A importância da perseverança

A importância da perseverança

Existem muitas pessoas que falam sobre a PERSEVERANÇA, mas são poucas que fazem uma reflexão profunda sobre esse tema. Quase sempre ele é levado mais para o campo profissional, porém pode e se faz necessário levar para todos os campos da vida.

Gosto de conhecer as raízes das palavras e recentemente aprendi o quão rica essa palavra é etimologicamente. Vamos ao seu significado!

PERSEVERANÇA => per+ser+vero => por ser verdadeiro

Ao quebrar essa palavra é isso que temos. Perseverança é se manter firme em tudo aquilo que é verdadeiro.

Nessa hora, é impossível não fazer uma reflexão mais filosófica! O que é a verdade? Eu jamais conseguirei responder a essa pergunta! Ela tem zilhões de respostas. Cada pessoa tem as suas verdades e estas se modificam o tempo todo.

Porém, gosto de levar a palavra verdade ao nosso CORAÇÃO.

Perseverança é tudo aquilo que é verdadeiro e vem do coração!

Esse é o ponto principal que quero me focar nesse texto. É muito importante ter perseverança, mas antes de tê-la, é ainda mais importante se AUTOCONHECER, para ter a certeza de que se está prosseguindo em algo que valha a pena, em algo que gere crescimento para si e para as outras pessoas!

Os grandes profissionais que trabalham com a motivação e a prosperidade sempre tocam nessa tecla, de nunca confundir PERSEVERANÇA, que tem relação com a PERSISTÊNCIA, com TEIMOSIA. Elas são muito diferentes!

Persistência é quando você continua em algo que sente que é bom para si e para os outros, e isso não causa em você sofrimento. Já a teimosia é quando você insiste em algo por orgulho, mesmo que isso lhe gere sofrimento!

Se você age por teimosia, é bom rever sua vida, seus conceitos e tudo o que aprendeu até esse momento. Certamente existem muitos condicionamentos em você, crenças que precisam ser ressignificadas e trocadas por outras mais prósperas!

Se você está aqui lendo esse texto já está dando um passo fundamental nessa direção! Parabéns!

Quero lhe levar hoje a se questionar um pouco OK?

O que tem sido verdadeiro para você nesse exato momento? Você está insistindo em algo que não é verdadeiro por causa de medos, de receios, de inseguranças, de condicionamentos adquiridos? Você tem medo de que as suas verdades do coração sejam rejeitadas pelas outras pessoas?

Todos esses questionamentos e muitos outros são transformadores quando analisados de coração e mente aberta!

Portanto! Quero concluir lhe deixando todas essas reflexões e lembrando o quanto é importante ser perseverante.

Ouça o seu coração, confie nas suas intuições e saiba que elas lhe conduzirão a cumprir cada vez melhor a sua missão de vida nesse planeta!

Perseverança é aquilo que traz a verdade do coração!

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Photo by Gabriel Matula on Unsplash

É permitido se apegar, sim! Você não é uma máquina, é um ser humano.

É permitido se apegar, sim! Você não é uma máquina, é um ser humano.

Eu quero falar contigo que, apesar de ter se esforçado tanto para evitar, acabou se apegando a essa pessoa. Imagino que você esteja assustado(a), inseguro(a) e sentindo-se vulnerável. Certamente, você está cansado de ler aqueles textões que prega sobre o cuidado de não se apegar. Quem escreve esse texto, entende o que se passa contigo, sinta-se abraçado(a) pela minha empatia.

De verdade, com toda a minha sinceridade, eu quero pedir que você abandone esse sentimento tão negativo sobre si mesmo(a). Moço(a), você não é nenhum(a) ridículo(a), tampouco, uma pessoa fraca. Sabe o que você é? Você é uma pessoa que sente amor, você é alguém que, apesar de todas as feridas que te causaram, não desistiu de acreditar que ainda existam pessoas decentes para se relacionar. Por favor, guarde essas palavras, não as escrevo da boca para fora. Você enxerga o mundo, as pessoas e os relacionamentos com a uma visão bonita, você não se contaminou o suficiente para achar que ninguém presta, pois isso não é verdade, e você é uma prova disso.

Se você se apegou a essa pessoa, foi porque você encontrou motivos para isso. Você se encantou, que mal há nisso? Sabe, o mundo anda chato demais, por todos os lados existem esses avisos de advertência: “não se apegue”. Meu Deus, somos humanos, e precisamos de encantamento para dar sentido à nossa existência. Não somos máquinas, não somos pedras! Temos um coração que pulsa e  uma alma que anseia por afeto. Como exigir que não nos apeguemos a quem nos oferece amor de uma forma tão linda? Como não se encantar com uma pessoa que nos acaricia a alma? Como resistir a quem nos enxerga por dentro e nos devolve o riso?

Ao que parece, tudo conspira para que nos blindemos contra o amor. Vejo muita gente se protegendo de sentir afeto, fingindo que não se importa, vestindo uma máscara de indiferença e frieza que não condiz com a realidade. É como se sentir afeto e demonstrá-lo fosse algo vergonhoso e diminuísse alguém. Eu concordo e defendo que não é sensato oferecer o nosso sagrado a quem não tem nada a nos devolver. Se não existe reciprocidade, o melhor a fazer é manter distância mesmo, isso é auto cuidado, é respeito por si mesmo(a). Contudo, se há uma sintonia, se existe uma troca gostosa, e se há conexão, por que não viver? Por que não retribuir? Por que se esquivar?

As pessoas sentem tanto medo das rupturas que acabam se privando de viver uma experiência que poderia ser bem gratificante e enriquecedora. É aquela história, quem se protege demais, acaba se protegendo também das experiências boas. Seria mais fácil se entendêssemos que as rupturas fazem parte dos relacionamentos e, que elas não devem  ser encaradas como bicho papão.

Voltando ao seu encantamento por essa pessoa, viva-o em sua plenitude. Aproveite, sem moderação. Existe experiência mais gostosa que amar? Se existe, não me apresentaram ainda. Não se preocupe se vai durar uma semana ou uma década, apenas viva cada momento com a sua máxima intensidade. Ah, vamos combinar uma coisa: se alguém vier tentar amarelar o seu sorriso com o velho jargão “cuidado com esse apego”, responda o seguinte: Vou me permitir viver isso enquanto for recíproco e gratificante para ambos. Se acabar, saberei lidar com o novo ciclo, mas não vou me privar de viver por medo de sofrer. Como bem canta Lulu Santos: “Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer, o que eu ganho ou o que eu perco, ninguém precisa saber”.

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Photo by Ryan Jacobson on Unsplash

Carta de mãe para pai que não paga pensão viraliza

Carta de mãe para pai que não paga pensão viraliza

Texto original de Revistar Crescer

O desabafo de uma mãe criticando o ex-parceiro por não pagar a pensão devida aos seus filhos viralizou nas redes sociais e recebeu milhares de comentários de mulheres passando por situações parecidas. O texto foi escrito anonimamente por uma britânica através da página “Mãe Solteira Ainda de Pé”.

No post, a mãe chama o ex-parceiro de declarar muito menos do que realmente ganha para não pagar o que é devido aos seus filhos. “O que você ganha não financia meus feriados”, escreveu. “Não uso seu dinheiro para comprar roupas, champagne, academia ou aumentar minha poupança (que não existe).

Quando você stalkeia minhas redes sociais e me vê aproveitando os fins de semana com amigos, tenha certeza de que estou pagando. Tenho dois empregos para financiar meu estilo de vida e suprir as necessidades das crianças. É um conceito que você parece incapaz de entender. Não importa o que aconteceu entre você e a mulher que você amou o suficiente para ter dois filhos, você ainda tem uma responsabilidade financeira com eles. Só porque você me odeia, não os faça sofrer”.

 

Ela continuou afirmando: “Deixe-me soletrar para você: todo o dinheiro que você me paga vai direto para nossos filhos, para as roupas deles, sapatos, aulas de natação e presentes de aniversário. O juiz definiu o que você deve pagar baseado no que você diz que ganha, mas você mentiu e declarou um valor muito menor.

Tudo que sei é que estou tentando dar para nossos filhos uma vida com padrão similar ao que eles teriam se ainda estivéssemos juntos. Quando você não paga o valor correto, está falhando mais uma vez como pai. Assim como você falhou quando não apareceu na peça de Natal do nosso filho depois de prometer que estaria lá.

Falhou quando se recusou a levar o nosso filho ao seu tão amado futebol nos SEUS fins de semana, e quando fez nossa filha parar de ir a aula de dança no dia em que estiver com ela. A lista continua. Não espero que faça a coisa certa. Você é uma porcaria de pai. Felizmente, eles têm a mim.”.

Nos comentários, diversas mães apoiaram a autora. “Perfeito! Não poderia ter escrito melhor. Passo pela mesma coisa aqui em casa”, escreveu uma delas.

Confira o post original abaixo:

https://www.facebook.com/singlemumstillstanding/photos/a.123340564985053.1073741829.122993601686416/178634176122358/?type=3

O bullying mata: ensinem seus filhos a amar!

O bullying mata: ensinem seus filhos a amar!

Recentemente, o depoimento de uma mãe cujo filho de 9 anos de idade se suicidou em decorrência de bullying sofrido por ser gay, nos Estados Unidos, chocou a opinião pública. A mãe, Leia Pierce, deixa-nos uma mensagem simples, mas essencial, nos dias de hoje: “Ensinem seus filhos a amar. Que é tudo bem ser diferente, porque somos todos diferentes. Ninguém é igual e, se fôssemos iguais, esse mundo seria muito chato. Nossas diferenças nos tornam iguais. Ensinem compaixão aos seus filhos. Ensinem respeito. Ensinem a aceitarem mais uns aos outros.”

O termo bullying é praticamente recente e serve para caracterizar atitudes intencionais e repetitivas, por parte de uma pessoa ou mais, revestidas de violência psicológica e/ou física. O termo foi proposto por Dan Olweus, após o massacre escolar de Columbine, ocorrido nos Estados Unidos, em 1999, onde dois estudantes mataram doze colegas e um professor, além de ferirem mais de vinte pessoas.

Caracterizam comportamentos relacionados ao bullying: insultos, ataques físicos recorrentes, fofocas sem fundamento, depreciações, persuasões forçadas, sempre diminuindo a vítima, denegrindo sua imagem, fazendo-a passar vergonha na frente dos outros, de forma covarde e sem motivo aparente. E, embora o termo seja praticamente novo, a sua prática é antiga e deve remontar a séculos e séculos, desde que o homem passou a viver em sociedade.

Apesar de toda dor e consequências traumáticas que o bullying apresenta, não nos cansamos de ver comentários que perigosamente parecem amenizar a gravidade que essa prática encerra, os quais se valem, em sua maioria, de comparações entre o ontem e o hoje. Há muitos que dizem terem sofrido bullying e nem por isso deixaram de viver, de levar uma vida normal.

Primeiramente, há que se deixar claro que, hoje, os valentões não se comprazem tão somente apelidando alguém por ter um nariz grande ou por ser gordo, por exemplo. O advento da internet deixou tudo ainda mais sério e agressivo, porque as redes sociais vêm sendo usadas como canal de ofensas, de ridicularizações, expondo as pessoas mundialmente. As coisas não ficam mais circunscritas entre os muros do clube ou da escola, mas ganham proporções assustadoras e incontroláveis.

E mais, cada um sente a dor de uma forma única e própria, sem que possamos comparar as dores de uns com a de outros. Tanto que filhos de um mesmo casamento reagem de forma diversa à separação dos pais, por exemplo. Digerimos o que nos chega de acordo com o que temos aqui dentro, ou seja, a dor emocional é subjetiva, pois depende da bagagem de cada ser humano. Chega a ser desumano comparar as dores das pessoas frente ao que lhes acontece.

Há inúmeros artigos, reportagens, livros, filmes que tratam do assunto, ou seja, não podemos mais alegar ignorância sobre o assunto, principalmente pais e educadores, no sentido de ficarem atentos a sinais de que algo não vai bem, de que o filho, o aluno ou o amigo possam estar sofrendo muito por conta de assédios diários. Ficar dizendo que antigamente não havia essa frescura só vai piorar as coisas, porque quem sofre não precisa de ninguém mais o julgando, pois já vem atravessando um caminho doloroso de achatamento da própria autoestima.

Como tão bem nos ensinaram nossos avós, muito ajuda quem não atrapalha. E esse discurso comparativo não faz mais nada do que atrapalhar. Empatia, por favor.

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Photo by Chinh Le Duc on Unsplash

Pequenos descuidos significam grandes perdas

Pequenos descuidos significam grandes perdas

Primeiro, a paixão. A vontade em ficarem juntos intensamente, sem horários, compromissos ou programação. Depois o amor. A admiração pela essência, o cuidado com o bem estar do próximo, a rotina com doses de carinhos diários. Essa seria a definição perfeita do desenvolvimento amoroso de qualquer relação. Porém, a falta de cuidado tem interrompido as relações mais incríveis e transformando o amor em mágoa, rancor e ressentimento.

Na fase da paixão é muito fácil conviver, já que o sentimento é bom em fantasiar e enganar os envolvidos na relação. A paixão inventa. Engana sem vergonha. Ilude sem limites. Bom seria se a paixão fosse suficiente para garantir uma relação, mas não é e no primeiro sopro abala todas as estruturas emocionais.

O amor não. Amor é pau para toda obra. Joga limpo. Escancara verdades. Amor é uma pedra preciosa difícil de encontrar. Mas, assim como a paixão o amor também acaba. E acaba das mais diversas formas.

Amor acaba no descuido dos detalhes. Acaba quando o beijo dá lugar às ofensas. Quando a vida profissional é negligenciada pelas cenas de ciúmes do outro. Quando o “bom dia” é substituído por “vamos logo porque estou atrasado”.

O amor acaba por obsessão e também por indiferença. Acaba por falta de cuidado e por excesso dele. Acaba pela saudade e pelo excesso da presença. Amor acaba por atitude e pela falta dela. Amor acaba sem que tenhamos percebido o quão importante ele era.

Amor acaba na fila do cinema, dentro do carro, no almoço de domingo com a família. Amor acaba na falta de desejo, no excesso de zelo, no vazio da cama.

A verdade é que nós somos muito bobos. Achamos que o terreno é nosso e que a guerra está ganha e deixamos o comodismo prevalecer, permitindo que o amor morra aos poucos, sob nossos olhos.

Esquecemos que, sem manutenção, nem uma construção se sustenta, que dirá um amor. Decretamos o fim da relação quando não há vontade de continuar e quando esquecemos que quem não sabe cuidar, não merece ter.

Foto de Tina Markova no Unsplash

Tem gente que nos tira o sono, tem gente que nos devolve os sonhos.

Tem gente que nos tira o sono, tem gente que nos devolve os sonhos.

Enquanto vivemos, encontramos várias pessoas por aí, algumas interessantes, outras especiais, muitas dispensáveis. Saber lidar com cada uma delas, colocando-as em seus respectivos lugares, dentro ou fora de nossos corações, será providencial, para que nossa jornada seja menos dura.

O problema é que nem sempre estaremos seguros o bastante para termos a consciência quanto ao que o outro realmente tem a nos ofertar, a trocar, a somar e a compartilhar. Muitas vezes, estaremos vulneráveis e nos tornaremos alvo fácil de gente que só pensa em se aproveitar das pessoas, com ingratidão e maldade.

Quanto mais nos abrirmos, acreditando no outro, mais ficaremos expostos em tudo o que nos define, inclusive nossas fraquezas, as quais, não raro, vemos sendo usadas contra nós, da pior forma possível. Nem todo mundo conseguirá ser consolo e compreensão e nem todo mundo conseguirá entender as nossas dores.

Por isso é que necessitaremos manter nossa autoestima em dia, para que possamos enfrentar as tempestades sem nos molharmos exageradamente, ou nossa alma adoecerá sem razão de ser. O que não nos cabe, o que não for verdade, nada do que fizerem para nos diminuir poderá ser mais forte do que nossa confiança naquilo que preenche os nossos mais belos sonhos de vida.

Felizmente, haverá quem nos ame verdadeiramente, pelo que somos, quem torcerá pela nossa felicidade, quem nos conhecerá como ninguém e nos acolherá, faça chuva, faça sol. Manter gente verdadeira por perto nos protegerá de todo e qualquer mal que tentarem usar contra nós, porque, então, teremos mãos fortes nos segurando e não cairemos.

Quem causa nossa insônia deve, aos poucos, sair de nossos caminhos. Quem nos devolve os sonhos, sim, deve ficar junto, caminhando conosco, abraçando-nos nas noites escuras da alma, para, então, comemorar conosco cada vitória, cada sorriso, cada conquista, como deve ser.

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* O título deste artigo baseia-se em citação de David Rodrigues.

Foto por Cody Black em Unsplash

Talvez você precise ler isso hoje

Talvez você precise ler isso hoje

Por  Josielly Pinheiro Westphal, psicóloga

Numa manhã qualquer, num dia de verão, você liga o celular e recebe uma mensagem comunicando que seu amigo de infância sofreu um acidente e está em coma no hospital.

Numa terça ensolarada, você vê nas redes sociais que uma das meninas que se formou no ensino fundamental na sua turma está com câncer.

Numa tarde de quinta seu irmão liga em prantos falando que o resultado da tomografia apontou um tumor maligno.

Em uma segunda de carnaval sua tia liga pra informar que seus pais sofreram um acidente e o estado é grave. Na virada do ano você é informada que a mãe de uma das suas amigas faleceu.

Parece que a vida vai correndo normalmente até que notícias como essas nos fazem encarar a nossa finitude de frente. Nos fazem enxergar que a vida é sim um sopro e que nada sabemos sobre os revezes que ela poderá dar até o dia que a notícia será sobre a gente. Mas temos vivido tão mal…

Temos vivido como se nosso prazo por aqui fosse eterno. Porém, não é. Um dia serão os nossos exames que apontarão algo estranho, um dia seremos nós o motorista envolvido naquele acidente, um dia seremos nós a receber um prognóstico nada favorável, um dia seremos nós que veremos a nossa vida chegando ao fim. Se sabemos que somos finitos e que todos ao nosso redor também são (não importa o quanto você ama essas pessoas), por que não aproveitamos cada segundinho pra fazer essa estadia mais leve, mais feliz, mais bem vivida?

Por que perdemos tanto tempo juntando coisas, acumulando bens, guardando dinheiro, trabalhando 12h por dia enquanto nossos filhos estão crescendo sem a nossa presença, enquanto nossos pais estão envelhecendo sem a atenção e o cuidado que merecem?

Por que guardamos mágoa e rancor, discutimos por motivos banais, alimentamos ódio quando tudo poderia ser resolvido com um gesto muito simples, com apenas uma atitude de humildade, com um pedido de perdão?

Por que nos alimentamos com tantas porcarias (alimentos e sentimentos), não cuidamos da nossa saúde, temos preguiça de praticar alguma atividade física, nos entupimos de coisas que de antemão sabemos que são prejudiciais a nossa saúde ao invés de termos um mínimo cuidado com aquilo que sabemos que é tão frágil?

Por que passamos uma vida numa profissão que não nos realiza, trabalhando em algo no qual não acreditamos, acordando todos os dias sem a mínima vontade de sair da cama enquanto poderíamos buscar algo que nos fizesse feliz, que nos fizesse sair da cama cantando, que mesmo que não tivesse um retorno financeiro tão bom nos traria mais paz e satisfação ao invés de apenas mais dinheiro? Por quê? Porque não nos damos conta que nossa vida é um cristal, porque não nos damos conta que a vida das pessoas que amamos também vai acabar, porque não paramos pra refletir sobre o que realmente importa, sobre o que realmente tem valor.

Tudo o que temos é só o hoje, tudo o que temos é o presente (que não por acaso tem esse nome). Tomara que acontecimentos como esses nos façam enxergar que as coisas mais simples da vida é que são as mais importantes, que dinheiro acumulado não é garantia de felicidade, que depois de perder saúde você poderá gastar tudo e mesmo assim não tê-la de volta, que cada momento é único e não torna a se repetir, que as pessoas erram e a gente também erra, então todos merecemos perdão, que não vale a pena trabalhar tanto para adquirir coisas que você nem está tendo tempo para usufruir. Porque a vida passa, a vida está passando…

E tomara que a gente esteja realmente vivendo. Tomara que a gente esteja dando valor a essa passagem por aqui, que pode ser breve, só não pode ser insignificante.

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Artigo publicado originalmente em nossa página parceria A Soma de Todos os Afetos.

Dê valor ao que você tem, antes que seja tarde para isso.

Dê valor ao que você tem, antes que seja tarde para isso.

Possivelmente você se consideraria cansado de ouvir este pensamento. Talvez esteja mesmo. Mas você já se deu conta da verdade que ele contém? Se sim, você é um felizardo, porque já aprendeu o que há de mais importante nesta vida, que é valorizar o que se tem. E neste contexto estamos falando de bens materiais sim, mas estamos falando principalmente do que não pode ser comprado: pessoas, sensações e sentimentos.

É muito comum nos acostumarmos ao que temos e passar a olhar e a sentir tudo de forma mecânica, automática. Muito comum também é olharmos demais para o futuro e atropelarmos o presente, com nossa pressa sem freio e nossa desatenção constante.

Quantas oportunidades perdidas, quanto desperdício de vida!

Por mais que o futuro seja importante, saber viver o presente é extremamente necessário. E cada um deve saber o que precisa valorizar, o que lhe é essencial e o que acarretaria em perda irreparável à sua vida.

A autora Fabíola Simões sabiamente escreveu que: “É preciso se saber feliz. É preciso se lambuzar de alegria presente e ser grato pelo que se concretizou em nossa vida.”

Todos já passamos por sustos que provam que a vida é feita de altos e baixos. Por isso há que ser feliz na varanda dos dias, quando ainda há luz e calor.
Não deixar para depois o reconhecimento de nossas dádivas, presentes que querem ser desembrulhados agora, com a euforia de meninos na noite de natal.

Não deixe empoeirar os presentes que você recebe hoje. Não permita que a ferrugem do tempo estrague o brilho de suas realizações ao perceber, tarde demais, que abriu mão de suas maiores riquezas na ânsia de ser “muito” mais feliz. Tem gente que espera ser feliz no próximo ano, no próximo aniversário, na próxima primavera. Não percebe que a felicidade não obedece calendários nem floresce de acordo com as estações do ano.”

Assim sendo, e mesmo que isso pareça conselho repetido, valorize o que você tem. Valorize a rotina que te é indispensável, a companhia das pessoas, valorize as pequenas coisas, os pequenos prazeres, a vida em todas as suas manifestações. Se preciso redefina suas prioridades, abra seus olhos, procure enxergar com a alma. Mas acima de tudo, valorize-se. Dar valor é diferente de conformar-se com o que te faz mal.

A felicidade deriva da valorização e por consequência, da gratidão. Quer sentir-se mais feliz? – Valorize o que você tem, antes que a vida te ensine a chorar pelo que você tinha e que agora, já não te pertence mais.

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Photo by Rémi Walle on Unsplash

Nove dicas simples de um neurologista de Stanford para um sono de qualidade

Nove dicas simples de um neurologista de Stanford para um sono de qualidade

As graves consequências da privação do sono chamam a atenção da sociedade. E, quando as crianças voltam para a escola, o sono e a falta dele são particularmente preocupantes.

Em comparação com as normas históricas, como as nossas expectativas contemporâneas de sono mudaram? Quais são os efeitos do sono inadequado? O que pode ser feito para otimizar a experiência do sono, especialmente no contexto de insônia?

Eu sou um médico e pesquisador do sono que trata pessoas com problemas de sono. Eu acho que há poucas razões para suspeitar que nossas necessidades coletivas de sono mudaram dramaticamente no passado recente, enraizadas como estão, em processos fisiológicos imutáveis. Devemos, no entanto, prestar atenção às nossas necessidades pessoais de sono, e isso não é tão difícil quanto parece.

AFINAL, O QUE É O SONO?

Do ponto de vista clínico, o sono é definido como um estado comportamental reversível de falta de resposta e desengajamento perceptivo do ambiente. É dependente do equilíbrio entre o impulso do sono – o desejo de sono que se constrói durante a vigília e está ligado ao acúmulo e eliminação de substâncias químicas no cérebro, como a adenosina – e do sinal de alerta circadiano. O ritmo circadiano coordena os processos do corpo com os padrões ambientais de luz e escuridão. O sono adequado é e sempre foi restaurador para o corpo. Dar respeito ao sono e preservá-lo para o benefício da saúde não tem sido tão permanente.

Pesquisadores aprenderam mais sobre o sono nos últimos 100 anos do que em todos os milênios anteriores combinados.

O advento e o acesso barato à luz artificial, sem dúvida, marcaram uma mudança significativa nessa história. A compreensão científica do sono, entretanto, continua evoluindo e permanece incompleta.

No entanto, parece que as pessoas estão dormindo menos agora do que nas últimas décadas. Pesquisas nacionais de autorrelatos recentes entre adultos americanos consistentemente sugerem que os americanos não estão conseguindo dormir adequadamente. Isso levanta a questão: de quanto sono as pessoas realmente precisam?

O SONO PRECISA DE MUDANÇA DURANTE A VIDA ÚTIL

O sono precisa mudar ao longo da vida. As crianças podem precisar de 11 a 14 horas de sono para se sentirem descansadas e normalmente tiram sonecas.

Durante a adolescência, a necessidade de sono diminui até se aproximar da média adulta. Um adulto típico precisa de sete a nove horas de sono noturno para evitar os efeitos da privação do sono. Adultos com mais de 65 anos podem necessitar de apenas sete a oito horas de sono.

Pesquisas sugerem que de 35 a 40% da população adulta dorme menos de sete a oito horas diárias durante a semana. Esses dados de sono autorrelatados podem superestimar o sono objetivamente medido em até uma hora, devido ao tempo gasto pegando no sono ou voltando a dormir. Estamos com problemas.

Se alguém come muitas calorias, ou muito poucas, os efeitos no corpo tornam-se aparentes. Infelizmente, não há uma “balança do sono” para avaliar os danos físicos da privação de sono. A privação do sono, seja por não reservar tempo suficiente para dormir ou devido a distúrbios do sono, como a insônia, pode ter consequências importantes.

RUIM PARA O CÉREBRO?

Além da sonolência, a privação do sono causa estragos no cérebro, afetando o humor e agravando a depressão, exacerbando a dor e minando as funções executivas que afetam o julgamento, o planejamento, a organização, a concentração, a memória e o desempenho. Os hormônios que influenciam o peso e o crescimento ficam desequilibrados. A disfunção imunológica, levando a um aumento da susceptibilidade à doença, e um estado pró-inflamatório se desenvolvem.

A privação do sono também pode ser mortal. O aumento do risco de acidentes de trânsito fatais associados à perda de sono é paralelo ao relacionado ao consumo de álcool. Aqueles que dormem menos de cinco horas por noite têm de duas a três vezes o risco de um ataque cardíaco. A perda crônica do sono pode minar lentamente os pilares centrais da saúde.

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Como podemos evitar os perigos do sono inadequado?

Primeiro, priorize o sono e assegure-se de que você está obtendo horas suficientes para se sentir descansado. Garanta uma transição fácil para o sono, mantendo uma hora para relaxar, com atividades calmantes antes de ir para a cama.

Reserve o quarto como um espaço para dormir: deixe aparelhos eletrônicos em outro lugar.

Mantenha um horário regular de sono/vigília, especialmente fixando o horário de vigília, inclusive nos finais de semana.

Obtenha de 15 a 30 minutos de luz do sol ao despertar ou ao nascer do sol.

Sempre vá para a cama com sono, mesmo que isso signifique atrasar um pouco a hora de dormir.

Conforme necessário, considere reduzir o tempo na cama se passar mais de 30 minutos permanentemente acordado.

Seja fisicamente ativo.

Modere o uso de álcool e cafeína.

Quando os problemas do sono persistirem, peça ajuda.

Se isso não funcionar, considere a avaliação de um médico do sono certificado pelo conselho. A insônia crônica pode responder bem à terapia cognitivo-comportamental para insônia. Este tratamento é cada vez mais acessível através de terapeutas treinados, workshops, cursos on-line e livros.

Sintomas como despertares frequentes ou precoces, sonolência diurna excessiva, roncos, pausas na respiração, fazer xixi frequente à noite, suores noturnos, ranger de dentes e dores de cabeça matinais podem sugerir a presença de apneia do sono. Uma avaliação abrangente e testes apropriados podem levar a um tratamento eficaz.

O sono deve vir naturalmente. Nunca deve se tornar uma fonte adicional de estresse. Ajustes simples podem render benefícios rapidamente.

Felizmente, o primeiro passo para dormir melhor é reconhecer sua importância – um objetivo que, esperamos, foi alcançado. Agora, considere fazer algumas mudanças e, se necessário, acessar mais recursos para obter benefícios a longo prazo para a saúde e o bem-estar que somente o sono pode oferecer.

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Este artigo foi originalmente publicado no The Conversation. Leia o artigo original.

Tradução CONTI outra. Fonte A STANFORD NEUROLOGIST’S NINE SIMPLE TIPS FOR QUALITY SLEEP, artigo de  Brandon Peters-Mathews

Capa: Reuters/Eloy Alonso

Se você tem que mudar para ser aceito por um grupo, esse grupo não é seu.

Se você tem que mudar para ser aceito por um grupo, esse grupo não é seu.

O ser humano ainda não consegue lidar direito com a rejeição, seja qual for o setor de sua vida. A necessidade de aceitação acompanha as pessoas desde a infância. Quando crianças, necessitamos da aprovação dos pais; quando adolescentes, queremos ser aceitos pelos amigos. E, embora na fase adulta tenhamos que nos tornar autônomos o bastante, para não termos que dar importância às opiniões alheias, infelizmente ainda se veem muitos crescidos clamando pela aceitação do outro.

Teríamos que ter amor próprio e autoestima suficientes para que não relevássemos, por exemplo, o que pensam de nós as pessoas ao nosso redor que não estejam incluídas em nossas vidas. Isso porque, ponto pacífico, caso o indivíduo não esteja incluído nas escolhas do outro, elas não são de sua conta – ou não deveriam ser. Acontece que existem muitas pessoas que teimam em meter o bedelho onde não foram chamadas, palpitando sobre aqueles que mal lhes cumprimentam.

Com isso, acabamos, muitas vezes, sendo vitrines sociais, mesmo sem querer, uma vez que a vizinhança parece ter tempo de sobra para cuidar da vida alheia. E isso se torna ainda mais forte quando somos autênticos, quando assumimos tudo o que somos, mesmo remando contra a maré das convenções sociais, quando não trocamos nossa felicidade pelas regras ditadas por quem não tolera aquilo que desconhece. Muitos têm medo daquilo que foge à regra e acabam condenando formas de viver que não estejam escritas em manuais de etiqueta ou em versículos bíblicos.

Por essa razão, existem pessoas que acabam sufocando suas verdades, seus sonhos, suas necessidades emocionais, por conta de reprimendas e de censuras por parte de grupos de gente bisbilhoteira e infeliz. Temem machucar os familiares, os supostos amigos, fingindo um papel teatral que em nada condiz com suas verdades mais íntimas, machucando a si mesmas dolorosamente. Na ânsia por serem aceitas por um grupo que não tem nada a ver com elas, acabam por agradar os outros, em detrimento da própria felicidade.

Temos, no entanto, que parar de tentar agradar quem não nos aceita como realmente somos, quem dita regras para tolerar a nossa companhia, quem pensa na contramão de nossos sonhos. Não podemos sufocar a nossa essência por medo de julgamentos e de dedos apontados contra as nossas verdades. Caso não estejamos prejudicando ninguém, o nosso caminho deve ser trilhado no compasso sereno das batidas de nossos corações.

Quando temos que mudar para sermos aceitos por um grupo, aquele grupo não é nosso, nunca foi, nem nunca será. Haveremos de encontrar e de nos encontrar, sem ter que enterrar nossa alma sob os olhos impiedosos de quem não sabe o que é ser feliz de fato. Vivamos!

A Suécia abre uma jornada de trabalho de 6 horas sem baixar os salários … e no seu país?

A Suécia abre uma jornada de trabalho de 6 horas sem baixar os salários … e no seu país?

As autoridades suecas acreditam que, com um dia de trabalho mais curto, os trabalhadores “se sentirão melhor fisicamente e mentalmente”. Essa redução de tempo busca aumentar a eficiência do trabalho, economizar recursos do estado e abrir novas oportunidades de emprego. Embora seja um teste, os gerentes de projeto têm plena confiança nos resultados.

contioutra.com - A Suécia abre uma jornada de trabalho de 6 horas sem baixar os salários ... e no seu país?

O teste começará com os trabalhadores municipais de Gotemburgo, que serão os primeiros a participar de uma experiência de trabalho que permitirá “avaliar” o sistema de seis horas por dia, cinco dias por semana, iniciativa das forças políticas de esquerda.

“Chegou a hora de testar se isso realmente funcionará na Suécia. Vamos fazer o experimento e comparar, então tomaremos uma firme decisão legislativa que pode ser estendida a todos os trabalhadores “, explicou Mats Pilhem, vice-prefeito de Gotemburgo, ao jornal sueco The Local.

Os trabalhadores municipais serão divididos em dois grupos para fazer as comparações do caso: o primeiro manterá seu ritmo atual de sete horas por dia, enquanto o segundo realizará tarefas por seis horas. Ambos manterão os mesmos salários que no presente. As autoridades acreditam que com um dia de trabalho mais curto, os trabalhadores “sentir-se-ão melhores fisicamente e mentalmente” e também perderão menos e terão melhor apresentação do trabalho. Paralelamente, se a experiência der resultados positivos, espera-se criar novos empregos.

A experiência já foi feita em Gotemburgo, em uma fábrica de automóveis e os resultados foram animadores, de acordo com os empresários.

contioutra.com - A Suécia abre uma jornada de trabalho de 6 horas sem baixar os salários ... e no seu país?

A iniciativa recebeu fortes críticas da oposição política à esquerda, que acusa Pilhem de fazer a experiência no momento em que as eleições se aproximam. A defesa do prefeito argumenta que a questão havia sido pensada e planejada de antemão.

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Tradução CONTI outra. Do original Suecia estrena jornada laboral de 6 horas sin bajar salarios… ¿y en tu país?

10 passos para deixar de levar as coisas para o lado pessoal

10 passos para deixar de levar as coisas para o lado pessoal

Se você está pronto para aprender a não mais levar as coisas para o lado pessoal e desfrutar de uma vida de paz, alegria e contentamento, essa lista de 10 coisas o ajudará a seguir nessa direção.

  1. Não é sobre você, é sobre eles.

“Mas não é o que estou dizendo que está ferindo você; é que você tem feridas que eu toco com as coisas que eu disse. Você está se machucando. Não há como eu levar isso para o lado pessoal.” ~ Don Miguel Ruiz

Você tem que entender que a maioria das pessoas é muito inconsciente de sua própria inconsciência – projetando sua própria escuridão, dor e lutas internas sobre os outros e pensando que “outras pessoas” são sempre a fonte de sua angústia. Mas as palavras dos outros não descrevem você ou as pessoas que estão “atacando”, mas revelam a dor, o sofrimento, a escuridão e as muitas feridas que estão presentes em si mesmas.

Como você pode levar as coisas para o lado pessoal?

Você não é o problema – o que está do lado de fora não é o problema, mas sim o que está dentro – o que está dentro de seus próprios corações é o que realmente os incomoda…

  1. Não dê muita atenção.

“As pessoas tendem a ser generosas quando compartilham seu absurdo, medo e ignorância. E enquanto elas parecem muito ansiosas para alimentar sua negatividade, lembre-se que às vezes a dieta em que precisamos estar é espiritual e emocional. Seja cauteloso com o que você alimenta sua mente e alma. Abasteça-se de positividade e deixe que esse combustível o impulsione para uma ação positiva”. ~ Steve Maraboli

Uma vez que os pensamentos têm poder – poder criativo, é muito importante não insistir na negatividade que outras pessoas tentam direcionar para que essas coisas tóxicas tenham o poder de envenenar seu coração, mente, corpo e toda a sua vida. E você não quer isso.

  1. Não leve as coisas para o lado pessoal. Apenas seja você mesmo.

“Seja quem você é e diga o que sente, pois aqueles que se importam não são importantes, e aqueles que são importantes não se importam.” ~ Bernard Baruch

As pessoas dizem e fazem muitas coisas malucas, e a maioria delas não tem nada a ver com você. Então, por que levar as coisas para o lado pessoal?

Nunca faça com que as opiniões de outras pessoas sobre você sejam mais importantes do que sua própria opinião sobre si mesmo.

Permaneça fiel a quem a vida criou para você ser e lembre-se com a maior frequência possível de que seu trabalho aqui na Terra é seguir seu caminho e viver em alinhamento com seu propósito. E se certas pessoas têm um problema com isso, isso é problema deles, não seu!

  1. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

Em The Tao Te Ching, este incrível livro que foi escrito há mais de 2.500 anos (muitas pessoas consideram o Tao Te Ching o livro mais sábio já escrito), há uma ótima frase que diz assim:

“Preocupe-se com a aprovação das pessoas e você será seu prisioneiro.” ~ Lao Tzu

A verdade é que, uma vez que você se importa com o que as outras pessoas pensam de você – perseguindo sua validação e aprovação e saindo do seu caminho para ser visto e amado por elas, você imediatamente se torna prisioneiro delas.

Não permita que ninguém o coloque nessa posição!

Lembre-se constantemente de que o que as pessoas pensam de você não é da sua conta e que suas palavras, ações e comportamentos têm pouco ou nada a ver com você, mas muito a ver com quem eles são.

“Não leve nada para o lado pessoal. Nada que os outros fazem é por sua causa. O que os outros dizem e fazem é uma projeção da realidade deles, o sonho deles. Quando você está imune às opiniões e ações dos outros, você não será vítima de sofrimento desnecessário”. ~ Don Miguel Ruiz

  1. Não vale o seu tempo e energia.

É incrível quanto tempo e energia estamos dispostos a desperdiçar tentando entender por que certas pessoas não gostam de nós. Em vez de concentrar nosso precioso tempo e energia naquelas pessoas que nos amam e nos estimam, e em vez de alimentar nossos corações e almas com o amor e a bondade que verdadeiramente merecemos, escolhemos enfatizar a negatividade daqueles que não gostam de nós, falhando em perceber que, ao fazer isso, não apenas desperdiçamos nosso precioso tempo e energia, mas também estamos envenenando nossas vidas e as vidas daqueles que amamos.

Simplesmente não vale a pena…

  1. As pessoas dão o que elas têm em seus corações para dar.

Eu realmente acredito que todos nós nascemos com essa necessidade inata de dar, oferecer àqueles que nos rodeiam aquilo que temos em nossos corações para oferecer – as pessoas que estão em paz e cujos corações estão cheios de amor, bondade e compaixão, dão amor a todos com quem eles entram em contato; eles dão alegria, riso, paz e felicidade. Enquanto aquelas pessoas que estão angustiadas, cujos corações estão feridos por causa dos muitos desafios, provações e dolorosas experiências pelas quais passaram – elas causam medo, dor e muita negatividade.

Isso é o que elas têm para oferecer no momento…

As pessoas dão aquilo que têm em seus corações para dar – nada menos e nada mais. Dito isso,

“Alguém pode ser justificado em responder com raiva ao pedido de ajuda de um irmão? Nenhuma resposta pode ser apropriada, exceto a vontade de dar a ele, por isso e só isso é o que ele está pedindo.” ~ACIM 

  1. Nunca confunda o comportamento com a pessoa.

Todos nós sabemos que as crianças nascem puras e inocentes e que tudo o que elas têm para oferecer é o seu amor infalível. Mas à medida que envelhecem, e quando começam a experimentar a vida através dos filtros das muitas crenças e limitações que adotam dos que as rodeiam, sua inocência começa a desvanecer-se.

No começo, todos nós olhamos para a vida com olhos de amor – acolhendo tudo e todos em nossos corações puros e amorosos. Mas à medida que envelhecemos, aprendemos que não era seguro viver assim…

Aprendemos que não era seguro confiar e oferecer nosso amor a todos. Assim, começamos a nos esconder. E o amor que uma vez tivemos em nossos corações puros e inocentes foi lenta, mas seguramente, substituído pelo medo – medo de ser ferido, medo de ser abandonado, medo de ser rejeitado, medo de ser deixado de lado, medo de ser visto e assim por diante. E infelizmente, esse medo está agora governando os corações de tantas pessoas que andam nesta Terra.

Estamos todos com medo de algo…

E quando você está com medo, age de maneira prejudicial não apenas para si mesmo, mas para todos ao seu redor. E é importante lembrar-se constantemente de que o comportamento não define a pessoa. E no final das contas, somos todos seres puros famintos por amor.

Não leve as coisas para o lado pessoal.

  1. Guarde seu coração, pois tudo que faz flui dele.

“Acima de tudo, guarde seu coração, pois tudo o que você faz flui dele.” ~ Provérbios 4:23

Não importa o que alguém possa dizer ou fazer com você, e não importa o quanto você seja tentado a descer ao nível deles e nadar na mesma escuridão em que eles nadam, faça o possível para não fazer isso!

Não deixe a escuridão das outras pessoas se tornar sua. Não deixe que o ódio, medo e insegurança delas contaminem seu coração e danifiquem toda a sua vida. Defenda seu terreno, mantenha a calma e mantenha seu coração livre do mal.

  1. Deixe o amor perdoar.

“O medo condena e o amor perdoa. O perdão, portanto, desfaz o que o medo produziu”. ~ ACIM

Condenar é fácil – qualquer um pode fazer isso, mas perdoar é um desafio real, um desafio que apenas as pessoas mais fortes estão dispostas a aceitar.

Deixe o amor perdoar.

Desate os nós do ressentimento. Deixe o amor libertar você das cadeias de medo, raiva e escuridão. E abra-se para o infinito reservatório de amor presente em seu coração e compartilhe esse amor com aqueles que são pobres demais para dar outra coisa além de dor.

  1. Defina a paz de espírito como seu objetivo mais elevado.

“Dedique-se ao bem que você merece e deseja para si mesmo. Dê a si mesmo paz de espírito. Você merece ser feliz. Você merece deleite.” ~ Mark Victor Hansen

Sempre que se deparar com uma pessoa difícil ou com uma situação desconfortável, faça algumas respirações profundas e pergunte-se:

Como posso me comunicar com essa pessoa de uma maneira que me torne melhor, não amarga?

Como posso lidar com essa situação de uma maneira que não perturbe minha paz interior?

Defina a paz de espírito como seu objetivo mais elevado na vida e não deixe nada e ninguém interferir neste objetivo precioso.

E estas são as 10 coisas que você pode fazer para não levar mais as coisas para o lado pessoal. Espero que você se comprometa com cada uma delas e espero que permita que elas ensinem a você como dois vivem em paz e harmonia – com você e com todos ao seu redor.

~ Com amor, Luminita

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Tradução CONTI outra. Do original How to No Longer Take Things Personally , artigo de  Luminita D. Saviuc 

Photo by Giulia Bertelli on Unsplash

Depressão não é meio de vida, bipolaridade não é frescura, ansiedade não é falta do que fazer

Depressão não é meio de vida, bipolaridade não é frescura, ansiedade não é falta do que fazer

Existe certa dificuldade de se aceitarem as chamadas “doenças da alma”, uma vez que seus sintomas muitas vezes não são visíveis fisicamente. Estamos tão acostumados a enxergar apenas o que pode ser visto, que tudo aquilo que os olhos não veem cerca-se de hesitações. Materialistas que somos, amantes das aparências, tendemos a neutralizar o que requer profundidade e sentimento.

Nesse contexto, pode-se dizer que há um certo preconceito em relação a estados de espírito, pois, caso não existam sintomas visíveis, a doença existe como? E é assim que muitas pessoas reagem mal ao se depararem com doenças e/ou transtornos mentais, não os aceitando, inclusive desdenhando de quem padece desses males. Afinal, vendo a pessoa, ali na frente, sem manchas pelo corpo, sem febre, aparentemente normal, a muitos não ocorre perceber que há um mundo dentro de cada um de nós.

Possivelmente, somente quem já passou por um quadro depressivo ou viu algum familiar assim pode dimensionar a dor que isso traz, tanto para quem sofre como para quem ama e convive com ele, da mesma forma ocorrendo com transtorno ansiedade generalizada e bipolaridade. Todos os envolvidos acabam atingidos de alguma forma, porque as cicatrizes são invisíveis e o pedido de socorro vem do fundo do olhar.

Se atentarmos para as características da sociedade de hoje, perceberemos que há um terreno propício para que o emocional se abale, haja vista a pouca importância dada ao que vem de dentro de cada um. A supervalorização das superficialidades, a superexposição de conquistas materiais, a busca desenfreada pela fama virtual, entre outros, caracterizam uma sociedade descuidada com o que os sentimentos possam dizer e, portanto, claramente suscetível a padecer de doenças emocionais.

A depressão é escuridão. A ansiedade é desespero. A bipolaridade é insegurança. E vice-versa. Enquanto os sentimentos não forem valorizados pela sociedade, as doenças da alma dificilmente serão encaradas socialmente com a urgência que se requer, como realmente deveria ser. Se o essencial é invisível aos olhos, as escuridões dolorosas de uma alma que sofre também o são. Entender isso é o mínimo a se fazer. Com urgência.

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O que faz uma pessoa mudar? | Monja Coen

O que faz uma pessoa mudar? | Monja Coen

Nesse pequeno vídeo, Monja Coen apresenta uma descrição da maneira como as pessoas se comportam frente a necessidade de mudança comparando-a com 4 tipos de cavalos.

O resultado é bastante ilustrativo, educativo e engraçado.

Contira.

Para mais vídeos como esse,acompanhe o canal Mova

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