Quer filhos mais felizes e calmos? Simplifique o mundo deles.

Quer filhos mais felizes e calmos? Simplifique o mundo deles.

Se os horários e o excesso de atividades estiverem fazendo você sentir que está perdendo o controle ou afastando-se do contato com seu filho, é hora de simplificar.

Os benefícios de simplificar o mundo de seus filhos são muitos. E isso também pode tornar sua vida mais gratificante. As crianças florescem quando têm tempo e espaço para explorar seu mundo sem as restrições do “demais”.

Fazer “demais” é esmagador e estressante, sejam coisas demais, informação demais, atividades demais, escolhas demais ou um ritmo rápido demais – sempre correndo de uma tarefa para outra, nunca um momento para relaxar ou brincar. Ter e fazer muito pode sobrecarregar uma criança e levar a um estresse desnecessário em casa e na sala de aula.
Simplificar a rotina de uma criança e reduzir sua sobrecarga de informações e atividades, bem como o excesso de brinquedos e bagunça, poderia ajudar crianças superestimuladas a se tornarem menos argumentativas e disruptivas.

Quando você simplifica o mundo de uma criança, você abre espaço para o crescimento positivo, criatividade e relaxamento.

“Muitas das questões comportamentais de hoje vêm de crianças que têm muita coisa e vivem uma vida que é muito rápida”, diz Kim John Payne, autor de Simplicity Parenting: Using the Extraordinary Power of Less to Raise Calmer, Happier and More Secure Kids.

Payne diz que muitas crianças americanas estão experimentando sobrecarga sensorial com “bugigangas demais, escolhas demais e informação demais”. Ao abordar a criação dos filhos usando a simplicidade como estrutura, os pais podem reduzir significativamente o estresse diário da criança, o que pode levar a crianças mais felizes e mais bem-sucedidas.

“As crianças precisam de tempo para se tornarem elas mesmas – por meio de brincadeiras e interação social. Se você sobrecarregar uma criança com coisas – com escolhas e pseudoescolhas – antes que elas estejam prontas, elas saberão apenas um gesto emocional: mais!”

A maneira mais fácil de começar é com o seu ambiente doméstico. “À medida que diminui a quantidade de brinquedos e a bagunça do seu filho, você aumenta a atenção e a capacidade de brincar profundamente. Coisas demais levam a muito pouco tempo e pouca profundidade na forma como as crianças veem e exploram seus mundos”, diz Payne.

Limpe um pouco da bagunça.

Ao reduzir os brinquedos, concentre-se em manter uma mescla de brinquedos que seus filhos gostem de forma consistente e que os mantenham entretidos por longos períodos de tempo. Muitas vezes, os brinquedos favoritos das crianças são brinquedos simples e clássicos, sem muitos sinos e apitos – bichos de pelúcia, bonecas, brinquedos de construção como Legos, trens e carros, roupas de vestir e materiais de artesanato.

Diminua a quantidade de livros para um punhado de favoritos que podem ser saboreados e remova o restante para criar uma “biblioteca” para encontrar novas leituras, uma ou duas de cada vez. Adicione um pouco de tecido, barbante ou travesseiros para criar fortalezas e cabanas, depois dê ao seu filho algum tempo para se ajustar e criar seu próprio mundo de brincadeiras com essa simples seleção de brinquedos.

Faça do tempo de descanso uma prioridade

Na mesma linha, simplificar a programação da sua família pode reduzir a sensação frenética de estar sempre em movimento. As crianças cheias de trabalho escolar, atividades extracurriculares ou esportes a cada dia podem se sentir estressadas e caóticas, já que falta o tempo livre que as crianças precisam para brincar e explorar criativamente. E quando você definir limites de tempo de tela efetivos, manterá seu filho livre de distrações e ajudará a aprender a encontrar alegria no momento presente.

“O descanso alimenta a criatividade, que alimenta a atividade. A atividade alimenta o descanso, o que sustenta a criatividade”, explica Payne em Simplicity Parenting. “Cada um extrai e contribui para o outro.”

Como um pai ou mãe “taxista”, provavelmente você também não está se sentindo tão relaxado. Reduzir para apenas uma ou duas das atividades favoritas de seu filho pode dar a eles a liberdade não apenas de ter tempo para brincar e explorar, mas também de praticar e se concentrar nas atividades que escolhem participar.

Reduzir a bagunça física, definir ritmos previsíveis e simplificar atividades também traz benefícios para os pais. “Como pais, nós também nos definimos pelo que atraímos nossa atenção e presença. É fácil esquecer quando a vida cotidiana parece mais como uma triagem”, diz Payne. Ao simplificar, podemos nos concentrar naquilo que realmente valorizamos, não apenas em passar nossos dias reagindo a tudo que o mundo nos lança.

Ter menos brinquedos beneficia a imaginação de uma criança e a sensação de calma.

A simplificação é um processo contínuo, não algo que pode ser concluído em uma tarde ou fim de semana. Leva tempo para reduzir posses, mudar hábitos e desenvolver novos ritmos. Não é fácil mudar de direção quando toda a sua família está se movendo à velocidade da luz e o caos sempre parece estar na espreita. Comece devagar, com pequenas mudanças e um olhar para o que você quer que sua vida familiar seja.

Relaxar

“Nas bases da infância, o que se destaca não são as viagens à Disneylândia, mas as coisas comuns que se repetem: os jantares em família, passeios na natureza, ler juntos na hora de dormir, panquecas no sábado de manhã.”

Com a simplificação, podemos trazer uma infusão de inspiração para o nosso cotidiano; definir um tom que honre as necessidades de nossas famílias antes das exigências do mundo. Permitir que nossas esperanças para nossos filhos superem nossos medos.

Realinhar nossas vidas com nossos sonhos para nossa família e nossas esperanças para o que a infância poderia e deveria ser.

Que melhor lembrete temos da melhor versão de nós mesmos do que nossos filhos, nossos ‘eus’ menos estressados e mais despreocupados?

Em sua inocência, vemos o eco do jeito que costumávamos ser: quando éramos crianças, sim, mas também antes de termos filhos, ou mesmo duas semanas atrás, antes de todo o estresse dessas reuniões corporativas de fim de ano. Sua alegria, seu entusiasmo contagiante, seu senso de “missão” com o pobre cachorro que está vestido com bermudão, não podem deixar de seduzi-lo e acenar para que você relaxe.

Simplificar é encontrar um lugar de equilíbrio à medida que você se afasta do “demais”. Somente com menos, as crianças podem descobrir o que realmente gostam e querem.

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Tradução CONTI outra. Do original: Want happier, calmer kids? Simplify their world, de Sandy Kreps

10 filosofias japonesas para você incorporar no seu cotidiano!

10 filosofias japonesas para você incorporar no seu cotidiano!

Por , do Japão em Foco

Quando ouvimos pela primeira vez sobre kintsugi, a tradicional prática japonesa de reparar cerâmica quebrada com uma cola feita com pó de ouro, ficamos impressionados com a filosofia por trás dela que é valorizar as marcas de desgaste pelo uso de um objeto. Ao abraçar as falhas de um objeto precioso, de certa forma, também estamos abraçando nossas próprias falhas.

“O aprendizado é a chave para o kintsugi , e nunca paramos de aprender”, diz Candice Kumai, uma influenciadora americana que aborda alimentação, saúde e bem estar. Candice Kumai é também autora do livro “Kintsugi Wellness: The Japanese Art of Nourishing Mind, Body, and Spirit”, um livro que ajuda a incorporar a filosofia kintsugi em todos os aspectos de nossas vidas. Muito interessante né? Quer saber como fazer isso? Confira algumas de suas dicas:

1. Wabi Sabi: Admire a Imperfeição

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Wabi-sabi é uma filosofia que celebra as imperfeições da vida. A partir dessa perspectiva, um vaso de flores murchas é tão bonito quanto um vaso de flores recém colhidas, explica Kumai. Desta forma, o wabi-sabi pode nos ajudar a apreciar e reformular o que consideramos feio.

Ou seja, o Wabi Sabi pode nos ensinar a apreciar – e reconsiderar – nossas formas físicas, seja uma cicatriz, linhas de expressão, sardas ou cabelos grisalhos. No mundo ocidental, muitas vezes somos obcecados pela simetria e perfeição. É difícil se olhar no espelho, ver uma enorme espinha na testa e não desejar encobri-lo rapidamente com um corretivo.

Mas a busca pelo padrão ‘perfeito’ é ilusório, porque a perfeição é passageira”, explica ela. Dê um passeio e observe toda a imperfeição da natureza, pare de se comparar com os outros e pratique a aceitação quando se olhar no espelho. Ame-se por completo, com todos os seus defeitos, virtudes, feridas e medos. Sabedoria não requer perfeição, lembre-se disso.

2. Gaman: Viva com Grande Resiliência

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Quando algo inesperado acontece, você mantem a tranquilidade ou sai totalmente do controle? Gaman é a capacidade de suportar, permanecendo calmo, paciente e resiliente. Dependendo da circustância, o povo japonês “prefere ficar parado e permitir que a tempestade passe, suportando silenciosamente as mudanças ao longo do curso”, escreve Kumai.

Ao deixar as coisas exatamente como estão, entre outras coisas, evitamos sofrimento inútil, os sentimentos ineficazes de culpa e a teimosia dolorosa. Quando a tempestade passa, aí sim é o momento de arregaçar as mangas e se concentrar em uma solução para os problemas (ou seja, sem gastar energia em reclamar sobre algo que não pode ser mudado). Lembre-se: Não há sofrimento que dure para sempre, e eles nos tornam mais fortes e mais conscientes.

3. Eiyoushoku: Nutra seu Corpo

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Dizem que o intestino é nosso segundo cérebro. Por isso é importante manter nossa geladeira abastecida com alimentos nutritivos e saudáveis. E a culinária japonesa está recheada desses alimentos tais como algas marinhas, arroz, macarrão, chá verde, especiarias como gengibre e açafrão, além de muitos vegetais. Não é a toa que o Japão detém as menores taxas de obesidade do mundo. Ah, não se esqueça de fazer atividade física regularmente, ok

4. Kiotsukete: Aprenda a se Cuidar

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Lembre-se do que a comissária de bordo fez em sua última viagem aérea: coloque primeiro a máscara de oxigênio em si mesmo antes de ajudar os outros a usá-la. Não tenha medo de cortar pessoas negativas na sua vida. Confie nos seus próprios instintos. Concentre-se nas coisas boas e lembre-se de ter tempo para descansar e recarregar suas energias.

5. Ganbatte: Sempre faça o melhor

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Leva tempo, paciência e concentração para fazer algo com o melhor de sua capacidade – mas pode ter certeza: Os resultados podem até ser melhores do que você pensou que fosse capaz. Tal esforço é algo inspirador e recompensador. Portanto, em tudo que se propor a fazer, dê tudo de si, chegue na hora certa e, mais o importante, seja sempre você mesmo.

6. Kaizen: Melhore Continuamente

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Ganbatte e kaizen andam de mãos dadas. Lembre-se de que, embora você sempre queira dar o melhor de si, “nunca alcançará seu verdadeiro potencial”, explica Kumai. “Não importa até onde você chegue, sempre é possível melhorar a si mesmo como pessoa, assim como melhorar sua performance no trabalho e consequentemente melhorar suas condições de vida.”

7. Shikata ga nai: Aceite o que Não Pode ser Mudado

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Shikata ga nai é uma expressão típica da cultura japonesa: lembre-se de que as coisas são como são e que nem sempre temos controle sobre nossas vidas. Há muita sabedoria em Shikata ga nai: Estar consciente de todas os dissabores que ocorrem em nossas vidas e que nem sempre temos a capacidade de fazer alguma coisa para mudar a realidade.

Precisamos saber como enxergar a diferença entre a necessidade de lutar e a de desistir para, assim, pode ir mais além, e seguir em frente. Shikata ga nai permite dar peso, esforço, empenho, suor, dar o melhor de si sempre que valer a pena e, ao mesmo tempo oferece a visão sábia para se acomodar, deixar rolar, sem resistência, mas fluir junto – da melhor maneira possível – em situações em que não podemos fazer nada para mudar alguma coisa.

8. Yuimaru: Cuide do seu Círculo Interno

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Essa filosofia é toda sobre as pessoas que você se relaciona. Envolva-se com pessoas positivas e amorosas. Faça tudo que puder para manter contato, mesmo que sua família e amigos morem longe. E uma vez que você selecionou alguns poucos escolhidos, não tenha medo de ser vulnerável na frente deles – eles merecem conhecer o seu verdadeiro eu.

9. Kansha: Cultive a Gratidão Sincera

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gratidão não precisa vir em forma presentes caros – um simples cartão ou um sorriso podem muitas vezes ser o suficiente. Junte-se a uma causa ou caridade em que você acredita, ajude seus amigos e familiares e permita que outras pessoas o ajudem em troca. Cultive sinceridade em tudo que você faz. E quando algo de bom acontecer em sua vida, seja sempre grato.

10. Osettai: Seja Útil aos Outros

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Osettai está relacionado com a hospitalidade e amabilidade. Tem tudo a ver com compartilhar seu conhecimento com as pessoas ao seu redor. Não importa sua profissão ou foco de interesse. Sempre temos algo bom que pode ser compartilhado com os outros.

Mas, o mais importante, compartilhe seu coração – diga ao seu colega de trabalho que ele fez um ótimo trabalho hoje, ou conte à sua tia como ela é ótima em tricô. Sempre que você observar alguém fazendo algo com excelência, não hesite em elogia-lo. Além de receber um largo sorriso, você estará contribuindo para a melhoria contínua dessa pessoa! contioutra.com - 10 filosofias japonesas para você incorporar no seu cotidiano!

Fonte: shape.com
Nota da Conti outra- Texto publicado originalmente no site Japão em Foco, espaço de extrema valia que recomendamos para todos os interessados na cultura japonesa.

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Estimulação cerebral durante a noite melhora a memória

Estimulação cerebral durante a noite melhora a memória

Novas pesquisas em humanos demonstram o potencial de melhorar a memória com uma técnica não invasiva de estimulação cerebral durante o sono. Os resultados, publicados em JNeurosci, vêm de um projeto financiado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos que visa entender melhor o processo de consolidação da memória, o que poderia se traduzir em melhor função de memória em populações saudáveis ​​e pacientes.

Acredita-se que a transferência de memórias do hipocampo para o neocórtex para armazenamento a longo prazo seja possibilitada pela sincronização dessas partes do cérebro durante o sono. Nicholas Ketz, Praveen Pilly e colegas da Universidade do Novo México procuraram melhorar esse processo natural de reativação noturna ou repetição neural, para melhorar a memória com um sistema transcraniano de estimulação de corrente alternada de ciclo fechado, correspondente à fase e à frequência das oscilações contínuas de ondas lentas durante o sono.

Os participantes foram treinados e testados em uma tarefa de discriminação visual realista, na qual eles tinham que detectar objetos ocultos potencialmente ameaçadores e pessoas, como dispositivos explosivos e atiradores inimigos. Os pesquisadores descobriram que, quando os participantes receberam estimulação durante visitas noturnas em seu laboratório de sono, eles mostraram melhor desempenho na detecção de alvos em situações semelhantes, mas novas, no dia seguinte, em comparação com quando não receberam a estimulação, sugerindo uma integração da experiência recente em uma memória mais robusta e geral.

As alterações de memória durante a noite se correlacionaram com alterações neurais induzidas por estimulação, que poderiam ser usadas para otimizar a estimulação em aplicações futuras.

Essas descobertas fornecem um método para melhorar a consolidação da memória sem perturbar o sono.

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Fonte:

Materiais fornecidos pela Society for Neuroscience.

Tradução CONTI outra. Do original: Overnight brain stimulation improves memory

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Referência do Jornal:

  1. Nicholas Ketz, Aaron Jones, Natalie Bryant, Vincent P. Clark, Praveen K. Pilly. O TACS de ondas lentas de circuito fechado melhora a generalização da memória de longa duração dependente do sono, modulando as oscilações endógenasThe Journal of Neuroscience, 2018; 0273-18 DOI: 10.1523/JNEUROSCI.0273-18.2018

Se você encontrar 2 gatos nessa imagem você é um verdadeiro gênio!

Se você encontrar 2 gatos nessa imagem você é um verdadeiro gênio!

Esta imagem mostra uma família do final do século XIX: mãe, pai e filha aparecem juntos passando um tempo uma noite na sala de estar. Os dois animais de estimação da família decidiram passar a noite com seus donos. No entanto, esses gatinhos gostam muito de se esconder. Você pode encontrá-los? Essa é a questão!

Segundos feitos! Você conseguiu resolver o quebra-cabeça?

Francamente, o primeiro gato foi fácil de encontrar, mas o segundo levou muito tempo …

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Eu sugiro que você dê mais uma olhada na imagem. Você conseguiu encontrar os gatos?

Caso contrário, veja a resposta abaixo.

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O lugar favorito do primeiro gato é perto do proprietário da casa. Esta gatinha gosta de se aquecer nas pernas do pai de uma família, que usa o animal como um banquinho acolchoado.

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Preste atenção à mãe na imagem. Isso mesmo, ela está bordando. Se você olhar mais de perto, você pode ver que, além de tricotar, o que ela tem no colo é o gato dela!

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Você os encontrou rapidamente? Então, suas habilidades perceptivas são muito mais altas do que as pessoas normais e você é um verdadeiro gênio!

Escreva seus resultados nos comentários e tente mostrar essa imagem aos seus amigos.

Nota da página: conteúdo entretenimento

Pesquisas mais recentes revelam que quanto mais você abraça seus filhos – mais inteligentes eles ficam

Pesquisas mais recentes revelam que quanto mais você abraça seus filhos – mais inteligentes eles ficam

Você é o tipo de pai ou mãe que está sempre abraçando seus filhos? Se a resposta for sim, então não pare de fazer o que está fazendo.

De acordo com a nova pesquisa, a afeição física durante o período de desenvolvimento do bebê é ainda mais importante do que pensávamos.

Quanto mais você abraça um bebê, mais os cérebros crescem, de acordo com uma pesquisa recente do Nationwide Children’s Hospital, em Ohio.

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125 bebês, ambos prematuros e a termo, foram incluídos no estudo, que analisou o quão bem eles reagiram a serem fisicamente tocados.

Os resultados indicaram que os bebês prematuros responderam menos ao afeto que os bebês que não nasceram prematuros. O que também foi revelado, no entanto, foi que os bebês que foram submetidos a mais carinho pelos pais ou funcionários do hospital mostraram uma resposta mais forte do cérebro.

De acordo com a pesquisadora Dra. Nathalie Maitre, esta última revelação nos diz que algo tão simples quanto o contato corporal ou o balanço de seu bebê nos braços fará uma grande diferença na forma como o cérebro deles se desenvolve.

“Certificar-se de que os bebês prematuros recebem um toque positivo e de apoio, como o contato pele com pele pelos pais, é essencial para ajudar seus cérebros a responderem ao toque suave de maneiras semelhantes àquelas dos bebês que experimentaram uma gravidez inteira dentro do útero da mãe” diz ao Science Daily.

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Basicamente, o afeto é vital para o desenvolvimento do cérebro. Então, acaricie e abrace seus bebês o máximo que puder – e não se esqueça de compartilhar essa pesquisa para mostrar a todos o quanto é importante amar os nossos filhos!

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Essa é uma tradução CONTI outra. Do original: Latest research reveals the more you hug your kids – the smarter they get

Os relacionamentos são mais influenciados pelo passado do que imaginamos ou permitimos.

Os relacionamentos são mais influenciados pelo passado do que imaginamos ou permitimos.

Se essa descrição pareceu familiar a você está na hora de começar a se preocupar.

As pessoas precisam entender que, ao começar uma nova história, é necessário deixar o passado para trás. Nietzche dizia que “não poderia haver felicidade, jovialidade, esperança, orgulho, presente, sem o esquecimento”. Diante de uma decepção amorosa, é normal que se cultive a dor por um tempo e que se continue a evitar novas histórias. Até aí, tudo bem! O problema está no fato dos envolvidos assimilarem o término do relacionamento com o fim de todas as outras coisas: fim dos sonhos, das expectativas, do casamento feliz. E o drama acaba sendo maior que a relação.

Quando as histórias se repetem, é necessário fazer uma autovaliação e analisar se somos vítimas ou opressores na relação. Por mais doloroso que seja abrir mão do passado e deixar toda aquela ideia de “poderia ter dado certo”, é preciso transformar a vida de novo e recomeçar, como dizia Shakespeare: “lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente.”

Passado não é corrigido, não é mutável e não é importante. Então, deixe-o lá e encontre um novo presente.

Na boa? Não perde tempo não! Tem tanta gente bacana nessa vida, tanta coisa nova para acontecer e você carregando bagagens pesadas do passado. Pare de esperar o momento perfeito ou a pessoa que trará cura ao seu coração. Isso não existe! O que existe são pessoas dispostas a fazerem dar certo.

Acredite quando ele disser que você é importante, quando ela disser que é fiel e quando ele disser o quão linda você é. Seja grata pelas flores, pelas vezes que ele te buscou no trabalho e pelas vezes em que ela te fez carinho para dormir. Amor é rotina, convívio, companheirismo.

Ninguém vem com instruções na testa dizendo como fazer para serem felizes para sempre. A gente precisa é enfiar a cara e tentar. Sem receitas, sem medos, sem traumas.

Por isso, ame o agora! Ame muito! Ame sem posse, sem neuras, sem ciúmes. Ame como se essa fosse sua primeira vez. Até, porque, toda chance é uma oportunidade única mesmo…

As férias mais relaxantes que você pode ter é indo para lugar nenhum

As férias mais relaxantes que você pode ter é indo para lugar nenhum

As férias são desgastantes quando você vai a lugares. Muitas vezes é uma época de estranhas experiências – vestir trajes de banho, dificuldade com línguas estrangeiras, tentar se divertir onde você não conhece ninguém e nenhum dos costumes. Isso é tudo menos relaxante.

O único tipo de pausa que não exige acompanhamento é o tipo que você deve considerar em primeiro lugar – as férias em casa.

Para ser claro, esta não é uma discussão das férias em casa britânica, que significa simplesmente viajar para um destino na Grã-Bretanha. Trata-se do conceito italiano de dolce fa niente – o doce não fazer nada – com um toque americano. É sobre a nova noção de ficar em casa durante uma folga, ir a lugar nenhum, e cultivar uma apreciação mais profunda do lugar em que você já está, mas que não vê porque está muito ocupado.

Permanecer perto de casa – ou apenas dentro dela, deixa você revigorado e fornece perspectiva. E essa pode ser a chave para sua próxima grande ideia.

ALGO DE NADA

Você não tem nada para fazer em seu tempo livre. Essa é a questão. Vagar pelo seu bairro lentamente, beber cafés, visitar as exposições e butiques que você sempre quis ver, fazer piqueniques nos parques que raramente aproveita, passar horas lendo na livraria, ouvir música, dançar em sua casa, sair com amigos, ter longas conversas ou fazer longas corridas ou não fazer nada, lava os olhos e o espírito. Você realmente se deleita com a mercadoria rara do tempo livre, ao invés de se apressar em supostamente tirar o máximo proveito de sua libertação, enquanto na verdade se estressa.

Para os sempre ocupados, Instagramers e Snapchatters, isso pode parecer um desperdício de uma oportunidade valiosa para realizar um sonho, tirar fotos em locais exóticos, se mostrar fingindo relaxamento enquanto apressadamente faz uma turnê e marca lugares em seu livro de estive-lá-e-fiz-aquilo. Você deseja fugir e conhecer. Mas dominar a arte de “ficar de boa” é, na verdade, a essência do legal.

Não há regras. Este é seu tempo livre. Use-o para entrar em contato com a liberdade, apenas sendo, o que é, reconhecidamente, uma coisa assustadora. Afinal, uma das razões pelas quais nos mantemos ocupados é evitar a nós mesmos, o medo secreto de que sem nosso trabalho ou horários rígidos não somos nada, vasos vazios, flutuando à deriva em um oceano de nada.

Isso está enraizado, talvez, na noção cristã de que mentes ociosas são a oficina do diabo. Historicamente, quando a classe média americana começou a tirar férias em meados do século XIX, por exemplo, os balneários religiosos garantiram que o tempo livre fosse organizado e não tão livre que as pessoas se metessem em confusão, segundo Cindy Aron, professora da Universidade de Virgínia, autora de Working at Play: A History of Vacations in the United States.

Hoje, saímos sem nos preocuparmos muito com tentações pecaminosas. Até certo ponto, o ponto de fuga é ter novas experiências e talvez até quebrar as regras que seguimos em casa. Queremos ser entretidos e distraídos por visões e sons desconhecidos, pessoas diferentes e esperar que, de alguma forma, descobriremos algo novo sobre nós mesmos no processo.

Claro, o único problema com a ideia de escapar é que, notoriamente, onde quer que você vá, você estará lá. Você sempre estará por perto em suas férias. A menos que você seja realmente legal consigo mesmo, não há muito sentido em ir a lugares. Você está apenas protelando o inevitável momento em que terá que encarar seu eu fundamental.

Então, em certo sentido, quanto mais você resiste à noção das férias em casa, mais provável é que você precise de uma perspectiva psicológica. Torne-se seu próprio amigo – aprenda a confiar em seus instintos e a si mesmo e esteja em paz com aquela pessoa que nunca poderá escapar; você. Olhe no vazio – você pode descobrir que está tudo bem.

Também vale a pena ficar confortável com o nada, porque esse é o espaço da possibilidade, de onde algo vem. Como o Tao Te Ching declara: “Se você quer tirar de algo, primeiro deve dar. Isso é chamado de discernimento sutil”.

Cientistas, escritores, artistas, músicos, místicos, psicólogos e até empresários atarefados recomendam o espaço mental, um pouco de tempo para deixar a mente vagar e pousar em um novo conceito. É aqui que nascem grandes ideias – as melhores ideias de Albert Einstein surgiram quando ele estava sem rumo, e as suas também podem surgir assim.

“O que torna uma mente fértil? Por um lado, é a liberdade de se aventurar sem os limites do pensamento tradicional ou o peso das preocupações práticas”, escreve o cientista Abraham Loeb na Scientific American.

A ARTE DE FICAR DE BOA

Há muitas maneiras de tirar férias em casa. Se você está decidido a fazer coisas novas e simplesmente não consegue deixar de lado a noção de metas, você pode fazer isso. Faça uma lista de todas as atividades em que você se envolveria, ou todos os lugares que visitaria se fosse um turista e não um morador local, e vá a esses lugares. Deleite-se no lugar que você chama de casa.

Ou decida quais livros você deve ler, quais filmes deve ver, se comprometa com uma prática atlética intensa ou algum tipo de regime alimentar extremo que seria inconveniente durante uma semana de trabalho. Faça meditação. Jure não falar. Ignore as mídias sociais. Experimente as noções que intrigam você, mas que você não consegue ter contato normalmente, como não fazer nada, por exemplo.

Existem infinitas opções, dado o dinheiro que você não está gastando em hospedagem em outro lugar. Suas férias em casa podem ser compostas de luxos locais, jantares finos em roupas extravagantes, ir para peças de teatro, fazer compras. Pode ser rigorosamente planejada ou desdobrada lentamente, como um mistério. Embora seja uma noção bizarra para alguns de nós, é realmente possível não fazer planos e se divertir sem horários.

 

Quanto a preocupações de que você pode acabar fazendo tarefas durante o seu tempo livre, não se preocupe. As chances são de que você não consiga lavar roupas infinitamente. E se você estiver esfregando o chão ou limpando armários, talvez não seja tão ruim assim. Primeiro, a limpeza é uma prática espiritual que melhora a saúde mental. Nas palavras do monge budista Zen japonês, Shoukei Matsumoto:

Nós varremos a poeira para remover nossos desejos mundanos. Esfregamos a sujeira para nos libertar dos apegos. Vivemos de maneira simples e reservamos tempo para contemplar o eu, vivendo conscientemente a cada momento. Não são apenas monges que precisam viver dessa maneira. Todos no mundo ocupado de hoje precisam fazer isso.

Ao fazer o que precisa ser feito em casa, você se envolve profundamente com a sua existência, o que exige que você lide com questões práticas e não apenas se distraia. Que melhor maneira de controlar sua vida do que reservar algum tempo para organizar sua base de operações e torná-la um lugar mais bonito do qual você não quer fugir?

O tempo de lazer destina-se a ser gasto de uma forma descontraída, não atormentada. Isso não quer dizer que você nunca deveria ir a lugar nenhum – definitivamente estude ou trabalhe no exterior, largue seu emprego e encontre um emprego em um iate que navega em alto mar. Só não aperte essas coisas em uma pequena quantidade de tempo onde você está pensando em relaxar e descontrair.

A chave para férias bem-sucedidas, seja o que for que você esteja fazendo, é simplesmente ser. Isso não é fácil para pessoas que trabalham em culturas voltadas para o negócio. No entanto, é uma maneira de reduzir os níveis de estresse e voltar a trabalhar com mais energia. “Não devemos associar o relaxamento a estar longe”, aconselha a editora-gerente da Quartz, Kira Bindrim, que se descreve como uma ávida defensora das férias em casa. “Recupere o lugar que você já escolheu para viver!”

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Esse texto é uma tradução da CONTI outra. Do original THE MOST RELAXING VACATION YOU CAN TAKE IS GOING NOWHERE AT ALL, escrito por Ephrat Livni.

Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário

Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário

Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo; com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e “curtível”.

Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não há filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito.

O mais estranho é que, talvez, seja exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, já reparou como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da vírgula.

E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de autoconhecimento.

Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e vice-versa. Somos, pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel.

O fato é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas complexas paixões de aproximação e desapego.

Então, para não termos de encarar de frente esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.

Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada “paz interior”.

É companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia, creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão descabida expectativa.

Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido, frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto.

Imagine cada um de nós andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Porque desacostumamos demais da verdade. Porque no começo, insistiríamos em afirmar que o esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso.

Entretanto, passado um tempo… acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos, são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.

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Imagem de capa: cena do filme “Nightmare Before Christmas”

Como o Brasil poderá ter mais qualidade social?

Como o Brasil poderá ter mais qualidade social?

Lendo um dos livros mais antigos do filósofo Mario Sergio Cortella chamado A escola e o conhecimento, eu me deparei com um trecho que me fez refletir sobre o atual momento brasileiro. Estamos muito próximos de uma eleição para presidente da república e outros cargos políticos de importância vital para nós.

Quero aprofundar o questionamento do título desse texto: Como o Brasil poderá ter mais qualidade social? Leia as palavras dele!

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Como está a morada do humano? Essa morada do humano desabriga alguém? Tem alguém que está fora da casa, tem alguém que está sem comer dentro dessa casa? Tem alguém que está sem proteção à sua saúde, tem alguém que está sem lazer dentro dessa casa? Essa morada do humano é inclusiva ou exclusiva? Essa morada do humano lida com a noção de qualidade em ciência ou lida com a noção de privilégio? Cuidado. Uma coisa que ainda se confunde muito em ciência é qualidade com privilégio.

Qualidade tem a ver com quantidade total, qualidade é uma noção social, qualidade social só é representada por quantidade total, qualidade sem quantidade não é qualidade, é privilégio. Todas as vezes que se discute essa temática aparece a noção de uma qualidade restrita, e qualidade restrita, reforcemos, é privilégio. Nesse sentido a grande questão volta: será que na morada do humano alguém está desabrigado? Será que essa casa está inteira, ela está em ordem nessa condição?

Mario Sergio Cortella

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Infelizmente, nós vivemos num país considerado “em desenvolvimento” ou de “2º mundo”. No entanto, durante muitos e muitos anos, nosso país foi de 3º mundo, que tem como característica básica o subdesenvolvimento.

Se você lembrar bem de suas aulas de Geografia no ensino fundamental e médio, vai se dar conta de que uma das maiores características de um país de 3º mundo é a desigualdade social. Em outras palavras, temos um disparate absurdo entre os mais ricos, que tem um patrimônio quase incalculável, enquanto os mais pobres precisam fazer esforços imensos para continuarem vivos, sem morrerem por fome ou doenças.

Esses padrões de diferenças colossais explicado no parágrafo anterior de fato diminuíram no Brasil, mas essa redução é bastante recente e, sejamos realistas, está bem abaixo do que poderia e deveria ser…

O que levou a essa diminuição? Foram alguns projetos de governo como o “Bolsa Família”, alguns projetos culturais fortes, incentivos em projetos de “menor aprendiz” como os que ocorrem no SENAI por exemplo etc.

E logicamente, o maior crescimento se deu em projetos que nunca serão divulgados nos telejornais porque não dá o IBOPE que seus donos querem.

Eles sabem que o IBOPE cresce com as notícias de desgraças, de mortes, de violência etc.

Mesmo mostrando de forma bem resumida esse panorama geral, sabemos que ainda existem privilégios imensos nas classes mais altas da sociedade, e vemos claramente que existem candidatos à eleição com propostas de total retrocesso na busca pela diminuição desses privilégios.

Achei brilhante a colocação do Cortella. A qualidade só é verdadeira quando é para todos, se for para poucos é privilégio.

Como sou professor, é impossível pra mim tocar nesse tema sem falar sobre a EDUCAÇÃO. O número de estudantes que têm acesso a uma educação de qualidade é infinitamente menor do que os que estão em escolas medíocres.

O sistema de cotas para entrada na Universidade é fundamental e de grande importância para no mínimo diminuir um pouco tanta desigualdade.

Sabemos que, para se estudar numa escola melhor, os pais precisam desembolsar um dinheiro que muitas vezes não cabe no orçamento. Inclusive tem escolas que são tão caras que cobram uma mensalidade superior a um salário mínimo, que atualmente é de R$ 954 (2018). Você tem noção do que é pagar mais de um salário só de mensalidade para um filho? Sem contar que existem pais com 3, 4, 5 filhos, às vezes até mais.

Imagine se cada um deles estudasse numa dessas escolas de ponta? Os pais precisariam ganhar 5, 6, 7 ou mais salários mensais para conseguir pagar. É surreal concorda comigo?

Praticamente não se fala sobre Educação na campanha dos presidenciáveis, exatamente porque é o problema mais grave de todos. Se um percentual maior do nosso PIB fosse destinado à Educação, certamente viveríamos num país mais desenvolvido, estaríamos pelo menos um pouquinho mais perto de um país de 1º mundo.

Você talvez esteja cansado de ouvir ou ler sobre a importância da Educação para transformar uma sociedade. Por mais que seja repetitivo, é preciso tocar nesse assunto, pois só assim podemos elevar a nossa consciência política!

Tenha muito, muito, muito cuidado com os candidatos que vem falar alguma coisa contra o atual sistema de cotas! Ele é uma medida NECESSÁRIA para diminuir tanta desigualdade no país!

Sempre comento isso quando converso com amigos ou com professores: “No dia em que o Brasil for um país de 1º mundo, no dia em que não houver mais essa discriminação absurda contra os pobres, os negros, os indígenas, e em alguns casos, os nordestinos etc. no dia em que as escolas públicas forem de primeiríssima qualidade e para todos, não será mais preciso ter um sistema de cotas, porque a raiz do mal terá sido extirpada, entende?”.

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No entanto, estamos longe disso! Nem dá pra ter uma ideia de quando vai acabar toda essa desigualdade. Não dá pra fugir dessa realidade! Existe uma minoria repleta de privilégios e uma esmagadora maioria que tem uma série de direitos excluídos. Citei apenas a Educação. Se fosse falar sobre a saúde de qualidade, os transportes públicos de qualidade, os projetos culturais de qualidade etc. Uau! Esse texto ficaria imenso. Teria que transformá-lo num livro…

A qualidade social só é qualidade se for total, se chegar à ampla maioria da população.

Estamos muito próximos de definir quem governará o Brasil nos próximos 4 anos. Estude a campanha dos diversos candidatos e deixe as lamparinas da sua consciência bem acesas, porque são mais de 200 milhões de pessoas que podem ser prejudicadas se o nosso país estiver nas mãos de um presidente com projetos que não beneficiem a todos!

Concluo essa reflexão lembrando as palavras que a querida Monja Coen sempre costuma falar em suas palestras e no seu programa de radio: “Somos a vida da terra. Estamos todos inter-relacionados…”.

Nessa inter-relação não pode haver tantos privilégios, não pode haver exclusivismos, não pode haver esses preconceitos absurdos que vemos, não pode haver as aberrações machistas que são estampadas diariamente etc. etc. etc.

Por um país com maior qualidade social…

Não se culpe por abandonar alguns planos: você não é mais a mesma pessoa de ontem

Não se culpe por abandonar alguns planos: você não é mais a mesma pessoa de ontem

O tempo passa, a vida corre, as coisas mudam, mudamos nós também. Viver vai trazendo experiências, sabedoria, paciência e novas formas de enxergar o mundo e as pessoas. Renovamos quem somos a cada amanhecer, somando o que foi bom e descartando o que foi ruim, guardando cada sentimento dentro de nosso coração, para torná-lo cada vez mais forte.

O nosso eu de agora, portanto, não é o mesmo de outrora, porque a vida tem que caminhar, ressignificando-se, encontrando novos caminhos, novas paragens, novos encontros, trazendo-nos novidades, mostrando-nos soluções, abrindo e fechando portas, para que estejamos em constante aprendizado. É assim que a gente vai se tornando mais forte, mais seguro, mais gente de verdade.

Nesse movimento, inevitável nos depararmos com novas perspectivas, novos sonhos, novas metas. Nossos interesses mudam de foco e passamos a valorizar o que nem imaginávamos, espreitando horizontes outros, com um olhar mais maduro. De repente, a gente sente necessidade de abandonar crenças, lugares e pessoas que não parecem mais ter sentido algum na vida que passamos a querer.

A gente passa a querer caminhar com passos mais largos, junto a amores fortes, com sentimentos recíprocos, de mãos dadas com gente disposta a torcer verdadeiramente por nós. E, nisso tudo, pode não mais haver espaço para planos e pessoas que queríamos, tempos atrás, manter a qualquer custo conosco. O que parecia vital então não o será mais; quem parecia insubstituível nem nos fará mais falta alguma.

Portanto, não se culpe por ter que abandonar planos, lugares, por querer mais, melhor, por se fortalecer e dizer nunca mais. Você simplesmente estará caminhando junto com o ritmo da vida, que não para, nunca retrocede, jamais lamenta, apenas segue, em frente, seguindo. Somos humanos, aprendentes, em constante aprendizado e renovação diária. Um brinde a isso tudo!

Pai de Rodinhas busca apoio para lançar livro

Pai de Rodinhas busca apoio para lançar livro

Após o lançamento do livro “60 anos de Fotojornalismo” do fotógrafo Sérgio Jorge, a Mogiana Produções Culturais lança novo projeto para edição da obra literária de Sergio Nardini.

O livro “PAI DE RODINHAS” é uma autobiografia divertida que conta a história do artista plástico autodidata, ativista e tetraplégico. Numa linguagem descontraída e bem humorada, Nardini relata em detalhes, sua fascinante experiência da paternidade e também as aventuras e desventuras vividas intensamente durante sua jornada de “vida adaptada”, incluindo momentos de alegria e de adversidades.

“Uma leitura emocionante, sincera e direta, repleta de aventuras, rico em sabedoria e muito bem humorado. Entre lágrimas eu li a carta para sua filha Lavínia. Penso que os futuros leitores terão um retrato fiel dos costumes, das atitudes, conquistas e preconceitos relatados nesta obra maravilhosa”.

Cristiane Ramos (Professora de Língua Portuguesa e revisora do livro)

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“Certa vez, quando questionado sobre sua genialidade, o físico Stephen Hawking atribuiu suas incríveis descobertas e estudos ao tempo que tinha para pensar. Nesse caso, então, a deficiência que o limitava fisicamente teria possibilitado um progresso sem comparações de suas capacidades que, talvez, nunca tivessem se igualado caso sua vida trouxesse um enredo diferente. Sérgio Nardini, em “O Pai de Rodinhas”, também nos enriquece com exemplos sobre como a limitação física pode promover a criatividade e avanços impensáveis.

Durante a leitura do livro, ao contrário do que o senso comum pode julgar como fraqueza, nós vemos a construção diária da adaptabilidade e do amadurecimento da inteligência não só mental, mas também emocional.

É preciso ser amado para aprender a amar. Amor é algo que transpira em cada linha do livro, que fala sobre família, casamento, carreira, arte, amizade e, principalmente, da paternidade consciente e muito desejada.

Depois da leitura desse livro as pessoas não mais se compadecerão da limitação e parcialidade “funcional” de alguém, pois entenderão que, muito mais importante do que compreender o porquê de um acontecimento que parece catastrófico, é encontrar caminhos e pessoas que motivam e ressignificam a nossa existência. Só então, todos nós, em nossas dificuldades tão pessoais e particulares- que às vezes são muito mais limitantes do que uma deficiência física- poderemos entender que o sentido da vida vai muito além das barreiras corporais.”

Josie Conti ( psicóloga e idealizadora da CONTI outra)

Além da versão impressa, o livro terá uma versão digital audiodescritiva para pessoas com deficiência visual. Gravado no formato MP3, o “audiobook” traz a narração completa da obra e estará disponível para download, de forma gratuita, a todas as entidades que trabalham com o referido público.

Suas histórias derrubam paradigmas relacionados ao universo das pessoas com deficiência e trazem reflexões sobre o poder de nossas escolhas, além de nos mostrar que só é possível realizar sonhos quando reconhecemos e aceitamos nossas limitações, explorando devidamente nossas ferramentas internas. O autor nos convida também a pensarmos sobre um dos maiores desafios do ser humano, que é transformar simples experiências em momentos inesquecíveis.

contioutra.com - Pai de Rodinhas busca apoio para lançar livro

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Sergio Nardini possui uma doença neuromuscular congênita chamada Atrofia Muscular Espinhal Progressiva tipo II, que o deixou tetraplégico gradativamente. Natural de Amparo/SP, o artista plástico autodidata e palestrante têm hoje no voluntariado a “mola propulsora” para seu desenvolvimento pessoal, tendo em vista que não consegue mais pintar devido à progressão da doença. Casado com Elisângela, o casal vivencia e se encanta a cada dia com a grande experiência de suas vidas, um “milagre” chamado Lavínia.

Os recursos para a impressão do livro serão captados através do site Catarse, serviço online de financiamento coletivo, que faz a ponte entre o autor do projeto e aos interessados em contribuir com esta causa. As pessoas interessadas em conhecer essas histórias e comprar seu exemplar devem acessar a página www.catarse.me/paiderodinhas. O site é totalmente seguro e você ajuda a transformar este sonho em realidade.

Sua empresa também pode colaborar de forma imersiva neste projeto, tornando-se agentes transformadores ao assumirem um compromisso com a responsabilidade social, em especial às pessoas com deficiência. Além dos exemplares impressos e da logomarca no livro, a empresa recebe uma palestra, dinâmica e criativa, sobre a importância da saúde emocional aos seus colaboradores, ministrada pelo autor do livro.

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O livro “PAI DE RODINHAS” conta com apoio do portal CONTI outra© com mais de 2 milhões de seguidores no Facebook e outros 86 mil, entre o Instagram e o Twitter. Idealizado pela psicóloga Josie Conti, o site www.contioutra.com traz em seu conteúdo artigos, vídeos e entrevistas nas áreas de comportamento, literatura, arte e entretenimento, cultura e educação.

Mais informações sobre o livro:

facebook.com/paiderodinhas

instagram.com/paiderodinhas

www.contioutra.com/paiderodinhas

Carta para Alan. O que dizer a alguém que está com câncer?

Carta para Alan. O que dizer a alguém que está com câncer?

Conversei esses dias com Josie e ela estava triste e preocupada com Alan, um bom amigo dela, que está com câncer. Não conheço esse seu amigo, mas senti a dor de minha amiga como se fosse minha. Quis fazer algo, quis ajudar, mas não sabia como. O que dizer a alguém que não conheço e que passa por um momento tão difícil? O que dizer a alguém que está com câncer? Penso que só posso dizer o mesmo que diria a ele se fôssemos bons amigos.

E assim o digo, ao bom amigo de minha boa amiga, que não conheço pessoalmente, mas que sinto como se conhecesse, na forma desta carta:

Querido Alan,

Imagino que sua vida não é mais a mesma, desde que você recebeu esse diagnóstico. O momento que atravessa com certeza não é fácil. Creio que eu, por estar distante e não lhe conhecer pessoalmente, não posso fazer muito, mas gostaria que soubesse que torço para que supere, o mais rápido possível, essa fase nada agradável de sua vida e gostaria também de partilhar com você essas minhas palavras, na esperança de que elas lhe possam ser úteis de alguma forma.

Peço-lhe que cuide bem de sua alimentação. Seu corpo vai precisar de toda energia disponível e essa energia vem principalmente do que você ingere. Nosso corpo cria novas células constantemente e essas células são praticamente feitas daquilo que comemos e bebemos. Penso que, independentemente do tratamento e do caminho escolhido, uma boa alimentação é a base de tudo. Seu corpo precisa de novas células saudáveis para combater células doentes. Talvez fosse bom você conversar com um(a) nutricionista, que analise seu caso e veja junto com você o que poderia lhe fazer bem e o que deveria evitar.

Outra coisa que eu recomendaria seria buscar um bom profissional na área de fitoterapia. Há muitos remédios naturais, a base de plantas, que podem ajudar, não substituindo, mas auxiliando o tratamento convencional, fortalecendo seu corpo, reequilibrando o organismo. Mas, por favor, nada de curandeiros milagrosos de esquina que prometem cura fácil! Deveria ser alguém que realmente entendesse do assunto e que trabalhasse junto com os médicos e não contra a medicina. Nessa área, a medicina tradicional chinesa é muito boa. Mas há outros profissionais excelentes. Teria que ver se tem algum perto.

Se você achar que esse seria um caminho bom para você, converse com quem está lhe tratando. Seria bom que os médicos soubessem e concordassem com qualquer tratamento paralelo, mas não creio que algum médico teria algo contra uma boa alimentação e fitoterapia por um bom profissional.

Uma coisa que gostaria de lhe pedir ainda é que não se isole, que não tente se mostrar mais forte do que é, que converse sobre seus medos e inseguranças, mas também sobre seus sonhos e esperanças, que se abra com pessoas próximas de você e de confiança. Nunca creia que você tem que enfrentar esta fase de sua vida sozinho.

Não se deixe desanimar. Busque fazer as coisas que lhe fazem bem, sempre dentro do possível, mas também não menos que isso, aproveitando a fundo cada momento bom. Isso ajuda o lado psíquico, pois não tem coisa pior que ficar triste num canto pensando na doença. Não perca o encanto, movimente-se, permaneça no fluxo da vida, pois é nessa direção que devemos ir. Peço-lhe que saia de casa sempre que der, vá se encontrar com pessoas legais, passeie em lugares que gosta, de preferência na natureza. E estar em movimento tem outra vantagem: fortalece seu corpo, o abastece com boas energias.

Pense em você nesta fase difícil de sua vida, seja “egoísta”, concentre-se em seu tratamento e dê prioridade a você mesmo. É um direito seu. “Probleminhas” de outras pessoas podem esperar.

Busque o contato consigo mesmo, com honestidade e abertura, e aproveite esse momento também para entender como tudo aqui é passageiro, como tudo e todos passam, como também nós passamos. Nossa presença aqui, como corpos, é finita e pode acabar a qualquer momento. Digo-lhe isso na esperança de que, apesar do medo e do sofrimento que sente, você consiga enxergar o quão libertador é perceber essa nossa temporariedade neste mundo, já que essa percepção é o antídoto contra o veneno do ego, que nos prende a tanta coisa sem real importância.

Quando olhar para trás, não se concentre no que foi feio, no que fez mal, mas sim nas coisas boas que viveu e conheceu, nas pessoas que lhe fizeram bem e o bem, nos encontros e nas experiências que lhe fizeram crescer, nos momentos em que você sorriu e se sentiu feliz.

Pensar no que foi bom nos enche de um sentimento que também é libertador e só nos faz bem: a gratidão. Quem, ao invés de fixar o olhar no que fez ou faz mal, prefere pensar no que foi ou é bom termina percebendo quanto motivos temos para ser gratos e quem é grato perde amargura e fica mais suave, o que diminui o estresse, o que termina sendo novamente bom também para o corpo.

Quem é grato sofre menos em momentos difíceis, mesmo nos muito difíceis. Se uma pessoa grata percebe que chegou sua hora de ir, ela sofre menos que alguém que não agradece à vida por ter vivido e prefere reclamar, atacar e fazer cobranças à vida por estar morrendo. Alguém que sente gratidão por sua vida irá partir com o sentimento de que valeu a pena. O ingrato irá se lamentando.

E se uma pessoa grata percebe que ainda não chegou sua hora, ela também aqui sofre menos, pois valorizará muito mais cada dia a viver, cuidará mais e melhor de si mesma, daquilo e daqueles que são realmente importantes. Já o ingrato é capaz de voltar para o mesmo ponto que estava antes, reclamando de tudo, sem ter aprendido nada e, assim, sofrendo mais.

Para terminar, gostaria de lhe dizer ainda que não perca nunca a esperança, pois tudo tem um sentido. Acredito que somos guiados (Por quem? Por algo/alguém que tem muitos nomes!) e que, se há um sentido, nada do que você está passando será em vão.

Bom, amigo de minha amiga, era isso que eu queria lhe dizer. Estamos juntos em pensamento. Fico aqui, torcendo por você!

Um forte abraço
Gustl Rosenkranz

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Nota da CONTI outra– Alan Lima é um jovem talentoso que faz parte da família CONTI outra e trabalha conosco há anos.

5 maneiras de lidar com pessoas que sempre pensam que estão certas

5 maneiras de lidar com pessoas que sempre pensam que estão certas

Novas pesquisas sugerem como lidar com pessoas que sempre precisam estar certas.

Seu relacionamento com pessoas que sempre insistem em estar certas pode revelar-se um desafio, especialmente quando você não tem como escapar de ter que lidar com elas.

Talvez você tenha um parente que está constantemente afirmando seu ponto de vista, mesmo quando você sabe que ele está errado. Ele pode tanto tentar desgastar você com argumentos quanto dizer na frente de todos como você deve viver sua vida. Você está pensando em mudar o seu penteado, e ele insiste que você precisa deixar o cabelo curto, mesmo que você queira manter suas longas madeixas como parte de sua aparência. Ele prossegue explicando a você, no mais ínfimo e irritante nível de detalhe, que você realmente ficaria melhor se livrando dos 15 centímetros que levou tanto tempo para deixar crescer. Como você pode lidar com essa situação sem perder a paciência, mas ainda assim manter sua posição?

Novas pesquisas sobre inteligência emocional e transtornos de personalidade sugerem que pessoas com certos tipos de traços provavelmente não têm a consciência interpessoal necessária para controlar seus excessivos impulsos de controle.

Marta Krajniak e colegas de Fairleigh Dickinson (2018) realizaram um estudo de questionário sobre a relação entre sintomas de transtorno de personalidade e inteligência emocional em uma amostra de estudantes do primeiro ano, com a intenção de examinar os fatores de personalidade que predizem a adaptação na faculdade. Embora sua pesquisa tenha focado especificamente em questões relacionadas à adaptação universitária, suas descobertas fornecem sugestões intrigantes sobre as maneiras pelas quais as pessoas que tentam dominar todos os outros com suas próprias visões do mundo podem dificultar a vida de todos, inclusive de si mesmos.

A equipe de pesquisa de Fairleigh Dickinson usou medidas padrão para avaliar a inteligência emocional como uma característica ou disposição duradoura. Como tal, eles definiram inteligência emocional como “a capacidade de um indivíduo de experimentar, atender, processar, compreender, regular e raciocinar sobre informações carregadas de influência em si e nos outros”. (p. 1161) Em outras palavras, as pessoas com inteligência emocional alta devem ser capazes de ajustar seus próprios comportamentos àquelas das pessoas com as quais estão, em vez de insistir em ter as coisas à sua maneira. Seu parente opinativo seria, nesse contexto, alguém com pouca inteligência emocional, porque ele não consegue reconhecer e respeitar seu ponto de vista.

Os estudantes universitários com alto nível de inteligência emocional deveriam, segundo os autores, ser mais capazes de se adaptar à faculdade. No entanto, eles serão prejudicados neste processo se também possuírem alto transtorno de personalidade. Indivíduos com transtornos de personalidade, eles observam, seriam “inflexíveis em sua interpretação e respostas a situações”. (p. 1161) No entanto, se as pessoas com transtornos de personalidade tiverem inteligência emocional elevada, elas poderão superar os desafios apresentados por seus próprios traços de personalidade destrutivos. Embora os indivíduos com transtorno de personalidade enfrentassem dificuldades de adaptação da faculdade, esses problemas poderiam ser amenizados se também conseguissem manter níveis saudáveis de inteligência emocional.

Você pode estar pensando que ter um transtorno de personalidade impediria uma pessoa de ter alta sensibilidade interpessoal. No entanto, pense na capacidade de um indivíduo com transtorno de personalidade antissocial perceber o que as outras pessoas estão pensando e sentindo e, então, ser capaz de manipulá-las com base nisso. Da mesma forma, uma pessoa com altos traços de transtorno de personalidade paranoica poderia estar altamente sintonizada com as motivações e sentimentos das pessoas que ela acredita que tentará tirar proveito dela.

Para testar o modelo, Krajniak e seus colegas examinaram primeiro as correlações entre as pontuações da escala do transtorno de personalidade e a medida de característica da inteligência emocional. Reconhecendo que a inteligência emocional não é uma construção unitária, sua escala avaliou os participantes sobre os quatro fatores distintos da inteligência emocional que influenciaram a autoestima geral, a impulsividade, as habilidades de relacionamento e a sociabilidade.

Os resultados revelaram que, entre seus 246 alunos do primeiro ano (74% do sexo feminino), quase todas as pontuações da escala de transtornos de personalidade estavam negativamente relacionadas à inteligência emocional. Surpreendentemente, porém, a inteligência emocional não desempenhou nenhum papel em afetar a relação entre as pontuações do transtorno de personalidade e a medida do resultado da adaptação universitária. Houve algumas variações nos dados com base no transtorno de personalidade específico e no fator específico de inteligência emocional. O quadro geral que emerge, no entanto, é que as pessoas com altos traços de transtorno de personalidade têm uma inteligência emocional mais fraca. Mesmo o tipo antissocial, com sua habilidade de ler as emoções dos outros, provavelmente sofrerá com a queda de altos níveis de impulsividade.

Voltando à questão de lidar com pessoas que sempre acham que estão certas e não têm problemas em dizer isso, os resultados do estudo de Fairleigh Dickson sugerem que sua baixa inteligência emocional poderia se relacionar, pelo menos em parte, com uma ou outra forma de transtorno de personalidade. Portanto, envolver-se em discussões intermináveis com elas provavelmente será frustrante, se não contraproducente.

Aqui, então, há dicas para ajudá-lo a regular suas próprias emoções quando esse comportamento estiver tornando sua vida desagradável:

1. Não se esforce demais ao diagnosticar o transtorno de personalidade da pessoa. Você poderia acreditar que apenas um narcisista enxergaria a vida a partir de sua própria perspectiva, de modo que o indivíduo argumentativo deve claramente ter esses traços egoístas.

Também é provável, baseado no estudo de Krajniak, que o indivíduo possua outros traços de transtorno de personalidade, mas como os relacionamentos não são perfeitos, talvez a pessoa não tenha nenhum transtorno de personalidade.

2. Reconheça que o comportamento do indivíduo decorre da baixa inteligência emocional. Entender o papel da inteligência emocional nas relações interpessoais é o primeiro passo para lidar com pessoas que não têm essa qualidade. Com esse reconhecimento, você pode ver que talvez precise ser mais aberto do que gostaria, ao deixar que a pessoa saiba como você se sente, do que faria com alguém que é mais sensível à sensibilidade emocional.

3. Não fique abalado. É certamente agravante ter que defender seus próprios pontos de vista e preferências em face da contínua oposição. Porém, se você mostrar que pode ser emocionalmente inteligente controlando suas próprias reações, pode estar dando um bom exemplo para essa outra pessoa seguir no futuro.

4. Coloque o espelho para si mesmo antes de concluir que a culpa é da outra pessoa. As pessoas que estão constantemente tentando mostrar que estão certas e que você está errado naturalmente farão com que você se sinta na defensiva. É possível que haja um pouco de verdade no que você está ouvindo, então tente decidir se talvez você é quem realmente precisa mudar.

5. Mantenha as linhas de comunicação abertas. Não é divertido estar com alguém que faz você se sentir constantemente inadequado, e você pode decidir apenas ficar longe dessa pessoa completamente. No entanto, você pode não ter escolha. Tente encontrar um terreno comum com as pessoas que fazem parte da sua família, do seu local de trabalho ou dos seus vizinhos. É possível que você se encontre concordando com mais frequência do que imaginava.

As pessoas que pensam que estão certas o tempo todo e que não hesitam em mostrar isso a você podem fornecer seus maiores desafios interpessoais. No processo de aprender a lidar com elas, sua própria inteligência emocional e sua satisfação continuarão crescendo e se aprofundando.

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Referências

Krajniak, M. I., Pievsky, M., Eisen, A. R., & McGrath, R. E. (2018). The relationship between personality disorder traits, emotional intelligence, and college adjustment. Journal of Clinical Psychology, 74(7), 1160-1173. doi:10.1002/jclp.22572

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Esse material é uma tradução livre da CONTI outra. Do original 5 Ways to Handle People Who Always Think They’re Right, escrito por Susan Krauss Whitbourne Ph.D.

Algumas pessoas nos machucarão e depois agirão como se nós as tivéssemos machucado

Algumas pessoas nos machucarão e depois agirão como se nós as tivéssemos machucado

Infelizmente, não serão muitos aqueles que conseguirão entender que o seu próprio comportamento determina grande parte daquilo que acontece em suas vidas. Isso porque não é fácil aceitar que a gente falha, escolhe mal, machuca, que a gente pode ser desagradável e não atender às expectativas alheias, em diversos aspectos. Aceitar os próprios erros obriga-nos a mudar e mudar dói.

É por isso que muitos relacionamentos, seja de amizade, seja de trabalho, sejam familiares, sejam amorosos, acabam não dando certo. Ficar junto de alguém requer concessões, ajustes e abalos na zona de conforto, porque qualquer interação deverá ser uma via de mão dupla; caso contrário, uma das partes sempre estará com mais pesos nas costas. Porém, o que costuma ocorrer é a cobrança, sem ao menos olhar para si mesmo.

Quem não olha para si mesmo mal se conhece e, pior, fica achando que conhece o outro perfeitamente, uma vez que só repara no que está lá fora. Como não gasta um segundo refletindo sobre os próprios atos, passa o dia prestando atenção no outro, cheio de críticas e de julgamentos. Cobra dos parceiros tudo o que lhe desagrada, exigindo que o outro mude, sem perceber que, muitas vezes, as respostas que lhe chegam são desagradáveis porque ele próprio oferta pouco e, não raro, de maneira incômoda.

Assim, muitas pessoas irão machucar o outro e, quando receberem de volta o que doaram, ficarão desconcertadas, ficarão perplexas, dirão não entender o porquê de estarem sendo tratadas daquele jeito. E, se o outro não corresponder, não retornar nada, por não ter aceitado ser o único a fazer concessões, elas se sentirão ofendidas e acusarão o parceiro de egoísta, sendo que o egoísmo de si mesmas jamais assumirão. Serão sempre as vítimas da história.

Relacionar-se com quem não reflete sobre si mesmo será uma travessia por demais dolorosa e, na maior parte do tempo, solitária, pois todo o peso afetivo, toda a carga emocional recairá somente de um lado. E amar sem volta ninguém há de merecer.

INDICADOS