja universal. Costumo dizer que amigo mesmo, com todas as letras: A-M-I-G-O. Temos bem poucos na vida, quase sempre é possível contar nos dedos das mãos. Novamente insisto: tenha mais critério na sua vida

5) Esse ponto, de todos, é o que considero mais complexo, porque tenho quase certeza que o Shakespeare retirou essa sabedoria do livro “A arte da guerra” de Sun Tzu. Uma das celebres frases desse livro diz o seguinte: “Os que ganham todas as batalhas não são realmente profissionais; os que conseguem que se rendam impotentes os exércitos alheios sem lutar, são os melhores mestres do Arte da Guerra” – Sun Tzu.

Isso é maravilhosamente lindo. Esse mesmo princípio provavelmente inspirou o querido Mahatma Gandhi com o seu Satyagraha, que é a não violência como forma de rebelião. E nesse mesmo princípio grandes seres humanos construíram suas vidas como Martin Luther King, Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela.

Esses grandes mártires eram temidos pelos seus inimigos. Muitos se renderam à força extraordinária que eles tinham e que deixaram como legado para a humanidade.

Esse conselho de Shakespeare é carregado de extrema sabedoria…

6) Esse conselho é engraçado, porque ele fala sobre a pessoa ter controle sobre as suas finanças. Eu conheço muita gente que ganha bem pouco, mas sai por aí desfilando com roupas caras e chiques. Por quê? Só mesmo para ter uma aparência que seja mais vistosa! Mas a que custo? Ao custo de viver com os cartões de crédito estourados.

É possível se vestir bem com roupas bem baratas. Inclusive aproveito até pra brincar um pouco. Se alguém que esteja lendo esse texto for de Fortaleza, vou confessar uma coisa que nunca disse antes: Eu compro roupas na famosíssima José Avelino, ou pra os íntimos, na feira da Sé! hehehe. Economizo um montão e uso roupas muito boas!

Então sobra dinheiro para comprar livros, por exemplo, que é uma das minhas maiores paixões.

7) Esse ponto é muito delicado. Eu sempre digo para amigos, e essa dica aprendi com grandes empreendedores como Flavio Augusto, Seiiti Arata, Conrado Navarro, Gustavo Cerbasi… Se alguém lhe pedi dinheiro diga o seguinte: “Olha! Vou lhe dar tanto dinheiro, mas será só dessa vez OK? Procure ser bastante cauteloso e organizado, porque não terei a mesma disposição se você voltar a me pedir dinheiro…”. E você fala isso com serenidade e firmeza. Infelizmente, são poucos os que conseguem fazer isso, porque são acometidos pelo terrível sentimento de PENA, que a meu ver é um dos piores sentimentos que existe. Quem sente pena tem um egão gigantesco, como gosto de brincar quando falo sobre isso.

Siga essa dica desses caras que entendem de finanças como ninguém! Eles são as maiores referências brasileiras.

8) O último é o mais importante de todos. Ele está falando sobre a AUTENTICIDADE. Seja você mesmo e você estará cumprindo a sua missão de vida. Também não aprofundarei nesse ponto porque é sobre isso o que mais falo por aqui. Dê uma passadinha nos textos anteriores que eles vão lhe trazer grandes reflexões sobre esse autoconhecimento profundo!

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Se você observar, o resumo dos ensinamentos do Shakespeare pode ser dito em três palavras: CAMINHO DO MEIO. Esse é o caminho perfeito, como já coloquei em diversos textos do blog. Se você aprender a ter esse equilíbrio, o que só é possível com muita pratica e busca pelo autoconhecimento, sua vida alcançará um grau de plenitude absurdamente maior e consequentemente essa plenitude será espalhada para as outras pessoas.

Reflita com carinho sobre tudo isso! Paz e luz…

Por que você continua “na correria”?

Por que você continua “na correria”?

Esse é um texto no qual lanço um grande desafio, principalmente para as pessoas mais ansiosas. Espero que não perca a sua paciência e leia até o final, OK? Não queira ler “na correria”! Rsrsrsrs

Como já falei outras vezes, eu gosto muito de observar as pessoas e seus modos de se comportarem. E é bem interessante perceber o comportamento das pessoas que “vivem na correria”.

Elas normalmente são ansiosas, tem uma respiração descompassada, ficam o tempo todo olhando o relógio, são tensas, e em muitos casos são um pouco agressivas.

A vida e as minhas experiências têm me levado a compreender que um estilo de vida como esse não leva você a desenvolver uma felicidade que independa de coisas externas, sabe? Estou falando aqui sobre FELICIDADE GENUÍNA.

A felicidade é algo que brota do nosso ser, ela nunca vem de fora, jamais. O que pode vir de fora é a euforia e a excitação de um momento feliz proporcionado por alguma coisa bacana e interessante como uma viagem, um passeio, ou uma comida deliciosa preparada no capricho! Essas são as conhecidas “felicidades episódicas”

Uma pergunta bem simples que deixa quase todas as pessoas ansiosas “sem chão” é essa aqui:

“Se você fosse impossibilitado de fazer tudo o que você faz? O que você faria? Como reagiria?”.

A resposta mais sincera e provável será um sonoro, NÃO SEI!

E sabe por que elas respondem “não sei”? Por que elas não sabem mesmo! Rsrsrsrs

Elas ainda não se conhecem suficientemente bem para dar uma boa resposta, uma resposta que venha do coração…

Estou brincando com as palavras para que você não fique tenso lendo esse texto, beleza?

As pessoas que trabalham bastante, que são bem dedicadas no trabalho e nas responsabilidades são vistas perante a sociedade como “pessoas responsáveis”, “pessoas competentes”.

Isso é o máximo não acha? Ser responsável! Ser competente! Eu não acho e vou lhe explicar o porquê…

Veja só as raízes destas palavras!

RESPONSABILIDADE => Capacidade de gerar respostas

COMPETÊNCIA => Aquele que compete

Como diria a querida terapeuta Gisela Vallin, a gente vive em um mundo bélico, uma verdadeira guerrilha, onde cada um quer ter o seu lugar ao sol, onde cada um quer se sobressair, como se nesse planetão imenso não tivesse lugar para todo mundo, recursos para todo mundo!

Tem sim meus amigos! A grande questão é que ensinaram essas coisas malucas a você. Mas você pode mudar isso, basta querer!

E sabe quem melhor nos ensinou isso. Ele mesmo! O mestre Jesus Cristo.

Ele nos ensinou que o reino dos céus está dentro de vós.

Esse reino dos céus é a felicidade genuína, que não depende de nada externo para se revelar.

Essa foi uma das coisas mais preciosas que aprendi na vida. Vou deixar até em negrito para que você procure fixar na memória.

A FELICIDADE NÃO SE BUSCA, ELA APENAS SE REVELA, ELA JÁ É.

Você já é feliz e nem sabe! Talvez você ainda não se sinta feliz de verdade porque seu comportamento ainda é bélico, ainda é responsável, ainda é competitivo (competência).

Veja só! As pessoas que perante a sociedade são as mais competentes são também as mais competitivas.

Mas se você for até a casa delas quando vão dormir, estão pensando nas inúmeras respostas que terão que dar aos outros no dia seguinte. E isso gera mais ansiedade, e a ansiedade, o que faz? Lhes deixam tensos, elevam seus batimentos cardíacos, fazem ter sudorese excessiva e não conseguem dormir direito.

Agora você já sabe por que o LEXOTAN é um dos remédios mais vendidos no Brasil e no mundo?

LEXOTAN é o remédio dos mega responsáveis, dos competentes de plantão!

Mas o que fazer Isaias? Simples! Basta ficar um pouco mais relaxado.

Por que você não procura fazer uma meditação, uma ioga, um Thai Chi Chuan, uma terapia, um Reiki? Ah! Já sei! É porque você não tem tempo não é?

Bem! Mas como diria o meu grande amigo Mario Sergio Cortella“Tempo é uma questão de prioridade”.

As pessoas que vivem na correria, dependendo do caso, acabam pegando uma gastrite, ou uma estafa muscular, bruxismo (ranger de dentes ao dormir), fibromialgia, síndrome do pânico, ficam obesas, atraem acidentes de carro ou moto, acidentes que ferem o próprio corpo, e nos casos mais extremos, chegam até a desenvolver bem precocemente o famoso Mal de Alzheimer.

Se você não tem tempo para ter uma vida mais simples, uma vida com menos estresse, talvez precise de alguma dessas “chamadas de atenção da vida” para acordar! Que tal acordar agora, hein? Ao ler esse texto você está tendo essa oportunidade preciosa.

Já disse o Mario Sergio Cortella um zilhão de vezes: “A vida é muito curta para ser pequena”.

Leia esse texto especial dele e você vai entender melhor o que estou transmitindo nesse texto. Precisamos buscar o ESSENCIAL na vida! O que não for essencial, basta deixar que se vá! Basta soltar! Você acha difícil fazer isso?…

Para concluir. Replico mais uma vez uma das frases mais perfeitas para levar os ansiosos e velocistas de plantão a reverem seus conceitos. Uma mais que genial frase do mestre Dalai Lama

“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer… e morrem como se nunca tivessem vivido”.

15 ilustrações brutalmente honestas que somente as pessoas mais inteligentes podem entender

15 ilustrações brutalmente honestas que somente as pessoas mais inteligentes podem entender

Existem realidades que doem. E é por isso que preferimos olhar para o outro lado. Fingir que elas não existem, com a secreta esperança de que elas desapareçam enquanto preenchemos nossa mente com outras coisas, menos importantes, mas também menos desconfortáveis.

No entanto, quando “não pensar” se torna a palavra de ordem, temos um problema. Tanto pessoal como social. Sócrates havia dito séculos atrás: “Só existe um bem: o conhecimento. Existe apenas um mal: a ignorância “.

Pawel Kuczynski, um ilustrador de origem polonesa que ganhou 92 prêmios nacionais e internacionais por seu trabalho, é uma daquelas pessoas que não olham para o outro lado. Suas ilustrações não deixam indiferentes aqueles que têm um mínimo de sensibilidade e um olho afiado o suficiente para capturar o que acontece na sociedade.

Seus traços são extremamente reveladores, eles trazem os mesmos demônios internos dos quais não queremos tomar nota de que as relações líquidas que não contribuem para nada, a dependência da tecnologia e as formas sutis, mas terríveis de manipulação social a que estamos sujeitos, às vezes sem perceber, às vezes com um consentimento sutil.

Talvez o que mais nos impressiona em seu trabalho seja que suas imagens são tão reais quanto a própria vida, são aquelas outras faces que normalmente não vemos ou que não queremos ver. De fato, o próprio artista disse: “Eu me considero um observador de tudo que acontece ao meu redor”.

1. Pense sozinho. Pesquise, investigue, leia … Se você não o fizer, alguém o fará em seu lugar, ensinando o que pensar, dizer e até mesmo sentir. Lembre-se de que educar não é encher a mente, mas libertá-la de seus vínculos e que, muitas vezes, o aprendizado mais duradouro e profundo são aqueles que fazemos sozinhos.

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2. Mais e mais conectados, mas também mais sozinhos. As redes sociais “satisfazem” nossa imperiosa necessidade de escapar da solidão, mas, contraditoriamente, fazem de nós uma ilha trancada em nós mesmos. Enquanto elas nos encorajam a nos conectar, elas tiram nossas habilidades sociais. Enquanto espantam o fantasma da marginalização, isolam-nos dos que nos rodeiam.

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3. “A televisão pode nos dar muitas coisas, exceto o tempo para pensar”, disse Bernice Buresh e Fellini, dando mais um passo afirmando que “a televisão é o espelho que reflete a derrota de todo o nosso sistema cultural”.

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4. Existem relacionamentos tóxicos que nos prejudicam muito, mas mesmo assim, continuamos a mantê-los. Talvez por hábito, por medo de não encontrar mais ninguém, por simples dependência …

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5. “Quem detém o celular como símbolo de poder está declarando ao mundo inteiro sua condição desesperada como subordinado”, disse Zygmunt Bauman. Temos certeza de que usamos o celular ou a tecnologia que nos usa? Às vezes a linha é tão sutil que desaparece.

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6. Há um novo Deus e uma nova verdade, que é compartilhada na Internet e impõe tecnologia, em torno da qual acabou transformando nossas vidas. Essa nova realidade alternativa acaba suplantando as relações no mundo real, servindo como alimento, muitas vezes de pouco valor, para satisfazer nossa fome de conhecimento e intimidade.

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7. Ser a ovelha negra não é ruim, apenas implica pensar ou agir de forma diferente. De fato, Marc Twain nos alertou: “Toda vez que você se encontra do lado da maioria, é hora de parar e refletir.” E Albert Einstein disse: “A pessoa que acompanha a multidão normalmente não vai além da multidão, a pessoa que anda sozinha provavelmente chegará a lugares onde ninguém esteve antes.” Você decide.

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8. A falsa sensação de liberdade alimentada pela sociedade que o escritor Étienne de La Boétie já havia nos alertado no século XVI, explicando que o princípio supremo dos novos tempos era que as pessoas tinham a “liberdade” de fazer o que eles devem. Pouco mudou nos últimos séculos.

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9. “A Internet é projetada para nos dar mais do mesmo, qualquer que seja o mesmo, não importa o que é mais importante, e também para ficar preso ao que é diferente, tudo o que é diferente”, disse Bauman. Em uma época em que todos olham para baixo, quem olha além de tentar ver o horizonte pode se tornar um problema a ser erradicado.

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10. A sensação de falsa segurança alimentada pela sociedade que Bauman já havia nos alertado quando disse: “A incerteza, a principal causa da insegurança, é o instrumento mais decisivo de poder”. Eles nos vendem segurança como um remédio, enquanto nos roubam nosso verdadeiro valor, deixando-nos a enfrentar riscos sem estarmos preparados.

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11. Relações líquidas, um amor que conectamos e desconectamos com extrema velocidade e com a mesma facilidade com que trocamos camisas. É sobre esse amor líquido que procuramos não sentir a solidão e a insegurança, mas em que não estamos dispostos a investir mais do que o mínimo esforço e o menor sacrifício possível.

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12. O cerco de tecnologia, chamadas, mensagens recebidas, notificações e e-mails se tornam perigos que nos assediam, colocando nossa atenção sob controle, impedindo-nos de relaxar.

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13. Carlos Catañeda disse: “Enquanto você se sente a coisa mais importante do mundo, você não pode verdadeiramente apreciar o mundo ao seu redor, você é como um cavalo com vendas: você só se vê, alheio a todo o resto”. Internet, e especialmente redes sociais, geram esse efeito aterrorizante, impedindo-nos de apreciar as coisas e as pessoas ao nosso redor.

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14. O confessionário das redes sociais, onde a ruptura entre o privado e o público é clara. Para dizer de Bauman: “o espaço público é onde ocorre a confissão de segredos e intimidades particulares”. A linha divisória entre os dois mundos foi obscurecida, esvaziando o sentido público de significado e subtraindo o poder de unir as pessoas ao privado.

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 15. “A vocação do político de carreira é tornar cada solução um problema”, disse Woody Allen, mas não podemos esperar mais nada em uma sociedade que confia seu governo nas mãos de pessoas que se prepararam em uma cadeia para não ter voz ou ideias próprias.

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Adaptado de Rincón Psicología. Via Pensar Contemporâneo

A tarefa psicológica e espiritual de cuidar do corpo

A tarefa psicológica e espiritual de cuidar do corpo

A nossa sociedade líquida exerce pressão sobre o corpo humano, onde surgem os sintomas do corpo que se expressa em uma fala “velada”. A psicanálise entra na cena para analisar o processo de esgotamento da subjetividade dos indivíduos, no tocante às doenças do corpo e da alma.

Nessa fala oculta, o inconsciente mostra que habita no corpo: o discurso hipocondríaco, a linguagem histérica e o distúrbio psicossomático, que se revelam em anorexia, bulimia, vigorexia e outras patologias. Todas oriundas de cobranças absurdas sobre o corpo, que em alguns casos têm levado a morte ou o suicídio de mulheres e garotas.

Há poucos dias, em Dublin, Irlanda, uma menina de 11 anos, foi encontrada em estado crítico no quarto depois de tentar suicídio. Ao ser levada para o hospital, ela não resistiu e morreu. Antes se cortou e escreveu com o sangue: “Garotas bonitas não comem”. Outro caso é o da bancária, de 46 anos, que morreu após sofrer uma cirurgia estética na casa de um médico, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Hoje as estratégias de manipulação sobre o corpo que fala, mas que também “grita,” está na mira de uma força mediática e narcísica que produz um quadro psicopatológico, que debilita os sujeitos em relação ao seu corpo.

As pessoas que se orientam pelo culto ao corpo buscam nas “ofertas” da medicina estética e da indústria de cosméticos uma incessante repaginação corporal. Essa concepção do corpo escultural é recriada a todo o momento pela mídia, como ideal de uma vida feliz.

Isso cria no imaginário coletivo de homens e mulheres, sobretudo, de jovens, que um corpo “sarado” será mais aceitável em novos relacionamentos, uma vez que pessoas obsessivas pelo corpo perfeito exigem do outro também um corpo perfeito.

Essas relações terão problemas para estabelecer uma conexão saudável, porque tudo gira ao redor do corpo, colocando os princípios morais, espirituais e psicológicos em último plano.

Trata-se de um corpo habitado por elementos simbólicos, que diz muito sobre o sofrimento inconsciente dos sujeitos. As angústias e ansiedades da era vitoriana de Freud e de hoje têm a mesma narrativa burguesa do corpo, encobrindo o vazio existencial, que separou o corpo do indivíduo.

Porém, é só através do corpo, mente e espírito livres de disfunções de qualquer natureza, emancipados pela inteligência emocional, que não aceita que o corpo se curve diante das bizarras dietas, das invasivas cirurgias estéticas, da erotização perversa, do martírio religioso, da opressão econômica e dos apelos para o consumo de drogas e álcool.

A resposta para isso é cuidar do corpo com gentileza por meio da higiene adequada, da alimentação saudável, do uso certo dos medicamentos, da prática orientada de exercícios físicos, como o caminho para evolução da nossa saúde psíquica e espiritual. O que nos permitirá interagir com o mundo material e sensorial de modo equilibrado.

Assim, a nossa maior tarefa psicoespiritual é dizer não a “coisificação” do corpo, cuidando dele com respeito, para que possamos vencer os desafios do cotidiano, sem entrar na neurose do corpo perfeito, mas esgotado na sua subjetividade e alienado pelas doenças da alma.

São as perdas que tiram o nosso sono

São as perdas que tiram o nosso sono

Trechos de música costumam casar bem com o que sentimos, pensamos, desejamos ou queremos esquecer. A música é uma espécie de linguagem universal que une as pessoas, não importa onde ela tenha nascido, qual a cor da sua pele, seus ideais políticos, sociais ou religiosos.

Eu, por exemplo, posso afirmar que são raros os dias em que não acordo com uma música na cabeça e passo o tempo todo cantarolando baixinho, ou mesmo, mentalmente. Às vezes, inclusive, pode acontecer de eu ser assaltada e rendida por canções das quais nem gosto, mas por terem aquela característica de chiclete, grudam na mente e são difíceis de remover.

Existem as “músicas chiclete”, e existem as “lembranças chiclete”. E, curiosamente, essas tais lembranças grudentas são, em 90% dos casos, coisas que nos fizeram sofrer, ou que nos constrangeram de alguma forma.

São as perdas que nos fazem companhia voluntária e espontânea, sobretudo em noites insones. Basta alguém nos perguntar de alguma situação que nos tenha ferido ou magoado que, imediatamente, forma-se uma fila indiana e organizada – se bobear as danadinhas exibirão até senhas numéricas em suas malvadas mãozinhas -, de lembranças ruins.

A gente lembra e recebe com café coado na hora, acompanhado de uma generosa fatia de bolo de fubá, os tombos, os enganos, os pés na b….., os deslizes, os foras, as gafes, os fracassos.

Tudo isso parece ter direito a uma tribuna de honra em nossas memórias. E acredite, essas lembranças, além de serem danadinhas, são também muito bem-educadas. Recebem com alegria nossas honrarias, aceitam de bom grado nossa tola receptividade. Sentam-se, acomodam-se e ficam.

Podem se transformar de visitas em hóspedes, num piscar de olhos.
E, assim, quando menos estivermos esperando, elas estarão confortavelmente deitadas ao nosso lado na cama, nos fazendo cafuné.

E, nós, ingênuos que somos em relação às peças que a nossa mente pode nos pregar, acharemos que aquele cafuné é bendito, que nos pertence, que fizemos por merecê-lo.

Em poucas noites, estaremos viciados nesse falso conforto, nesse canto de sereia. Estaremos atados à nossa mania torta de nos apaixonar pela dorzinha da picada que não sara, e por isso, coça, coça, coça.

É bom que sejamos um tiquinho mais espertos em relação às nossas auto armadilhas. É bom que aprendamos a reconhecer o falso sorriso das perdas, e seu jeitinho doce de nos convencer de que elas eram perfeitas e que sem elas não somos capazes de viver.

É necessário sepultar as perdas, conceder-lhes um justo funeral, chorar por elas algum tempo, e entender que são os vivos que merecem as flores e que quem se apega ao que perdeu não tem olhos para enxergar o que está deixando de ganhar.

Às nossas perdas… nossa mais profunda gratidão pelos ensinamentos ofertados… E um definitivo e sincero adeus. Para sempre!

Já vão tarde, queridas!

Ilustrações mostram como é a vida de quem tem filhos

Ilustrações mostram como é a vida de quem tem filhos

A artista ilustradora Nathelie Jomard fez uma série de ilustrações que retratam perfeitamente- e com humor- a vida daqueles que possuem filhos.

O resultado você vê abaixo. Confira!

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7 coisas que você não deve fazer quando usa pílula anticoncepcional

7 coisas que você não deve fazer quando usa pílula anticoncepcional

1 – Tomar antibióticos, laxantes, diuréticos ou calmantes pode interferir no poder contraceptivo da pílula; por isso, se você tiver que usar esses ou outros medicamentos, e você usa a pílula para não engravidar, é melhor usar mais um método para garantir.

2 – Se você tiver vômito ou diarreia, o efeito da pílula também pode ser prejudicado.

3 – Se você tiver algum processo inflamatório nos intestinos, a pílula anticoncepcional não é indicada para você.

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4 – Esquecer de tomar a pílula um único dia pode diminuir a eficácia; melhor agregar o uso de preservativo.

5 – Uso de bebidas alcoólicas em demasia pode fazer a pílula falhar; cuidado!

6 – Dependentes químicos não devem usar a pílula como método contraceptivo.

7 – Mulheres fumantes devem ficar longe das pílulas anticoncepcionais em função do aumento de risco para doenças cardiovasculares.

A pílula é um dos métodos mais eficientes para evitar a gravidez, mas não é o único!

***

Nota da página: nunca use medicamentos sem a orientação de um profissional. Se essa matéria gerou alguma dúvida, que tal aproveitar o momento e agendar uma nova consulta!? Lembre-se, também, que cada pessoa possui um organismo e nada substitui a avaliação médica criteriosa.

30 ideias para primeira tatuagem feminina e discreta- para nunca se arrepender

30 ideias para primeira tatuagem feminina e discreta- para nunca se arrepender

Escolher uma tatuagem é sempre uma grande responsabilidade. Sentimos medo de errar, de enjoar ou de qualquer outra coisa que faça com que nos arrependamos de marcar o corpo.

Ok, nós sabemos que existem técnicas de remoção e cobertura, mas nada é tão simples quanto parece. É melhor acertar, né. Pensando nisso, abaixo separamos 21 tatuagens que podem servir de inspiração para mulheres que buscam traços delicados e bem femininos.

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6 ideias lindas e simples para o seu jardim!

6 ideias lindas e simples para o seu jardim!

Flores, plantas, cores e decoração. Tudo isso alegra a nossa alma e renova a energia de um lar.

Essas ideais são a prova de que, para ter um jardim maravilhoso, é mais importante criatividade do que dinheiro.

Que tal uma ‘carcaça’ de violão como prateleira para suas plantinhas?

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Uma prateleira feita de pallets, para quem não tem terra em casa e quer deixar as plantinhas expostas.

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Um carretel pintado e decorado vira uma linda mesa para deixar em seu jardim. Também pode ser apenas envernizado, deixando um ar rústico no ambiente.

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Um pedaço de porta (ou janela) pode virar um apoio super criativo para suas plantas!

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Que tal um caminho feito por um mosaico de pedrinhas? O resultado é lindo!

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Um pneu como um vaso decorativo não é uma má ideia!

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”Preciso muito mais dessa conexão do que ele” fala Marcos Mion ao comentar relação com filho autista

”Preciso muito mais dessa conexão do que ele” fala Marcos Mion ao comentar relação com filho autista

Marcos Mion é um apresentador de televisão, ator, dublador e empresário brasileiro Ele é casado com Suzana Gullo e é pai de Donatella, Stefano e Romeo.

Romeu é um carinha especial e, por ser portador de autismo, exigiu muita adaptação e amor de sua família desde que entrou na família. Afinal, crianças especiais chegam nas famílias para ensiná-las o que é o amor verdadeiro.

Na última quinta-feira, 19, Marcus abriu a alma ao falar de sua relação com Romeo falando principalmente da pureza que encontra nos sentimentos do filho.

Segundo ele:

“Até meus amigos mais próximos me perguntam como é viver com uma criança especial. Romeo é assim. Quando ele ri é de verdade, mas quando fica bravo também. Quando chora é porque a lágrima ficou mais forte do que a serenidade, mas quando fica feliz se tremelica inteiro chacoalhando as mãos e pulando de uma forma que é impossível disfarçar.”

“Quando ele ama é por inteiro. E quando não ama, não faz sentido. Quando ele quer é porque necessita e quando gosta de alguém é com a alma. Quando a gente dança o mundo inteiro some e não existe nada mais prazeroso e importante do que o elo formado ali naquele momento! Dando sentido a frase: “Dance como se não tivesse ninguém olhando”. Seja qual for a forma que vc se conecta com seu filho especial, faça sempre. No fim do dia verá que quem precisa muito mais do que ele dessa conexão, é vc”, finalizou.

Abaixo um momento de descontração entre pai e filho

Para saber mais: Em maio deste ano (2018), no dia do autismo, Marcos Mion já tinha publicado texto bastante sentimental sobre o filho.

Sabe o que é o dia do autismo? Para a maioria ainda é apenas um dia onde, talvez, ouça falar “daquela doença do filho do Marcos Mion” um pouco mais. Sempre agradecendo a Deus, de forma muito discreta, pois fere a ética comemorar em alto e bom som, por seus filhos “estarem salvos”. Agora, sabe o que é o dia de conscientização do autismo para mim? O dia do orgulho. Orgulho por poder bater no peito e comemorar, diferente da alegria vergonhosa que mencionei, em alto e bom som que sou diferente! Sou diferente porque meu filho, em sua normalidade autista, me deu esta oportunidade! Dia do orgulho em lembrar quantos milhares de olhares cheios de desprezo que eu e Suzana já recebemos e respondemos pegando no colo, beijando e abraçando nosso Romeo, destruindo os pobres de espírito com amor infinito. Orgulho em saber que a base da minha família é sólida graças ao autismo. Em saber que evolui e me tornei o homem que sou, inspirando milhares de pais e mães graças ao autismo. Orgulho em saber que Jesus Cristo sorri pra mim por causa do autismo. Orgulho em saber que meu casamento de 13 anos vai até a vida eterna e goza da tranquilidade que a certeza oferece por causa do autismo! Em saber que meus filhos são crianças tolerantes, bondosas, que só me dão orgulho no quesito consciência social pq já nasceram num lar com autismo. Que eles serão adultos incríveis, sensíveis, respeitosos e altruístas por causa do autismo. Orgulho em levar meu filho para todos lugares e saber que conseguimos transformar os olhares tortos em olhares de admiração! Não só para nós, mas para todas famílias com autistas. Pela quantidade de pessoas que me agradecem por terem mergulhado neste universo ou por passarem a dedicar a vida para a causa MESMO SEM TER NENHUM PARENTE no espectro eu ouso dizer que estou construindo algo que vai ficar mesmo quando eu não estiver mais aqui, que é transformar o autismo em algo que as pessoas sintam orgulho. Hoje tem que ser o dia do ORGULHO. Orgulho imensurável do meu anjo Romeo. E orgulho de nós; Suzana, Doninha, Tefo, Família Mion e Família Gullo. E autismo não é doença. É uma condição neurológica que afeta a comunicação e interação social. Decorem.

Uma publicação compartilhada por Marcos Mion (@marcosmion) em

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Editorial Conti outra. Com informações de Uol.

Imagem de capa: Reprodução Instagram

13 coisas que seu cão sabe sobre você melhor do que você mesmo

13 coisas que seu cão sabe sobre você melhor do que você mesmo

Seu cão conhece coisas da sua intimidade que nem mesmo você conhece. Os cães estão próximos dos humanos há tanto tempo que se adaptaram física e emocionalmente. Hoje, eles conciliam as suas capacidades físicas e emocionais e são capazes de perceber coisas sobre nós que nem nós mesmos sabemos.

Leia também: “O cachorro escuta tudo”, inclusive a sua lágrima antes de cair.

Abaixo, uma lista com 13 coisas que seu cão sabe sobre você melhor do que você mesmo

1. Ou você é uma pessoa generosa, ou você não é

Os cães fazem julgamentos sobre você com base em suas ações. Pesquisadores da Universidade de Milão, na Itália, fizeram alguns cães verem algumas pessoas que compartilhavam sua comida com um mendigo, e outras que pediram ao mendigo para sair de onde ele estava. Então, quando as pessoas de ambos os grupos chamaram os cães ao mesmo tempo, a maioria deles correu sem hesitação para as pessoas generosas.

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2. Eles sabem quando você nutre sentimentos negativos em relação a outras pessoas

Eles podem sentir ouvir a mudança que ocorre no ritmo de sua respiração, ver como seu corpo se contrai ligeiramente e até mesmo sentir os hormônios que seu corpo excreta. Então, se seus sogros, irmãos ou outros parentes suspeito que eu não gosto deles (porque eu latiu, rosnou ou tentar não deixá-los em casa), a explicação mais simples é que, no fundo, não é agradável para você.

3. Ele sabe onde você esteve

Vocês, seres humanos, são como esponjas: absorvem compostos orgânicos voláteis de tudo o que tocam ou pisam. Se, por exemplo, você fosse ao supermercado, eu sentiria o cheiro nos balcões de carne e peixe, nos vegetais que comprou e talvez até nas pessoas que estavam com você no momento do pagamento. Eu posso cheirar aromas 100 milhões de vezes mais sutis do que o menor cheiro que você pode distinguir.

4. Eles são capazes de detectar câncer

Muitos cães estão sendo treinados para detectar vários tipos de câncer pelo cheiro de certas substâncias que são emitidas pelas células cancerígenas. Em alguns estudos, os cães tiveram uma precisão de 88% na detecção de câncer de mama e 99% em câncer de pulmão.

5. Eles sabem que você está voltando para casa

Os cães aprendem seus horários e sabem aproximadamente quando esperar que você volte para casa todos os dias. Além disso, mesmo quando você chega em um momento incomum ou inesperado, eles podem distinguir o som específico de seu carro quando você se aproxima da rua. Eles estão sempre atentos para percebê-lo.

6. Os cães sabem quando você brigou com alguém

Apesar de não chorar na frente deles, eles sabem pelo seu tom de voz seca e que mal conseguia falar ou olhar para o outro, pela rigidez de sua posição, a maneira precipitada e abrupta de andar ou de abrir as gavetas. Alguns cães têm dores de estômago quando os donos discutem.

7. Eles sabem quando você precisa de proteção

Não é verdade que eles dormem ao lado de sua cama quando seu parceiro está fora da cidade? Eles ficam mais perto da sua perna do que o normal quando andamos por uma área escura. Eles podem sentir o cheiro da adrenalina que você secreta quando está com medo, e também fica mais vigilante quando falta alguém em casa.

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8. Eles sabem quando você vai fazer uma viagem

Eles odeiam que você saia da cidade, então aprendem a identificar os sinais de que sua partida é iminente; por exemplo, as malas do lado de fora do armário ou a maneira de arrumar suas roupas na cama. Alguns cães engasgaram e começaram a tremer porque a ansiedade aumenta. De acordo com um estudo, tocar música clássica quando deixamos os cães sozinhos em casa os ajuda a se acalmarem.

9. Eles sabem que você se derrete frente ao seu olhar

Pesquisadores descobriram que o corpo humano secreta oxitocina (o mesmo hormônio que as pessoas liberam quando olham para seus bebês) quando faz contato visual com cães. Portanto, há uma boa razão para os cães olharem para nós com amor quando querem algo: funciona.

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10. Cães são capazes de capturar suas intenções

Eles percebem sinais quase imperceptíveis da sua linguagem corporal – como um olhar fulminante ou a maneira como você segura algo – que lhe dizem o que você está planejando. Em um estudo, os cães conseguiram identificar facilmente a localização dos alimentos escondidos apenas seguindo o olhar da pessoa que os escondeu.

11. Eles sabem quando você não se sente bem

Os cães podem ser treinados para distinguir tudo pelo cheiro, de um nível baixo de glicose no sangue a um acesso à enxaqueca. Muitas pessoas epilépticas recebem cães treinados que as alertam para um ataque antes que isso aconteça. Em um hospital no Havaí, eles têm cães treinados para identificar infecções do trato urinário através do cheiro em pacientes paralisados ​​que não podem relatar seus sintomas.

12. Eles sabem que o seu bebê é frágil

Os cães sabem que o bebê é um membro da matilha e também que ele é o mais vulnerável. Como têm um forte instinto de proteger a família, podem ser guardiões muito temíveis. É por isso que rosnam e latem agressivamente quando um estranho se aproxima do carrinho do seu bebê, e é por isso que você deve estar alerta quando alguém está brincando com o seu pequeno. Se o cão cometer um erro e achar que essa pessoa pode machucar a criança, é possível que o ataque.

13. Os cães notam suas aflições

Um estudo revelou que os cães podem dizer se um humano está triste apenas lendo suas expressões faciais, mesmo que só veja uma fotografia com metade de um rosto! Eles também tendem mais a abordar uma pessoa que está chorando do que alguém que está cantado ou conversando, o que mostra empatia.

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Você já reparou que o seu cão conhece você?

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Traduzido pela Conti outra de Gutenberg, fonte original Selecciones México

INDICADOS